OS QUILOMBOS REMANESCENTES DO TOCANTINS: ESTUDO DOS NOMES DAS COMUNIDADES COM FOCO NOS ESTUDOS LINGUÍSTICOS E NAS PRÁTICAS CULTURAIS E HISTÓRICAS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "OS QUILOMBOS REMANESCENTES DO TOCANTINS: ESTUDO DOS NOMES DAS COMUNIDADES COM FOCO NOS ESTUDOS LINGUÍSTICOS E NAS PRÁTICAS CULTURAIS E HISTÓRICAS"

Transcrição

1 OS QUILOMBOS REMANESCENTES DO TOCANTINS: ESTUDO DOS NOMES DAS COMUNIDADES COM FOCO NOS ESTUDOS LINGUÍSTICOS E NAS PRÁTICAS CULTURAIS E HISTÓRICAS Lucília Paula de Azevedo Ferreira 1 Karylleila dos Santos Andrade 2 RESUMO: A proposta deste trabalho consiste em realizar um estudo dos nomes (topônimos) das comunidades remanescentes de quilombos do estado do Tocantins, com foco nos estudos linguísticos e nas práticas culturais e históricas. São 9 (nove) as comunidades, a saber: Malhadinha e Córrego Fundo, município de Brejinho de Nazaré; Morro de São João, município de Santa Rosa do Tocantins; Lagoa da Pedra, município de Arraias; Redenção, município de Natividade; Ambrósia, Formiga, Mumbuca e Carrapato, município de Mateiros. Esta pesquisa ainda faz parte do projeto Populações Tradicionais do Tocantins: cultura e saberes de comunidades quilombolas 3, seu objetivo consiste na compreensão dos saberes e práticas que orientam os modos e estratégias de reprodução da vida social (simbólica e material) de grupos tradicionais do Estado do Tocantins: os quilombos. Palavras-chave: Comunidades remanescentes de quilombos; ATT; Topônimos; Práticas culturais e Históricas. INTRODUÇÃO Toponímia vem do grego topos lugar e onoma nome, estuda o nome dos lugares. É uma área de investigação que se fundamenta na ideia de que a nomeação de um lugar não se dá de forma aleatória ou despropositada, mas que essa nomeação ao ser investigada como disciplina, pode revelar importantes informações referentes à língua, 1 Aluna do Curso de Letras; Campus de Porto Nacional; luciliapaula@yahoo.com.br; PIBIC/UFT. 2 Orientadora dos Cursos de Artes e Filosofia e da pós-graduação em Mestrado em Letras; Campus de Palmas e Araguaina; karylleila@gmail.com. 3 Convênio CNPq/SECT/N /2008. As viagens de campo em 9 comunidades a saber: Malhadinha e Córrego Fundo, município de Brejinho de Nazaré; Morro de São João, município de Santa Rosa do Tocantins; Lagoa da Pedra, município de Arraias; Redenção, município de Natividade; Ambrósia, Formiga, Mumbuca e Carrapato, município de Mateiros, foram realizadas no período de agosto de 2011 a maio de 2012.

2 em uso, na região pesquisada, aos costumes e valores dominantes na conduta dos falantes, como também os acontecimentos históricos e as influências sofridas por meio dos contatos com outros grupos étnicos que ali viveram. Diferentes setores do conhecimento tem se posicionado em face das alternativas que a memória traz aos estudos. Ela tem sido considerada um espaço no qual o repertório das versões sobre o passado ainda não ganhou a dimensão escrita. A memória existe sempre a partir do conjunto social das demais memórias. Quanto às práticas culturais e históricas, a análise da toponímia merece atenção a respeito do seu significado cultural. Claval (2001, p. 189) citado por Seemann (2005, p. 209) afirma que: todos os lugares habitados e um grande número de sítios característicos na superfície da Terra têm nomes frequentemente há muito tempo. A toponímia é uma herança preciosa das culturas passadas. (CLAVAL, 2001, p. 189 citado por SEEMANN, 2005, p. 209). MATERIAL E MÉTODOS O percurso metodológico utilizado no estudo, apresentado por Dick (1990), é o plano onomasiológico de investigação. Durante o processo de análise dos topônimos, optaremos pelo método indutivo que consiste em analisar os fatos, comparados aos fenômenos, e depois são generalizadas as semelhanças encontradas entre eles, chegando a uma classificação quanto à relação observada. A análise desses fatos e fenômenos é feita em etapas divididas para evitar que se cometam equívocos, e para que, ao longo das descrições onomásticas, se construam hipóteses de trabalho. Caso sejam confirmadas, servirão de subsídios para comprovar as hipóteses levantadas acerca do objeto de estudo. Para analisar a origem/etimologia dos nomes das comunidades em estudo, quanto à sua motivação toponímica, nos pautaremos na memória oral dos moradores. A técnica de pesquisa que utilizamos é a pesquisa de campo. Para a coleta de dados, foram realizadas entrevistas que foram gravadas e, posteriormente, transcritas. Por fim, iremos classificar os nomes das comunidades, conforme a metodologia sugerida por Dick (1990). A autora divide os fatos que envolvem a cosmovisão de um dado grupo ou realidade em dois aspectos: físico e antropocultural.

3 A pesquisa tem uma abordagem qualitativa pela necessidade de compreender e interpretar fenômenos, a partir de seus significantes e contexto em que são tarefas sempre presentes na produção de conhecimento. Por meio da memória oral construiremos hipóteses de trabalho, pois todo grupo tem um saber cumulativo de si oriundo da memória, que é empregado na linguagem, uma vez que o tipo de cultura é determinado pelo uso que uma sociedade faz da memória. Para o levantamento dos topônimos das comunidades remanescentes de quilombos, utilizamos fichas classificatórias e explicativas que constituem uma análise detalhada do topônimo. RESULTADOS E DISCUSSÃO A partir da memória oral dos moradores tomamos conhecimento das vivências das comunidades quilombolas em estudo, e a história envolvida na escolha dos nomes. Sabemos que a memória vai se esvaindo no passar do tempo, e, em decorrência disso, teremos algumas informações incompletas, ou alguns moradores não saberão informar o que motivou na escolha do nome. Como exemplificação, seguem os dados analisados: Dados toponímicos Topônimo/no me atual da comunidade Morro de São João Folia do Divino Localização Origem (memória oral) Taxionomia toponímica Foto: Karylleila Andrade Município de Santa Rosa do Tocantins a) Segundo os depoimentos, nas redondezas da comunidade localiza um morro que serviu de cativeiro para esconder os negros. O nome São João foi escolhido devido ao padre Bernaldino (antigo dono das terras onde hoje localiza a comunidade) ser devoto de São João. b) O primeiro nome da comunidade foi Fazenda Roma. a) Geomorfotopônimo b) Corotopônimo

4 Classificamos o nome como Geomorfotopônimo (topônimo relativo à forma topográfica: morro ). Para Fazenda Roma, a taxionomia é Corotopônimo, dado que se relaciona ao nome da capital da Itália, Roma. A partir dos relatos dos moradores, já que não dispomos de documentos escritos sobre a origem da comunidade, podemos sugerir que esse nome esteja vinculado à história de sua formação com o padre Bernaldino Ferreira, dono das prováveis terras onde hoje a comunidade se encontra localizada. Dados toponímicos Topônimo/no me atual da comunidade Redenção Entrevista com morador Localização Origem (memória oral) Taxionomia toponímica Foto Karylleila Andrade Natividade Tocantins a) Segundo relatos, o primeiro nome dado foi Fazenda Custódio. b) Redenção é o seu nome atual. c) Conforme os depoimentos, a localidade é dividida em vários núcleos: Gameleira, Macabeira, Manoel Carvalho. Segundo os relatos, cada morador ou família tinha que nomear o seu lugar para se diferenciar das demais áreas, e assim poder trabalhar com o plantio para a subsistência e requere recursos públicos e financiamentos. a) Antropotopônimo (nome relativo a pessoas, Custódio ) b) Animatopônimo (topônimo relativo à vida psíquica, à cultura espiritual, Redenção ). c) Fitotopônimo: 1) Gameleira (topônimo relativo à índole vegetal); 2) supõe-se que o nome Macabeira seja a passagem de bacabeira para macabeira, isto é, em b > m a alteração se dá apenas pelo fato de uma ser oral e outra nasal (as duas são oclusivas e bilabiais), o que pode supor uma situação de similaridade fonética. Considerando essa hipótese, podemos classificar Macabeira como um Fitotopônimo (topônimo relativo à índole vegetal). ) Por fim, Manoel Carvalho (nome relativo a pessoas) pode ser classificado como um Antropotopônimo. Segundo o dicionário Houaiss (2001, p. 1424), gameleira significa: nome comum a árvores cuja madeira é usada para confecção de gamelas e objetos domésticos. E bacaba significa tipo de palmeira, vem do tupi iwa kawa de iwa (fruta) + kawa (gorda, graxa), cp macaba. (HOUAISS, 2001, p. 370). Para Sampaio (1987,

5 p. 203), bacaba é de origem tupi: Ybá-caba, a fruta oleosa ou gorda (Enocarpus bacaba, Mart.). Pará, Amazonas, Maranhão. E Redenção significa salvação moral ou religiosa (HOUAISS, 2001, p. 663). A escolha dos nomes, conforme relatos dos moradores, em sua maioria, foi influenciada por aspectos físicos, encontrados na região, tais como: morro, córregos, animais etc. Em seguida vêm as motivações relativas à natureza antropo-cultural: cultura espiritual, nome de santos e pessoas, etc. Os nomes de lugares não podem se restringir à função de mera referência, pois há identidades múltiplas por trás dos topônimos. Dessa maneira, como diz Bullock (2004) citado por Seemann (2005, p. 221), a análise da toponímia se aproxima dos valores humanos (ou melhor, humanísticos), porque os nomes se tornam um armazém histórico, social e cultural através das suas associações e valores variados, no contexto do seu fundo ontológico. (BULLOCK, 2004 citado por SEEMANN, 225, p. 221). LITERATURA CITADA DICK, Maria Vicentina de Paula do Amaral. A motivação toponímica e a realidade brasileira. Arquivo do Estado de São Paulo, São Paulo HOUAISS, Antônio; VILLAR, Mauro de Salles. Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva, SEEMANN, Jörn. A Toponímia como construção histórico-cultural: o exemplo dos municípios do estado do Ceará. Vivência. Nº 29, 2005, p AGRADECIMENTOS O presente trabalho foi realizado com o apoio da UFT.

MEMÓRIA ORAL E NARRATIVA NA CONSTRUÇÃO DOS NOMES DAS COMUNIDADES REMANESCENTES DE QUILOMBOS DO TOCANTINS: MALHADINHA E REDENÇÃO

MEMÓRIA ORAL E NARRATIVA NA CONSTRUÇÃO DOS NOMES DAS COMUNIDADES REMANESCENTES DE QUILOMBOS DO TOCANTINS: MALHADINHA E REDENÇÃO MEMÓRIA ORAL E NARRATIVA NA CONSTRUÇÃO DOS NOMES DAS COMUNIDADES REMANESCENTES DE QUILOMBOS DO TOCANTINS: MALHADINHA E REDENÇÃO Lucília Paula de Azevedo Ferreira 1 Karylleila dos Santos Andrade 2 RESUMO:

Leia mais

MEMÓRIA ORAL E TOPONÍMIA DAS COMUNIDADES REMANESCENTES DE QUILOMBOS DO TOCANTINS

MEMÓRIA ORAL E TOPONÍMIA DAS COMUNIDADES REMANESCENTES DE QUILOMBOS DO TOCANTINS 335 MEMÓRIA ORAL E TOPONÍMIA DAS COMUNIDADES REMANESCENTES DE QUILOMBOS DO TOCANTINS Lucília Paula de Azevedo Ferreira (UFT/Bolsista PIBIC/UFT) luciliapaula@uft.edu.br Karylleila dos Santos Andrade (UFT)

Leia mais

DESCRIÇÃO ETIMOLÓGICA E CLASSIFICAÇÃO TAXIONÔMICA DOS NOMES DE LUGARES (TOPÔNIMOS) NAS CARTAS TOPOGRÁFICAS DA REGIÃO DO BICO DO PAPAGAIO

DESCRIÇÃO ETIMOLÓGICA E CLASSIFICAÇÃO TAXIONÔMICA DOS NOMES DE LUGARES (TOPÔNIMOS) NAS CARTAS TOPOGRÁFICAS DA REGIÃO DO BICO DO PAPAGAIO DESCRIÇÃO ETIMOLÓGICA E CLASSIFICAÇÃO TAXIONÔMICA DOS NOMES DE LUGARES (TOPÔNIMOS) NAS CARTAS TOPOGRÁFICAS DA REGIÃO DO BICO DO PAPAGAIO Rodrigo Vieira do Nascimento 1 Karylleila dos Santos Andrade 2 RESUMO:

Leia mais

ESTUDO DA VARIAÇÃO LEXICAL NAS PRÁTICAS CULTURAIS E RELIGIOSAS DA COMUNIDADE REMANESCENTE DE QUILOMBOLA1

ESTUDO DA VARIAÇÃO LEXICAL NAS PRÁTICAS CULTURAIS E RELIGIOSAS DA COMUNIDADE REMANESCENTE DE QUILOMBOLA1 ESTUDO DA VARIAÇÃO LEXICAL NAS PRÁTICAS CULTURAIS E RELIGIOSAS DA COMUNIDADE REMANESCENTE DE QUILOMBOLA1 Elizângela Gomes Quintana ¹ ; Karylleila dos Santos Andrade ² ¹ Aluna do Curso de Letras; Campus

Leia mais

26 a 29 de novembro de 2013 Campus de Palmas

26 a 29 de novembro de 2013 Campus de Palmas NOMES DE LUGARES EM LIVROS DIDÁTICOS DE GEOGRAFIA DO ENSINO FUNDAMENTAL: DISCUSSÃO DE UMA PROPOSTA PEDAGÓGICA SOB A ÓTICA DA TEORIA DA INTERDISCIPLINARIDADE Rodrigo Vieira do Nascimento 1 Karylleila Andrade

Leia mais

ESTUDO DOS NOMES DE LUGARES (ACIDENTES HUMANOS) E SUA RELAÇÃO COM O ENSINO DE HISTÓRIA EM LIVROS DIDÁTICOS DO ENSINO FUNDAMENTAL

ESTUDO DOS NOMES DE LUGARES (ACIDENTES HUMANOS) E SUA RELAÇÃO COM O ENSINO DE HISTÓRIA EM LIVROS DIDÁTICOS DO ENSINO FUNDAMENTAL ESTUDO DOS NOMES DE LUGARES (ACIDENTES HUMANOS) E SUA RELAÇÃO COM O ENSINO DE HISTÓRIA EM LIVROS DIDÁTICOS DO ENSINO FUNDAMENTAL Anna Inez Alexandre Reis 1 ; Karylleila dos Santos Andrade 2 ; RESUMO O

Leia mais

LEVANTAMENTO DOS TOPÔNIMOS E PRODUÇÃO DE FICHAS LEXICOGRÁFICO-TOPONÍMICAS DOS MUNICÍPIOS DA REGIÃO DO BICO DO PAPAGAIO, ESTADO DO TOCANTINS

LEVANTAMENTO DOS TOPÔNIMOS E PRODUÇÃO DE FICHAS LEXICOGRÁFICO-TOPONÍMICAS DOS MUNICÍPIOS DA REGIÃO DO BICO DO PAPAGAIO, ESTADO DO TOCANTINS LEVANTAMENTO DOS TOPÔNIMOS E PRODUÇÃO DE FICHAS LEXICOGRÁFICO-TOPONÍMICAS DOS MUNICÍPIOS DA REGIÃO DO BICO DO PAPAGAIO, ESTADO DO TOCANTINS Verônica Ramalho Nunes (UFT) 1 vevethin@gmail.com Karylleila

Leia mais

ATLAS TOPONÍMICO DO TOCANTINS (ATT): CRIAÇÃO DE UM SOFTWARE PARA A CATALOGAÇÃO DOS DADOS DAS FICHAS LEXICOGRÁFICO-TOPONÍMICAS

ATLAS TOPONÍMICO DO TOCANTINS (ATT): CRIAÇÃO DE UM SOFTWARE PARA A CATALOGAÇÃO DOS DADOS DAS FICHAS LEXICOGRÁFICO-TOPONÍMICAS ATLAS TOPONÍMICO DO TOCANTINS (ATT): CRIAÇÃO DE UM SOFTWARE PARA A CATALOGAÇÃO DOS DADOS DAS FICHAS LEXICOGRÁFICO-TOPONÍMICAS RESUMO Dr. ª Karylleila Santos Andrade. Esta proposta é um recorte do ATT Atlas

Leia mais

TOPONÍMIA: análise de nomes de edifícios residenciais segundo a taxinomia de Dick

TOPONÍMIA: análise de nomes de edifícios residenciais segundo a taxinomia de Dick TOPONÍMIA: análise de nomes de edifícios residenciais segundo a taxinomia de Dick Rebeca Cristina Kerkhoven UNIOESTE (bolsista PIBIC Fundação Araucária) Prof.ª Orientadora Márcia Sipavicius Seide USP RESUMO:

Leia mais

O BIBLIOTECÁRIO PESQUISADOR: UM ESTUDO COM TOPÔNIMOS TRANSPLANTADOS

O BIBLIOTECÁRIO PESQUISADOR: UM ESTUDO COM TOPÔNIMOS TRANSPLANTADOS O BIBLIOTECÁRIO PESQUISADOR: UM ESTUDO COM TOPÔNIMOS TRANSPLANTADOS GT5 Abordagem contemporânea RESUMO Maria Weilanny Pinheiro da Silva 1 Maria Odaisa Espinheiro de Oliveira² Apresenta um levantamento

Leia mais

A VEGETAÇÃO NA TOPONÍMIA SUL-MATO- GROSSENSE: UM ESTUDO PRELIMINAR NAS MICRORREGIÕES DE CAMPO GRANDE E DO ALTO TAQUARI

A VEGETAÇÃO NA TOPONÍMIA SUL-MATO- GROSSENSE: UM ESTUDO PRELIMINAR NAS MICRORREGIÕES DE CAMPO GRANDE E DO ALTO TAQUARI A VEGETAÇÃO NA TOPONÍMIA SUL-MATO- GROSSENSE: UM ESTUDO PRELIMINAR NAS MICRORREGIÕES DE CAMPO GRANDE E DO ALTO TAQUARI Marineide Cassuci Tavares 1 1 Mestrado em Letras Universidade Federal de Mato Grosso

Leia mais

O mito paraupava na toponímia

O mito paraupava na toponímia Estudos da Língua(gem) O mito paraupava na toponímia The paraupava s myth in toponimic KARYLLEILA DOS SANTOS ANDRADE* UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS (UFT) CARLA BASTIANI* UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS

Leia mais

ATLAS TOPONÍMICO DO ESTADO DO MARANHÃO ATEMA: ESTUDOS PRELIMINARES DA MESORREGIÃO OESTE MARANHENSE

ATLAS TOPONÍMICO DO ESTADO DO MARANHÃO ATEMA: ESTUDOS PRELIMINARES DA MESORREGIÃO OESTE MARANHENSE ATLAS TOPONÍMICO DO ESTADO DO MARANHÃO ATEMA: ESTUDOS PRELIMINARES DA MESORREGIÃO OESTE MARANHENSE Autora: Hellen Vitória Queiroz de Brito Luciara Silva Teixeira Isabella Divina Nunes Lazarin Universidade

Leia mais

TOPONÍMIA E ENSINO: OS NOMES DE LUGARES DE ORIGEM INDÍGENA NOS LIVROS DIDÁTICOS DE GEOGRAFIA DO ENSINO FUNDAMENTAL, CONSIDERAÇÕES INICIAIS

TOPONÍMIA E ENSINO: OS NOMES DE LUGARES DE ORIGEM INDÍGENA NOS LIVROS DIDÁTICOS DE GEOGRAFIA DO ENSINO FUNDAMENTAL, CONSIDERAÇÕES INICIAIS 609 TOPONÍMIA E ENSINO: OS NOMES DE LUGARES DE ORIGEM INDÍGENA NOS LIVROS DIDÁTICOS DE GEOGRAFIA DO ENSINO FUNDAMENTAL, CONSIDERAÇÕES INICIAIS Verônica Ramalho Nunes (UFT) vevethin@gmail.com 1. Introdução

Leia mais

ESTUDO ETNOTOPONÍMICO E HISTÓRICO DO MUNICÍPIO DE DIANOPÓLIS

ESTUDO ETNOTOPONÍMICO E HISTÓRICO DO MUNICÍPIO DE DIANOPÓLIS 2493 ESTUDO ETNOTOPONÍMICO E HISTÓRICO DO MUNICÍPIO DE DIANOPÓLIS Rosana Rodrigues Almeida UFT Profª Dra Karylleila Andrade dos Santos UFT 0 Introdução O presente artigo constitui um estudo etnotoponímico

Leia mais

ADULTÉRIO ONOMÁSTICO EM ANGOLA: DISCUSSÃO À LUZ DOS DIREITOS LINGUÍSTICOS E CONVENÇÕES ORTOGRÁFICAS PÁG. 1 DE 8

ADULTÉRIO ONOMÁSTICO EM ANGOLA: DISCUSSÃO À LUZ DOS DIREITOS LINGUÍSTICOS E CONVENÇÕES ORTOGRÁFICAS PÁG. 1 DE 8 PÁG. 1 DE 8 PÁG. 2 DE 8 PÁG. 3 DE 8 CESPES Centro de Estudos e Pesquisa Instituto Superior Politécnico Jean Piaget de Benguela Estrada Nacional N.º 100, Lobito-Benguela Bairo da Nossa Senhora da Graça

Leia mais

REESCRITA COMO PRÁTICA AVALIATIVA NA FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES NAS LICENCIATURAS

REESCRITA COMO PRÁTICA AVALIATIVA NA FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES NAS LICENCIATURAS Aliny Sousa MENDES Wagner Rodrigues SILVA REESCRITA COMO PRÁTICA AVALIATIVA NA FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES NAS LICENCIATURAS 1 Aluna do curso de Licenciatura em Letras; Universidade Federal do Tocantins,

Leia mais

Círculo Fluminense de Estudos Filológicos e Linguísticos

Círculo Fluminense de Estudos Filológicos e Linguísticos XAPURI: A TOPONÍMIA DOS RIOS E IGARAPÉS Elimara Lima dos Santos (UFAC) lilly_luppy@hotmail.com Alexandre Melo de Sousa (UFAC) alexlinguista@gmail.com RESUMO A toponímia é a área da linguística responsável

Leia mais

MEMÓRIA URBANA DE PALMAS-TO: LEVANTAMENTO DE INFORMAÇÕES E MATERIAL SOBRE O PLANO DE PALMAS E SEUS ANTECEDENTES

MEMÓRIA URBANA DE PALMAS-TO: LEVANTAMENTO DE INFORMAÇÕES E MATERIAL SOBRE O PLANO DE PALMAS E SEUS ANTECEDENTES MEMÓRIA URBANA DE PALMAS-TO: LEVANTAMENTO DE INFORMAÇÕES E MATERIAL SOBRE O PLANO DE PALMAS E SEUS ANTECEDENTES Nome dos autores: André Luiz dos Santos¹; Ana Beatriz Araújo Velasques². 1 Aluno do Curso

Leia mais

XXI CONGRESSO NACIONAL DE LINGUÍSTICA E FILOLOGIA

XXI CONGRESSO NACIONAL DE LINGUÍSTICA E FILOLOGIA XXI CONGRESSO NACIONAL DE LINGUÍSTICA E FILOLOGIA TOPONÍMIA DA CIDADE HEROICA DE CACHOEIRA-BA: CADA NOME UMA HISTÓRIA Raquel Fontes Santana (UNEB) raquelfsantana@hotmail.com Maria da Conceição Reis Teixeira

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA SAEB PRIMEIROS RESULTADOS:

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA SAEB PRIMEIROS RESULTADOS: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA SAEB - PRIMEIROS RESULTADOS: Médias de desempenho do SAEB/ em perspectiva comparada Fevereiro de 2007 Presidente

Leia mais

CARACTERÍSTICAS LINGUÍSTICAS E SOCIOCULTURAIS DO LÉXICO GOIANO

CARACTERÍSTICAS LINGUÍSTICAS E SOCIOCULTURAIS DO LÉXICO GOIANO CARACTERÍSTICAS LINGUÍSTICAS E SOCIOCULTURAIS DO LÉXICO GOIANO Palavras-chave: Toponímia. Sociedade. Léxico. I Introdução Evanaide Alves DE SOUZA (UFG/PG) evanaideas@hotmail.com Tânia Ferreira REZENDE

Leia mais

Palavras-chave: Anápolis (GO). Hodonímia. José de Alencar. Motivação Semântica. Parque Iracema. Onomástica.

Palavras-chave: Anápolis (GO). Hodonímia. José de Alencar. Motivação Semântica. Parque Iracema. Onomástica. NOS DOMÍNIOS DA ONOMÁSTICA: UMA ANÁLISE HODONÍMICA Larissa Ferreira de Souza, Ewerton de Freitas Ignácio 1 Mestranda no PPGSS Territórios e Expressões Culturais no Cerrado, Licenciada em Letras pela UEG

Leia mais

RELAÇÃO ENTRE AS COMUNIDADES QUILOMBOLAS E O PARQUE ESTADUAL DO JALAPÃO (PEJ)¹

RELAÇÃO ENTRE AS COMUNIDADES QUILOMBOLAS E O PARQUE ESTADUAL DO JALAPÃO (PEJ)¹ RELAÇÃO ENTRE AS COMUNIDADES QUILOMBOLAS E O PARQUE ESTADUAL DO JALAPÃO (PEJ)¹ BISPO, T S S C²; CORADIN, M³ ¹Parte do Trabalho de Conclusão do curso Eco Resort Natuur: Hospedagem, natureza, turismo e lazer

Leia mais

ESTUDO TOPONÍMICO DAS ILHAS DO MUNICÍPIO DE BREVES-PA

ESTUDO TOPONÍMICO DAS ILHAS DO MUNICÍPIO DE BREVES-PA Resumo ESTUDO TOPONÍMICO DAS ILHAS DO MUNICÍPIO DE BREVES-PA 95 Élida Egla Alves MONTEIRO (G-UFPA) Orientadora: Cinthia NEVES (UFPA) Este trabalho tem como objetivo fazer um levantamento quantitativo de

Leia mais

FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS-UFT SELEÇÃO PÚBLICA SIMPLIFICADA PARA PROFESSOR SUBSTITUTO EDITAL Nº 36/2013, DE 25 DE ABRIL DE 2013

FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS-UFT SELEÇÃO PÚBLICA SIMPLIFICADA PARA PROFESSOR SUBSTITUTO EDITAL Nº 36/2013, DE 25 DE ABRIL DE 2013 FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS-UFT SELEÇÃO PÚBLICA SIMPLIFICADA PARA PROFESSOR SUBSTITUTO 2013.1 EDITAL Nº 36/2013, DE 25 DE ABRIL DE 2013 O REITOR DA FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS

Leia mais

A TOPONÍMIA DA REGIÃO CENTRAL DE MINAS GERAIS

A TOPONÍMIA DA REGIÃO CENTRAL DE MINAS GERAIS 614 A TOPONÍMIA DA REGIÃO CENTRAL DE MINAS GERAIS The Toponymy of Central Region of Minas Gerais Patrícia de Cássia Gomes Pimentel * RESUMO: Este artigo visa à descrição dos principais aspectos teórico-metodológicos

Leia mais

XX Encontro Anual de Iniciação Científica EAIC X Encontro de Pesquisa - EPUEPG

XX Encontro Anual de Iniciação Científica EAIC X Encontro de Pesquisa - EPUEPG ESTUDO COMPARATIVO SOBRE A VISÃO DA CIÊNCIA DOS ESTUDANTES DO ENSINO MÉDIO Raquel Roberta Bertoldo (PIBIC/FUNDAÇÃO ARAUCÁRIA/UNIOESTE), Angela Camila P. Duncke, Márcia Borin da Cunha, Marcelo Giordan,

Leia mais

CIDADE E CULTURA NO TOCANTINS: ASPECTOS ÉTNICO- CULTURAIS DA COMUNIDADE AFRO DESCENDENTE DA FAZENDA AÇUDE NO MUNICÍPIO DE SANTA ROSA-TO

CIDADE E CULTURA NO TOCANTINS: ASPECTOS ÉTNICO- CULTURAIS DA COMUNIDADE AFRO DESCENDENTE DA FAZENDA AÇUDE NO MUNICÍPIO DE SANTA ROSA-TO CIDADE E CULTURA NO TOCANTINS: ASPECTOS ÉTNICO- CULTURAIS DA COMUNIDADE AFRO DESCENDENTE DA FAZENDA AÇUDE NO MUNICÍPIO DE SANTA ROSA-TO Valdina Gomes de Almeida¹; Dr. Elizeu Ribeiro Lira². ¹ Aluna do Curso

Leia mais

IDENTIFICAÇÃO E CATALOGAÇÃO DA INSTRUÇÃO PÚBLICA NOS MUNICÍPIOS DE PORTO NACIONAL E NATIVIDADE (SÉC. XIX).

IDENTIFICAÇÃO E CATALOGAÇÃO DA INSTRUÇÃO PÚBLICA NOS MUNICÍPIOS DE PORTO NACIONAL E NATIVIDADE (SÉC. XIX). IDENTIFICAÇÃO E CATALOGAÇÃO DA INSTRUÇÃO PÚBLICA NOS MUNICÍPIOS DE PORTO NACIONAL E NATIVIDADE (SÉC. XIX). Eliana Batista dos Santos 1 ; Benvinda Barros Dourado 2 1 Aluna do Curso de História; Campus de

Leia mais

Jimboê. História. Avaliação. Projeto. 4 o ano. 1 o bimestre

Jimboê. História. Avaliação. Projeto. 4 o ano. 1 o bimestre Professor, esta sugestão de avaliação corresponde ao primeiro bimestre escolar ou à Unidade 1 do Livro do Aluno. Projeto Jimboê 4 o ano Avaliação 1 o bimestre 1 Avaliação NOME: ESCOLA: PROFESSOR: TURMA:

Leia mais

MÍDIAS NA ESCOLA. Continuando nossos estudos... Agosto

MÍDIAS NA ESCOLA. Continuando nossos estudos... Agosto MÍDIAS NA ESCOLA Continuando nossos estudos... Agosto - 2015 PARA RECORDAR! LEITURA: UM ENFOQUE ALÉM DO TEXTO QUAL O GÊNERO? QUAL O SUPORTE? QUEM ESCREVEU? QUANDO ESCREVEU? PARA QUEM ESCREVEU? PARA QUE

Leia mais

ENTREVISTAS DE HISTÓRIA DE VIDA INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO NO CAMPO SOCIAL REGINA C. FIORATI

ENTREVISTAS DE HISTÓRIA DE VIDA INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO NO CAMPO SOCIAL REGINA C. FIORATI ENTREVISTAS DE HISTÓRIA DE VIDA INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO NO CAMPO SOCIAL REGINA C. FIORATI ENTREVISTA COMO INSTRUMENTO DE PESQUISA E AVALIAÇÃO MÉTODO QUALITATIVO A TEMÁTICA SIGNIFICATIVA DOS ESTUDOS TENHA

Leia mais

PLANO DE AULA 06. Flávio Antônio de Souza França Mestrando do Programa do Mestrado Profissional do Ensino de História da UNIRIO

PLANO DE AULA 06. Flávio Antônio de Souza França Mestrando do Programa do Mestrado Profissional do Ensino de História da UNIRIO PLANO DE AULA 06 Flávio Antônio de Souza França Mestrando do Programa do Mestrado Profissional do Ensino de História da UNIRIO Tema: Os sentidos de quilombo ao longo de nossa História Objetivo Geral: Discutir

Leia mais

Manual para a elaboração do TCC em formato Monografia Curso de Publicidade e Propaganda 2º/2016

Manual para a elaboração do TCC em formato Monografia Curso de Publicidade e Propaganda 2º/2016 Manual para a elaboração do TCC em formato Monografia Curso de Publicidade e Propaganda 2º/2016 Realizar uma Monografia é uma das modalidades de pesquisa que o aluno dispõe como alternativa para o Trabalho

Leia mais

A TOPONIMIA HUMANA DA ZONA RURAL DE MUNICÍPIOS DA MICRORREGIÃO DE NOVA ANDRADINA/MS

A TOPONIMIA HUMANA DA ZONA RURAL DE MUNICÍPIOS DA MICRORREGIÃO DE NOVA ANDRADINA/MS A TOPONIMIA HUMANA DA ZONA RURAL DE MUNICÍPIOS DA MICRORREGIÃO DE NOVA ANDRADINA/MS Gléberson Pires do Nascimento glebersongp_10@hotmail.com http://lattes.cnpq.br/4668397105383449 Renato Rodrigues Pereira

Leia mais

196 Amazôn., Rev. Antropol. (Online) 5 (1): Notíc. em andame

196 Amazôn., Rev. Antropol. (Online) 5 (1): Notíc. em andame 196 Amazôn., Rev. Antropol. (Online) 5 (1): Notíc de pesq em andame ia uisa nto Notícia de pesquisa em andamento 197 TERRA DE NEGRO PRETA TERRA: O USO DA TERRA PRETA COMO INSTRUMENTO DE FORTALECIMENTO

Leia mais

CIDADE E CULTURA NO TOCANTINS: ASPECTOS ÉTNICO- CULTURAIS DA COMUNIDADE AFRO DESCENDENTE DA FAZENDA AÇUDE NO MUNICÍPIO DE SANTA ROSA-TO

CIDADE E CULTURA NO TOCANTINS: ASPECTOS ÉTNICO- CULTURAIS DA COMUNIDADE AFRO DESCENDENTE DA FAZENDA AÇUDE NO MUNICÍPIO DE SANTA ROSA-TO CIDADE E CULTURA NO TOCANTINS: ASPECTOS ÉTNICO- CULTURAIS DA COMUNIDADE AFRO DESCENDENTE DA FAZENDA AÇUDE NO MUNICÍPIO DE SANTA ROSA-TO Nome do autore: Valdina Gomes de Almeida Nome do Aluno; Valdina Gomes

Leia mais

O ANDAMENTO DOS PROJETOS (ATAOB) ATLAS TOPO- NÍMICO DA AMAZÔNIA OCIDENTAL BRASILEIRA E (A- TEC) ATLAS TOPONÍMICO DO ESTADO DO CEARÁ

O ANDAMENTO DOS PROJETOS (ATAOB) ATLAS TOPO- NÍMICO DA AMAZÔNIA OCIDENTAL BRASILEIRA E (A- TEC) ATLAS TOPONÍMICO DO ESTADO DO CEARÁ O ANDAMENTO DOS PROJETOS (ATAOB) ATLAS TOPO- NÍMICO DA AMAZÔNIA OCIDENTAL BRASILEIRA E (A- TEC) ATLAS TOPONÍMICO DO ESTADO DO CEARÁ Alexandre Melo de Sousa (UFAC) alex-uece@bol.com.br PREPARANDO O TERRENO:

Leia mais

A VARIAÇÃO LEXICAL NA MICRORREGIÃO DE PORTO NACIONAL: UM ENFOQUE NAS BRINCADEIRAS INFANTIS

A VARIAÇÃO LEXICAL NA MICRORREGIÃO DE PORTO NACIONAL: UM ENFOQUE NAS BRINCADEIRAS INFANTIS A VARIAÇÃO LEXICAL NA MICRORREGIÃO DE PORTO NACIONAL: UM ENFOQUE NAS BRINCADEIRAS INFANTIS Bruna Lorraynne Dias Menezes 1 ; Greize Alves da Silva 2 RESUMO A Lexicologia trata-se de um campo de estudos

Leia mais

ELEMENTOS DA TERMINOLOGIA TOPONÍMICA José Pereira da Silva (UERJ)

ELEMENTOS DA TERMINOLOGIA TOPONÍMICA José Pereira da Silva (UERJ) ELEMENTOS DA TERMINOLOGIA TOPONÍMICA José Pereira da Silva (UERJ) jpsilva@filologia.org.br RESUMO Pretende-se, com este trabalho, apresentar os elementos básicos da terminologia relativa à toponímia, tomando

Leia mais

3 Metodologia da pesquisa

3 Metodologia da pesquisa 3 Metodologia da pesquisa Esta pesquisa foi elaborada com o propósito de identificar e analisar de que forma o desenvolvimento de competências em escolas técnicas corresponde às necessidades e aos anseios

Leia mais

ESSE RIO É MINHA RUA: ESTUDO TOPONÍMICO DOS RIOS DE ANAJÁS

ESSE RIO É MINHA RUA: ESTUDO TOPONÍMICO DOS RIOS DE ANAJÁS Resumo ESSE RIO É MINHA RUA: ESTUDO TOPONÍMICO DOS RIOS DE ANAJÁS 246 Rita Thamirys Rocha de SOUZA (G-UFPA) Tassiane de Jesus dos Santos BASTOS (G-UFPA) Profª Ma. Cinthia NEVES (Orientadora UFPA) A toponímia

Leia mais

E quem garante que a História é uma carroça abandonada numa beira de estrada? (Hollanda, C. B; Milanes, P. Canción por la unidad latinoamericana.

E quem garante que a História é uma carroça abandonada numa beira de estrada? (Hollanda, C. B; Milanes, P. Canción por la unidad latinoamericana. E quem garante que a História é uma carroça abandonada numa beira de estrada? (Hollanda, C. B; Milanes, P. Canción por la unidad latinoamericana.) O termo História foi utilizado pelos gregos antigos.

Leia mais

em: < Acesso em: 31 jul Anais do XXII Congresso Nacional de Linguística e Filologia.

em: <  Acesso em: 31 jul Anais do XXII Congresso Nacional de Linguística e Filologia. SISTEMA TOPONÍMICO DO TOCANTINS SISTOP 122 : RESULTADOS PRELIMINARES Karylleila dos Santos Andrade (UFT/PPGL/CNPq-PQ) karylleila@gmail.com Rodrigo Vieira do Nascimento (PPGL/UFT) rdrgviera@hotmail.com

Leia mais

Redação Oficial, Protocolo e Arquivamento AULA 11. Temas: Conceitos de Arquivamento

Redação Oficial, Protocolo e Arquivamento AULA 11. Temas: Conceitos de Arquivamento Redação Oficial, Protocolo e Arquivamento AULA 11 Temas: Conceitos de Arquivamento Até agora, estudamos sobre a forma correta de produzir e tramitar os documentos gerados em nosso dia-a-dia. A partir desta

Leia mais

TURISMO, PATRIMÔNIO HISTÓRICO CULTURAL: UM PERCURSO TURÍSTICO NO CENTRO HISTÓRICO DE PORTO NACIONAL-TO

TURISMO, PATRIMÔNIO HISTÓRICO CULTURAL: UM PERCURSO TURÍSTICO NO CENTRO HISTÓRICO DE PORTO NACIONAL-TO TURISMO, PATRIMÔNIO HISTÓRICO CULTURAL: UM PERCURSO TURÍSTICO NO CENTRO HISTÓRICO DE PORTO NACIONAL-TO Thalyta de Cássia da Silva Feitosa 1 ; Rosane Balsan 2 1 Aluna do Curso de Geografia; Campus de Porto

Leia mais

5 A pesquisa de campo

5 A pesquisa de campo 58 5 A pesquisa de campo Neste capítulo, apresenta-se a pesquisa qualitativa realizada junto a 9 mães, investigando, a partir das várias transformações pelas quais elas passaram, as representações que

Leia mais

Aluna do Curso de Letras da Universidade Federal do Tocantins e bolsista PIBIC/CNPq.

Aluna do Curso de Letras da Universidade Federal do Tocantins e bolsista PIBIC/CNPq. O ONOMA E SUA RELAÇÃO COM A INTERDISCIPLINARIDADE NOS PARÂMETROS CURRICULARES DO ENSINO FUNDAMENTAL DE GEOGRAFIA: UM ESTUDO PRELIMINAR COM FOCO NA TOPONÍMIA 1 Veronica Ramalho Nunes 2 Karylleila dos Santos

Leia mais

5 As entrevistas. 5.1 Sobre os entrevistados

5 As entrevistas. 5.1 Sobre os entrevistados 5 As entrevistas 5.1 Sobre os entrevistados Para a presente dissertação de Mestrado foram entrevistados dez fotógrafos atuantes no mercado. A amostra foi composta por sete homens e três mulheres, cuja

Leia mais

O QUE É HISTÓRIA? História dos egípcios, dos gregos, dos romanos: Mudanças e permanências no modo de vida desses povos numa determinada época.

O QUE É HISTÓRIA? História dos egípcios, dos gregos, dos romanos: Mudanças e permanências no modo de vida desses povos numa determinada época. O QUE É HISTÓRIA? História dos egípcios, dos gregos, dos romanos: Mudanças e permanências no modo de vida desses povos numa determinada época. O QUE É HISTÓRIA? História da arte, da ciência, do futebol,

Leia mais

Construindo a memória e identidade no Tocantins

Construindo a memória e identidade no Tocantins Construindo a memória e identidade no Tocantins Resenha do Livro: SANTOS, José Vandilo. Memória e identidade. Curitiba: Appris, 2015. João Nunes da Silva 1 O professor José Vandilo dos Santos é antropólogo

Leia mais

Fundamentos para um Ambiente Computacional. para o. Ensino a Distância de Língua Estrangeira

Fundamentos para um Ambiente Computacional. para o. Ensino a Distância de Língua Estrangeira Fundamentos para um Ambiente Computacional para o Ensino a Distância de Língua Estrangeira Janne Yukiko Y. Oeiras, Heloísa Vieira da Rocha IC - UNICAMP - CP 6176 13083-970 Campinas, SP, Brasil Fax +55-019-2397470

Leia mais

SISTEMATIZAÇÃO DAS INFORMAÇÕES SOBRE ASSOCIATIVISMO NOS ASSENTAMENTOS DA REFORMA AGRÁRIA NO CENTRO-SUL TOCANTINENSE

SISTEMATIZAÇÃO DAS INFORMAÇÕES SOBRE ASSOCIATIVISMO NOS ASSENTAMENTOS DA REFORMA AGRÁRIA NO CENTRO-SUL TOCANTINENSE TODO O TEXTO DEVE SER ELABORADO USANDO FONTE TIMES NEW ROMAN COM PARÁGRAFOS JUSTIFICADOS, TAMANHO E ESPAÇAMENTO DE ACORDO COM CADA ITEM DISPOSTO ABAIXO. OS ARQUIVOS DEVERÃO SER ENVIADOS EM PDF. SISTEMATIZAÇÃO

Leia mais

Relatório: Vale do Paraíba

Relatório: Vale do Paraíba Relatório: Vale do Paraíba O estudo do meio realizado pelos alunos do 1º. Ano do Ensino Médio da Escola Villare envolveu uma viagem ao Vale do Paraíba, onde foi proposto aos alunos uma nova maneira de

Leia mais

OS SABERES E PRÁTICAS AGRÍCOLAS DE ONTEM E DE HOJE NA COMUNIDADE QUILOMBOLA DE SÃO ROQUE/PRAIA GRANDE-SC

OS SABERES E PRÁTICAS AGRÍCOLAS DE ONTEM E DE HOJE NA COMUNIDADE QUILOMBOLA DE SÃO ROQUE/PRAIA GRANDE-SC OS SABERES E PRÁTICAS AGRÍCOLAS DE ONTEM E DE HOJE NA COMUNIDADE QUILOMBOLA DE SÃO ROQUE/PRAIA GRANDE-SC Ramon Generoso MARTINS, Bruno Leffa BORGES, Igor Antônio Gonçalves de ABREU, Diana Loch DUESSMANN,

Leia mais

MELO (2015) dentre outros como referencial teórico para este trabalho. Sistematizados os dados

MELO (2015) dentre outros como referencial teórico para este trabalho. Sistematizados os dados ÁGUAS DO MARAJÓ: UM BREVE ESTUDO SOBRE OS NOMES DAS ROTAS MARÍTIMAS DE SÃO SEBASTIÃO DA BOA VISTA PA Roner Pantoja da SILVA (G-UFPA) Profª Ma. Cinthia NEVES (UFPA) Resumo Este trabalho que faz parte de

Leia mais

PLANO DE AULA 12. Comércio de escravos e escravidão: quem eram os africanos trazidos para o Brasil; relações sociais e resistência.

PLANO DE AULA 12. Comércio de escravos e escravidão: quem eram os africanos trazidos para o Brasil; relações sociais e resistência. PLANO DE AULA 12 Nome: Camila Abreu de Carvalho Alunos: 8 ano do ensino fundamental. Tema da aula: Quilombos, remanescentes de quilombos e identidades quilombolas. Atividade da aula: Cineclube memórias

Leia mais

PLANO DE APRENDIZAGEM

PLANO DE APRENDIZAGEM PLANO DE APRENDIZAGEM 1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO Curso: Biomedicina Disciplina: Metodologia do Trabalho Científico Código: - Professores: Maria Gilvanira Gomes da Silva Eloy Lago Nascimento e-mail: mgilvanira.silva@fasete.edu.br

Leia mais

MAPOTECA CARTAS TOPOGRÁFICAS

MAPOTECA CARTAS TOPOGRÁFICAS CARTAS TOPOGRÁFICAS MAPOTECA Código Cartas Topográficas Escala 1573 1831 1883 1501 1029 1829 1420 1936 1497 MI- 1107 1264 952 1942 1943 953 1188 1935 1885 1496 Abreulândia - TO Almas - TO Alvorada - TO

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO ESTUDO TOPONÍMICO NO ENSINO DE GEOGRAFIA.

A IMPORTÂNCIA DO ESTUDO TOPONÍMICO NO ENSINO DE GEOGRAFIA. 58 A IMPORTÂNCIA DO ESTUDO TOPONÍMICO NO ENSINO DE GEOGRAFIA. Ana Carolina Santos e Silva Departamento de Geografia Universidade Federal De Viçosa Campus Universitário - Viçosa-MG 36570-000 Ana.c.e@ufv.br

Leia mais

Ana Lúcia Ribeiro 1 ; Carla Regina de Souza Figueiredo 2

Ana Lúcia Ribeiro 1 ; Carla Regina de Souza Figueiredo 2 UM ESTUDO DOS GEOMORFOTOPÔNIMOS DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL Ana Lúcia Ribeiro 1 ; Carla Regina de Souza Figueiredo 2 1 Estudante do Curso de Letras Português/Inglês da UEMS, Unidade Universitária de

Leia mais

Manual de apoio para a elaboração do TCC em formato Monografia Curso de Publicidade e Propaganda 2018

Manual de apoio para a elaboração do TCC em formato Monografia Curso de Publicidade e Propaganda 2018 Manual de apoio para a elaboração do TCC em formato Monografia Curso de Publicidade e Propaganda 2018 PRÉ-PROJETO (6 SEMESTRE) PROJETO DE PESQUISA (TCC I 7 SEMESTRE) MONOGRAFIA (TCC II 8 SEMESTRE) Realizar

Leia mais

Círculo Fluminense de Estudos Filológicos e Linguísticos

Círculo Fluminense de Estudos Filológicos e Linguísticos A TOPONÍMICA DA ÁREA CENTRAL DA CIDADE DE TRÊS LAGOAS: UM ESTUDO PRELIMINAR Karla Bittencourt (UFMS) kpbittencourt@yahoo.com.br RESUMO A toponímia reflete aspectos históricos de um povo e do espaço onde

Leia mais

MOVIMENTOS SOCIAIS E POLÍTICA NO TOCANTINS: LUTA PELA TERRA E PRODUÇÃO DE SABERES

MOVIMENTOS SOCIAIS E POLÍTICA NO TOCANTINS: LUTA PELA TERRA E PRODUÇÃO DE SABERES MOVIMENTOS SOCIAIS E POLÍTICA NO TOCANTINS: LUTA PELA TERRA E PRODUÇÃO DE SABERES Aluno (a): Renata Karoline Rocha Bezerra Rejane Cleide Medeiros de Almeida Aluna do Curso de Ciências Sociais; Campus de

Leia mais

3 Metodologia Tipo de Pesquisa

3 Metodologia Tipo de Pesquisa 3 Metodologia 3.1. Tipo de Pesquisa Para a classificação desta pesquisa foi adotada a taxonomia proposta por Vergara (2000). Segundo esta classificação, as pesquisas podem ser classificadas quanto aos

Leia mais

PLANO DE CURSO DISCIPLINA:Geografia ÁREA DE ENSINO: Fundamental I SÉRIE/ANO: 3 ANO DESCRITORES CONTEÚDOS SUGESTÕES DE PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

PLANO DE CURSO DISCIPLINA:Geografia ÁREA DE ENSINO: Fundamental I SÉRIE/ANO: 3 ANO DESCRITORES CONTEÚDOS SUGESTÕES DE PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS UNIDADE 1 OS LUGARES E SUAS PAISAGENS *Reconhecer semelhanças e diferenças entre as paisagens. *Perceber que as paisagens são constituídas por elementos naturais e culturais. *Compreender que a paisagem

Leia mais

Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Anais. IV Seminário Internacional Sociedade Inclusiva

Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Anais. IV Seminário Internacional Sociedade Inclusiva Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais Anais IV Seminário Internacional Sociedade Inclusiva Propostas e ações inclusivas: impasses e avanços Belo Horizonte 17 a 20 de outubro de 2006 Sessões

Leia mais

A PESQUISA E SUAS CLASSIFICAÇÕES. Sâmia Araújo dos Santos Suelene S. Oliveira Nascimento

A PESQUISA E SUAS CLASSIFICAÇÕES. Sâmia Araújo dos Santos Suelene S. Oliveira Nascimento A PESQUISA E SUAS CLASSIFICAÇÕES Sâmia Araújo dos Santos Suelene S. Oliveira Nascimento PESQUISAS TEÓRICA PRÁTICA UNIVERSO GERAL DAS PESQUISAS ABORDAGEM OBJETIVOS PROCEDIMENTOS TÉCNICOS - Quantitativa

Leia mais

ESTADO DO TOCANTINS CORPO DE BOMBEIROS MILITAR COORDENADORIA ESTADUAL DE DEFESA CIVIL ESTUDO CRONOLÓGICO DOS FOCOS DE CALOR NO ESTADO DO TOCANTINS

ESTADO DO TOCANTINS CORPO DE BOMBEIROS MILITAR COORDENADORIA ESTADUAL DE DEFESA CIVIL ESTUDO CRONOLÓGICO DOS FOCOS DE CALOR NO ESTADO DO TOCANTINS ESTADO DO TOCANTINS CORPO DE BOMBEIROS MILITAR COORDENADORIA ESTADUAL DE DEFESA CIVIL ESTUDO CRONOLÓGICO DOS FOCOS DE CALOR NO ESTADO DO TOCANTINS PALMAS 2012 LISTA DE FIGURAS Figura 1 Mapa do Tocantins

Leia mais

QUAIS OS TIPOS DE VISITANTES EM PORTO NACIONAL-TO?

QUAIS OS TIPOS DE VISITANTES EM PORTO NACIONAL-TO? QUAIS OS TIPOS DE VISITANTES EM PORTO NACIONAL-TO? Nome dos autores: Thalyta de Cássia da Silva Feitosa¹; Rosane Balsan² 1 Aluna do Curso de Geografia Bacharelado; Campus de Porto Nacional; e-mail:thalyta.feitosa@hotmail;

Leia mais

NATUREZA DO CONHECIMENTO

NATUREZA DO CONHECIMENTO NATUREZA DO CONHECIMENTO CONHECER E PENSAR Conhecer e pensar são uma necessidade para o ser humano e indispensável para o progresso. Sabemos que existimos porque pensamos. Se nada soubéssemos sobre o universo

Leia mais

Parte I Visão Geral do Processo de Pesquisa 21. Capítulo 1 Introdução à Pesquisa em Atividade Física 23

Parte I Visão Geral do Processo de Pesquisa 21. Capítulo 1 Introdução à Pesquisa em Atividade Física 23 SUMÁRIO Parte I Visão Geral do Processo de Pesquisa 21 Capítulo 1 Introdução à Pesquisa em Atividade Física 23 Natureza da pesquisa 23 Métodos não científicos e científicos de solução de problemas 30 Modelos

Leia mais

Cadernos do CNLF, Vol. XIII, Nº 04

Cadernos do CNLF, Vol. XIII, Nº 04 O ESTUDO DOS NOMES NO CONTEXTO DA BR BELÉM-BRASÍLIA: ANÁLISE DAS FICHAS LEXICOGRÁFICO-TOPONÍMICAS 27 Karylleila dos Santos Andrade (UFT) karylleila@gmail.com Lynara Raquel Cavalcante (UFT) lylly.raquel@hotmail.com

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE MATEMÁTICA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENSINO DE MATEMÁTICA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE MATEMÁTICA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENSINO DE MATEMÁTICA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE MATEMÁTICA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENSINO DE MATEMÁTICA PRODUTO DA DISSERTAÇÃO PROPOSTA DE ENSINO DE ESTATÍSTICA EM UMATURMA DE NONO ANO DO ENSINO

Leia mais

Círculo Fluminense de Estudos Filológicos e Lingüísticos

Círculo Fluminense de Estudos Filológicos e Lingüísticos Círculo Fluminense de Estudos Filológicos e Lingüísticos PESQUISA CARTOGRÁFICA DO ATLAS TOPONÍMICO DE ORIGEM INDÍGENA DO TOCANTINS PROJETO ATITO Karylleila dos Santos Andrade (UFTO) INTRODUÇÃO O signo

Leia mais

O LÉXICO TOPONÍMICO MUNICIPAL DA MICRORREGIÃO DE PALMEIRA DOS ÍNDIOS: MOTIVAÇÃO, FORMAÇÃO E ORIGEM. Pedro Antonio Gomes de MELO

O LÉXICO TOPONÍMICO MUNICIPAL DA MICRORREGIÃO DE PALMEIRA DOS ÍNDIOS: MOTIVAÇÃO, FORMAÇÃO E ORIGEM. Pedro Antonio Gomes de MELO O LÉXICO TOPONÍMICO MUNICIPAL DA MICRORREGIÃO DE PALMEIRA DOS ÍNDIOS: MOTIVAÇÃO, FORMAÇÃO E ORIGEM 71 Pedro Antonio Gomes de MELO Resumo: o léxico onomástico-toponímico é um campo rico para investigações

Leia mais

APRENDER E ENSINAR EM ACAMPAMENTOS-MST- TOCANTINS: REFLEXÕES SOBRE SABERES CONSTRUÍDOS NA LUTA PELA TERRA.

APRENDER E ENSINAR EM ACAMPAMENTOS-MST- TOCANTINS: REFLEXÕES SOBRE SABERES CONSTRUÍDOS NA LUTA PELA TERRA. APRENDER E ENSINAR EM ACAMPAMENTOS-MST- TOCANTINS: REFLEXÕES SOBRE SABERES CONSTRUÍDOS NA LUTA PELA TERRA. Mariane Emanuelle da S.Lucena Orientador 2 ; Rejane C. Medeiros de Almeida. 1 Aluno do Curso de

Leia mais

MATEMATICA FINANCEIRA: MODELO DE PAGAMENTOS VIA PRESTAÇÕES MENSAIS. Formação de Professores e Educação Matemática (FPM) GT8

MATEMATICA FINANCEIRA: MODELO DE PAGAMENTOS VIA PRESTAÇÕES MENSAIS. Formação de Professores e Educação Matemática (FPM) GT8 MATEMATICA FINANCEIRA: MODELO DE PAGAMENTOS VIA PRESTAÇÕES MENSAIS. Formação de Professores e Educação Matemática (FPM) GT8 Renan Fernandes de MORAES Instituto Federal de educação, ciência e tecnologia

Leia mais

HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA NO CURSO DE PEDAGOGIA: FORMAÇÃO INICIAL E INTERVENÇÃO NA ESCOLA BÁSICA

HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA NO CURSO DE PEDAGOGIA: FORMAÇÃO INICIAL E INTERVENÇÃO NA ESCOLA BÁSICA 1 HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA NO CURSO DE PEDAGOGIA: FORMAÇÃO INICIAL E INTERVENÇÃO NA ESCOLA BÁSICA Heldina Pereira Pinto Fagundes (UNEB) 1 RESUMO Este trabalho tem como objetivo realizar

Leia mais

RESGATE DOS MONUMENTOS HISTÓRICOS DE LÁBREA POR MEIO DE FOTOGRAFIAS

RESGATE DOS MONUMENTOS HISTÓRICOS DE LÁBREA POR MEIO DE FOTOGRAFIAS RESGATE DOS MONUMENTOS HISTÓRICOS DE LÁBREA POR MEIO DE FOTOGRAFIAS Leara Moreira de Lira 1 ; Fábio Teixeira Lima 2 ; Éden Francisco Barros Maia 3 INTRODUÇÃO O resgate dos monumentos históricos de Lábrea

Leia mais

AS POSSIBILIDADES DA PESQUISA BIOGRÁFICA DE EDUCADORAS CEARENSES

AS POSSIBILIDADES DA PESQUISA BIOGRÁFICA DE EDUCADORAS CEARENSES AS POSSIBILIDADES DA PESQUISA BIOGRÁFICA DE EDUCADORAS CEARENSES Francisca Mayane Benvindo dos Santos; Camila Oliveira da Silva Universidade Estadual do Ceará, mayanebenvindo@yahoo.com.br Universidade

Leia mais

TOPONÍMIA AQUÁTICA DA REGIÃO DE BREVES: UM ESTUDO PRELIMINAR Nelenilson Castro da SILVA (G-UFPA) Profª Ma. Cinthia NEVES (UFPA)

TOPONÍMIA AQUÁTICA DA REGIÃO DE BREVES: UM ESTUDO PRELIMINAR Nelenilson Castro da SILVA (G-UFPA) Profª Ma. Cinthia NEVES (UFPA) TOPONÍMIA AQUÁTICA DA REGIÃO DE BREVES: UM ESTUDO PRELIMINAR Nelenilson Castro da SILVA (G-UFPA) Profª Ma. Cinthia NEVES (UFPA) 218 Resumo Este trabalho faz parte do Atlas Toponímico do Marajó (ATOMA),

Leia mais

INFORMAÇÃO-PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA DE INGLÊS (10.º/11º) CÓDIGO 367 ANO LETIVO 2012/ Objeto de avaliação

INFORMAÇÃO-PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA DE INGLÊS (10.º/11º) CÓDIGO 367 ANO LETIVO 2012/ Objeto de avaliação INFORMAÇÃO-PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA DE INGLÊS (10.º/11º) CÓDIGO 367 ANO LETIVO 2012/2013 1. Objeto de avaliação 1.1. Objetivos/competências Compreender o sentido global do texto. Compreender

Leia mais

Aula 6. A pesquisa e suas classificações. METODOLOGIA

Aula 6. A pesquisa e suas classificações. METODOLOGIA Aula 6 A pesquisa e suas classificações. METODOLOGIA Nosso Blog... 1 Nome do Projeto 7 Objetivos 2 3 Título Nome do Orientador Introdução 8 9 Metodologia Cronograma 4 Problema de Pesquisa 10 Referências

Leia mais

TOPONÍMIA URBANA DE TRÊS LAGOAS MS: RELAÇÃO ENTRE LÍNGUA E CULTURA

TOPONÍMIA URBANA DE TRÊS LAGOAS MS: RELAÇÃO ENTRE LÍNGUA E CULTURA TOPONÍMIA URBANA DE TRÊS LAGOAS MS: RELAÇÃO ENTRE LÍNGUA E CULTURA Renato Rodrigues PEREIRA (G/UEMS) 1 Ana Paula Tribesse Patrício DARGEL (UEMS-PG/UNESP-FCCLAR) 2 RESUMO: Nesta pesquisa, tivemos o objetivo

Leia mais

Atividades de auto-avaliação

Atividades de auto-avaliação Atividades de auto-avaliação Leia com atenção os enunciados e responda às questões solicitadas. Lembre-se que estas atividades de auto-avaliação têm como objetivo desenvolver com autonomia a sua aprendizagem.

Leia mais

EXPANSÃO AGROPECUÁRIA NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO AREIAS, TOCANTINS.

EXPANSÃO AGROPECUÁRIA NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO AREIAS, TOCANTINS. 26 a 29 de novembro de 2013 Campus de Palmas EXPANSÃO AGROPECUÁRIA NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO AREIAS, TOCANTINS. Mariléia Lacerda Barros Silva¹, Emerson Figueiredo Leite². ¹Aluno do Curso de Geografia

Leia mais

NÚMERO MÁXIMO DE VEREADORES POR MUNICÍPIO, NA ELEIÇÃO DE 2012, SEGUNDO OS DADOS DO CENSO 2010 TOCANTINS

NÚMERO MÁXIMO DE VEREADORES POR MUNICÍPIO, NA ELEIÇÃO DE 2012, SEGUNDO OS DADOS DO CENSO 2010 TOCANTINS NÚMERO MÁXIMO DE VEREADORES POR MUNICÍPIO, NA ELEIÇÃO DE 2012, SEGUNDO OS DADOS DO CENSO 2010 TOCANTINS François E. J. de Bremaeker Consultor da Associação Brasileira de Câmaras Municipais A eleição municipal

Leia mais

LEVANTAMENTO AMBIENTAL PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE EXTENSÃO DE REDES URBANAS

LEVANTAMENTO AMBIENTAL PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE EXTENSÃO DE REDES URBANAS Página 1 de 6 Treinamento Recomendado: - formal - leitura (sem necessidade de manter em registro) Controle de Revisão Revisão Data Item Descrição das Alterações - 29/12/2008 - Emissão inicial A 05/02/2009

Leia mais

DISCIPLINA. Requisitos do pesquisador

DISCIPLINA. Requisitos do pesquisador DISCIPLINA Requisitos do pesquisador PAPEL DA UNIVERSIDADE Extensão Serviço à comunidade local Ensino Transmissão do conhecimento científico UNIVERSIDADE Pesquisa Revisão e produção do conhecimento dito

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE LETRAS CLÁSSICAS E VERNÁCULAS

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE LETRAS CLÁSSICAS E VERNÁCULAS UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE LETRAS CLÁSSICAS E VERNÁCULAS DISCIPLINAS DE PÓS-GRADUAÇÃO OFERECIDAS NO 2º SEMESTRE DE 2017 Programa: 8156 ESTUDOS

Leia mais

A ANTROPOTOPONÍMIA NA NOMEAÇÃO DOS LOGRADOUROS DO BAIRRO JOSÉ ABRÃO EM CAMPO GRANDE (MS): ALGUNS APONTAMENTOS

A ANTROPOTOPONÍMIA NA NOMEAÇÃO DOS LOGRADOUROS DO BAIRRO JOSÉ ABRÃO EM CAMPO GRANDE (MS): ALGUNS APONTAMENTOS A ANTROPOTOPONÍMIA NA NOMEAÇÃO DOS LOGRADOUROS DO BAIRRO JOSÉ ABRÃO EM CAMPO GRANDE (MS): ALGUNS APONTAMENTOS Bianca da Silveira de Amorim (UFMS) biancasilveira04@hotmail.com Aparecida Negri Isquerdo (UFMS)

Leia mais

DESCREVENDO E ANALISANDO METÁFORAS COM VERBOS INCEPTIVOS E PONTUAIS DO PB E DO INGLÊS

DESCREVENDO E ANALISANDO METÁFORAS COM VERBOS INCEPTIVOS E PONTUAIS DO PB E DO INGLÊS DESCREVENDO E ANALISANDO METÁFORAS COM VERBOS INCEPTIVOS E PONTUAIS DO PB E DO INGLÊS Nome dos autores Leane da Silva Ferreira, Dieysa Kanyela Fossile. Aluna: Leane da Silva Ferreira 1 Orientadora: Dieysa

Leia mais

Círculo Fluminense de Estudos Filológicos e Linguísticos

Círculo Fluminense de Estudos Filológicos e Linguísticos TOPÔNIMOS DE BASE INDÍGENA DO MUNICÍPIO DE APARECIDA DO TABOADO (MS) UM ESTUDO SOBRE AS TAXIONOMIAS Camila André do Nascimento da Silva (UFMS) camilandreufms@hotmail.com Aparecida Negri Isquerdo (UFMS)

Leia mais

Políticas de Ações Afirmativas para Estudantes de Escolas Públicas CARTILHA DO ESTUDANTE

Políticas de Ações Afirmativas para Estudantes de Escolas Públicas CARTILHA DO ESTUDANTE Políticas de Ações Afirmativas para Estudantes de Escolas Públicas CARTILHA DO ESTUDANTE POLÍTICAS DE AÇÕES AFIRMATIVAS PARA ESTUDANTES DE ESCOLAS PÚBLICAS PROFESSOR ORIENTADOR Rogério Ferreira Marquezan

Leia mais

PROFESSORA MARILUCIA RICIERI. Psicóloga Mestre em Educação

PROFESSORA MARILUCIA RICIERI. Psicóloga Mestre em Educação PROFESSORA MARILUCIA RICIERI Psicóloga Mestre em Educação METODOLOGIA CIENTÍFICA Vídeo Aula 1 Definição de Conhecimento Conhecimento Conjunto de informações que inclui crenças e valores que se modificam

Leia mais

Educação Patrimonial - Mais Educação VERSÃO PRELIMINAR. Ficha do Projeto. Título do Projeto: Nome da Escola/Bairro/Município/Estado.

Educação Patrimonial - Mais Educação VERSÃO PRELIMINAR. Ficha do Projeto. Título do Projeto: Nome da Escola/Bairro/Município/Estado. Ficha do Projeto Título do Projeto: Nome da Escola/Bairro/Município/Estado Foto da equipe: 1 Nome e idade dos integrantes da equipe: Nome do monitor: Nome dos professores participantes: Instituições participantes:

Leia mais

HQ no Campus: Produção de narrativas visuais e sua contribuição no processo educacional

HQ no Campus: Produção de narrativas visuais e sua contribuição no processo educacional HQ no Campus: Produção de narrativas visuais e sua contribuição no processo educacional Mauro Junior S. G. de Araujo EMI ao curso técnico em agronegócio IFTO Campus Palmas mauro74347@gmail.com. Cicero

Leia mais

Toponímia e ensino:desafios e perspectivas na implementação de um software pedagógico

Toponímia e ensino:desafios e perspectivas na implementação de um software pedagógico Toponímia e ensino:desafios e perspectivas na implementação de um software pedagógico Karylleila dos S. Andrade (Universidade Federal do Tocantins UFT) 1 Rodrigo V. Nascimento (Universidade Federal do

Leia mais