REGULAMENTO INTERNO Albergaria-a-Velha, 2011

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1 REGULAMENTO INTERNO Albergaria-a-Velha,

2 LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS RI - Regulamento Interno USF - Unidade de Saúde Familiar DA - Doença Aguda EAD - Exames auxiliares de diagnóstico CSA - Centro de Saúde de Albergaria ACES Agrupamento de Centros de Saúde PNV Plano Nacional de Vacinação SINUS Sistema Informático Nacional dos Utentes da Saúde SAM Sistema de Apoio ao Médico SAPE Sistema de Apoio às Práticas de Enfermagem SM Saúde Materna SIJ Saúde Infantil e Juvenil PF Planeamento Familiar SNS Serviço Nacional de Saúde DD Doença do Dia SMS Short Message Sistem 2

3 ÍNDICE Página PREAMBULO 5 Capítulo I IDENTIFICAÇÃO DA USF...6 Artigo 1º - Natureza Jurídica Artigo 2º - Definição Artigo 3º - Logótipo Artigo 4º - Profissionais da Equipa Artigo 5º - Área Geográfica de influência assistencial Artigo 6º - Local de funcionamento Capítulo II MISSÃO, VISÃO E VALORES....9 Artigo 7º - Missão Artigo 8º - Visão Artigo 9º - Valores Capítulo III ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA USF Artigo 10º - Estrutura ou organização interna Artigo 11º - Coordenador da USF Artigo 12º - Competências do Coordenador da USF Artigo 13º - Conselho Geral Artigo 14º - Conselho Técnico Artigo 15º - Competências dos profissionais Capítulo IV - MODELO FUNCIONAL 19 Artigo 16º - Autonomia Administrativa Artigo 17º - Autonomia Científica e Técnica Artigo 18º - Princípios de Gestão Artigo 19º - Princípios de funcionamento Artigo 20º - Trabalho de Equipa Capítulo V - COMPROMISSO ASSISTENCIAL Artigo 21º - Acessibilidade Artigo 22º - Horário de Funcionamento Artigo 23º - Definição da Oferta de Serviços Artigo 24º - Sistema de Marcação de Consultas Artigo 25º - Cobertura Assistencial Artigo 26º - Continuidade e Integração dos Cuidados Artigo 27º - Renovação de Prescrições e de EADs Artigo 28º - Comunicação com os Utentes Artigo 29º - Registo Clínico Artigo 30º - Registos Complementares Artigo 31º - Alternativas Assistenciais Capítulo VI ACTIVIDADES NÃO ASSISTENCIAIS Artigo 32º - Actividades não Assistenciais Artigo 33º - Reuniões de Serviço Capítulo VII AUSÊNCIAS E INTERSUBSTITUIÇÕES...35 Artigo 34º - Ausências Artigo 35º - Sistema de Intersubstituições 3

4 Capítulo VIII FORMAÇÃO, DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL E INVESTIGAÇÃO Artigo 36º - Desenvolvimento Profissional Artigo 37º - Formação Artigo 38º - Critérios para Formação Artigo 39º - Formação Pré-graduada Artigo 40º - Formação Pós-graduada Artigo 41º - Acções de Formação na Comunidade Artigo 42º - Reuniões Clínicas Artigo 43º - Investigação Capítulo IX SISTEMA DE QUALIDADE E MONITORIZAÇÃO. 41 Artigo 44º - Compromisso para a Qualidade Artigo 45º - Gestão de Riscos Artigo 46º - Normas de Orientação Clínica Artigo 47º - Monitorização da Qualidade Artigo 48º - Auditorias Clínicas e Organizacionais Artigo 49º - Higiene e Segurança Artigo 50º - Reclamações e Sugestões Artigo 51º - Carta de Qualidade Capítulo X ARTICULAÇÃO COM OUTRAS ENTIDADES Artigo 52º - Articulação com outras Entidades Artigo 53º - Parcerias Capítulo XI ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO Artigo 54º - Acompanhamento Artigo 55º - Avaliação Capítulo XII DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS...47 Artigo 56º - Incompatibilidades Artigo 57º - Dúvidas e Omissões Artigo 58º - Entrada em Vigor Artigo 59º - Revisão 4

5 PREAMBULO A Unidade de Saúde Familiar Rainha D.Tereza teve origem na adesão voluntária dos seus elementos a um projecto de desenvolvimento de uma unidade de saúde, constituída por uma equipa multi-profissional, que pretende exercer a sua actividade com autonomia organizacional, técnica e funcional, assumindo a responsabilidade de promover um bom nível de prestação de cuidados, a humanização dos serviços e a satisfação dos utentes e dos profissionais. Para esse efeito os profissionais adoptaram um conjunto valores que norteiam a sua actividade, dando sentido à sua existência e constituindo garantia de um exercício adequado. De igual modo, adoptaram modelos, que facilitam a motivação e a responsabilização dos profissionais e a proximidade à população. Consequentemente definiram regras, objectivos e compromissos a assumir com a tutela, através da carta de compromisso e contratualização, bem como, com a população mediante a elaboração de uma Carta de Qualidade. Assim, a USF desenvolveu uma estrutura organizacional adequada com estabelecimento de regras claras de funcionamento e definição explicita de objectivos e metas e respectivas estratégias para o seu cumprimento corporizados na elaboração de um Plano de Acção Plurianual (trienal), baseado nas necessidades da população e norteado pelos aspectos da acessibilidade, equidade e continuidade dos cuidados, e elabora um relatório anual de actividades. A prestação de cuidados de saúde integrados continuados e eficientes exige cooperação interdisciplinar - trabalho de equipa complementado por um método adequado de inter-substituição e de co-responsabilização. A USF está organizada em equipas multidisciplinares, adaptadas às necessidades e condicionalismos inerentes à realização das diversas actividades. A equipa multi-profissional da USF norteada pelo espírito, trabalho e dinâmica do grupo, procedeu à elaboração deste Regulamento Interno dando cumprimento ao disposto na resolução do Conselho de Ministros 9/2006, dotando a Unidade de Saúde familiar de um instrumento que define os aspectos essenciais da sua organização e funcionamento e que simultaneamente constitui um instrumento de comunicação essencial. 5

6 CAPÍTULO I IDENTIFICAÇÃO DA USF Artigo 1º Natureza Jurídica 1. A Unidade de Saúde Familiar Rainha D. Tereza, adiante designada por USF, é uma unidade funcional integrante do ACES Baixo Vouga II enquanto serviço de saúde local da Administração Regional de Saúde do Centro. 2. Foi constituída ao abrigo do Despacho Normativo nº10/ Está de acordo com o Decreto-Lei 298/2007 de 22 de Agosto que estabelece o regime jurídico da organização e do funcionamento das unidades de saúde familiar Artigo 2º Definição 1. A USF Rainha D.Tereza é uma unidade elementar de prestação de cuidados de saúde individual e familiares a uma população definida. 2. Baseia-se numa equipa multidisciplinar constituída por profissionais médicos enfermeiros e assistentes técnicas. 3. O modelo de equipa Multi-profissional deve ser exercido em efectiva complementaridade potenciando as aptidões e competências dos diversos profissionais e assegurar uma relação interpessoal e profissional estável. 4. As decisões tomadas na USF obedecem a uma lógica colectiva e são de consulta obrigatória. 6

7 Artigo 3º Logótipo Foi adoptado como Logótipo o seguinte O logótipo inspirou-se na coroa da Rainha D.Tereza a que se adicionou o nome da USF e o símbolo da Medicina. Artigo 4º Profissionais da Equipa É constituída por 7 médicos, 7 enfermeiros e 5 assistentes técnicas (Anexo I). Artigo 5º Área Geográfica de influência assistencial 1. A Unidade de Saúde Familiar Rainha D. Tereza tem como área geográfica de actuação o concelho de Albergaria-a-Velha. 2. Na lista de utentes da USF Rainha D.Tereza alguns residem fora da área geográfica definida, aos quais a USF garante a carteira básica salvo no que diz respeito a visitação domiciliária. 7

8 Artigo 6º Local de funcionamento A USF RAINHA D.TEREZA funciona no Centro de Saúde de Albergaria-a-Velha MORADA: R. 25 Abril 3850 Albergaria-a-Velha TELEFONE: usf_rainhadtereza@csalbergaria.min-saude.pt 8

9 CAPITULO II MISSÃO, VISÃO e VALORES Artigo 7 º Missão Prestar cuidados de saúde globais de forma personalizada a uma população definida, contribuindo para a vigilância e promoção da sua saúde, através de acções de prevenção, diagnóstico e tratamento e acompanhamento das situações de doença. Artigo 8º Visão Constituir uma unidade de referência na acessibilidade, continuidade e equidade dos cuidados, prestados com eficácia e eficiência, de modo a determinar a melhoria do estado de saúde e aumento da satisfação dos utentes assim como a sua participação responsável nos próprios cuidados de saúde, mas também o desenvolvimento profissional de todos os colaboradores e consequente satisfação pessoal e profissional. Artigo 9º Valores Ética e deontologia na prática clínica, primazia do princípio da liberdade de escolha, respeito pelas pessoas, confiança, cooperação / solidariedade, responsabilidade, qualidade, transparência, proactividade, reflexão, partilha, tolerância, equidade. a. Ética e Deontologia propomo-nos exercer a nossa actividade de acordo com um conjunto de deveres, princípios e normas adoptadas como padrão de excelência no exercício profissional; b. Liberdade de Escolha respeitamos a liberdade de escolha; c. Respeito pelas Pessoas respeitamos a diversidade e promovemos um ambiente de respeito mútuo entre os nossos colaboradores, os nossos clientes e os nossos parceiros, o qual deve ser observado em todas as actividades da USF; 9

10 d. Confiança o sucesso da USF deve estar alicerçado em relações de confiança entre todos os profissionais, a população e as administrações de saúde; e. Cooperação / Solidariedade valorizamos o trabalho em equipa e a entreajuda como base dos nossos sucessos; f. Responsabilidades todos devem garantir uma prestação integrada e adequada de cuidados de saúde tendo em conta o que está correcto em relação às necessidades dos clientes, assim como às necessidades dos profissionais; g. Qualidade estamos empenhados na excelência nos resultados que obtemos e na forma como os obtemos; h. Transparência - as decisões e processos da USF terão a transparência necessária para uma avaliação adequada da sua actividade; i. Proactividade o conformismo deve ser combatido em todos os momentos, fomentando-se a motivação de todos os profissionais; j. Reflexão - o tempo para reflectir sobre o que se faz, os resultados que se obtêm, os desafios que se colocam é fundamental no desenvolvimento pessoal e profissional de todos e na melhoria da qualidade da USF; k. Partilha a partilha de conhecimento e experiências, dentro da USF e com o exterior, assume uma importância fundamental; l. Tolerância - o erro será tolerado dentro de uma cultura de responsabilização e não de culpabilização, assumindo-se que o erro pode ser uma oportunidade de aprendizagem; m. Equidade - defendemos a igualdade de oportunidades para que cada pessoa possa desenvolver em pleno o seu potencial de saúde, justiça e adaptabilidade das normas. 10

11 CAPITULO III ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA USF Artigo 10º Estrutura ou Organização Interna A USF está estruturada em: Órgãos Principais e Núcleos de Actividades. 1. Os Órgãos Principais têm por finalidade definir as estratégias e as directrizes de desenvolvimento da unidade, planeando e gerindo as suas actividades. A estrutura orgânica da USF é constituída pelos seguintes Órgãos principais: a. Coordenador da equipa b. Conselho técnico c. Conselho geral 2. Os Núcleos de Actividades (Núcleos de apoio) colaboram no acompanhamento de actividades específicas, de acordo com as necessidades, na dependência do Conselho Técnico ou do Coordenador, tendo em vista os objectivos. Estes Núcleos podem variar em número e composição com o desenvolvimento da USF (ANEXO II). Artigo 11º Coordenador da USF 1. O Coordenador da USF é o médico identificado na candidatura e designado pelo despacho que aprova a constituição da USF.É nomeado e exonerado por decisão de maioria de 2/3 de todos os profissionais da USF; 2. As suas funções são exercidas em concertação com os restantes elementos; 3. O Coordenador tem a responsabilidade de facilitar a comunicação entre as várias equipas e entre os elementos das equipas; 4. O Coordenador tem 6 horas por semana para esse efeito; 5. Para coordenador da USF Rainha D.Tereza foi nomeada a Dr.ª Maria Helena Melo, Assistente Graduada de Medicina Geral e Familiar, com experiência em gestão. Nome: Maria Helena Rosa dos Santos Ferreira Melo Bilhete de Identidade nº Cédula Profissional nº

12 Data de Nascimento: 7/08/1954 Licenciatura: Coimbra Ano: 1980 Categoria: Assistente Graduada de Clínica Geral. Artigo 12º Competências do Coordenador da USF Ao coordenador compete acompanhar e coordenar o trabalho da USF de modo a integrar ideias e esforços, promovendo a formação de equipas multidisciplinares e estimulando o desenvolvimento do espírito de equipa, facilitando a comunicação entre os vários elementos. 1. Coordenar as acções necessárias ao desenvolvimento da USF em articulação com o Director Executivo e Conselho Clínico do ACES Baixo Vouga II; 2. Coordenar as actividades da equipa multiprofissional, de modo a garantir o cumprimento do plano de acção e os princípios orientadores da actividade da USF com vista a atingir os objectivos; 3. Facilitar a comunicação entre as várias equipas e entre os elementos das equipas; 4. Estimular e desenvolver o espírito de equipa; 5. Avaliar e deferir os horários dos elementos da USF; 6. Avaliar e deferir os planos de férias; 7. Avaliar e deferir os pedidos de TACs, de fisioterapia e de terapias domiciliárias; 8. Acompanhar e coordenar o trabalho da USF; 9. Delegar responsabilidades, com faculdade de subdelegação, das suas competências noutro ou noutros elementos da equipa, salvo o que não é delegável de acordo com o Decreto-Lei; 10. Coordenar reuniões periódicas (ou delegar a coordenação), gerais ou sectoriais, para avaliar o trabalho efectuado, planificar trabalho e protocolar actuações, obter ou transmitir informações, tomar decisões e clarificar responsabilidades; 11. Coordenar reuniões periódicas (ou delegar a coordenação) de médicos e/ou enfermeiros para discussão de casos clínicos; 12. Presidir ao conselho geral da USF; 13. Ser interlocutor com a Direcção do ACES e outras instituições; 14. Assegurar a representação externa da USF; 12

13 15. Assegurar a realização de reuniões com a população abrangida pela USF ou com os seus representantes, no sentido de dar previamente a conhecer o plano de acção e o relatório de actividades; 16. Autorizar Comissões Gratuitas de Serviço no País; 17. O coordenador da equipa detém as competências para, no âmbito da USF, confirmar e validar os documentos que sejam exigidos por força de lei ou regulamento. Artigo 13º Conselho geral 1. O conselho geral é constituído por todos os elementos da equipa multiprofissional. 2. São competências do conselho geral: a. Aprovar o regulamento interno, a carta da qualidade, o plano de acção, o relatório de actividades e o regulamento de distribuição dos incentivos institucionais; b. Aprovar a proposta da carta de compromisso; c. Zelar pelo cumprimento do regulamento interno, da carta de qualidade e do plano de acção; d. Propor a nomeação do novo coordenador; e. Aprovar a substituição de qualquer elemento da equipa multiprofissional; f. Pronunciar -se sobre os instrumentos de articulação, gestão e controlo dos recursos afectos e disponibilizados à USF. 3. As deliberações relativas às competências referidas no número anterior são tomadas por maioria de dois terços. 4. O conselho geral pronuncia -se ainda nas seguintes situações: a. Sempre que é necessário substituir algum elemento da equipa devido a ausência superior a duas semanas; b. Quando está em causa o alargamento da cobertura assistencial; c. Quando está em causa outra questão relevante para o normal funcionamento da USF. 13

14 5. O conselho geral reúne, pelo menos, de quatro em quatro meses, ou mediante convocatória do coordenador da equipa ou a pedido de metade dos seus elementos. Artigo 14º Conselho técnico 1. O conselho técnico é constituído por um médico e por um enfermeiro, escolhidos pelos elementos de cada grupo profissional, adiante designados: 2. Nome: Jorge Oliveira Fernandes Bilhete de Identidade nº Cédula Profissional nº Data de Nascimento: 01/12/1956 Licenciatura: FM Coimbra Ano: 1981 Categoria: Assistente Graduado de Clínica Geral Nome: Sandra Cristina Pereira Caetano de Almeida Bilhete de Identidade nº Cédula Profissional nº 2- E Data de Nascimento: 20/11/1974 Categoria Profissional: Enfermeira Especialista. 3. Ao Conselho Técnico compete desenvolver as seguintes acções: a. Orientação necessária a observância das normas técnicas emitidas pelas entidades competentes; b. Promoção de procedimentos que garantam a melhoria contínua da qualidade dos cuidados de saúde tendo por referencia a Carta de Qualidade; c. Avaliação do grau de satisfação dos utentes da USF e dos profissionais da equipa; d. Elaborar e manter actualizado o Manual de Boas Práticas; e. Organizar e supervisionar as actividades de formação contínua e de investigação; 4. O conselho técnico reúne, pelo menos, uma vez por mês ou a pedido de um dos seus elementos. Artigo 15º Competências dos profissionais A descrição necessária aos profissionais é um instrumento de comunicação essencial, na medida em que define claramente para cada colaborador o que se espera dele. Segue-se a descrição, genérica, das diversas funções dos profissionais: 14

15 1. Competências Médicas a. Identificar as necessidades de saúde individuais e familiares; b. Desenvolver actividades nas áreas da prevenção da doença/ promoção da saúde; c. Realizar consultas de vigilância procedendo à avaliação clínica, informando e orientando de acordo com as necessidades individuais e familiares; d. Realizar consultas por sua iniciativa ou a pedido dos utentes, previamente agendadas, procedendo à avaliação clínica e diagnóstica e posterior orientação (terapêutica ou outra) dos utentes; e. Realizar consultas de acompanhamento a doentes crónicos; f. Realizar consultas de doença aguda no próprio dia em que lhe são solicitadas; g. Realizar consultas domiciliárias a doentes incapacitados para deslocação; h. Proceder aos registos dos actos efectuados; i. Certificar estados de saúde e de doença, elaborar relatórios e emitir declarações pedidas pelos utentes, que se insiram no cumprimento da resposta ao direito à saúde dos cidadão Querendo com isto dizer, não se consideram incluídos os atestados para caça, médico - desportivos federadas e outros afins; j. Colaborar na elaboração de informações para os utentes; k. Colaborar na elaboração de protocolos de actuação; l. Participar nas reuniões; m. Participar em acções de formação (formando / formador); n. Articular com enfermeiros e assistentes técnicas da USF, de forma a dar cumprimento aos objectivos estabelecidos; o. Articular com outros serviços do Centro de Saúde; p. Articular com outras instituições de Saúde ou de Apoio Social. 15

16 2. Competências de Enfermagem a. Identificar as necessidades de saúde individuais e familiares; b. Desenvolver actividades nas áreas da prevenção da doença e promoção da saúde; c. Realizar consultas de vigilância (Saúde Infantil e Juvenil, Saúde da Mulher, Saúde Materna e Rastreio Oncológico, Diabetes e Hipertensão) em trabalho de equipa com o médico, informando e orientando de acordo com as necessidades individuais e familiares; d. Realizar consultas de acompanhamento a doentes crónicos em trabalho de equipa com o médico, informando e orientando de acordo com as necessidades individuais e familiares; e. Proceder à avaliação e tratamento dos utentes com necessidade de cuidados de enfermagem; f. Realizar tratamentos e dar apoio domiciliário a doentes incapacitados para deslocação; g. Proceder ao cumprimento do PNV; h. Proceder aos registos dos actos efectuados; i. Colaborar na requisição material de armazém, de farmácia e vacinas; j. Colaborar na elaboração de informações para os utentes; k. Colaborar na elaboração de protocolos de actuação; l. Participar nas reuniões; m. Participar em acções de formação (formando / formador); n. Articular com médicos e assistentes técnicas da USF, de forma a dar cumprimento aos objectivos estabelecidos; o. Articular com outros serviços do Centro de Saúde; p. Articular com outras instituições de Saúde ou de Apoio Social. 16

17 3. Competências das Assistentes Técnicas O secretariado clínico é o rosto da USF no relacionamento com o cidadão, pelo que há a considerar: a) Atendimento e encaminhamento do cidadão: i) Programação e marcação de consultas, telefonicamente ou presencialmente consultas programadas; consultas não programadas da iniciativa do utente; ii) Monitorização do tempo de espera e desistências; b) Gestão da comunicação: i) Divulgação actualizada do funcionamento dos serviços; ii) Informação a pedido; (1) Efectuar um atendimento eficaz, assertivo e personalizado (2) Fornecer informações claras e adequadas aos utentes (3) Encaminhar para o médico e/ou enfermeiro as chamadas telefónicas a eles destinadas, de acordo com os horários de atendimento estabelecidos c) Gestão de procedimentos administrativos: i) Proceder à inscrição e/ou transferência de utentes e processos clínicos ii) Proceder à actualização dos dados administrativos dos utentes iii) Atribuir e regularizar isenções de taxas moderadoras iv) Cobrar as taxas moderadoras e encaminhar o numerário v) Proceder a reembolsos d) Participação na gestão dos processos clínicos; i) Encaminhar os utentes para a vacinação (colaboração com o cumprimento do PNV) ii) Encaminhar para o médico e/ou enfermeiro os pedidos de atendimento por doença aguda iii) Encaminhar para o médico e/ou enfermeiro as cartas de informação hospitalar levadas pelos utentes iv) Encaminhar as referenciações dos utentes para os cuidados diferenciados e) Participação nos procedimentos referentes à prescrição crónica; f) Registo e acompanhamento relativos à referenciação; g) Gestão dos dados administrativos do cidadão h) Gestão das áreas de apoio administrativo; i) Catalogar e arquivar documentos 17

18 ii) Requisitar material administrativo iii) Tratar da correspondência i) Participação na gestão do sistema de informação; i) Colaborar na elaboração de informações para os utentes ii) Participação na recepção, encaminhamento e na resposta a reclamações e sugestões dos cidadãos. j) Participação em reuniões; k) Participação em acções de formação (formando / formador); l) Articulação com outros serviços (tarefas de gestão decorrentes do edifício, nomeadamente no que diz respeito a avarias, articulação com os serviços de limpeza, articulação com a UAG, ACES BV II); m) Articulação com outras instituições de Saúde ou de Apoio Social. 18

19 CAPITULO IV MODELO FUNCIONAL Artigo 16º Autonomia Administrativa no uso da sua autonomia administrativa a USF possui capacidade de exercício, através dos seus órgãos próprios, para: 1. Assegurar a sua própria gestão e o seu normal funcionamento; 2. Praticar os actos necessários ao desenvolvimento dos seus profissionais; 3. Atribuir responsabilidades e tarefas, procedendo à distribuição do pessoal por actividades, de acordo com as normas gerais aplicáveis. Artigo 17º Autonomia Científica e Técnica A autonomia científica e técnica da USF envolve a capacidade para, de acordo com a legislação em vigor: 1. Definir, programar e executar os seus planos de acção; 2. Decidir sobre os conteúdos da prestação de serviços à comunidade e outras actividades; 3. Definir as condições e os métodos de prática clínica; 4. Desenvolver Protocolos de Actuação Próprios; 5. Escolher os processos de avaliação adequados. Artigo 18º Princípios de Gestão A gestão da USF deve reger-se pelos seguintes princípios: 1. Gestão por objectivos a que correspondem a planos de acção anuais ou plurianuais, devidamente elaborados e formalizados em programas que são apresentados à agência de contratualização /ACES. 2. Sistema de informação de gestão descentralizada com difusão das informações necessárias à elaboração dos programas e sua execução. 19

20 Artigo 19º Princípios de Funcionamento 1. Participação de todos os elementos na gestão da U.S.F. 2. Cada área funcional da unidade deve possuir um responsável pela gestão da mesma, responsabilizando-se por assegurar o cumprimento dos objectivos. 3. Cada programa de Saúde deve ser acompanhado pelo Núcleo de Apoio respectivo, com a colaboração de todos os outros elementos. 4. Os profissionais devem assumir o compromisso de aplicar as regras de funcionamento interno, que assegurem a prestação de cuidados de saúde de forma personalizada, garantindo a acessibilidade, a continuidade e a globalidade dos mesmos à população inscrita. 5. As estruturas de comunicação foram elaboradas de acordo com os objectivos da USF. a. Estão designados interlocutores para os sectores de enfermagem (Enf.ª Sandra Almeida) e secretariado clínico (Graça Maria). b. Suporte informático (pasta partilhada) 6. Cada elemento tem direito a um voto para efeitos de deliberação. 20

21 Artigo 20º Trabalho de Equipa 1. A prestação de cuidados de saúde integrados continuados e eficientes exige cooperação interdisciplinar - trabalho de equipa complementado por um método adequado de inter-substituição e de co-responsabilização. 2. As equipas partilham espaço comum, comunicam e colaboram, no melhor sentido, tendo em vista os objectivos. 3. Equipas Médico / Enfermeiro / Assistentes Técnicos a. Dr.ª Helena Enf.ª Ana Cristina Graça Maria b. Dr.Jorge Enf.ª Lourdes Helena Vidal c. Dr.ª Celina Enf. Sandra Helena Fernandes d. Dr. Laerte Enf.Paulo Helena Araújo e. Dr. Melo Enf.ª Margarida Regina Carvalho f. Dr.Neves Enf.ª Isabel Graça Maria g. Dr.Rui Enf.ª Ana Helena Araújo 21

22 CAPITULO V COMPROMISSO ASSISTENCIAL Artigo 21º Acessibilidade A prestação de serviços ao utente, desde o acolhimento até ao atendimento, é trabalho de toda a equipa de saúde, e todas as actividades estão interligadas para um bom funcionamento e resposta optimizada. A melhoria da acessibilidade passa pela oferta orientada e pelo aconselhamento à distância, devendo favorecer-se os contactos telefónicos com os médicos e enfermeiros. Artigo 22º Horário de Funcionamento A USF funciona todos os dias úteis entre as 8 e as 20 horas. Há divulgação do horário dos diversos serviços oferecidos bem como informação sobre a articulação com outros serviços onde os utentes se podem dirigir fora deste horário. Artigo 23º Definição da Oferta de Serviços 1. Carteira Básica de Serviços De acordo com a Portaria nº 1368/2007 de 18 de Outubro a Carteira Básica de Serviços inclui: a) Vigilância, promoção da saúde e prevenção da doença nas diversas fases de vida: i. Geral; ii. Saúde da mulher; iii. Saúde do recém -nascido, da criança e do adolescente; iv. Saúde do adulto e do idoso; b) Cuidados em situação de doença aguda; 22

23 c) Acompanhamento clínico das situações de doença crónica e patologia múltipla; d) Cuidados no domicílio; e) Interligação e colaboração em rede com outros serviços, sectores e níveis de diferenciação, numa perspectiva de «gestor de saúde» do cidadão. Artigo 24º Sistema de Marcação de Consultas 1. As consultas são marcadas através de agendamento em suporte informático (SINUS). 2. As marcações diferem consoante os tipos de consulta: a. Consulta de Doença Aguda (Doença do Dia) a marcação é efectuada presencialmente no próprio dia. b. Consulta de Clínica Geral pode ser marcada por telefone, e-agenda, ou presencialmente e ainda pelo próprio Médico de Família, no seu horário expresso. c. Consultas de vigilância Saúde Infantil, Planeamento Familiar/Rastreio, Saúde Materna, Diabetes e Hipertensão são marcadas pelo próprio médico, enfermeiro, assistente técnica ou pelo utente presencialmente ou por telefone. d. Consulta Domiciliária marcada pelo médico por sua iniciativa ou após solicitação do doente ou familiar / cuidador ou enfermeiro 3. Nos períodos de consulta em horário pós-laboral, procede-se a agendamento prévio, privilegiando-se a população activa e resposta às solicitações do dia. 4. A divulgação do sistema de marcação de consultas é feita através da afixação em placards, Guia do Utente, Jornal e Internet. Artigo 25 º Cobertura Assistencial Através do estudo do ficheiro individual de cada médico é ajustada a oferta adequada à satisfação das necessidades. 1. Consulta de Medicina Geral e Familiar 23

24 a. Consulta Agendada - Trata-se de uma consulta com marcação prévia, podendo ser de iniciativa do utente, do médico ou do enfermeiro. I. Estas consultas serão marcadas de 15 em 15 minutos, ou de 30 em 30 minutos de modo a criar intervalos para responder às solicitações de doença aguda. II. O tempo de espera, após a hora marcada, não deverá ultrapassar os 30 min. III. Deverá ser dada garantia de marcação até um máximo de 5 dias úteis. IV. Cada médico terá um período diário de atendimento, devidamente publicitado, para os utentes da sua lista. Para cada médico haverá, ao longo da semana, períodos de consulta de manhã e de tarde, entre as 8 e as 20 horas, de forma a diversificar a oferta: prélaboral, hora de almoço e pós-laboral. V. Em caso de ausência não prevista do médico estas consultas serão remarcadas pelo assistente técnico para outro dia, tendo em atenção o seu carácter prioritário. Se necessário, serão marcadas no mesmo dia para a consulta de outro (s) médico (s) ao serviço. VI. Em caso de ausência não prevista do enfermeiro estas consultas terão o apoio de outro (s) enfermeiro (s) presente (s) que esteja na actividade curativa ou de educação para a saúde. b. Consulta de Doença Aguda (Doença do dia) I. Trata-se de uma consulta sem marcação prévia, de iniciativa do utente e por situação de doença aguda ou de agudização (doença do dia - DD) II. Cada médico poderá ter, ao longo do seu período diário de trabalho, vários intervalos mais alargados entre os agendamentos, para atendimento das situações de doença aguda dos utentes da sua lista ou dos utentes das listas de médicos ausentes, por horário, férias, doença ou outro motivo. III. Será dada resposta a todas as solicitações de doença aguda de acordo com o Fluxograma de Atendimento do Utente (ANEXOIII). IV. O Guia do Utente será disponibilizado a todos os utentes da USF. 24

25 V. É da competência do médico decidir se a situação de doença implica o atendimento no próprio dia ou o agendamento de consulta programada, até 5 dias. 2. Consultas de programas de saúde a. Consulta de vigilância de saúde infantil e juvenil I. Trata-se de uma consulta com marcação prévia, podendo ser de iniciativa do enfermeiro, do médico ou do utente, devendo respeitar o calendário referido nas normas da Direcção Geral de Saúde. II. Estas consultas serão marcadas de 20 em 20 minutos. III. A consulta será realizada em conjunto por médico e enfermeiro IV. Os profissionais têm um período semanal de atendimento, devidamente publicitado para as crianças e adolescentes da sua lista. V. Cada médico e cada enfermeiro (consulta conjunta) terão um período semanal de atendimento, devidamente publicitado, para as crianças e adolescentes da sua lista. VI. Em caso de ausência não prevista do médico estas consultas serão remarcadas pelo assistente técnico para outro dia, tendo em atenção o seu carácter prioritário. Se necessário, serão marcadas no mesmo dia para a consulta de outro médico ao serviço. VII. Em caso de ausência não prevista do enfermeiro estas consultas terão o apoio de outro (s) enfermeiro (s). b. Consulta de vigilância de saúde materna I. Trata-se de uma consulta com marcação, podendo ser de iniciativa do enfermeiro, do médico ou da utente. II. Estas consultas serão marcadas de 20 em 20 minutos. III. A consulta será realizada em conjunto por médico e enfermeiro IV. Os profissionais têm um período semanal de atendimento, devidamente publicitado para as grávidas/ SM da sua lista. V. Em caso de ausência não prevista do médico estas consultas serão remarcadas pelo assistente técnico para outro dia, tendo em atenção o seu carácter prioritário. Se necessário, serão marcadas no mesmo dia para a consulta de SM de outro médico ao serviço. 25

26 VI. Em caso de ausência não prevista do enfermeiro estas consultas terão o apoio de outro (s) enfermeiro (s). c. Consulta de planeamento familiar e rastreio oncológico I. Trata-se de uma consulta com marcação prévia, podendo ser de iniciativa do enfermeiro, do médico ou da utente de acordo com as directivas da DGS. II. Estas consultas serão marcadas de 20 em 20 minutos. III. A consulta será realizada em conjunto por médico e enfermeiro IV. Os profissionais têm um período semanal de atendimento, devidamente publicitado para as mulheres da sua lista dos 15 aos 69 anos de idade. V. Em caso de ausência não prevista do médico estas consultas serão remarcadas pelo assistente técnico para outro dia, tendo em atenção o seu carácter prioritário. VI. Em caso de ausência não prevista do enfermeiro estas consultas terão o apoio de outro (s) enfermeiro (s). d. Consulta de diabetes I. Trata-se de uma consulta com marcação prévia, podendo ser de iniciativa do enfermeiro, do médico ou do utente de acordo com as directrizes da DGS. II. Estas consultas serão marcadas de 15 em 15 minutos. III. Cada médico e cada enfermeiro terão um período semanal de atendimento, devidamente publicitado, para os diabéticos da sua lista. IV. Em caso de ausência não prevista do médico estas consultas serão remarcadas para outro dia pelo assistente técnico, tendo em atenção o seu carácter prioritário. Se necessário, serão marcadas no mesmo dia para a consulta de outro médico ao serviço. V. Em caso de ausência não prevista do enfermeiro estas consultas terão o apoio de outro (s) enfermeiro (s). 3. Consulta no domicílio I. Consultas médicas domiciliárias. São consultas dirigidas aos utentes nas seguintes condições de saúde e por ordem de prioridade: doença 26

27 aguda em utentes com incapacidade de deslocação, doentes terminais, acompanhamento de doentes com incapacidade de deslocação, puérperas e recém-nascidos. i. São consultas marcadas para cada médico, com o seu conhecimento e concordância prévios. ii. Podem ser de iniciativa médica, de enfermagem ou a pedido do utente ou família. iii. Estas consultas destinam-se tanto à resolução de problemas de saúde agudos como ao acompanhamento de patologias crónicas, incluindo vigilância e educação para a saúde, tanto dos utentes como dos cuidadores. iv. Em caso de domicílio para atendimento de situação de doença aguda, o médico fará os ajustes necessários no seu horário para poder dar resposta atempada (até 2 dias úteis). v. Em caso de ausência não prevista do médico os domicílios programados serão desmarcados pelo assistente técnico, com aviso ao utente e serão remarcados pelo médico quando regressar ao serviço. vi. Não estão garantidos cuidados domiciliários a utentes internados em instituições de solidariedade social e aos que residam fora do concelho de Albergaria. II. Cuidados domiciliários de enfermagem i. São consultas dirigidas aos utentes nas seguintes condições de saúde na seguinte ordem de prioridade: doença aguda em utentes com incapacidade de deslocação, doentes terminais, acompanhamento de doentes com incapacidade de deslocação, puérperas e recém-nascidos; ii. Estes cuidados podem ser de iniciativa médica, de enfermagem ou a pedido do utente ou família; iii. Este serviço deve incluir consultas de vigilância, tratamentos e educação para a saúde; iv. O tempo máximo de resposta após solicitação / identificação da necessidade será de dois dias úteis para situações de tratamento; 27

28 v. São planificados de acordo com as necessidades dos utentes e prestados em horário próprio, salvo intercorrências que poderão ter resposta fora deste horário. vi. São prestados por um elemento de enfermagem fixo, dados alguns constrangimentos de transporte para deslocação dos enfermeiros (uma vez que a motorista é única e partilhada por todas as unidades funcionais do Centro de Saúde). vii. Em caso de ausência não prevista de um enfermeiro estes cuidados serão assegurados por outro (s), podendo haver um atraso máximo de 2 dias úteis, excepto as situações agudas. viii. Não estão garantidos cuidados domiciliários a utentes internados em instituições de solidariedade social e aos que residam fora do concelho de Albergaria. Artigo 26º Continuidade e Integração dos Cuidados 1. A continuidade e integração de cuidados estão facilitadas no modelo de trabalho em equipa multiprofissional, com definição de um sistema de intersubstituição e co-responsabilização. 2. A continuidade e integração de cuidados aos utentes da USF é garantida pelo compromisso de cada membro da equipa assumir o cumprimento das obrigações dos demais elementos do grupo profissional a que pertence, respeitando o Princípio da Solidariedade (Alínea c) do artigo 5º do Decreto-Lei 298/2007 de 22 de Agosto). 3. Esta continuidade de cuidados é conseguida pela co-responsabilização dos profissionais na sua intersubstituição quando qualquer deles esteja impossibilitado, por ausência, de exercer as suas funções na USF e o seu compromisso em orientar a sua actividade para a concretização dos objectivos da acessibilidade, da globalidade e da continuidade dos cuidados de saúde, de acordo com o Princípio da Cooperação (Alínea b) do artigo 5º do Decreto-Lei 298/2007 de 22 de Agosto). 28

29 4. A USF garante a continuidade de cuidados na ausência do médico, enfermeiro ou assistente técnico que não ultrapasse as duas semanas. Os serviços mínimos a prestar nestes casos serão: a. Atendimento de situações de doença aguda b. Renovação de receituário de medicação registada como crónica c. Renovação de credenciais de terapias domiciliárias e de fisioterapia d. Atendimento às solicitações decorrentes de alta / informação hospitalar e. Garantia de todas as tarefas administrativas ligadas ao atendimento dos utentes f. Domicílios de doença aguda g. Fornecimento de contraceptivos h. 1ª Consulta da vida da criança com idade a 28 dias i. Diagnóstico precoce aos recém-nascidos até ao 6 º dia de vida j. 1ª Consulta de gravidez e consulta de gravidez a 37 semanas k. Controle do peso no 1º mês de vida 5. As regras de inter-substituição serão explicitadas neste regulamento no Capitulo de Ausências Artigo 27º Renovação de Prescrições e de EAD 1. Receituário a. Apenas deverão ser aceites pedidos de medicação prolongada desde que o utente seja portador de lista impressa pelo SAM, sendo esta fornecida pelo Médico de Família em que o seu levantamento deve ocorrer até cinco dias após o pedido. b. Quanto à transcrição de prescrições exteriores ao SNS, o utente terá que marcar consulta de Clínica Geral no seu Médico de Família. c. Existem pastas personalizadas para a colocação de receituário, por médico. 2. EAD a. Para pedidos de EAD deverá ser marcada uma Consulta de Clínica Geral, com excepção dos casos que se seguem: os pedidos de credenciais de 29

30 transporte e credenciais de Tempo de Protrombina que podem ser aceites sem presença física do utente. 3. Declarações Deve ser dado o conhecimento ao utente que estes documentos são emitidos somente após avaliação em consulta agendada de Clínica Geral, com excepção de declarações para o infantário ou escola, para efeitos de matrícula, de crianças avaliadas em Consulta de Saúde Infantil no mesmo ano. Artigo 28º Comunicação com os Utentes O acesso aos serviços da USF respeita um circuito: o Utente dirige-se ao Front- Office onde aguarda atendimento pela assistente técnica. 1. O acolhimento e atendimento ao público, a simplificação de procedimentos, a audição dos utentes, os sistemas de informação para a gestão e a divulgação de informação administrativa actualizada constituem o conjunto chave na relação utente serviço de saúde que a USF pretende ir aperfeiçoando de forma dinâmica. 2. Existe um compromisso com a informação aos utentes. 3. Devem estar afixados, em local visível a carta dos direitos e deveres dos Utentes / Doentes 4. A informação aos utentes é efectuada por contacto directo com os profissionais, presencialmente ou telefonicamente, via CTT, correio electrónico, por cartazes, placards informativos nos espaços de espera ou folhetos informativos actualizados regularmente. 5. No atendimento telefónico, efectuado ao longo do período de funcionamento, o assistente técnico tenta saber de forma genérica, qual o assunto, para assim poder encaminhar ou não a chamada, para o receptor solicitado (por exemplo, no caso de marcação de consulta de Clínica Geral e vigilâncias a consulta é marcada, Domicílios e/ou tratamentos/vacinas a chamada é encaminhada para um elemento de Enfermagem, em casos clínicos a chamada é encaminhada para o seu Médico de Família). 30

31 6. A marcação de consultas por telefone poderá ser efectuada durante todo o horário de funcionamento da unidade, desde que exista um número suficiente de assistentes técnicas que permita assegurar este atendimento sem comprometer o presencial. 7. A USF garante o processo de mudança de médico, mediante a solicitação por escrito do utente, tendo em consideração as razões invocadas e de acordo com a disponibilidade existente e ainda, em caso de deterioração da relação médico / utente. 8. A USF compromete-se a divulgar junto dos seus inscritos, com periodicidade regular (anual), os resultados da sua actividade e suas tendências, os custos de exploração e a sua inserção em Programas de Qualidade. 9. A USF disponibiliza ao utente a possibilidade de consultar o Regulamento Interno e Plano de Acção. Artigo 29º Registo Clínico 1. Os registos são essenciais para a continuidade dos cuidados, o desenvolvimento científico e a protecção médico-legal. 2. Os registos médico e de enfermagem são efectuados, em suporte informático: a. Registo Médico Orientado por Problemas do SAM. b. Registo clínico dos Programas de Saúde do SAM para os cuidados de Saúde do Adulto (Diabetes e Hipertensão) e de vigilância de S I J, SM, PF e RO, onde a informação é partilhada com o SAPE. c. Suporte informático do plano de cuidados de enfermagem através do SAPE para facilitar a comunicação entre os enfermeiros e os respectivos médicos de família. d. Os Boletins de S I J, SM, PF, Diabetes, que permitem a articulação com outras instituições. 3. O Processo Clínico (SOAP), em constante actualização, deverá ser correctamente preenchido, para posterior consulta quando necessário. 4. O Processo Clínico deverá conter registos que permitam o acompanhamento dos utentes, designadamente o motivo de consulta, o exame objectivo, o 31

32 diagnóstico, o pedido/ resultado de exames complementares, o Plano Terapêutico e outros dados pertinentes, a integrar. Artigo 30º Registos Complementares Para a realização de registo referente a diversos documentos existem folhas de registo em suporte informático, designadamente entrega de guia do utente, etc. Artigo 31º Alternativas Assistenciais 1. As alternativas assistenciais, após as 20 horas, são o serviço de urgência do Hospital Infante D. Pedro e Hosp. Águeda. 2. Aos sábados, domingos e feriados os utentes poderão dirigir-se ao Atendimento Complementar do Centro de Saúde de Albergaria das 8-20 horas. 3. Os utentes poderão ainda recorrer à informação da Saúde As alternativas assistenciais estão devidamente publicitadas. 32

33 CAPITULO VI ACTIVIDADES NÃO ASSISTENCIAIS Artigo 32º Actividades não Assistenciais Estas actividades estão distribuídas da seguinte forma: 1. Tratamento do ficheiro. 2. Coordenação de diversas actividades, designadamente no âmbitos dos núcleos. Artigo 33º Reuniões de Serviço Devem existir reuniões multiprofissionais regulares para discussão de questões clínicas e organizativas devendo os profissionais conhecer atempadamente as datas das reuniões de serviço e respectiva ordem de trabalhos. 1. As Reuniões podem ter carácter diverso, designadamente: Reuniões Gerais, Reuniões Sectoriais, Reuniões de Núcleo e Reuniões Técnico-Científicas. 2. As reuniões Gerais ou do Conselho Geral serão realizadas em número mínimo de quatro anualmente ou sempre que necessário. a. As reuniões são convocadas pelo coordenador da USF com a antecedência mínima de 48 horas. b. Da convocatória deverá constar a hora, local e respectiva ordem de trabalhos acompanhada da documentação necessária. c. O Plenário do Conselho Geral funciona com a maioria dos seus membros. d. Em caso de falta de quórum, o Conselho Geral reunirá meia hora mais tarde, com os elementos presentes, devendo este facto constar da acta. e. Em cada reunião é lavrada uma acta onde se regista o que de essencial se tenha tratado, assim como o registo das presenças dos profissionais, que será apreciada e aprovada na reunião seguinte. f. A responsabilidade de elaborar a acta compete ao coordenador da USF. g. As deliberações são tomadas por maioria simples (metade mais 1) tendo o Coordenador ou o seu Representante voto de qualidade., com excepção das situações previstas no DL 298/

34 h. As alterações ao Regulamento Interno para serem aprovadas, necessitam de uma maioria de 2/3. i. Numa destas reuniões será feita a Avaliação anual, Definição de Objectivos e Fixação de Metas para o ano seguinte. 3. Reuniões Sectoriais serão realizadas por cada grupo profissional, sempre que se justifique. 4. Reuniões de Núcleo serão realizadas de acordo com o desenvolvimento dos trabalhos. 5. Reuniões Técnico-científicas, realizadas mensalmente, para discussão de casos clínicos, discussão dos casos problemas a referenciar ou apresentação de temas ou trabalhos elaborados pelos elementos da unidade ou colaboradores ocasionais, ou relato das acções de formação realizadas fora da USF. a. Duração aproximada de 30 min (15) min para apresentação, seguidos de 15 min para discussão 34

35 CAPITULO VII AUSÊNCIAS E INTERSUBSTITUIÇÃO O funcionamento de uma USF pressupõe o cumprimento dos compromissos relativos à realização da carteira de serviços numa óptica de melhoria da acessibilidade, pelo que a co-responsabilização dos diversos profissionais concomitantemente com um processo de intersubstituição, constitui uma das vertentes fundamentais. Assim as ausências não podem, em caso algum comprometer o normal funcionamento da respectiva unidade. Artigo 34º Ausências 1. Considera-se ausência toda e qualquer situação em que o profissional esteja impossibilitado de prestar colaboração directa na realização das actividades da unidade; 2. As ausências podem dever-se a: férias, faltas por doença, licença de casamento, licença de maternidade/paternidade, nojo, participação em actividades de formação, comparecer em tribunal ou outras; 3. Toda e qualquer ausência, especialmente a ausência previsível, devem ser comunicada o mais rapidamente possível ao coordenador da USF; a. O profissional que necessite ausentar-se durante um período previamente determinado, deverá comunicá-lo, sempre que possível, com uma antecedência mínima de 15 dias. b. O profissional que necessite ausentar-se, devido a imprevisto, de qualquer natureza, como por exemplo, doença, ou outros compromissos deverá entrar em contacto, o mais rapidamente possível com o coordenador da unidade ou em alternativa, directamente com a assistente técnica, para que haja tempo útil para encaminhar os pacientes agendados. c. O encaminhamento dos utentes agendados deve ser feito através da remarcação da consulta para uma data posterior quando o médico/ enfermeiro reiniciar a sua actividade ou, se necessário, recorrendo à intersubstituição. 35

36 d. O Coordenador deverá fazer a gestão dos pedidos para as ausências programadas, mediante a utilização de um mapa de ausências, de forma a detectar e comunicar aos interessados qualquer incompatibilidade que inviabilize o pedido. e. O mapa de ausências deverá estar disponível, para que cada profissional possa mais facilmente programar as suas próprias ausências. f. Deverá, por princípio, ser respeitada a regra de 1/3 dos profissionais ausentes simultaneamente. 4. A existência de períodos suplementares de consulta ou actividades afins, poderá ser equacionada, havendo um sistema de créditos em relação às horas fornecidas para essas actividades. a. Os créditos acumulados, poderão ser usufruídos, em data oportuna de acordo com a disponibilidade do serviço, com conhecimento e aprovação do Coordenador 5. As ausências deverão ser tendencialmente equitativas. Artigo 35º Sistema de Intersubstituições A continuidade e integração de cuidados estão facilitadas no modelo de trabalho em equipa multiprofissional, com definição de um sistema de co-responsabilização e intersubstituição. 1. A USF garante a continuidade de cuidados na ausência do médico, enfermeiro ou assistente técnica que não ultrapasse as duas semanas. Os serviços mínimos a prestar nestes casos serão: a. Atendimento de situações de doença aguda b. Domicílios de carácter urgente, com resposta até 72 h c. Renovação de receituário de medicação registada como prolongada d. Atendimento às solicitações decorrentes de alta / informação hospitalar e. Garantia de todas as tarefas administrativas ligadas ao atendimento f. Fornecimento de contraceptivos g. 1ª Consulta da vida da criança com idade 28 dias h. Diagnóstico precoce aos recém-nascidos até ao 7º dia de vida i. 1ª Consulta de gravidez e consulta de gravidez 37 semanas 36

37 j. Vacinação 2. Em caso de ausência, prevista, de um Médico ou Enfermeiro o utente será atendido por outro profissional de acordo com a disponibilidade de agenda ou por acordo entre as partes no que respeita aos serviços mínimos, embora não sejam agendadas consultas programadas para o período em causa. 3. Em caso de ausência, não prevista, de um profissional proceder-se-á do seguinte modo: a. Acordar com o utente o reagendamento da consulta/tratamento salvaguardando o seu interesse e disponibilidade b. Remarcar para outro profissional tendo em conta a disponibilidade de agenda, se for urgente 4. As consultas de substituição não deverão ser solicitadas no caso de o médico de família do paciente se encontrar em serviço na unidade, salvo acordo entre as partes. 37

38 CAPITULO VIII FORMAÇÃO, DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL E INVESTIGAÇÃO Artigo 36º Desenvolvimento Profissional 1. Todos os elementos da USF devem estar envolvidos em actividades de apoio ao desenvolvimento profissional e à coordenação da Unidade. 2. Para que o funcionamento da unidade seja progressivamente melhorado é necessário além de uma efectiva comunicação entre todos os profissionais, uma reflexão permanente sobre o curso das diversas actividades desenvolvidas bem como, uma avaliação regular e consequente reorientação. Artigo 37º Formação 1. Deverão ser privilegiadas as acções formativas conducentes à implementação e desenvolvimento da USF. 2. A formação interna deve ser desenvolvida pelo núcleo de formação da USF. 3. O núcleo de formação da USF deverá organizar actividades de formação, com recurso a formadores da própria unidade ou exteriores a ela, bem como estimular a participação dos seus elementos em actividades promovidas por outras entidades. 4. Deverá ser feita uma avaliação anual das necessidades em formação de cada elemento da USF, nas áreas de interesse desta. 5. Deverão ser identificadas as competências formativas de cada um dos elementos, de acordo com formação / experiência em áreas específicas. 6. Deverá existir formação contínua em exercício, havendo colaboração com o Conselho Clínico do ACES e Administração Regional de Saúde do Centro. 7. Será elaborado anualmente m Plano de Formação dos profissionais da USF. 8. Haverá certificação da formação em suporte adequado, pela USF, para formadores e formandos, constando em acta os respectivos nomes (ANEXO IV). 38

39 Artigo 38º Formação Externa A formação externa depende da oferta de acções de formação, por instituições de reconhecido mérito, na área da saúde e devem estar de acordo com as necessidades formativas sentidas na USF e da existência de incentivos financeiros de carácter institucional, até um máximo de 15 dias/ano. O pedido deve ser feito nos termos da lei, deverá ter o acordo do Conselho Técnico e a aprovação da Coordenação. Estas acções de formação obedecem aos seguintes critérios: 1. Necessidade inscrita no Plano de Formação. 2. Terão prioridade as acções de formação na área dos CSP. 3. Para apresentação de trabalhos científicos. 4. Para a mesma acção de formação deverá haver rotatividade. 5. Deverá atender-se ao número de dias já utilizados em formação externa nesse ano. 6. Os profissionais envolvidos em acções fora da USF, deverão apresentar, de forma resumida, em reunião Técnico-Científica, os pontos mais relevantes da formação efectuada. Artigo 39º Formação Pré-graduada A USF dará formação pré-graduada nas seguintes situações: 1. Alunos de Enfermagem 2. Alunos de Medicina Artigo 40º Formação pós-graduada A USF deve prestar formação pós-graduada nas seguintes situações: 1. Internato do Ano Comum 2. Internato de Medicina Geral e Familiar 3. Internato de Pediatria na Valência de Cuidados de Saúde Primários. 39

40 Artigo 41º Acções de Formação na Comunidade Os Profissionais da USF devem colaborar na realização de Acções de Educação para a Saúde destinadas aos seus utentes e, sempre que possível, por iniciativa da USF ou quando solicitados pela Comunidade, com eventual articulação com a UCC. Artigo 42º Reuniões Clínicas Deverão realizar-se reuniões clínicas com fins formativos, mediante a discussão de casos clínicos, a apresentação de temas de revisão e trabalhos elaborados pelos elementos da unidade ou colaboradores ocasionais. Artigo 43º Investigação Deverão ser levadas a efeito trabalhos de investigação clínica e de âmbito organizativo pelos profissionais da USF e internos médicos ou de enfermagem, ou em parceria com entidades idóneas. 40

41 CAPITULO IX SISTEMA DE QUALIDADE E MONITORIZAÇÃO Artigo 44º Compromisso para Qualidade O atendimento em todos os grupos profissionais visará a prática com qualidade em ambiente de satisfação para utente e profissionais. Artigo 45º Gestão de Riscos 1. A USF deve possuir um suporte para registo de ocorrências numa perspectiva de gestão do risco. 2. A gestão de riscos deve ajudar a atingir os objectivos através de uma abordagem estruturada e sistemática e consequente avaliação da eficácia no controle dos riscos dos processos e dos sistemas de informação. Artigo 46º Normas de Orientação Clínica 1. O desempenho dos diversos profissionais deve pautar-se pelas orientações técnicas da Direcção Geral de Saúde. 2. A prestação de cuidados de saúde deve reger-se por uma cultura de rigor e de qualidade técnico-científica com base em Indicadores e Padrões de Qualidade. 3. A elaboração de Normas de Orientação Clínica deve constituir uma prioridade. 4. Deve ser realizada uma monitorização e avaliação do uso das Normas de Orientação Clínica dentro da USF. 5. Os médicos da USF Rainha D. Tereza devem tentar fazer uma boa gestão da prescrição de medicamentos e pedidos de meios complementares de diagnóstico, utilizando linhas de orientação relativamente às patologias mais prevalentes. 6. De modo regular será entregue a cada médico o seu perfil de prescrição e de MCDT em comparação com os restantes elementos da Unidade. 41

42 Artigo 47º Monitorização da Qualidade 1. Devem desenvolver-se procedimentos que permitam uma monitorização permanente da qualidade, com o objectivo de identificar e corrigir os problemas. 2. Deverá ser realizada uma análise periódica (3 em 3 meses) dos desvios da USF face às metas estabelecidas, e respectivas acções correctivas. 3. A avaliação da qualidade deve desenvolver-se em diversas vertentes, devendo incidir no grau de desempenho dos diversos profissionais, e proceder à avaliação do nível de satisfação dos profissionais e dos utentes. 4. A avaliação e monitorização da qualidade dos serviços deve visar o nível de desempenho das diferentes áreas: a. Instalações e Equipamentos b. Organização e Gestão c. Prestação de Cuidados de Saúde d. Direitos dos Cidadãos e. Promoção de Saúde f. Formação Contínua e Desenvolvimento dos Profissionais 5. A USF adopta a grelha de avaliação e acompanhamento das USF s Modelo A. 6. Deverá proceder-se à aplicação de inquéritos de um dia para avaliação da satisfação dos utentes, anualmente. 7. Devem ser aplicados inquéritos para avaliação da satisfação dos profissionais da USF, anualmente. 8. Deverão ser implementados sistemas de recolha de informação (questionários e entrevistas, reuniões ou sistema de sugestões). 9. A implementação destes instrumentos estará a cargo de uma equipa pluridisciplinar. 10. Proceder-se-á à análise e tratamento dos dados recolhidos, com posterior divulgação dos resultados 11. O Plano da Qualidade deve ser revisto periodicamente, com base na análise da informação recolhida das: a. Reclamações e queixas b. Orientações estratégicas e recomendações; c. Relatórios de auditorias internas; 42

43 d. Relatórios da satisfação de utilizadores e colaboradores; e. Resultados obtidos na prestação dos cuidados; f. Sugestões. Artigo 48º Auditorias clínicas e organizacionais Devem ser realizadas auditorias para identificar e avaliar a eficácia e eficiência da gestão e auditorias aos programas clínicos e aos sistemas de informação, bem como das não conformidades com os padrões definidos e procedimentos da organização. 1. Auditorias Internas - devem ser realizadas auditorias internas à realização de determinados programas de Saúde. 2. Auditorias Externas - avaliam e reportam os riscos de fiabilidade e integridade da informação. Artigo 49º Higiene e Segurança 1. O ACES possui um Manual de Qualidade que tem orientações precisas quanto aos cuidados de higiene e segurança e quanto aos procedimentos a adoptar para prevenção de infecções e gestão de resíduos. 2. A USF, enquanto parte integrante do Centro de Saúde de Albergaria-a-Velha, adopta como medidas de higiene e segurança as que constam do referido manual. 3. A USF possui sistema contra incêndios integrado no Centro de Saúde de Albergaria. Artigo 50º Reclamações e Sugestões 1. O utente pode usar a caixa de sugestões / livro de reclamações ou expor oralmente sugestões / reclamações a qualquer elemento que encaminhará para o coordenador. 2. A USF compromete-se a dar resposta aos problemas emergentes com a maior celeridade possível. 43

44 3. A USF compromete-se a dar resposta a todas as reclamações em tempo adequado em articulação com o Gabinete do Utente. 4. Da análise e avaliação das sugestões e reclamações dos utentes a equipa poderá, se necessário, adoptar medidas correctivas do modo de funcionamento com vista a melhorar o atendimento. Artigo 51º Carta de Qualidade A USF Rainha D. Tereza tem uma Carta de Qualidade reunindo um conjunto de compromissos explícitos assumidos perante os seus utentes e perante si própria. (AnexoV) 44

45 CAPITULO X ARTICULAÇÃO COM OUTRAS ENTIDADES Artigo 52º Articulação com Outras Entidades 1. A USF deverá definir os compromissos que garantam a articulação com as outras unidades funcionais do ACES Baixo Vouga II que serão descritas no Manual de Articulação. Artigo 53º Parcerias 1. A USF poderá, de acordo com as necessidades a satisfazer, estabelecer parcerias com outras entidades (públicas ou privadas) nos termos da legislação em vigor, e deste Regulamento. 2. Deverão ser, sempre que possível, estabelecidos protocolos com cada um dos parceiros, com a definição da respectiva intervenção específica. 3. A USF Rainha D. Tereza deverá dar prioridade à parceria como outras USFs e eventuais intercâmbios. 4. Deve ser realizada a avaliação periódica da participação dos parceiros relativamente aos protocolos estabelecidos. 45

46 CAPÍTULO XI ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO Artigo 54º Acompanhamento A USF é objecto de acompanhamento pelo Conselho Clínico do ACES Baixo Vouga II., de acordo com as competências que lhe estão atribuídas no DL 28/2008 de 22 de Fevereiro. Artigo 55º Avaliação 1. A avaliação deverá ser efectuada de uma forma sistemática e deverá constar do Relatório de Actividades Anual. 2. Determinadas actividades poderão ser objecto de avaliação externa à USF. 3. De acordo com o Decreto-Lei n.º 298/2007 de 22 de Agosto compete à ARS Centro a monitorização e avaliação da USF. 4. A monitorização e avaliação da USF devem incidir sobre as áreas da disponibilidade, acessibilidade, produtividade, qualidade técnico-científica e efectividade, com base em modelos de matriz nacional que aplicam a eficiência e satisfação, auto-avaliação, avaliação interpares e avaliação cruzada entre USFs. 5. A USF pode submeter-se a um sistema de acreditação, a cargo da entidade competente do Ministério da Saúde. 46

47 CAPÍTULO XII DISPOSIÇÕES FINAIS e TRANSITÓRIAS Artigo 56º Incompatibilidades Resultantes do cumprimento do compromisso assistencial da USF os profissionais ficam obrigados a respeitar os preceitos sobre incompatibilidades consignados no Estatuto do Serviço Nacional de Saúde / Decreto-Lei n.º 11/93, de 15 de Janeiro. Artigo 57º Dúvidas e Omissões As dúvidas e omissões do presente regulamento serão resolvidas por maioria de 2/3 dos elementos da USF, incluindo o coordenador. Artigo 58º Entrada em Vigor O presente regulamento, com as últimas alterações, foi aprovado, por unanimidade, em reunião expressamente convocada para o efeito, no dia 07/04/2011, consta da acta desse dia e aguarda homologação. Artigo 59º Revisão O presente Regulamento será revisto anualmente, ou sempre que se revele necessário, por qualquer omissão, quer por alterações da USF. Qualquer revisão do Regulamento Interno da USF será submetida a discussão e a aprovação é por maioria de 2/3 dos elementos do Conselho Geral, em reunião expressamente convocada para o efeito. 47

48 ANEXO I ( Mapa de Profissionais/ Equipas) Identificação dos médicos Bilhete de Nome identidade / Cédula Categoria Profissional Regime de Trabalho Local Trabalho Regime Contratual profissional Helena Melo / Assistente Graduado 42h USF CTFPTI Augusto Neves / Chefe de Serviço 35h USF CTFPTI António Melo / Assistente Graduado 35 h USF CTFPTI Rui Pereira / Assistente Graduado 35h. USF CTFPTI Laerte Mota / Assistente Graduado 42h USF CTFPTI Celina Santos / Assistente Graduada 42h. USF CTFPTI Jorge Fernandes / Assistente Graduado 42h USF CTFPTI 48

49 Identificação dos enfermeiros Bilhete de Nome identidade / Cédula Categoria Profissional Local de Trabalho Regime de trabalho Regime Contratual profissional Ana Maria Santos / 2-E Enfermeiro graduado USF 35h CTFPTI Sandra Almeida E Enfermeiro graduado USF 35h CTFPTI Ana Cristina Batista / 2- E Enfermeiro graduado USF 35h CTFPTI Margarida Roça / 5-E Enfermeiro graduado USF 35h CTFPTI Lurdes Tavares / 2-E Enfermeiro graduado USF 35h CTFPTI Paulo Ribeiro / 2- E Enfermeiro graduado USF 35h CTFPTI Isabel Todo Bom E Enfermeiro graduado USF 35h CTFPTI 49

50 Identificação dos Assistentes Técnicos Nome Bilhete de identidade Categoria Profissional Regime de Trabalho Local de trabalho Regime Contratual Graça Almeida Ass.Téc. 35h USF CTFPTI Helena Vidal Ass.Téc. 35 h USF CTFPTI Helena Fernandes Ass.Téc. 35 h USF CTFPTI Helena Araújo Ass.Téc. 35h. USF CTFPTI Regina Carvalho Ass.Téc. 35h. USF CTFPTI 50

51 ANEXO II (Organograma) 51

52 52

53 ANEXO III (Fluxograma de Atendimento do Utente) 53

54 FLUXOGRAMA GERAL DO CIRCUITO DO UTENTE NA USF RAINHA D. TEREZA Responsáveis: Dr. António Melo, Enfª Lourdes Tavares e Assistente Técnica Helena Araujo Utente dirige-se ao Balcão Administrativo Tem Consulta/ Tratamento agendado Não tem consulta agendada Registo administrativo de contacto/ Enfermagem Utente pretende consulta com contacto directo Sim Não Utente aguarda chamada na sala de espera Médico ou Enfermeiro chamam o utente pelo intercomunicador indicando o Gabinete de Atendimento Realização de consulta/ Tratamento Agendamento de Consulta, conforme fluxograma de decisão seguintes ou resolução de problema administrativo Emissão de tarefa para o elemento da USF responsável Registo administrativo de contacto Utente com documentos por validar ou necessidade de confirmar novo agendamento O utente deve dirigir-se à USF para levantar o documento solicitado Sim Não Dirige-se ao balcão administrativo 54 UTENTE SAI DA USF

55 ANEXO IV (Certificado de Formação da USF) 55

56 56

COMO É CONSTITUIDA A USF A QUE PERTENCE

COMO É CONSTITUIDA A USF A QUE PERTENCE Este guia tem como objectivo Fornecer aos utentes informações sobre os serviços disponíveis na Unidade Saúde Familiar Rainha D. Tereza, para que possam ser utilizados de forma racional e equilibrada. OBJECTIVOS

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