AeTAS DO. CONGRESSO HISTOR CO 150 ANOS DO NAS CIMENTO DE ALBERTO SAMPA 0

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1 AeTAS DO. / CONGRESSO HISTOR CO 150 ANOS DO NAS CIMENTO DE ALBERTO SAMPA

2 Alberto Sampaio Urna vida. uma obra Eng. moia 6voa Alberto Sampaio Um portugue ' no Minhu Eng. Faria Frasco RlljzCS Vimaranense de Alberto SaOlpaio Genealogisla D. Maria delaide Moraes rornaniza~ao no concelho de Vila do Conde. Algun apontamento sobre a ocupa~ao do territorio localizado entre os rio Ave e Este Dr. Carlos Alberto Brochado de Almeida A ocupac;ao romana da regiiio de Braga: Balanc;o e per peclivas d inve ligac;ao Prof. Doutora Manuela Martins o povoarnento romano e medic, al do Nordeste Transmontano. Aspecto de continuidade e rnudanc;a: perspectivas de investigac;ao... Dr. Froncisco Sande Lemo Sobre a toponimia das Villac rornanas eo Galkia n: Toponimos de po. essores Prof. Doulor Fermin Perez Losada Urn patrimonio lako do ec. XI: Os ben fundhirio de Pedro Love 'ende e de D. Aragunte Mides Dr. LUIs Carlo' Amaral J Aspect do po oamenlo do Norte de Portugal nos seculo Prof. DOLI lor JO'ie Marques XIII/XV A Pederneira, uma pavoa pl catoria no Litol'al Estremenho. durante a Idade Media Prof. Domor Pedro Gomes Barbosa A ' Qlliotas de Gominhaes e a coexistencia Medieval de urn lop6nimo... Ora. Conce i ~a o Falcao

3 Ah'orninha, uma vila do termo de ()bido e do. enhorio de Alcoba~a. durante a Idade Media Dr. Jose Manuel V aranda~ o Livro da Montaria Prof. Doulora Manuela Mend n\=a Alguns aspectos das cidades medievais. Os corpo. gratia Prof. DOlllor Baque r Moreno militares e a demo 293 Perspectivas obre Alberto Sampaio Prof. DOLIlor L ui ~ Anlol io de Ol ive ira Ramos 301 Alberto Sampaio - teoria e pratica de um historiador Prof. Doulo!" 1050 Marq ue o ideario politico de Alberto Sampaio Dr. Antonio Rafael Am aro A industria de cutelaria na regiao de Guimaraes: urn caso de prnlo-industrializal;ao? Dr. Jose Lopes ordciro Alberto Sampaio e a Historiea Economica Prof. Douto r Jose M. Amado Mende, o regime de prazos e a politiea de Anttlnio Ene Prof. Doutora Ben dila raujo ljomens e mcrcadorias do norte de Portugal no Brasil Pmf. Doutor Eugenio do: anto' Alberto Sampaio no pensamento hi t6rico portllgucs Prof. Dou tor Borges de Mac do

4 A OCUPA<; Ao ROMANA DA REGIAO DE BRAGA: BALAN<;O E PERSPEC - TIVAS DE INVESTIGA<;AO 1. I NTRODU<;Ao Mallllelli Marfim (I. Aceitand 0 enorme risco de ao ensaiannos um balanr;o crftico do povoamento romano no Noroc~te de Portugal repisarmo~ e lhos lugares comun. ou, na melhor das hipoteses, esbor;armos urn manifesto de inten ~6e para futuros trabulhos, en(enclemo~ que e urgente a valorizaya desta temutica. no quadro da invesligar;ao pre senl~. Com efeilo, as dificuldades de lralamento do lema sao inumerus, pela raridade de escavac;6es e pelo caracter parcial das informm;6es disponfvei. mau grado a exitencia de um elevado numero de sltios romanos '. e de uma documemar;ao epigr:ifica comidenivclna regia a Nort do Douro "". pesar do ' riscos, parece-nos indispensa el uma per pecti\(\ global do povoamento romano da regiuo 111, que arlicule diferentes tipos de informar;ao. Em primeiro lugar. porque a reajidade dos dado ' conhecido pcrmite que. tionar em muitos aspecto. a imagem de marginalidade da reg-iiio. no comexto do teitit6rio p rtugue!' penin ular. sugerida por Vclrios investigadores. Depois. porque nilo cremos que o~ conhccimentos ac[uai~ ~ejam substancial e qllulilat ivamente modificados :l breve Ire ho. Finalmente, porque 0 avanr;o da inve~tigar;ao exige uma defrni'rao e rev i 'ao de probjermhica.. quer em lace da~ j nroml a~6es disponfveis. quer de novas per pecliva~ de abordagem. Nete conlexto, 0 congresso de homenagcm a Albert ampai urglu-no, como uma boa oportlloidade para q lleslionar alguns dos problema relacionados com a ocupayuo sob domlnio romano no oroest pol1ugue.. I I I Un" laj~ d. Antu. "l"!!,,t du L " li 'C"' '' ~ ld. tin Mlnho. (2) Veja,,, a 0,1" p rnp'nlo n c~hll ug"..1e 'Ilin, rt'nlillll" puhhcacj" pur J'''8',, ~ AI.n: "" I I'lX I IIJ " hrj 'RomilN i'miur" r c Os dado, do, ;tl vo nt.lrio, do, Irabalh", tic arlos \ Iheno BrrlCh"do dc \l0,,,d.1 I I ~'K ) ) r rll (> vule.jo I OUl. de MUlIucJ. ~1 M1.; Il ' p.tnt u v Ie Lit! (':!,"Jdu ( 1 ~901 e de I. 'OClro pum " rel,tliio em n: ru ml'~'" c Suu",II\1H4). (3) Punt. cpigr.lllu,ic\ CIa cnn, uh.it--c J ohr.1 Uc Alam Tralloy ( 19R I ) W ill li m;{ lkl le, cllha d:. pnnn!"i;' inscri,ocs lfu '"n1't'iiiu,\ IfralurlllJ.'lu..,lfImo I~) E.,w p.:fsj'c -11\ a podena elll pane.:" m"lelltr. II urn oi''''.,in<lulilenlc re Inn.d II' ~ \C koi I",halhtl <.I,{lilA! suhre 0 dolll 1l1l0 rom""o r ill forlu.,,1 da. ulona de Jorge de -\1.",;Jo ( 1 ':188: I ' 1f101 73

5 Pela importancia do tema, ma tarnbem pelo fact do po oamento r mano ter tido um papel fundamental no deli neamcoto das Leses evolucionisla' daquele historiador. M uito embora a te e de Alberto Sampaio ( 1979), de que as paroquias medi vais teriam evolufdo dus I'i/lae romanas '~!, seja hoje considerada demasiado g nerali.'ta e si tematica, a verdade egu os avan~os da Ln vesliga~ao arqu 16gica no Norte de Portugal foram insuficientes para questionar em definitivo a sua tese eug rir uma inl rprela~ao temativa ao quadro do mundo rural roma 0 ava n ~ ado por aquele investigador 1"/, Neste sentido, lima valoriza~ao da ba e arqlleognlfi a di poniv I para car ct ri zar 0 povoamento romano no Norte de Portugal, eonstiluindo modesta homenagem a Alberto Sampaio, afi gura-~ e como lim p nto de partida nee s, ario para a comprcen ao do mundo rural, a, sunto que ocupa hoje um lugar de de. taque na bibliogralia arqueol6gica (7 2. OBJECTIVOS E PROBLEMAnCA Propomo-nos ne te breve trabalho analisar a upa<;iio ' b d mfnio romano na regino de Braga. a partir dos dado, disponfveis, a maior parte dos quais publicauo'. Todavia. nao 0 fazemos numa per'pectiva de caracteriza<;ao da cultura material, mas sim UO p nto de vi ta da organiza<;iio do terril6rio. o espac;o de trabalho foi escoihido em fun~ao da ' suas potencial idade infomlalivas. Priviieui,lmos a regino de Braga por e la constituir 0 espa 90 de interferencla directa da cidade romana, onde e maior a probabilidade de s documentarem novos modelos de p voamento. Por OUlro lado, tend em conla a polaridade caractcrfstica de um espa<;o urbano. partimos do princfpio que no ten-itorio da cidade deveriam ser perceptfv is a hierarquia e c 'nlralidade aractcrfstic~ da ociedade romana. Assim, este Lerritorio pode ser analisado enquanto "espac;o laboratoria''', uma vel al obs rvadas muila, d~ novidade' romanas a nfvel do habilat e um novo model0 de CS I J)no'u'hl",w,ireo; 'J"rda h ih io~rjfi~ un ~cu IcmIXI A!bcJlu Sumpuio "plieull au c'ra~o tlo urtc de t'onuc"j "-, I ' rl.t,:nl HI,,n " Il~jllli.l Eurtlpa. CU I p,,"i('utar 'm Franlta, t\oc vcihjl' 41J1l.r,c I"UI ~'nm liut.1(l900 \ em que Tmban de I~l I ~ IUJ puhhcliu 0 '\C.1I trilhdlho Lt' \ ar/glut'') r"lil\iru\("\ (ItJ h, Fn lll"t'. Lt'\ pllroi.\.(~, flud/r'i tlu \ ', tlu '(I,. 'i/()dt'" 1M \ 1()Srl, 19X.\_ 37 'b! ({II )01 t!l til\.".\ I.lrr;lll ( ll} ~O I7\)) 'tui!~l it}nou a lei) cl!nlrj i de Alberto SampaHl com ba nd redullcla c\' id ellt'~l tit: \,1/. 11 rn l 'un..: lit.: PltrtugJI. lemhi CIll l.:ontu ~ C~l:a:-.~t.l rep senl!h,lo lh:: mo~ail:o, nc...w rt!p,ifio. 171 lilul" d,..:,ci 'pin p, 1.:';""11' "fcrir orjguli lrab"llu" de gra nd~ Jlv u! j(a~ju.ceclilcmenle pu h!ic;ltjo em ttjn~a II 'i'.h I)!iJ(1 I'JXh. ClJO\ ' )J'LR" I '\VORY lin!) «1111 <'X I "",h,hloogralia.

6 o rganiza~ao ocio-economica, traduzido por novas ex igencia difundidas a partir ue centro. urbanos veiculada por novos agente economicos e ide logic s. Uma dificuidade de base re id iu, naturalmente, na deiimita91io do que p derfamos de ignal" por terril6rio de Brocara Augusta. Uma vez que a cidad desempenhava varias fun90es. havera que distinguir 0 Lerritorio ela <..:idude. enquanto capital de CO l1ven!us, do territ6rio polftico, enquanlo capital de civitas. e ainda 0 seu territorio eeon6mico. Na de l imjta~ao J este ("lim interferem. nu turalmente, varios fa LOre" d signadamente, a eslru IUra urbana da regiao e a existen ia de centros econ mico. ecundario, ainda a d terminar. A "Leoria dos lugares c ntrais", fundamental para a 'ompreensao das sociedades hierarquizadas I~I, pode revelar- ~e de aiguma ulijidade na defin i ~ao do terril61io da cidade, bern como de presumfveis centros secundarios. o entanto, nao nos arriscamos a definir para ja 0 lerritorio econ6mico d Bl'ocara Allgllsta. com base nos dados di, ponfveis. Por ssa raziio, privi legi,imos na nossa anajise a area comprecndida entre s vale), do Neiva eave Figs. 1 e 2). Presumimos que esta area e. taria intimamente dependente da cidade, ainda que dentro dela devam exi 'tir centro ' economicol secundciris. cujo papel importa valorizar. DificuJdade, maiore encontnimos, todavia, na amllise e interpreta~1io Ja inforrna~oe$ exist ntes para caraeterizar as eslu\oes romanas na regiao, muito panicularrnenle aquejas que a 'sinalam 0 povoamcnto dispers~. De fa t, s dado~ arqueo16gicos. ao na gen ralijade mu ito poueo reveladore, quer sobre a natureza das esta<r0e, romanas guer sobre n sua cronologia. Exi~tem largas dezena. de sftio ' invenlariados como habitats romano, mas a ua elas. il1cac;iio rcsulta problematica, como pr blcnuitica e lumbem H sua dat.a~ao, reduzidos qu estamos a trabalhar. na maior parte dos caso, com dado da pro pec9iio. No enlanto. esla massa de infonna<rao. que aden a a~ manchas do pov umento romano nu cartogralia arqueol6gica, referindo-se sobretudo a sftios implanlados em areas de vales e verlentes. ugere, por sio. uma intensa e precoce ocupa~ii de territ6rios marginai ' no povoanlenlo pre-romano. (R),Ia Icori,j\lemalil.ada por Wulth r Chri wller 11935). ~ ha lante familiar 3 gc(,!!r.tfo. c "rttucolo)!o'.,ohre l ud~ 0<" pru"" angl -""00101"', Soon: 3\ muillplas Iju<'llo.!' W\l'il ~ph<ah'htladc 311 INudo Lln.,,tiC i 'dad" hicnu\julililla, prot<>-hi I,inc,,-, C.I muntin I'OIIIWUI (l('<jerj "cr-..:. cnlt \lull1) lr:ilialhos. Il 1Xl'1-nll de Ene (;""11 "('Mlldl f'/uc rl '\rdltll %gl' "lid /Ill/Of)'. ( 11}l!(1l. "lfil v:in. c() l1 lribui~ "pre nlll'(; '"'!>,Ill Ik urn, IIl1nilnn nd t. n i\.r.itl;\~" de O.lord, 75

7 este sentido. a analise da e trutura do povoamenl nos primeiros seculos da nossa era implica uma arlicula~ao entre s djferenles tipos de habitat, ou seja uma analise interactiva entre os povoados indfgenas sobrevivenle ' e os novos habitat que se instalam na regiao, 3.0 SUBSTRATO CULTURAL [NDIGE A Muito emb ra 0 regi to urqueologico seja ainda largamente insufici ntc para gizar um modelo de desenv Ivimento das comunidades A proto-hi. t6ricas do NO portugu, e tendo em contu a' necessarias assimelrias regi nai~ que vern endo realr;ada '. julgamo, que U!) caracterfstica culturais apontada" para a fase imediatamenle anterior a presen<;a comana poderao ser val ri/adas como enquadramenlo global do povomenlo pre-romano. Nos inai ' do 1 mih!nio ae observa-. e urn denso povoamenlo da regiao do Entre-Douro-e-Minho. ceconhecfvel por dijerentes lipos de povoado', emb Ta lodos cles sejam rcconhecitlamente fortificados. Tendo em conta lipo tie assentamento verifica-se que os povoados ocupam csporoes au colina!'>, diferenciando-se estas ultimas pela altitude relaliva que pos uem em relarrao aos vales. S~ 0 Lipo de assenlamento c variavel. vari:ivel e lambcm 0 grau de desenvol v imento alingid pelo ' d i ferentes povoado!'>. Alguns atingem neste pedodo um aparalo defensivo e urbani lico noluvel. enquanto ulro, mantem ainda. no limiar do cambio dn era, conslru~oes de maleflais pereclv i. C"'. Considerando a complcxidade de cljgun p )Voado~ e a mode. tia de outros. e de prcsumir que as di erenle' comunidades do NO estivessem estruturaduj em re<.le~ hierarquizada e que 0 seu desiguaj descnvolvimento resullasse da sua imporlim ia relalivu, quer em temlos soc.:io-economicos, quer sociu-polfticos. E.unda adl11issfvcl umu relaliva cspecializa9ao econ6 111; a de alguns povoados, como poderia scr {) ca' do!'> cham ados "castros agricola"" 'lui. C<), l>luln de e.cmplfl poc.t:ri;1fl1o-rclcrir 0 ".1.",,10 pov<ladn lin L1!!O. em AmHrc (\1 RTI S I 9Sg,,), ( Hl) Tul t.lc,i!!na~;jo... ullcntcnde Ulll~l U""Ol:I.I.\a,\ inlrin"ict:a t.,k'lc povnaju\ ~ c. plnr~\\' ko IgntHI.... H l"nlalllo. Ihl G.JIi/.Ol L110'I.H3 d ~,, IJlrn:M <Ie fl<i\natl", de h.1i., ailrlulk 1'''-'IJIlIC.,"I'~n IC.\RBAI.LO I\RCLO IW01." <jue p:-mlllc 4ut:',lt,tnllr II lunc;an t: \ (C" I\'amcnh: ~~pe,, j~iiil...i1da dc. te IIrn de pnvuiit.](h. 7(1

8 Globalmente a regiao em estudo parece conhecer urn grande dinamismo econ6mico nos dois ultimoii se--ulos ant s cia nossa era, arqueolo icamente doclunenlado por profundas remode l a~oe, arquite t6nicas, por llma cullura rnaleri,u baslant di versificada bern como po l' inov a~6es iecnol6gicas que aceleram 0 dc senvolvimento regional, oolribui do para uma mal r lnteg ra~ ao e com ple x ifi ca~ a o socio-polflica. ESle quadro cultural, com eambiantes regionais, as ijlala cis obrellldo entre 0 inlerior e 0 litoral, mas tambem nlre zonas mais meridionais e selcntrionais e rn smo entr diferenles tipos de povoado'l, e correlaliv ) de uma erta inleracc,;ao da regiao com 0 avaj190 romano na PenInsula. o pr imei ro contaclo da populu\.roes do Norte do Douro com os roma nos deu -se com a expedi9iio de D../ull.ius Brutus ( aC), no <1mbi lo cia guerra c m os Lusilanos. Esta exped i ~ ao punitiva, referenciada nas fan tes escritas com ajgum dramatis mo, t ve amplas repereuss6 s a varios nfvei '. Por urn lado, a regiao fi col! sob controlo Ie' ric de R rna, facto que atrai u a regiao comcrciantcs. artesaos e i mi ~ra n te s de. outras areas penin ular. Por outro lado, a expcdi<;iio parcce ter desencadea 0 nalu rai reac<;6es entre os indfgenas, sendo perceptf el uma maior interae -<;ao regional e e lrulura~ao -oeial e politica rnais profunda. Ap6s a p acifj ca~ao da Lu silflllia a Galecia ficou ae " IV I, nao s6 por mar, mas sobretudo atraves de rolas tcrrestrcs. Por esta. ra tus chegaram as cam paniens s fill, 0 pri meiro llumerario conhec ido na rcgiao (Ill e, ma is tarde, nos finais do sec. L as anforas vinarias beticas e as sigillata ilalica' 1111 que alc a n ~aram numerosos po oados inl riores (MARTINS 1990; 1991). Estu ci rcul a9ao de produtos parecc documentar 0 ambient relal ivam nte pacffico em que sc de. envoi em a comunidad da circa mcridi nal da Gal cia, ao longo do sec. I a.e. Urn e rto entesourarnento observado na regiiio 11 4) par ce coincidi r com cris s qu afectarn 0 NO peninsul ar na sua globalidade e nao particujarmen te a regi ao em eausa (CENTENO 1987). t i l J o ~ ~K:ha t..l!) ') de I;umpanicn"lc.o; lcm um n ch',pcr'\jn ciltscn 'irtirnente litol JI (!5 t<tndll pn:.',t:jjtc5. n a ~ ria<; bai'{il' de Vigo ~~ Pnn tr \, t:uri.11:':,ljn d~1 n;, ('o ~ la port uguesu, nol'l POVlliH.lU,> J o COlO UOI Pena, S.jiltlt tu lia <; Rom i.u'it (I'), nnre ~ ddrioui c;uo c ciala,jo do numenirio rcr ubl i ano no None d ~ Ponuglll vcja-sc Pui Centeno (l ljr ( 13 ) j anfo l'a _'"1 vinaria<;, ern par1icular 9 forma llahem 70, c:,l aq rc p rc. s.c lltfld~ l ~ em liluncro.,o, L'USlro" do lilo",,1 db r, 'im) dt: Vigu e PUrl levednj (Vigo. Troi10. Barunn e Santa Tecla). ua costa pllrlugu.sa ( 010 da Pen;l. Sanla Lillia. Civ id:ldc de,.\ncura, Santo Estev.:lo tl u Fuchu, R(llllariz). illj ~ tamlh: rn 1:: 111 po\'o.oo'l ill te riore.'" (Faria. S. l uli. o. Barhudu. Hril ;>iro_t.., Sabroso, Monl ~ do Padrau. Santo Ovfdio e Ah.lrcl ho... 'nlre Ol.lI ro., ). Sub.\ d i "' lribu i ~rro tla l,, i.g illal'".talica no. de f'oi1ugal \t~j a -,e A. J e f\jartio ( ). l 14) De)(.':uU1 "illado JX' lo Icsoum de.san fi ns ~ sc.:o n d I<1o ~ Jll rc 25 e 2.3 u.e c comp0::ito por 111Oeda.s uclim llj ad ~. desd 1 3~ a.e. l: IIU ICsouro de Alvardho, cum l1i o~d a!< entre IlIlui, uo s6c. ljj a. e 29 a.c.(cen 1" ). 77

9 Por sua vez, 0 afluxo ao NO de p o p u la~6cs oriundas de o utras regioes mais dir ctam nte en olvida em guerra. parece ter fav orecido a assimilayuo de algumas novidades tecnicas e econ6micas, entre as quais se d lacam novo si ' tema de lraballlar a p dra. a organiz<t, ao protourbana no plano de alguns povoados. a roda de oleiro I ll) e. muil provavelmcnle, uma clrcul ac;ao mais alar 'ada de mat'ria prima.. de. ignad ment do ferro (I~', indispensavel a um arsenal mills sofi tieado de instrumentos agrfcolas 1171 e de trabalho da pedia mi. As implicat;6es tecnicas c econ6nlica desta in t erae~ao foram importl.lotes no desen olvimento das omunidad s indfgena. que atin",em durante 0 ec. I a.c., uma not,lvel prosperi dade ccon6mica percept[vel na eullura material c. muito parliculttrmentc. na arquitectura domestica e militar (SILVA 1986' MARTINS 1990). No entanlo. as mai. importanle' con'equencias do proeesso parecem situar-se a nfvel soei -politi co. arqueoi icamente mai diffci l d documentar. Apesar da regiao do NO ter side deixada em sos ego relativo peja ad min istra~a o e p 10 exercilo romano. posteriorment a carnpanha d ae, c ate aos finai do ee. J a.c., a verdade eque foi neste pe fodo de cerca de cento e trinta an s que a regiao mais meridional e ocidental do Noroeste demon ' tr u inai. de urn generalizado desenvolvimemo econ6mico (MARTINS 1990). Acentuaram-. e entao particu lari mds etnicdcu lrurai de ambito regional, bern represemado na organiza~a o dos povoados, nb decora9ao e eslilos c: ramico, na eslaluari.a (ALMEIDA 1986, L72). aspectos que se prolongaranl, Ilaturalmenle, duranle 0 sec. [ cia no." sn era. Nilo p, reee ler side lima sil Lm~ao de amea9a Oll perigo eminentes que juslificou a eomp l exi f ic a~ao dos di positivo. defen ivos de numerosos po ados. Estes parecem representar sobr tudo obras de prestfgio re eladora da prosperidade do, povoados. Aparenlemen diminuiu a relativa ( 15) 1',1;<, Ilv, id"de, poder; ler.ido inlrodu/'d" na rc ia,, " p"rurdo Sui (\" Perlin sula. (I lawkes 1984.,, 7-193). lrazida... pur pop u l a\l~ ;: que i,14u1.i..\! tc:rium ~fll W-ll.Jo na =,cqllcnc"13 da ~ cam ranh ~ ls ~ l) I HI4.1 elliocro) l' Lusitanos. ( 16) A~ j.li' id a..; de krro no None. de Portug.al "aoe~cn""i:)~ l(lc.1li l'a,ndo -sc q u;):\e todns na regiao d ~ Torr!! de 'loncorco_ A utili/_ac;ao ch.:sl t: meta) a partir du xplort1\'ao de lab ja L.lda~ il11p licava ~I.;;.xjslenc: ia de troc [(,s ala'i cia". Como ali... malivi.l 0 ferro pod ri'-1. ter hcgildo ~ regiun i1 panir tlo ~ uj. (1 7) Rekrcnciado ern "iri,,< eli'i C '. em ni e i, lardio d.w vd, do c["nili tla era (S ILVr\ 1986; MARTINS R I, 1l01 ~1 hs). ( IX) Ak 010 momento e... t{lo do <.: um en l ado ~ llh.lec to~ com cssa lunc inlulli\.l1d em unfin:s.!{(ullilrit. (S I A 198tio EST. LXXXVIII. (, e 7) e Sanlo Ovidio ( 1, RT IN 19Y I). 78

10 <1utarcia das comunidades. criando-. e e. f fa. de int rac ~a o mais <lmplas. por nde circujariam produlo e materias-primas, fundamentai a uma vida econ6mica e s cial mais complcxa. As comunidad s parec m igualmente manter uma profunda emulayao c mp ti riva, traduzida pol' obras que pre. ligialll 0 ' povoados, os seus ocupantes e os seus ch res. Um grau de inleracyno mais ejaborado pre supoe lambem um grau de consciencia emi a mais profundo II~ I. A P rtenrya a de terminado populi poderri entao Ler passado a ser significante, num universo em que. e t rao ampjiado e complexificado as reiayoe. inter-pe 0 is. inle r- famil iares e inter-sociais. A estrutura~ lio das olllunidades castrejas em unidad. suprafamhiares, CO IllO castella e popl/ Ii (ALARCAO 1 88, 15-48; 1990, ; SILVA 1990, ) modele em que a S ciedade pre-romana ' encontrolvn organizada. aquando das refonnas de Augusto podeni onstitui r uma reajidade 'ocio-cultural datavel dos do i.' ultimo seculo. anles da nos. a era, representando uma respo ta aos condici nali mos da regino, mas tambern ill press6es exteri ores. Embora posteriorm nte a campanha de D..llIl/illS Brutlls, se a.. ma Jem algumas expedi<;oes ao NO. de. ignadamente a de P. Crus lis ( 6/94 ae), a de Perpclla (74aC) a de Cesar a BrigalltiulI1. em 61a.C, elas nao parecem ler lido cankter punitivo (TRANOY 19R I), purecend ames ju ti ficar-se no ambito de um r conhecimento do' rec u r ~os regionais. Na verdade, nao temo prova ' da i n SLala~ao na regino de guurni<;5e. militar, Iudo indicando que os Galaicos mantem uma independcncia relat iva s b controlo le6rico de Roma. A permeahilidade it innuencia romana durante 0 sec. 1 a.e ' ligeira e nao parece afectar. nem 0 povoarnento. nem a e. trulu ra -ocio-politica da 'omunidades indfgenas. que se mantem ainda com a ref rma de Augusto. As Iran. fomlayoe., qu r a nlvel do povoamento, quer da strulura ocial. resullantes da inciusao d Slas comu nidade num nov modelo poiftic0 e admin istrativo, aparecem do wnentadas mais la rdiamentc, siluand -se g nericamentc a partir de meados do sec. Ida nossa era. Ate la, as comu nidades manlem a sua organiza<;ao tradicional e nil se distinguem cuhural m nle do perfodo imediatamente anterior a Augusto. As novidades nao (1 9) f\ ttnicidudc p"ret:" em rgir c mo,,,i rna de rclcrenciu quando a nticiad cu!turd i de urn (kh:nnin.d" gtup ~,,,~J;, pam ",anl ~r n c n()rd. n a~'10 d I1Iro do grupo c a co mpcli~ao cnlrc g:rtjixh ' " i"j dj,linl('" 1\ idclliida1 ' Ini n:prc: \'1a ~e ;)I.. ~ il11 mui, cljl.r.lmcli(c em S illl :l~oes de cornpeli~o L'utre ~OIHw l j d.t.d " Unl int rr c... deiinido'. pj.recc n ~ ",\ cnracl"nf.ar., nciail"""le as s(lc icdadc' curllplcxa, (BLA KMOR,./ a/li <I. -II I) 79

11 parecetn ultrapassar a presenc;:a de items exogenos, chcgados it regi ao atrayes d comerciantes ili neranles (MARTINS 1991), v lori 7ado obretudo peins elites indfgenas, que possu/am, aparcntemente, LIm razoavel poder econ6m ico. Contudo, a pre, enc;:a de tes item, m contexto de Illat riais indfgenas nao sugere transfom1ac;:6es dos habilos de vida das comuni dades castr jas. Numa area mai s restricta e pass/ el 4ue alguma comunidades tiv $ sem side afectadas mai directamente pela presenc;:a do meio oficial e militar. Referi m -no ', naluralmente, ao impacto que a fundar; ii.o de Bracara Augusta e 0 lanr;amento da red viaria deve te l' lido sobre certas fnuljas da popujac;:ao indfg na. Aceitando-se a fundac;:ao d Bracara Augusta entre 0 ano 3 ac e 4 da nossa era lzoj sent de pr, umir, a partir de entao, uma deslocac;:ao de mao-debra indigena para a cidad 1 ~ll nece, aria ao grande projecto de edif1car;ao de urn centro monum ntal. 4ue viria a c n:tituir 0 nu leo da ciclade. A pr senc;:a de agentes romanos e de imigrantes iuuicos, na regiao, docurnentada peja e igrafla te n} aj udado a de envolver varias act ividades, a difundir vos Mbitos e gostos, ravorecend a cliac;:ao duma lit soc ial e cultural de origem indf~ e na, que ira desempenhar urn importante pape!. Julgamos contud que a repercussao de 'le processo poden1 ter sido inicialmente circunscrita, nao afectando enao a regiao mai.' proxin a de BracGm A II/Susta, Alguns povoados poderao tel' sido abandonados de imedi uto e referimo-no.' aqui part iculam1ente aos que se encontravam na cercanias da cidade como 0 castro Maxi mo. No entanto, a persislencia de povoados important s na area envolvente da cidade, como SanLa Marta da Falperra (23 ), Castro das Caldas (24), ou Monte Redondo (25), sug rem a manut n9ao da eslrutu ra do povoamento indfgena, em part porque a sua sobre ivencia era indispensa el aprate 9ao do no vo e spa~. Bracara Augusta foi uma das tr~ s civitates criadas por Augu. to no NO peni n ulai'. IniciaIrnent si mples oppidul1l peregrina, promov ido a munictpio sob as Fltlvios (TRANOY 1974; 1981) Ill., Bracara Augusta inte (20) E~ t <t I.: fonulogia c ~ u ge rid a pclos mai" an(jgos tcslc::rnu nhos cpigt'jficos conhccidth 11<1 rcgl3u. designaci;]rn.cml' jjt.:jo nlollu nh.:n lo c(l n " a~ri.llju a J\1I1.! lj: t) pdo ~ BrJCaraugllS1UOOS. no dia do a.n ivcf"'arlo n:li a l r io de Paulo r~l bill M,i,irnll. ~ovcrnador tid Cilt'rinr. aq"""do do 'u. " ladi, em Rra~a. Cllln; 1 e '2 3, (EE, VlIl.:lSO=ILER, 1028; TR. NOY 19KI. J2XI (2 1) Na n ::rtenlt' d<:l colina de If a.minos rcccnlc., e..c nvu~oc:s pcmlltirarn cxumar..., b :. con~tru~~, romanal;l 31 implamada:- na ~p()c a fl~i\l ia, vanos molcte, de: sllulas com dec~o geometricii, ljuc sugcrem ;1 CX I ~ I ~'m':l!l de urn atcliei', Oll olieina (~'I!\RTINS 19XXb), (10

12 grava urn va 'to terri t6rio, cujas frooleiras exactas ao ainda mal conhecidas, Si multaneamente Augu t eriou os C OIII'l!ntus (2..11, que viriam a de cmpenbar um importante papel religioso acim inislr, ti vo, p is que, para ah!m dos julgamentos, asseguravam 0 cul to imperial (I~l. 0 COllvcnfus clim pria ai nda fun~oes fisc ais c rni litares, conslj tui ndo uma unidade de recl1itamento das tropas auxil iares,li,. A partir de uma no ~ ao territorial. as, ciuda it ideja de um agrupamento COIll fins judiciai s, 0 _ Convenfus parecem evoluir para um papel mai admi nistrativo, favorec ido pejas particulares condirroes d NO, onde () fcn6m 00 urbano foi relativamente pouco significati o. P r outro lado, esta o rgan i za~ ao servia a pe n elra~ ao do eulto imperial, kulo f'unchunental da. upremacia romana na r giao, A organiz ~ao poilliea e admi ni ' [rativa do NO, concebidn par Aug u to, f o i cons olid a d a co m os im pe rad res Jul ios-claudios. Imp rtanle contributo para 0 desenvoj im nto da regiao, com impaclo no po o ame nto, foi conlud) a pol ftica dos imperadores f1a ios. Mun icipaliz r;ao e ius latii (26' foram dois v clor ' des a politica qu' eim ntaram 0 poder roman n NO, conttibuindo para 0 desenv Ivimento urban,para 0 fl oresciment e on6mico e para 0 na cim nto d novas elite. ' ociais. Na pnitica. a romaniza~ao jurfdica, 'ubstituindo 0 indfaena p ' 10 cidada foi H forma mais eticaz de impor a ordem romana alraves cla ~ clites, que iegilimavam 0 domfn i imperial (MANUEL BASCAL e URBANO ESPINOSA 1989), As c rn plexas impl ic a~6cs do EdilO de Latinidade de V, pasiano (73/74) parecem arlieular-se com a e, pan sao d Bracal" Augusta e om o urbanism f1<lv io, 0 unico ale agora do um ntad na cidade (UELGA DO el alii 1986, MARTIN E DELGADO \989-90), Ela~ pod rao iguajmente er r conhecfvei s a nivel social. 0 aband no da designac;ao do ' costella e a passagem asimples referencia aos pofjuli, proc sso documen 21) A d (}c llm en!~\r a elc va ~~ln de /J racarll AURIMla J muni dpiu c a conc~ :.. <i o do IlIf lali" qu' lratiil L'OIl, igo a po,...ihi laladc d\: elcv;u;ao de l11 o!li,lrndos ioco is 1:t. dd.ujil.rl i.l follmna. ~ i ~ t l.! ~ITI Araga I 'urn llwlr ri d! epit!r.u lco que n..;ferc ind! v i d u o ~ i l\scrilo~ IHl lri bn Qui ri nu (ell II 24'371X: 245(): 2444). OUlra ", ill ~l- rl~' 5~, dotulllclllarn t:idac!uos de Hrat'oru,I dc"' lll pcnlwr "'''Su' ro ra ua "idnd,- «'II : ell 2424; AI:: ,3-(1). ( 2:~) CUIl,, 1I1craJa durullte muito tem po uma innvn<;[lu adjll JOistr:lii vq dil ' poc<j Iljvia. admite-se hojc q Ut (\\ I '(JII\ 'N""~ mnt/in lenltam, ido criado~ por u gu ~ [(). co nrom l~ parcce '\ugeridq pt: Ja d e~l tlbc ria d ~ lim;1 ((I/mln Jw.rpi ft1!j ~. tjllt: liitllc'iuno 0 ('mn"i1/iis Arae ;\1I~u.rtn~ (DOPICO CAINZOS 1 9~(J, ) 1241 "jo cn" hec idas pe lo menu, dllr, i J1 <cri ~Oc.',deri nuo s"ceru"" do cuho illll",ri.,1 (Cl ; ), flsi Sobre ~ presen\-u tlc l:ont i n gc lll l'~ Je B ut:i.jra ug, u ~ tanos no e... cn:ilu nlnlano \ ej[i -'\c P. Lc Roux ( 19. 2). f2h) Emboril, u.\ci tandu l:olhlcjvt!r;ia. 3 con" ~~ao do ill~r IUlfI e: ;1 L~.r (-'/m'ia j\1ullicipuli.\ tlevcrao ler ben fi iado () 10. (.:om impacto. pcjo me no... tul\ z.on as filai s descn ol\'idas. Entre fl ~ criti<.: ' ''' amunicipalint, ao 4,. Olllam, H. Gal-Ien'r (1'17 (). Delen-orcs de, l!.' bcncficio, Jo, c " lr~ UlHra', A. Tr"l1o)' C P. ll' Roux (1973, I ). 8/

13 tado na epigrafia. coincide, na opiniao de P. Menallt (1 982, ; 1983, ), com 0 EdilO, que teria beneficiado 0 pojjuli nao os '([slella como unidad social. o entanto, a i meg ra~ao jllrfdica do NO nao acom panhou a urbaniza ~ao. C m exeer~ao de Aquae Flaviac, nao se verificou a cri a~ao de novas estruturas urbanas. Se ate aos FJftvios a imposir;ao cia ordem romana aparec ass( eiada ~l urb,m iza<,;:ao. a partir de nt[lo adapta-se a ordcm romana a uma demografia concentrada d tradi~ao indfgena (C7I. 0 imp eto det inteb'ta~ao j llrfdica pode igualmente,er perc ptlvel na eslrulura~ao do povoament di sper 0 na regulo POVOAMENTO SOB DOMiNIO ROMA 0 No terrilorio do Norte de POf(ugal eneontramos dois tipos de povoamen to durante.1 ocupu<;:3.0 ram ana: um povoamento concentrado, e integramos aqui uma gama mui t variada de shios. designadamente raras cidades, poyoados fortificados e povoados aberto$ um povoamento dj per 0, earacterizad por novos ti pos de habitat, como villele. casai " unidades indllstriais e mansiolles. A analise destes diferentes tipos de habitat coloea dificuldades,.obr tudo relacionada ' c m a sua caracterizas,:ao funcional a sua data~ao, uma vez que a grande maioria nao foi objecto de qualquer intervenc;ao arqueo Jogica. Neste scntido, a defi nic;uo exacta dos ritmos de romaniza ao is t ar ~ fa impossfv I de momenta. pois exigi ria lim nu mero significativo de escavac;6es. Ja 0 estabelecimento de uma rela<.:ao en re povoados fort ific ados, povoauos abertos e quintas pode ser ensaiado, recorr ndo basicamcnte a cartografia dos sfti os conhecidos. Foi e ta a ab rdagem que privilegiamo, correndo todos os rio cos inerentes a uma percep91io truncada da realidude, pois a per pectiva possivel e inevitavelmente mais c. pacial que temporal poyoamento conceotrado e suas c.ate orias No ambito do poyoamento c ncentrado inciuem-se muilo pov ados d origem proto-historica, que per isl IT1 ob dominio romano, man tendo 0 seu cara tel' fortijieado. Estes povoados. que a epigrafia rcfere como castella, sobrevjvem ao de mantelamenlo da eslrulura socio-polltica pre C!7) S nos. C~ () S de Bracara All~ltJW e de I\quoc Flm jul' 0 u rba J\i ~mo p a l'c~c co iw:idir com a in... li lujcao Illun icipal. ~ o en I (1I1 to. ~Sl;l u Jssinaladu."" [1 U '0 vario'\ Fora, CiviJIlfI'" t: I(cipllhlinu' ljll " ptxil!r.lu t~ r po... ~u i < I Q 1!.\Ull1 ln rnunic'lp:lj. Esse podcro ~er () Cil!iO do Forum GiR1I J"YllrJtIll, da Cil ' II(1.~ Limfl"orum \;: ct.j Rf!..tJ'II/) /ica Illfi'/"um"ifu (RODRIG EZ COLM ERO 1987 ) 82

14 roman estrururando- e numa nova rede hienirqoi c.:a, quer de ambito I cal, (juer regional. imposla pela administra~ao romana, criada por Augusto e c n olidada, ao longo do 'cc. I, com s Julio. -Claud io. C s Flclvios. A par de te povoados sobreviventes encontramos OUlro., fundados d no vo, ja sob d mll1io romano. A esle 111 el a sit urrocs sao muilo dlspares. Algu n ~ adoptam a e "ITutura dos povoados pr ' -roman.., a urros organizam-se num modelo diferente, endo funda maim me aglomerado' abertos. Os novo. povoados que e eslruturam no ec. I, 'eguindo modelos inu[genas. nao se di. tingu 111 dos povoados pre-r manos (ALMEIDA 1990). Ap nas a sua es c ava~ao pennite data-los val rizar ad quadamente o seu papel em term s regionais. Os povoauos abertos. de fundarraa romana. estao bem representados em quase todas as provfncias ocidentai' do Imperio. designadam nte n<l Galia I~") na Gra.-Br tanha (19). EJes conslil uem cat goria ' int rmedias entre os grandes aglomerados urbano e as quinta que en ameiam 0 campo. Designado. p r aldeia., ou por peq uenas cidades, quando possuem um c ntro cfvic mais de envolvido. e tes aglomerados apar c m na Gt1lia quase s mpre referidos como vief. A xces iva aloriza9uo das viffae na interpr ta~ a o do espuy rural, minimizou durante muito tempo 0 pa el de tes aglomerados hoje r conh cidos como fundarncntais pcu'a lima COITecta c mpreen ao, quer cia e onomia. quer da soeiedade romana provi ncial. o aglom rados mais importantes, funcionando como cenlto de pr du<;:ao e distriblli rrao e servindo uma o p ula~ao basicamente rural, de enolvcm-se como mercados, ou como centros de PI' du<;:50 artesanal. Muitos oul ros, na c ram com a rede viaria e nao ra ro, a s iam-se tambem ~l explorarra de recursos tennai.. No entanto, nao e raro que estes aglom rados centralizem variadas fun90e ', facto que tende a aumentclf a : eu grau de central idade. No orte d Portugal, a deslocarrao de popu la~6es indfgena. do sells tradi ionais esparros de viv'ncia, as caslras, para aglom rados abcrtos, nao parece ter sido um regra. Essa desloch9iio parece t r oeorfido up nas (2 ) Suh re 0' Ilg1uIIlerados,. 'und:iri'j' I" G;\ li" vej"-m:. enl,,, Oulm. Edil h W1l,hlrnan ( I ')~ 5 ), E. l'n'/nuh ( I 'In ). M. Mall ' uin "I alii ( bern L"Omn '" cl,," do Coloquio sohrc "Le 'inll Gull o rtlll1"i,, Pnn\ ( 1971». (29, Oc'''a ',IITIO"', e.nlr~ OU IH )\ trnbalho'\. a c.\ celenlc '1I1lc~e de C. Burry O t lmh~ull l' Ie John (1cht:t.. me,"malll(l wns. or Roma n Bril.,i,," (1 990) e aindn os de Hobin 1IIJll ley ( D. Mile, \<d.) It), 2). II. II. Scullard (1 \179) e W. i{od"cll e 1. Rowley (cds) ( 1975). 83

15 no ambito de uma especi alila9ao economi a. inerenl ao novo cnquadramenl. Os novos aglomerados quc,urgem na regiao, em numer reduzido, sao alem do mai diffcei de caractelizar, pelo que se lorna problemarica u sua hierarquiza9ao. A categoria de p quena cidades parece diffc il de preencher na regiao do NO porlugues, tendo em visla os ve tigios arqueologicos conhecidos, com excep9ao de Tongobriga L~II. No enranto, alguns sllios designadamenle p voados Corti Cicado de razonvel d im nsao, poderiam ter de mpenhado um papel imporranle, Cuncionando como lugares celllral de segunda categoria, sobret udo se a sua Jocalizar,:ao tornasse poss lvel 0 descnv J im enlo de algun servi90s, adequados a nova conj untura.ocial e econ6mica. Esse poderia ser 0 ca.o de MonLe Mozinho, onde nu epoca flav iu se ergucu um templo (SOELRO 1984). Lugares centtais de segunda categoria forum certamenle alguns povoados aberto' que se instajam na regi50 e que poderao ter constit uldo uma rede de \'ici, tal como sugere Jorge de Alarcao ( 1988 ). SiLu' d s no e ixos das principais vias militares que salam de Bracam A ugll sta, multos deles p sum uma evidente anajogia com sltios conhecidos oa Galia e na Gra Bretanha Ilil. Numa regino que conheceu uma dim inuta malha urbana e tes ag lomerados abertos desempenharam certamente um importante papel, como c ntro econ6mjco. religiosos e h1dicos. AnaJi saremos de seguija as diferenles cat gorias de agjo merados referi os procuraildo-s interpretar 0 sell papel na eslru tura do povoamcnlo da regiao em estudo Povoado. for tificado Eurn dado adquirido que muilos castros obreviveram ainl gra9a da re<fiao L10 0 no Imperio romano. No entanlo, ' hoje tambem ponto as en I 4ue foram fundados novo. povoallo fortificad s duran te a oc upa~ao rou ana. N ste COnlexto. uma correcta avajia~ ao da romanizar,;ao dos castro. emai s problemalica do que 11 primeira vi ta.e pos'a imaninar. (.l ()) I... c.: l\'~l ~~, l'111pr L'l'IH.lid;.t'::;, ito longo d ~l d ';}(,I;I J e ~ O. n o ~(ll o ric. Freixo. Marco LIe './l nilvesc'lo, one! se iocali l4lnu To n.l.! () h n~ ~ I, p...:rmiliralll dc;:tl'clar ;1 t'x i,u!ncio til' urn c..:.nlru cl\' ico. compostq pot urn cdi ffcio lemlnl. fundndo no set..:. I..: uli l i,. I ~hl ak an SL-I.:. V. L' oexi ~h:n lt: coin urn e,p::u;u oblongo. CUJil func i,)nalidade c..x..u..:lct e: uinda dc!:'conhet,;id.l. EslC ( t'ntro lell illlpl.lillaull n<l ~ illll'dia<;oe' dt urn caslro. 0 "ftttl k m import nl;iu c"ilral gic"3. "'luando-. perto da iu U'IUuTuJtllJaira c: certain n~ rd iglo I. Ai foram c IH.:unt r;luos li' aj (,m.:, a JLi p llcfc III1l OUln) " F l1una. Tonsnbrig:1 1I1I P~lh\cl u i.d ' U I.~ \'il.: ;1 t: "l'tk tit- atim in i'l ral,; i.iu rt'~ i otl al. JuriJiGlr1lCnte rumen dev nil 'r uh ra pj.~~dtj I) c:.)fat li lo de cida,,," P~ f< pj ll " (l)ias 1'1. XIl-'jll, Al '\ RCAO 19 8). (.~ 11 R...:iL' lilllo-lhl' ":'pcl.:i011u1l'ii h.: 11 c:cno ~,'in t.cmhi~ du Gaira (PRrI:'1JR ). ou 11 pcq \l t: n a~ t.:i dadc'i r()llta n ~ I " II ~I Cr;:, n J"~ l a nha, como 13alll (BU HAM 1CJ90). 84

16 Os problemas comclfum quando 'e procura caract rizar a pr6prio cone il de "romaniza~o" poi. apesar do eleva nu mero de caslros conhecidos no Norle de Portugal, sao muilo poucos os que foram obje t de esea ay6es su fi ienlemente amplas para fo rnecerem uma cronologia fidedignn fill. A maioria dos ca!>tros considerado com roman izajo sa n. im designados porq ue neles OCOlTem materiai de c onstfl\~a (). ou ceram icas c muns de fabrieo romano, 'Ill embora pr cio o. elementos para silunr a ' ua sobrevivencia. nao fornecem ind icad r s cronologieo!> prccisos. Por outto lado, esse li po de materiais pouco diz quanto a xtensao da r maniznyao.. endo presli mfvel que nem Lodos os povoado. so[reram 0 mesmo grau de ac ulturayao ( MARTINS 1(91 ). Alem disso. sem e c a va ~6es pouco s p de a an9ar sabre eventuais alte ra~6e' inlroduzida nn eslrulura dos pov ados ao longo da epoca romana castros profundamenle romanizados qu nao altcraram a sua estru tura permane.ceram om uma organi7alfao si milar aquela que conheceram na sua fase pre-romana. mantendo as suas muralhas, a ' uas casas redonda, com ou sem vestj ulo. os eus pateos. aos quais se junlam, por vezes, con 'trurroes r ctangulares. Exemplos conhecidos desla categoria de povoados sao. na regiao t: tudada, (Fig. 2) as celebres eitanias de Bril iros ( 19), Sanri (36) (SILVA 1986) e S. Juliao (1) (MAR INS 1 8Se), o entanto. nem lodos os castros conhcceram uma evol u ~ao semclhante, A este proposito julgamo ' scr de real9ar 0 caso dos povoados do Monte do Padrao. em Santo Tirso (35 ) e cle Santa Marta da Falperra, em Braga (23) (Fig. 2), cuj, romaniza9uo u. sumc particularidudcs digna de de taque. o povoado do Monte do Padrao. ocupado desde 0 Bronze Final (MARTINS 1995, ). roi LOlaimente arrasado na sua plataforma superior. na ara interior da primeira linha de m uralha.. para implantalfiio, no. eculo I. de duas constni~6es de plant< romana. Uma. corre ponde a uma ea 'a com atrio, com p' teo lageado central envolvido por corrcdorcs que dao acesso a v<irios comparlimento!>. De planta quadrada, possui um acrescenlo. d configura9ao irregular. onde. c situaria uma area de serviyos, j,~ que um dos compartimentos possufa um fomo ( ANTAREM <.'2) A 1I1dut..Jo Ilt!'\tt: tr.thalho eli: uma lim,1 de l"ii_) lro \ rom.;'.iiii,l" Jo nil' oguin ~ tre Nciv;1 vc "rlo pode ucixar de rcprc-.,enlar lima ousadla. conmde rando (l '\CUde, adu Il Unlt:lO C.I inlipienlt.: in\lc,ligiu,:ao dc.st c~ huhlla'. A ~. dc(,. ~ u o do co Irll> canugr;".uo\. uc"in3ua a con.liluir limn oa,c de tmbalho. loi k il:l J panir.ie J"dc) LOIllI"lddu. n.l I>ihliog.rnfia. ~nt.lu nahlli.l l qul' Ilan corn:spondn ~C I1 [jo apm:lim;'ltbll J(,': l1 lc j renjjdadc. 85

17 ). A outra con tru ~50, d 1 ndencia rectangular, possui varios compartimentos lageados, aparenlemente d slinados a arm zenagem ao gado. Silua\=ao algo similar, emborn mais dineil de precisru' cronologicamen Ie, purece aeon r no povoad de Santa Marta da Falp rra,. obram;eiro a cidade de Braga. Neste p voado docum nla-se igual mente uma longa ocupacrao ioint rruptu a partir do Bronze Final. A uma ocup' r;ao da Idade do erro sobrepo - e uma outra da ep ca rom ana. que os antigos es(;uvadores datum do Baixo Imperio. 0 cntanlo, algun, ma!eriai do ec. I n. proc dent s du. anliga. e 'cava90 s, sugerem uma ocupa9iio continuada do sftio entre Alto e 0 Baixo Impcrio. Uma das constru~oes ai del ctada ' p de, er interpretada como uma ca 'el, embora de cronologia ind terminada m,. E taremo, perante I'i/loe de indfgenas imponames, que em vez de 'e instalaren no vales, preferiram manter-se nos antigos povoado de ori gem? Difieilmenle eonseguiremos responder a esta questlio, sem escava 5es mai amplas, que permitam d cumenlar S eslamo p rante stru tura ' excepei nais e se 0 pov ado terao continuado a func i nar como ca tros. Estes dois exemplos, que nao erao certain nle linieo pem1,item salientar, independentemente da interpreta9ao fllnc ional das constru90es referidas, a variabilidade assumida pela romaniza\=a do castros. Os povoados fu nciados de novo, sob domfnio romano, surgem-do" quer em zonas de vale, quer em 10 ais com boa I ealiza9uo geo- s rategiea, 0 primeiro ea o. incluem-se nllmero os pov ados de baixa allitude, designados par "castro' agrfcojas", documentados em praticamcnte todas as bacias hidrograficas do Entre-Douro-e-M inho. rna melhor e 'tudado nn bacia do Lima (ALMEIDA 1990). No segundo easo, podemo referir Monte Mozinho. 0 exemplo melhor conhecido deste li po de povoados (SOElRO 1(84). A funda9ao de povoados d baixa altitllde. nos vale dos grandes rios do NO portlltlues. em epoea romana, mai e pecificamente no s '. I da nos. a era, rai consid rada por alguns autares como decorrente de um prol:e so de,,"signorir ager, a pequenas comunidade. (ALMEIDA 1987, 22). Embora este processo pas. a ter ol:orrido pontualmente, najgwnas regioes, (3.1) Ullll.l uutra l'oilst"ru" :1o ~!-.c.u vud (j. de planlu naqilu,;'ili t orn Ire, lul VC:\ c.:: tlrlhuldll 4.10 pc riodo ::>ucvico-bi7:-lnlj no (SOt:. 1\ i'j/ih (4).. guml<t P. do PJ iol," I ~ <!Cli He;o enl1'"'i1ll)al omlivc l do..ec. I. "'pre"'"i"ri" urn (10' Pi; ' 11(! 1Ill' j... lclllunho:\ i\rqut'ui6~ icn mon,lc'ato medfev.:ti bi'ip;;uuco (PALO ( K).

18 u v rdade e que.ste lipo de povoado ' lem uma eron I gia mai ' an liga, com parece doeumentado no vale do Cavado (MARTfNS 1988). o cha Olalla ' "casu'os agrieolas" do vale do Lima, I'uodado. no cambio da era, parec m as 'im reproduzir urn modelo anterior. lulvez g ncralizado na segunda m lade do primeiro milenio, um polleo' semelhaih;a d qu parece oeorr r lambem na Galiza, onde este tipo de povoados ofcreee uma eronologia pre -romana e consideravclment mai amp\a (CARBALLO ARCEO 1990). A. im, e alguns povoados de baixa al titude, indep ndentemente da sua fun y3.o, se gl;neralizuin em cerla. area~ uurant seculo I. outros hci, exactamente com a ' mesmas caract ri li as, qu sao abandonad S. ne sa epoca. 'em se romanizarcm. Parcee assim di leil correlacionar de lim modo linear, as povoados de baixa altitude com a romanizar;ao. com H di P r. ao populacional pelo ale ' com uma hipolctica alri buir;ao oficial do agel'. Se e diffcil valorizar 0 problema da romanizayao dos castro.. quando estes nao f ram objecto de e cavac;;6e. mai dineil se tom a explicar a sua s brt:viveneia e as ruzoes que ju 'tificam que 0 pov amenlo de raiz indfgcna continue a represemar uma modalidad de ocupa~ao relevant. Numa e cala alargada, compreendenuo 0 conjunto do Noroe le portugues, poderemos afirmar que 0 abandono dos povoad reprc enlotl urn fen6meno tendencial que ruzou os se ul dn 0 tlpa~a romana. na~ sendo partieularmente caract r.fstico de nenhum deles, muito embora p. sa lei' lido motivacroe' difcrentes. consoante os seculo ea' regi6cs. Verilica ~c ainda que a funda~ao d novo ea ll'o, ejam eles de ba ixa altitude. (;omo aconteee no vale do Lima, ou de tipo mais c1assico, como no cas de Mozinho, s re tring ao sec. I. Por ua vez, a r cupa~1io de antigos povoados eapenas observav I no Baixo Imperio. o p voamento concenlrado em povoado ' fort ificados pareee as 'im repre enlth sempre uma allernaliva imporlante na organiza<rao do mundo rural durante a ocupa\=a romana. Os mecan ismos e motiva90es que levaram asobrevivencia de muitos povoado pre-romanos, foram certamenle muilo variavei. em termos regionais. Razoes que se prendem com uma 10caliza9fto geo-eslralegica privilegiada de alguns povoados. a importanciu geo-p Iftiea de outro.. n ambito da organiza9ao terrilorial do populi e conlrolo da rede viiria p derao justificar a sua persisten ia. P la negativa. poderfamos admi tir que foram abandonados sobreludo os que 0 upavam posi'roe. secundana 87

19 na organizavao socio-polftica pre-romana. ou que pelo seu afasl amento em rela~iio aos e ixos viarios do perfodo romano, viram dificullada a sua sobrevivenci a, numa nova estrutura hierarqu ica e ocio-econ6mica. Assim, para comprecndemlos a pers i 'tencia do castros, temos for~osa mente que articular 0 fen6meno com 0 novo enquadramenl o politico e con6rnico da regiuo. A organizavao administraliva de Augusto e a c rj a~ao de civitates parece nao ter desencadeado imediatas consequencia}' a nivel d povoamento. Pelo conlntrio. a organizayao do l~n ' i t6rio, respeitando as grandes unidade ' etnicas, tera me rno bcneficiado as elites locais. que encontraram na nova estrutura, oportunidade para se valorizarem e reorganizarem, A administracyao romana, ao rcspeitar 0 e tatulo reo'ional dos pequeno ' chcfados indigenas, parece Ler criado as condi.6es necessaria para que fosscm eles os principai ' agentes da paz romana na regiao e os principais defensores do poder imperial. Cone dendo regalias sociais e econ6micas e a parlir dos fluvios, a propria cidadania, desde que parlicipassem no governo da cidade, a nova eslrutura politi 'a apenas acrificava as unidades etnica, menores, muitas detas ja dilufdas no seio dos principais populi da regiao (SILVA 1990). e te sentido, 0 de manlelamento da estnltura do poder inclfgena lradicionaj fez-se de um modo pacifico e sublil e com notorios benel'fci os para as elites ind(genas, que vieram a dar corpo aarislocracia regional. Este processo podera ler justifieado 0 abandono de alguns ca'tros de menor importancia estralegica e socio-poiftica, 'obretudo a parlir dos fiavios. Os caslto abandonados sem vesligios de romuniza<;ao caberao certamente dentro de:ta conjuntura de reorganiza~ao regional e de redefini9ao de lima nova hierarquia s cial e econ6mica cert<'lmente com repercussoes na eslrulura do povoamento. De f- cto. os povoados que sobrevivem, e silo ainda muitos. ja pouco deveriam signifiear em temlos 'ocio-potfli 0 '. A sua importfincia podera ter sido fundamentalmente eslrarcgica e econorn ica, em temlos meramente regionais. a ar a em anilise ob ervam- 'e inul11ero. povoados forlificados que pod TIl considerar-se J'OmaniLad,'. Eles parecem oeupar os melhores locais em term s geo-estrategicos, quer no que e refere ao povoamcnlo preromano, que.. nll I!poca r mana.

20 Duas conslanle, sao de assinalar: por urn lado,.' povoados romanizados cupam o. rc levos mais significativo da r giao. dom inando. frequente mente, quando assentam em e, poroes, duas bacins fluv iais importanles, ganm ti ndo a sim 0 conlrolo dos va les' por outro lado, parccem s r igualmente important s os po oados qu asseguram 0 control das vias romanas. situando-s em portelas c zonas de passag m. A ~ma.lise dos terri tori os teoricos de 'le povoado', concebido ' como um area circular de 2km de raio (Fig. 2), parece demonstrar que os seus e. pa~os eeon mic s terao sido irtualmenle man tido. Os no 0 ass ntamentos surgem quase sempre na p riferia desses me mo. territorio, Cllpando areas mais baixas, preferenciaimente adaptaclas a uma agricultura de lip intensiv. Por outro Jado, com excep930 dos povoados da franja litor' I. com alli tides mais baixas, os castros romaoizados estlio implantados na bordadura J as franjas montanhosa mais sig ni ficat iv 11~ da regiao. Tal facto. podera si&,1jlificar que a explo ra~ao do r curso de montanha tent fi ado basicamem adstricta a estas comunidades. que a 's im leriam m. nt ido areas importantes para 0 past reio, controlando simultan amenle rec ursos en r- Lic s e ci eg'tico. significativo. Sera de. upor qu 0, aglomerados indlgcna nao tera a1lerado substancial menle a sua economia lradieional, cujo produto eria ab. orvido no propno consumo das po p ula~6cs. No entanto. algumn e p ci a l iza~ao seria de e 'p rar, indi <;p nsavel a cria~ao de excedentes e riqueza que garantis 'em a integra~ao desres aglomerados nllma con mia de mercado. Parece pos 'IV 1 admili r que ssa riqueza fosse obtida por uma explorarrao mai~ intensiva de recllrsos cineget icos. energetico,,em speciaj da madeira. elemento indispensavel como combu 'Llvel e materjal d constru ~ao C, evcntualmenle, peln explonu;ao de p dr iras. A inlegra9ao da popula9ao indlgena, resid nle no, c lro ', nn ec n lin regional. poderia ai nda ser feila por parte dela conslituir uma importanle reserva de mao-de-obra as alariada. util izavel nn c nstru~ao. uu no trabalho da terra, especialmente nas unidades agro-pecu{trias que se in talam nn peri feria dos territorios dos castros. LIma presumfvel especializa<;ao de actividades c a envolvencia de parte da popula9ao inllfgena numa eeon mta de troca mai alargada, cont"eri u certamente a e tas comunidades uma raz avel imp rtancia con mica no quadro cia romaniza~ao.

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