Circuitos Elétricos Circuitos de Segunda Ordem Parte 1

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Circuitos Elétricos Circuitos de Segunda Ordem Parte 1"

Transcrição

1 Circuitos Elétricos Circuitos de Segunda Ordem Parte 1 Alessandro L. Koerich Engenharia de Computação Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR)

2 Introdução Circuitos que contem dois elementos armazenadores de energia. São chamados de circuitos de segunda ordem, pois, suas respostas são descritas por equações diferencias que contem derivadas de 2 o grau.

3 Condição Inicial e Final Encontrar os valores iniciais e finais para: v, i, dv/dt, di/dt v(0), i(0), dv/dt, di/dt, v( ), i( ) Lembrete Usar sempre a convenção de sinais dos elementos passivos para v no capacitor e i no indutor. A tensão do capacitor não muda abruptamente A corrente no indutor não muda abruptamente

4 Exemplos: Condição Inicial e Final

5 Analise de um circuito RLC-Série sem fonte resposta natural 0 = 1 = (0) = Aplicando a LTK: =0

6 Diferenciando em relação a t: + + =0 Nosso objetivo é resolver a equação diferencial de segunda ordem acima. Para isso precisamos de duas condições iniciais: () ou () Com as duas condições iniciais podemos resolver a equação diferencial de segunda ordem.

7 Sabemos que dos circuitos de primeira ordem que a solução é da forma exponencial, então, fazendo: onde A e s são constantes a serem determinadas. Substituindo, temos: ou

8 como é a solução que assumimos, somente a expressão entre parenteses pode ser zero. Esta equação é chamada de equação característica, pois suas raízes controlam a característica de i. As duas raízes são:

9 Uma representação mais compacta das raízes: onde: 2 2 As raízes s 1 e s 2 são chamadas de frequencias naturais, medidas em Nepers/s (Np/s). ω 0 é chamada de frequencia de ressonancia, expressa em rad/s. α é o fator de amortecimento

10 Podemos expressar a equação da solução em termos de α e ω 0 como: 2 Os dois valores de s indicam que existem duas soluções possiveis para i, ambas da forma: Uma solução completa necessita de uma combinação linear de i 1 e i 2. Assim, a resposta natural de um circuito RLC-Série é: 1 2 onde as constantes A 1 e A 2 são determinadas a partir dos valores iniciais de i(0) e di(0)/dt.

11 Pode-se observar que existem quatro casos possíveis de combinações para α e ω 0 : 1. Se α>ω 0 temos o caso superamortecido. As raízes da equação característica do circuito são diferentes e reais. 2. Se α = ω 0 temos o caso criticamente amortecido As raízes da equação característica do circuito são iguais e reais. 3. Se α <ω 0 temos o caso subamortecido As raízes são complexas conjugas. 4. Se α = 0 e ω d = ω 0 temos o caso sem amortecimento ou oscilatório puro. As raízes são puramente complexas

12 Caso superamortecido (α >ω 0 ). α>ω 0 implica >4. Quando isso acontece, tanto s 1 quanto s 2 são negativas e reais. A resposta é: = que cai e tende a zero a medida que t aumenta.

13 Caso criticamente amortecido (α = ω 0 ). quando α = ω 0 implica =4 e: 1 = 2 = = 2 A resposta é: = ( )

14 Caso subamortecido (α < ω 0 ). Para α < ω 0 temos <4 e as raízes são: 2 2 onde = 1 e = 2 que é chamada de frequencia de amortecimento. Tanto ω 0 quanto ω d são frequencias naturais. Enquanto ω 0 é chamada de frequencia natural sem amortecimento, ω d é chamada frequencia natural amortecida.

15 A resposta natural é: = 1 ( ) + 2 ( ) = ( ) usando as identidades de Euler: temos: = + = = [ 1 ( + ) + 2 ( )] = [( ) + ( 1 2 ) ] substituindo as constantes (A 1 +A 2 )ej(a 1 +A 2 ) por constantes B 1 e B 2 temos:

16 substituindo as constantes (A 1 +A 2 )ej(a 1 +A 2 ) por constantes B 1 e B 2 temos: = ( ) Com a presença das funções seno e cosseno na resposta, a resposta natural para este caso será exponencialmente amortecida e oscilatória. A resposta tem uma constante de tempo 1 e um período =2.

17 Uma vez determinada a corrente i(t), outros valores podem ser encontrados. Por exemplo: Tensão no resistor: = Tensão no indutor: =/

18 Particularidades de um circuito RLC: 1. O comportamento é caracterizado por amortecimento, onde a energia inicial armazenada é gradualmente dissipada devido a presença de R. O fator de amortecimento α determina a taxa na qual a resposta é amortecida. Se R =0,entãoα = 0 e temos um circuito LC com 1 como frequencia natural sem amortecimento. 2. Resposta oscilatória é possivel devido a presença de L e C que permite que a energia seja trocada entre ambos. 3. É dificil diferenciar as formas de onda das respostas superamortecidas e criticamente amortecida.

19 Circuito RLC-Paralelo Sem Fonte Analise de um circuito RLC-Paralelo sem fonte resposta natural 0 = 0 = 1 () (0) = Aplicando a LCK no nó superior: =0

20 Circuito RLC-Paralelo Sem Fonte Diferenciando em relação a t e dividindo por C, temos: =0 Obtemos a equação característica substituindo a primeira derivada por s e a segunda por s 2 :

21 Circuito RLC-Paralelo Sem Fonte Esta equação é chamada de equação característica, pois suas raízes controlam a característica de i. As duas raízes são: ou 2 2

22 Circuito RLC-Paralelo Sem Fonte onde: ω 0 é chamada de frequencia de ressonancia, expressa em rad/s. α é o fator de amortecimento Novamente, temos quatro soluções possíveis, dependendo da relação entre ω 0 e α.

23 Circuito RLC-Paralelo Sem Fonte Caso superamortecido (α >ω 0 ). α>ω 0 implica >4 2. Quando isso acontece, tanto s 1 quanto s 2 são negativas e reais. A resposta é: = Caso criticamente amortecido (α = ω 0 ). α = ω 0 implica =4 2. As raízes são reais e iguais: = ( )

24 Circuito RLC-Paralelo Sem Fonte Caso subamortecido (α < ω 0 ). Para α < ω 0 temos <4 2 e as raízes são complexas: 2 2 onde = 1 e = 2 que é chamada de frequencia de amortecimento. A resposta é: = ( )

25 Circuito RLC-Paralelo Sem Fonte As constantes A 1 e A 2 podem ser determinados a partir das condições iniciais. Necessitamos v(0) e dv(0)/dt. O primeiro obtemos de: (0) = Obtemos o segundo termo de: ou (0) (0) =0 = ( )

26 Circuito RLC-Paralelo Sem Fonte As formas de onda são similares as do circuito RLC- Série. Uma vez determinada a tensão v(t), outros valores podem ser encontrados. Por exemplo: Corrente no resistor: = Tensão no capacitor: =/

Circuitos Elétricos Senoides e Fasores

Circuitos Elétricos Senoides e Fasores Circuitos Elétricos Senoides e Fasores Alessandro L. Koerich Engenharia de Computação Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) Introdução Corrente contínua x corrente alternada. Ver War of Currentes

Leia mais

Circuitos de 2 ª ordem: RLC. Parte 1

Circuitos de 2 ª ordem: RLC. Parte 1 Circuitos de 2 ª ordem: RLC Parte 1 Resposta natural de um circuito RLC paralelo Veja circuito RLC paralelo abaixo: A tensão é a mesma e aplicando a soma de correntes que saem do nó superior temos: v R

Leia mais

Aula 3 OS TRANSITÒRIOS DAS REDES ELÉTRICAS

Aula 3 OS TRANSITÒRIOS DAS REDES ELÉTRICAS Aula 3 OS TRANSITÒRIOS DAS REDES ELÉTRICAS Prof. José Roberto Marques (direitos reservados) A ENERGIA DAS REDES ELÉTRICAS A transformação da energia de um sistema de uma forma para outra, dificilmente

Leia mais

Circuitos Elétricos Análise de Potência em CA

Circuitos Elétricos Análise de Potência em CA Introdução Circuitos Elétricos Análise de Potência em CA Alessandro L. Koerich Engenharia de Computação Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) Potência é a quantidade de maior importância em

Leia mais

Circuitos Elétricos Resposta em Frequência Parte 1

Circuitos Elétricos Resposta em Frequência Parte 1 Introdução Circuitos Elétricos Resposta em Frequência Parte 1 Alessandro L. Koerich Engenharia de Computação Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) Na análise de circuitos CA estudamos como

Leia mais

Circuitos Elétricos Capacitores e Indutores

Circuitos Elétricos Capacitores e Indutores Introdução Circuitos Elétricos e Alessandro L. Koerich Engenharia de Computação Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) e indutores: elementos passivos, mas e indutores não dissipam energia

Leia mais

Figura 1 Circuito RLC série

Figura 1 Circuito RLC série ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DOM BOSCO FACULDADE DE ENGENHARIA DE RESENDE ENGENHARIA ELÉTRICA ELETRÔNICA Disciplina: Laboratório de Circuitos Elétricos Circuitos de Segunda Ordem. Objetivo Os circuitos elétricos

Leia mais

Circuito RLC-Série em Regime CA

Circuito RLC-Série em Regime CA PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ ESCOLA POLITÉCNICA CURSO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO DISCIPLINA DE CIRCUITOS ELÉTRICOS II Prof. Alessandro L. Koerich Circuito RLC-Série em Regime CA Objetivo

Leia mais

Universidade Federal do Rio de Janeiro. Princípios de Instrumentação Biomédica. Módulo 4

Universidade Federal do Rio de Janeiro. Princípios de Instrumentação Biomédica. Módulo 4 Universidade Federal do Rio de Janeiro Princípios de Instrumentação Biomédica Módulo 4 Faraday Lenz Henry Weber Maxwell Oersted Conteúdo 4 - Capacitores e Indutores...1 4.1 - Capacitores...1 4.2 - Capacitor

Leia mais

Caracterização temporal de circuitos: análise de transientes e regime permanente. Condições iniciais e finais e resolução de exercícios.

Caracterização temporal de circuitos: análise de transientes e regime permanente. Condições iniciais e finais e resolução de exercícios. Conteúdo programático: Elementos armazenadores de energia: capacitores e indutores. Revisão de características técnicas e relações V x I. Caracterização de regime permanente. Caracterização temporal de

Leia mais

Circuitos Elétricos Circuitos Magneticamente Acoplados

Circuitos Elétricos Circuitos Magneticamente Acoplados Introdução Circuitos Elétricos Circuitos Magneticamente Acoplados Alessandro L. Koerich Engenharia de Computação Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) Os circuitos que estudamos até o momento

Leia mais

Resposta Transitória de Circuitos com Elementos Armazenadores de Energia

Resposta Transitória de Circuitos com Elementos Armazenadores de Energia ENG 1403 Circuitos Elétricos e Eletrônicos Resposta Transitória de Circuitos com Elementos Armazenadores de Energia Guilherme P. Temporão 1. Introdução Nas últimas duas aulas, vimos como circuitos com

Leia mais

Laboratório de Circuitos Elétricos II

Laboratório de Circuitos Elétricos II PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ ESCOLA POLITÉCNICA CURSO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO DISCIPLINA DE CIRCUITOS ELÉTRICOS II NOME DO ALUNO: Laboratório de Circuitos Elétricos II Prof. Alessandro

Leia mais

Modelagem no Domínio do Tempo. Carlos Alexandre Mello. Carlos Alexandre Mello cabm@cin.ufpe.br 1

Modelagem no Domínio do Tempo. Carlos Alexandre Mello. Carlos Alexandre Mello cabm@cin.ufpe.br 1 Carlos Alexandre Mello 1 Modelagem no Domínio da Frequência A equação diferencial de um sistema é convertida em função de transferência, gerando um modelo matemático de um sistema que algebricamente relaciona

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - CIRCUITOS ELÉTRICOS I INDICE UNIDADE 1 - CIRCUITOS CONCENTRADOS E LEIS DE KIRCCHOFF -... 3 1.1. Circuitos Concentrados... 3 1.2. Elementos Concentrados... 3 1.3. Sentido de referência... 4 1.3.1. Sentido de referência para

Leia mais

5910170 Física II Ondas, Fluidos e Termodinâmica USP Prof. Antônio Roque Aula 1

5910170 Física II Ondas, Fluidos e Termodinâmica USP Prof. Antônio Roque Aula 1 597 Física II Ondas, Fluidos e Termodinâmica USP Prof. Antônio Roque Movimentos Periódicos Para estudar movimentos oscilatórios periódicos é conveniente ter algum modelo físico em mente. Por exemplo, um

Leia mais

Modelos Variáveis de Estado

Modelos Variáveis de Estado Modelos Variáveis de Estado Introdução; Variáveis de Estados de Sistemas Dinâmicos; Equação Diferencial de Estado; Função de Transferência a partir das Equações de Estados; Resposta no Domínio do Tempo

Leia mais

Análise de Circuitos Elétricos III

Análise de Circuitos Elétricos III Análise de Circuitos Elétricos III Prof. Danilo Melges (danilomelges@cpdee.ufmg.br) Depto. de Engenharia Elétrica Universidade Federal de Minas Gerais Introdução à Transformada de Laplace A Transformada

Leia mais

Universidade Federal de São Paulo Instituto de Ciência e Tecnologia Bacharelado em Ciência e Tecnologia

Universidade Federal de São Paulo Instituto de Ciência e Tecnologia Bacharelado em Ciência e Tecnologia Universidade Federal de São Paulo Instituto de Ciência e Tecnologia Bacharelado em Ciência e Tecnologia Oscilações 1. Movimento Oscilatório. Cinemática do Movimento Harmônico Simples (MHS) 3. MHS e Movimento

Leia mais

1 O Movimento dos Corpos

1 O Movimento dos Corpos 1.3-1 1 O Movimento dos Corpos 1.3 Gotas de chuva e pára-quedistas (v'(t) = - g - rv(t)) Em ambos os casos trata-se de objetos que caem de grandes alturas e que são freados pela resistência aerodinâmica.

Leia mais

Análise e Processamento de Bio-Sinais. Mestrado Integrado em Engenharia Biomédica. Sinais e Sistemas. Licenciatura em Engenharia Física

Análise e Processamento de Bio-Sinais. Mestrado Integrado em Engenharia Biomédica. Sinais e Sistemas. Licenciatura em Engenharia Física Análise e Processamento de Bio-Sinais Mestrado Integrado em Engenharia Biomédica Licenciatura em Engenharia Física Faculdade de Ciências e Tecnologia Slide Slide 1 1 Tópicos: Representação de Sinais por

Leia mais

LABORATÓRIO DE CONTROLE I

LABORATÓRIO DE CONTROLE I UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO COLEGIADO DE ENGENHARIA ELÉTRICA LABORATÓRIO DE CONTROLE I Experimento 1: ESTUDO DE FUNÇÕES DE TRANSFERÊNCIA E ANÁLISE DE RESPOSTA TRANSITÓRIA COLEGIADO DE

Leia mais

Modelagem no Domínio da Frequência. Carlos Alexandre Mello. Carlos Alexandre Mello cabm@cin.ufpe.br 1

Modelagem no Domínio da Frequência. Carlos Alexandre Mello. Carlos Alexandre Mello cabm@cin.ufpe.br 1 Modelagem no Domínio da Frequência Carlos Alexandre Mello 1 Transformada de Laplace O que são Transformadas? Quais as mais comuns: Laplace Fourier Cosseno Wavelet... 2 Transformada de Laplace A transf.

Leia mais

UFSM CT DELC. e Mecânicos. ELC 1021 Estudo de Casos em Engenharia Elétrica

UFSM CT DELC. e Mecânicos. ELC 1021 Estudo de Casos em Engenharia Elétrica UFSM CT DELC Analogia Sistemas entre Elétricos e Mecânicos ELC 1021 Estudo de Casos em Engenharia Elétrica Giovani Baratto 6/25/2007 Introdução As equações diferenciais que governam as tensões e correntes

Leia mais

1 Descrição do Trabalho

1 Descrição do Trabalho Departamento de Informática - UFES 1 o Trabalho Computacional de Algoritmos Numéricos - 13/2 Métodos de Runge-Kutta e Diferenças Finitas Prof. Andréa Maria Pedrosa Valli Data de entrega: Dia 23 de janeiro

Leia mais

Universidade Federal do Rio de Janeiro. Circuitos Elétricos I EEL420. Módulo 2

Universidade Federal do Rio de Janeiro. Circuitos Elétricos I EEL420. Módulo 2 Universidade Federal do Rio de Janeiro Circuitos Elétricos I EEL420 Módulo 2 Thévenin Norton Helmholtz Mayer Ohm Galvani Conteúdo 2 Elementos básicos de circuito e suas associações...1 2.1 Resistores lineares

Leia mais

Métodos de Física Teórica II Prof. Henrique Boschi IF - UFRJ. 1º. semestre de 2010 Aula 2 Ref. Butkov, cap. 8, seção 8.2

Métodos de Física Teórica II Prof. Henrique Boschi IF - UFRJ. 1º. semestre de 2010 Aula 2 Ref. Butkov, cap. 8, seção 8.2 Métodos de Física Teórica II Prof. Henrique Boschi IF - UFRJ 1º. semestre de 2010 Aula 2 Ref. Butkov, cap. 8, seção 8.2 O Método de Separação de Variáveis A ideia central desse método é supor que a solução

Leia mais

CIRCUITOS ELÉTRICOS II

CIRCUITOS ELÉTRICOS II CIRCUITOS ELÉTRICOS II Prof.: Helder Roberto de O. Rocha Engenheiro Eletricista Doutorado em Computação Corrente Elétrica Quantidade de carga elétrica deslocada por unidade de tempo As correntes elétricas

Leia mais

Circuitos Elétricos III

Circuitos Elétricos III Circuitos Elétricos III Prof. Danilo Melges (danilomelges@cpdee.ufmg.br) Depto. de Engenharia Elétrica Universidade Federal de Minas Gerais A Transformada de Laplace em análise de circuitos parte 1 A resistência

Leia mais

Transformada de Laplace. Parte 3

Transformada de Laplace. Parte 3 Transformada de Laplace Parte 3 Elementos de circuito no domínio da frequência O resistor no domínio da frequência Pela lei de OHM : v= Ri A transformada da equação acima é V(s) = R I(s) O indutor no domínio

Leia mais

Técnico em Eletrotécnica

Técnico em Eletrotécnica Técnico em Eletrotécnica Caderno de Questões Prova Objetiva 2015 01 Em uma corrente elétrica, o deslocamento dos elétrons para produzir a corrente se deve ao seguinte fator: a) fluxo dos elétrons b) forças

Leia mais

Introdução aos circuitos seletores de frequências. Sandra Mara Torres Müller

Introdução aos circuitos seletores de frequências. Sandra Mara Torres Müller Introdução aos circuitos seletores de frequências Sandra Mara Torres Müller Aqui vamos estudar o efeito da variação da frequência da fonte sobre as variáveis do circuito. Essa análise constitui a resposta

Leia mais

Equações diferencias são equações que contém derivadas.

Equações diferencias são equações que contém derivadas. Equações diferencias são equações que contém derivadas. Os seguintes problemas são exemplos de fenômenos físicos que envolvem taxas de variação de alguma quantidade: Escoamento de fluidos Deslocamento

Leia mais

Circuitos Elétricos III

Circuitos Elétricos III Circuitos Elétricos III Prof. Danilo Melges (danilomelges@cpdee.ufmg.br) Depto. de Engenharia Elétrica Universidade Federal de Minas Gerais A Transformada de Laplace em análise de circuitos parte 2 Equivalente

Leia mais

REPRESENTAÇÃO FASORIAL DE SINAIS SENOIDAIS

REPRESENTAÇÃO FASORIAL DE SINAIS SENOIDAIS REPRESENTAÇÃO FASORIAL DE SINAIS SENOIDAIS Neste capítulo será apresentada uma prática ferramenta gráfica e matemática que permitirá e facilitará as operações algébricas necessárias à aplicação dos métodos

Leia mais

Experimento 8 Circuitos RC e filtros de freqüência

Experimento 8 Circuitos RC e filtros de freqüência Experimento 8 Circuitos RC e filtros de freqüência 1. OBJETIVO O objetivo desta aula é ver como filtros de freqüência utilizados em eletrônica podem ser construídos a partir de um circuito RC. 2. MATERIAL

Leia mais

Aula 8 Análise de circuitos no domínio da frequência e potência em corrente alternada

Aula 8 Análise de circuitos no domínio da frequência e potência em corrente alternada ELETRICIDADE Aula 8 Análise de circuitos no domínio da frequência e potência em corrente alternada Prof. Marcio Kimpara Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Associação de impedâncias As impedâncias

Leia mais

Indutores. Prof a. Michelle Mendes Santos michelle.mendes@ifmg.edu.br

Indutores. Prof a. Michelle Mendes Santos michelle.mendes@ifmg.edu.br Indutores Prof a. Michelle Mendes Santos michelle.mendes@ifmg.edu.br Indutores Consistem de um condutor enrolado com N voltas (espiras) na forma de um solenóide, ou de um tiróide. Podem conter ou não um

Leia mais

Par Diferencial com Transístores Bipolares

Par Diferencial com Transístores Bipolares Resumo Par Diferencial com Transístores Bipolares Operação para grandes sinais Resistência diferencial de Entrada e Ganho Equivalência entre Amplificador diferencial e Amplificador em Emissor Comum Ganho

Leia mais

CIRCUITOS DE SEGUNDA ORDEM

CIRCUITOS DE SEGUNDA ORDEM CIRCUITOS DE SEGUNDA ORDEM Prof. Luis C. Vieira vieira@utfpr.edu.br http://paginapessoal.utfpr.edu.br/vieira/el63a-eletricidade INTRODUÇÃO Circuitos que contem dois elementos armazenadores de energia.

Leia mais

ESCOLA SECUNDÁRIA/3 RAINHA SANTA ISABEL- ESTREMOZ MATEMÁTICA A 12ºANO ANO LETIVO 2015/2016 OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

ESCOLA SECUNDÁRIA/3 RAINHA SANTA ISABEL- ESTREMOZ MATEMÁTICA A 12ºANO ANO LETIVO 2015/2016 OBJECTIVOS ESPECÍFICOS PROBABILIDADES E COMBINATÓRIA ESCOLA SECUNDÁRIA/3 RAINHA SANTA ISABEL- ESTREMOZ MATEMÁTICA A 12ºANO ANO LETIVO 2015/2016 Introdução ao cálculo Conhecer terminologia das probabilidades de Probabilidades

Leia mais

Movimentos Periódicos: representação vetorial

Movimentos Periódicos: representação vetorial Aula 5 00 Movimentos Periódicos: representação vetorial A experiência mostra que uma das maneiras mais úteis de descrever o movimento harmônico simples é representando-o como uma projeção perpendicular

Leia mais

Potência e Fator de Potência. Fernando Soares dos Reis, Dr. Eng.

Potência e Fator de Potência. Fernando Soares dos Reis, Dr. Eng. Potência e Fator de Potência, Dr. Eng. Sumário Introdução; Objetivos; Revisão de Conceitos Fundamentais de Potência C.C. Potência Instantânea; Potência Média ou Ativa; Transferência Máxima de Potência

Leia mais

5910170 Física II Ondas, Fluidos e Termodinâmica USP Prof. Antônio Roque Aula 15

5910170 Física II Ondas, Fluidos e Termodinâmica USP Prof. Antônio Roque Aula 15 Ondas (continuação) Ondas propagando-se em uma dimensão Vamos agora estudar propagação de ondas. Vamos considerar o caso simples de ondas transversais propagando-se ao longo da direção x, como o caso de

Leia mais

INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE EQUAÇÕES DIFERENCIAIS

INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE EQUAÇÕES DIFERENCIAIS INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE EQUAÇÕES DIFERENCIAIS Terminologia e Definições Básicas No curso de cálculo você aprendeu que, dada uma função y f ( ), a derivada f '( ) d é também, ela mesma, uma função de e

Leia mais

CAPÍTULO IX. Análise de Circuitos RLC

CAPÍTULO IX. Análise de Circuitos RLC CAPÍTULO IX Análise de Circuitos RLC 9. Introdução Neste capítulo, serão estudados os circuitos RLC s, ou seja, aqueles que possuem resistores, indutores e capacitores. Em geral, a análise desses circuitos

Leia mais

Indutor e Capacitor. Prof. Mário Henrique Farias Santos, M.Sc. 31 de Julho de 2009

Indutor e Capacitor. Prof. Mário Henrique Farias Santos, M.Sc. 31 de Julho de 2009 Indutor e Capacitor Prof. Mário Henrique Farias Santos, M.Sc. 3 de Julho de 2009 Introdução A partir deste momento introduziremos dois elementos dinâmicos de circuitos: indutor e capacitor. Porque são

Leia mais

Números Complexos. Note com especial atenção o sinal "-" associado com X C. Se escrevermos a expressão em sua forma mais básica, temos: = 1

Números Complexos. Note com especial atenção o sinal - associado com X C. Se escrevermos a expressão em sua forma mais básica, temos: = 1 1 Números Complexos. Se tivermos um circuito contendo uma multiplicidade de capacitores e resistores, se torna necessário lidar com resistências e reatâncias de uma maneira mais complicada. Por exemplo,

Leia mais

Lista de Exercícios Circuito I Capítulo 3. Material retirado das Listas de Exercícios COB781 (diversos livros)-roberto Macoto Ichinose

Lista de Exercícios Circuito I Capítulo 3. Material retirado das Listas de Exercícios COB781 (diversos livros)-roberto Macoto Ichinose Lista de Exercícios Circuito I Capítulo 3. Material retirado das Listas de Exercícios COB781 (diversos livros)roberto Macoto Ichinose 1) Calcule a corrente através do resistor de carga R L no circuito

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE ENGENHARIA ELÉTRICA E INFORMÁTICA UNIDADE ACADEMICA DE ENGENHARIA ELÉTRICA ELETRÔNICA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE ENGENHARIA ELÉTRICA E INFORMÁTICA UNIDADE ACADEMICA DE ENGENHARIA ELÉTRICA ELETRÔNICA UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE ENGENHARIA ELÉTRICA E INFORMÁTICA UNIDADE ACADEMICA DE ENGENHARIA ELÉTRICA ELETRÔNICA LISTA DE EXERCÍCIOS #11 (1) O circuito a seguir é usado como pré-amplificador

Leia mais

5 Transformadas de Laplace

5 Transformadas de Laplace 5 Transformadas de Laplace 5.1 Introdução às Transformadas de Laplace 4 5.2 Transformadas de Laplace definição 5 5.2 Transformadas de Laplace de sinais conhecidos 6 Sinal exponencial 6 Exemplo 5.1 7 Sinal

Leia mais

CIRCUITOS ELÉTRICOS RESOLUÇÃO DE CIRCUITOS TRANSITÓRIOS NO DOMÍNIO DA FREQÜÊNCIA

CIRCUITOS ELÉTRICOS RESOLUÇÃO DE CIRCUITOS TRANSITÓRIOS NO DOMÍNIO DA FREQÜÊNCIA 1 CIRCUITOS ELÉTRICOS RESOLUÇÃO DE CIRCUITOS TRANSITÓRIOS NO DOMÍNIO DA FREQÜÊNCIA Simulação de chaves utilizando a função degrau a) Fonte de tensão que entra em operação em t = 0 Substituindo a chave

Leia mais

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PETRÓPOLIS CENTRO DE ENGENHARIA E COMPUTAÇÃO

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PETRÓPOLIS CENTRO DE ENGENHARIA E COMPUTAÇÃO UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PETRÓPOLIS CENTRO DE ENGENHARIA E COMPUTAÇÃO Amanda 5ª Atividade: Codificador e codificação de linha e seu uso em transmissão digital Petrópolis, RJ 2012 Codificador: Um codoficador

Leia mais

Sinais e Sistemas Unidade 5 Representação em domínio da frequência para sinais contínuos: Transformada de Laplace

Sinais e Sistemas Unidade 5 Representação em domínio da frequência para sinais contínuos: Transformada de Laplace Sinais e Sistemas Unidade 5 Representação em domínio da frequência para sinais contínuos: Transformada de Laplace Prof. Cassiano Rech, Dr. Eng. rech.cassiano@gmail.com Prof. Rafael Concatto Beltrame, Me.

Leia mais

Números complexos são aqueles na forma a + bi, em que a e b são números reais e i é o chamado número imaginário.

Números complexos são aqueles na forma a + bi, em que a e b são números reais e i é o chamado número imaginário. 10. NÚMEROS COMPLEXOS 10.1 INTRODUÇÃO Números complexos são aqueles na forma a + bi, em que a e b são números reais e i é o chamado número imaginário. O número a é denominado parte real do número complexo

Leia mais

Capítulo 04. Geradores Elétricos. 1. Definição. 2. Força Eletromotriz (fem) de um Gerador. 3. Resistência interna do gerador

Capítulo 04. Geradores Elétricos. 1. Definição. 2. Força Eletromotriz (fem) de um Gerador. 3. Resistência interna do gerador 1. Definição Denominamos gerador elétrico todo dispositivo capaz de transformar energia não elétrica em energia elétrica. 2. Força Eletromotriz (fem) de um Gerador Para os geradores usuais, a potência

Leia mais

13 ÁLGEBRA Uma balança para introduzir os conceitos de Equação do 1ºgrau

13 ÁLGEBRA Uma balança para introduzir os conceitos de Equação do 1ºgrau MATEMATICA 13 ÁLGEBRA Uma balança para introduzir os conceitos de Equação do 1ºgrau ORIENTAÇÃO PARA O PROFESSOR OBJETIVO O objetivo desta atividade é trabalhar com as propriedades de igualdade, raízes

Leia mais

Retificadores (ENG - 20301) Lista de Exercícios de Sinais Senoidais

Retificadores (ENG - 20301) Lista de Exercícios de Sinais Senoidais Retificadores (ENG - 20301) Lista de Exercícios de Sinais Senoidais 01) Considerando a figura abaixo, determine: a) Tensão de pico; b) Tensão pico a pico; c) Período; d) Freqüência. 02) Considerando a

Leia mais

Análise, verificação e comparação de simulações utilizando MATLAB e PSPICE. Rafael Campagnaro de Mendonça

Análise, verificação e comparação de simulações utilizando MATLAB e PSPICE. Rafael Campagnaro de Mendonça UNIOESTE Universidade Estadual do Oeste do Paraná Centro de Ciências Exatas Campus Universitário de Foz do Iguaçu Engenharia Elétrica Transitórios Professor Rui Jovita Simulações de Circuitos Elétricos

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE ENGENHARIA ELÉTRICA E INFORMÁTICA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE ENGENHARIA ELÉTRICA E INFORMÁTICA UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE ENGENHARIA ELÉTRICA E INFORMÁTICA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA ELETRÔNICA SÉRIE DE EXERCÍCIO #A22 (1) O circuito a seguir amplifica a diferença de

Leia mais

Universidade Federal de Ouro Preto Escola de Minas Departamento de Engenharia de Controle e Automação. Ronilson Rocha

Universidade Federal de Ouro Preto Escola de Minas Departamento de Engenharia de Controle e Automação. Ronilson Rocha Universidade Federal de Ouro Preto Escola de Minas Departamento de Engenharia de Controle e Automação PROJETO E CARACTERIZAÇÃO DE CIRCUITOS ELETRÔNICOS CAÓTICOS: O LADO NEGATIVO DO CIRCUITO DE CHUA Ronilson

Leia mais

4.10 Solução das Equações de Estado através da Transformada de Laplace Considere a equação de estado (4.92)

4.10 Solução das Equações de Estado através da Transformada de Laplace Considere a equação de estado (4.92) ADL22 4.10 Solução das Equações de Estado através da Transformada de Laplace Considere a equação de estado (4.92) A transformada de Laplace fornece: (4.93) (4.94) A fim de separar X(s), substitua sx(s)

Leia mais

Associação de resistores

Associação de resistores Associação de resistores É comum nos circuitos elétricos a existência de vários resistores, que encontram-se associados. Os objetivos de uma associação de resistores podem ser: a necessidade de dividir

Leia mais

11/07/2012. Professor Leonardo Gonsioroski FUNDAÇÃO EDSON QUEIROZ UNIVERSIDADE DE FORTALEZA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA.

11/07/2012. Professor Leonardo Gonsioroski FUNDAÇÃO EDSON QUEIROZ UNIVERSIDADE DE FORTALEZA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA. FUNDAÇÃO EDSON QUEIROZ UNIVERSIDADE DE FORTALEZA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA Aulas anteriores Tipos de Sinais (degrau, rampa, exponencial, contínuos, discretos) Transformadas de Fourier e suas

Leia mais

CAPACITORES. Vestibular1 A melhor ajuda ao vestibulando na Internet Acesse Agora! www.vestibular1.com.br

CAPACITORES. Vestibular1 A melhor ajuda ao vestibulando na Internet Acesse Agora! www.vestibular1.com.br CAPACITORES DEFINIÇÕES Quando as placas do capacitor estão carregadas com cargas iguais e de sinais diferentes, estabelece-se entre as placas uma diferença de potencial V que é proporcional à carga. Q

Leia mais

Circuitos CA I. 1 Resumo da aula anterior. Aula 6. 5 de abril de 2011

Circuitos CA I. 1 Resumo da aula anterior. Aula 6. 5 de abril de 2011 Circuitos CA I Aula 6 5 de abril de 20 Resumo da aula anterior Estudamos a teoria formulada por Lammor que permite explicar a existência de diamagnetismo em algumas substancia. Basicamente a teoria supõe

Leia mais

Geradores elétricos GERADOR. Energia dissipada. Símbolo de um gerador

Geradores elétricos GERADOR. Energia dissipada. Símbolo de um gerador Geradores elétricos Geradores elétricos são dispositivos que convertem um tipo de energia qualquer em energia elétrica. Eles têm como função básica aumentar a energia potencial das cargas que os atravessam

Leia mais

Todos os exercícios sugeridos nesta apostila se referem ao volume 1. MATEMÁTICA I 1 FUNÇÃO DO 1º GRAU

Todos os exercícios sugeridos nesta apostila se referem ao volume 1. MATEMÁTICA I 1 FUNÇÃO DO 1º GRAU FUNÇÃO IDENTIDADE... FUNÇÃO LINEAR... FUNÇÃO AFIM... GRÁFICO DA FUNÇÃO DO º GRAU... IMAGEM... COEFICIENTES DA FUNÇÃO AFIM... ZERO DA FUNÇÃO AFIM... 8 FUNÇÕES CRESCENTES OU DECRESCENTES... 9 SINAL DE UMA

Leia mais

Universidade Gama Filho Campus Piedade Departamento de Engenharia de Controle e Automação

Universidade Gama Filho Campus Piedade Departamento de Engenharia de Controle e Automação Universidade Gama Filho Campus Piedade Departamento de Engenharia de Controle e Automação Laboratório da Disciplina CTA-147 Controle I Análise da Resposta Transitória (Este laboratório foi uma adaptação

Leia mais

BC 1519 Circuitos Elétricos e Fotônica

BC 1519 Circuitos Elétricos e Fotônica BC 1519 Circuitos Elétricos e Fotônica Capacitor / Circuito RC Indutor / Circuito RL 2015.1 1 Capacitância Capacitor: bipolo passivo que armazena energia em seu campo elétrico Propriedade: Capacitância

Leia mais

CAPACITOR. Simbologia: Armazenamento de carga

CAPACITOR. Simbologia: Armazenamento de carga CAPACITOR O capacitor é um componente eletrônico capaz de armazenar cargas elétricas. É composto por duas placas de material condutor, eletricamente neutras em seu estado natural, denominadas armaduras,

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA FACULDADE DE ENGENHARIA CAMPUS DE ILHA SOLTEIRA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA. Eletricidade

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA FACULDADE DE ENGENHARIA CAMPUS DE ILHA SOLTEIRA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA. Eletricidade UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA FACULDADE DE ENGENHARIA CAMPUS DE ILHA SOLTEIRA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA Eletricidade Análise de Circuitos alimentados por fontes constantes Prof. Ilha Solteira,

Leia mais

Capítulo 1. x > y ou x < y ou x = y

Capítulo 1. x > y ou x < y ou x = y Capítulo Funções, Plano Cartesiano e Gráfico de Função Ao iniciar o estudo de qualquer tipo de matemática não podemos provar tudo. Cada vez que introduzimos um novo conceito precisamos defini-lo em termos

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA DEPARTAMENTO DE INFORMÁTICA CURSO DE ENGENHARIA DA COMPUTAÇÃO INTRODUÇÃO À MICROELETRÔNICA RELATÓRIO PARCIAL 1

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA DEPARTAMENTO DE INFORMÁTICA CURSO DE ENGENHARIA DA COMPUTAÇÃO INTRODUÇÃO À MICROELETRÔNICA RELATÓRIO PARCIAL 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA DEPARTAMENTO DE INFORMÁTICA CURSO DE ENGENHARIA DA COMPUTAÇÃO INTRODUÇÃO À MICROELETRÔNICA RELATÓRIO PARCIAL 1 ALUNO THIAGO PAULINO SILVA GALINDO (ECTHIAGOUFPB@GMAIL.COM)

Leia mais

Filtro Passa-Baixa. Figura 1 Circuito do Filtro Passa Baixa

Filtro Passa-Baixa. Figura 1 Circuito do Filtro Passa Baixa ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DOM BOSCO FACULDADE DE ENGENHARIA DE RESENDE ENGENHARIA ELÉTRICA ELETRÔNICA Disciplina: Laboratório de Circuitos Elétricos Circuitos em Corrente Alternada 1. Objetivo Entre os filtros

Leia mais

Circuito RC: Processo de Carga e Descarga de Capacitores

Circuito RC: Processo de Carga e Descarga de Capacitores Departamento de Física - IE - UFJF As tarefas desta prática têm valor de prova! Leia além deste roteiro também os comentários sobre elaboração de gráficos e principalmente sobre determinação de inclinações

Leia mais

Método de Eliminação de Gauss. Eduardo Camponogara

Método de Eliminação de Gauss. Eduardo Camponogara Sistemas de Equações Lineares Método de Eliminação de Gauss Eduardo Camponogara Departamento de Automação e Sistemas Universidade Federal de Santa Catarina DAS-5103: Cálculo Numérico para Controle e Automação

Leia mais

Aula 7 Reatância e Impedância Prof. Marcio Kimpara

Aula 7 Reatância e Impedância Prof. Marcio Kimpara ELETRIIDADE Aula 7 Reatância e Impedância Prof. Marcio Kimpara Universidade Federal de Mato Grosso do Sul 2 Parâmetros da forma de onda senoidal Vp iclo Vpp omo representar o gráfico por uma equação matemática?

Leia mais

Antena Escrito por André

Antena Escrito por André Antena Escrito por André Antenas A antena é um dispositivo passivo que emite ou recebe energia eletromagnéticas irradiada. Em comunicações radioelétricas é um dispositivo fundamental. Alcance de uma Antena

Leia mais

Capítulo 2 - Problemas de Valores Fronteira para Equações Diferenciais Ordinárias

Capítulo 2 - Problemas de Valores Fronteira para Equações Diferenciais Ordinárias Capítulo 2 - Problemas de Valores Fronteira para Equações Diferenciais Ordinárias Departamento de Matemática balsa@ipb.pt Mestrados em Engenharia da Construção Métodos de Aproximação em Engenharia 1 o

Leia mais

3) IMPORTÂNCIA DESTE PROGRAMA DE APRENDIZAGEM NA FORMAÇÃO PROFISSIONAL, NESTE MOMENTO DO CURSO

3) IMPORTÂNCIA DESTE PROGRAMA DE APRENDIZAGEM NA FORMAÇÃO PROFISSIONAL, NESTE MOMENTO DO CURSO PROGRAMA DE APRENDIZAGEM NOME: SEL0302 Circuitos Elétricos II PROFESSORES: Azauri Albano de Oliveira Junior turma Eletrônica PERÍODO LETIVO: Quarto período NÚMERO DE AULAS: SEMANAIS: 04 aulas TOTAL: 60

Leia mais

2 - Modelos em Controlo por Computador

2 - Modelos em Controlo por Computador Modelação, Identificação e Controlo Digital 2-Modelos em Controlo por Computador 1 2 - Modelos em Controlo por Computador Objectivo: Introduzir a classe de modelos digitais que são empregues nesta disciplina

Leia mais

Cálculo numérico. ln 1 = 0. Representação numérica. Exemplo. Exemplos. Professor Walter Cunha. ln 1. I s

Cálculo numérico. ln 1 = 0. Representação numérica. Exemplo. Exemplos. Professor Walter Cunha. ln 1. I s Representação numérica Cálculo numérico Professor Walter Cunha Um conjunto de ferramentas ou métodos usados para se obter a solução de problemas matemáticos de forma aproximada. Esses métodos se aplicam

Leia mais

Amplificador Operacional Básico. Amplificador Operacional Básico

Amplificador Operacional Básico. Amplificador Operacional Básico Amplificador Operacional Básico Eng.: Roberto Bairros dos Santos. Um empreendimento Bairros Projetos didáticos www.bairrospd.kit.net Este artigo descreve como identificar o amplificador operacional, mostra

Leia mais

Uma lei que associa mais de um valor y a um valor x é uma relação, mas não uma função. O contrário é verdadeiro (isto é, toda função é uma relação).

Uma lei que associa mais de um valor y a um valor x é uma relação, mas não uma função. O contrário é verdadeiro (isto é, toda função é uma relação). 5. FUNÇÕES DE UMA VARIÁVEL 5.1. INTRODUÇÃO Devemos compreender função como uma lei que associa um valor x pertencente a um conjunto A a um único valor y pertencente a um conjunto B, ao que denotamos por

Leia mais

objetivo Exercícios Meta da aula Pré-requisitos Aplicar o formalismo quântico estudado neste módulo à resolução de um conjunto de exercícios.

objetivo Exercícios Meta da aula Pré-requisitos Aplicar o formalismo quântico estudado neste módulo à resolução de um conjunto de exercícios. Exercícios A U L A 10 Meta da aula Aplicar o formalismo quântico estudado neste módulo à resolução de um conjunto de exercícios. objetivo aplicar os conhecimentos adquiridos nas Aulas 4 a 9 por meio da

Leia mais

Condensadores (capacitores)

Condensadores (capacitores) es (capacitores) O condensador (capacitor) é um componente de circuito que armazena cargas eléctricas. O parâmetro capacidade eléctrica (C) relaciona a tensão aos terminais com a respectiva carga armazenada.

Leia mais

Prof. Graça. Circuitos elétricos CC

Prof. Graça. Circuitos elétricos CC 01 Prof. Graça Circuitos elétricos CC Circuitos elétricos de CC Conteúdo Circuitos Equivalentes Princípio da Superposição Elementos Lineares egras de Kirchoff Divisor de tensão Circuito de várias malhas

Leia mais

Matemática - UEL - 2010 - Compilada em 18 de Março de 2010. Prof. Ulysses Sodré Matemática Essencial: http://www.mat.uel.

Matemática - UEL - 2010 - Compilada em 18 de Março de 2010. Prof. Ulysses Sodré Matemática Essencial: http://www.mat.uel. Matemática Essencial Equações do Segundo grau Conteúdo Matemática - UEL - 2010 - Compilada em 18 de Março de 2010. Prof. Ulysses Sodré Matemática Essencial: http://www.mat.uel.br/matessencial/ 1 Introdução

Leia mais

3 - Sistemas em Corrente Alternada. 1 Considerações sobre Potência e Energia. Carlos Marcelo Pedroso. 18 de março de 2010

3 - Sistemas em Corrente Alternada. 1 Considerações sobre Potência e Energia. Carlos Marcelo Pedroso. 18 de março de 2010 3 - Sistemas em Corrente Alternada Carlos Marcelo Pedroso 18 de março de 2010 1 Considerações sobre Potência e Energia A potência fornecida a uma carga à qual está aplicada um tensão instantânea u e por

Leia mais

APLICAÇÕES DE NÚMEROS COMPLEXOS

APLICAÇÕES DE NÚMEROS COMPLEXOS http://hermes.ucs.br/ccet/deme/emsoares/inipes/complexos/ APLICAÇÕES DE NÚMEROS COMPLEXOS Silvia Carla Menti Propicio Universidade de Caxias do Sul Centro de Ciências Exatas e Tecnologia Departamento de

Leia mais

Circuitos Elétricos. Elementos de Circuitos Parte 1

Circuitos Elétricos. Elementos de Circuitos Parte 1 Circuitos Elétricos Elementos de Circuitos Parte 1 Resistor Um elemento de dois terminais (bipolo) é chamado resistor se, a qualquer instante t, sua tensão v(t) e sua corrente i(t) satisfizerem uma relação

Leia mais

por séries de potências

por séries de potências Seção 23: Resolução de equações diferenciais por séries de potências Até este ponto, quando resolvemos equações diferenciais ordinárias, nosso objetivo foi sempre encontrar as soluções expressas por meio

Leia mais

Introdução teórica aula 6: Capacitores

Introdução teórica aula 6: Capacitores Introdução teórica aula 6: Capacitores Capacitores O capacitor é um elemento capaz de armazenar energia. É formado por um par de superfícies condutoras separadas por um material dielétrico ou vazio. A

Leia mais

Ivan Guilhon Mitoso Rocha. As grandezas fundamentais que serão adotadas por nós daqui em frente:

Ivan Guilhon Mitoso Rocha. As grandezas fundamentais que serão adotadas por nós daqui em frente: Rumo ao ITA Física Análise Dimensional Ivan Guilhon Mitoso Rocha A análise dimensional é um assunto básico que estuda as grandezas físicas em geral, com respeito a suas unidades de medida. Como as grandezas

Leia mais

Potência e rendimento de geradores e receptores

Potência e rendimento de geradores e receptores Potência e rendimento de geradores e receptores 1 Fig.26.1 26.1. No circuito da Fig. 26.1, a potência transformada em calor é igual a: A) 15 watts. B) 36 watts. C) 51 watts. D) 108 watts. E) 121 watts.

Leia mais

Os elementos de circuito que estudámos até agora foram elementos lineares. Ou seja, se duplicamos a ddp aos terminais de um

Os elementos de circuito que estudámos até agora foram elementos lineares. Ou seja, se duplicamos a ddp aos terminais de um O Díodo Os elementos de circuito que estudámos até agora foram elementos lineares. Ou seja, se duplicamos a ddp aos terminais de um componente, a intensidade da corrente eléctrica que o percorre também

Leia mais

I Retificador de meia onda

I Retificador de meia onda Circuitos retificadores Introdução A tensão fornecida pela concessionária de energia elétrica é alternada ao passo que os dispositivos eletrônicos operam com tensão contínua. Então é necessário retificá-la

Leia mais

Diferenciais Ordinárias (EDO)

Diferenciais Ordinárias (EDO) Resolução Numérica de Equações Diferenciais Ordinárias (EDO) Ivanovitch Medeiros Dantas da Silva Universidade Federal do Rio Grande do Norte Departamento de Engenharia de Computação e Automação DCA0399

Leia mais

Um capacitor não armazena apenas carga, mas também energia.

Um capacitor não armazena apenas carga, mas também energia. Capacitores e Dielétricos (continuação) Energia armazenada num capacitor Um capacitor não armazena apenas carga, mas também energia. A energia armazenada num capacitor é igual ao trabalho necessário para

Leia mais