PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE EDUCAÇÃO FÍSICA E CIÊNCIAS DO DESPORTO ALEXANDRE RUNGE

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE EDUCAÇÃO FÍSICA E CIÊNCIAS DO DESPORTO ALEXANDRE RUNGE"

Transcrição

1 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE EDUCAÇÃO FÍSICA E CIÊNCIAS DO DESPORTO ALEXANDRE RUNGE ANÁLISE ELETROMIOGRÁFICA DA MUSCULATURA PEITORAL MAIOR NOS EXERCÍCIOS: SUPINO RETO COM BARRA, COM HALTERES E SUPINO NA MÁQUINA. Porto Alegre 2004

2 ALEXANDRE RUNGE ANÁLISE ELETROMIOGRÁFICA DA MUSCULATURA PEITORAL MAIOR NOS EXERCÍCIOS: SUPINO RETO COM BARRA, COM HALTERES E SUPINO NA MÁQUINA. Trabalho de conclusão de curso apresentado à Faculdade de Educação Física e Ciências do Desporto da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Orientador: Prof. Ms. Jonas Gurgel Porto Alegre 2005

3 Dedico este trabalho a meus pais, que sempre me apoiaram nesta profissão maravilhosa que escolhi seguir. E a minha namorada gostosa, pelo apoio e incentivo em todos os momentos.

4 AGRADECIMENTOS Ao professor Ms. Jonas Gurgel, pelo incentivo e dedicação, em vários momentos em que pensei que este trabalho não poderia ser feito. Aos meu pais pelo apoio constante em todas as minhas escolhas, aos meus irmãos, e que sem a total confiança e incentivo de minha família, eu não conseguiria chegar no lugar onde hoje estou e ser a pessoa que sou. A minha namorada muito boa (em todos os sentidos), a sua inteligência, e a paciência nos momentos em que a minha atenção se voltava apenas a este trabalho, sendo um disperdício deixar aquele baita corpo,que cada vez fica melhor, de lado, para focar-me apenas na conclusão deste trabalho. Aos meus colegas de academia, em especial ao Márcio que perguntava sempre, se eu precisava de uma folga para dar encerramento ao trabalho. Ao colega e amigo Tiago que me auxiliou arranjando bibliografias para este trabalho. Ao amigo e parceiro de treino Eduardo, principalmente pela sua amizade a qual não quero perder nunca, e também agradecer por ele ter cedido sua imagem, para ilustrar melhor os detalhes do estudo. Aos diversos almoços que eram feitos por ele e o Clóvis, que me deram forças para seguir e me dedicar aos livros e aos trabalhos. A empresa Miotec, por ter emprestado o eletromiógrafo, que sem ele este trabalho seria impossível de ser realizado. Aos meus colegas de faculdade e a todos que de alguma maneira me incentivaram e apoiaram em todas as minhas conquistas ao longo da universidade, um forte abraço a todos.

5 A penitência da perfeição é a prática Zé Gatão- Brasília-DF

6 RESUMO Neste estudo buscou-se constatar se existe alguma diferença nos padrões eletromiográficos na musculatura peitoral maior, nos diferentes exercícios: supino reto com barra, supino reto com um par de dumbbells e supino na máquina vertical. Buscou-se ainda identificar qual a relação das musculaturas sinergistas do movimento e o seu padrão elétrico de ativação, e qual sua contribuição para execução de cada um dos movimentos. É de difícil compreensão e unanimidade entre os diversos educadores físicos o quanto um exercício é benéfico para tal musculatura e se realmente ele é melhor ou superior a outro para o mesmo grupamento muscular. Comparando os três exercícios acima propostos, comprovouse que há uma diferença estatisticamente significativa maior na ativação da musculatura peitoral maior quando executado na barra livre ou com um par de dumbbells, comparados com a máquina vertical para um p 0,05 segundo o teste T de student. As musculaturas sinergistas ao movimento também demonstraram diferenças significativas na amostra estudada. Sendo um estudo de caso, sugeremse mais estudos com um número maior de participantes acerca desta temática. Palavras-chave: Pesos Livres. Máquinas. Eletromiografia de superfície.

7 ABSTRACT In this study one searched to evidence if it exists some difference in the electromyographyc standards in the bigger pectoral muscles in the different exercises: bench press with a bar straight bench press with a pair of dumbbells and in the vertical machine. One still searched to identify to which is the relation of the synergistic muscles of the movement and its electric standard of activation and which is his contribution for the execution of each one of the movements. It is difficult understanding and unamimity between the diverse physical educators how much an exercise is beneficial for such muscle and if it is really better or superior to another one for the same muscular grouping. Comparing the three exercises above considered, one proved that in statistics has a significant greater difference in the activation of the bigger pectoral muscle when executed in the free bar or with a pair of dumbbells when compared with the vertical machine for one p 0,05 according to test T of student. The synergistic muscles to the movement had also demonstrated significant differences in the studied sample. Being a case study, more studies with a bigger number of participants about of this thematic one are suggested. Key-words: Free Weights. Machines. Surface electromyography.

8 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO REFERENCIAL TEÓRICO Musculação Hipertrofia Variabilidade no Treinamento Musculatura Peitoral Maior Eletromiografia Eletromigrafia de Superfície Pesos Livres X Máquinas MATERIAIS E MÉTODOS Delineamento do estudo Amostra Critérios de Inclusão e Exclusão Materiais Eletromiógrafo Eletrodo Avaliação Física Preparação da pele e colocação dos eletrodos Descrição do teste Tratamento Estatístico HIPÓTESES OBJETIVO GERAL Ojetivo Específico RESULTADOS E DISCUSSÃO CONCLUSÃO REFERÊNCIAS... 48

9 9 1 INTRODUÇÃO A musculação é uma atividade sistemática praticada por inúmeras pessoas ao redor do mundo, sendo ela praticada com fins terapêuticos, estéticos, performance esportiva ou até mesmo por lazer. Inúmeros profissionais ou educadores físicos envolvidos com a área de musculação baseiam-se muito no conhecimento empírico, principalmente quando concerne a respeito sobre que tipo de equipamento a ser utilizado na prescrição de um treino. Tanto máquinas como pesos livres são prescritos, mas sem o conhecimento do por que escolher tal exercício, ou quais benefícios determinado exercício pode trazer a uma pessoa, em relação aos seus objetivos pretendidos. Acredita-se que o estudo biomecânico pode ser fundamental na escolha de determinados exercícios. Deste modo acredita-se que exercícios feitos com máquinas, teriam uma correlação diferente do que exercícios feitos com barras ou pesos livres. Os benefícios das duas modalidades é um tema muito discutido entre inúmeros técnicos, atletas e cientistas do esporte, segundo Haff (2000), pois nesta discussão há inúmeras opiniões, com as mais diversas justificativas, sobre qual seria o melhor equipamento a utilizar, máquinas ou pesos livres, e para qual finalidade utilizar um ou outro. Em uma sala de musculação existem diversas maneiras de se trabalhar a musculatura peitoral maior, mas pouco se sabe a respeito do quanto efetivo um exercício pode ser em relação ao outro. E para o caso das pessoas que não

10 10 dispõem de muito tempo para treinar e querem se dedicar ao máximo ao seu programa de treinamento, tendo tantos exercícios a sua disposição, qual poderia ser a sua melhor opção neste momento. Este estudo tem como objetivo comparar se há diferença significativa nos padrões de ativação muscular nas fibras do músculo peitoral maior durante a realização dos exercícios supino reto com barra, supino reto com um par de dumbbells e supino reto na máquina vertical e, também, verificar qual a relação das musculaturas sinergistas e o quanto elas influenciam nestes movimentos, através da eletromiografia de superfície.

11 11 2 REFERENCIAL TEÓRICO 2.1 Musculação A musculação é uma atividade sistemática que mais cresce no mundo hoje, em números de praticantes. Somente nos Estados Unidos estima-se por meio de pesquisas que existem mais de 45 milhões de praticantes. Sendo utilizada tanto para fins estéticos, esportivos, como para a própria qualidade de vida (GIANOLLA, 2003). Sendo a musculação definida por Santarém (2005), como tendo um significado estritamente destinado para aumento de massa muscular, sendo este o objetivo mais facilmente obtido por meio dos exercícios resistidos, o termo costuma ser utilizado para designar o próprio treinamento com pesos. Os resultados provenientes do treinamento resistido vêm exclusivamente nos segmentos trabalhados e quando se utiliza principalmente os movimentos em sua total amplitude, com ritmo lento ou moderado e com respiração continuada (POLLOCK et al., 1998).

12 Hipertrofia Hipertrofia é considerada como o aumento do tamanho muscular, o fenômeno dá-se pelo aumento da secção transversa de cada fibra muscular (BOMPA e CORNACCHIA, 2000). De forma mais abrangente, Santarém (1995), define hipertrofia como: o aumento no tamanho das fibras musculares devido ao acúmulo de substâncias contráteis, actina e miosina, e de substâncias não contráteis, principalmente glicogênio e àgua, no sarcoplasma das fibras musculares. Os ganhos de massa muscular proveniente do treinamento diferem de indivíduo para indivíduo devido ao potencial individual para o desenvolvimento, estrutura física e composição corporal (LEIGHTON,1987) Variabilidade do Treinamento Para o crescimento muscular (hipertrofia), nunca se deve deixar o músculo adaptar-se a uma rotina de treinamento, devido a isso se devem variar exercícios, cargas, angulações, etc (GIANOLLA, 2003; STONE et al., 2000). Acrescenta PLATONOV (2004), a importância de: - variar a ordem de execução dos exercícios; - utilizar diferentes ângulos articulares para a realização de exercícios com ênfase na mesma musculatura. No âmbito desportivo, é muito importante a escolha do ângulo adequado a ser executado o exercício;

13 13 - utilizar resistência (pesos livres) e equipamentos de musculação especiais em conjunto; Tudo para variar o treino de força e a natureza específica de cada modalidade esportiva (PLATONOV, 2004). Apoiado por Kraemer e Hakkinen (2004) que incentivam a alternância de exercícios para o mesmo grupamento muscular. Os mesmos autores citados acima (2004, p.30), afirmam: Um programa que não envolva variação, não comprovará ser tão efetivo quanto um programa com grande variação na seleção de exercícios, intensidade e volume. Bompa (2004) acrescenta a necessidade de trabalhar nos diversos ângulos, que são propiciados alguns apenas por máquinas, e outros apenas por pesos livres. Pois as melhoras ocorrem apenas no ângulo especificamente trabalhado. Isto significa que se um atleta treinar até certo ângulo, os efeitos do treinamento serão visíveis em torno daquele ângulo. Conseqüentemente, isso gera uma direção fisiológica ao treinamento em todos os ângulos e em toda a amplitude do movimento. Para o aumento de massa muscular o corpo necessita ser exposto a séries múltiplas e um volume treinamento adequado em uma sessão de treinamento (KRAEMER e HAKKINEN, 2002). Tesch (2000) indica a utilização de dois até cinco exercícios para o mesmo grupamento muscular. Os diversos equipamentos e aparatos utilizados na musculação, a grande variedade de exercícios especiais e métodos, permitem mudar substancialmente os programas de treinamento (PLATONOV, 2004).

14 Musculatura Peitoral Maior Anatomicamente, o músculo peitoral maior possui formato triangular, com origem na clavícula medial, superfície anterior do esterno, cartilagens costais (6ª) e aponeurose do músculo oblíquo externo do abdômen, convergindo lateralmente por meio de duas cabeças distintas (clavicular e esternocostal) para inserir-se, lateralmente e por sobre o tendão do bíceps braquial, no córtex lateral da goteira bicipital do úmero proximal. Na inserção óssea, o tendão do músculo peitoral maior apresenta uma lâmina anterior constituída pela cabeça clavicular (superior) e uma lâmina posterior composta pelas fibras profundas e inferiores da cabeça esternocostal, realizando sobre si mesma uma espiral (180 ) até a inserção (KRETZLER e RICHARDSON, 1989) demonstrado na figura 1. Figura 1 - Desenho da musculatura peitoral maior. Fonte: < O músculo peitoral maior é um rotador medial e importante adutor do ombro e é inervado pelos nervos peitoral medial e lateral (MARMOR, BECTHOL, HALL, 1961; WOLFE, WICKIEWICZ, CAVANAUGH, 1992).

15 15 Apenas para a musculatura peitoral, existem no mínimo 12 exercícios que podem ser utilizados em uma sala de musculação, utilizando máquinas específicas ou pesos livres, isolando a musculatura alvo ou utilizando outras musculaturas sinergistas para auxiliar no movimento (GIANOLLA, 2003; BOMPA e CORNACCHIA, 2000; MORGANTI e WENCLEVSKI, 2005). Platonov (2004, p.328), diz: O desenvolvimento completo do Peito é obtido por meio da execução de um número de exercícios relativamente pequeno. No entanto, a mudança das condições de execução e a aplicação de sobrecarga e equipamentos diferentes permitem exercer uma ação abrangente na musculatura do peito e formar a caixa torácica. Segue Platonov (2004, p.329), dizendo que: [...] a inclinação do banco e a amplitude da pegada devem ser mudados para que se desenvolva tanto a parte interna (proximal) como a parte externa (distal) do peitoral. A pegada ampla permite o desenvolvimento da parte externa da musculatura, enquanto a pegada fechada trabalha a parte interna. A mudança na inclinação permite mudar a finalidade da ação dos exercícios da parte superior (na posição inclinada) para a parte central do peitoral (posição horizontal) e para parte inferior (na posição declinada). Reforça Kraemer (2004, p.57) Qualquer alteração no ângulo muda os feixes musculares a serem ativados.

16 Eletromiografia Foi Luigi Galvani, em 1791, quem fez o primeiro relato sobre as propriedades elétricas dos músculos. Porém, somente séculos mais tarde é que a ciência desenvolveu tornando confiável e válido o registro de tal atividade (SULLIVAN, 1993). A aquisição e conversão gráfica desta atividade são conhecidas como eletromiografia e pode ser definida como o estudo da função muscular por meio da análise do sinal elétrico emanado durante as contrações musculares (BASMAJIAN e DE LUCA, 1985). Segundo Hall, (2000): [...]eletromiografia é uma técnica que serve para registrar a atividade elétrica produzida pelo músculo, ou atividade mioelétrica[...]. De maneira mais ampla e fisiológica: a célula muscular no estado de repouso caracteriza-se por uma diferente distribuição iônica no interior e exterior da membrana celular, que é conseqüência das características da membrana e dos processos de transporte ativo e difusão que aí ocorrem. Esta distribuição iônica resulta numa diferença de potencial entre o exterior e o interior da membrana, designado por potencial de repouso. O processo de excitação da célula muscular iniciado ao nível do motoneurônio alfa e que culmina com a ativação das proteínas contrácteis, passa pela alteração desse potencial de repouso, induzido pelo mediador químico libertado na placa motora. Essa alteração consiste num conjunto de fenômenos eletroquímicos (potencial de ação) que vão se transferindo consecutivamente nos dois sentidos da membrana. A entrada de uma fibra muscular em ação é, portanto, sempre antecedida de uma corrente eletroquímica que percorre

17 17 a sua membrana. Na propagação da despolarização ao longo do sarcolema, gera-se uma diferença de potencial entre as zonas ativas e inativas que produz, devido às propriedades condutoras dos meios biológicos, uma corrente que se difunde à distância e que pode ser detectada através de eletrodos. É este o fundamento da eletromiografia (EMG), método de estudo da atividade neuromuscular que se baseia na representação gráfica da atividade elétrica do músculo (CORREIA, SANTOS e VELOSO, 1993) Utilizando a EMG, tem-se percebido que alterações no tipo de exercício de força alteram o padrão de ativação do músculo (KRAEMER, 2004) Eletromiografia de Superfície Os potenciais que ocorrem no sarcolema das fibras ativas são conduzidos pelos tecidos e fluídos envolventes até à superfície da pele. Se os eletrodos forem colocados sobre a ele, permitirão o registro da soma de atividade elétrica de todas as fibras musculares ativas, em análise. Daí as relações que se podem ser obtidas entre a representação gráfica e as características contráteis da globalidade da(s) musculatura(s) envolvida(s) (CORREIA, SANTOS E VELOSO, 1993). Um dos aspectos do sinal EMG superficial é que quando retificado e sua amplitude é qualitativamente relacionada com a quantidade de torque (ou força) mensurada em uma articulação, uma relação qualitativa exata é indefinível. Para

18 18 usar o sinal efetivamente, é necessário primeiro entender tanto quanto possível às fontes dos sinais, bem como o que o influencia. (LOW e REED, 2001) Segundo De Luca (1997) hà diversos fatores que influenciam o sinal eletromiográfico que podem ser divididos em categorias, que são as seguintes: fatores causais,intermediários e determinantes. 1) Fatores causais: são aqueles que têm um efeito básico ou elementar no sinal. Estes estão divididos em dois grupos: extrínseco e intrínsecos. - extrínsecos: são aqueles associados com a estrutura do eletrodo e sua colocação na superfície da pele acima do músculo. A influência da localização do eletrodo na amplitude e freqüência do sinal é mostrada na Figura 2. Figura 2 Variação da amplitude e freqüência pelo posicionamento dos eletrodos. Fonte: SENIAM, intrínsecos: são as características fisiológicas, anatômicas e bioquímicas do músculo. Que ao contrário dos fatores extrínsecos, eles não podem ser controlados devido às limitações do conhecimento e da tecnologia atual. 2) Fatores intermediários: representam fenômenos físicos e fisiológicos que

19 19 são influenciados por um ou mais fatores causais, e que afetam os fatores determinantes. 3) Fatores determinantes: são aqueles que têm um suporte direto da informação do sinal EMG e da força registrada (DELUCA, 1997). Para a detecção dos potenciais elétricos na superfície do músculo deve-se tomar em consideração as propriedades elétricas da pele. Para minimizar a influência da resistência da pele no sinal e no sentido de aumentar a fidelidade deste, é necessário preparar a pele adequadamente, de forma a reduzir a impedância do conjunto eletrodo/pele que não deve ultrapassar os 1000 ohms (WINTER, 1979). Assim, a colocação dos eletrodos implica alguns cuidados prévios como a depilação da área da pele onde será colocado os eletrodos, a remoção da superfície morta da pele por abrasão e a sua devida limpeza com álcool. Por outro lado, deve-se deixar um intervalo de tempo entre a colocação dos elétrodos e o início da recolha maior que cinco minutos, período durante o qual se verifica uma redução de 20 a 30% dos valores iniciais da impedância da pele (VREDENBREGT & RAU, 1973 apud CORREIA, SANTOS E VELOSO, 1993). Quando se utiliza contrações dinâmicas é aconselhável a colocação dos elétrodos o mais próximo possível do meio do ventre muscular, de forma a obter potenciais máximos e assegurar uma ampla superfície de músculo para a colocação estável dos eletrodos (ROY et al., 1986). Há basicamente duas técnicas diferentes para recolher o sinal na EMG de superfície: monopolar e bipolar. Na configuração monopolar apenas um eletrodo é colocado na pele por cima do músculo a investigar (BASMAJIAN e DE LUCA, 1985).

20 20 p.34) é que: O problema da técnica citada anteriormente, segundo Correia et al. (1998, Toda a diferença de potencial elétrico entre o eletrodo de referência e o de detecção é recolhida e registrada, incluindo sinais não pretendidos como os provenientes de outros músculos. Maior resolução espacial e aumento da rejeição de ruído pode ser obtida com configuração bipolar (DE LUCA e KNAFLITZ, 1992). Nesta configuração, diferenças de potencial na pele são detectadas por duas superfícies ao invés de uma como na configuração monopolar, em relação a um eletrodo de referência (eletrodo terra), colocado num ponto neutro em relação ao músculo estudado. Os dois sinais captados nas superfícies de detecção são posteriormente enviados para um amplificador diferencial onde a diferença entre os dois eletrodos é amplificada, sendo assim eliminado o sinal comum antes da amplificação. Importante também citar a distância entre os centros das superfícies de detecção deste dois eletrodos, que deve ser de 20mm, pois esta medida parece ser a mais aconselhada ao permitir uma solução de compromisso, recolhendo o sinal de uma porção significativa do músculo e restringindo, simultaneamente, os sinais não pretendidos para valores suficientemente baixos. Caso a distância entre os eletrodos seja muito pequena, como o suor é condutivo, pode estabelecer contato entre os dois eletrodos (BASMAJIAN e DE LUCA, 1985). Os eletrodos de superfície normalmente utilizados são eletrodos passivos, que se limitam a detectar a atividade mioelétrica e enviá-la para um amplificador. No caso de recolher sinais EMG em estudos cinesiológicos, em que a contribuição de artefatos de movimento para o sinal EMG é por vezes bastante significativa, é

21 21 aconselhável que a distância entre a detecção do sinal e o primeiro estágio de amplificação seja o mais curta possível e não passível de movimento (WINTER, 1979; BASMANJI e DE LUCA, 1985). Para isso são utilizados eletrodos ativos (figura 3), que contêm no interior de sua própria estrutura de suporte um pré-amplificador diferencial que subtrai e amplifica o sinal logo à saída da pele. Dessa forma, as interferências produzidas pelo deslocamento dos cabos adicionam-se a um sinal já amplificado, refletindo-se de forma bastante menos significativa no sinal final obtido. Aconselha-se para isso um amplificador diferencial de ganho inferior a 50 (normalmente 10) de forma a evitar problemas de saturação (CORREIA, SANTOS E VELOSO, 1993). Figura 3 - Representação esquemática de um eletrodo ativo com pré-amplificador interno. Fonte: Correia, Santos e Veloso, 1993, p.20. A superfície de detecção mais utilizada nos eletrodos de superfície é de prata, dado apresentar uma polarização bastante estável, embora eletrodos de ferro ou platina também ofereçam uma boa estabilidade. A área da superfície de detecção afeta a impedância e o volume de detecção do eletrodo e dessa forma determina o número de fibras musculares ativas cujo potencial é recolhido. Quanto maior é essa superfície, menor a impedância e maior o volume de detecção (CORREIA et al., 1998).

22 Pesos Livres X Máquinas Podemos considerar como pesos livres: barras, dumbbells, bolas medicinais, peso corporal e também o aumento do peso corporal (ex: roupas com pesos ou pesos colocados sobre o corpo) um movimento natural do corpo, sem ocorrer à inibição da força ou de movimentos de aceleração. E que desafie o executante a controlar, estabilizar e direcionar o movimento (STONE e PLISK, 2002). Máquinas: equipamentos que aplicam resistência de uma maneira guiada ou restrita. Possuem menos desafio, comparado com os pesos livres, para estabilizar, controlar e direcionar o movimento (STONE e PLISK, 2002). Deve-se considerar a complexa atividade dos músculos e sua dispersão de energia mecânica. A diferença crucial dos movimentos nas máquinas (que se caracterizam justamente pela determinação na mudança de movimento) e os movimentos vivos, explica-se pela estrutura dos órgãos de movimento. Um movimento vivo é imprevisível no seu resultado, em conseqüência da variabilidade das condições interiores, sem mencionar as variáveis das interações com o meio ambiente à medida que se desenvolve o movimento (DONSKOY, 1991 apud PLATONOV, 2004). Os pesos livres podem simular atividades da vida real. O levantamento e aceleração de objetos representam a maior parte dos esportes e outras atividades físicas. As máquinas tendem a isolar o músculo, enquanto os pesos livres envolvem grandes ou vários grupamentos musculares e permitem um movimento mais natural da articulação (BAECHLE e EARLE, 2000).

23 23 Seguindo esta mesma linha, Stone et al. (2000) apóia o uso de pesos livres, por estes imitarem a habilidade dos gestos esportivos e das tarefas da vida diária. Sendo, a prioridade para o treinamento, o uso de exercícios específicos relacionados aos movimentos de uma competição. Devido a forte relação mecânica que os pesos livres oferecem em atividades específicas, há uma forte probabilidade que o treino com pesos livres tenha uma grande facilidade na questão anatômica de movimentos em relação às máquinas, principalmente quando for transferido para gestos desportivos (ABERNATHY E JURIMAE, 1996; BEHM, 1995). Segundo Voigt e Klausen (1990) há diversas evidências na literatura de que pesos livres podem promover uma melhor performance no esporte. Alguns exemplos de melhora na performance como resultado do treinamento com pesos livres, incluem melhora na velocidade de corrida, principalmente em sprints (DINTIMAN, 1964) na economia da corrida (JOHNSON et al., 1997 apud HAFF, 2000) e na melhora da velocidade na natação (JENSEN, 1963). Os pesos livres têm um custo bem mais barato que uma máquina (que normalmente executa apenas uma função), podendo comprar barras, dumbbells e bancos pelo preço de uma máquina. Sendo assim mais pessoas podem treinar simultaneamente pelo mesmo preço (ou menor). Adicionalmente as máquinas requerem mais manutenção do que os pesos livres (STONE e PLISK, 2002; SANTANA, 2001). Na questão da segurança, há a probabilidade de se machucar, quando um peso é removido, ou quando um halter cai no chão. É necessário menos habilidade quando se usa placas numa máquina (BAECHLE e EARLE, 2000). Em contrapartida Requa et. Al (1993, p.463) cita: [...] existem muitas ou mais riscos de ocorrer lesão

24 24 com máquinas do que com pesos livres. Muitas vezes estas lesões são resultado de uma técnica pobre ou de um pobre programa de treinamento [...]. Pesos livres utilizados de uma maneira segura podem aumentar o controle motor e a habilidade geral de coordenação, melhor que as máquinas. Incluindo melhoras na: - orientação e diferenciação; - habilidade de reação; - ritmo e equilíbrio; - habilidade combinadas (STONE e PLISK, 2002). Máquinas podem ser projetadas para propiciar resistência em movimentos corporais, que com pesos livres ficaria difícil de criar resistência (BAECHLE e EARLE, 2000). Em alguns grupamentos musculares pequenos, que necessitem de uma cadeia fechada para serem isolados, como exemplo a musculatura bíceps braquial, algumas máquinas podem oferecer resistência numa amplitude total de movimento se comparada com pesos livres. Outro exemplo é o cruzamento de cabos comparado com o crucifixo com halteres. Esta seria uma grande vantagem para hipertrofia, relacionado com algumas máquinas (STONE e PLISK, 2002). A facilidade de uso para muitas pessoas seria o grande atrativo das máquinas, pois a maioria teme, ou não consegue equilibrar ou coordenar a técnica para utilizar pesos livres, então preferem as máquinas, assim se sentindo mais seguras. Também, pela comodidade de inserir apenas um pino para a troca de pesos, e não ter que trocar anilhas (BAECHLE e EARLE, 2000).

25 25 As máquinas ajudam a estabilizar o corpo e limitam o movimento nas articulações, reduzindo a necessidade de sinergia, dessa maneira, enfatizam a ativação dos músculos motores primários (KRAEMER et al., 2002). Em uma comparação entre supino reto e supino na máquina feita por McCaw e Friday (1994), não foram apresentadas diferenças estatisticamente significativas entre o peitoral maior nos dois exercícios, nem grandes diferenças nas musculaturas sinergistas e estabilizadoras do movimento. Devido aos voluntários serem todos experientes em musculação, eles devem ter desenvolvido uma eficiente técnica para controlar a barra, reduzindo a ativação de musculaturas sinergistas. Em estudos feitos comparando o agachamento com barra livre e o agachamento feito na máquina, o agachamento livre tem demonstrado ser superior (BAUER, 1990; HAKKINEN e KOMI, 1985; SILVESTER ET AL., 1982). Sylvester et al. (1981) conduziu dois experimentos. No primeiro experimento haviam 3 grupos que treinavam 3 vezes por semana durante 13 semanas. Um grupo executava 1 série entre 4-14 repetições até a fadiga em uma máquina para perna modelo Nautilus. que possuía dois exercícios: extensão de pernas e pressão de pernas. Outro grupo executou 2 séries entre 7-10 repetições até a fadiga em uma máquina universal de pressão de pernas. E um terceiro grupo executou agachamento com barra livre, 3 séries de 6 repetições. A análise estabilizou que não houve nenhuma diferença estatisticamente significativa, nas variáveis mensuráveis de força, ou seja, as diferenças eram relativamente tão pequenas que as aplicações práticas dos achados eram incertas. No segundo experimento, Sylvester et al. (1981), treinou 4 grupos 3 vezes por semana durante 8 semanas. Dois grupos executaram o exercício rosca bíceps com barra, sendo utilizada 1 série entre 8-12 repetições até a fadiga ou 3 séries de 6

26 26 repetições com 80% de 1 RM. Os outros dois grupos utilizaram o equipamento para bíceps da marca Nautilus, executando algum dos protocolos citados anteriormente. Todos os grupos tiverem aumento significativo na força, sem diferença significativa entre os grupos. Para Sylvester et al. (1981, p.32): Os achados que não há diferença significativa em ganhos de força para qualquer dos grupos em qualquer ângulo, implica que a resistência variável e os pesos livres são igualmente efetivos para desenvolver força durante todo o arco de movimento. A importância dos presentes achados é de que parece não importar qual método de treino de força for escolhido. Em contrapartida alguns artigos têm demonstrado que há um melhor ganho de força se o indivíduo treinar em máquina do que com pesos livres (HORTOBAGYI, KATCH e LACHANCE, 1991; STANFORTH, PAINTER e WILMORE, 1992; THOMAS e RIDDER, 1989). Tanto máquinas como pesos livres podem produzir ganhos de força. Entretanto, a magnitude do ganho máximo de força como resultado de um treinamento com pesos depende da igualdade entre o teste proposto e o treinamento executado (STONE e PLISK, 2002), ou seja, o teste que será executado deve ser igual ou o mais próximo possível do movimento que foi treinado. Tem-se notado estes aspectos em alguns estudos (ABERNATHY e JURIMAE, 1996; FRY et al., 1992) e revisões bibliográficas (BEHM, 1995; RUTHERFORD e JONES, 1986; STONE et al. 2000). Apoiando a idéia acima, em dois estudos, um de Saunders (1980), outro de Silvester et al. (1982), o treino era dinâmico e o teste era feito de maneira isométrica.

27 27 Segundo Stone (1979) isto mascara ou reduz qualquer ganho máximo em termos de força, e pode reduzir as diferenças que poderiam ser observadas entre os grupos. Um achado interessante foi que, a maiorias das publicações, indicam que um treinamento com pesos livres, para efeito de execução de força máxima (1RM) num teste feito numa máquina, pode ser executado com fidedignidade, já o contrário não, ou seja, o treinamento feito em máquinas, não consegue transportar o mesmo padrão de força máxima para um exercício em peso livre (BYER et al. 1990, WATHEN e SHUTES, 1982).

28 28 3 MATERIAIS E MÉTODOS 3.1 Delineamento do estudo Este trabalho baseia-se num estudo de caso, executado pelo aluno Alexandre Runge e seu orientador Jonas Gurgel, ambos do grupo de estudos em biomecânica da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul PUC/RS. 3.2 Amostra Um indivíduo do sexo masculino, acadêmico da PUC/RS, com idade de 23 anos, praticante de musculação da academia de ginástica da PUC/RS. 3.3 Critérios de Inclusão e Exclusão Os critérios de inclusão para esta pesquisa foram: - o candidato aceitar participar do trabalho, após o convite feito a ele; - prática em musculação de no mínimo 1 ano; Os critérios para exclusão foram: - percentual de gordura acima de 14%;

29 29 - usuário de diuréticos ou esteróides anabólicos; - ter feito exercício nas últimas 24 horas; - ingestão de cafeína nas últimas 6 horas; - ingestão de álcool nas últimas 48 horas; - ter dormido menos de 6h na noite anterior ao teste; - apresentar ou ter apresentado lesões osteomioarticulares nos membros superiores nos últimos 6 meses. 3.4 Materiais O presente estudo contou com os seguintes materiais: a) eletromiógrafo Miotool 400, fabricante Miotec; b) Eletrodo MediTrace; c) computador compatível com Microsoft Windows; c) aparelho de barbear, sabonete, álcool e algodão; d) mesa de supino fabricante Righetto; e) seis anilhas sendo quatro de 10 quilos, duas de 2 quilos e duas de 1 quilo; f) uma barra de supino, fabricante Righetto; g) dumbbells, fabricante Righetto; h) máquina de supino vertical modelo ATREX, fabricante Righetto; i) Adipometro Lange, utilizado para coleta de dobras cutâneas; j) fita métrica 2m, Sanny; l) paquímetro, Carci; m) metrônomo, fabricante Seyko.

30 Eletromiógrafo MIOTOL 400 A captação do sinal eletromiográfico foi realizada com uma freqüência de amostragem de 2000Hz. Durante o processo de captação foi utilizada uma filtragem digital por software tipo passa-banda de Hz. Com objetivo de minimizar interferência sobre o sinal Eletrodo Foram utilizados eletrodos de superfície da marca MEDITRACE, com revestimento de cloreto de prata, medindo 1,5cm2 de área cada, auto-adesivos. 3.5 Avaliação Física O indivíduo foi encaminhado a uma avaliação física, a qual primeiramente foi lido e assinado um termo de consentimento livre e esclarecido autorizando a utilização de seus dados na pesquisa. Foram feitas medidas de dobras cutâneas, medida da pressão arterial, perimetria, aplicação da anamnese e questionário Par-Q, para ver se o sujeito estava enquadrado no perfil escolhido para o estudo.

31 31 A avaliação física foi feita por um avaliador profissional treinado apresentando média de 1000(mil) avaliações físicas aplicadas. Todos esses procedimentos foram realizados no dia anterior ao teste. Para avaliar ao massa corporal foi utilizada uma balança digital da marca Plena, modelo FS 088R com precisão de 100g. O avaliado descalço, permaneceu imóvel sobre a balança. Para perimetria utilizou-se uma fita de 2m modelo Sanny. O tamanho de segmento do braço direito foi levantado a partir da distância marcada entre os acidentes ósseos acrômio e a cabeça do rádio. Posteriormente, com auxílio de um paquímetro (Carci), seguindo o padrão de Norton e Olds (2005), foi medido o comprimento do braço. Na avaliação da estatura foi utilizado um estadiômetro modelo Sanny, acoplado na parede. O avaliado permaneceu em pé com os calcanhares unidos, orientado a permanecer imóvel e o mais ereto possível. A cabeça foi posicionada do plano Frankfurt (Plano de Frankfurt: linha imaginária que passa pelo ponto mais baixo do bordo inferior da órbita direita e pelo ponto mais alto do bordo superior do meato auditivo externo direito). Para coleta das dobras cutâneas, utilizou-se um plicômetro modelo Lange com precisão de 0,2mm. A mensuração foi realizada através da coleta das pregas cutâneas, sendo todas do lado direito do avaliado. Cada dobra cutânea foi medida três vezes, utilizando-se para os cálculos o valor mediano obtido, quando o valor coletado se repetia utilizava-se o valor repetido para o cálculo. - Dobra Cutânea Peitoral (PE): Na linha que vai do mamilo à prega axilar, medida entre terço proximal e o médio, a axila. Medida obliqua para baixo.

32 32 - Dobra Cutânea Abdominal (AB): Localizada à direita da cicatriz umbilical. Medida vertical. - Dobra Cutânea da Coxa (CX): Ponto médio entre a prega inguinal, ao nível da espinha ilíaca Antero superior, e o bordo proximal da patela. Medida vertical. O protocolo utilizado para a realização desde estudo foi o protocolo de Jackson e Pollock (1980) de 3 dobras: DC = 1, , (Σ3) + 0, (Σ)² - 0, (idade) (Σ3) = somatório das dobras peitoral, abdominal, coxa. %G = ((4,37 / DC) 3,93) x 100 Para correta medição da pressão arterial foi perguntado ao voluntário se ele não sentia vontade de urinar naquele momento, não praticou exercícios físicos antes da avaliação, não ingeriu bebidas alcoólicas e/ ou café, bem como não fumou nas últimas horas, conforme sugere Veiga (2004) e o Consenso Brasileiro de HAS3. A aferição da PA foi realizada estando o indivíduo sentado, confortavelmente, e o braço direito apoiado em uma superfície cuja altura coincidia com a do terço médio do seu tórax.. O local onde foi aferida a PA estava sem vestuário. A aferição foi feita com o auxílio de um esfigmomanômetro devidamente calibrado e estetoscópio (POLLOCK & WILMORE, 1993; VEIGA, 2004). 3.6 Preparo da pele e colocação dos eletrodos Para diminuição da impedância elétrica da pele, regiões da cútis do braço direito do voluntário, do ombro, peito, e da região posterior do braço, onde localizase a musculatura tríceps e também uma pequena região onde localiza-se a

33 33 clavícula, passaram por um preparo para posterior colocação dos eletrodos de superfície sobre a pele e conseqüente captação do sinal de EMGs. O preparo incluiu a retirada de pêlos com auxílio de um aparelho de barbear descartável e uma leve esfoliação da pele realizada com a fricção de lixa dermatológica e, depois, de algodão umedecido em álcool no local onde foram retirados os pêlos. Após esses cuidados, os eletrodos foram colocados sobre a pele. Tal preparo é indolor ao voluntário. Foram utilizados eletrodos bipolares e a colocação destes obedeceu à técnica de colocação do ponto médio do ventre muscular, na direção longitudinal das fibras (ARAÚJO, 1998). Os eletrodos bipolares são confeccionados aos pares mantendo uma distância de 2cm entre os mesmos. O eletrodo terra foi afixado sobre a pele na região da clavícula. A colocação dos eletrodos foi sugerida por Kram, Kasman e Holtz (1998), para cada musculatura descrita abaixo: - Peitoral maior: para a porção clavicular, coloca-se dois eletrodos no peito a aproximadamente 2 cm abaixo da clavícula, medialmente a linha axilar, num ângulo oblíquo a clavícula. - Deltóide Anterior: palpasse a clavícula. Dois eletrodos, são colocados na parte anterior do braço, aproximadamente 4 cm abaixo da clavícula, sendo que os eletrodos devem ser colocados paralelamente sob as fibras musculares do deltóide anterior. - Tríceps porção Lateral: pega-se como referência a medida média do braço, através da mensuração do comprimento do segmento (acrômio até a ulna), traça-se uma linha que divida a porção posterior do braço em duas, e outra que divida o braço em porção lateral e medial e coloca-se dois eletrodos paralelamente a direção

34 34 das fibras musculares, aproximadamente 2cm distante da linha média traçada, através da palpação da porção lateral do tríceps, pedindo ao voluntário fazer uma contração isométrica. - Tríceps porção Medial: a partir da mesma linha traçada anteriormente, através de uma contração isométrica, palpasse a porção medial do tríceps aí colocase os eletrodos aproximadamente 2 cm afastados da linha média do braço (KRAM, KASMAN E HOLTZ, 1998). Foi escolhida a porção clavicular do peitoral maior, devido a esta segundo Kram, Kasman e Holtz (1998), ter uma grande ativação em exercícios onde o peito executa movimento de flexão horizontal. 3.7 Descrição do teste A técnica correta para execução de cada exercício foi previamente demonstrada para o voluntário, mesmo ele tendo experiência prática com os exercícios, a qual deve ser efetuada com perfeição, caso contrário, o teste ou a série errada, deverá ser refeita, para a coleta correta dos dados, sendo que o teste inicia e termina na posição inicial, a qual o indivíduo estará sustentando o peso, com os cotovelos estendidos. O ritmo de execução foi previamente trabalhado com o indivíduo, auxiliado por um metrônomo digital marca Seiko, modelo DM 11A. Sendo o ritmo de execução normalizado com base nas equações de velocidades linear e angular. Partindo do

35 35 princípio que para as velocidades lineares médias de suas execuções devem ser iguais, a equação geral pôde se deduzida: , = = = = = = = = = n n n n p p p n p n n n p p n n p p n p t F r c t r t c r r t t r t r t r r v v r v θ θ ω ω ω Onde v é a velocidade linear média, ω corresponde a velocidade angular média, r é o raio (comprimento do segmento em m), θ significa o deslocamento angular, t corresponde ao tempo, c é uma constante com base no indivíduo padrão, Fn é igual a freqüência (repetições por minuto, pela fórmula). E p indica indivíduo padrão, e n um indivíduo qualquer. Podendo utilizar esta fórmula para normalizar o ritmo de outros indivíduos, neste tipo de exercício.

36 36 Abaixo a técnica correta para cada exercício é citada em detalhes: - Supino Reto com barra : o sujeito ficou em decúbito dorsal, no banco de supino, empunha a barra, sendo que a posição inicial do movimento foi dada quando os cotovelos estavam completamente estendidos (figura 4). Executando uma flexão de cotovelo e uma extensão horizontal de ombro, até um ângulo de 90º do braço em relação ao ante-braço, ou seja uma flexão de 90º (figura 5), a partir daí voltando a posição inicial. Figura 4: Posição inicial do supino reto com barra Figura 5: Posição final do supino reto com barra

37 37 - Supino Reto com um par de dumbbells: deitado no banco de supino, em decúbito dorsal, com o auxílio de dois pesquisadores foi alcançado para o indivíduo o par de dumbbells com seu peso respectivo, com uma pegada neutra (as mãos não ficavam nem supinadas nem pronadas), a partir da posição dos cotovelos estendidos e os ombros em flexão horizontal (Figura 6), iniciar o movimento afastando os braços numa flexão de cotovelo e uma extensão horizontal de ombro, até uma flexão de 90º de cotovelo (Figura 7). Quando finda as 10 repetições os pesquisadores auxiliam, a retirada do par de dumbbells. Figura 6: Posição inicial com dumbbells Figura 7: Posição final com dumbbells - Supino vertical na máquina: a manopla ou empunhadura da máquina estava posicionada a 10 centímetros abaixo da linha do ombro (podendo-se pegar como referência o acrômio) do indivíduo (Figura 8), para isto o banco foi ajustado de acordo com a altura do sujeito. A posição inicial, os cotovelos estavam estendidos (figura 9), com um afastamento das mãos a uma distância que possibilite uma flexão de 90º de cotovelo e o braço estando paralelo ao encosto da máquina, chegando assim a posição final do exercício (Figura 10), voltando a posição inicial e

38 38 completando as 10 repetições. O avaliado contou com o auxílio da própria máquina, que tem uma alavanca para o peso ser levado a uma posição confortável para o inicio e final da execução do teste. Figura 8: Posicionamento na máquina. Figura 9: Posição inicial na máquina. Figura 10: Posição final na máquina.

39 39 Em todos os exercícios, o indivíduo que estava executando o teste, contou com auxílio dos pesquisadores, para colocar a barra no lugar, ou recolher os dumbbells, e indicar até onde iria determinado movimento. O protocolo consistiu na execução de 3 (três) séries de 10 repetições, com 5min de intervalo entre cada série, cronometrado pelo pesquisador. A ordem de execução dos exercícios foi a seguinte: supino reto na barra, logo após a execução das 3 séries o avaliado, teve o mesmo tempo de descanso de 5min para ir para o próximo exercício, supino com um par de dumbbells, depois de executada as 3 séries, seguindo o mesmo padrão de intervalo, foi executado o supino na máquina vertical, após a execução das 3 séries, foi cuidadosamente retirado os eletrodos do indivíduo e o teste encerrado. A carga adotada foi determinada pelo participante para a execução de dez repetições máximas (10RM), sendo este familiarizado com todos os exercícios, já sabia sua carga para determinada repetição. O local de realização do estudo foi à academia de ginástica estabelecida no Parque Esportivo da Faculdade de Educação Física e Ciências do Desporto da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. 3.8 Tratamento Estatístico Através do software Miograph (fabricante Miotec), analisou-se o valor da média RMS para cada exercício executado, assim com o seu desvio em cada contração.

40 40 Através do teste t de Student para amostras não pareadas (p 0,05), do Microsoft Excel, foi analisado se os valores da média RMS de cada exercício, possuíam diferença estatisticamente significativa nos padrões de ativação.

41 41 4 HIPÓTESES Exercícios feitos com dumbbells proporcionam uma maior amplitude de movimento, que com a barra ou na máquina não é proporcionado, necessitando um maior recrutamento de fibras ou unidades motoras para o encurtamento da musculatura; Exercício feito na máquina por não seguir o movimento livre da articulação, acaba trabalhando muito outras musculaturas envolvidas como deltóide e tríceps; O padrão de ativação muscular será diferente dos exercícios realizados utilizando máquina comparado aos dumbbells.

42 42 5 OBJETIVO GERAL Verificar se há diferença nos padrões de ativação eletromiográfica em exercícios para a musculatura peitoral maior, utilizando os exercícios de: supino reto com um par de dumbbells, supino reto com a barra e a máquina de supino vertical, ambos da marca Righetto, modelo Atrex. 5.1 Objetivo específico Realizar a eletromiografia da porção clavicular da musculatura peitoral maior, durante os exercícios de supino reto com barra, supino reto com dumbbells e supino na máquina vertical. Realizar a eletromiografia do deltóide anterior, durante os exercícios de supino reto com barra, supino reto com dumbbells e supino na máquina vertical. Aplicar a eletromiografia das porções longa e lateral do tríceps braquial, durante os exercícios de supino reto com barra, supino reto com dumbbells e supino na máquina vertical. Analisar e comparar os dados coletados, verificando possível relação entre os mesmos, e comprovar as hipóteses listadas.

43 43 6 RESULTADOS E DISCUSSÃO O presente estudo baseou-se num estudo de caso envolvendo a análise do padrão eletromiográfico do peitoral maior, nos exercícios de supino reto com barra, com dumbbells e na máquina vertical e também qual a ativação eletromiográfico das musculaturas sinergistas envolvidas nos movimentos. Não houve diferença significativa entre o exercício supino reto com barra e o supino reto com um par de dumbbells, relacionado com a musculatura peitoral. Ilustrado no gráfico 1. Tendo para o exercício feito no supino reto com barra, uma maior ativação do tríceps em sua porção lateral se comparado com o executado com um par de dumbbells, que teve uma diferença significativa na ativação da porção medial do tríceps em relação ao feito com a barra. 25 * 20 Peitoral Supino Reto Média RMS * * * Peitoral Dumbbells Deltóide Anterior Supino Reto Deltóide Anterior Dumbbells Tríceps Porção Lateral Supino Reto Tríceps Porçaõ Lateral Dumbbells Tríceps Porção Medial Supino Reto Tríceps Porção Medial Dumbbells 5 0 Canais Gráfico 1: Relação entre a ativação eletromiográfica das musculaturas envolvidas no supino reto e no supino com um par de dumbbells.

44 44 Na análise do peitoral no supino reto com barra, em comparação com o supino executado na máquina, houve uma diferença estatisticamente significativa na ativação da musculatura peitoral, tendo uma maior ativação desta musculatura no supino reto com barra, como mostra o gráfico 2. E obteve-se uma diferença significativa de ativação muscular do tríceps em suas duas porções, principalmente em sua porção lateral, no exercício feito com a barra. 25 * 20 * Média RMS * * * * Peitoral Supino Reto Peitoral Máquina Deltóide anterior Supino Reto Deltóide anterior Máquina Tríceps porção lateral Supino Reto Tríceps porção lateral Máquina Tríceps porção medial Supino Reto Tríceps porção medial Máquina 5 0 Canais Gráfico 2: Relação entre a ativação eletromiográfica das musculaturas envolvidas no supino reto e no supino executado na máquina vertical. A comparação entre o supino feito com um par de dumbells e o executado na máquina vertical, demonstrou uma diferença significativa nos padrões de ativação da muscular do peitoral, com o exercício executado com dumbbells demonstrando ser muito eficaz para a musculatura em questão, como ilustrado no gráfico 3. O exercício feito na máquina demonstrou ter uma diferença significativa na ativação da musculatura do deltóide anterior quando comparada com o exercício feito com um par de dumbbells, que demonstrou diferença significativa na ativação

45 45 da musculatura tríceps em sua porção medial quando comparado com a máquina vertical * 16 * * Média RMS * * * Peitoral Dumbbells Peitoral Máquina Deltóide anterior Dumbbells Deltóide anterior Máquina Tríceps porção lateral Dumbbells Tríceps porção lateral Máquina Tríceps porção medial Dumbbells Tríceps porção medial Máquina Canais Gráfico 3 - Relação entre a ativação eletromiográfica das musculaturas envolvidas no supino reto com um par de dumbbells e o supino executado na máquina vertical. Os exercícios analisados com pesos livres demonstraram ser mais efetivos para a musculatura peitoral do que o feito na máquina vertical, comprovando uma das hipóteses traçadas antes do estudo. Os dados encontrados foram contrários aos achados por McCraw e Friday (1994), que comprovaram não apresentar diferença significativa entre supino reto e supino na máquina. Tendo em vista que a máquina utilizada neste estudo é diferente da utilizada por McCraw e Friday (1994), os resultados consequentemente podem ser diferentes. O exercício feito com um par de dumbbells também comprovou ser o exercício que mais ativou fibras do peitoral, como também citado nas hipóteses prévias ao teste.

46 46 Um achado interessante foi de que apesar do exercício supino reto ser considerado por todos praticantes de musculação e instrutores, um dos mais básicos exercícios para peitoral, este demonstrou ser muito mais eficiente para a musculatura do tríceps em sua porção lateral, no estudo em questão.

47 47 7 CONCLUSÃO O estudo revelou haver diferença significativa na ativação da musculatura peitoral maior, quando relacionada pesos livres (barra e dumbbells) versus máquina vertical, tendo os pesos livres uma ativação significativamente maior do que o exercício feito na máquina, para a musculatura em questão. Devido a este ser um estudo de caso, sugere-se mais estudos com um número maior de indivíduos, que abordem esta temática.

Jorge Storniolo. Henrique Bianchi. Reunião Locomotion 18/03/2013

Jorge Storniolo. Henrique Bianchi. Reunião Locomotion 18/03/2013 Jorge Storniolo Henrique Bianchi Reunião Locomotion 18/03/2013 Histórico Conceito Cuidados Protocolos Prática Antiguidade: Gregos e egípcios estudavam e observavam as relações de medidas entre diversas

Leia mais

Análise Univariada de Sinais Mioelétricos

Análise Univariada de Sinais Mioelétricos Análise Univariada de Sinais Mioelétricos Orientador: Maria Claudia Ferrari de Castro Departamento: Engenharia Elétrica Candidato: Luiz Victor Esteves N FEI: 11209220-0 Início: Setembro/10 Provável conclusão:

Leia mais

O QUE É TREINAMENTO FUNCIONAL? Por Artur Monteiro e Thiago Carneiro

O QUE É TREINAMENTO FUNCIONAL? Por Artur Monteiro e Thiago Carneiro O QUE É TREINAMENTO FUNCIONAL? Por Artur Monteiro e Thiago Carneiro O corpo humano é projetado para funcionar como uma unidade, com os músculos sendo ativados em seqüências especifica para produzir um

Leia mais

Deseja Descobrir Como Ganhar Massa Muscular Agora?

Deseja Descobrir Como Ganhar Massa Muscular Agora? ATENÇÃO! A informação contida neste material é fornecida somente para finalidades informativas e não é um substituto do aconselhamento por profissionais da área da saúde como médicos, professores de educação

Leia mais

VELOCIDADE, AGILIDADE, EQUILÍBRIO e COORDENAÇÃO VELOCIDADE

VELOCIDADE, AGILIDADE, EQUILÍBRIO e COORDENAÇÃO VELOCIDADE 1 VELOCIDADE, AGILIDADE, EQUILÍBRIO e COORDENAÇÃO VELOCIDADE - É a capacidade do indivíduo de realizar movimentos sucessivos e rápidos, de um mesmo padrão, no menor tempo possível. Força; Fatores que influenciam

Leia mais

GUIA DE MUSCULAÇÃO PARA INICIANTES

GUIA DE MUSCULAÇÃO PARA INICIANTES GUIA DE MUSCULAÇÃO PARA INICIANTES O QUE É MUSCULAÇÃO? A musculação é um exercício de contra-resistência utilizado para o desenvolvimento dos músculos esqueléticos. A partir de aparelhos, halteres, barras,

Leia mais

ANEXO VII PROCEDIMENTOS DA AVALIAÇÃO DE APTIDÃO FÍSICA 1. TESTE DE BARRA FIXA

ANEXO VII PROCEDIMENTOS DA AVALIAÇÃO DE APTIDÃO FÍSICA 1. TESTE DE BARRA FIXA ANEXO VII 1. TESTE DE BARRA FIXA PROCEDIMENTOS DA AVALIAÇÃO DE APTIDÃO FÍSICA 1.1 Teste dinâmico de barra fixa (somente para candidatos do sexo masculino) 1.1.1 A metodologia para a preparação e a execução

Leia mais

AT I. ACADEMIA DA TERCEIRA IDADE Melhor, só se inventarem o elixir da juventude. Uma revolução no conceito de promoção da saúde.

AT I. ACADEMIA DA TERCEIRA IDADE Melhor, só se inventarem o elixir da juventude. Uma revolução no conceito de promoção da saúde. AT I ACADEMIA DA TERCEIRA IDADE Melhor, só se inventarem o elixir da juventude. Uma revolução no conceito de promoção da saúde. Maringá é integrante da Rede de Municípios Potencialmente Saudáveis e não

Leia mais

A CIÊNCIA DOS PEQUENOS JOGOS Fedato Esportes Consultoria em Ciências do Esporte

A CIÊNCIA DOS PEQUENOS JOGOS Fedato Esportes Consultoria em Ciências do Esporte A CIÊNCIA DOS PEQUENOS JOGOS Fedato Esportes Consultoria em Ciências do Esporte Prof. Antonio Carlos Fedato Filho Prof. Guilherme Augusto de Melo Rodrigues Monitorando e conhecendo melhor os trabalhos

Leia mais

Força e Resistência Muscular

Força e Resistência Muscular Força e Resistência Muscular Prof. Sergio Gregorio da Silva, PhD Objetivos do Treinamento com Pesos Aumento da massa muscular Força Potência Velocidade Resistência Muscular Localizada Equilibro Coordenação

Leia mais

AVALIAÇÃO FÍSICA O QUE PODEMOS MEDIR? PRAZOS PARA REAVALIAÇÃO.

AVALIAÇÃO FÍSICA O QUE PODEMOS MEDIR? PRAZOS PARA REAVALIAÇÃO. AVALIAÇÃO FÍSICA Antes de iniciarmos qualquer atividade física é necessário realizar uma avaliação Física. Somente através de uma avaliação podemos : - Identificar a nossa condição inicial (check-up) -

Leia mais

TREINAMENTO DE FORÇA RELACIONADO A SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA

TREINAMENTO DE FORÇA RELACIONADO A SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA TREINAMENTO DE RELACIONADO A SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA Como regra geral, um músculo aumenta de força quando treinado próximo da sua atual capacidade de gerar força. Existem métodos de exercícios que são

Leia mais

PADRONIZAÇÃO DE EXERCÍCIOS

PADRONIZAÇÃO DE EXERCÍCIOS LOMBAR EXTENSÃO DE TRONCO- Em decúbito ventral apoiado no banco romano ou no solo, pernas estendidas, mãos atrás da cabeça ou com os braços entrelaçados na frente do peito. Realizar uma flexão de tronco

Leia mais

Por que devemos avaliar a força muscular?

Por que devemos avaliar a força muscular? Prof. Me. Alexandre Correia Rocha www.professoralexandrerocha.com.br alexandre.personal@hotmail.com Docência Docência Personal Trainer Por que devemos avaliar a força muscular? Desequilíbrio Muscular;

Leia mais

MEDIDAS DA FORÇA E RESISTÊNCIA MUSCULAR

MEDIDAS DA FORÇA E RESISTÊNCIA MUSCULAR MEDIDAS DA FORÇA E RESISTÊNCIA MUSCULAR Revisando conceitos... Músculo-esquelética Força Resistência Flexibilidade Motora Agilidade Equilíbrio Potência Velocidade Revisando conceitos... Isométricas (estática)

Leia mais

C. Guia de Treino ------------------------------------------------

C. Guia de Treino ------------------------------------------------ C. Guia de Treino ------------------------------------------------ A FORÇA / RESISTÊNCIA ( FUNÇÃO MOVIMENTO OSCILAÇÃO ) A01 Joelhos inclinados Com os pés afastados na plataforma, segure a barra de apoio

Leia mais

Teste de Flexibilidade

Teste de Flexibilidade Teste de Flexibilidade Introdução O teste de Fleximetria foi aprimorado pelo ICP à partir do teste do Flexômetro de LEIGHTON deve ser aplicado com a intenção de se coletar informações sobre o funcinamento

Leia mais

4 Segmentação. 4.1. Algoritmo proposto

4 Segmentação. 4.1. Algoritmo proposto 4 Segmentação Este capítulo apresenta primeiramente o algoritmo proposto para a segmentação do áudio em detalhes. Em seguida, são analisadas as inovações apresentadas. É importante mencionar que as mudanças

Leia mais

ANATOMIA HUMANA. Faculdade Anísio Teixeira Prof. João Ronaldo Tavares de Vasconcellos Neto

ANATOMIA HUMANA. Faculdade Anísio Teixeira Prof. João Ronaldo Tavares de Vasconcellos Neto ANATOMIA HUMANA Faculdade Anísio Teixeira Prof. João Ronaldo Tavares de Vasconcellos Neto Os seres mais basais possuem capacidade de reação a estímulos ambientais; Células procariontes, metazoários contraem

Leia mais

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE Maria Cristina Kogut - PUCPR RESUMO Há uma preocupação por parte da sociedade com a atuação da escola e do professor,

Leia mais

MUSCULAÇÃO PRINCÍPIOS BÁSICOS

MUSCULAÇÃO PRINCÍPIOS BÁSICOS 1 MUSCULAÇÃO PRINCÍPIOS BÁSICOS Prof. Dr. Valdir J. Barbanti Escola de Educação Física e Esporte de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo A musculação refere-se à forma de exercícios que envolvem

Leia mais

Deficiência de Desempenho Muscular. Prof. Esp. Kemil Rocha Sousa

Deficiência de Desempenho Muscular. Prof. Esp. Kemil Rocha Sousa Deficiência de Desempenho Muscular Prof. Esp. Kemil Rocha Sousa Desempenho Muscular Refere-se à capacidade do músculo de produzir trabalho (força X distância). (KISNER & COLBI, 2009) Fatores que afetam

Leia mais

O Dimensionamento do Centro de Produção

O Dimensionamento do Centro de Produção O Dimensionamento do Centro de Produção (posto de trabalho) ANTROPOMETRIA estudo e sistematização das medidas físicas do corpo humano. ANTROPOMETRIA ESTÁTICA - refere-se a medidas gerais de segmentos corporais,

Leia mais

VALÊNCIAS FÍSICAS. 2. VELOCIDADE DE DESLOCAMENTO: Tempo que é requerido para ir de um ponto a outro o mais rapidamente possível.

VALÊNCIAS FÍSICAS. 2. VELOCIDADE DE DESLOCAMENTO: Tempo que é requerido para ir de um ponto a outro o mais rapidamente possível. VALÊNCIAS FÍSICAS RESISTÊNCIA AERÓBICA: Qualidade física que permite ao organismo executar uma atividade de baixa para média intensidade por um longo período de tempo. Depende basicamente do estado geral

Leia mais

TESTES DE APTIDÃO FÍSICA A SEREM REALIZADOS PELO SESI

TESTES DE APTIDÃO FÍSICA A SEREM REALIZADOS PELO SESI TESTES DE APTIDÃO FÍSICA A SEREM REALIZADOS PELO SESI 1 DOS TESTES 1.1 Os Testes de Aptidão Física, de caráter eliminatório, serão aplicados no dia e horários indicados no telegrama de convocação, individualmente

Leia mais

Lucimere Bohn lucimerebohn@gmail.com Área de Formação: 813 Desporto. Curso: Musculação e Cardiofitness. Módulo: Bases Morfofisiológicas

Lucimere Bohn lucimerebohn@gmail.com Área de Formação: 813 Desporto. Curso: Musculação e Cardiofitness. Módulo: Bases Morfofisiológicas Musculação: Definições Básicas Lucimere Bohn lucimerebohn@gmail.com Área de Formação: 813 Desporto. Curso: Musculação e Cardiofitness. Módulo: Bases Morfofisiológicas Termos frequentes na descrição de

Leia mais

Grau de hipertrofia muscular em resposta a três métodos de treinamento de força muscular

Grau de hipertrofia muscular em resposta a três métodos de treinamento de força muscular Object 1 Grau de hipertrofia muscular em resposta a três métodos de treinamento de força muscular Curso de Educação Física. Centro Universitário Toledo de Araçatuba - UNITOLEDO. (Brasil) Prof. Mário Henrique

Leia mais

Bateria de Medidas e Testes. Centros de Formação de Jogadores Federação Portuguesa de Voleibol

Bateria de Medidas e Testes. Centros de Formação de Jogadores Federação Portuguesa de Voleibol Bateria de Medidas e Testes Centros de Formação de Jogadores Federação Portuguesa de Voleibol 2004 Nota Introdutória A bateria de medidas e testes a ser aplicada nos centros de formação resulta de um conjunto

Leia mais

TÍTULO: MAGNITUDES DE FORÇA PRODUZIDA POR SURFISTAS AMADORES CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: EDUCAÇÃO FÍSICA

TÍTULO: MAGNITUDES DE FORÇA PRODUZIDA POR SURFISTAS AMADORES CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: EDUCAÇÃO FÍSICA TÍTULO: MAGNITUDES DE FORÇA PRODUZIDA POR SURFISTAS AMADORES CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: EDUCAÇÃO FÍSICA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS AUTOR(ES):

Leia mais

CIRCUITO TREINO * O fator especificador do circuito será a qualidade física visada e o desporto considerado.

CIRCUITO TREINO * O fator especificador do circuito será a qualidade física visada e o desporto considerado. CIRCUITO TREINO * O CT é um método polivalente adequado a realizar tanto a preparação cardiopulmonar como a neuromuscular. É, por isto, largamente empregado no treinamento desportivo pela economia de tempo

Leia mais

Fonte: http://revistacontrarelogio.com.br/pdfs/tudoemcima_194.pdf

Fonte: http://revistacontrarelogio.com.br/pdfs/tudoemcima_194.pdf Fonte: http://revistacontrarelogio.com.br/pdfs/tudoemcima_194.pdf ELÁSTICO OU BORRACHA Sugestão: 1 kit com 3 elásticos ou borrachas (com tensões diferentes: intensidade fraca, média e forte) Preço: de

Leia mais

Sistema de Avaliação, Motivação e Prescrição de Treinamento

Sistema de Avaliação, Motivação e Prescrição de Treinamento Sistema de Avaliação, Motivação e Prescrição de Treinamento Nome: WALMAR DE HOLANDA CORREA DE ANDRADE Matrícula: 004905 Sexo: Masculino Data Avaliação Funcional: Idade: 31 anos Professor: Email: EURIMAR

Leia mais

Qualificação de Procedimentos

Qualificação de Procedimentos Qualificação de Procedimentos Os equipamentos em geral são fabricados por meio de uniões de partes metálicas entre si empregando-se soldas. Há, portanto a necessidade de se garantir, nestas uniões soldadas,

Leia mais

ELETROMIÓGRAFO ME 6000

ELETROMIÓGRAFO ME 6000 Página 1 de 5 ELETROMIÓGRAFO ME 6000 1. INTRODUÇÃO 2. POSICIONAMENTO DOS ELETRODOS 3. USO DO ELETROMIOGRÁFICO COM O SOFTWARE MEGA WIN 4. ME6000 3.1 Cuidados 3.2 Como ligar e usar os menus: Measure, File

Leia mais

Diminua seu tempo total de treino e queime mais gordura

Diminua seu tempo total de treino e queime mais gordura Diminua seu tempo total de treino e queime mais gordura Neste artigo vou mostrar o principal tipo de exercício para acelerar a queima de gordura sem se matar durante horas na academia. Vou mostrar e explicar

Leia mais

Por que devemos avaliar a força muscular?

Por que devemos avaliar a força muscular? Prof. Me. Alexandre Correia Rocha www.professoralexandrerocha.com.br alexandre.personal@hotmail.com Docência Docência Personal Trainer Por que devemos avaliar a força muscular? Desequilíbrio Muscular;

Leia mais

http://treinoparamulheres.com.br/ Página 1

http://treinoparamulheres.com.br/ Página 1 http://treinoparamulheres.com.br/ Página 1 Conteúdo Introdução... 4 Quais os três principais fatores para promover o crescimento muscular?... 5 Qual o Número de repetições ideal?... 6 Qual a melhor forma

Leia mais

EXERCÍCIOS RESISTIDOS. Parte I

EXERCÍCIOS RESISTIDOS. Parte I EXERCÍCIOS RESISTIDOS Parte I DESEMPENHO MUSCULAR Capacidade do músculo realizar trabalho. Elementos fundamentais: Força Potência muscular Resistência à fadiga FATORES QUE AFETAM O DESEMPENHO MUSCULAR

Leia mais

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Rene Baltazar Introdução Serão abordados, neste trabalho, significados e características de Professor Pesquisador e as conseqüências,

Leia mais

DIÂMETRO ÓSSEO. Prof.Moisés Mendes

DIÂMETRO ÓSSEO. Prof.Moisés Mendes DIÂMETRO ÓSSEO INTRODUÇÃO CONCEITO: É definido pela menor distância entre duas extremidades ósseas. FINALIDADES: São usadas para determinar a constituição física,para fins ergonômicos,para fins de assimetria

Leia mais

RELATÓRIO DE ANÁLISE DO COMPORTAMENTO

RELATÓRIO DE ANÁLISE DO COMPORTAMENTO CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA DE SANTO ANDRÉ Ana Paula Sampaio Valera Damaris Lima de Oliveira.. RELATÓRIO DE ANÁLISE DO COMPORTAMENTO Santo André Novembro/2011 CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA DE SANTO

Leia mais

Protocolo em Rampa Manual de Referência Rápida

Protocolo em Rampa Manual de Referência Rápida Protocolo em Rampa Manual de Referência Rápida 1 O que é o Protocolo em Rampa O protocolo em rampa é um protocolo para testes de esforço que não possui estágios. Nele o incremento da carga se dá de maneira

Leia mais

Antropometria. A antropometria estuda as dimensões físicas e proporções do corpo humano.

Antropometria. A antropometria estuda as dimensões físicas e proporções do corpo humano. Antropometria A antropometria estuda as dimensões físicas e proporções do corpo humano.. O conhecimento dessas medidas e como saber usá-las é muito importante na determinação dos diversos aspectos relacionados

Leia mais

Foram estabelecidos critérios de inclusão, exclusão e eliminação. Critérios de inclusão: todos os dançarinos com síndrome da dor femoropatelar.

Foram estabelecidos critérios de inclusão, exclusão e eliminação. Critérios de inclusão: todos os dançarinos com síndrome da dor femoropatelar. Figura 11a - Posição inicial: 1ª posição paralela. Figura 11b - demi-plié: 1ª posição paralela. Figura 12a - Posição inicial: 2ª posição paralela. Figura 12b- Demi-plié: 2ª posição paralela. 35 Figura

Leia mais

Tutorial de Eletrônica Aplicações com 555 v2010.05

Tutorial de Eletrônica Aplicações com 555 v2010.05 Tutorial de Eletrônica Aplicações com 555 v2010.05 Linha de Equipamentos MEC Desenvolvidos por: Maxwell Bohr Instrumentação Eletrônica Ltda. Rua Porto Alegre, 212 Londrina PR Brasil http://www.maxwellbohr.com.br

Leia mais

SUGESTÕES DE PROGRAMAS DE TREINAMENTO FISICO PARA OS CANDIDATOS AOS CURSOS DE OPERAÇÕES NA SELVA

SUGESTÕES DE PROGRAMAS DE TREINAMENTO FISICO PARA OS CANDIDATOS AOS CURSOS DE OPERAÇÕES NA SELVA MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO COMANDO MILITAR DA AMAZÔNIA CENTRO DE INSTRUÇÃO DE GUERRA NA SELVA CENTRO CORONEL JORGE TEIXEIRA SUGESTÕES DE PROGRAMAS DE TREINAMENTO FISICO PARA OS CANDIDATOS

Leia mais

Confederação Brasileira de Tiro Esportivo Originária da Confederação do Tiro Brasileiro decreto 1503 de 5 de setembro de 1906

Confederação Brasileira de Tiro Esportivo Originária da Confederação do Tiro Brasileiro decreto 1503 de 5 de setembro de 1906 Exercícios com Elástico Os Exercícios com elástico irão trabalhar Resistência Muscular Localizada (RML). Em cada exercício, procure fazer a execução de maneira lenta e com a postura correta. Evitar o SOLAVANCO

Leia mais

1 Aluno Curso de Educação Física,UFPB 2 Professor Departamento de Educação Física, UFPB 3 Professor Departamento de Biofísica e Fisiologia, UFPI

1 Aluno Curso de Educação Física,UFPB 2 Professor Departamento de Educação Física, UFPB 3 Professor Departamento de Biofísica e Fisiologia, UFPI ATUALIZAÇÃO DE CARGAS EM TREINAMENTO DE HIPERTROFIA DE MULHERES PRATICANTES DE MUSCULAÇÃO Pablo Rebouças Marcelino 1 Filipe Antonio de Barros Sousa 1 Anielle Chaves de Araujo 1 Alexandre Sérgio Silva 2

Leia mais

Sumário. Prefácio... xi. Prólogo A Física tira você do sério?... 1. Lei da Ação e Reação... 13

Sumário. Prefácio... xi. Prólogo A Física tira você do sério?... 1. Lei da Ação e Reação... 13 Sumário Prefácio................................................................. xi Prólogo A Física tira você do sério?........................................... 1 1 Lei da Ação e Reação..................................................

Leia mais

grandeza do número de elétrons de condução que atravessam uma seção transversal do fio em segundos na forma, qual o valor de?

grandeza do número de elétrons de condução que atravessam uma seção transversal do fio em segundos na forma, qual o valor de? Física 01. Um fio metálico e cilíndrico é percorrido por uma corrente elétrica constante de. Considere o módulo da carga do elétron igual a. Expressando a ordem de grandeza do número de elétrons de condução

Leia mais

ATIVIDADE FÍSICA, APTIDÃO FÍSICA, SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA

ATIVIDADE FÍSICA, APTIDÃO FÍSICA, SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA ATIVIDADE FÍSICA, APTIDÃO FÍSICA, SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA Revolução industrial Antes da revolução industrial as pessoas eram mais ativas porque viviam constantemente se movimentando no trabalho na escola,

Leia mais

Treinamento funcional

Treinamento funcional Treinamento funcional Treinamento Funcional O segredo está no equilíbrio. O treinamento funcional trabalha grande parte dos músculos do corpo num único exercício, queima muitas calorias e desenvolve a

Leia mais

CURSO DE MUSCULAÇÃO E CARDIOFITNESS. Lucimére Bohn lucimerebohn@gmail.com

CURSO DE MUSCULAÇÃO E CARDIOFITNESS. Lucimére Bohn lucimerebohn@gmail.com CURSO DE MUSCULAÇÃO E CARDIOFITNESS Lucimére Bohn lucimerebohn@gmail.com Estrutura do Curso Bases Morfofisiológicas - 25 hs Princípios fisiológicos aplicados à musculação e ao cardiofitness Aspectos biomecânicos

Leia mais

HISTÓRIAREAL. Como o Rodrigo passou do estresse total para uma vida mais balanceada. Rodrigo Pinto. Microsoft

HISTÓRIAREAL. Como o Rodrigo passou do estresse total para uma vida mais balanceada. Rodrigo Pinto. Microsoft HISTÓRIAREAL Rodrigo Pinto Microsoft Como o Rodrigo passou do estresse total para uma vida mais balanceada Com a enorme quantidade de informação, o funcionário perde o controle do que é prioritário para

Leia mais

PESQUISA PULSO BRASIL FIESP/CIESP INFLAÇÃO JUNHO/2015 SUMÁRIO

PESQUISA PULSO BRASIL FIESP/CIESP INFLAÇÃO JUNHO/2015 SUMÁRIO PESQUISA PULSO BRASIL FIESP/CIESP INFLAÇÃO JUNHO/2015 SUMÁRIO A pesquisa revela que a inflação está alterando o consumo das pessoas. A maioria dos entrevistados vem percebendo grandes aumentos de preços

Leia mais

BIKE PERSONAL TRAINER O TREINO DE CICLISMO DEPOIS DOS 50 ANOS

BIKE PERSONAL TRAINER O TREINO DE CICLISMO DEPOIS DOS 50 ANOS O TREINO DE CICLISMO DEPOIS DOS 50 ANOS Tendo em conta o que foi descrito no artigo anterior, vamos então pôr em prática os conceitos necessários para tornar reais as adaptações benéficas ao treino e sobretudo

Leia mais

Capítulo 4 Trabalho e Energia

Capítulo 4 Trabalho e Energia Capítulo 4 Trabalho e Energia Este tema é, sem dúvidas, um dos mais importantes na Física. Na realidade, nos estudos mais avançados da Física, todo ou quase todos os problemas podem ser resolvidos através

Leia mais

O IMPACTO DO PROGRAMA DE GINÁSTICA LABORAL NO AUMENTO DA FLEXIBILIDADE

O IMPACTO DO PROGRAMA DE GINÁSTICA LABORAL NO AUMENTO DA FLEXIBILIDADE O IMPACTO DO PROGRAMA DE GINÁSTICA LABORAL NO AUMENTO DA FLEXIBILIDADE UM ESTUDO QUANTO À APLICABILLIDADE DO PROGRAMA PARA COLETORES DE LIXO DO MUNICÍPIO DE NITERÓI ALESSANDRA ABREU LOUBACK, RAFAEL GRIFFO

Leia mais

Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa)

Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa) (CBCa) Palestra: Programação anual dos treinamentos na Canoagem Slalom. Os Ciclos de Treinamento Na Água Trabalho Intensidade Fisiológico Periodização de: Aeróbia Capacidade Continua Aeróbia Capacidade

Leia mais

OBJETIVOS: CARGA HORÁRIA MÍNIMA CRONOGRAMA:

OBJETIVOS: CARGA HORÁRIA MÍNIMA CRONOGRAMA: ESTUDO DIRIGIDO COMPONENTE CURRICULAR: Controle de Processos e Instrumentação PROFESSOR: Dorival Rosa Brito ESTUDO DIRIGIDO: Métodos de Determinação de Parâmetros de Processos APRESENTAÇÃO: O rápido desenvolvimento

Leia mais

ALTURA TOTAL (ALT) - DISTÂNCIA DO VERTEX AO SOLO.

ALTURA TOTAL (ALT) - DISTÂNCIA DO VERTEX AO SOLO. ALTURA TOTAL (ALT) - DISTÂNCIA DO VERTEX AO SOLO. - Indivíduo descalço e usando pouca roupa, na posição antropométrica sobre uma superfície lisa e perpendicular ao antropómetro. - Calcanhares juntos e

Leia mais

Artigo Os 6 Mitos Do Seis Sigma

Artigo Os 6 Mitos Do Seis Sigma Artigo Os 6 Mitos Do Seis Sigma Celerant Consulting A metodologia do Seis Sigma a abordagem Definir, Medir, Analisar, Melhorar e Controlar (DMAIC) para resolução de problemas e as ferramentas a serem usadas

Leia mais

GRÁFICOS Exemplos de jogos 2D (com simulação do 3D)

GRÁFICOS Exemplos de jogos 2D (com simulação do 3D) Femur Online GRÁFICOS Exemplos de jogos 2D (com simulação do 3D) Como resultado de buscas na internet, tendo como base os jogos 2D mais famosos do mundo, obtive como resultado três tipos diferentes de

Leia mais

EFEITOS DE DIFERENTES INTERVALOS RECUPERATIVOS NO NÚMERO DE REPETIÇÕES NO EXERCICIO SUPINO RETO LIVRE Marcelo dos Santos Bitencourt

EFEITOS DE DIFERENTES INTERVALOS RECUPERATIVOS NO NÚMERO DE REPETIÇÕES NO EXERCICIO SUPINO RETO LIVRE Marcelo dos Santos Bitencourt EFEITOS DE DIFERENTES INTERVALOS RECUPERATIVOS NO NÚMERO DE REPETIÇÕES NO EXERCICIO SUPINO RETO LIVRE Marcelo dos Santos Bitencourt Resumo O objetivo deste estudo foi analisar a realização de dois treinamentos

Leia mais

PRINCÍPIOS BÁSICOS DO ELETROCARDIOGRAMA

PRINCÍPIOS BÁSICOS DO ELETROCARDIOGRAMA UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA da REGIÃO DE CHAPECÓ - UNOCHAPECÓ ÁREA DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE ENFERMAGEM PROFESSORA TÂNIA MARIA ASCARI PRINCÍPIOS BÁSICOS DO ELETROCARDIOGRAMA O eletrocardiograma é o registro

Leia mais

MINISTÉRIO DA DEFESA CENTRO DE INSTRUÇÃO E ADAPTAÇÃO DA AERONÁUTICA

MINISTÉRIO DA DEFESA CENTRO DE INSTRUÇÃO E ADAPTAÇÃO DA AERONÁUTICA MINISTÉRIO DA DEFESA CENTRO DE INSTRUÇÃO E ADAPTAÇÃO DA AERONÁUTICA RECOMENDAÇÕES SOBRE O TESTE DE AVALIAÇÃO DO CONDICIONAMENTO FÍSICO (TACF) AO(À) FUTURO(A) ESTAGIÁRIO(A) DO EAOT/EIAC - 2013 PREPARE-SE

Leia mais

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DE TECNOLOGIA CCET CURSO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO Henrique Soares Hinke José Eduardo da Silva Rodrigues Matheus Augusto de Queiroz

Leia mais

FORMULÁRIO DE AVALIAÇÃO DA ANTROPOMETRIA REALIZADA NA ATENÇÃO BÁSICA

FORMULÁRIO DE AVALIAÇÃO DA ANTROPOMETRIA REALIZADA NA ATENÇÃO BÁSICA FORMULÁRIO DE AVALIAÇÃO DA ANTROPOMETRIA REALIZADA NA ATENÇÃO BÁSICA IDENTIFICAÇÃO DO QUESTIONÁRIO (ID) [ ] ( ) Questionário [ ] ( ) Entrevistador (bolsista): [ ] ( ) Pesquisador (professor orientador):

Leia mais

Arquitetura de Rede de Computadores

Arquitetura de Rede de Computadores TCP/IP Roteamento Arquitetura de Rede de Prof. Pedro Neto Aracaju Sergipe - 2011 Ementa da Disciplina 4. Roteamento i. Máscara de Rede ii. Sub-Redes iii. Números Binários e Máscara de Sub-Rede iv. O Roteador

Leia mais

Organização e Arquitetura de Computadores I

Organização e Arquitetura de Computadores I Organização e Arquitetura de Computadores I Aritmética Computacional Slide 1 Sumário Unidade Lógica e Aritmética Representação de Números Inteiros Aritmética de Números Inteiros Representação de Números

Leia mais

Cálculo de amostra para monitoria de qualidade em Call Center

Cálculo de amostra para monitoria de qualidade em Call Center Cálculo de amostra para monitoria de qualidade em Call Center Esta metodologia tem como objetivo definir o tamanho mínimo ideal da amostra, garantindo a representatividade da população de chamadas em um

Leia mais

PROGRAMA DE 4 DIAS DE TREINO DE FORÇA PARA MULHERES

PROGRAMA DE 4 DIAS DE TREINO DE FORÇA PARA MULHERES DESAFIO VITA VERÃO PROGRAMA DE 4 DIAS DE TREINO DE FORÇA PARA MULHERES TREINO A - Agachamento livre COMPLETO: 8 a 10 repetições (3x) - Leg 45: 8 a 10 repetições (3x) - Cadeira extensora: 8 a 10 repetições

Leia mais

Global Training. The finest automotive learning

Global Training. The finest automotive learning Global Training. The finest automotive learning Cuidar da saúde com PREFÁCIO O Manual de Ergonomia para o Motorista que você tem em agora em mãos, é parte de um programa da Mercedes-Benz do Brasil para

Leia mais

Corrida de Barreiras. José Carvalho. Federação Portuguesa de Atletismo

Corrida de Barreiras. José Carvalho. Federação Portuguesa de Atletismo Corrida de Barreiras José Carvalho F P A Federação Portuguesa de Atletismo CORRIDAS DE BARREIRAS José Carvalho Objectivo Ser capaz de realizar uma corrida com barreiras - ritmada em velocidade máxima.

Leia mais

Descobertas do electromagnetismo e a comunicação

Descobertas do electromagnetismo e a comunicação Descobertas do electromagnetismo e a comunicação Porque é importante comunicar? - Desde o «início dos tempos» que o progresso e o bem estar das sociedades depende da sua capacidade de comunicar e aceder

Leia mais

Os caracteres de escrita

Os caracteres de escrita III. Caracteres de Escrita Os caracteres de escrita ou letras técnicas são utilizadas em desenhos técnicos pelo simples fato de proporcionarem maior uniformidade e tornarem mais fácil a leitura. Se uma

Leia mais

Conselhos Úteis Para a Realização das Provas Físicas

Conselhos Úteis Para a Realização das Provas Físicas Conselhos Úteis Para a Realização das Provas Físicas A escolha destas provas teve, por finalidade, garantir que os alunos e futuros oficiais respondam satisfatoriamente a uma profissão que também é exigente

Leia mais

Considerações sobre redimensionamento de motores elétricos de indução

Considerações sobre redimensionamento de motores elétricos de indução Considerações sobre redimensionamento de motores elétricos de indução Artigo publicado na revista Lumiere Electric edição nº 166 Aplicações de investimentos dentro das empresas sempre são questionadas

Leia mais

Fundamentos de Hardware

Fundamentos de Hardware Fundamentos de Hardware Curso Técnico em Informática SUMÁRIO PLACAS DE EXPANSÃO... 3 PLACAS DE VÍDEO... 3 Conectores de Vídeo... 4 PLACAS DE SOM... 6 Canais de Áudio... 7 Resolução das Placas de Som...

Leia mais

Backup. Permitir a recuperação de sistemas de arquivo inteiros de uma só vez. Backup é somente uma cópia idêntica de todos os dados do computador?

Backup. Permitir a recuperação de sistemas de arquivo inteiros de uma só vez. Backup é somente uma cópia idêntica de todos os dados do computador? Backup O backup tem dois objetivos principais: Permitir a recuperação de arquivos individuais é a base do típico pedido de recuperação de arquivo: Um usuário apaga acidentalmente um arquivo e pede que

Leia mais

EXERCÍCIO E DIABETES

EXERCÍCIO E DIABETES EXERCÍCIO E DIABETES Todos os dias ouvimos falar dos benefícios que os exercícios físicos proporcionam, de um modo geral, à nossa saúde. Pois bem, aproveitando a oportunidade, hoje falaremos sobre a Diabetes,

Leia mais

AULA 04 - TABELA DE TEMPORALIDADE

AULA 04 - TABELA DE TEMPORALIDADE AULA 04 - TABELA DE TEMPORALIDADE 4.1 - Tabela de Temporalidade Como é cediço todos os arquivos possuem um ciclo vital, composto pelas fases corrente, intermediária e permanente. Mas como saber quando

Leia mais

Volte a ter o corpo que tinha antes da gravidez em 60 dias...

Volte a ter o corpo que tinha antes da gravidez em 60 dias... Volte a ter o corpo que tinha antes da gravidez em 60 dias... Mamãe Sarada 2015 Todos os direitos reservados...com Apenas 14Min/Dia! mamaesarada.com.br Av. Eng Carlos Goulart 1015 sala 313 Belo Horizonte

Leia mais

O TREINO DEPOIS DOS 50 ANOS

O TREINO DEPOIS DOS 50 ANOS PEDRO MAIA FITNESS & CYCLING BIKE PERSONAL TRAINER O TREINO DEPOIS DOS 50 ANOS PLANEAMENTO OS PRINCÍPIOS DE TREINO Quando treinamos, temos como principal objetivo melhorar alguns dos aspetos das nossas

Leia mais

Administração em Enfermagem Teorias da Administração - Aula 3

Administração em Enfermagem Teorias da Administração - Aula 3 Administração em Enfermagem Teorias da Administração - Aula 3 Teorias da Administração Aula 3 Teoria Científica Taylorismo (Continuação) Taylor observou que, ao realizar a divisão de tarefas, os operários

Leia mais

Quando as mudanças realmente acontecem - hora da verdade

Quando as mudanças realmente acontecem - hora da verdade Quando as mudanças realmente acontecem - hora da verdade Pergunte a um gestor de qualquer nível hierárquico qual foi o instante em que efetivamente ele conseguiu obter a adesão de sua equipe aos processos

Leia mais

SEQÜÊNCIA DE PULSO. Spin-eco (SE); Inversion-recovery (IR); Gradiente-eco (GRE); Imagens eco - planares (EPI).

SEQÜÊNCIA DE PULSO. Spin-eco (SE); Inversion-recovery (IR); Gradiente-eco (GRE); Imagens eco - planares (EPI). SEQÜÊNCIA DE PULSO Spin-eco (SE); Inversion-recovery (IR); Gradiente-eco (GRE); Imagens eco - planares (EPI). VANTAGENS DAS SEQÜÊNCIAS MAIS RÁPIDAS Maior conforto para o paciente; Imagens de órgãos em

Leia mais

AS LEIS DE NEWTON PROFESSOR ANDERSON VIEIRA

AS LEIS DE NEWTON PROFESSOR ANDERSON VIEIRA CAPÍTULO 1 AS LEIS DE NEWTON PROFESSOR ANDERSON VIEIRA Talvez o conceito físico mais intuitivo que carregamos conosco, seja a noção do que é uma força. Muito embora, formalmente, seja algo bastante complicado

Leia mais

ROTEIRO 20 PÊNDULO SIMPLES E PÊNDULO FÍSICO

ROTEIRO 20 PÊNDULO SIMPLES E PÊNDULO FÍSICO ROTEIRO 20 PÊNDULO SIMPLES E PÊNDULO FÍSICO INTRODUÇÃO Estamos cercados de oscilações, movimentos que se repetem. Neste roteiro vamos abordar oscilações mecânicas para uma classe de osciladores harmônicos

Leia mais

Backup. jmcordini@hotmail.com

Backup. jmcordini@hotmail.com Backup jmcordini@hotmail.com Backups e restauração de dados Backup é uma das tarefas mais incômodas na administração de sistemas mas é sem dúvida uma das mais importantes. Backup é nossa última linha de

Leia mais

Medida da velocidade de embarcações com o Google Earth

Medida da velocidade de embarcações com o Google Earth UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Instituto de Física Programa de Pós-Graduação em Ensino de Física Mestrado Profissional em Ensino de Física Medida da velocidade de embarcações com o Google Earth

Leia mais

Malhar em jejum é nova 'modinha' para perda de gordura Sex, 20 de Dezembro de 2013 09:38 - Última atualização Sex, 20 de Dezembro de 2013 13:11

Malhar em jejum é nova 'modinha' para perda de gordura Sex, 20 de Dezembro de 2013 09:38 - Última atualização Sex, 20 de Dezembro de 2013 13:11 Existem alguns conceitos sobre alimentação e boa forma que, por osmose, já estão dentro da cabeça das pessoas: comer de três em três horas faz bem; exercícios aeróbicos ajudam a queimar gordura; beber

Leia mais

Ergonomia Corpo com Saúde e Harmonia

Ergonomia Corpo com Saúde e Harmonia Ergonomia Corpo com Saúde e Harmonia Dr. Leandro Gomes Pistori Fisioterapeuta CREFITO-3 / 47741-F Fone: (16) 3371-4121 Dr. Paulo Fernando C. Rossi Fisioterapeuta CREFITO-3 / 65294 F Fone: (16) 3307-6555

Leia mais

www.vwsolucoes.com Copyright 2013 VW Soluções

www.vwsolucoes.com Copyright 2013 VW Soluções 1 1. Especificação técnicas: Dimensões do módulo 4EA2SA v1.0: 100 mm x 56 mm Peso aproximado: xxx gramas (montada). Alimentação do circuito : 12 ou 24Vcc Tipo de comunicação: RS232 ou RS485 Tensão de referencia:

Leia mais

IBM1018 Física Básica II FFCLRP USP Prof. Antônio Roque Aula 3

IBM1018 Física Básica II FFCLRP USP Prof. Antônio Roque Aula 3 Linhas de Força Mencionamos na aula passada que o físico inglês Michael Faraday (79-867) introduziu o conceito de linha de força para visualizar a interação elétrica entre duas cargas. Para Faraday, as

Leia mais

Estabilizada de. PdP. Autor: Luís Fernando Patsko Nível: Intermediário Criação: 22/02/2006 Última versão: 18/12/2006

Estabilizada de. PdP. Autor: Luís Fernando Patsko Nível: Intermediário Criação: 22/02/2006 Última versão: 18/12/2006 TUTORIAL Fonte Estabilizada de 5 Volts Autor: Luís Fernando Patsko Nível: Intermediário Criação: 22/02/2006 Última versão: 18/12/2006 PdP Pesquisa e Desenvolvimento de Produtos http://www.maxwellbohr.com.br

Leia mais

GASTAR MAIS COM A LOGÍSTICA PODE SIGNIFICAR, TAMBÉM, AUMENTO DE LUCRO

GASTAR MAIS COM A LOGÍSTICA PODE SIGNIFICAR, TAMBÉM, AUMENTO DE LUCRO GASTAR MAIS COM A LOGÍSTICA PODE SIGNIFICAR, TAMBÉM, AUMENTO DE LUCRO PAULO ROBERTO GUEDES (Maio de 2015) É comum o entendimento de que os gastos logísticos vêm aumentando em todo o mundo. Estatísticas

Leia mais

Biomecânica. A alavanca inter-resistente ou de 2º grau adequada para a realização de esforço físico, praticamente não existe no corpo humano.

Biomecânica. A alavanca inter-resistente ou de 2º grau adequada para a realização de esforço físico, praticamente não existe no corpo humano. Biomecânica Parte do conhecimento da Ergonomia aplicada ao trabalho origina-se no estudo da máquina humana. Os ossos, os músculos, ligamentos e tendões são os elementos dessa máquina que possibilitam realizar

Leia mais

O treino invisível para aumento do rendimento desportivo

O treino invisível para aumento do rendimento desportivo O treino invisível para aumento do rendimento desportivo Carlos Sales, Fisioterapeuta Federação Portuguesa de Ciclismo Luís Pinho, Fisioterapeuta Federação Portuguesa de Ciclismo Ricardo Vidal, Fisioterapeuta

Leia mais