INTERVENÇÃO NA OBESIDADE EM IDOSOS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "INTERVENÇÃO NA OBESIDADE EM IDOSOS"

Transcrição

1 INTERVENÇÃO NA OBESIDADE EM IDOSOS DANIELA GOUVÊA CUNHA DE CASTRO DISCIPLINA DE GERIATRIA HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA FACULDADE DE MEDICINA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO 2005

2 2 INTERVENÇÃO NA OBESIDADE EM IDOSOS Orientadora: Rosa Maria Miranda Moreira Supervisora: Yolanda Maria Garcia Monografia apresentada como requisito para Conclusão do Curso de Especialização em Geriatria no Serviço de Geriatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.

3 3 SUMÁRIO 1 - RESUMO... Pg INTRODUÇÃO... Pg MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DA GORDURA CORPORAL... Pg PESO... Pg ALTURA... Pg IMC... Pg CIRCUNFERÊNCIA DE CINTURA... Pg CIRCUNFERÊNCIA DE QUADRIL... Pg ÍNDICE CINTURA QUADRIL... Pg PREGAS CUTÂNEAS... Pg DEXA... Pg IMPEDÂNCIA BIOELÉTRICA BIA.. Pg INTERVENÇÃO NA OBESIDADE... Pg PROGRAMA DE OBESIDADE DO IDOSO PROBESI... Pg. 24 (continua na próxima página)

4 4 3 - OBJETIVOS... Pg METODOLOGIA... Pg PROBESI Intervenção... Pg EDUCAÇÃO FÍSICA... Pg FISIOTERAPIA... Pg MEDICINA... Pg NUTRIÇÃO.... Pg PSICOLOGIA... Pg RESULTADOS... Pg PESO... Pg MASSA GORDA... Pg MASSA MAGRA E ÁGUA CORPORAL... Pg DISCUSSÃO... Pg CONCLUSÕES... Pg REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.. Pg. 36

5 5 RESUMO A obesidade é definida como um acúmulo anormal ou excessivo de gordura corporal no tecido adiposo, numa extensão em que a saúde pode ser prejudicada. É considerada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como uma doença crônica, relacionada a várias co-morbidades, epidêmica em nível mundial e afeta também os idosos. Com o envelhecimento, ocorrem alterações na composição corporal, que podem ser avaliadas de forma simples pela impedância bioelétrica (BIA). Para abordar a obesidade em idosos, iniciou-se em 2001 o Programa de Obesidade do Idoso PROBESI, grupo interdisciplinar do Serviço de Geriatria do Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) nas áreas de: Educação Física, Fisioterapia, Medicina, Nutrição, Psicologia e Serviço Social. Objetivo: verificar o impacto do PROBESI na composição corporal dos idosos participantes do grupo. Metodologia: foram avaliados por BIA, pré e pós-intervenção multidisciplinar de 06 meses, 14 idosos (12 mulheres) da amostra inicial, com idade média de 66,8±4 anos. Resultados: houve perda de peso e de massa gorda em 93% dos pacientes e ganho de massa magra e água corporal em 71% dos idosos. Conclusões: através da análise da BIA, observa-se que ocorreram perda de massa gorda, bem como aumento de massa magra e de água corporal na maioria destes idosos do PROBESI, mostrando a importância do trabalho em equipe nos vários aspectos (gasto energético, orientação nutricional, otimização da mobilidade articular, apoio psicológico, diagnóstico e tratamento de co-morbidades da obesidade, entre outros).

6 6 INTRODUÇÃO A obesidade é o excesso de gordura corporal, sendo considerada doença crônica e relacionada a várias co-morbidades, como as doenças cardiovasculares, osteomusculares e neoplásicas, entre outras. Obesidade e sobrepeso representam um crescente problema para a saúde da população em um crescente número de países do mundo (WHO, 1998). O excesso de peso atinge cerca de 1/3 da população adulta e apresenta uma prevalência crescente nas últimas décadas, mesmo entre as pessoas idosas (CABRERA, JACOB FILHO; 2001). Em estudo brasileiro realizado em 1989, com o objetivo de aferir o estado nutricional da população do país, observou-se que, na população idosa, 30,4% dos homens e 50,2% das mulheres apresentavam excesso de peso, com predomínio deste problema no sexo feminino, enquanto que o perfil de magreza foi de 7,8% nos homens e 8,4% nas mulheres (TAVARES, ANJOS; 1999); estes dados evidenciam a alta prevalência de obesidade na população idosa brasileira, destacando a necessidade de seu estudo. Em vários levantamentos realizados em pacientes idosos, a prevalência de obesidade foi maior no sexo feminino. Há uma grande variação nas prevalências de obesidade nas diferentes faixas etárias na população geriátrica. Na faixa etária de 80 anos ou mais há diminuição significativa da obesidade, podendo sugerir a interferência da obesidade e suas co-morbidades como fatores que influenciam na

7 7 maior mortalidade em obesos idosos antes dos 80 anos (CABRERA, JACOB- FILHO; 2001). Este fenômeno também pode ser atribuído a mudanças metabólicas do envelhecimento, levando a diminuição da gordura com o desenvolvimento da idade avançada (KENNEDY et al; 2004). A obesidade é uma doença complexa, que resulta da interação entre fatores genéticos e ambientais, relacionados aos hábitos de vida. Os fatores ambientais interagindo com os genéticos, podem levar a um ganho de peso em indivíduos suscetíveis (VILLARES, 2002). Deste modo, os genes envolvidos no ganho de peso aumentam a suscetibilidade de um indivíduo desenvolver obesidade, quando exposto a um ambiente adverso (OMS, 2004). Apesar da importância do componente genético no peso e na estatura dos indivíduos, pode haver interferência da dieta, da atividade física, de fatores psicosociais e doenças, entre outros, durante o envelhecimento (MATSUDO et al; 2000). Tendências epidemiológicas recentes na obesidade indicam que a causa primária da epidemia global da obesidade está nas alterações ambientais e comportamentais, pois o aumento nas taxas de obesidade ocorreu num período muito curto, insuficiente para que pudessem ocorrer alterações genéticas significantes nas populações (OMS, 2004). Os fatores dietéticos (como as dietas com alto teor de gorduras e ricas em calorias) e os padrões de atividade física (como o sedentarismo) influenciam fortemente a equação de balanço de energia e podem ser considerados os

8 8 principais fatores modificáveis entre as muitas forças externas que promovem o ganho de peso (OMS, 2004). O avanço da idade está relacionado com importantes alterações na composição corporal, ocorrendo aumento de gordura e redução de massa magra (GUO, 1999; HUGUES, 2002). Devido a isso, é necessário o entendimento do padrão de mudança de peso e composição corporal dos idosos e dos fatores que neles influenciam para serem desenvolvidas estratégias na prevenção de comorbidades e incapacidades que ocorrem no processo de envelhecimento. O processo de envelhecimento é acompanhado por um aumento do peso corporal, que acontece especialmente dos 40 aos 60 anos, com diminuição após os 70 anos. É de extrema importância a avaliação da composição corporal nos indivíduos idosos, dada a estreita relação do aumento da gordura corporal, assim como o seu padrão de distribuição, com desordens metabólicas e doenças cardiovasculares. Há uma redistribuição da gordura corporal dos membros para o tronco, ou seja, ela torna-se mais centralizada; decocorre disto o aumento da adiposidade visceral que acompanha o envelhecimento e é mais marcante em mulheres do que em homens (KENNEDY et al, 2004). Deste modo, o aumento do tecido adiposo segue um padrão típico, ou seja, maior aumento dos depósitos centrais de gordura em relação aos periféricos, seguindo o modelo andróide, com uma distribuição centrípeta de gordura (BARBOSA et al, 2001).

9 9 A diminuição do nível de atividade física que ocorre com o avançar da idade também contribui para o aumento do depósito de gordura corporal (GUIMARÃES, PIRES-NETO; 1996). Além da atividade física programada, outros fatores que interferem com o gasto energético e que podem contribuir para a obesidade são a diminuição da taxa metabólica em repouso, do efeito termogênico dos alimentos e dos movimentos realizados não relacionados com exercícios físicos. Estes movimentos são chamados atividade física espontânea ou não programada e correspondem a um dos pontos fundamentais da mudança de estilo de vida, fazendo diferença importante no final do dia, em relação ao gasto energético total. O gasto energético em idosos pode diminuir por década 165kcal em homens e 103kcal em mulheres (ELIA, 2001). Quanto ao tecido livre de gordura, entre os 25 e 65 anos de idade, há uma diminuição substancial por conta das perdas na massa óssea, no músculo esquelético e na água corporal total, que acontecem com o envelhecimento (MATSUDO et al; 2000). Essa perda é mais lenta em mulheres do que em homens (PROTHRO, ROSENBLOOM; 1995). O declínio de massa muscular e conseqüente diminuição da força, que ocorre com o avanço da idade é definido como sarcopenia (ROSENBERG, 1989) e sido associado a limitações funcionais e físicas, alterando a qualidade de vida e aumentando custos com a saúde do idoso (DUTTA, 1997). Sua prevalência vem crescendo devido ao aumento da expectativa de vida.

10 10 O excesso de massa gorda deve ser evitado em idosos, especialmente pelo risco de limitações físicas. Utilizando dados do Cardiovascular Health Study, VISSER et al. (1998) demonstraram uma associação positiva entre massa gorda e incapacidade. Os resultados mostraram que grande quantidade de gordura corporal é um preditor independente de incapacidade relacionada à mobilidade em mulheres e homens idosos. A medida da gordura corporal é um desafio aos pesquisadores; seu principal depósito está no subcutâneo e intra-abdominal, sendo que boa parte também pode estar nos músculos, principalmente em idosos (WILLETT et al, 1999). O conteúdo desejável de gordura corporal para homens adultos é de 12% a 20% e de 20% a 30% para mulheres adultas, com relação ao peso corporal total. Assim sendo, obesidade é definida como um conteúdo corporal de gordura de >25% ou >33% do peso corporal total em homens e mulheres, respectivamente (VEGA, 2001). Como já referido, a gordura corporal aumenta com o avançar da idade, contudo este aumento mostra-se atenuado em mulheres, que acima de 70 anos apresentam uma redução de massa gorda, enquanto que este efeito é menos aparente em homens. Desse modo, conteúdo desejável de gordura corporal em idosos é de 36% para ambos os sexos, principalmente após os 70 anos (CARVALHO-FILHO, 1996).

11 11 Outros autores definem a obesidade em idosos como a presença de excesso de gordura acima de 30% do peso corporal total em homens e 37% em mulheres (MATOS, 2002). MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DA GORDURA CORPORAL Dos métodos de avaliação da gordura corporal mais usados em adultos, as medidas antropométricas são as mais aplicadas na prática clínica. Elas auxiliam na graduação da adiposidade, no acompanhamento das mudanças na composição corporal durante o tratamento e classificam a distribuição de gordura em central ou periférica, além de poderem ser utilizadas em estudos epidemiológicos (MATOS, 2002). Além da antropometria, os métodos mais conhecidos para a avaliação da composição corporal são a absorciometria de fótons (DEXA) e bioimpedância elétrica (BIA). Na antropometria são realizadas as medidas de peso, altura, índice de massa corporal (IMC), circunferências de cintura e quadril, índice cintura-quadril (ICQ) e pregas cutâneas.

12 12 PESO Em países ricos, a média de peso entre homens e mulheres aumenta na meia idade; nos homens, atinge seu platô por volta de 65 anos e depois, geralmente, regride; nas mulheres o peso aumenta de modo ainda mais significativo e o platô ocorre cerca de 10 anos após o do homem (MATOS, 2002). ALTURA - com o envelhecimento, há um declínio da altura de 1 a 2cm/década, que se inicia por volta dos 40 anos e é mais rápido nas idades mais avançadas. É resultado de compressão vertebral e mudanças na altura e na forma dos discos vertebrais (MATOS, 2002). Além disso, também pode ser explicado pelo achatamento do arco plantar, perda do tônus muscular e mudanças na postura (CARVALHO-FILHO, 1996). IMC - é um índice utilizado para classificar sobrepeso e obesidade; é calculado através da divisão do peso corporal (em quilogramas) pela estatura (em metros) ao quadrado. É de fácil mensuração, apresenta uma grande disponibilidade de dados e relação com morbi-mortalidade, podendo ser utilizado como um dos indicadores de estado nutricional em estudos epidemiológicos, apesar de não indicar a composição corporal (ANJOS, 1992). À medida que o IMC aumenta, o mesmo ocorre com o risco do desenvolvimento das co-morbidades da obesidade, entre elas diabetes mellitus, hipertensão arterial sistêmica, dislipidemia, gota e doenças osteoarticulares, entre outras (TABELA 1).

13 13 Tabela 1. Risco relativo de problemas de saúde associados com obesidade (WHO, 1998). Grandemente Aumentado (Risco relativo maior que 3)* Diabetes mellitus não insulinodependente Moderadamente Aumentado (Risco relativo 2-3)* Doença cardíaca coronariana Levemente Aumentado (Risco relativo 1-2)* Câncer (mama em mulheres menopausadas, endométrio, cólon) Doença da vesícula biliar Hipertensão arterial sistêmica Anormalidades dos hormônios reprodutivos Dislipidemia Osteoartrose (joelhos) Síndrome dos ovários policísticos Resistência à insulina Hiperuricemia e gota Diminuição da fertilidade Dispnéia Dor lombar devida à obesidade Apnéia do sono Aumento do risco anestésico Malformação fetal associada com obesidade materna De acordo com o IMC e o risco de co-morbidades, utiliza-se a classificação de obesidade e sobrepeso em adultos para avaliações em nível populacional (Tabela 2).

14 14 Tabela 2. Classificação de sobrepeso em adultos de acordo com o IMC (OMS, 2004) Classificação IMC (Kg/m 2 ) Risco de Co-morbidades Baixo Peso <18,5 Baixo (embora aumente o risco de outros problemas clínicos) Faixa Normal 18,5 24,9 Médio Sobrepeso 25,0 Pré-Obesidade 25,0 29,9 Aumentado Obesidade Classe I 30,0 34,9 Moderado Obesidade Classe II 35,0 39,9 Severo Obesidade Classe III 40,0 Muito Severo Da mesma forma que o peso, o IMC também aumenta na meia idade e se estabiliza um tanto mais cedo em homens do que em mulheres. Nos homens, seu platô começa por volta dos 50 a 60 anos (ou ainda aos 70 anos) e nas mulheres, inicia-se aos 70 anos ou mais. Tanto em homens quanto em mulheres, geralmente há uma redução na média de IMC após 70 a 75 anos (WHO, 1995). Alguns autores sugerem que os valores de IMC utilizados para classificação de obesidade devem ser adaptados para idosos, pois com o envelhecimento, há aumento da gordura corporal. Segundo eles, a obesidade deveria ser definida em um patamar de IMC mais elevado nesta faixa etária (ANJOS, 1992).

15 15 CIRCUNFERÊNCIA DE CINTURA método simples, que apresenta uma correlação com as co-morbidades da obesidade, como o desenvolvimento de Síndrome Metabólica. O uso do IMC na prática clínica apresenta desvantagens, pois falha em distinguir a obesidade geral da obesidade abdominal, a qual é relacionada com vários fatores de risco, incluindo: resistência à insulina, hiperinsulinemia, tolerância diminuída à glicose, diminuição do colesterol HDL, elevação do colesterol LDL (e triglicerídeos) e hipertensão arterial sistêmica (síndrome metabólica). O risco de complicações metabólicas relacionadas com obesidade é mais facilmente predito quando os perigos do acúmulo da gordura intra-abdominal são também avaliados por medidas simples como a circunferência da cintura. Pesquisas têm mostrado o valor desta medida isoladamente como um indicador de risco de complicações metabólicas. De acordo com o terceiro Adult Treatment Panel (ATP) III (Vega, 2001), na detecção da síndrome metabólica, os valores de circunferência de cintura em homens >102cm e >88cm em mulheres são usados como definição de obesidade central; o diagnóstico da síndrome se dá quando um paciente apresenta um excesso de gordura corporal (>20% em homens e >30% em mulheres) e pelo menos 2 co-morbidades, tais como dislipidemia e hipertensão arterial sistêmica ou dislipidemia e diminuição da tolerância à glicose. Para o diagnóstico, o excesso de gordura deve ser preferencialmente abdominal (também chamada andróide ou em forma de maçã). A obesidade periférica (ginecóide ou em forma de pêra) é aquela na qual o tecido adiposo se situa predominantemente na parte inferior do corpo e se relaciona com osteoartrose de joelhos e varizes de membros inferiores.

16 16 Tabela 3. Circunferência de cintura e risco de complicações metabólicas associadas com obesidade em caucasianos (OMS, 2004) Aumentado Substancialmente Aumentado Homem 94 cm 102 cm Mulher 80 cm 88 cm A identificação de risco usando a circunferência abdominal poder ser população-específica e depender do grau de obesidade e outros fatores de risco para doenças cardiovasculares e Diabetes Mellitus não insulinodependente. A circunferência da cintura é obtida como o ponto médio entre a crista ilíaca superior e o último arco costal (após uma expiração normal, com os pés afastados entre si 25 a 30 cm e o peso do corpo igualmente distribuído nas duas pernas). Em alguns casos, pode ocorrer que um indivíduo com IMC normal pode apresentar medida de cintura que o classifica como grupo de risco, por ser portador de obesidade central. CIRCUNFERÊNCIA DE QUADRIL adequada para determinar padrões de distribuição de gordura e acompanhar suas modificações durante perda ponderal

17 17 ÍNDICE CINTURA QUADRIL auxilia na identificação de indivíduos com acúmulo de gordura na região central do corpo. Alguns autores consideram que este índice seria mais sensível em pessoas sem excesso de peso, mas com deposição de gordura mais centralizada A Circunferência da cintura tem sido proposta como um melhor indicador de risco que O ICQ, apresentando uma boa correlação com este índice, com o IMC, com a gordura total e abdominal (LEAN, 1995; American Psychiatric Association, 1994). PREGAS CUTÂNEAS a medição das pregas cutâneas são úteis para determinar depósitos cutâneos de tecido adiposo. Estima-se que metade da gordura corporal total é subcutânea, sendo uma maneira indireta de determinar a gordura corporal total (MATOS, 2002). São medidas com pinças graduadas; não é tarefa simples: requer agilidade, treinamento e a utilização de um calibre padronizado. Para idosos, o IMC é mais útil como avaliação; A gordura corporal é calculada com base em equações e normogramas. A sua principal utilização é em estudos longitudinais. DEXA este exame permite que diferentes tipos de tecido como ósseo, adiposo e muscular possam ser avaliados. Baseia-se na emissão de energia que se verifica no coeficiente de atenuação e o resultado obtido varia segundo o tipo de estrutura tissular, em função de seu diferente conteúdo mineral (MATOS, 2002)

18 18 IMPEDÂNCIA BIOELÉTRICA BIA A BIA baseia-se no conceito de que o fluxo elétrico é facilitado pelo tecido hidratado (e isento de gordura), por este apresentar uma menor resistência elétrica quando comparado ao tecido adiposo; deste modo, a impedância ao fluxo da corrente elétrica será tanto menor quanto menor for a quantidade de gordura corporal (MATOS, 2002). Para realização do exame, o paciente deve ser devidamente orientado e submetido a preparo prévio, para não interferir na acurácia do teste: é muito importante que esteja apropriadamente hidratado, com jejum de duas horas, evitar exercício físico e sauna nas 8 horas anteriores, evitar bebidas alcoólicas 12 horas antes anteriores, tomando o cuidado de mantendo a pele seca, limpa e em temperatura normal. durante o exame, o indivíduo deve permanecer em decúbito horizontal, manter-se tranqüilo, sem se movimentar e com os membros afastados do corpo. (Weight Manager 2.05c Instruction Manual, 1997). A BIA é um método simples, preciso, de baixo custo e de fácil manejo, que faz o estudo da composição corporal através da medida da resistência total do corpo à passagem de uma pequena corrente elétrica.

19 19 O método baseia-se no princípio de que a impedância ao fluxo elétrico relaciona-se ao volume do condutor (corpo) e ao quadrado do comprimento do condutor (altura); através da análise da resistência, da reactância e do ângulo de fase, o método da bioimpedância pode avaliar a quantidade de fluidos, de gordura e da massa celular do organismo. Os tecidos ricos em água e eletrólitos são menos resistentes à passagem de uma corrente elétrica. O tecido muscular é rico em água e eletrólitos, diferente dos tecidos que são ricos em lipídios, como o tecido adiposo. Se um indivíduo só tivesse tecido muscular e não tivesse tecido adiposo, a impedância seria mínima e aumentaria conforme o tecido muscular fosse substituído por tecido adiposo. A completa mensuração por impedância consiste na medida da resistência, reactância e determinação do ângulo de fase. Todas as substâncias, com exceção dos supercondutores oferecem uma resistência ao fluxo da corrente elétrica. Baseado na análise da resistência, da reactância e do ângulo de fase, o método da bioimpedância pode avaliar a quantidade de fluidos, de gordura e da massa celular do organismo.

20 20 Bioimpedância Resistência - As leis de Ohm estabelecem que a resistência de uma substância é proporcional à variação da voltagem de uma corrente elétrica a ela aplicada. No corpo humano, os tecidos sem gordura são altamente condutores, por conterem grande quantidade de água e eletrólitos e representarem um meio de baixa resistência elétrica. Gordura e ossos são maus condutores ou meios de alta resistência, pois possuem pouca quantidade de água e eletrólitos condutores. Bioimpedância Reactância: -A reactância, também conhecida como resistência capacitiva, é a oposição ao fluxo da corrente elétrica causada pela capacitância. Por definição, um capacitor consiste de duas ou mais placas condutoras separadas por um isolante ou material não condutivo, utilizado para armazenar carga elétrica. No corpo humano, a membrana celular é formada por uma camada de lipídios não condutora entre duas camadas condutoras de proteínas. Teoricamente a reactância é a medida da capacitância da membrana celular e o indicador da quantidade da massa intracelular ou da massa celular do corpo. Enquanto a gordura corporal, a água total e a água extracelular oferecem resistência à corrente elétrica, somente a membrana celular apresenta reactância.

21 21 Bioimpedância - Ângulo de Fase: -Ângulo de fase é um método linear de medir a relação entre resistência e reactância em circuitos elétricos em série ou paralelos. O ângulo de fase pode variar de 0 a 90 graus: zero grau se o circuito é só resistivo (como em um sistema sem membranas celulares) e 90 graus se o circuito é só capacitivo (só membranas, sem fluidos). Um ângulo de fase de 45 graus reflete um circuito (ou corpo) com igual quantidade de reactância capacitiva e resistência, como em vegetais frescos. A média do ângulo de fase para um indivíduo saudável é aproximadamente de 4 a 10 graus, dependendo do sexo. Ângulos de fase menores (baixa reactância) podem ser associados à morte celular ou a uma alteração na permeabilidade seletiva da membrana celular. Ângulos de fase mais altos (reactância alta) podem ser associados a maiores quantidades de membranas celulares intactas, isto é, maior massa celular do corpo. Quanto ao funcionamento do aparelho, um analisador como o RJL distribui uma corrente de 800 microa (no máximo) a 50 KHz, que passa entre os dois eletrodos distais fonte de corrente. A diferença de voltagem entre os dois eletrodos internos é medida através de um amplificador de alta impedância (IREMT, 2004). A impedância da pele e dos eletrodos não afeta a medida da impedância total do corpo, com a técnica de quatro eletrodos de superfície, já que uma quantidade mínima da corrente é perdida através da pele e circuitos de entrada. A corrente constante é regulada para ±1% de acurácia de 0 a 8000 Ohm. Os eletrodos de detecção têm características que não requerem eletrodos complexos ou fita condutiva.

22 22 INTERVENÇÃO NA OBESIDADE A atividade física regular e a adoção de estilo de vida ativo são necessários para a promoção da saúde e melhoria da qualidade de vida durante o processo de envelhecimento. A atividade física deve ser estimulada não somente nos adultos, mas também nos idosos, como forma de prevenir e controlar as doenças crônicas não transmissíveis que aparecem mais freqüentemente durante a terceira idade e como forma de manter a independência funcional (MATSUDO et al; 2001).

23 23 Como a distribuição de gordura corporal é um importante determinante de diabetes e outros fatores de risco cardiovasculares, o objetivo da intervenção na obesidade deve visar a mudança nesse padrão, mais que a perda corporal em si (KENNEDY, 2004). Para conseguir a diminuição da massa gordurosa é necessário um balanço energético negativo, condição na qual o gasto supera o consumo de energia, pois os estoques de energia do organismo são consumidos para sustentar processos metabólicos, levando ao emagrecimento (FRANCISCHI et al, 2000). A combinação de restrição calórica e exercícios físicos com mudança de comportamento pode resultar em perda de 5 a 10% peso num período de 4 a 6 meses. Embora os pacientes percebam a pequena perda de peso como insuficiente, há melhora de muitas condições relacionadas com a obesidade (YANOVSKI, YANOVSKI; 2002). Tem sido objeto de pesquisa se a atividade física isoladamente pode reduzir o peso corporal. A maioria dos estudos mostra que nestas condições a redução é modesta, porém, quando são associadas dieta e atividade física, a redução do peso é mais intensa e mais freqüente. Comparando-se apenas com dieta, as evidências não permitiram conclusões, o que torna mais favorável de que a associação de medidas é superior a ambas isoladamente; merecendo categoria B de evidências (poucos estudos randomizados ou com populações inadequadas). Da mesma forma, a manutenção da perda de peso foi mais eficaz quando houve associação entre atividade física e dieta, do que apenas com dieta.

24 24 Há 2 tipos principais de atividade física indicados para intervenção na obesidade,: exercícios com pesos e sem pesos. Sabe-se que ambos são responsáveis pelo aumento do consumo energético, o que diminui o acúmulo de tecido adiposo; quanto ao incremento da massa muscular, a atividade física com pesos provoca um aumento ainda mais significativo. É possível que haja redução da gordura corporal mesmo sem diminuição do peso quando, por exemplo, ocorre ganho de massa muscular, através do aumento do nível de atividade física. O aumento de massa muscular pode ser superior ao peso de gordura reduzido, levando ao aumento de peso corporal total. PROGRAMA DE OBESIDADE DO IDOSO PROBESI Com o objetivo de abordar a obesidade em idosos, foi iniciado em 2001 o PROBESI, grupo interdisciplinar do Serviço de Geriatria do HC-FMUSP, que inicialmente se compôs das áreas de: Educação Física (treino com e sem pesos), Fisioterapia, Medicina, Nutrição, Psicologia e Serviço Social, que deu suporte ao grupo realizando a estratificação sócio-econômica e auxiliando na inclusão dos pacientes em serviços da comunidade ao final do programa.. O trabalho com a equipe interdisciplinar tem como objetivos, entre outros, a prevenção das co-morbidades da obesidade e de suas complicações, através da promoção de mudança na composição corporal dos idosos e orientação quanto à manutenção dos resultados obtidos.

25 25 OBJETIVOS Avaliar as mudanças no peso e na composição corporal em idosos obesos submetidos às atividades do PROBESI, através da medida da BIA. METODOLOGIA Realizou-se um estudo prospectivo, em que foram avaliados 14 idosos (12 mulheres e 02 homens) participantes do 1 o grupo do PROBESI nos primeiros 06 meses de atividade. Os idosos estudados foram submetidos a BIA, em aparelho RJL, no início e ao final dos seis meses de intervenção; os resultados das alterações na composição corporal dos mesmos. foram analisados estatisticamente com o Teste t - Student. PROBESI CRITÉRIOS DE INCLUSÃO: - ter índice de massa corporal (IMC) 30 kg/ m 2, - desejar emagrecer, - ter interesse e conseguir fazer atividade física 2 vezes por semana, - disponibilidade para permanecer no atendimento duas tardes por semana, durante 06 meses.

26 26 CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO: - não há. PROBESI - INTERVENÇÃO Quantos aos profissionais envolvidos neste trabalho, participaram as áreas: Educação Física, visando principalmente a promoção de gasto energético através de atividade física; Fisioterapia, objetivando a redução no índice de dores músculo-esqueléticas, com melhora da mobilidade articular e da funcionalidade; Medicina, com a prevenção, diagnóstico e tratamento das co-morbidades da obesidade e suas complicações; Nutrição, visando intervenção alimentar e nutricional; Psicologia, intervindo nos aspectos afetivos e emocionais envolvidos no processo de obesidade, além do suporte do Serviço Social. EDUCAÇÃO FÍSICA Os idosos foram submetidos à atividade física, sob orientação dos educadores físicos, duas vezes por semana. Foram divididos em 2 grupos, dos quais os pacientes eram submetidos a treino com e sem pesos. O grupo que realizou atividade com pesos num período máximo de 50 minutos por treino, o qual constou de 3 séries, com 12, 10 e 8 repetições, nesta ordem, com cargas crescentes. Deste, participaram 10 dos idosos estudados. No outro grupo, era realizado exercícios sem pesos com duração de 1 hora por treino, dividido em 3 momentos: aquecimento, ginástica localizada e caminhada contínua.

27 27 A atividade física foi alterada periodicamente, conforme a resposta do paciente e de acordo com sua aptidão física. Desta forma, o princípio de individualidade biológica e da sobrecarga de cada idoso foi respeitada. FISIOTERAPIA Para atuar nas principais queixas referentes às dores músculo-esqueléticas, visando a restauração do bem estar desses pacientes obesos, eram realizadas atividades em grupo com o fisioterapeuta duas vezes por semana, com duração de uma hora. Durante esse período, eram realizados exercícios direcionados para melhora da conscientização corporal, relaxamento muscular, alongamentos, exercícios de mobilização ativa das grandes articulações, treino de marcha e equilíbrio e utilização de eletroterapia no caso de dores agudas. MEDICINA Quanto à parte médica, eram realizadas consultas individuais a cada cinco semanas, com anamnese geriátrica e dirigida para obesidade e suas comorbidades; exame físico e complementares, inclusive BIA e troca (ou suspensão, quando possível), de medicações que dificultam o emagrecimento, além de encontros mensais com palestras interativas em conjunto com as outras áreas, para que esses pacientes tivessem melhor compreensão da obesidade e suas comorbidades, facilitando, assim o tratamento e otimizando os resultados.

28 28 NUTRIÇÃO Na área nutricional, eram realizadas consultas individuais a cada cinco semanas, tendo entre os principais objetivos avaliar o consumo de alimentos, o estado nutricional e a composição corporal dos pacientes, com intervenção nutricional e reavaliação dos resultados obtidos. PSICOLOGIA Intervindo nas questões afetivas e emocionais, eram realizados encontros semanais com os idosos participantes, de uma hora de duração. Nessas reuniões, as discussões eram livres, apenas mediadas pela psicóloga quando necessário e visavam o resgate da auto-estima dos pacientes, além de propiciar espaço terapêutico grupal a fim de facilitar a elaboração de conflitos emocionais geradores de ansiedades e possível compulsão alimentar. RESULTADOS A fim de caracterizar os indivíduos que compõem a amostra, foram realizados testes estatísticos das variáveis observadas no início do estudo. Destas, foram utilizadas idade, peso e altura (para cálculo do IMC inicial), massa gorda, massa magra e água corporal.

29 29 A população estudada apresentou como resultados iniciais as seguintes médias: idade de 66,8±4 anos, IMC de 38,5±6 Kg/m 2, gordura corporal de 52,93%±7,28, massa livre de gordura de 47,07%±7,28 e água corporal de 34,36%±5,39. Ao final dos 06 meses, com a análise das mesmas variáveis, observou-se redução do IMC e da massa gorda, que tiveram média de 35,8±4 Kg/m 2 e 43,42%±9,92, respectivamente; quanto à massa magra e água corporal, houve um aumento, sendo as médias de 56,57%±9,92; 41,42%±7,26, respectivamente. Esses resultados estão representados no gráfico abaixo. Comparação das variáveis massa gorda, massa magra e água corporal (%) 34,36 41,42 47,07 56,57 52,93 43, inicial final *estatisticamente significante água corporal massa magra massa gorda

30 30 PESO Quanto ao peso, houve perda média de 6,23±6,37 Kg (p=0,003), sendo que a variação foi negativa, ou seja, houve perda ponderal, que ocorreu em 93% dos pacientes (Figura 1). MASSA GORDA Em 93% dos pacientes houve perda de massa gorda, com uma média de perda de 7,64±12,80 Kg (p=0,044), também com variação negativa (Figura 2). MASSA MAGRA E ÁGUA CORPORAL Analisando a massa magra e água corporal, observou-se uma variação positiva em ambos os itens. A massa magra aumentou em 71% dos idosos, com média de ganho de 5,59±4,52 Kg (p=0,000) (Figura 3); a água corporal também aumentou em 71%, com média de ganho de 4,07±3,26 Kg (p=0,001) (Figura 4). Em 7% dos pacientes (n=1) houve ganho de peso, o que ocorreu às custas de ganho de massa magra e água corporal, com redução de massa gorda. Em 7% (n=1) houve ganho de massa gorda, sendo que ocorreu redução do peso às custas de perda de massa magra e água corporal.

31 31 Figura 1. Distribuição por quartis das variáveis para peso (Kg) 3HVR LQLFLDO ILQDO Figura 2. Distribuição por quartis das variáveis para massa gorda (Kg) PDVVDJRUGD LQLFLDO ILQDO

32 32 Figura 3. Distribuição por quartis das variáveis para massa magra (Kg) 0DVVDPDJUD LQLFLDO ILQDO Figura 4. Distribuição por quartis das variáveis para água corporal (Kg) ÈJXD,QLFLDO )LQDO

33 33 DISCUSSÃO Participaram do 1º grupo ao todo 30 pacientes, sendo que 14 puderam ser avaliados por terem realizado a BIA pré e pós-intervenção. Com a análise dos resultados dos exames de BIA, observa-se perda de peso corporal na maioria dos idosos. Essa perda ponderal ocorreu devido à redução de gordura total, associado a ganho de massa magra e água, gerando impacto positivo na composição corporal dos pacientes. Essas modificações podem ser explicadas pela participação de um programa com atividade física regular, além de mudanças nos hábitos alimentares destes pacientes obesos. O PROBESI, através das atividades em grupo, pode ter atuado como um grupo de auto ajuda, visto que abriu-se espaço para trocas de dificuldades e experiências. As intervenções em nível físico, além de contribuir com o emagrecimento, influiu positivamente na vida social, pois diminuiu a dificuldade de deambulação e o risco de síndrome de imobilidade. Outro fator que pode ter influido nos resultados foi a educação dos idosos sobre a obesidade e suas co-morbidades (e como tratá-las), através da intervenção com palestras realizadas pela equipe interdisciplinar, fazendo com que entendam a importância do emagrecimento e haja adesão ao programa.

34 34 Esse fato levou a uma mudança de estilo de vida por parte dos idosos, que atuou nos fatores modificáveis de controle da obesidade não havendo, assim, utilização de tratamento com medicamentos anti-obesidade. Houve um paciente que não perdeu peso, porém emagreceu: isso é explicado pelo ganho de massa magra e água, pois este evoluiu com perda de gordura. Houve também um paciente que evoluiu negativamente; praticamente, manteve o peso, porém, essa manutenção ocorreu às custas de perda de massa magra e água e ganho de massa gorda. Este caso, pode ser explicado pela falta aderência à proposta do grupo, talvez por ansiedade por parte do paciente, o qual não aceitou tratamento medicamentoso para este fim. Corroborando as melhoras na composição corporal, foram realizados testes pré e pós-intervenção nas outras áreas, que demonstraram melhora na funcionalidade e no psiquismo (Brandão, 2004; Hartmann, 2004; Giordan, 2004).

35 35 CONCLUSÕES 1 - O PROBESI promoveu modificações de forma positiva na composição corporal da maioria dos idosos obesos, pois na maioria deles houve: - perda de peso às custas da redução de gordura. - aumento de massa magra. - aumento de água corporal. 2 - Na minoria dos pacientes que não perderam peso, evidenciou-se ganho de massa magra e água corporal.

36 36 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANJOS, LA. Índice de massa corporal como indicador do estado nutricional de adultos: revisão da literatura. Rev.Saúde Pública 1992; 26: BARBOSA, AR; SANTARÉM, JM; JACOB-FILHO,W; MEIRELLES, ES; MARUCCI, MFN. Comparação da gordura corporal de mulheres idosas segundo antropometria, bioimpedância e DEXA. Archivos Latinoamericanos de Nutricion 2001; 51: BRANDÃO, CLC; ARANHA, VC; DE LUCIA, MCS; MOREIRA, RMM. Ansiedade e stress no programa de obesidade do idoso-probesi. Anais do Congresso Paulista de Geriatria e Gerontologia, Santos, CABRERA, MAS; JACOB-FILHO, W. Obesidade em idosos: prevalência, distribuição e associação com hábitos e comorbidades. Arquivos Brasileiros de Endocrinologia e Metabologia 2001; 45: CARVALHO-FILHO, ETC. Fisiologia do Envelhecimento. In: Papaléo- Neto, M. Gerontologia. São Paulo. Atheneu; 1996.P

37 37 DUTTA, C. Significance of sarcopenia in the elderly. J Nutr 1997, 127: S992-S993. ELIA, M. Obesity in the Elderly. Obes Res 2001; 9: 244S-248S. FRANCISCHI, RPP; PEREIRA, LO; FREITAS,CS; et al. Obesidade: atualização sobre sua etiologia, morbidade e tratamento. Rev de Nutrição 2000; 13: GIORDAN, FC; LINARES, RP; BARBANTE-JUNIOR, JDL; SANTARÉM, JM; MELO, AC; MOREIRA, RMM; JACOB-FILHO, W. Atividade física em idosos obesos-variação da aptidão física após treinamento. Anais do Congresso Paulista de Geriatria e Gerontologia, Santos, GUO, SS; ZELLER, C; CHUMLEA, WC; SIERVOGEL, RM. Aging, body composition, and lifestyle: the Fels Longitudinal Study. Am J Clin Nutr 1999; 70: GUIMARÃES, FJSP; PIRES-NETO, CS. Alterações nas características antropométricas induzidas pelo envelhecimento. Rev. da Escola Sup. Ed. Física Univ. Pernambuco 1996; 1(1).

38 38 HARTMANN, LMR; SIMOMURA, F; DIAS, MCG; LOUREIRO, S; MOREIRA, RMM; JACOB-FILHO, W. Emagrecimento de idosos obesos em atendimento multidisciplinar. Anais do Congresso Paulista de Geriatria e Gerontologia Santos, HUGUES, VA; FRONTERA, WR; ROUBENOFF, R; EVANS, WJ; SINGH, MAF. Longitudinal changes in body composition in older men and women: role of body weight change and physical activity. Am J Clin Nutr 2002; 76: IREMT. Instituto de Reumatologia e Endocrinologia do Mato Grosso [página da Internet]. Cuiabá. [Atualizado em julho de Acessado em agosto de 2004]. KENNEDY, RL; CHOKKALINGHAM, K; SRINIVASAN, R. Obesity in elderly: who should we be treating and why and how? Curr Opin Clin Nutr Metab Care. 2004; 7: 3-9. MATOS, AFG. Diagnóstico e Classificação da Obesidade. In: Halpern, A; Mancini, MC. Manual de Obesidade para o Clínico.1a Ed. São Paulo. Editora Roca; P MATSUDO, SM; MATSUDO, VKR; BARROS-NETO, TL. Atividade física e envelhecimento: aspectos epidemiológicos. Rev. Bras. Ciên.e Mov. 2001; 7(1).

39 39 MATSUDO, SM; MATSUDO, VKR; BARROS-NETO, TL. Impacto do envelhecimento nas variáveis antropométricas, neuromotoras e metabólicas da aptidão física. Rev Bras Ciên e Mov 2000; 8: OMS. Obesidade: Prevenindo e Controlando a Epidemia Global. Relatório da consultoria da OMS. Genebra, Organização Mundial de Saúde, PROTHRO, JW; ROSENBLOOM, CA. Body measurements of black and white elderly persons with emphasis on body composition. Gerontology 1995; 41: ROSENBERG, IH. Summary comments. Am J Clin Nutr 1989, 50: TAVARES, EL; ANJOS, LA. Perfil antropométrico da população idosa brasileira. Resultados da Pesquisa Nacional sobre Saúde e Nutrição. Cad. Saúde Pública 1999; 15: VILLARES, SMF. O que Causa o Ganho de Peso? In: Halpern, A; Mancini, MC. Manual de Obesidade para o Clínico. 1a Ed. São Paulo. Editora Roca; 2002.P VEGA, GL. Results of Expert Meetings: Obesity and Cardiovascular Disease. Obesity, the metabolic syndrome, and cardiovascular disease. AM Heart J 2001; 142:

40 40 VISSER, M; LANGLOIS, J; GURALNIK, JM et al. High body fatness, but not low fat-free mass, predicts disability in older men and women: the Cardiovascular Health Study. Am J Clin Nutr 1998; 68: Weight Manager 2.05c Instruction Manual, RJL Systems, WHO Physical status: the use and interpretation of anthropometry. Report of a WHO Expert Committee. Geneva, World Health Organ Tech Rep Ser 1995:854. WHO Obesity: Preventing and Managing the Global Epidemic. Report of WHO Consultation on Obesity. Geneva, World Health Organization, WILLETT, WC; DIETZ, WH; COLDITZ, GA. Guidelines for Healthy Weight. N Engl J Med 1999; 341: YANOVSKI, SZ; YANOVSKI, JA. Obesity. N Engl J Med. 2002; 346:

RESUMOS SIMPLES...156

RESUMOS SIMPLES...156 155 RESUMOS SIMPLES...156 156 RESUMOS SIMPLES CARNEIRO, NELSON HILÁRIO... 159 CARNEIRO, NELSON HILÁRIO... 157 CORTE, MARIANA ZANGIROLAME... 159 CORTE, MARIANA ZANGIROLAME... 157 GARCIA JUNIOR, JAIR RODRIGUES...

Leia mais

10º Congreso Argentino y 5º Latinoamericano de Educación Física y Ciencias

10º Congreso Argentino y 5º Latinoamericano de Educación Física y Ciencias 10º Congreso Argentino y 5º Latinoamericano de Educación Física y Ciencias AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA DE IDOSAS PARTICIPANTES DE GRUPOS DE ATIVIDADES FÍSICAS PARA A TERCEIRA IDADE Liziane da Silva de Vargas;

Leia mais

EXERCÍCIO E DIABETES

EXERCÍCIO E DIABETES EXERCÍCIO E DIABETES Todos os dias ouvimos falar dos benefícios que os exercícios físicos proporcionam, de um modo geral, à nossa saúde. Pois bem, aproveitando a oportunidade, hoje falaremos sobre a Diabetes,

Leia mais

A SAÚDE DO OBESO Equipe CETOM

A SAÚDE DO OBESO Equipe CETOM A SAÚDE DO OBESO Dr. Izidoro de Hiroki Flumignan Médico endocrinologista e sanitarista Equipe CETOM Centro de Estudos e Tratamento para a Obesidade Mórbida. Diretor do Instituto Flumignano de Medicina

Leia mais

ENFRENTAMENTO DA OBESIDADE ABORDAGEM TERAPÊUTICA

ENFRENTAMENTO DA OBESIDADE ABORDAGEM TERAPÊUTICA ENFRENTAMENTO DA OBESIDADE ABORDAGEM TERAPÊUTICA Obesidade 300 mil mortes / ano; 100 bi dólares / ano; O excesso de peso (IMC >25) acomete de 15% a 60% da população de todos os países civilizados. EUA...

Leia mais

CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS DA OBESIDADE

CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS DA OBESIDADE 01 CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS DA OBESIDADE A obesidade é uma doença crónica que se caracteriza pelo excesso de gordura corporal e que atinge homens, mulheres e crianças de todas as etnias e idades. A sua prevalência

Leia mais

O resultado de uma boa causa. Apresentação de resultados da campanha pela Obesidade do programa Saúde mais Próxima

O resultado de uma boa causa. Apresentação de resultados da campanha pela Obesidade do programa Saúde mais Próxima O resultado de uma boa causa. Apresentação de resultados da campanha pela Obesidade do programa Saúde mais Próxima Saúde mais próxima. Por causa de quem mais precisa. Saúde mais Próxima é um programa da

Leia mais

Teste seus conhecimentos: Caça-Palavras

Teste seus conhecimentos: Caça-Palavras Teste seus conhecimentos: Caça-Palavras Batizada pelos médicos de diabetes mellitus, a doença ocorre quando há um aumento do açúcar no sangue. Dependendo dos motivos desse disparo, pode ser de dois tipos.

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE CHOPINZINHO PR SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE GESTÃO 2012-2015

PREFEITURA MUNICIPAL DE CHOPINZINHO PR SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE GESTÃO 2012-2015 PREFEITURA MUNICIPAL DE CHOPINZINHO PR SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE GESTÃO 2012-2015 PROJETO TERCEIRA IDADE ATIVA EDUCADORAS FÍSICAS: LÍDIA POSSO SIMIONATO (responsável) ALANA M. C. KNAKIEWICZ (estagiária)

Leia mais

Congresso do Desporto Desporto, Saúde e Segurança

Congresso do Desporto Desporto, Saúde e Segurança Congresso do Desporto Desporto, Saúde e Segurança Projecto Mexa-se em Bragança Organização: Pedro Miguel Queirós Pimenta Magalhães E-mail: mexaseembraganca@ipb.pt Web: http://www.mexaseembraganca.ipb.pt

Leia mais

Autores: Cristina Somariva Leandro Jacson Schacht. SESI Serviço Social da Indústria Cidade: Concórdia Estado: Santa Catarina 27/10/2015

Autores: Cristina Somariva Leandro Jacson Schacht. SESI Serviço Social da Indústria Cidade: Concórdia Estado: Santa Catarina 27/10/2015 Autores: Cristina Somariva Leandro Jacson Schacht SESI Serviço Social da Indústria Cidade: Concórdia Estado: Santa Catarina 27/10/2015 REDUÇÃO DE PESO E CIRCUNFERÊNCIA ABDOMINAL EM TRABALHADORES DA INDÚSTRIA

Leia mais

Obesidade Infantil. O que é a obesidade

Obesidade Infantil. O que é a obesidade Obesidade Infantil O que é a obesidade A obesidade é definida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma doença em que o excesso de gordura corporal acumulada pode atingir graus capazes de afectar

Leia mais

Abra as portas da sua empresa para a saúde entrar. Programa Viva Melhor

Abra as portas da sua empresa para a saúde entrar. Programa Viva Melhor Abra as portas da sua empresa para a saúde entrar. Programa Viva Melhor Apresentação Diferente das operadoras que seguem o modelo assistencial predominante no mercado de planos de saúde e focam a assistência

Leia mais

Perder Gordura e Preservar o Músculo. Michelle Castro

Perder Gordura e Preservar o Músculo. Michelle Castro Perder Gordura e Preservar o Músculo Michelle Castro 25 de Novembro de 2012 Principais Tópicos 1. Processos catabólicos associados a dietas hipocalóricas. 2. Contextualização/compreensão do porquê da existências

Leia mais

Projeto Ação Social. Relatório equipe de Nutrição Responsável pelos resultados: Vanessa de Almeida Pereira, Graduanda em Nutrição.

Projeto Ação Social. Relatório equipe de Nutrição Responsável pelos resultados: Vanessa de Almeida Pereira, Graduanda em Nutrição. Projeto Ação Social Relatório equipe de Nutrição Responsável pelos resultados: Vanessa de Almeida Pereira, Graduanda em Nutrição. Objetivo Geral: A equipe de Nutrição teve por objetivo atender aos pacientes

Leia mais

Azul. Novembro. cosbem. Mergulhe nessa onda! A cor da coragem é azul. Mês de Conscientização, Preveção e Combate ao Câncer De Próstata.

Azul. Novembro. cosbem. Mergulhe nessa onda! A cor da coragem é azul. Mês de Conscientização, Preveção e Combate ao Câncer De Próstata. cosbem COORDENAÇÃO DE SAÚDE E BEM-ESTAR Novembro Azul Mês de Conscientização, Preveção e Combate ao Câncer De Próstata. Mergulhe nessa onda! A cor da coragem é azul. NOVEMBRO AZUL Mês de Conscientização,

Leia mais

Programa de Controle de Peso Corporal

Programa de Controle de Peso Corporal 15 Programa de Controle de Peso Corporal Denis Marcelo Modeneze Mestre em Educação Física na Área de Atividade Física, Adaptação e Saúde na UNICAMP principal objetivo de desenvolver este tema com os alunos

Leia mais

UNIVERSIDADE DO CONTESTADO CAMPUS MAFRA/RIONEGRINHO/PAPANDUVA

UNIVERSIDADE DO CONTESTADO CAMPUS MAFRA/RIONEGRINHO/PAPANDUVA UNIVERSIDADE DO CONTESTADO CAMPUS MAFRA/RIONEGRINHO/PAPANDUVA Núcleo de Ciências da Saúde e Meio Ambiente Prof. Wellington Santos PROJETO: Saúde: Obesidade e Estética Pleiteante: Núcleo de Ciências da

Leia mais

Avaliação antropométrica de idosas participantes de grupos de atividades físicas para a terceira idade.

Avaliação antropométrica de idosas participantes de grupos de atividades físicas para a terceira idade. 10mo Congreso Argentino de Educación Física y Ciencias. Universidad Nacional de La Plata. Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación. Departamento de Educación Física, La Plata, 2013. Avaliação

Leia mais

Avaliaç o antropométrica de idosas participantes de grupos de atividades físicas para a terceira idade

Avaliaç o antropométrica de idosas participantes de grupos de atividades físicas para a terceira idade Vargas, Liziane da Silva de; Benetti, Chane Basso; Santos, Daniela Lopes dos Avaliaç o antropométrica de idosas participantes de grupos de atividades físicas para a terceira idade 10mo Congreso Argentino

Leia mais

Metabolismo Basal. Julia do Valle Bargieri

Metabolismo Basal. Julia do Valle Bargieri Metabolismo Basal Julia do Valle Bargieri Complicações da obesidade mórbida Obesidade traz prejuízos à saúde, como: Dificuldades respiratórias; Problemas dermatológicos; Distúrbios do aparelho locomotor;

Leia mais

Linha de Cuidado da Obesidade. Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas

Linha de Cuidado da Obesidade. Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas Linha de Cuidado da Obesidade Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas Evolução do excesso de peso e obesidade em adultos 0,8% (1.550.993) da população apresenta obesidade grave 1,14% das

Leia mais

Câncer de Próstata. Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho

Câncer de Próstata. Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho Câncer de Próstata Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho O que é próstata? A próstata é uma glândula que só o homem possui e que se localiza na parte baixa do abdômen. Ela é um órgão muito pequeno, tem

Leia mais

SUMÁRIO OBESIDADE...4 OBESIDADE EM ADULTOS...5 PREVENÇÃO...6 EM BUSCA DO PESO SAUDÁVEL...7 TRATAMENTO...9 CUIDADOS DIÁRIOS COM A ALIMENTAÇÃO...

SUMÁRIO OBESIDADE...4 OBESIDADE EM ADULTOS...5 PREVENÇÃO...6 EM BUSCA DO PESO SAUDÁVEL...7 TRATAMENTO...9 CUIDADOS DIÁRIOS COM A ALIMENTAÇÃO... 2 SUMÁRIO OBESIDADE...4 OBESIDADE EM ADULTOS...5 PREVENÇÃO...6 EM BUSCA DO PESO SAUDÁVEL...7 TRATAMENTO...9 CUIDADOS DIÁRIOS COM A ALIMENTAÇÃO...12 OUTROS HÁBITOS SAUDÁVEIS...14 ATIVIDADE FÍSICA...14 CUIDADOS

Leia mais

05/05/2014 NOTA TÉCNICA

05/05/2014 NOTA TÉCNICA Data: 05/05/2014 NOTA TÉCNICA 82/2014 Medicamento Material Solicitante Juiz Renato Luís Dresch Procedimento 4ª Vara da Fazenda Pública Municipal Cobertura Processo número: 0847203-25.2014 TEMA: Cirurgia

Leia mais

10º Congreso Argentino y 5º Latinoamericano de Educación Física y Ciencias

10º Congreso Argentino y 5º Latinoamericano de Educación Física y Ciencias 10º Congreso Argentino y 5º Latinoamericano de Educación Física y Ciencias EFEITO DE UM PROTOCOLO DE EXERCÍCIOS FÍSICOS SOBRE O ÍNDICE DE MASSA CORPORAL E CIRCUNFERÊNCIA DA CINTURA EM ADULTOS COM SÍNDROME

Leia mais

Efeitos da Ampla Modificação no Estilo de Vida como Dieta, Peso, Atividade Física e Controle da Pressão Arterial: Resultado de 18 Meses de Estudo

Efeitos da Ampla Modificação no Estilo de Vida como Dieta, Peso, Atividade Física e Controle da Pressão Arterial: Resultado de 18 Meses de Estudo Efeitos da Ampla Modificação no Estilo de Vida como Dieta, Peso, Atividade Física e Controle da Pressão Arterial: Resultado de 18 Meses de Estudo Randomizado Apresentado por Tatiana Goveia Araujo na reunião

Leia mais

DIABETES MELLITUS. Ricardo Rodrigues Cardoso Educação Física e Ciências do DesportoPUC-RS

DIABETES MELLITUS. Ricardo Rodrigues Cardoso Educação Física e Ciências do DesportoPUC-RS DIABETES MELLITUS Ricardo Rodrigues Cardoso Educação Física e Ciências do DesportoPUC-RS Segundo a Organização Mundial da Saúde, existem atualmente cerca de 171 milhões de indivíduos diabéticos no mundo.

Leia mais

Prescrição Dietética

Prescrição Dietética Prescrição Dietética Quantitativo Cálculo de Dietas Cálculo de dietas estimar as necessidades energéticas de um indivíduo (atividade física, estágio da vida e composição corporal) Necessidades energéticas

Leia mais

ORIENTAÇÕES PARA O PROFESSOR PRESENCIAL

ORIENTAÇÕES PARA O PROFESSOR PRESENCIAL ORIENTAÇÕES PARA O PROFESSOR PRESENCIAL Componente Curriculares Educação Física Professores Ministrantes: Kim Raone e Marcus Marins Série/ Ano letivo: 2º ano/ 2014 Data: 26/03/2014 AULA 5.1 Conteúdo: Doenças

Leia mais

Saiba quais são os diferentes tipos de diabetes

Saiba quais são os diferentes tipos de diabetes Saiba quais são os diferentes tipos de diabetes Diabetes é uma doença ocasionada pela total falta de produção de insulina pelo pâncreas ou pela quantidade insuficiente da substância no corpo. A insulina

Leia mais

Incorporação da curvas de crescimento da Organização Mundial da Saúde de 2006 e 2007 no SISVAN

Incorporação da curvas de crescimento da Organização Mundial da Saúde de 2006 e 2007 no SISVAN Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Atenção Básica Coordenação-Geral da Política de Alimentação e Nutrição Incorporação da curvas de crescimento da Organização Mundial da

Leia mais

PALAVRAS CHAVE Diabetes mellitus tipo 2, IMC. Obesidade. Hemoglobina glicada.

PALAVRAS CHAVE Diabetes mellitus tipo 2, IMC. Obesidade. Hemoglobina glicada. 11. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( X ) SAÚDE ( ) TRABALHO ( ) TECNOLOGIA AVALIAÇÃO

Leia mais

VI CURSO DE ATUALIZAÇÃO EM DIABETES DIETOTERAPIA ACADÊMICA LIGA DE DIABETES ÂNGELA MENDONÇA

VI CURSO DE ATUALIZAÇÃO EM DIABETES DIETOTERAPIA ACADÊMICA LIGA DE DIABETES ÂNGELA MENDONÇA VI CURSO DE ATUALIZAÇÃO EM DIABETES DIETOTERAPIA ACADÊMICA ÂNGELA MENDONÇA LIGA DE DIABETES A intervenção nutricional pode melhorar o controle glicêmico. Redução de 1.0 a 2.0% nos níveis de hemoglobina

Leia mais

Entendendo a lipodistrofia

Entendendo a lipodistrofia dicas POSITHIVAS Entendendo a lipodistrofia O que é a lipodistrofia? Lipodistrofia é quando o corpo passa a absorver e a distribuir as gorduras de maneira diferente. Diminui a gordura nas pernas, braços,

Leia mais

VIVER BEM OS RINS DO SEU FABRÍCIO AGENOR DOENÇAS RENAIS

VIVER BEM OS RINS DO SEU FABRÍCIO AGENOR DOENÇAS RENAIS VIVER BEM OS RINS DO SEU FABRÍCIO AGENOR DOENÇAS RENAIS Leia o código e assista a história de seu Fabrício Agenor. Este é o seu Fabrício Agenor. Ele sempre gostou de comidas pesadas e com muito tempero

Leia mais

Comorbidade entre depressão e doenças clínicas em um ambulatório de geriatria.

Comorbidade entre depressão e doenças clínicas em um ambulatório de geriatria. Artigo Técnico Saúde Total Novembro / 2007 Comorbidade entre depressão e doenças clínicas em um ambulatório de geriatria. O envelhecimento populacional fará com que os médicos e profissionais de saúde,

Leia mais

ATIVIDADE FÍSICA, APTIDÃO FÍSICA, SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA

ATIVIDADE FÍSICA, APTIDÃO FÍSICA, SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA ATIVIDADE FÍSICA, APTIDÃO FÍSICA, SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA Revolução industrial Antes da revolução industrial as pessoas eram mais ativas porque viviam constantemente se movimentando no trabalho na escola,

Leia mais

Élsio Paiva Nº 11 Rui Gomes Nº 20 Tiago Santos Nº21. Disciplina : Área de Projecto Professora : Sandra Vitória Escola Básica e Secundária de Fajões

Élsio Paiva Nº 11 Rui Gomes Nº 20 Tiago Santos Nº21. Disciplina : Área de Projecto Professora : Sandra Vitória Escola Básica e Secundária de Fajões Élsio Paiva Nº 11 Rui Gomes Nº 20 Tiago Santos Nº21 Disciplina : Área de Projecto Professora : Sandra Vitória Escola Básica e Secundária de Fajões Introdução ; O que é a obesidade? ; Índice de massa corporal

Leia mais

Apresentação. Introdução. Francine Leite. Luiz Augusto Carneiro Superintendente Executivo

Apresentação. Introdução. Francine Leite. Luiz Augusto Carneiro Superintendente Executivo Evolução dos Fatores de Risco para Doenças Crônicas e da prevalência do Diabete Melito e Hipertensão Arterial na população brasileira: Resultados do VIGITEL 2006-2009 Luiz Augusto Carneiro Superintendente

Leia mais

COMPORTAMENTO ALIMENTAR DE INDIVÍDUOS DIABÉTICOS DE FLORIANÓPOLIS - SC

COMPORTAMENTO ALIMENTAR DE INDIVÍDUOS DIABÉTICOS DE FLORIANÓPOLIS - SC 20 a 22 de agosto de 2008 - Bento Gonçalves-RS COMPORTAMENTO ALIMENTAR DE INDIVÍDUOS DIABÉTICOS DE FLORIANÓPOLIS - SC Silvia Cristina Ferreira Iop 1,2, Evanilda Teixeira 2 e Rosires Deliza 3 1 Universidade

Leia mais

Educação em Diabetes da Faculdade Municipal "Professor Franco Montoro"

Educação em Diabetes da Faculdade Municipal Professor Franco Montoro Educação em Diabetes da Faculdade Municipal "Professor Franco Montoro" Mogi Guaçu/SP Educação em Diabetes da Faculdade Municipal Professor Franco Montoro RESUMO A educação em diabetes é parte imprescindível

Leia mais

AVALIAÇÃO FÍSICA O QUE PODEMOS MEDIR? PRAZOS PARA REAVALIAÇÃO.

AVALIAÇÃO FÍSICA O QUE PODEMOS MEDIR? PRAZOS PARA REAVALIAÇÃO. AVALIAÇÃO FÍSICA Antes de iniciarmos qualquer atividade física é necessário realizar uma avaliação Física. Somente através de uma avaliação podemos : - Identificar a nossa condição inicial (check-up) -

Leia mais

PREVALÊNCIA DOS FATORES DE RISCO PARA DIABETES MELLITUS TIPO 2 EM POPULAÇÃO ATENDIDA EM APARECIDA DE GOIÂNIA PELA LIGA ACADÊMICA DE DIABETES DA UFG

PREVALÊNCIA DOS FATORES DE RISCO PARA DIABETES MELLITUS TIPO 2 EM POPULAÇÃO ATENDIDA EM APARECIDA DE GOIÂNIA PELA LIGA ACADÊMICA DE DIABETES DA UFG PREVALÊNCIA DOS FATORES DE RISCO PARA DIABETES MELLITUS TIPO 2 EM POPULAÇÃO ATENDIDA EM APARECIDA DE GOIÂNIA PELA LIGA ACADÊMICA DE DIABETES DA UFG CAMPOS NETO, Moacir Batista de¹; SANTOS, Débora Ferreira

Leia mais

INTRODUÇÃO. Diabetes & você

INTRODUÇÃO. Diabetes & você INTRODUÇÃO Diabetes & você Uma das coisas mais importantes na vida de uma pessoa com diabetes é a educação sobre a doença. Conhecer e saber lidar diariamente com o diabetes é fundamental para levar uma

Leia mais

Entenda o que é o câncer de mama e os métodos de prevenção. Fonte: Instituto Nacional de Câncer (Inca)

Entenda o que é o câncer de mama e os métodos de prevenção. Fonte: Instituto Nacional de Câncer (Inca) Entenda o que é o câncer de mama e os métodos de prevenção Fonte: Instituto Nacional de Câncer (Inca) O que é? É o tipo de câncer mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil, depois do de pele não

Leia mais

1. RESUMO EXECUTIVO. Data: 19/03/2014 NOTA TÉCNICA 48/2014. Medicamento Material Procedimento Cobertura

1. RESUMO EXECUTIVO. Data: 19/03/2014 NOTA TÉCNICA 48/2014. Medicamento Material Procedimento Cobertura NOTA TÉCNICA 48/2014 Solicitante Des. Vanessa Verdolim Hudson Andrade Processo número: 1.0421.14.000078-5/001 TEMA: Cirurgia bariátrica em paciente com obesidade mórbida Data: 19/03/2014 Medicamento Material

Leia mais

1. OUTROS INDICADORES DEMOGRÁFICOS E DE SAÚDE

1. OUTROS INDICADORES DEMOGRÁFICOS E DE SAÚDE 1. OUTROS INDICADORES DEMOGRÁFICOS E DE SAÚDE INDICADORES DE DESNUTRIÇÃO Peso e altura são duas das principais características antropométricas sensíveis às condições de vida e nutrição de crianças e adolescentes

Leia mais

TÍTULO: AUTORES: INSTITUIÇÃO: ÁREA TEMÁTICA 1-INTRODUÇÃO (1) (1).

TÍTULO: AUTORES: INSTITUIÇÃO: ÁREA TEMÁTICA 1-INTRODUÇÃO (1) (1). TÍTULO: A IMPORTÂNCIA DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR NA MELHORIA DA QUALIDADE DE VIDA E INCLUSÃO SOCIAL DE INDIVÍDUOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS ASSISTIDOS PELA APAE DE VIÇOSA, MG. AUTORES: André

Leia mais

PROGRAMA DE INTERVENÇÃO EM OBESIDADE INFANTIL. Centro de Saúde da Marinha Grande Ana Laura Baridó

PROGRAMA DE INTERVENÇÃO EM OBESIDADE INFANTIL. Centro de Saúde da Marinha Grande Ana Laura Baridó PROGRAMA DE INTERVENÇÃO EM OBESIDADE INFANTIL Centro de Saúde da Marinha Grande Ana Laura Baridó 1 A obesidade é considerada a epidemia do séc. XXI (OMS) Em Portugal tem vindo a aumentar vertiginosamente

Leia mais

Curso de Especialização em Saúde da Pessoa Idosa. Os objetivos dessa unidade são:

Curso de Especialização em Saúde da Pessoa Idosa. Os objetivos dessa unidade são: Curso de Especialização em Saúde da Pessoa Idosa Módulo Unidade 01 Tópico 01 Avaliação Global da Pessoa Idosa na Atenção Básica A identificação de Risco Introdução Os objetivos dessa unidade são: Identificar

Leia mais

Reeducação Alimentar na prevenção da Obesidade Professores: Ivo André Polônio; Edi Carlos Iacida; Ângela Cesira Maran Pilquevitch; Silvia Trevisan;

Reeducação Alimentar na prevenção da Obesidade Professores: Ivo André Polônio; Edi Carlos Iacida; Ângela Cesira Maran Pilquevitch; Silvia Trevisan; 1 Reeducação Alimentar na prevenção da Obesidade Professores: Ivo André Polônio; Edi Carlos Iacida; Ângela Cesira Maran Pilquevitch; Silvia Trevisan; Janaina Lopes; Eveline Batista Rodrigues; Cristiane

Leia mais

A Organização da Atenção Nutricional: enfrentando a obesidade

A Organização da Atenção Nutricional: enfrentando a obesidade A Organização da Atenção Nutricional: enfrentando a obesidade Introdução Há cerca de 20 anos, a Secretaria de Saúde de um grande município começou a desenvolver e implantar iniciativas relacionadas à Alimentação

Leia mais

O que é O que é. colesterol?

O que é O que é. colesterol? O que é O que é colesterol? 1. O que é colesterol alto e por que ele é ruim? Apesar de a dislipidemia (colesterol alto) ser considerada uma doença extremamente prevalente no Brasil e no mundo, não existem

Leia mais

Disciplina: FISIOLOGIA CELULAR CONTROLE DA HOMEOSTASE, COMUNICAÇÃO E INTEGRAÇÃO DO CORPO HUMANO (10h)

Disciplina: FISIOLOGIA CELULAR CONTROLE DA HOMEOSTASE, COMUNICAÇÃO E INTEGRAÇÃO DO CORPO HUMANO (10h) Ementário: Disciplina: FISIOLOGIA CELULAR CONTROLE DA HOMEOSTASE, COMUNICAÇÃO E INTEGRAÇÃO DO CORPO HUMANO (10h) Ementa: Organização Celular. Funcionamento. Homeostasia. Diferenciação celular. Fisiologia

Leia mais

Treinamento de Força e Diabetes. Ms. Sandro de Souza

Treinamento de Força e Diabetes. Ms. Sandro de Souza Treinamento de Força e Diabetes Ms. Sandro de Souza Taxa de prevalência de Diabetes Mellitus Período: 2009 Relevância Diagnóstico de DIABETES MELLITUS Diabetes Care. 2007;30:S4 41. Resistência a Insulina

Leia mais

Adaptações Cardiovasculares da Gestante ao Exercício

Adaptações Cardiovasculares da Gestante ao Exercício Desde as décadas de 60 e 70 o exercício promove Aumento do volume sanguíneo Aumento do volume cardíaco e suas câmaras Aumento do volume sistólico Aumento do débito cardíaco que pode ser alcançado Aumento

Leia mais

Considerada como elemento essencial para a funcionalidade

Considerada como elemento essencial para a funcionalidade 13 Epidemiologia e Flexibilidade: Aptidão Física Relacionada à Promoção da Saúde Gláucia Regina Falsarella Graduada em Educação Física na Unicamp Considerada como elemento essencial para a funcionalidade

Leia mais

Proposta para Implantação do Programa Atividade Física & Mulheres

Proposta para Implantação do Programa Atividade Física & Mulheres 2 Proposta para Implantação do Programa Atividade Física & Mulheres Ana Paula Bueno de Moraes Oliveira Graduada em Serviço Social Pontifícia Universidade Católica de Campinas - PUC Campinas Especialista

Leia mais

AÇÕES EDUCATIVAS COM UNIVERSITÁRIOS SOBRE FATORES DE RISCO PARA SÍNDROME METABÓLICA

AÇÕES EDUCATIVAS COM UNIVERSITÁRIOS SOBRE FATORES DE RISCO PARA SÍNDROME METABÓLICA AÇÕES EDUCATIVAS COM UNIVERSITÁRIOS SOBRE FATORES DE RISCO PARA SÍNDROME METABÓLICA Reângela Cíntia Rodrigues de Oliveira Lima UFPI/cynthiast_89@hotmail.com Gislany da Rocha Brito - UFPI/gislanyrochasj@hotmail.com

Leia mais

Relatório Estatístico da Pesquisa Realizada no 23º Congresso Estadual da APEOESP

Relatório Estatístico da Pesquisa Realizada no 23º Congresso Estadual da APEOESP Relatório Estatístico da Pesquisa Realizada no 23º Congresso Estadual da APEOESP (1 a 3 de dezembro de 2010) Objetivos da Pesquisa: 1) Gerais: Conhecer mais profundamente a saúde e condições de trabalho

Leia mais

Saúde da mulher em idade fértil e de crianças com até 5 anos de idade dados da PNDS 2006

Saúde da mulher em idade fértil e de crianças com até 5 anos de idade dados da PNDS 2006 Saúde da mulher em idade fértil e de crianças com até 5 anos de idade dados da PNDS 2006 José Cechin Superintendente Executivo Francine Leite Carina Burri Martins Esse texto compara as morbidades referidas

Leia mais

Praticando vitalidade. Sedentarismo. corra desse vilão!

Praticando vitalidade. Sedentarismo. corra desse vilão! Praticando vitalidade Sedentarismo corra desse vilão! O que é sedentarismo? Sedentarismo é a diminuição de atividades ou exercícios físicos que uma pessoa pratica durante o dia. É sedentário aquele que

Leia mais

Este capítulo tem como objetivo, tecer algumas considerações. Epidemiologia, Atividade Física e Saúde INTRODUÇÃO

Este capítulo tem como objetivo, tecer algumas considerações. Epidemiologia, Atividade Física e Saúde INTRODUÇÃO 1 Epidemiologia, Atividade Física e Saúde Efi gênia Passarelli Mantovani Especialista em Atividade Física e Qualidade de Vida Unicamp Vera Aparecida Madruga Forti Profa. Dra. do Departamento de Estudos

Leia mais

Saúde e Desporto. Manuel Teixeira Veríssimo Hospitais da Universidade de Coimbra. Relação do Desporto com a Saúde

Saúde e Desporto. Manuel Teixeira Veríssimo Hospitais da Universidade de Coimbra. Relação do Desporto com a Saúde Saúde e Desporto Manuel Teixeira Veríssimo Hospitais da Universidade de Coimbra Relação do Desporto com a Saúde Dum modo geral aceita-se que o desporto dá saúde Contudo, o desporto também comporta malefícios

Leia mais

Proteger nosso. Futuro

Proteger nosso. Futuro Proteger nosso Futuro A Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) é uma entidade sem fins lucrativos criada em 1943, tendo como objetivo unir a classe médica especializada em cardiologia para o planejamento

Leia mais

TREINO COGNITIVO E ENVELHECIMENTO: na busca da autonomia dos idosos

TREINO COGNITIVO E ENVELHECIMENTO: na busca da autonomia dos idosos TREINO COGNITIVO E ENVELHECIMENTO: na busca da autonomia dos idosos Samara Pereira Cabral - UFPB samarapcj@hotmail.com Monica Dias Palitot - UFPB monicadiaspt@yahoo.com.br Joseane da Silva Meireles - UFPB

Leia mais

AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DE ÍNDIVIDUOS IDOSOS

AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DE ÍNDIVIDUOS IDOSOS V EPCC Encontro Internacional de Produção Científica Cesumar 23 a 26 de outubro de 2007 AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DE ÍNDIVIDUOS IDOSOS Flávia Regina Moleiro 1, Rose Mari Bennemann² RESUMO: O aumento da expectativa

Leia mais

A actividade física e o desporto: um meio para melhorar a saúde e o bem-estar

A actividade física e o desporto: um meio para melhorar a saúde e o bem-estar A actividade física e o desporto: um meio para melhorar a saúde e o bem-estar A actividade física e os desportos saudáveis são essenciais para a nossa saúde e bem-estar. Actividade física adequada e desporto

Leia mais

Protocolo em Rampa Manual de Referência Rápida

Protocolo em Rampa Manual de Referência Rápida Protocolo em Rampa Manual de Referência Rápida 1 O que é o Protocolo em Rampa O protocolo em rampa é um protocolo para testes de esforço que não possui estágios. Nele o incremento da carga se dá de maneira

Leia mais

4. Câncer no Estado do Paraná

4. Câncer no Estado do Paraná 4. Câncer no Estado do Paraná Situação Epidemiológica do Câncer Doenças e Agravos Não Transmissíveis no Estado do Paraná Uma das principais causas de morte nos dias atuais, o câncer é um nome genérico

Leia mais

Diabetes - Introdução

Diabetes - Introdução Diabetes - Introdução Diabetes Mellitus, conhecida simplesmente como diabetes, é uma disfunção do metabolismo de carboidratos, caracterizada pelo alto índice de açúcar no sangue (hiperglicemia) e presença

Leia mais

Programa Corporativo Fitness Timbu

Programa Corporativo Fitness Timbu Programa Corporativo Fitness Timbu O que é? Series de exercícios físicos que utilizam movimentos naturais do ser humano, como pular, correr, puxar, agachar, girar e empurrar. O praticante ganha força,

Leia mais

4.6 Análise estatística

4.6 Análise estatística 36 4.6 Análise estatística Na análise dos dados, foi utilizado o programa estatístico SPSS, versão 11.5 (Windows). Inicialmente, apresentou-se o resultado geral do grupo dos adolescentes obesos e de eutróficos,

Leia mais

Bases Metodológicas do Treinamento Desportivo

Bases Metodológicas do Treinamento Desportivo Bases Metodológicas do Treinamento Desportivo Unidade II Controle e Prescrição do Treinamento Prof. Esp. Jorge Duarte Prescrição de Atividades Físicas Condições de saúde; Estado geral do aluno (cliente);

Leia mais

Obesidade grave e cirurgia bariátrica. Indicação cirúrgica e preparação pré-operatória multidisciplinar. Dra Solange Cravo Bettini UFPR

Obesidade grave e cirurgia bariátrica. Indicação cirúrgica e preparação pré-operatória multidisciplinar. Dra Solange Cravo Bettini UFPR Obesidade grave e cirurgia bariátrica. Indicação cirúrgica e preparação pré-operatória multidisciplinar. Dra Solange Cravo Bettini UFPR Obesidade Definição é a condição clínica caracterizada por um excesso

Leia mais

Osteoporose. Trabalho realizado por: Laís Bittencourt de Moraes*

Osteoporose. Trabalho realizado por: Laís Bittencourt de Moraes* Trabalho realizado por: Laís Bittencourt de Moraes* * Fisioterapeuta. Pós-graduanda em Fisioterapia Ortopédica, Traumatológica e Reumatológica. CREFITO 9/802 LTT-F E-mail: laisbmoraes@terra.com.br Osteoporose

Leia mais

ANÁLISE DE ASPECTOS NUTRICIONAIS EM IDOSOS ADMITIDOS NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA

ANÁLISE DE ASPECTOS NUTRICIONAIS EM IDOSOS ADMITIDOS NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA ANÁLISE DE ASPECTOS NUTRICIONAIS EM IDOSOS ADMITIDOS NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA Belarmino Santos de Sousa Júnior¹ ; Fernando Hiago da Silva Duarte²; Ana Elza da Silva Mendonça³ ¹ Acadêmico de Enfermagem

Leia mais

Atividade Física e Saúde na Escola

Atividade Física e Saúde na Escola Atividade Física e Saúde na Escola *Eduardo Cardoso Ferreira ** Luciano Leal Loureiro Resumo: Atividade física pode ser trabalhada em todas as idades em benefício da saúde. O objetivo do artigo é conscientizar

Leia mais

AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DE MENINOS DA CIDADE DE AMPARO - SÃO PAULO

AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DE MENINOS DA CIDADE DE AMPARO - SÃO PAULO AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DE MENINOS DA CIDADE DE AMPARO - SÃO PAULO Mari Uyeda* Pedro Henrique Martins de Lima** RESUMO: As mudanças nas práticas alimentares e no padrão de atividades físicas culminaram em

Leia mais

DISTÚRBIOS ALIMENTARES

DISTÚRBIOS ALIMENTARES CLÍNICA PEDIÁTRICA VER CRESCER DISTÚRBIOS ALIMENTARES Castelo Branco DISTÚRBIOS ALIMENTARES Conjunto de doenças provocadas por alterações significativas nos hábitos alimentares diários, tanto por ingestão

Leia mais

DIFICULDADES ENCONTRADAS NA AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DE IDOSOS

DIFICULDADES ENCONTRADAS NA AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DE IDOSOS DIFICULDADES ENCONTRADAS NA AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DE IDOSOS Vanessa Almeida Santos Vanessa Perez Casado Laudicéia Soares Urbano INTRODUÇÃO De acordo com Mahan, Escott- Stump (2010) o envelhecimento é um

Leia mais

PROMOVENDO A REEDUCAÇÃO ALIMENTAR EM ESCOLAS NOS MUNICÍPIOS DE UBÁ E TOCANTINS-MG RESUMO

PROMOVENDO A REEDUCAÇÃO ALIMENTAR EM ESCOLAS NOS MUNICÍPIOS DE UBÁ E TOCANTINS-MG RESUMO 1 PROMOVENDO A REEDUCAÇÃO ALIMENTAR EM ESCOLAS NOS MUNICÍPIOS DE UBÁ E TOCANTINS-MG RESUMO Iara de Souza Assunção 1 Josiane Kênia de Freitas 2 Viviane Modesto Arruda 3 Silvana Rodrigues Pires Moreira 4

Leia mais

SESI Apresenta. Atendimento Clínico Nutricional. Um case de sucesso do Programa Alimentação Saudável na Indústria

SESI Apresenta. Atendimento Clínico Nutricional. Um case de sucesso do Programa Alimentação Saudável na Indústria SESI Apresenta Atendimento Clínico Nutricional Um case de sucesso do Programa Alimentação Saudável na Indústria Alimentação Saudável na Indústria Hipertensão, diabetes e obesidade são fatores que interferem

Leia mais

O IMPACTO DO PROGRAMA DE GINÁSTICA LABORAL NO AUMENTO DA FLEXIBILIDADE

O IMPACTO DO PROGRAMA DE GINÁSTICA LABORAL NO AUMENTO DA FLEXIBILIDADE O IMPACTO DO PROGRAMA DE GINÁSTICA LABORAL NO AUMENTO DA FLEXIBILIDADE UM ESTUDO QUANTO À APLICABILLIDADE DO PROGRAMA PARA COLETORES DE LIXO DO MUNICÍPIO DE NITERÓI ALESSANDRA ABREU LOUBACK, RAFAEL GRIFFO

Leia mais

Avaliação do Programa de Alimentação do Trabalhador na Região Metropolitana do Recife (1976-2013)

Avaliação do Programa de Alimentação do Trabalhador na Região Metropolitana do Recife (1976-2013) CHAMADA MCTI-CNPq/MDS-SAGI Nº 24/2013 DESENVOLVIMENTO SOCIAL Avaliação do Programa de Alimentação do Trabalhador na Região Metropolitana do Recife (1976-2013) TEMA 4: SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE DEPARTAMENTO DE FISIOLOGIA DISCIPLINA: FISIOLOGIA HUMANA EXERCÍCIO FÍSICO PARA POPULAÇÕES ESPECIAIS

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE DEPARTAMENTO DE FISIOLOGIA DISCIPLINA: FISIOLOGIA HUMANA EXERCÍCIO FÍSICO PARA POPULAÇÕES ESPECIAIS UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE DEPARTAMENTO DE FISIOLOGIA DISCIPLINA: FISIOLOGIA HUMANA EXERCÍCIO FÍSICO PARA POPULAÇÕES ESPECIAIS Prof. Mestrando: Marcelo Mota São Cristóvão 2008 POPULAÇÕES ESPECIAIS

Leia mais

A EVITABILIDADE DE MORTES POR DOENÇAS CRÔNICAS E AS POLÍTICAS PÚBLICAS VOLTADAS AOS IDOSOS

A EVITABILIDADE DE MORTES POR DOENÇAS CRÔNICAS E AS POLÍTICAS PÚBLICAS VOLTADAS AOS IDOSOS A EVITABILIDADE DE MORTES POR DOENÇAS CRÔNICAS E AS POLÍTICAS PÚBLICAS VOLTADAS AOS IDOSOS Niedja Maria Coelho Alves* nimacoal@hotmail.com Isabelle Carolline Veríssimo de Farias* belleverissimo@hotmail.com

Leia mais

5.1 Nome da iniciativa ou Projeto. Academia Popular da Pessoa idosa. 5.2 Caracterização da Situação Anterior

5.1 Nome da iniciativa ou Projeto. Academia Popular da Pessoa idosa. 5.2 Caracterização da Situação Anterior 5.1 Nome da iniciativa ou Projeto Academia Popular da Pessoa idosa 5.2 Caracterização da Situação Anterior O envelhecimento é uma realidade da maioria das sociedades. No Brasil, estima-se que exista, atualmente,

Leia mais

Apnéia do Sono e Ronco Guia Rápido

Apnéia do Sono e Ronco Guia Rápido Homehealth provider Apnéia do Sono e Ronco Guia Rápido Ronco: atrás do barulho, um problema de saúde mais sério www.airliquide.com.br O que é Apnéia do Sono? Apnéia do sono é uma síndrome que pode levar

Leia mais

A CIÊNCIA DOS PEQUENOS JOGOS Fedato Esportes Consultoria em Ciências do Esporte

A CIÊNCIA DOS PEQUENOS JOGOS Fedato Esportes Consultoria em Ciências do Esporte A CIÊNCIA DOS PEQUENOS JOGOS Fedato Esportes Consultoria em Ciências do Esporte Prof. Antonio Carlos Fedato Filho Prof. Guilherme Augusto de Melo Rodrigues Monitorando e conhecendo melhor os trabalhos

Leia mais

FIBROMIALGIA EXERCÍCIO FÍSICO: ESSENCIAL AO TRATAMENTO. Maj. Carlos Eugenio Parolini médico do NAIS do 37 BPM

FIBROMIALGIA EXERCÍCIO FÍSICO: ESSENCIAL AO TRATAMENTO. Maj. Carlos Eugenio Parolini médico do NAIS do 37 BPM FIBROMIALGIA EXERCÍCIO FÍSICO: ESSENCIAL AO TRATAMENTO Maj. Carlos Eugenio Parolini médico do NAIS do 37 BPM A FIBROMIALGIA consiste numa síndrome - conjunto de sinais e sintomas - com manifestações de

Leia mais

CAPACIDADE PULMONAR E FORÇA MUSCULAR RESPIRATÓRIA EM OBESOS

CAPACIDADE PULMONAR E FORÇA MUSCULAR RESPIRATÓRIA EM OBESOS 25 a 28 de Outubro de 2011 ISBN 978-85-8084-055-1 CAPACIDADE PULMONAR E FORÇA MUSCULAR RESPIRATÓRIA EM OBESOS Diego de Faria Sato 1 ; Sonia Maria Marques Gomes Bertolini 2 RESUMO: A obesidade é considerada

Leia mais

Modelo de Atenção às Condições Crônicas. Seminário II. Laboratório de Atenção às Condições Crônicas. O caso da depressão. Gustavo Pradi Adam

Modelo de Atenção às Condições Crônicas. Seminário II. Laboratório de Atenção às Condições Crônicas. O caso da depressão. Gustavo Pradi Adam Modelo de Atenção às Condições Crônicas Seminário II Laboratório de Atenção às Condições Crônicas O caso da depressão Gustavo Pradi Adam Caso clínico Sempre te Vi, Nunca te Amei Sra. X, 43 anos, sexo feminino,

Leia mais

Ginástica Laboral como Meio de Promoção da Qualidade de Vida no Trabalho

Ginástica Laboral como Meio de Promoção da Qualidade de Vida no Trabalho 6 Ginástica Laboral como Meio de Promoção da Qualidade de Vida no Trabalho José Cicero Mangabeira Da Silva Gestor Em Recursos Humanos - Anhanguera Educacional - Campinas-SP Especialista Em Gestão Da Qualidade

Leia mais

ESTUDO LONGITUDINAL SOBRE O ESTILO DE VIDA DE JOVENS DE PELOTAS/RS. NATAN FETER ¹; THAIS BURLANI NEVES²; FELIPE FOSSATI REICHERT²

ESTUDO LONGITUDINAL SOBRE O ESTILO DE VIDA DE JOVENS DE PELOTAS/RS. NATAN FETER ¹; THAIS BURLANI NEVES²; FELIPE FOSSATI REICHERT² ESTUDO LONGITUDINAL SOBRE O ESTILO DE VIDA DE JOVENS DE PELOTAS/RS. NATAN FETER ¹; THAIS BURLANI NEVES²; FELIPE FOSSATI REICHERT² ¹ GRADUAÇÃO EM LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA/UFPEL nfeter.esef@ufpel.edu.br

Leia mais

Que tipos de Diabetes existem?

Que tipos de Diabetes existem? Que tipos de Diabetes existem? -Diabetes Tipo 1 -também conhecida como Diabetes Insulinodependente -Diabetes Tipo 2 - Diabetes Gestacional -Outros tipos de Diabetes Organismo Saudável As células utilizam

Leia mais

ÍNDICE DE SOBREPESO E OBESIDADE EM IDOSOS DE GRUPOS ESPECIAIS: PACIENTES DO CENTRO DE SAÚDE Nº 01 DE TAGUATINGA DF

ÍNDICE DE SOBREPESO E OBESIDADE EM IDOSOS DE GRUPOS ESPECIAIS: PACIENTES DO CENTRO DE SAÚDE Nº 01 DE TAGUATINGA DF Pró-Reitoria de Graduação Curso de Educação Física Trabalho de Conclusão de Curso ÍNDICE DE SOBREPESO E OBESIDADE EM IDOSOS DE GRUPOS ESPECIAIS: PACIENTES DO CENTRO DE SAÚDE Nº 01 DE TAGUATINGA DF Autor:

Leia mais