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1 ROOTS 1+2 ROOTS Kit de ferrametas de Advocacy SEGUNDA EDIÇÃO ROOTS: Recursos para Orgaizações com Oportuidades de Trasformação e Socialização

2 ROOTS 1 E 2 Kit de ferrametas de Advocacy Seguda edição De Joaa Watso Editora e coordeadora do projeto: Hele Gaw Editora-assistete: Alice Kee Editora de traduções: Hele Machi Tradução: Wessex Traslatios Ltd, Reio Uido Tradutor: Tiago Iva David va Rheee Revisores: Paula Buckley, Jill Goddard, Gabriele Afoso de Lima Ilustrações: Bill Crooks, Mosaic Creative Projeto gráfico: Agradecemos as cotribuições de: Tom Baker, Stephe Brow, Graham Gordo e de todos os colaboradores e parceiros da Tearfud que cotribuíram com estudos de caso e participaram das experiêcias em campo para esta seguda edição (para a lista completa, vide a cotracapa). A primeira edição, de Graham Gordo, foi editada em 2002 em dois volumes: Compreesão da defesa de direitos e Ação prática a defesa de direitos. Os outros títulos da série ROOTS são: ROOTS 3 Avaliado a capacidade da sua orgaização. Uma ferrameta de avaliação orgaizacioal que permite às orgaizações idetificarem suas ecessidades de capacitação. ROOTS 4 Costruido a paz detro das ossas comuidades. Lições extraídas de estudos de caso de parceiros da Tearfud que atuam em prol da paz e da recociliação as comuidades. ROOTS 5 Gestão do ciclo de projetos. Estuda o processo de plaejameto e gestão do ciclo de projetos. Descreve ferrametas de plaejameto, como o levatameto de ecessidades e capacidades e aálise das partes iteressadas, além de esclarecer a forma de elaborar um marco lógico. ROOTS 6 Captação de recursos. Mostra como elaborar uma estratégia de captação de recursos e apreseta ideias para ajudar as orgaizações a diversificarem suas fotes de captação. ROOTS 7 Participação ifatil. Estuda a importâcia de itegrar o público ifatil o cotidiao comuitário e o plaejameto, execução e avaliação de projetos. ROOTS 9 Reduzido o risco de desastres em ossas comuidades. Estuda o processo cohecido como Avaliação Participativa do Risco de Desastres, o qual permite que as comuidades avaliem as situações de risco que efretam, suas vulerabilidades, suas capacidades e como agir para reduzir o risco de desastres. ROOTS 10 Goverabilidade orgaizacioal. Apreseta pricípios e questões de goveraça para que as orgaizações possam aperfeiçoar sua estrutura de goveraça ou criar um órgão de goveraça, caso aida ão exista. ROOTS 11 Parceria com a igreja local. Explora a maeira como as orgaizações cristãs podem trabalhar em mais estreita colaboração com as igrejas locais. ROOTS 12 Gestão de recursos humaos. Apreseta políticas e práticas relacioadas às pessoas que atuam em uma orgaização, icluido iformações sobre recrutameto, cotratos e gestão e desevolvimeto de recursos humaos. ROOTS 13 Sustetabilidade ambietal. Esia as orgaizações de desevolvimeto a se torarem mais ambietalmete sustetáveis e a atuarem com maior eficácia diate de questões ambietais, como as mudaças climáticas e a degradação ambietal. Todos estão dispoíveis em iglês, fracês, português e espahol, e podem ser acessados o site: Todas as citações bíblicas foram retiradas da Bíblia Sagrada, Nova Versão Iteracioal, NVI Copyright Biblica, Ic. 1993, 2000, Usado com permissão. Todos os direitos reservados mudialmete. Tearfud 2015 É permitida a cópia, reprodução e divulgação, total ou parcial, desta obra por pessoas físicas, para fis profissioais ou de treiameto, desde que as partes reproduzidas ão sejam distribuídas com fis lucrativos e a Tearfud seja citada como fote. As ilustrações podem ser reproduzidas desde que usadas o cotexto de treiameto em advocacy. Para outros usos dos materiais, icluido a reprodução das ilustrações em outros cotextos, deve ser solicitada a autorização da Tearfud. A sua opiião sobre as ossas publicações é bem-vida e temos grade iteresse em saber como este livro tem lhe sido útil. Fale coosco através dos dados de cotato abaixo. ISBN O registro CIP desta obra pode ser obtido juto à British Library. Editado pela Tearfud. Uma sociedade limitada por garatia. Istituição beeficete registrada sob o (Iglaterra e País de Gales) Istituição beeficete registrada sob o SC (Escócia) A Tearfud é uma etidade cristã de ajuda humaitária e desevolvimeto, que trabalha para costruir uma rede global de igrejas locais atuates o combate à pobreza. Tearfud, 100 Church Road, Teddigto, TW11 8QE, Reio Uido Tel.: +44 (0) publicatios@tearfud.org Site: Para outros recursos sobre advocacy, acesse: Para outros materiais complemetares, como apresetações em PowerPoit para uso em workshops e um guia sobre o exercício de advocacy através da Iteret e celulares, acesse:

3 ROOTS 1 E 2 Kit de ferrametas de Advocacy Kit de ferrametas de Advocacy Seguda edição de Joaa Watso Tearfud 2015 i

4 ROOTS 1 E 2 Kit de ferrametas de Advocacy Nuca teha medo de levatar a sua voz a favor da hoestidade, da verdade e da compaixão cotra a ijustiça, a metira e a gaâcia. Se as pessoas em todo o mudo assim fizessem, mudariam o plaeta. William Faulker ii Recursos Roots da Tearfud

5 ROOTS 1 E 2 Kit de ferrametas de Advocacy Ídice Textos a distribuir Sobre este livro Como usar este livro Abreviaturas iv v vii viii PARTE UM Fudametos de advocacy 1 Seção A O quê, ode e quem do advocacy 3 Seção B O porquê do advocacy 19 Seção B1 O combate à pobreza e outras motivações 19 Seção B2 Poder e política 29 Seção B3 O embasameto bíblico 43 PARTE DOIS Ações práticas em advocacy 57 Seção C Visão geral do Ciclo de Advocacy 59 Seção D Fase 1 do Ciclo de Advocacy 67 Levatameto de questões 67 Seção E Fase 2 do Ciclo de Advocacy 83 Seção E1 Pesquisa e aálise Visão geral 83 Seção E2 Pesquisa e aálise Partes iteressadas 103 Seção F Fase 3 do Ciclo de Advocacy 119 Seção F1 Plaejameto Jutado tudo 119 Seção F2 Plaejameto Riscos, preocupações e desafios 139 Seção G Fase 4 do Ciclo de Advocacy 151 Seção G1 Ação Lobby 151 Seção G2 Ação Mobilização 161 Seção G3 Ação Uso dos meios de comuicação 171 Seção G4 Ação Uso dos direitos humaos 181 Seção G5 Ação Cotextos políticos difíceis 193 Seção H Fase 5 do Ciclo de Advocacy 211 Acompahameto, aálise, avaliação e apredizado 211 Aexos Aexo 1 Explicação da metodologia dos exercícios 225 Aexo 2 Sugestões de diâmicas vitalizadoras 227 Aexo 3 Exemplos de programações para workshops 230 Aexo 4 Idicações de leitura 234 Lista de exercícios 238 Tearfud 2015 iii

6 ROOTS 1 E 2 Kit de ferrametas de Advocacy Textos a distribuir PARTE UM Fudametos de advocacy Seção A Ferrameta 1 Defiições de advocacy 10 Ferrameta 2 Para, com ou por? 11 Ferrameta 3 Pirâmide de advocacy 12 Ferrameta 4 Fuções de quem exerce advocacy 13 Ferrameta 5 Lista de pricípios da boa prática 14 Seção B1 Ferrameta 6 Defiições de pobreza 24 Ferrameta 7 Pesado os prós e cotras 25 Seção B2 Ferrameta 8 Tipos de poder 34 Ferrameta 9 Tabela de aálise do poder 35 Ferrameta 10 Quadro do espaço político 36 Seção B3 Ferrameta 11 Notas para estudo: A pleitude 50 da salvação Ferrameta 12 Notas para estudo: A justiça e 51 compaixão de Deus Ferrameta 13 Notas para estudo: Motivações bíblicas 52 para o exercício de advocacy Ferrameta 14 Notas para estudo: Jesus, exemplo 53 de advocacy PARTE DOIS Ações práticas em advocacy Seção C Ferrameta 15 O Ciclo de Advocacy 61 Ferrameta 16 Questioário de diagóstico de 62 pré-requisitos para advocacy Seção D Ferrameta 17 Fluxograma de levatameto 75 de questões Ferrameta 18 Árvore do problema/árvore da solução 76 Ferrameta 19 Lista de critérios para o levatameto 78 de questões Seção E1 Ferrameta 20 Percepções da iformação 92 Ferrameta 21 Aálise cotextual 93 Ferrameta 22 Diagóstico de capacidade, 94 trasparêcia e resposividade Ferrameta 23 Sistema de políticas e práticas 96 Ferrameta 24 Levatameto de recursos 97 Seção E2 Ferrameta 25 Matriz de mapeameto de partes 109 iteressadas Ferrameta 26 Matriz de aliados e opoetes 111 Ferrameta 27 Prós e cotras do advocacy cojuto 112 Ferrameta 28 Checklist para o advocacy colaborativo 113 Seção F1 Ferrameta 29 Checklist para plaejameto 128 de advocacy Ferrameta 30 Modelo Lógico de advocacy 129 Ferrameta 31 Marco lógico de advocacy 130 Ferrameta 32 Modelo de plaejameto das 132 mesages de advocacy Ferrameta 33 Ficha de plaejameto de atividades 133 Ferrameta 34 Fluxograma de idicadores de advocacy 134 Seção F2 Ferrameta 35 Aálise de riscos de advocacy 146 Ferrameta 36 Quadro de mitigação de riscos 148 de advocacy Seção G1 Ferrameta 37 Tirado maior proveito de uma 157 reuião de lobby Ferrameta 38 Habilidades em lobby 159 Seção G2 Ferrameta 39 Métodos de mobilização 168 Ferrameta 40 Boas práticas de mobilização 169 Seção G3 Ferrameta 41 Mesages de mídia escritas 178 Ferrameta 42 Mesages de mídia verbais 179 Seção G4 Ferrameta 43 Pergutas a fazer ao tratar de um 188 caso de direitos humaos Ferrameta 44 Sistemas de direitos humaos 189 itergoverametais e regioais Ferrameta 45 Lista de tratados iteracioais 190 sobre direitos humaos Seção G5 Ferrameta 46 Fluxograma para cotextos 205 políticos difíceis Ferrameta 47 Critérios de avaliação de cotextos 206 políticos difíceis Ferrameta 48 Checklist de preparação e execução 207 em cotextos políticos difíceis Seção H Ferrameta 49 Registro de acompahameto e 220 aálise de iformações Ferrameta 50 Questioário de avaliação de ações 221 de advocacy iv Recursos Roots da Tearfud

7 ROOTS 1 E 2 Kit de ferrametas de Advocacy Sobre este livro Por que foi atualizado? O Kit de ferrametas de Advocacy da Tearfud destia-se aos seus colaboradores, parceiros e outras orgaizações. É um dos títulos mais populares da série ROOTS (Recursos para Orgaizações com Oportuidades de Trasformação e Socialização). Dada a sua popularidade, por que laçar esta ova edição? Quado o Kit de ferrametas de Advocacy foi escrito em 2002, era pioeiro o setor o primeiro do gêero. Desde etão, as práticas de advocacy foram sedo trasformadas, adaptadas e desevolvidas em todo o setor. Os colaboradores e parceiros da Tearfud adquiriram maiores cohecimetos e experiêcia, lições foram apredidas, o pesameto evoluiu, e o uso de mídias sociais e digitais cresceu expoecialmete. Permaece o ituito da Tearfud de que este Kit de ferrametas seja fácil de eteder e utilizar: um guia itrodutório e abragete sobre a teoria e prática de advocacy. A Tearfud aida quer possibilitar aos colaboradores, parceiros e outras orgaizações uma compreesão da relevâcia do advocacy, e mui-los das habilidades e da cofiaça ecessárias para exercê-lo. O que mudou? A estrutura do kit torou-se mais amigável, atededo ao que colaboradores, parceiros e outras orgaizações opiaram sobre a ecessidade de materiais istrucioais mais detalhados e uma separação mais clara etre as ferrametas e exercícios. Assim, cada seção passou a icluir: Notas ao facilitador, tratado dos potos mais importates em formato de pergutas e respostas; Ferrametas cocebidas para o uso avulso, podedo também servir como materiais de apoio em workshops de treiameto; Exercícios de treiameto destiados à aplicação do apredizado e uso das ferrametas em workshops de treiameto, com istruções claras ao facilitador. O coteúdo do Kit de ferrametas foi reformulado. Materiais redudates e de uso ifrequete foram retirados, ovos materiais foram itroduzidos, e materiais meos desevolvidos (como as seções sobre plaejameto, moitorameto e avaliação) foram reforçados. Os materiais populares, bem aceitos e exclusivos foram matidos, icluido a seção que versa sobre o embasameto bíblico do advocacy, assuto abordado por poucos outros recursos. Os estudos de caso agora estão distribuídos por todo o livro, mostrado como a teoria tem sido aplicada a prática por orgaizações parceiras da Tearfud. O Kit de ferrametas está disposto em ordem lógica, trazedo uma visão geral e orietações claras sobre advocacy, partido das pergutas-chave: O quê? Ode? Quem? Por quê? e Como? Os dois volumes que formaram a primeira edição foram reuidos em um úico livro com duas partes: A Parte Um aborda a parte teórica Fudametos de advocacy. A Parte Dois aborda a parte prática Ações práticas em advocacy. Tearfud 2015 v

8 ROOTS 1 E 2 Kit de ferrametas de Advocacy A quem se destia? E fialmete O Kit de ferrametas destia-se aos colaboradores da Tearfud, seus parceiros e outras orgaizações, icluido orgaizações baseadas a fé e de sociedade civil, igrejas e comuidades locais, assim como ONGs locais e acioais que trabalhem com igrejas e comuidades. Terá relevâcia para quem esteja cogitado laçar um projeto ou programa de advocacy, icorporar o advocacy em um projeto ou programa mais amplo de ajuda humaitária ou desevolvimeto, ou que queira ser mais sistemático, estratégico e eficaz em seus projetos e programas de advocacy já existetes. Para quem for pricipiate em advocacy ou tiver pouca experiêcia o assuto, a retomada dos coceitos básicos será beéfica. Para quem já tiver alguma experiêcia ou iteresse em advocacy, o kit servirá para reforçar seus cohecimetos e cofiaça. As orgaizações e redes que têm como missão a capacitação em advocacy ecotrarão amplos recursos o kit para ajudá-las a fortalecer e empoderar seus públicos-alvo. Qualquer pessoa que seja facilitador, istrutor ou cosultor, ou atue as áreas de gestão do cohecimeto, estratégia ou plaejameto de advocacy em sua orgaização ou rede, poderá utilizar o kit para realizar workshops ou outras modalidades de treiameto. A Tearfud é grata a todos os colaboradores e parceiros, atigos e atuais, que cotribuíram com suas opiiões, dividiram coosco as lições apreedidas e ajudaram a costruir a boa prática de advocacy. Sem eles, esta ova versão do Kit de ferrametas ão teria sido possível. Queremos que os decisores o poder sejam chamados à resposabilidade, que as causas fudametais da pobreza sejam combatidas e que haja justiça para pessoas caretes, vuleráveis e margializadas. Portato, a ossa esperaça é que este Kit de ferrametas proporcioe ao usuário uma compreesão reovada da relevâcia do advocacy para as suas atividades, e que propicie as habilidades e a cofiaça ecessárias para prosseguir, levatar a voz e agir! OBSERVAÇÃO: Este Kit de ferrametas apreseta a perspectiva da Tearfud sobre questões como poder, política, teologia, plaejameto e avaliação. Embora teha sido cuidadosamete fudametada e baseiese a experiêcia, é vital que os parceiros da Tearfud e outras orgaizações desevolvam sua própria compreesão dessas questões em seu cotexto específico. vi Recursos Roots da Tearfud

9 ROOTS 1 E 2 Kit de ferrametas de Advocacy Como usar este livro Por que se chama Kit de ferrametas? Diferetes métodos de apredizado Este Kit de ferrametas foi cocebido para ser flexível e oferecer alterativas ao usuário. Não visa ser um livro didático, um guia técico ou um maual de istruções. Imagie um kit de ferrametas de verdade. Nele podemos ecotrar um martelo, chave de boca, chave de feda, alicate e outras ferrametas úteis. Depededo do projeto, serão utilizadas ferrametas diferetes, algumas com muita frequêcia e outras quase uca. O mesmo vale para este Kit de ferrametas. Está recheado de materiais, ferrametas e exercícios, cuja relevâcia depederá do projeto ou programa de advocacy em questão. Para começar a usá-lo, o usuário deve primeiro abrir e descobrir o seu coteúdo, para etão selecioar as ferrametas adequadas ao cotexto ou situação, em vez de tetar usar todas de uma só vez. Cada seção é autôoma, de forma que o usuário pode selecioar aquela que é mais adequada às ecessidades da orgaização. No etato, é acoselhável cobrir o coteúdo da Parte Um ates de partir para a Parte Dois. Cada seção pode levar desde uma hora até um dia, depededo do grau de detalhameto ecessário. O Kit de ferrametas pode ser usado: em um workshop de imersão de cico dias, com o objetivo de esboçar uma estratégia de advocacy ao fial em um workshop de imersão de dois ou três dias, com meor detalhameto, sedo ecessário, esse caso, dar seguimeto posterior ao logo de determiado período de tempo, em sessões de treiameto mais curtas realizadas em itervalos defiidos, permitido que, o meio tempo, seja aplicado o apredizado e acompahado o progresso em grupos de estudo, uma vez por semaa ou por mês, estudado uma seção de cada vez por quem tem iteresse em eteder os fudametos de advocacy para seu próprio proveito. Sempre cotextualize Quado usado como base para um workshop de treiameto, a eficácia deste Kit de ferrametas depede de sua compreesão e cotextualização pelo facilitador. Por isso, o facilitador deve dedicar tempo para ler as seções pertietes do kit, eteder a teoria e domiar a aplicação prática das ferrametas e exercícios. Os exercícios muitas vezes exigem que o facilitador extraia os cohecimetos e experiêcias dos participates, fazedo pergutas. Exercícios iterativos, como dramatizações e jogos, são bem aceitos e eficazes, devedo ser utilizados sempre que possível. O facilitador também deve eteder o(s) cotexto(s) em que atuam os participates e selecioar atividades e exemplos que terão especial relevâcia. Idetificar e elaborar estudos de casos adequados para complemetar os já cotidos este livro pode ajudar a trazer vida às questões mais importates de forma atual. Os exemplos de programação o Aexo 3 visam ajudar os facilitadores a plaejar os workshops de treiameto, mas servem apeas como poto de partida. Todo o processo de apreeder a teoria e colocála em prática pode levar desde três meses até dois aos, depededo de uma série de fatores, como o assuto de advocacy sedo abordado, o cotexto político, a atureza do público-alvo e experiêcias ateriores em advocacy. Tearfud 2015 vii

10 ROOTS 1 E 2 Kit de ferrametas de Advocacy Abreviaturas ACNUR Alto Comissariado das Nações Uidas para Refugiados (Agêcia da ONU para Refugiados) AIDS/SIDA Sídrome da Imuodeficiêcia Adquirida ARVs Atirretrovirais derp Documeto de Estratégia de Redução da Pobreza dfid Departmet for Iteratioal Developmet (Reio Uido) dudh Declaração Uiversal dos Direitos Humaos HIV Huma Immuodeficiecy Virus, ou Vírus da Imuodeficiêcia Humaa ONG Orgaização Não Goverametal ONGI Orgaização Não Goverametal Iteracioal ONU Orgaização das Nações Uidas RDC República Democrática do Cogo TdR Termos de Referêcia viii Recursos Roots da Tearfud

11 ROOTS 1 E 2 Kit de ferrametas de Advocacy PARTE UM Fudametos de advocacy A Parte Um desevolve os fudametos do trabalho de advocacy. É a parte teórica que apreseta algus coceitos e pricípios importates em advocacy. Aborda o quê, ode, quem e porquê do advocacy, deixado para a Parte Dois a explicação do como. Tearfud

12 ROOTS 1 E 2 Kit de ferrametas de Advocacy Vecer a pobreza ão é um gesto de caridade. É um ato de justiça. Nelso Madela 2 Recursos Roots da Tearfud

13 Seção A O quê, ode e quem do advocacy O quê, ode e quem do advocacy A Seção A proporcioa uma compreesão daquilo que o advocacy é, e o que cosiste. Cosidera as diversas abordages que podem ser adotadas, as diversas situações em que o advocacy pode ocorrer e algumas das fuções de quem o exerce. Notas ao facilitador Ferrametas Exercícios de treiameto Esta seção explora uma série de pergutas e respostas. O facilitador do workshop deve estar familiarizado com este material. O que é advocacy? 4 Qual a fialidade do advocacy? 5 Do que cosiste o advocacy? 7 Quais as pricipais abordages de advocacy? 7 Ode ocorrem as ações de advocacy? 8 Quem pode exercer advocacy? 9 Quais os pricípios da boa prática em advocacy? 9 Esta seção apreseta ferrametas que podem os ajudar a aplicar o apredizado de forma prática. Em um workshop de treiameto, podem ser usadas como materiais de apoio. FERRAMENTA 1: Defiições de advocacy 10 FERRAMENTA 2: Para, com ou por? 11 FERRAMENTA 3: Pirâmide de advocacy 12 FERRAMENTA 4: Fuções de quem exerce advocacy 13 FERRAMENTA 5: Lista de pricípios da boa prática 14 Nesta seção são propostos algus exercícios iterativos de treiameto que podem ser usados com os grupos a fim de aprofudar sua compreesão das questões suscitadas e para exercitar a aplicação das ferrametas apresetadas. São ideais para uso em workshops de treiameto. EXERCÍCIO 1: Etededo o processo de advocacy 15 EXERCÍCIO 2: Níveis de advocacy 15 EXERCÍCIO 3: O que faz quem pratica advocacy 16 EXERCÍCIO 4: Recohecedo boas práticas 16 Exercício 5: Boas práticas em ação 17 Tearfud

14 Seção A ROOTS 1 E 2 Kit de ferrametas de Advocacy Fudametos de advocacy Seção A Notas ao facilitador O que é advocacy? A palavra iglesa advocacy pode ter um setido distito para cada pessoa e em cada cotexto. As pessoas etedem o sigificado de advocacy de acordo com suas experiêcias, sua compreesão do mudo, seu idioma e sua cultura. Algumas o ecaram como algo beéfico, equato outras, por terem tido experiêcias egativas, o veem como algo a ser evitado. Achar que todos etederão o sigificado de advocacy da mesma forma que ós pode resultar em falhas de comuicação e, por isso, é importate chegar a um etedimeto comum. Não há uma úica iterpretação correta da palavra advocacy. Para a Tearfud, sigifica: Iflueciar as decisões, políticas e práticas de quem tem poder de decisão, visado combater as causas fudametais da pobreza, trazer justiça e apoiar o bom desevolvimeto. Em algus cotextos, pode ser arriscado falar de advocacy e em algus idiomas ão existe palavra equivalete. Nessas situações, pode ser coveiete ecotrar uma expressão equivalete que teha o mesmo setido o cotexto específico. São exemplos: Iflueciar decisores Promoção da justiça Promoção de mudaças Defesa dos direitos humaos Costrução de aliaças estratégicas Egajameto costrutivo Diálogo persuasivo Promoção de trasformações sociais Promoção de mudaças em políticas e práticas Para iformações adicioais, vide a FERRAMENTA 1: Defiições de advocacy. 4 Recursos Roots da Tearfud

15 Seção A O quê, ode e quem do advocacy Qual a fialidade do advocacy? As ações de advocacy uca visam simplesmete à coscietização sobre determiada questão, problema ou situação. São sempre voltadas à busca de mudaças as políticas, práticas, sistemas, estruturas, decisões e atitudes que levam à pobreza e à ijustiça, para que favoreçam as populações empobrecidas. Em algumas situações, pode ser que ão exista uma lei ou política sobre determiado tema, sedo ecessário promover a sua elaboração. Nessa situação, a ação de advocacy é a de propor uma ova lei ou política. Estudo de Caso Libéria A Associatio of Evagelicals of Liberia (AEL), etidade parceira da Tearfud, é cohecida por suas ações a área de acesso a água e saeameto. Em cojuto com outras orgaizações ão goverametais (ONGs), parceiras de desevolvimeto, a sociedade civil, agêcias da Orgaização das Nações Uidas (ONU), o setor privado e o poder público, elaboraram uma política acioal visado garatir à população o acesso à água segura e limpa e melhores ifraestruturas de saeameto, direito previsto em lei. A política proposta previa como atribuições dos atores evolvidos: promover a costrução e o fortalecimeto da capacidade istitucioal do setor de água e saeameto garatir a igualdade e a priorização o acesso aos serviços; desevolver um sistema de moitorameto aprimorar os mecaismos de fiaciameto. Seguiram-se vários meses de lobby buscado a aprovação da política, que fialmete foi sacioada pelo presidete. A aprovação permitiu que a AEL e outros atores do setor desevolvessem um plao de ações que, aliadas às ações coordeadas de outros atores, resultaram em maiores esforços para melhorar a ifraestrutura de água e saeameto para a população da Libéria. Pode ser que já exista uma lei ou política em vigor, mas que é ijusta ou ieficaz, sedo ecessário alterá-la. Nessa situação, as ações de advocacy buscam a alteração ou revisão da lei ou política em vigor. Estudo de Caso Tailâdia A Siam Care, etidade parceira da Tearfud, preocupava-se com o estigma associado ao registro do status sorológico para HIV as carteiras de vaciação de criaças. A palavra soropositivo era carimbada a primeira folha da carteira e as mães das criaças queriam que sua privacidade fosse respeitada. No etato, se as carteiras fossem destruídas, seriam perdidos registros importates sobre a vaciação, o desevolvimeto e a saúde das criaças. A Siam Care, em parceria com outras ONGs, desevolveu um ovo formato para as carteiras de vaciação que ão revelasse o status sorológico das criaças. Também orgaizaram uma palestra para o Miistério da Saúde Pública e apresetaram o problema e o ovo formato proposto. O Miistério criou um comitê (com a preseça de ONGs) para avaliar a questão e o ovo formato foi aprovado. Em algumas situações, pode ser que já exista uma lei ou política adequada sobre determiado tema, sedo ecessário garatir a sua aplicação. Nessa situação, as ações de advocacy buscam promover a aplicação da lei ou política em vigor. Tearfud

16 Seção A ROOTS 1 E 2 Kit de ferrametas de Advocacy Fudametos de advocacy Estudo de Caso Camboja O tráfico de criaças etre Camboja e Tailâdia é um grade egócio, apesar de existirem leis de proteção à criaça. Uma etidade parceira da Tearfud, determiada a garatir a aplicação dessas leis, atravessou a froteira com algus oficiais do govero cambojao para coferir as codições em que vivem as criaças vítimas do tráfico a Tailâdia. Trabalharam com as comuidades e igrejas para promover uma maior coscietização das leis cotra o tráfico de criaças. Também icetivaram as autoridades públicas, de fiscalização das froteiras e outras a cumprirem suas atribuições de defesa da lei. Hoje, quado criaças correm o risco de se torarem vítimas do tráfico, existem muitas pessoas cietes dos meios para garatir o cumprimeto da lei. As próprias criaças sabem pedir ajuda. Fortaleceu-se a cofiaça etre as diversas autoridades a quem compete defeder a lei. As ifrações à lei passaram a ocorrer com frequêcia cada vez meor. Em determiadas situações, já existe uma lei ou política adequada, mas a sua aplicação se dá de forma ijusta ou discrimiatória. Nessas situações, as ações de advocacy buscam aperfeiçoar a sua aplicação. Estudo de Caso Ruada A Africa Evagelistic Eterprise AEE é uma etidade parceira da Tearfud em Ruada, que trabalha com órfãos cujos pais faleceram vítimas de doeças relacioadas à AIDS e com famílias chefiadas por criaças. Os associados da AEE desevolvem diversas iiciativas, detre elas uma oficia de costura e uma oficia de marcearia, ode criaças recebem capacitação e vedem seus produtos. As autoridades fiscais de Ruada haviam determiado o ecerrameto dessas iiciativas caso ão pagassem os tributos devidos, os quais ão tiham codições de pagar. A AEE, parceira dessas iiciativas, usou seu peso e seus cotatos para coseguir uma reuião com o Miistério de Assutos Sociais. Na reuião, explicaram que os que trabalham as oficias são órfãos ou de famílias chefiadas por criaças e, sedo assim, devem ser isetos do recolhimeto de tributos, argumeto que o miistério acatou. Em outras situações, ão existe uma lei ou prática específica adotada, sedo simplesmete uma questão de mudar atitudes. Nessas situações, as ações de advocacy buscam mudar atitudes ou práticas. Estudo de Caso Ídia O govero local de Deli ão se dispuha a prestar serviços às favelas da cidade por diversos motivos. A Asha, etidade parceira da Tearfud, realizava ações a área de saúde e desevolvimeto as comuidades. Na época, eram os doos dos imóveis que decidiam os rumos das comuidades, muitas vezes igorado as ecessidades dos mais caretes. Nesse cotexto, a Asha cultivou um relacioameto com os proprietários de imóveis, mostrado que o desevolvimeto das favelas e o acesso a serviços devem ser icetivados. Também mobilizaram grupos de mulheres para se maifestarem juto às autoridades locais. Como resultado, muitos grupos obtiveram acesso a potos de água, saeameto e serviços de saúde. Em outras situações, existe uma lei ou política adequada em vigor, mas o govero ameaça mudá-la. Nesse caso, as ações de advocacy visam impedir as mudaças propostas e mater a lei ou política existete. 6 Recursos Roots da Tearfud

17 Seção A O quê, ode e quem do advocacy Do que cosiste o advocacy? Seja qual for a defiição dada à palavra advocacy, é uma atividade que geralmete cosiste de: INFLUENCIAR QUEM TEM PODER e coscietizar os decisores da sua resposabilidade por defeder os direitos de pessoas caretes, vuleráveis e oprimidas. Icetiva a resposabilização e é capaz de ajustar as relações de poder. MANIFESTAR-SE E COMUNICAR, apresetado uma mesagem clara baseada em boas evidêcias, dirigida a quem tem a capacidade de promover mudaças. EMPODERAR AQUELES QUE NÃO TEM PODER, para que se torem seus próprios agetes de mudaça. Ajuda quem se sete sem poder a exergar o poder que já está em suas mãos. É capaz de fortalecer a sociedade civil. BUSCAR A JUSTIÇA para pessoas caretes, vuleráveis, oprimidas ou ijustiçadas. UM PROCESSO ORGANIZADO, plaejado e estratégico, em vez de uma ação potual. Busca um resultado defiido, embora também seja flexível e muitas vezes imprevisível. PERGUNTAR POR QUÊ? até chegar às causas fudametais da pobreza e da ijustiça. SER INTENCIONAL, idetificado as mudaças almejadas e as pessoas capazes de as promoverem. UM CLARO PROPÓSITO que procura combater a pobreza e as ijustiças promovedo mudaças os sistemas, estruturas, políticas, decisões, práticas e atitudes que levam à pobreza e à ijustiça. As ações de advocacy podem tratar de casos isolados da pobreza e da ijustiça, por exemplo, através de campahas para libertar pessoas presas ijustamete. Também podem tratar das causas estruturais da pobreza e da ijustiça, por exemplo, através de campahas para o perdão de dívidas ou o aperfeiçoameto das regras de comércio iteracioal. MENSAGEM trasmitida pelos MÉTODOS de LOBBY AGENTE DE ADVOCACY E ALIADOS CONSCIENTIZAÇÃO MOBILIZAÇÃO DECISORES MEIOS DE COMUNICAÇÃO O objetivo maior é mudar as políticas ou práticas específicas dos decisores em prol dos caretes, vuleráveis e oprimidos. Quais as pricipais abordages de advocacy? Existem três pricipais abordages de advocacy, são elas: advocacy para, com e por aqueles que são caretes, vuleráveis e oprimidos. Muitas iiciativas de advocacy utilizam as três abordages em mometos distitos. Advocacy para as pessoas As ações de advocacy podem ser promovidas em ome das comuidades afetadas por determiada situação, por pessoas ou orgaizações ão diretamete afetadas, icluido os colaboradores e apoiadores de orgaizações em países desevolvidos. Nessa opção, atua-se em cosulta e de forma articulada com as comuidades afetadas. É idicada para situações em que as comuidades afetadas são icapazes de se maifestar, seja por medo ou Tearfud

18 Seção A ROOTS 1 E 2 Kit de ferrametas de Advocacy Fudametos de advocacy pelo perigo. Também é idicada quado as ações de advocacy são promovidas juto a decisores afastados das comuidades afetadas, seja por tempo ou por distâcia, como o caso de uma orgaização ão goverametal iteracioal (ONGI) que atua juto à ONU em questões relacioadas a mudaças climáticas. Advocacy com as pessoas As ações de advocacy podem ser promovidas em parceria etre as comuidades afetadas por determiada situação e aqueles ão diretamete afetados, icluido os colaboradores e apoiadores de orgaizações em países desevolvidos. Essa opção é idicada quado ambos exercem advocacy em relação às mesmas questões ou questões similares, e quado é promovido o egajameto eficaz com as comuidades afetadas. Caso cotrário, existe o risco de que os atores exteros às comuidades afetadas domiem o processo de advocacy, pricipalmete se detiverem mais poder, recursos, status ou cohecimetos. Advocacy pelas pessoas As ações de advocacy podem ser promovidas pelas próprias comuidades diretamete afetadas por determiada situação. Se for coveiete, pessoas ão diretamete afetadas, como os colaboradores e apoiadores de orgaizações em países desevolvidos, podem participar a capacitação e o apoio às comuidades afetadas para que possam atuar por cota própria. Essa opção é idicada quado as comuidades afetadas estão mais bem posicioadas para se maifestar sobre a situação. Geralmete, é a abordagem mais capacitadora e sustetável. Se houver participação de atores exteros às comuidades afetadas, devem tomar cuidado para ão cotrolar o processo ou iflueciar seu resultado. Para iformações adicioais, vide a FERRAMENTA 2: Para, com ou por? Pode ser apropriado usar uma combiação das três abordages de advocacy em diferetes mometos ao logo do processo. As orgaizações de desevolvimeto que adotam os pricípios da participação e do empoderameto devem ter por objetivo fazer com que as pessoas em situação de pobreza assumam as atividades de advocacy por cota própria e torem-se agetes de mudaça em suas regiões. Etretato, por razões de risco ou falta de capacitação e cohecimetos, promover ações de advocacy a favor dos empobrecidos pode ser a úica opção de iício. Ode ocorrem as ações de advocacy? Ações de advocacy podem ser promovidas em todos os íveis de decisão: iteracioal, regioal, acioal, estadual, muicipal e comuitário. Na maioria dos casos, devem ocorrer em todos os íveis, pois as decisões tomadas em um ível afetam as pessoas em outro. As decisões em íveis superiores podem afetar as decisões tomadas em íveis iferiores, equato as ações em íveis iferiores podem determiar as políticas em íveis superiores. Por exemplo: A questão das mudaças climáticas impacta comuidades caretes em ível local. No etato, as egociações sobre o tema ocorrem em ível iteracioal. As decisões resultates das egociações determiam as políticas públicas em ível acioal. A implatação dessas políticas ocorre os íveis estadual e muicipal. Assim, para a questão das mudaças climáticas, o advocacy pode ser exercido em todos os íveis para tratar dos impactos das mudaças climáticas. É importate recohecer as iterdepedêcias etre os íveis, mesmo que a comuidade ou a orgaização exerça advocacy somete em um dos íveis. Em muitas partes do mudo, a igreja está presete em todos os íveis e, assim, tem o papel fudametal de defeder a justiça e promover mudaças. Ela cota com a vatagem estratégica de ter cohecimetos e relações locais, além de estar articulada às estruturas regioais e acioais. Para iformações adicioais, vide a FERRAMENTA 3: Pirâmide de advocacy. 8 Recursos Roots da Tearfud

19 Seção A O quê, ode e quem do advocacy Quem pode exercer advocacy? Algus veem advocacy como uma atividade profissioal que só pode ser realizada por poucos a favor do resto da população. Às vezes, é uma atividade associada aos advogados e aos políticos. É vista como uma atividade militate, e ão colaborativa. Cotudo, esse etedimeto do sigificado de advocacy é equivocado. Todos os afetados ou iteressados em determiada questão, problema ou situação podem participar. Não há exigêcia de formação específica. Quem exerce advocacy pode assumir diversas fuções, depededo do cotexto, detre elas a represetação, acompahameto, empoderameto, mediação, servir de modelo, egociação, etworkig, lobby, mobilização, pleiteação e promoção de acordos. Para iformações adicioais, vide a FERRAMENTA 4: Fuções de quem exerce advocacy. Quais os pricípios da boa prática em advocacy? Já apredemos que advocacy pode ser exercido para, com e por aqueles afetados por determiada situação. Cada abordagem pode ser válida depededo da situação. Seja qual for a abordagem adotada, existem determiados pricípios da boa prática a serem seguidos. Autorresposabilização A autorresposabilização, em advocacy, refere-se à atitude de recohecer e assumir a resposabilidade pelas mesages, decisões e ações de advocacy. Somos resposáveis perate todos os iteressados e afetados pela situação. Legitimidade A legitimidade, em advocacy, diz respeito ao fato de que quem exerce advocacy deve ter autoridade para isso. Têm sempre legitimidade os evolvidos, iteressados ou afetados pela questão, ou aqueles que têm motivo hoesto para exercer advocacy a favor de outros. Participação Participação, em advocacy, diz respeito ao evolvimeto de todos os iteressados e/ou afetados pela questão. Refere-se à ecessidade de atuar de forma cosultiva e participativa para que todos que queiram participar teham a oportuidade de ser iseridos as diversas fases do processo de advocacy. Represetação Represetação, em advocacy, refere-se à ecessidade de garatir, quado o advocacy é exercido a favor de outras pessoas, que as percepções dessas pessoas sejam cosideradas de forma fiel e justa em todas as fases do processo de advocacy. Diz respeito ao diálogo ecessário com os iteressados para assegurar a sua aprovação das mesages, decisões e ações promovidas a seu favor. A aplicação desses pricípios ajuda quem exerce advocacy a evitar a tetação de apressar e realizar o trabalho de advocacy em ome dos iteressados, quado poderia realizá-lo em colaboração com os mesmos ou, se possível, capacitá-los para atuarem por cota própria. Para iformações adicioais, vide a FERRAMENTA 5: Lista de pricípios da boa prática. Tearfud

20 Texto a distribuir Seção A O quê, ode e quem do advocacy FERRAMENTA 1 Defiições de advocacy Existem diversas defiições da palavra advocacy. As oficiais ão são ecessariamete as úicas corretas. Apresetamos abaixo a defiição adotada pela Tearfud e por algumas outras orgaizações: Iflueciar as decisões, políticas e práticas de quem tem poder de decisão visado combater as causas fudametais da pobreza, trazer justiça e apoiar o bom desevolvimeto. A promoção de uma mesagem ou medida específica com o objetivo de iflueciar ou cotribuir para a elaboração e aplicação de políticas públicas que combatam as causas e cosequêcias da pobreza. Tearfud Defesa e promoção Oxfam GB da justiça. Cosiste em atuar, O processo de iflueciar os de forma estratégica e pública, o pricipais decisores e formadores de combate às causas de qualquer ijustiça opiião (pessoas físicas e jurídicas) a favor cotra os empobrecidos; iflueciar de de mudaças as políticas e práticas que forma pacífica as pessoas com poder de favoreçam os empobrecidos. decisão; e criar, mudar ou aplicar as leis, políticas, procedimetos ou práticas que tratam de determiadas ijustiças sociais. Para a Paz y Esperaza, advocacy Exercer ifluêcia ActioAid baseia-se o madameto bíblico de sobre decisores de defeder a justiça. forma orgaizada. Advocacy é cumprir o madameto bíblico de se maifestar em defesa dos oprimidos a sociedade. Paz y Esperaza, Peru Viva Evagelical Fellowship of Zambia Um projeto, programa ou metodologia programática que visa tratar das causas estruturais e sistêmicas da pobreza através de mudaças as políticas, sistemas, práticas e atitudes que perpetuam a desigualdade e egam direitos humaos. Maifestar-se para iflueciar as políticas, decisões, atitudes e comportametos de quem tem poder, atuado a favor e com a participação dos empobrecidos e margializados, com o objetivo de promover trasformações sociais, políticas e ecoômicas positivas e duradouras. World Visio Iteratioal Uited Missio to Nepal 10 ROOTS 1 E 2 Kit de ferrametas de Advocacy Tearfud 2015

21 Texto a distribuir Seção A O quê, ode e quem do advocacy FERRAMENTA 2 Para, com ou por? Quado optar por esta alterativa Vatages Desvatages Advocacy PARA os afetados pela situação Quado ão há respeito pelo estado de direito, pela democracia e/ou pelos direitos humaos o cotexto das comuidades afetadas. Quado os decisores estão afastados, por tempo ou por distâcia, das comuidades afetadas, e estas coferirem legitimidade a quem estiver promovedo as ações de advocacy. + Quem desevolve as ações de advocacy pode ter acesso mais rápido e maior capacidade de iflueciar os decisores e outras pessoas detetoras de poder. + É provável que quem realiza as ações de advocacy corra meor risco por estar afastado das situações de medo ou perigo vividas pelas comuidades afetadas. + Quem faz o advocacy tem bom acesso a iformações sobre o cotexto mais amplo. - As questões frequetemete são idetificadas por pessoas alheias. - As comuidades afetadas podem ão ser devidamete cosultadas o processo de advocacy. - É possível que ão haja uma ampla cosulta de opiião e que evetuais difereças de opiião sejam igoradas ou ão levadas em cosideração. - As ações de advocacy tedem a ser voltadas uicamete aos decisores oficiais. - Quem realiza as ações de advocacy pode ão cotribuir para a capacitação de grupos locais. Advocacy COM os afetados pela situação Quado pessoas diretamete afetadas e outras ão afetadas defedem causas idêticas ou similares. Quado a cooperação etre os atores é beéfica para todos. Quado há iteresse em capacitar as comuidades diretamete afetadas pela situação o exercício de advocacy e/ou ampliar seu acesso a decisores. + As questões são idetificadas pelas próprias comuidades afetadas. + Plaejameto, ações e recursos cojutos. + Participates das ações de advocacy ão diretamete afetados podem orgaizar e mobilizar terceiros, exteros à situação, para ações de advocacy. + Capacita os afetados pela situação para exercer advocacy. + Amplia o acesso a decisores para pessoas em comuidades caretes e afetadas. + Icetiva a cooperação e gera uma poderosa voz cojuta capaz de iflueciar a situação. - Participates das ações de advocacy ão diretamete afetados podem procurar assumir o cotrole, domiar a pauta e cometer abusos da diâmica de poder (iclusive de diheiro, status e cohecimetos). - Os diretamete afetados pela situação que participem da ação de advocacy podem acabar atuado a liha de frete em atividades determiadas e orgaizadas por participates ão diretamete afetados. - Pode ser um processo mais demorado pela ecessidade de acordo etre todas as partes. Advocacy POR aqueles afetados pela situação Quado há iteresse em capacitar as pessoas diretamete afetadas pela situação para fazer advocacy e/ou ampliar seu acesso a decisores. + As questões são idetificadas pelas próprias comuidades afetadas. + Empodera as pessoas em comuidades caretes e afetadas, torado-as seus próprios agetes de mudaça. + Quem realiza as ações de advocacy tem melhores codições de avaliar as cocessões evetualmete ecessárias. + Quem realiza as ações de advocacy pode corrigir o desequilíbrio das estruturas de poder ijustas existetes. + Capacita os afetados pela situação para exercer advocacy. - O acesso a recursos e iformações é mais limitado. - Para quem realiza as ações de advocacy pode faltar capacitação e cohecimetos de iício. - Pode exigir maior iterveção extera de iício. - Pessoas alheias podem tetar cotrolar o processo e/ou iflueciar o resultado. - Pode demorar mais para que mudaças em leis, políticas ou práticas sejam alcaçadas. + Amplia a coscietização das possibilidades de advocacy. - Quem promove as ações de advocacy pode estar sujeito a maiores riscos (pricipalmete em cotextos políticos difíceis). ROOTS 1 E 2 Kit de ferrametas de Advocacy Tearfud

22 Texto a distribuir Seção A O quê, ode e quem do advocacy FERRAMENTA 3 Pirâmide de advocacy Os diversos íveis de advocacy Iteracioal 1 Dívida extera, mudaças climáticas, regras de comércio iteracioal, dívida, comércio de armas, fluxos de ajuda humaitária Regioal 2 Coflitos regioais, políticas bilaterais de comércio, migração Nacioal 3 Saúde, educação, liberdade de expressão, liberdade religiosa, represetação política, direitos fudiários, direitos trabalhistas Estadual 4 Dotação orçametária, plaejameto eleitoral Muicipal 5 Serviços de saúde e educação, distribuição de terras, ifraestrutura de trasporte Comuitário 6 Acesso à saúde, acesso à educação, papel da mulher, papel da criaça, acesso a profissioais de extesão rural As ações de advocacy ocorrem em diversos íveis, de acordo com o problema e os tipos de grupos evolvidos. As decisões tomadas em um ível afetam as pessoas em outro. Assim, as atividades de advocacy devem acotecer em todos os íveis para que as mudaças sejam duradouras. Por exemplo, pode ser que um govero acioal esteja aplicado seus recursos o pagameto de sua dívida extera. Com isso, ão pode destiar recursos orçametários ao govero estadual para uso em educação. O govero muicipal, por sua vez, fica impossibilitado de cumprir sua fução de garatir educação para todas as criaças em idade escolar primária. Nessa situação, o trabalho de advocacy deve cotemplar os íveis muicipal, estadual, acioal e iteracioal. Isso porque existe relação etre a questão do esio primário para todos e a questão da dívida extera. As pessoas que vivem em situação de pobreza sofrem os efeitos de decisões tomadas em íveis superiores. No etato, elas podem, ou por cota própria ou com a ajuda de quem faz advocacy, mudar essas decisões exercedo ifluêcia sobre decisores em íveis superiores. Em muitos países, a igreja está presete em todos os íveis, estado, portato, em uma posição estratégica para promover mudaças. Por exemplo, ela pode abrir diálogo etre as pessoas que vivem em situação de pobreza e as que estão o poder. 12 ROOTS 1 E 2 Kit de ferrametas de Advocacy Tearfud 2015

23 Texto a distribuir Seção A O quê, ode e quem do advocacy FERRAMENTA 4 Fuções de quem exerce advocacy Quem atua em advocacy pode assumir diferetes fuções, depededo dos objetivos. Abaixo são apresetadas algumas fuções possíveis: Possíveis fuções de quem pratica advocacy FUNÇÃO Represetar CARACTERÍSTICAS Maifestar-se em ome das pessoas Acompahar Maifestar-se ao lado das pessoas Empoderar Capacitar as pessoas para se maifestarem por si próprias Itermediar Facilitar a comuicação etre pessoas e decisores Servir de modelo Demostrar uma política ou prática para pessoas ou decisores Negociar Reuir-se com um decisor para chegar a algum acordo Criar redes Reuir pessoas para se maifestarem com uma só voz Fazer lobby Persuadir um decisor a fazer algo Mobilizar Icetivar as pessoas a agirem para iflueciar um decisor Promover acordos Negociar algum acordo LEGENDA Quem exerce advocacy Alvos / decisores / pessoas o poder Pessoas afetadas pela situação ROOTS 1 E 2 Kit de ferrametas de Advocacy Tearfud

24 Texto a distribuir Seção A O quê, ode e quem do advocacy FERRAMENTA 5 Lista de pricípios da boa prática Legitimidade Autorresposabilização Quem está desevolvedo a ação de advocacy: recoheceu e assumiu a resposabilidade pelas mesages e ações de advocacy? é a quem pertece a iiciativa de advocacy, jutamete com as comuidades afetadas, coforme for o caso? é resposável perate as comuidades afetadas por suas mesages e ações de advocacy? atetou-se para que iguém fosse margializado as decisões o processo de advocacy? Quem está desevolvedo a ação de : tem autoridade para atuar? está etre os evolvidos, iteressados ou afetados pela questão, ou tem motivo hoesto para atuar em ome de alguém? tem clareza quato à justificativa de sua atuação? está comprometido com a causa, e com as pessoas evolvidas, o logo prazo? Represetação Participação Todos os iteressados e afetados pela questão tiveram a oportuidade de ser cosultados, iclusos e de ter suas perspectivas cosideradas o processo de advocacy? As pessoas afetadas estão devidamete cietes dos riscos evolvidos? As mesages e ações de advocacy propostas são aceitáveis às pessoas afetadas? As pessoas afetadas são matidas iformadas sobre o progresso? Os iteressados e afetados pela questão estão sedo capacitados para atuar por cota própria? Quado o advocacy é realizado a favor de outras pessoas: Quem está desevolvedo a ação de advocacy foi procurado pelas comuidades afetadas (direta ou idiretamete) para atuar em seu ome? As perspectivas das comuidades afetadas foram cosideradas fiel e imparcialmete o desevolvimeto das mesages e ações de advocacy? Há um diálogo permaete com os iteressados e afetados pela questão quato ao processo de advocacy? As comuidades afetadas estão satisfeitas com as mesages, decisões e ações de advocacy adotadas em seu favor? 14 ROOTS 1 E 2 Kit de ferrametas de Advocacy Tearfud 2015

25 Seção A O quê, ode e quem do advocacy Seção A Exercícios de treiameto Exercício 1 Etededo o processo de advocacy Objetivo Tipo Métodos Materiais Texto a distribuir Passo a passo (Versão 1) Eteder o processo de advocacy e seus elemetos básicos Exercício em grupo Reflexão idividual, discussão em pequeos grupos e debate em pleário Blocos post-it ou cartões em braco FERRAMENTA 1: Defiições de advocacy FERRAMENTA 2: Para, com ou por? 1. Distribua blocos post-it ou cartões em braco para todos os participates. 2. Usado uma úica palavra ou frase por post-it ou cartão, peça aos participates que escrevam ou desehem as palavras ou frases que lhes vêm à mete ao ouvirem a palavra advocacy. 3. Cole os post-its ou cartões a parede ou coloque-os o chão. 4. Covide os participates a agrupar as ideias por temas. 5. Promova um debate em pleário sobre os pricipais temas e procure chegar a um etedimeto comum quato ao sigificado de advocacy e suas pricipais abordages. Passo a passo (Versão 2) 1. Distribua aos participates a FERRAMENTA 1: Defiições de advocacy e a FERRAMENTA 2: Para, com ou por?. 2. Peça aos participates que idetifiquem palavras, frases, temas, questões ou afirmações-chave. Podem fazer isso idividualmete ou em pequeos grupos. 3. Covide os participates a apresetar suas coclusões em pleário. 4. Promova um debate em pleário sobre os pricipais temas e procure chegar a um etedimeto comum quato ao sigificado de advocacy. EXERCÍCIO 2 Níveis de advocacy Objetivo Tipo Métodos Texto a distribuir Passo a passo Mostrar que algumas questões de advocacy podem ser tratadas em múltiplos íveis Exercício em grupo Exposição livre de ideias, debate em pleário, estudos de caso e discussão em pequeos grupos FERRAMENTA 3: Pirâmide de advocacy 1. Desige uma extremidade da sala como ível iteracioal e a outra como ível local. 2. Peça aos participates que se posicioem em uma fileira etre as extremidades da sala, de acordo com o ível em que, para eles, acotecem as atividades de advocacy. 3. Selecioe participates em potos-chave da fileira e peça que expliquem o motivo por escolherem essa posição. 4. Icetive os participates a descrever exemplos de ações de advocacy vistas ou realizadas por eles os diferetes íveis. 5. Distribua a FERRAMENTA 3: Pirâmide de advocacy. Esclareça evetuais equívocos e explique que as ações de advocacy podem acotecer em quaisquer e todos os íveis. Tearfud

26 Seção A ROOTS 1 E 2 Kit de ferrametas de Advocacy Fudametos de advocacy Exercício 3 Objetivo Tipo Métodos MATERIAIS Texto a distribuir Passo a passo O que faz quem pratica advocacy Mostrar que quem atua em advocacy pode assumir diversas fuções em diferetes mometos Exercício em grupo Exposição livre de ideias, debate em pleário, estudos de caso, discussão em pequeos grupos, deseho, dramatização Folha de papel em tamaho grade, caetas (cavalete flip-chart opcioal) FERRAMENTA 4: Fuções de quem exerce advocacy 1. Desehe cada um dos diagramas de fuções de advocacy da FERRAMENTA 4: Fuções de quem exerce advocacy em uma folha de papel flip-chart. (Como alterativa, selecioe estudos de caso que ilustrem as diferetes fuções desempehadas por quem faz advocacy.) 2. Peça aos participates que descrevam o que está acotecedo em cada figura (ou estudo de caso, coforme for o caso) e que citem exemplos dessa atuação de acordo com suas próprias experiêcias. 3. Ao lado de cada figura (ou estudo de caso, coforme for o caso), escreva as características da fução represetada, bem como os íveis em que cada tipo de ação de advocacy pode acotecer. 4. Covide os participates a acrescetar fuções que, para eles, estejam faltado. 5. Promova um debate em pleário sobre a atuação de cada fução a prática e distribua cópias da FERRAMENTA 4: Fuções de quem exerce advocacy. 6. Havedo tempo, covide os participates a dramatizar cada fução em pares, icetivado os observadores a cometar. Exercício 4 Objetivo Tipo Métodos Texto a distribuir Passo a passo Recohecedo boas práticas Eteder a ecessidade dos pricípios da boa prática em ações de advocacy Exercício em grupo Dramatização, observação, debate em pleário FERRAMENTA 5: Lista de pricípios da boa prática 1. Divida os participates em dois grupos, cada um com cico a oito pessoas. Peça aos demais participates que atuem como observadores. 2. Idetifique um líder em cada grupo. 3. Dê a cada grupo uma tarefa divertida que evolva pedir ao líder coceder algo beéfico para o grupo (ex.: pedir que seja servido bolo para todos, todos os dias, durate o resto do ao, ou egociar um aumeto salarial ou folga, ou outros beefícios). 4. Explique aos líderes, reservadamete, o seguite: O primeiro líder deve iterpretar o papel de líder cotrolador, que só permite que suas próprias decisões sejam adotadas. Ele ão tolera outras pessoas do grupo que tetem assumir o comado ou igorá-lo. Mesmo sem ter certeza de como agir, ele precisa ser firme e cofiate. O segudo líder é muito mais democrático. Ele pede a opiião das pessoas e icetiva todos o grupo a participar. Ele ão impõe sua própria resposta e ão se importa que as pessoas ão cheguem a uma solução. 16 Recursos Roots da Tearfud

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