BOLETIM TÉCNICO UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA DO SOLO LEVANTAMENTO DETALHADO DOS SOLOS DA FAZENDA MUQUÉM/UFLA, LAVRAS - MG

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1 1 BOLETIM TÉCNICO UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA DO SOLO LEVANTAMENTO DETALHADO DOS SOLOS DA FAZENDA MUQUÉM/UFLA, LAVRAS - MG Boletim Técnico - n.º 98 - p ano 2014 Lavras/MG GOVERNO DO BRASIL

2 2 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS MINISTRO: Aloizio Mercadante REITOR: José Roberto Soares Scolforo VICE-REITORA: Édila Vilela de Resende Von Pinho Diretoria Executiva: Renato Paiva (Diretor) e Nilton Curi (Vice-Diretor) Conselho Editorial: Renato Paiva (Presidente), Brígida de Souza, Joelma Pereira, Francisval de Melo Carvalho e Nilton Curi Administração: Flávio Monteiro de Oliveira Secretaria Geral: Késia Portela de Assis Comercial/ Financeiro: Damiana Joana Geraldo, Emanuelle Roberta Silva de Castro, Mariana Coelho Alonso Revisão de Texto: Gilvânia Mello Alves Referências Bibliográficas: Márcio Barbosa de Assis Editoração Eletrônica: Renata de Lima Rezende, Patrícia Carvalho de Morais, Aline Fernandes Melo (Bolsista) Impressão: Gráfica/UFLA ENDEREÇO PARA CORRESPONDÊNCIA: Universidade Federal de Lavras - EDITORA UFLA - Pavilhão 5 (Nave 2) - Caixa Postal Lavras, MG. Telefax: (35) Fone: (35) editora@ufla.br

3 3 SUMÁRIO RESUMO INTRODUÇÃO CARACTERIZAÇÃO GERAL DA ÁREA Localização, vegetação e clima Uso atual da terra Declividade e altitude METODOLOGIADO LEVANTAMENTO DE SOLO Levantamento de solos detalhado por prospecção sistemática Unidade de mapeamento e fases de relevo Análises quimícas e físicas do solo SOLOS Mapa de solos Solos identificados Latossolos Latossolo vermelho-amarelo distrófico típico Latossolo vermelho-amarelo distrófico húmico Latossolo vermelho distrófico húmico Argissolos Argissolo vermelho-amarelo distrófico típico Gleissolos Gleissolo mecânico Tb distrófico típico Gleissolo háplico Tb distrófico típico Neossolos Neossolo litólico distrófico fragmentário Neossolo regolítico distrófico fragipânico Cambissolos Cambissolo háplico Tb distrófico léptico Cambissolo háplico Tb distrófico típico Cambissolo háplico Tb eutrófico típico Nitossolos Nitossolo Bruno distrófico típico CONCLUSÕES DOCUMENTAÇÃO FOTOGRÁFICA BIBLIOGRAFIA APÊNDICE APÊNDICE

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5 5 LEVANTAMENTO DETALHADO DOS SOLOS DA FAZENDA MUQUÉM/UFLA, LAVRAS - MG 1 INTRODUÇÃO Bruno Montoani Silva 1 Walbert Júnior Reis dos Santos 2 João José Marques 3 Os solos são produto da ação do clima e de organismos sobre materiais de origem sob a influência do relevo local, durante determinado tempo. Se os cinco fatores de formação forem similares espera-se que os solos sejam idênticos. Nisso consiste a base científica dos levantamentos de solos (Hudson, 1992; Lepsch, 2011), particularmente daqueles em escalas pequenas. O levantamento pedológico de uma área permite a obtenção de informações relativas à distribuição espacial das diferentes classes de solos. O processo consiste em subdividir áreas heterogêneas em parcelas mais homogêneas, que apresentem a menor variabilidade possível, em função dos parâmetros de classificação e das características utilizadas para distinção dos solos. O levantamento de solos auxilia estudos ambientais diversos e fornece dados relacionados à previsão de comportamento de uso em relação às práticas de manejo e conservação (IBGE, 1995). É importante identificar o uso atual do solo, pois através dele é possível prever se um ambiente está sub- ou super-utilizado, bem como, definir as melhores alternativas para o uso. A base para a escolha do uso adequado tem como princípio o sistema de classificação da capacidade de uso, pois suas classes permitem diagnosticar as melhores opções de uso da terra e as práticas que devem ser implantadas para controlar a erosão e assegurar boas colheitas. A Universidade Federal de Lavras conta com uma fazenda, conhecida como Fazenda Muquém, que constitui-se no Centro de Desenvolvimento Científico e 1 Universidade Federal de Lavras/UFLA Depto. de Ciência do Solo Cx. P Lavras MG brunoms3@yahoo.com.br 2 Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul de Minas Gerais/IFSULDEMINAS - Câmpus Muzambinho. Estrada de Muzambinho, km 35 - Bairro Morro Preto - Cx. Postal 02 - CEP: walbert_santos@yahoo.com.br 3 Universidade Federal de Lavras/UFLA Depto. de Ciência do Solo Cx. P Lavras MG jmarques@dcs.ufla.br

6 6 Tecnológico na Agropecuária da universidade. Esse imóvel rural carece de informações pedológicas para subsidiar sua gestão e planejamento. O conhecimento dos recursos ambientais, destacando o solo, é imprescindível no seu desenvolvimento sustentável. O objetivo deste trabalho foi identificar, caracterizar e mapear, os solos da Fazenda Muquém, pertencente à Universidade Federal de Lavras, para subsidiar o planejamento, uso e conservação de solos de forma adequada. 2 CARACTERIZAÇÃO GERAL DA ÁREA 2.1 Localização, vegetação e clima O levantamento pedológico foi realizado na área, com aproximadamente 161 hectares, situada no Município de Lavra-MG, entre as coordenadas UTM/SAD K me; mn e me; mn (Figura 1). Essa área encontra-se na região dos Campos das Vertentes, com clima do tipo Cwa temperado chuvoso (inverno frio e seco e verão quente e úmido) (DANTAS, 2007), de acordo com a classificação de Köppen. Figura 1 Localização da Fazenda Muquém da Universidade Federal de Lavras (UFLA) no Estado de Minas Gerais.

7 7 A Fazenda Muquém insere-se na unidade geomorfológica do Planalto Atlântico, especificamente na Superfície do Alto Rio Grande onde predomina relevo ondulado. Geologicamente, a região é representada, predominantemente, por rochas do Complexo Varginha, do Arqueano, onde predominam materiais de origem provenientes da alteração de associações de gabros e, principalmente, granitos-gnaisses. A área está inserida na bacia hidrográfica do Rio Grande, afluente do Rio Paraná. A vegetação primária se caracteriza por floresta tropical subperenifólia (Figura 2), porém, atualmente, são encontrados apenas fragmentos dessa vegetação nos locais mais acidentados, uma vez que as áreas mais planas foram utilizadas para o cultivo agrícola. Figura 2 Fragmento de Floresta Subperenifólia pertencente à Fazenda Muquém, Lavras-MG. 2.2 Uso atual da terra Para o mapeamento da área, a imagem da Fazenda Muquém foi exportada do Google Earth e georreferenciada no software Quantum Gis (qgis). Posteriormente, realizou-se o mapeamento do uso atual da terra a partir de observações de campo, sendo classificados os seguintes usos: cultura anual, cultura perene, pousio, pastagem plantada, pastagem nativa, vegetação nativa (Floresta Tropical semi-decidual, principalmente), represas e instalações rurais incluindo a sede e o galpão de máquinas (Figura 3).

8 8 Figura 3 Mapa de uso atual (agosto de 2012) do solo da Fazenda Muquém, Lavras-MG. A distribuição quantitativa dos usos é apresentada na tabela 1. Verifica-se que o uso atual predominante da Fazenda Muquém consiste em cultura anual e pastagem plantada, perfazendo aproximadamente 70% da área total. Tabela 1 Área e representatividade das classes de uso atual da fazenda Muquém. Uso atual Área (ha) % Cultura anual 47,02 29,15 Cultura perene 1,47 0,91 Galpão 0,37 0,23 Lagoa 0,20 0,13 Pastagem nativa 7,57 4,69 Pastagem Plantada 63,44 39,33 Pousio 1,22 0,75 Sede 0,67 0,42 Vegetação Nativa 39,34 24,39 Total 161,30 100

9 9 2.3 Declividade e altitude O mapa de altitude (Figura 4) foi confeccionado no qgis com informações obtidas na folha 21S45 do Banco de Dados Geomorfométricos do Brasil (TOPODATA) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), com resolução aproximada de 30 m. Os dados de altitude foram agrupados nas seguintes classes: < 900 m; m; m; m; m e >980 m (Tabela 2). Figura 4 Mapa hipsométrico da Fazenda Muquém, Lavras-MG. Tabela 2 Classes de altitude da Fazenda Muquém, Lavras-MG. Classe de altitude Área (ha) % < , , , , ,13 23 > ,13 16 Total 161,30 100

10 10 A partir desses dados foi gerado o mapa de declividade (Figura 5), utilizandose as seguintes classes de declive, conforme Santos et al. (2005): a) Plano: áreas com declividades menores que 3%; b) Suave ondulado: áreas com declives suaves entre 3 e 8%; c) Ondulado: áreas com declives acentuados entre 8 e 20%; d) Forte ondulado: áreas com forte declividade entre 20 e 45%; e) Montanhoso: áreas com declives muito fortes de 45 a 75%; f) Escarpado: áreas com declividades maiores que 75%, não presentes na Fazenda Muquém. Figura 5 Mapa de classes de declive da Fazenda Muquém, Lavras-MG. A distribuição quantitativa das classes de declive é apresentada na tabela 3. A classe de declividade ondulado predomina em cerca de 58 % da área da fazenda, seguida pela classe suave-ondulado com aproximadamente 19 % da área. Tabela 3 Área e representatividade das classes de declive da Fazenda Muquém. Classe de Relevo Área (ha) % Forte ondulado 23,61 14,63 Montanhoso 9,18 5,69 continua...

11 11 Tabela 3 continuação. Classe de Relevo Área (ha) % Ondulado 93,17 57,77 Plano 4,64 2,88 Suave ondulado 30,70 19,03 Total 161, METODOLOGIA DO LEVANTAMENTO DE SOLO 3.1 Levantamento de solos detalhado por prospecção sistemática Esse método consistiu na escolha prévia de 62 pontos distribuídos de forma aproximadamente equidistante na área (Apêndice 1). Uma vez no local, pequenos ajustes foram realizados em função da facilidade de acesso. Os solos foram identificados por observações de campo, por meio de tradagens e trincheiras. Todas as informações foram georreferenciadas com GPS de navegação. Em adição à descrição das observações de campo, escolheram-se pontos que representassem a variabilidade dos solos para serem descritos como perfis modais (trincheiras de aproximadamente 2 m de profundidade), onde foram executadas descrições morfológicas e coletadas amostras de solos segundo Santos et al. (2005), sendo os solos classificados de acordo com Embrapa (2013). Ao todo foram descritos 17 perfis (Apêndice 2). Esses 17 pontos também foram utilizados na confecção do mapa de solos. Portanto, o mapa de solos foi gerado a partir da interpolação de informações provenientes de 79 pontos, resultando numa densidade de observação de 0,52 obs./ha (ou 1,93 ha/observação). Tal densidade de observações torna altamente improvável que alguma classe de solo, presente em extensão significativa, não tenha sido identificada Unidade de Mapeamento e fases de relevo Para confecção do mapa de solos contendo as fases de relevo realizou-se o cruzamento das informações obtidas no mapa de solos com o mapa de classes de declividade da área gerando as unidades de mapeamento da Fazenda Muquém.

12 12 Para definição das unidades de mapeamento (UMs) de solos foram consideradas como características determinantes: gradiente textural, presença de mosqueados, pedregosidade, rochosidade, drenagem do perfil, declividade, entre outras. Para a confecção do mapa de solos, utilizou-se o programa ArcGIS 9.3 da ESRI. Primeiramente, criou-se um raster de probabilidade de ocorrência de determinada classe de solo, variando de 0 a 1 para cada classe, por meio do pacote Geostatistic do ArcGIS 9.3. Com isso, gerou-se, para cada classe de solo, um arquivo raster mostrando a sua probabilidade de ocorrência em toda a área, sendo igual a 1 nos pontos em que a referida classe de solo foi observada e 0 nos pontos em que outra classe de solo foi observada. Em seguida, os rasters de probabilidade foram sobrepostos utilizando a ferramenta Highest Position do ArcGIS, fazendo com que cada pixel recebesse a classificação que apresentasse maior probabilidade de ocorrência, obtendo-se assim os limites espaciais entre cada classe de solo. Em seguida, as classes de solos foram cruzadas com as classes de declive (tabela 3). A área referente aos solos indiscriminados de várzea foi identificada e delimitada por meio da imagem do Google Earth e observações de campo. Pequenos ajustes de edição foram feitos manualmente por meio da ferramenta Advanced Editing do ArcGIS. O mapa detalhado de solos foi elaborado em escala 1:10.000, utilizando-se o Sistema Brasileiro de Classificação de Solos atualmente em vigor (Embrapa, 2013) Análises químicas e físicas do solo Em cada um dos 17 perfis descritos, foi retirada uma amostra por horizonte, as quais foram posteriormente encaminhadas para análises de ph (água), Ca, Mg, Al, P, K, Zn, Fe, Mn, Cu, S, B e matéria orgânica. As análises foram realizadas conforme os métodos padrão descritos por Embrapa (1997) e os resultados estão apresentados no apêndice 2. 4 SOLOS A ligação entre classificação de solos e levantamento foi estabelecida quando solos semelhantes foram agrupados em classes. Essas classes combinadas com informações e relações do ambiente constituíram a base fundamental para a composição de unidades de mapeamento, cuja distribuição espacial, extensão e limites, foram apresentados em mapas (Demattê, 2009).

13 Mapa de solos No mapa de solos, podem ser observadas seis ordens taxonômicas (Figura 6): Neossolos, Gleissolos, Cambissolos, Argissolos, Nitossolos e Latossolos. Salientase que na unidade de mapeamento SIV (solos indiscriminados de várzea), não foi realizada a individualização dos solos. Entretanto, foi identificado um Gleissolo Háplico nessa unidade. Atenta-se também para mais duas unidades de mapeamento que foram constituídas por complexo de solos: RL (Neossolo Litólico + Cambissolo Háplico léptico) e CX (Cambissolo Háplico Tb distrófico + Cambissolo Háplico Tb eutrófico + Neossolo Regolítico). Não foi possível a separação desses solos devido à distribuição intrincada que eles apresentam no campo. Há predominância de Latossolo Vermelho-Amarelo, que constitui 31,06% da área total da fazenda, seguido por Cambissolo Háplico, com 26,42%, e Argissolo Figura 6 Mapa de solos detalhado da Fazenda Muquém, Lavras MG. CX: Cambissolo Háplico; GM: Gleissolo Melânico; LV: Latossolo Vermelho; LVA: Latossolo Vermelho-Amarelo; NB: Nitossolo Bruno; PVA: Argissolo Vermelho-Amarelo; RL: Neossolo litólico + Cambissolo Háplico léptico: SIV: Solos indiscriminados de várzea. Os círculos representam os pontos onde foi feita classificação expedita do solo (sem coleta de amostras) e os triângulos representam os locais onde foi feita descrição e amostragem completa de perfis de solo.

14 14 Vermelho-Amarelo com 20,74% (Tabela 4). Estes três solos juntos perfazem aproximadamente 80 % da área total da fazenda. O predomínio de Latossolo sugere um alto potencial para agricultura intensiva, tendo em vista o maior potencial para mecanização. Argissolos e Cambissolos ocorrem nas áreas mais declivosas, portanto mais suscetíveis à erosão, podendo ser utilizados para fins agrícolas, desde que práticas mais intensivas de conservação do solo sejam utilizadas. Tabela 4 Áreas e representatividade das unidades de mapeamento de solos da Fazenda Muquém, Lavras-MG. Classe de Solo Área (ha) % CX 40,35 26,42 GM 0,43 0,28 SIV 6,53 4,27 LV 7,17 4,69 LVA 47,44 31,06 NB 13,24 8,67 PVA 31,52 20,64 RL 6,04 3,96 Total 152,71 100,00 CX: Cambissolo Háplico; GM: Gleissolo Melânico; LV: Latossolo Vermelho; LVA: Latossolo Vermelho-Amarelo; NB: Nitossolo Bruno; PVA: Argissolo Vermelho-Amarelo; RL: Neossolo Litólico + Cambissolo Háplico léptico: SIV: Solos indiscriminados de várzea. A incorporação da fase de relevo na unidade de mapeamento de solos possibilita um maior avanço na discussão do manejo dos solos encontrados, por permitir diferenciar a aptidão agrícola com maior nível de detalhamento (Figura 6 e Tabela 5). Latossolos, Argissolos e Nitossolos ocorrem em áreas de relevo plano a ondulado. Os Cambissolos são encontrados em declives ondulados, forte ondulados e montanhosos. Os Neossolos Litólicos ocorrem em relevo forte ondulado. Predominam Latossolos e Cambissolos em relevo ondulado, que perfazem 36,03% da área total da fazenda (tabela 5).

15 15 Tabela 5 Área e representatividade das classes de solo por classe de declive da Fazenda Muquém, Lavras-MG. Unidade de mapeamento Área (ha) % CX1 23,23 15,20 CX2 15,83 10,36 CX3 1,31 0,85 GM 0,43 0,28 SIV 6,53 4,27 LV1 1,56 1,02 LV2 5,60 3,67 LVA1 1,19 0,78 LVA2 13,77 9,01 LVA3 31,82 20,83 LVA4 0,67 0,44 NB1 0,42 0,28 NB2 4,97 3,26 NB3 7,84 5,13 PVA1 0,37 0,24 PVA2 17,33 11,35 PVA3 10,03 6,57 PVA4 3,78 2,48 RL1 6,04 3,96 Total 152,71 100,00 CX1: Cambissolo Háplico Tb distrófico relevo ondulado; CX2: Cambissolo Háplico Tb distrófico relevo forte ondulado; CX3: Cambissolo Háplico Tb distrófico relevo montanhoso; GM: Gleissolo Melânico; SIV: Solos Indiscriminados de Várzea; LV1: Latossolo Vermelho relevo suave ondulado; LV2: Latossolo Vermelho relevo ondulado; LVA1: Latossolo Vermelho-Amarelo relevo plano; LVA2: Latossolo Vermelho-Amarelo relevo suave ondulado; LVA3: Latossolo Vermelho-Amarelo relevo ondulado; LVA4: Latossolo Vermelho-Amarelo relevo forte ondulado; NB1: Nitossolo Bruno relevo plano; NB2: Nitossolo Bruno relevo suave ondulado; NB3: Nitossolo Bruno relevo ondulado; PVA1: Argissolo Vermelho-Amarelo relevo plano; PVA2: Argissolo Vermelho-Amarelo relevo suave ondulado; PVA3: Argissolo Vermelho-Amarelo relevo ondulado; PVA4: Argissolo Vermelho-Amarelo cascalhento/pedregoso relevo ondulado; RL1: Neossolo Litólico relevo forte ondulado + Cambissolo Háplico léptico relevo forte ondulado.

16 16 Pode-se, com essas informações, inferir sobre a suscetibilidade à erosão das áreas, pela relação entre cada classe de solo e o relevo onde é encontrada. Assim, em relevo forte ondulado a montanhoso são encontradas as classes Cambissolos, Argissolos e Neossolos, classes de solo e declive mais suscetíveis à erosão (Tabela 5). Destaca-se ainda a ocorrência de Latossolos em relevo ondulado, que são suscetíveis a erosão em sulcos quando há formação de fluxos preferenciais de água (Lepsch, 2011). Quanto à aptidão para a mecanização agrícola, as áreas em relevo plano a suave ondulado, mecanizáveis, perfazem 31,07% da área da fazenda e são cobertas por Latossolos Vermelhos, Latossolos Vermelho-Amarelos, Argissolos Vermelho- Amarelos, Argissolos Vermelhos e Nitossolos Brunos. Ressalta-se ainda que as áreas com declive entre 8-12% também são mecanizáveis, entretanto, a divisão das classes de declive nesse trabalho não contemplou esta classe. Estas áreas foram incorporadas na classe de 8-20% e não foram consideradas mecanizáveis. 4.2 Solos Identificados Foram identificadas as seguintes classes de solos: Latossolo Vermelho, Latossolo Vermelho-Amarelo, Nitossolo Bruno, Argissolo Vermelho-Amarelo, Cambissolo Háplico, Gleissolo Melânico, Gleissolo Háplico, Neossolo Litólico e Neossolo Regolítico. A seguir são apresentadas as definições dessas classes de solos, seus atributos e as unidades de mapeamento, segundo Embrapa (2013). Demais detalhes sobre os solos encontrados, bem como coordenadas geográficas dos pontos descritos e resultados das analises químicas dos solos podem ser vistos no apêndice Latossolos No levantamento de solos foram identificados três subgrupos de Latossolos: Latossolo Vermelho-Amarelo distrófico típico, Latossolo Vermelho-Amarelo distrófico húmico e Latossolo Vermelho distrófico húmico. Os Latossolos são solos muito evoluídos, em avançado estágio de intemperização, normalmente muito profundos, fortemente ácidos, com baixa saturação por bases (distróficos ou alumínicos) e variam de fortemente a bem drenados (Embrapa, 2013). Os Latossolos apresentam horizonte B latossólico (horizonte diagnóstico) imediatamente abaixo de qualquer horizonte diagnóstico superficial, com exceção do hístico. O horizonte B latossólico deve apresentar características como espessura mínima de 50 cm, textura franco arenosa ou mais fina e baixos teores de silte (Embrapa, 2013).

17 Latossolo Vermelho-Amarelo distrófico típico Latossolo Vermelho-Amarelo distrófico típico, segundo Embrapa (2013), apresenta colorações vermelho-amarelada e amarelo-avermelhadas que não se enquadram nas outras classes (Latossolos Brunos, Latossolos Amarelos e Latossolos Vermelhos). Este é distrófico, o que indica uma saturação por bases inferior a 50 %, e típico por não se enquadrar nos outros subgrupos existentes para os Latossolos Vermelho-Amarelos. Este solo é o componente principal da unidade de mapeamento LVA, que tem o Latossolo Vermelho-Amarelo distrófico húmico como componente secundário Latossolo Vermelho-Amarelo distrófico húmico Esta classe diferencia-se da anterior devido à presença do horizonte A húmico (Embrapa, 2013). É um horizonte superficial, rico em matéria orgânica, com coloração escura e baixa saturação por bases. Apresenta alto teor de carbono orgânico em profundidade, mesmo diante de revolvimento pelo cultivo (Resende et al., 2007). Este solo é o componente secundário da unidade de mapeamento LVA, que tem o Latossolo Vermelho-Amarelo distrófico típico como componente principal Latossolo Vermelho distrófico húmico Solo constituído por material mineral que apresenta horizonte B latossólico e horizonte A húmico, com matiz 2,5YR ou mais vermelho na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B (Embrapa, 2013). É formado a partir de uma grande diversidade de materiais de origem, apresentando baixa atração pelo magneto e teores de ferro, na maioria dos casos, entre 80 e 180 g kg -1, obtidos pelo ataque sulfúrico (Embrapa, 2013). Este solo é o componente único da unidade de mapeamento LV Argissolos Os Argissolos encontrados na Fazenda Muquém foram classificados como Argissolo Vermelho-Amarelo distrófico típico, Argissolo Vermelho-Amarelo distrófico típico cascalhento e Argissolo Vermelho-Amarelo distrófico típico pedregoso. Os Argissolos possuem horizonte B textural (Bt), profundidade variável, cores vermelhas a amarelas, e textura arenosa a argilosa no horizonte A e de média a muito argilosa no horizonte Bt (Embrapa, 2013). Há uma tendência dos Argissolos ocuparem o terço inferior das colinas e morros na paisagem (Coelho et al., 2002). De acordo com Correia et al. (2004)

18 18 é difícil generalizar as suas propriedades devido à grande diversidade nas suas características de fertilidade do solo e uso agrícola, tais como, teores variáveis de textura, profundidade e nutrientes, presença ou ausência de cascalhos, pedras ou concreções, entre outras. São verificados sérios problemas de erosão nesses solos, uma vez que há grande diferença de textura entre os horizontes A e B, o que se agrava em terrenos com maior declividade. Algumas limitações ao manejo desses solos são ocasionadas pela presença de cascalhos e pedras e pela declividade acima de 8 % pois estes solos são bastante suscetíveis à erosão quando o horizonte A é arenoso e o B argiloso, devido à menor permeabilidade deste último (Correia et al., 2004) Argissolo Vermelho-Amarelo distrófico típico Argissolo Vermelho-Amarelo distrófico típico apresenta coloração vermelhoamareladas e amarelo-avermelhadas que não se enquadram em Argissolos Vermelhos, Argissolos Amarelos, Argissolos Acinzentados e Argissolos Bruno Acinzentados. Este é distrófico, ou seja, apresenta uma saturação por bases inferior a 50 %, e típico por não se enquadrar nos demais subgrupos existentes para os Argissolos Vermelho- Amarelo (Embrapa, 2013). Este solo é o componente único da unidade de mapeamento PVA Gleissolos No levantamento de solos da Fazenda Muquém foram identificados o Gleissolo Melânico Tb distrófico típico e o Gleissolo Háplico Tb distrófico típico. Este último, todavia, não chega a constituir unidade de mapeamento própria, aparecendo na unidade de mapeamento Solos Indiscriminados de Várzea. Nessa unidade de mapeamento possivelmente ocorrem, além dos Gleissolos Melânicos e Háplicos, foram identificados, também alguns Organossolos (não descritos neste estudo). Gleissolos são solos hidromórficos com horizonte glei dentro de 150 cm da superfície, abaixo de horizonte A, E ou H (hístico) com espessura insuficiente para defini-los como Organossolos. Esses solos encontram-se periodicamente saturados por água e sofrem forte gleização, em virtude do ambiente redutor. Este processo implica na manifestação de cores acinzentadas, azuladas ou esverdeadas, ocasionadas pela redução e solubilização dos óxidos de ferro (Embrapa, 2013).

19 19 Os locais de ocorrência desses solos são muito importantes para a conservação dos recursos hídricos, aos quais estão intimamente associados. Neste caso, é recomendável manter esses ambientes como área de preservação (Correia et al., 2004) Gleissolo Melânico Tb distrófico típico Gleissolo Melânico Tb distrófico apresenta horizonte H hístico com espessura inferior a 40 cm, ou horizonte A húmico, proeminente ou chernozêmico. São solos com argila de baixa atividade e apresentam baixa saturação por bases (V < 50 %) nos primeiros 100 cm de profundidade (Embrapa, 2013). Este solo é o componente único da unidade de mapeamento GM, mas também se faz presente na unidade SIV Gleissolo Háplico Tb distrófico típico Este solo é classificado como Gleissolo Háplico pelo fato de não se enquadrar nas subordens Gleissolos Tiomórficos, Gleissolos Sálicos e Gleissolos Melânicos. Ele é distrófico e típico, devido às mesmas justificativas apresentadas no item anterior (Embrapa, 2013). Juntamente com o Gleissolo anterior, é um dos componentes da unidade de mapeamento SIV Neossolos Foram identificados na Fazenda Muquém o Neossolo Litólico distrófico fragmentário e o Neossolo Regolítico distrófico fragipânico. Os Neossolos abrangem um conjunto de solos jovens e em início de formação, com pequeno desenvolvimento e sem horizonte diagnóstico subsuperficial específico (Anjos et al., 2012). Por comumente apresentarem contato saprolítico e lítico próximo à superfície têm potencial agrícola limitado (Pedron et al., 2012) Neossolo Litólico distrófico fragmentário Esses solos eram anteriormente classificados como Solos Litólicos. Eles possuem horizonte A ou Hístico presente diretamente sobre a rocha ou sobre horizonte C ou sobre material com 90% ou mais de sua massa constituída por fragmentos de rocha com diâmetro maior que 2 mm. Esses solos apresentam baixa saturação por bases, sendo menor que 50 % além de apresentarem um

20 20 contato lítico típico ou fragmentário dentro de 50 cm de superfície do solo (Embrapa, 2013). Este solo é o componente principal da unidade de mapeamento RL, seguido pelo Cambissolo Háplico léptico Neossolo Regolítico distrófico fragipânico São solos com horizonte A sobrejacente ao horizonte C, entretanto, diferentemente do solo anterior, esse solo apresenta contato lítico a uma profundidade maior que 50 cm e admite horizonte Bi com menos de 10 cm de espessura. Apresentam 5 % ou mais do volume da massa do horizonte C, dentro de 150 cm de profundidade, com fragmentos de rocha semi-intemperizada, saprolito ou fragmentos formados por restos de estrutura orientada da rocha. A saturação por base desses solos é inferior a 50 % e apresentam fragipã no perfil, dentro de 150 cm de profundidade (Embrapa, 2013), o que lhe confere extraordinária coesão quando seco. Este é possivelmente o primeiro registro formal destes solos na região Sul de Minas, onde estes solos certamente são bastante raros. O perfil descrito encontrase junto a uma ravina, numa área deposicional e provavelmente é o resultado da deposição de colúvio sobre o horizonte C de um solo previamente erodido. O fato de estar junto a uma ravina possivelmente facilita a formação do fragipã, já que o solo está sujeito a extremos de umidade. Este solo apresenta-se em área reduzida na Fazenda Muquém, sendo uma inclusão na unidade de mapeamento CX, que tem o Cambissolo Háplico Tb distrófico típico como componente principal Cambissolos Foram encontrados Cambissolo Háplico Tb distrófico léptico, Cambissolo Háplico Tb distrófico típico e Cambissolo Háplico Tb eutrófico típico. Os Cambissolos se encontram em processo de formação e transformação e são caracterizados pelo horizonte diagnósticos B incipiente (Bi). O horizonte Bi apresenta grau de desenvolvimento pedogenético suficiente para o distinguir do horizonte C, mas insuficiente para caracterizar qualquer outro tipo de B diagnóstico. São solos susceptíveis à erosão devido ao elevado teor de silte (Resende et al. 2007).

21 Cambissolo Háplico Tb distrófico léptico Esse solo é considerado háplico por não apresentar horizonte A húmico e não possuir caráter flúvico nos primeiros 120 cm, não podendo assim ser classificado como húmico nem flúvico, respectivamente. São solos com argila de baixa atividade e baixa saturação por bases na maior parte dos primeiros 100 cm, além de apresentarem contato lítico entre 50 e 100 cm da superfície do solo (Embrapa, 2013). Este solo é o componente secundário da unidade de mapeamento RL, a qual tem o Neossolo Litólico como componente principal Cambissolo Háplico Tb distrófico típico São solos com as mesmas características do anterior. Entretanto, não atendem aos requisitos para serem classificados como lépticos, latossólicos, plínticos, petroplintícos ou úmbricos, sendo, portanto classificados como típicos (Embrapa, 2013). Este solo é o componente principal da unidade de mapeamento CX Cambissolo Háplico Tb eutrófico típico Também são solos que não encaixam nas características dos solos húmicos ou flúvicos, sendo, portanto Cambissolo Háplico. Esses solos apresentam argila de alta atividade e alta saturação por bases (> 50 %) na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B, inclusive BA (Embrapa, 2013). Este solo apresenta-se em área reduzida na Fazenda Muquém, sendo uma inclusão na unidade de mapeamento CX, que tem o Cambissolo Háplico Tb distrófico típico como componente principal Nitossolos Os Nitossolos apresentam teor de argila mínimo de 350 g kg -1, inclusive no horizonte A, constituídos por material mineral que apresentam horizonte B nítico abaixo do horizonte A. Praticamente não apresentam policromia acentuada no perfil (Embrapa, 2013) Nitossolo Bruno distrófico típico Solos constituídos por material mineral que apresentam horizonte B nítico logo após o horizonte A, com matiz 4YR ou mais vermelho e saturação por bases baixa (menor que 50 %) na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B (inclusive BA) (Embrapa, 2013).

22 22 Este solo é o componente principal da unidade de mapeamento NB. Possivelmente, nesta unidade de mapeamento encontrar-se-ão também Argissolos Vermelhos já que a associação entre Nitossolos e Argissolos Vermelhos é comum em outros locais do Sul de Minas. Porém, neste trabalho nenhum Argissolo Vermelho foi identificado. 5 CONCLUSÕES A área da Fazenda Muquém apresentou as seguintes ordens de solos: Latossolos, Argissolos, Nitossolos, Cambissolos, Gleissolos e Neossolos. Predominam Latossolos, seguidos por Cambissolos e Argissolos, perfazendo juntos aproximadamente 78 % da área total da fazenda. A maioria dos solos da fazenda é caracterizada pela baixa fertilidade natural. A fazenda apresenta área considerável para manejos agrícolas mecanizáveis que são coberta por Latossolos, Argissolos e Nitossolos em relevo suave ondulado a plano. Parte significativa das áreas de Latossolos, Argissolos, Nitossolos e Cambissolos estão sob relevo ondulado e forte ondulado, que podem ser cultivados, entretanto, práticas conservacionistas são indispensáveis para controlar o risco de erosão e manutenção da qualidade da terra. 6 DOCUMENTAÇÃO FOTOGRÁFICA A B

23 23 C D Paisagem de fragmentos da mata nativa (A e B), pastagem plantada (C) e pastagem nativa (D), ambientes predominantes da Fazenda Muquém/UFLA, Lavras MG. Fotos dos perfis de solo examinados estão no apêndice 2. 7 REFERÊNCIA ANJOS, L.H.C.; JACOMINE, P.K.T.; SANTOS, H.G.; OLIVEIRA, V.A. & OLIVEIRA, J.B. Sistema brasileiro de classificação de solo. In: KER, C.; CURI, N.; SCHAEFER, C.E.G.R. & VIDAL-TORRADO, P. Pedologia: Fundamentos. 1 ed. Viçosa; Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, p COELHO, M.R.; SANTOS, H.G.; SILVA, E.F. & AGLIO, M.L.D. O recurso natural solo. In: MANZATTO, C.V.; FREITAS JR., E. & PERES, J.R.R. Uso agrícola dos solos brasileiros. Rio de Janeiro, Embrapa Solos, p CORREIA, J.R.; REATTO, A. & SPERA, S.T. Solos e suas relações com o uso e o manejo. In: SOUSA, D.M.G. & LOBATO, E., eds. Cerrado: correção do solo e adubação. 2.ed. Planaltina, Embrapa Cerrados, p DANTAS, A.A.A.; CARVALHO, L.G. & FERREIRA, E. Classificação e tendências climáticas em Lavras, MG. Ciência Agrotec., Lavras, v.31, n.6, p , DEMATTÊ, J.A. Caracterização e Espacialização do meio físico, como base para o planejamento do uso da terra. Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Piracicaba SP, (Texto acadêmico).

24 24 EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA - EMBRAPA. Centro Nacional de Pesquisa de Solos. Sistema brasileiro de classificação de solos. 3.ed. Rio de Janeiro, p. EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA - EMBRAPA. Manual de Métodos de Análise de Solos. 2 ed. Rio de Janeiro: Embrapa/Centro Nacional de Pesquisa de Solos, p. HUDSON, B.D. The soil survey as a paradigm-based science. Soil Sci. Soc. Am. J., 56: , IBGE. Manual técnico de pedologia. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Manuais técnicos em Geociências, p. INCRA. Manual de obtenção de terras e perícia judicial: Anexo 1 Metodologia para determinação das classes de capacidade de uso da terra. Brasília: MDA, p. LEPSCH, I.F. 19 Lições de Pedologia. São Paulo: Oficina de textos, p. LEPSCH, I.F.; BELLINAZZI JUNIOR, R.; BERTOLINI, D.; & ESPINDOLA, C.R. Manual para levantamento utilitário do meio físico e classificação de terras no sistema de capacidade de uso. Campinas: Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, p. (4ª aproximação do Manual Brasileiro para levantamento da capacidade de uso da terra). LEPSCH, I.F.; BELLINAZZI JÚNIOR, R. & BERTOLINI, D. Manual para levantamento utilitário do meio físico e classificação de terras no sistema de capacidade de uso. 4a aproximação. Campinas: SBCS, p. OLIVEIRA, G.C. Adequabilidade de uso dos solos e preservação ambiental nos cerrados. Universidade Federal de Lavras UFLA. Fundação de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Extensão FAEPE, Lavras MG, (Texto acadêmico) PEDRON, F.A.; AZEVEDO, A.C. & DALMOLIN, R.S.D. Alteração mineralógica de Neossolos em uma climo-litossequência no Planalto do Rio Grande do Sul. Ciência Rural, v. 42, n. 3, p , RESENDE, M.; CURI, N.; REZENDE, S.B. & CORRÊA, G.F. Pedologia: Base para distinção de ambientes. 5 ed. Lavras, Universidade Federal de Lavras, p.

25 25 SANTOS, R.D.; LEMOS, R.C.; SANTOS, H.G.; KER, J.C. & ANJOS, L.H.C. Manual de descrição e coleta de solo no campo. 5 ed. Viçosa, MG, SBCS/SNLCS, p. VIEIRA, L.S.; SANTOS, P.C.T. & VIEIRA, M.N.F. Solos: propriedades, classificação e manejo. Brasília: MEC/ABEAS, p (Programa Agricultura nos Trópicos, v.2). APÊNDICE 1 Classificação do solo nos pontos da prospecção sistemática e suas respectivas coordenadas. Identificação e classificação de solos dos pontos da prospecção sistemática obtidos via tradagens e micro-trincheiras. Ponto Coordenadas UTM (Fuso 23K, Datum SAD 69) X (m E) Y (mn) Descrição Cambissolo Háplico Cambissolo Háplico Cambissolo Háplico Cambissolo Háplico Cambissolo Háplico Cambissolo Háplico Cambissolo Háplico Latossolo Vermelho-Amarelo Latossolo Vermelho-Amarelo Latossolo Vermelho-Amarelo Latossolo Vermelho-Amarelo Latossolo Vermelho-Amarelo Latossolo Vermelho Nitossolo Bruno Continua...

26 26 Continuação. Ponto Coordenadas UTM (Fuso 23K, Datum SAD 69) X (m E) Y (mn) Descrição Nitossolo Bruno Nitossolo Bruno Nitossolo Bruno Nitossolo Bruno Nitossolo Bruno Argissolo Vermelho-Amarelo Argissolo Vermelho-Amarelo Gleissolo Háplico Gleissolo Háplico Latossolo Vermelho-Amarelo Gleissolo Melânico Latossolo Vermelho-Amarelo Latossolo Vermelho-Amarelo Latossolo Vermelho-Amarelo Latossolo Vermelho-Amarelo Argissolo Vermelho-Amarelo Argissolo Vermelho-Amarelo Argissolo Vermelho-Amarelo Latossolo Vermelho-Amarelo Neossolo Litólico Gleissolo Háplico Gleissolo Háplico Neossolo Litólico Argissolo Vermelho-Amarelo continua...

27 27 Continuação. Ponto Coordenadas UTM (Fuso 23K, Datum SAD 69) X (m E) Y (mn) Descrição Argissolo Vermelho-Amarelo Argissolo Vermelho-Amarelo Argissolo Vermelho-Amarelo cascalhento Argissolo Vermelho-Amarelo Argissolo Vermelho-Amarelo pedregoso Cambissolo Háplico Cambissolo Háplico Cambissolo Háplico Cambissolo Háplico Cambissolo Háplico Cambissolo Háplico Cambissolo Léptico Latossolo Vermelho-Amarelo Latossolo Vermelho-Amarelo Latossolo Vermelho-Amarelo Latossolo Vermelho-Amarelo Latossolo Vermelho-Amarelo Latossolo Vermelho-Amarelo Latossolo Vermelho Latossolo Vermelho Nitossolo Bruno Nitossolo Bruno Neossolo Regolítico Neossolo Regolítico

28 28 APÊNDICE 2 Descrição geral e morfológica e análises físicas e químicas dos perfis de solos classificados. PERFIL N o 1 A DESCRIÇÃO GERAL DATA 11/05/2012 CLASSIFICAÇÃO SiBCS: Latossolo Vermelho-Amarelo distrófico típico. UNIDADE DE MAPEAMENTO: LVA LOCALIZAÇÃO: Fazenda Muquém, Lavras (MG), UTM SAD 69 23K, me, mn, ao lado do Galpão de máquinas. SITUAÇÃO, DECLIVE E COBERTURA VEGETAL SOBRE O PERFIL: descrito e coletado em barranco de um talude, no terço inferior com aproximadamente 8 % de declive, sob gramado. ALTITUDE: 932 m LITOLOGIA: Granito-gnaisse. FORMAÇÃO GEOLÓGICA: Complexo Varginha. PERÍODO: Arqueano. MATERIAL ORIGINÁRIO: Produto de alteração do material supracitado. PEDREGOSIDADE: não pedregosa. ROCHOSIDADE: não rochosa. RELEVO LOCAL: suave ondulado RELEVO REGIONAL: suave ondulado a ondulado. EROSÃO: não aparente. DRENAGEM: fortemente drenado. VEGETAÇÃO PRIMÁRIA: Floresta Tropical subperenifólia USO ATUAL: talude plantado com grama Esmeralda. CLIMA: Cwa, temperado úmido (mesotérmico) com inverno seco e verão chuvoso com temperatura do mês mais quente maior que 22 C. DESCRITO E COLETADO POR: Bruno Montoani Silva, Danilo de Araújo Soares, Julian Junio de Jesús Lacerda, Laíze Aparecida Ferreira Vilela, Paulo Fernandes Boldrin, Raquel Oliveira Batista.

29 29 B DESCRIÇÃO MORFOLÓGICA A 0 11 cm, bruno avermelhado escuro (5 YR 3/4, úmida); média, fraca e média blocos subangulares cerosidade abundante e forte; ligeiramente dura, friável, ligeiramente plástica, ligeiramente pegajosa; transição gradual e plana. AB cm, vermelho amarelado (5 YR 4/6, úmida); média; moderada média blocos angulares cerosidade abundante e moderada; ligeiramente dura, muito friável, plástica, ligeiramente pegajosa; transição gradual e plana. Bw cm+, vermelho amarelado (5 YR 4/8, úmida); média; fraca média blocos subangulares cerosidade pouca e fraca; macia, solta, ligeiramente plástica, ligeiramente pegajosa. Raízes: pouco finas no horizonte A; raras finas no AB; raras muito finas no Bw. C ANÁLISES FÍSICAS E QUÍMICAS Horizonte Frações da amostra total Símbolo Prof. Calh. Casc. Terra fina Composição granulométrica Densidade da terra fina Arg. Relação Grau de dispersa silte/ Porosidade Floc. em H 2 O argila Areia Silte Argila Solo Part. cm g kg % -- kg m³ -- dm³ dm - ³ A , BA , Bw , ph Complexo sortivo Horizonte Água KCl Ca 2+ Mg 2+ K + Na + Valor S Al 3+ H + Valor T Valor V Sat. por Al P assimilável cmol c kg % mg kg -1 A 4,8-0,60 0,10 0,04 0 0,74 0,40 4,65 5,79 12,78 35,09 0,56 BA 5,0-0,10 0,10 0,02 0 0,22 0,40 4,12 4,74 4,73 64,52 0,28 Bw 5,7-0,10 0,10 0,01 0 0,21 0,10 1,98 2,29 9,26 32,26 0,56

30 30 Horizonte C org. N Relação C/N Ataque sulfúrico SiO 2 Al 2 TiO 2 P 2 O 5 MnO Ki Kr Al 2 / livre Equiv. CaCO -- g kg g kg g kg A 13, ,89 22,11 7,24 0,951 0,014-1,07 0,88 4, BA 7, ,58 23,95 7,86 0,952 0,014-0,96 0,80 4, Bw 6, ,78 25,93 8,13 0,977 0,011-1,03 0,86 5, D FOTO PERFIL N o 2 A CLASSIFICAÇÃO GERAL DATA 23/05/2012 CLASSIFICAÇÃO SiBCS: Latossolo Vermelho-Amarelo distrófico típico UNIDADE DE MAPEAMENTO: LVA

31 31 LOCALIZAÇÃO: Fazenda Muquém, Lavras (MG), SAD 69 UTM 23K, me, mn. SITUAÇÃO, DECLIVE E COBERTURA VEGETAL SOBRE O PERFIL: descrito e coletado em trincheira até 77 cm e por tradagem até 117 cm, no terço médio da encosta com aproximadamente 10% de declive, em solo sob pousio. ALTITUDE: 953 m LITOLOGIA: Granito-gnaisse. FORMAÇÃO GEOLÓGICA: Complexo Varginha. PERÍODO: Arqueano. MATERIAL ORIGINÁRIO: Produto de alteração do material supracitado. PEDREGOSIDADE: não pedregosa. ROCHOSIDADE: não rochosa. RELEVO LOCAL: ondulado RELEVO REGIONAL: suave ondulado a ondulado. EROSÃO: hídrica laminar ligeira a moderada. DRENAGEM: fortemente drenado. VEGETAÇÃO PRIMÁRIA: Floresta Tropical subperenifólia USO ATUAL: culturas anuais. CLIMA: Cwa, temperado úmido (mesotérmico) com inverno seco e verão chuvoso com temperatura do mês mais quente maior que 22 C. DESCRITO E COLETADO POR: Bruno Montoani Silva, Danilo de Araújo Soares, Julian Junio de Jesús Lacerda, Laíze Aparecida Ferreira Vilela, Paulo Fernandes Boldrin, Raquel Oliveira Batista. B DESCRIÇÃO MORFOLÓGICA A 0 27 cm, bruno avermelhado escuro (5YR 3/4, úmida); argilosa, fraca pequena blocos subangulares; cerosidade pouco e moderada, ligeiramente dura, muito friável, ligeiramente plástica, ligeiramente pegajosa; transição gradual. AB cm, vermelho amarelado (5YR 4/6, úmida); argilosa; moderada pequena blocos subangulares cerosidade pouco e moderada; macia, muito friável, ligeiramente plástica, ligeiramente pegajosa; transição gradual e plana. Bw cm+, vermelho amarelado (5YR 4/6, úmida); muito argilosa. Raízes: comuns finas no horizonte A.

32 32 C ANÁLISES FÍSICAS E QUÍMICAS Horizonte Frações da amostra total Composição granulométrica da terra fina Arg. dispersa em H 2 O Grau de Floc. Densidade Relação Porosidade silte/argila Símbolo Prof. Calh. Casc. Terra fina Areia Silte Argila Solo Part. cm g kg % -- kg m³ -- dm³ dm - ³ A , B , B , Horizonte ph Água KCl Ca 2+ Mg 2+ K + Na + Valor S Complexo sortivo Al 3+ H + Valor T Valor Sat. por Al P assimilável V cmol c kg % mg kg -1 A 5,6-3,2 1,2 0,20 0 4,60 0,0 3,2 7,8 58,7 0,0 7,6 B1 5,3-1,5 0,5 0,15 0 2,15 0,1 3,5 5,8 37,2 4,4 1,1 B2 5,5-1,0 0,4 0,08 0 1,48 0,1 3,1 4,7 31,4 6,3 0,6 Horizonte C org. N Relação C/N Ataque sulfúrico livre SiO 2 Al 2 TiO 2 P 2 O 5 MnO Ki Kr Al O / 2 3 Equiv. CaCO -- g kg g kg g kg A B B

33 33 PERFIL N o 3 A CLASSIFICAÇÃO GERAL DATA 30/05/2012 CLASSIFICAÇÃO SiBCS: Argissolo Vermelho-Amarelo distrófico típico. UNIDADE DE MAPEAMENTO: PVA LOCALIZAÇÃO, MUNICÍPIO, ESTADO E COORDENADAS: Fazenda Muquém, Lavras (MG), UTM SAD 69 23K, me, mn. SITUAÇÃO, DECLIVE E COBERTURA VEGETAL SOBRE O PERFIL: descrito e coletado em trincheira até 60 cm e tradagem até 120 cm, em topo de elevação com aproximadamente 20 % de declive, sob mata nativa. ALTITUDE: 931 m. LITOLOGIA: Granito-gnaisse. FORMAÇÃO GEOLÓGICA: Complexo Varginha. PERÍODO: Arqueano. MATERIAL ORIGINÁRIO: Produto de alteração do material supracitado. PEDREGOSIDADE: moderadamente pedregosa. ROCHOSIDADE: não rochosa. RELEVO LOCAL: forte ondulado RELEVO REGIONAL: ondulado. EROSÃO: não aparente. DRENAGEM: moderadamente drenado. VEGETAÇÃO PRIMÁRIA: Floresta Tropical subperenifólia. USO ATUAL: mata nativa. CLIMA: Cwa, temperado úmido (mesotérmico) com inverno seco e verão chuvoso com temperatura do mês mais quente maior que 22 C. DESCRITO E COLETADO POR: Bruno Montoani Silva, Danilo de Araújo Soares, Julian Junio de Jesús Lacerda, Laíze Aparecida Ferreira Vilela, Paulo Fernandes Boldrin, Raquel Oliveira Batista.

34 34 B DESCRIÇÃO MORFOLÓGICA A 0 17 cm, bruno-avermelhado escuro (5YR 3/2, úmida); argilosa; fraca média blocos subangulares cerosidade comum e forte; ligeiramente dura, friável, ligeiramente plástica, pegajosa; transição gradual e plana. AB cm, bruno-avermelhado escuro (5YR 3/3, úmida); argilosa; fraca pequena blocos subangulares cerosidade abundante e forte; macia, solta, ligeiramente plástica, pegajosa; transição gradual e plana. BA cm, vermelho-amarelado (5YR 4/6, úmida); argilosa; fraca pequena blocos subangulares cerosidade comum e forte; solta, solta, ligeiramente plástica, pegajosa; transição gradual e plana. Bt cm, mosqueado comum grande e proeminente vermelho (2,5YR 4/8, úmida); muito argilosa; moderada pequena blocos subangulares cerosidade comum e moderada; ligeiramente dura, solta, ligeiramente plástica, pegajosa. Bt/C cm Bt cm+ Raízes: muitas médias no horizonte A; muitas grossas no AB; comuns finas no BA; poucas finas no Bt. C ANÁLISES FÍSICAS E QUÍMICAS Frações da amostra total Composição granulométrica da terra fina Horizonte Arg. Grau Densidade Relação dispersa de Porosidade silte/argila em H 2 O Floc. Símbolo Prof. Calh. Casc. Terra fina Areia Silte Argila Solo Part. cm g kg % -- kg m³ -- dm³ dm - ³ A , AB , BA , B , B ,

35 35 Horizonte ph Complexo sortivo Água KCl Ca 2+ Mg 2+ K + Na + Valor S Al 3+ H + Valor T Valor V Sat. por Al P assimilável cmol c kg % mg kg -1 A 5,6-11,2 1,9 0, ,47 0,0 2,59 16,0 83,9 0,0 2,0 AB 5,3-1,1 0,3 0,19 0 1,59 1,1 6,7 9,5 16,8 40,9 1,1 BA 5,5-1,1 0,2 0,06 0 1,36 0,6 3,9 5,9 23,0 30,6 0,6 B1 5,5-1,6 0,4 0,06 0 2,06 0,4 2,5 5,0 41,5 16,3 1,7 B2 5,5-1,9 0,5 0,07 0 2,47 0,1 2,5 5,0 48,8 3,9 0,8 Horizonte C org. N Relação C/N Ataque sulfúrico livre Al SiO 2 Al 2 TiO 2 P 2 O 5 MnO Ki Kr 2 / Equiv. CaCO -- g kg g kg g kg A AB BA B B

36 36 D - FOTO PERFIL N o 4 A CLASSIFICAÇÃO GERAL DATA 04/06/2012 CLASSIFICAÇÃO SiBCS: Cambissolo Háplico Tb distrófico típico UNIDADE DE MAPEAMENTO: CX LOCALIZAÇÃO, MUNICÍPIO, ESTADO E COORDENADAS: Fazenda Vitorinha (Fazenda Muquém), Lavras (MG), UTM SAD 69 23K, me, mn. SITUAÇÃO, DECLIVE E COBERTURA VEGETAL SOBRE O PERFIL: descrito e coletado em trincheira até os 83 cm e por tradagem até os 103 cm, no terço médio da encosta com aproximadamente 15% de declive, sob pastagem nativa. ALTITUDE: 935 m. LITOLOGIA: Granito-gnaisse.

37 37 FORMAÇÃO GEOLÓGICA: Complexo Varginha. PERÍODO: Arqueano. MATERIAL ORIGINÁRIO: Produto de alteração do material supracitado. PEDREGOSIDADE: moderadamente pedregosa. ROCHOSIDADE: não rochosa. RELEVO LOCAL: ondulado RELEVO REGIONAL: ondulado. EROSÃO: hídrica em sulcos rasos frequentes. DRENAGEM: moderadamente drenado. VEGETAÇÃO PRIMÁRIA: Floresta Tropical subperenifólia. USO ATUAL: pastagem nativa. CLIMA: Cwa, temperado úmido (mesotérmico) com inverno seco e verão chuvoso com temperatura do mês mais quente maior que 22 C. DESCRITO E COLETADO POR: Bruno Montoani Silva, Danilo de Araújo Soares, Julian Junio de Jesús Lacerda, Laíze Aparecida Ferreira Vilela, Paulo Fernandes Boldrin, Raquel Oliveira Batista. B DESCRIÇÃO MORFOLÓGICA A AB BA/ Bi Bi 0 18 cm, bruno-escuro (7,5YR 3/2, úmida); argilosa; moderada pequena blocos subangulares cerosidade comum e fraca; macia, muito friável, ligeiramente plástica, ligeiramente pegajosa; transição gradual e plana cm, bruno (7,5YR 4/2, úmida); média; fraca pequena blocos angulares cerosidade comum e moderada; macia, muito friável, ligeiramente plástica, ligeiramente pegajosa; transição gradual e plana cm, mosqueado comum grande e proeminente bruno-amarelado (10YR 5/6, úmida); argilosa; forte média blocos angulares; macia, muito friável, ligeiramente plástica, ligeiramente pegajosa; transição gradual e plana cm, bruno-forte (7,5YR 5/8, úmida); argilosa; forte média blocos angulares; macia, muito friável, ligeiramente plástica, ligeiramente pegajosa. C cm + Raízes: muitas grossas no horizonte A; muitas médias no AB; comuns finas no BA; poucas finas no B.

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