Fernando Gonçalves da Costa. Criando Abelhas no Semi-Árido Baiano

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1 Fernando Gonçalves da Costa Criando Abelhas no Semi-Árido Baiano

2 Presidente da CODEVASF Luiz Carlos Everton de Farias Diretora da Área de Administração Ana Lourdes Nogueira Almeida Diretor da Área de Engenharia Clementino Souza Coelho Diretor da Área de Produção Herbert Drummond Gerente-Executivo da Área de Planejamento Alexandre Isaac Freire Superintendente Regional / 6ª SR Manoel Alcides Modesto Coelho CODEVASF Av.Comissão do Vale, s/n - Piranga Juazeiro-BA CEP Tel.: Fax:

3 Serviço de Assessoria a Organizações Populares Rurais SASOP Conselho Diretor: Luis de Lima Barbosa Marina Rocha Braga Maria Ubajareida Carvalho Frota dos Santos. Coordenação Executiva: Carlos Eduardo O. de Souza Leite (Coordenador Geral) Marcelo Galassi de Freitas Paranhos Silver Jonas Alves Farfán Programa de Desenvolvimento Local Semi-árido Silver Jonas Alves Farfán (Coordenador) Moisés Prado das Neves Fernando Gonçalves da Costa Márcia Maria Pereira Muniz Serviço de Assessoria a Organizações Populares Rurais SASOP R. Conquista, 132. Pq. Cruz Aguiar - Rio Vermelho - Salvador-Ba CEP: Tel.: sasop@sasop.org.br FICHA CATALOGRÁFICA Criando Caprinos e Ovinos no Sertão da Bahia - Cartilha de Manejo da Criação Redação: Giçara Maria Cadidé Duarte e Moisés Prado das Neves Projeto gráfico: Mauro YBarros Fotos: David Glat Ilustrações: José Maurício da Silva Vidal Escultura da capa: Edvaldo Silva Lima e Raimunda Gomes de Matos Revisão Técnica: Marcelino Sousa Lima e Élcio Rizério Carmo Revisão Ortográfica: Alda Damasceno, Alyrio Damasceno, Alice Ramalho Colaboração Técnica: Ailton Barbosa dos Santos Coordenação Executiva: Alda Damasceno Agradecimentos: SERVIÇO DE ASSESSORIA A ORGANIZAÇÕES POPULARES RURAIS SASOP. Criando caprinos e ovinos no sertão da Bahia - Cartilha de manejo da criação. Salvador/Remanso-Ba, xx p. Il. 1. Caprinos e ovinos criação - Bahia. 2. Remanso Ba. 3. SASOP. O texto desta publicação foi composto em ITC Bailey Sans (roman, itálico e bold), desenho tipográfico de Kevin Bailey de O miolo foi impresso em papel couché fosco matte 120g/m2 e a capa em papelão 320g com laminação fosca, pelo sistema Cameron da Gráfica Santa Helena. Salvador, dezembro de As abelhas do gênero apis e suas histórias História da apicultura no Brasil A colônia e as abelhas Indumentária do apicultor Materiais do apicultor Tipos e construção de colméias 2 - Estudando a vida e o manejo das abelhas Anatomia externa da abelha e sua importância Instalação e manejo do apiário Captura de enxames Revisão das colméias Divisão de colônias União de colônias Produção natural de rainhas 3 - Colhendo e beneficiando os produtos das abelhas Casa do mel Implementos necessários Beneficiamento do mel 4 - Preparação do apiário para o período seco do ano Limpeza do apiário Revisão de colméias Prevenção contra inimigos naturais Gerenciando água e alimento 5 - Criando um pomar para as abelhas Calendário apícola Coleta de sementes de espécies melíferas SUMÁRIO Produção de mudas Para que reflorestar Algumas plantas melíferas da caatinga 6 - Fortalecendo as colônias para o novo período de produção Alimentação artificial Alimentadores 7- Anexos Calendário apícola Mapas Referências Bibliográficas 5

4 APRESENTAÇÃO A Codevasf Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba é uma empresa pública, sem fins lucrativos, que mobiliza investimentos públicos e privados para aplicação em pesquisas e novas tecnologias produtivas, estudos sócio-econômicos e ambientais, diversificação de culturas e formação de pólos agroindustriais integrados. Para promover o desenvolvimento regional e manter o equilíbrio com o meio ambiente, a Codevasf desenvolve e implementa tecnologias e infra-estruturas para racionalizar o uso da água e do solo, com fins agrícolas, agropecuários e agroindustriais. Todas as iniciativas da empresa visam a geração de emprego e renda, redução dos fluxos migratórios e dos efeitos econômicos e sociais de secas e inundações freqüentes. Buscam ainda a preservação dos recursos naturais das bacias hidrográficas dos rios São Francisco e Parnaíba. Tudo com o objetivo de melhorar a qualidade de vida dos habitantes dessas regiões. Para desenvolver suas atividades, a empresa conquistou importantes parceiros como o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o Banco Mundial (BIRD), o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), instituições federais, estados, municípios, organizações não-governamentais, além da própria iniciativa privada. As áreas onde a Codevasf atua também são beneficiadas com obras de infra-estrutura que oferecem as condições necessárias para o desenvolvimento de atividades produtivas. A empresa é responsável pela construção de canais, barragens, sistemas de abastecimento de água, estradas, estações de bombeamento, linhas de distribuição de eletrificação rural, cisternas, pontes e calçamento de áreas públicas. Além de investimentos na recuperação e manutenção dos perímetros públicos de irrigação. Mais do que investir no desenvolvimento dos vales do São Francisco e do Parnaíba, a Codevasf acredita na melhoria da qualidade de vida e na geração de emprego e renda para as comunidades locais. Graças a sua atuação, o semi-árido brasileiro tornou-se uma região promissora. Nos próximos anos, a empresa planeja intensificar e diversificar suas ações afim de inserir definitivamente os vales do São Francisco e do Parnaíba no processo do desenvolvimento econômico e social do país.

5 Introdução O sub-médio São Francisco, considerando os municípios de: Campo Alegre de Lourdes, Pilão Arcado, Remanso, Casa Nova, Sento Sé, Sobradinho, Juazeiro, Curaçá, Uauá e Canudos, têm identidade cultural e histórica semelhante capaz de aproximar as pessoas e suas iniciativas em torno de diversos aspectos do cotidiano. Toda essa região está no semi-árido brasileiro, no bioma caatinga, dentro da Bacia do Rio São Francisco. A partir de 1974, em função de ampliar os esforços para mudar o quadro da região, foram iniciadas várias iniciativas da sociedade organizada que através da Igreja e de organizações de apoio deram origem a formação de várias outras instituições da sociedade civil local. As ações do SASOP iniciadas em 1989 com a capacitação de apicultores em Campo Alegre de Lourdes, que por iniciativa do Sindicato dos Trabalhadores Rurais daquele município já tinham recebido apoio da SUDENE em colmeias e materiais para a criação artesanal de abelhas, mostraram um caminho acertado. Hoje, passados 16 anos, segundo um levantamento feito pelo SASOP a criação de abelhas se disseminou amplamente em alguns municípios. O número apicultores já passa de e o número de colméias passa de Esses dados referem-se aos municípios de Campo Alegre de Lourdes, Pilão Arcado, Remanso e Casa Nova. O convênio formalizado entre o SASOP a 6ª SR CODEVASF para realização dos projetos Desenvolvimento da Caprino-ovinocultura na região de Juazeiro e Desenvolvimento da Apicultura na região de Juazeiro dentro da forma do entendimento do Governo Federal com os Arranjos Produtivos Locais APL s vem apoiar essa caminhada dos movimentos populares da região. Essa nova possibilidade de ação da CODEVASF precisa ser valorizada e continuada, porque potencializa as grandes vocações naturais da região. As mudanças necessárias no quadro dessa região para diminuir os índices de pobreza passam pela discussão de propostas sustentáveis que nesse projeto baseiam-se nos princípios da agroecologia, valorizam a produção familiar, segmento que produz a maior parte dos alimentos consumidos no Brasil. 9

6 Pernambuco A.M. Lingustica 1895 Bahia A.M. Lingustica 1874 Rio de Janeiro A.M. Iberica 1839 São Paulo A.M. Scutellatia (Abelhas africanas) 1956 Rio Grande do Sul A.M. Lingustica (Abelhas africanas) 1870/ As abelhas do gênero apis mellifera e suas histórias História da apicultura no Brasil O início da apicultura no Brasil é marcado por muitos atores de forma polêmica, pois ninguém sabe ao certo quem introduziu a apis mellifera no Brasil. Portanto tomamos como base real desta tão disputada iniciativa a promulgação do Imperador D. Pedro II, concedendo ao Padre Antônio Pinto Carneiro, pelo espaço de 10 anos, o privilegio de importar abelhas da Europa e Costa da África, para a província do Rio de Janeiro. (Decreto número 72, de 12 de julho de 1839). O Reverendo Antônio Pinto Carneiro colocou suas abelhas no sítio da Praia Formosa, onde estabeleceu seu apiário. Das colméias instaladas, 9 morreram, porém foi tal a sua reprodução, que no mesmo ano, possuiu perto de 50 colméias e 2 anos depois, já tinha ultrapassado 200. Anos se passaram, quando em 1956, um grupo de pesquisadores (de São Paulo, Curitiba, Piracicaba, Rio Claro, Ribeirão Preto, Araraquara, Florianópolis, Taquari e Pindamonhangaba) põe o Brasil no mapa mundial das investigações científicas apícolas, constituindo-se atualmente num dos maiores grupos de cientistas especializados neste campo, em todo o mundo. Naquela época é introduzida a abelha africana para fins de cruzamentos, segregações de linhagens que aliassem suas boas propriedades, às boas propriedades das melhores linhagens italianas. Um acidente em sua manipulação provocou a enxameação de 26 colméias, que iniciaram a africanização da apicultura brasileira. Com a enxameação das 26 colméias, zangões de abelhas africanas cruzaram com rainhas italianas e outras de espécies européias. Por conta da própria natureza, os resultados foram abelhas híbridas com características de extrema agressividade, que ainda hoje caracteriza as abelhas do norte e nordeste brasileiros. Apicultores desestimulados, durante os anos de 1956 a 1970, pela marcante agressividade e instinto migratório das abelhas africanas e dos resultados de seu cruzamento natural, abandonaram a apicultura, pois não tinha instruções, técnicas e recursos financeiros necessários a contenção das africanas. Naquela época ocorreu uma considerável queda na produção de mel e cera, a ponto de levar o Brasil a ter que passar da condição de exportador, para importador do produto. 11

7 12 O incidente com a abelha africana proporcionou uma aliança entre apicultores, cientistas e governo, que unidos, a partir de 1970, foi inauguraram uma nova época na apicultura brasileira, resolvendo vários problemas. Mesmo com desafios que ainda são pesquisados como a alta agressividade das abelhas africanizadas e a falta de linhagens puras das raças no Brasil, hoje apicultores dotados de melhores técnicas de manejo, mais racionais, conseguiram superar a crise, resultando em decorrência, um desenvolvimento acentuado da apicultura em nosso País. Maiores países produtores de mel na América Latina Pais Produção Mel (ton) Participação Argentina ,04% México ,04% Brasil ,18% Uruguai ,65% Chile ,38% Fonte: FOASTAT A colônia e as abelhas A abelha é um inseto social, que pertence a uma colônia ou um enxame, cuja vida é administrada por certo número de leis biológicas. A colônia é composta por uma quantidade variável de abelhas, podendo existir de a indivíduos, em períodos de grande atividade de uma rainha. A abelha habita o nosso planeta há mais de anos, em perfeita harmonia com a natureza, que lhe proporciona alimento em troca da garantia da perpetuação da espécie vegetal, através da polinização. Uma colônia é constituída de três castas: A Rainha É a mãe de todas as abelhas componentes da colônia. Sua função é a de por ovos e manter o enxame unido, através do seu cheiro característico que chamamos de feromônio. Dos ovos, nascem as abelhas operárias, as novas rainhas e os zangões. A rainha surge de um ovo fecundado, depositado numa célula especial chamada realeira. A larva que surge, deste ovo, é tratada com geléia real, pelas operárias, para desenvolver o aparelho reprodutor da futura rainha que demora 16 dias para nascer. A rainha pode viver até cinco anos e é fecundada uma só vez na vida, no nono dia de existência, durante o vôo nupcial por vários zangões. Como o vôo é de vários quilômetros, só os zangões mais fortes e velozes conseguem fecundá-la. Uma rainha produtiva bota de a ovos por dia, nas épocas em que há bastante alimento. Essa quantidade de ovos Ciclo evolutivo de uma rainha: equivale a duas vezes o seu peso. Ovo 1 ao 3º Dias A rainha deve ser mantida na colméia somente por três anos. Depois Larva 4º ao 8º Dias desse tempo ela diminui a produtividade, com conseqüente diminuição Pupa 9º ao 16º Dias Nasce aos 16 dias do número de operárias. Vivem de 3 a 5 anos 13

8 As Operárias As operárias são abelhas com a função de buscar o néctar, o pólen, a água e a resina para o sustento da colméia. São fêmeas que não possuem o aparelho reprodutor desenvolvido. Na falta da rainha podem pôr ovos, mas desses ovos nascem somente zangões. impedem a entrada de outras abelhas na colméia para roubar mel e atacam até o apicultor despreparado. Depois do vigésimo primeiro dia, elas são chamadas de campeiras até morrerem. No primeiro dia de liberdade elas fazem a revoada ao redor da colméia para conhecer o local. Daí em diante, trabalham recolhendo o néctar e o pólen das flores, resinas e água. Uma abelha vive de 38 a 40 dias, podendo, no inverno, viver mais, porque trabalha menos. A larva que dá origem a uma operária, O Zangão depois do terceiro dia, se alimenta somente Os zangões são os machos da família. com mel, pólen e água. São maiores e mais pesados do que A tarefa das operárias é distribuída as abelhas operárias. Eles nascem de acordo com a idade. Até o vigésimo do ovo não fecundado, nas células primeiro dia ficam dentro da colméia. maiores chamadas zanganeiras, 14 Do primeiro ao terceiro dia de vida, fazem a limpeza da caixa e reformam os favos onde são dotados pela natureza de órgãos adequados para cumprir 15 nasceram. São chamadas faxineiras. Do quarto até o décimo quarto dia de vida, fazem o alimento para as larvas. Nessa fase da vida elas possuem dois pares de glândulas, situadas na cabeça - glândula hipofaríngeas - que produzem a geléia real. Essa geléia, necessária para as larvas com três dias de idade, é chamada de pão das abelhas ou leite das abelhas. Do décimo quarto ao décimo oitavo dias, são chamadas de engenheiras ou carpinteiras. Nesse período elas se preocupam em construir favos, à base de cera, produzida por glândulas cerígenas localizadas no abdome. Ciclo evolutivo das operárias: Ovo 1 ao 3 dias Larva 4 ao 9 dias Pupa 10 ao 21 dias Nasce 21 dias Vivem mais 21 dias Cada abelha tem quatro pares dessas glândulas. As abelhas engenheiras precisam de muito mel para produzir cera: um quilo de cera requer até sete quilos de mel. Do décimo oitavo ao vigésimo dia, as abelhas são chamadas de guardiãs. Nessa fase elas defendem a família contra os inimigos, eficazmente o único dever de fecundar total ou parcialmente a rainha virgem. Possuem dois olhos compostos bem grandes, com 6 a 7 mil omatídeos (olhos compostos) cada, e antenas com mais de 30 mil cavidades olfativas, o que lhes possibilita descobrir Ciclo evolutivo dos zangões: Ovo 1 ao 3 dias Larva 4 ao 9 dias Pupa 10 ao 24 dias Nasce 24 dias Vivem mais 80 dias rainhas virgens a longas distâncias, de aproximadamente 10 km. Após a fecundação eles morrem. Na falta de alimentos, principalmente nos fins de floradas, são mortos pelas operárias, como forma de economia.

9 Indumentária do apicultor Por muito tempo, os apicultores usaram apenas como proteção para o trabalho com as abelhas um simples chapéu com mascará de filó. Após a chegada das abelhas africanas, devido a seu instinto feroz, os apicultores desenvolveram métodos de lidar com elas. Máscara - Deve estar em perfeito estado, pois as abelhas se irritam com a nossa respiração e atacam de preferência a cabeça. È usada para fazer a máscara tecido de algodão cru e tela plástica ou arame de preferência de cor preta ou escura, pois é nessa cor que melhor enxergar. 16 Usar tela com dimensão 17 inferior a 4mm, devido Desenho de uma rainha sendo fecundada por um zangão. ao tamanho das abelhas que conseguem entrar por orifícios acima de 4,8 mm, assim evitar acidentes. Diferentes fases do ciclo de desenvolvimento de abelhas apis mellifera.. Como confeccionar uma máscara Material necessário: 1 Faixa-cinta de pano superior com 15 cm de altura e 1m de largura. 1 Faixa-cinta de pano inferior com 35 cm de altura e 1m de largura. 1 Faixa-visor de tela de metal ou plástico de 18 cm de altura no centro, 8 cm nas extremidades e por 1 m de comprimento. Como fazer: 1. Cortar o tecido de algodão cru nas medidas acima indicadas;

10 2. Não deixar de dobrar e costurar as bordas das faixas-cinta, para evitar que o tecido desfie; 3. Colocar elástico na parte superior, para prender ao chapéu e na parte inferior, colocar um cordão para amarrar na cintura do apicultor. 4. Entre as duas faixas-cinta de tecido Luvas - Devem ser de canos longos e capazes de protegerem as mãos, pulsos e o antebraço. As luvas mais encontradas para fins apícolas são confeccionas de vaqueta ou borrachas desde que conservadas limpas, secas e pulverizadas de talco. Geralmente se encontra para comprar nas casas especializadas no ramo, ou em supermercados. 18 costurar a faixa-visor de plástico ou metal, Botas - A proteção para as extremidades do corpo é da mesma largura fundamental tanto nas mãos como nos pés. Ninguém deve se da faixa de pano em arriscar a manipular apiários com pés descalços ou com sapatos sentido horizontal decotados. O ataque massivo das abelhas sobre as meias e com 18 cm de altura no centro visual, morrendo até 8 cm para o lado oposto. estará prejudicado desde o início. e/ou os próprios tornozelos é coisa certa, e o trabalho Obs.: O corte oblíquo da tela do visor, mais As botas devem ser de borrachas ou couro, desde largo na frente e mais estreito na nuca, serve que sejam flexíveis, de cor clara, de cano longo ou para facilitar os movimentos da cabeça e do meio cano ajustadas às calças ou macacões. pescoço. 19 Macacão - Deve ser confeccionado em tecido de brim grosso e de cor clara. As abelhas não gostam de cores escuras. Deve ser bem fechado. Para isso use elástico nos punhos e nas barras das pernas e para fechar use fecho de ziper ou velcro. É bom que tenha gola alta para segurar a máscara que vai dentro do macacão. Deve ter bolsos grandes para colocar o material necessário ao trabalho, como: faca, caneta, formão, barbante, fósforo e outros. Desta maneira, fica-se com as mãos livres. Faça o macacão bem solto, roupas justas atrapalham os movimentos. Materiais do apicultor Para o apicultor realizar um bom trabalho ele precisa de alguns instrumentos que auxiliem e facilitem o seu trabalho durante as revisões nas colméias. Fumigador (foto) - É o aparelho mais importante no trato direto com as abelhas. É indispensável na captura de enxames, visita aos apiários e, de modo especial, na manipulação das colméias. O fumigador de fole manual é o mais usado e o mais conhecido entre os apicultores. Foi inventado por Moses Quimby, em 1870, e mais tarde, aperfeiçoado por Root. O aparelho é destinado a produzir fumaça, a finalidade da fumaça é apenas para iludi-las, provocando nelas impressões de incêndio, com isso, induzi-las a engolirem todo mel que puderem, para salvar a produção numa suposta fuga.

11 Sufocar, estontear, ou escaldar O Espanador as abelhas seria uma crueldade É uma peça de grande valor na hora que o apicultor desnecessária. Além disso as realiza uma captura de um exame nidificado ou uma revisão nas colméias, tem a função de afastar as abelhas dos abelhas operárias, as que mais agridem, com os favos, sem provocar danos e agressões. Muitos apicultores papos cheios de mel, não dão o seu devido valor, e os substitui na hora de uma perdem a disposição necessidade por galhos, com folhas das plantas locais. No para o ataque. Uma semi-árido, deve-se lembrar aos apicultores, que parte do abelha com a vesícula repleta de mel alternativa na hora da precisão, portanto aconselha-se, o uso ano as plantas perdem a folhagem e o apicultor não terá esta dificilmente vergará do espanador, utensílio de grande importância no manejo seu corpo para aplicar o ferrão. Desta com as abelhas, e que todos os apicultores podem adquirir. forma, o apicultor terá mais tranqüilidade para realizar seu trabalho. Tipos e construção de colméias O material de combustão utilizado para fazer fumaça deve ser de ori- A casa das abelhas é chamada de caixa ou colméia. Existem muitos 20 tipos de caixas, mas o tipo padrão é a modelo Langstroth ou americana, 21 gem vegetal, tais como: folhas secas de marmeleiro, sabugo de milho, palha de feijão, raspa da madeira da umburana de abelha e folha secas de outras plantas da caatinga, desde que não sejam tóxicas. O apicultor ao capturar um enxame deve aplicar fumaça antes de começar seu trabalho, basta uma fumaça adequada: lenta, fria, limpa e constante. Lenta, para não lhes atirar faíscas de fogo; fria, para não irritá-las com baforadas escaldantes; limpa, para não molesta-las com cinzas demasiadas, ou tóxicos sufocantes; constante, para não dar chance a nova investida de agressão. O Formão É a ferramenta principal e indispensável, utilizada em quase todas as manipulações. Serve para desgrudar as peças da colméia; separar e regular os caixilhos soldados pelas abelhas; raspar resinas e própolis acumuladas nas paredes, como também limpar, as pirâmides localizadas no fundo dos forros, e para desalojar as traças e os casulos. Qualquer ferreiro prepara este formão de acordo com o modelo que o apicultor apresentar. indicada pelo Ministério da Agricultura e pela Confederação Brasileira de Apicultores. As pessoas que se interessam por criar abelhas devem levar em consideração colméias fabricadas com as medidas padrão para não ter problemas ao manejar seu apiário e durante a manipulação das colônias no decorrer das revisões. As colméias são feitas de madeira e todas as suas partes são móveis. Devem ser pintadas na parte externa para aumentar sua durabilidade, geralmente com tinta óleo ou esmalte sintético, em cores claras: azul celeste, verde claro, alumínio, etc. Também é muito importante que sejam numeradas para o controle do apicultor.

12 Partes componentes de uma colméia Langstroth: X cm X cm X cm X cm Fundo: Comprimento Largura Altura 22 X cm Medidas internas: 23 Comprimento 46,5 cm Largura 37,0 cm Altura 14,5 cm 37,0 cm 2,0 cm 2,0 cm b) Ninho - é a caixa onde a rainha faz a postura e é armazenado o mel e o pólen para alimentação das larvas. O espaço que fica entre o fundo e ninho chama-se alvado e serve como entrada para as abelhas. Medidas internas : Comprimento 46,5 cm Largura 37,0 cm Altura 24,0 cm c) Melgueiras - Também chamado de sobre-caixa. É a caixa que fica em cima do ninho; é o local onde as abelhas armazenam o mel. X cm a) Fundo - é o assoalho da colméia. Comprimento 60,0 cm Largura 41,0 cm Sarrafos para altura do alvado Laterais: Comprimento 51,0 cm Largura 2,0 cm Altura 2,0 cm X cm OBS.: Tanto no ninho como na melgueira, deve-se fazer nas peças da frente e do fundo os encaixes para os caixilhos. Estes tëm um corte de 1,8 cm de altura por 1,0 cm de largura. d) Tampa - Serve para fechar a colméia. Comprimento 56,0 cm Largura 44,0 cm Sarrafos para as extremidades, proporcionando maior segurança. Comprimento 44,0 cm Largura 2,0 cm Altura 2,0 cm

13 e) Caixilhos ou quadros - É o lugar onde as abelhas constroem os favos. Também chamados de quadros. Quadros do ninho: Comp. sarrafo superior 48,1 cm Largura 2,5 cm Espessura 2,0 cm Comp. sarrafo inferior 45,0 cm Largura 2,5 cm Espessura 1,0 cm Peças laterais do quadro: Comprimento 23,1 cm Largura em cima 3,5 cm Largura em baixo 2,5 cm Espessura 1,0 cm 24 Quadro da melgueira: 25 Comp. sarrafo superior 48,1 cm Largura 2,5 cm Espessura 2,0 cm Comp. sarrafo inferior 45,0 cm Largura 2,5 cm Espessura 1,0 cm Peças laterais do quadro: Comprimento 13,8 cm Largura em cima 3,5 cm Larguraem baixo 2,5 cm Espessura 1,0 cm Com as colméias fabricadas dentro dos padrões e medidas, o apicultor pode partir para escolher o local do apiário e ir à busca da captura dos enxames.

14 Estudando a vida e o manejo das abelhas Anatomia externa da abelha e sua importância As abelhas são compostas de: cabeça, tórax, asas, patas ou pernas e abdômen. Cabeça É o centro sensorial da abelha, onde se localizam: Duas antenas 1 : responsáveis pelo olfato e tato; Três olhos simples (ocelos) 2 : localizados na parte frontal, que servem para enxergar dentro da flor, no escuro e dentro da colméia; Três olhos compostos 3 : um de cada lado, para enxergar longe e com luz para visitação das flores; Mandíbulas 4 : servem para abrir os alvéolos: moldar cera, 8 coletar própolis, limpeza no interior das colméias e outros Pró-ventrículo, válvula para o controle e passagem do néctar para o ventrículo; serviços; 3 26 A cera é secretada através de oito glândulas 27 Língua ou glosa 5 : serve para sugar o néctar das flores e outros líquidos; Glândulas hipofaringeanas 6 : salivares e mandibulares, são responsáveis pela produção de geléia real e outras enzimas de 1 transformação. Tórax O tórax suporta os órgãos de locomoção das abelhas e é dividido em três partes: PROTÓRAX; MESOTÓRAX; METATÓRAX. Asas Dois pares dianteiros 7 e dois posteriores 8, ligados ao mesotórax e metatórax. Patas ou pernas Três pares de patas (anterior 9, mediano 10 e posterior 11 ) ligadas respectivamente no protórax, mesotórax e metatórax O pólen é transformado nas patas posteriores, na parte chamada de corbícula ou cesto, coberto com pêlos que permitem a fixação dos grãos do pólen, para formar a bolota para o transporte. Abdômen É a última ou terceira parte da abelha que suporta os seguintes órgãos internos: Aparelho reprodutor (Rainha e Operária: dois ovários ligados ao oviduto e a vagina e no Zangão temos o pênis e os testículos); Estômago do mel, vesícula melífera ou papo para transporte de néctar e água; Ventrículo, digestão da abelha; cerígenas localizadas na parte inferior do abdômen, em forma de placas e em contato com o ar se solidificam, representando pequenos tijolos, usados pelas abelhas, na construção dos favos; Sistema defensivo (ferrão); Sistema digestivo (intestino delgado para absorção dos alimentos); Aparelho respiratório (traquéia, etc.); Gânglios nervosos; Gânglios de veneno; Glândula de Thanassof (glândula do cheiro, feromônio); Coração; Tubos de Malpighi; Ampola real; Reto e ânus; Anéis de quitina (sete na rainha e na operária, e oito no zangão).

15 Instalação de apiário O apiário é um conjunto de colméias instaladas em local devidamente apropriado, sendo encontrado em dois tipos: Apiário Fixo - instalado em lugar definitivo cuja produção depende do suprimento de néctar das floradas; Apiário Migratório - cujas colméias são transferidas de acordo com as floradas da região. Localização Para definir o local de um apiário é importante considerar os seguintes aspectos: Perto de fonte de néctar - pois é desse liquido precioso existente nas flores, que as abelhas dependem para produzir mel e cera. É essa fonte que determina a possível quantidade de colméias a ser instalada num animais. 28 apiário. As abelhas dominam bem uma área de 2 a 3 km2, quanto mais 29 próxima, porém, a fonte, mais rápido o transporte e maior o rendimento. Próximo de água - não poluída, limpa, preferencialmente corrente e potável. Se não houver água ao natural, será preciso que se façam bebedouros coletivos em volta do apiário. Os bebedouros podem ser feitos de canos PVC partidos ao meio e fechados nas extremidades, com pedacinhos de madeiras boiando dentro, para as abelhas terem onde pousar e evitar que se afoguem. Indica-se a instalação de apiário a uma distância de 100 a 500 metros das fontes de água. Acesso fácil aos meios de transporte - esse aspecto é muito importante, muita gente não leva em conta. Devemos instalar o apiário em locais planos e secos, com trânsito livre por detrás das colméias, com carreiros bem definidos e limpos, para facilitar os movimentos e andanças do apicultor durante os trabalhos de revisão ou coleta. Direção dos ventos - o vento é prejudicial, não só pelas correntes frias ou quentes que podem penetrar pelo alvado adentro, como também é grande empecilho ao vôo normal das abelhas. Zonas descampadas fustigadas pelas ventanias, batidas com freqüência pela poeira, não servem para apiários. Fatigam as operárias, exigindo delas demasiado esforço. Segurança dos transeuntes - deve-se ao instalar um apiário ter cuidado para não colocar as colméias próximas a casas, estradas, currais, chiqueiros e aviários. Manter uma distancia mínima de 500 metros. Resguardar ao máximo a segurança de pessoas e Número de colméias - deve ser proporcional à capacidade aquisitiva do apicultor; ter abundantes recursos de flores numa área de 2 a 3 quilômetros ou se estiver sobrecarregado por outros apiários, deve-se respeitar diminuindo o número de colméias, que poderá crescer com a posterior melhoria da pastagem apícola. Geralmente, em nossa região semi-árida se indica instalar apiários com 20 a 30 colméias, para facilita o trabalho do apicultor e controlar a agressividade das abelhas africanizadas. Disposição das colméias - As colméias poderão ser colocadas sobre estrados ou cavaletes (para protegê-las contra a umidade, formiga, sapo, tatu, etc.), a uma altura de 60 cm do chão e a uma distância de 4 m uma das outras. Na região semi-árida, por se caracterizar muito quente, devese preocupar em proteger as colméias do sol quente do meio dia, pois a temperatura interna de uma colméia deve ser de 30 a 36 graus centígrados. Colocar as colméias sob as copas das árvores alivia bastante as abelhas e o apicultor do causticante calor solar. Quando a temperatura interna da

16 colméia se eleva acima dos 36 graus, as abelhas trazem bastante água para dentro e abanam as asas constantemente fazendo correntes de ar para refrigerar a colméia. Quando a temperatura desce abaixo dos 30 graus, elas se aglomeram no meio da colméia e comem mel para produzir calor e proteger as suas irmãs que estão para nascer. buição de tarefas, também é uma estratégia de prevenção contra acidentes e isto é fundamental para o bom desenvolvimento do manejo. A disposição das colméias dependerá do espaço geográfico onde será instalado o apiário. Essa observação é fundamental para se encontrar a melhor forma de distribuir as colméias. No caso da caatinga, onde a vegetação é caducifólia, ou seja, perdem as folhas durante 6 meses do ano, deve-se distribuir as colméias mais próximas das árvores, para obter sombra e distante uma das outra 4 m para evitar a pilhagem na hora das revisões. Manejo do apiário Os apiários são considerados as cidades das abelhas, por isso, deveremos ter bastante cuidado com seu manejo. Recomendamos cercar o apiário, para evitar a penetra- Captura de enxames Após todo o processo anterior, segue-se para o contato direto com as estimadas amigas abelhas. Muitos buscam fórmulas determinadas para proceder a captura de enxames, mas o melhor caminho é observar em ção de animais, que venham diversas situações os princípios técnicos adequados que orientam o procedimento 30 por um motivo ou outro, do apicultor. 31 derrubar alguma colméia. As colméias deverão ser instaladas sobre cavaletes ou estacas com 60 cm acima do chão. Pregadas sobre as estacas, devem ser colocadas garrafas plásticas de refrigerante de 2 l cortadas e emborcadas, para combater o ataque das formigas e cupins. O apiário deverá ser capinado cinco vezes ao ano, principalmente nas épocas: do início, meio e fim do período chuvoso, mais duas vezes como manutenção na época seca. Para isso, o apicultor deverá vestir seu uniforme e nunca esquecer de dar no mínimo três baforadas de fumaça, nos alvados das colméias, induzindo as abelhas a comerem mel, enquanto faz ele o serviço de limpeza. A capina não deve simplesmente concentrar-se na parte de trás, lados e frente das colméias, mas também observar o campo de pouso das abelhas, ou seja, principalmente em frente as colméias, retirando algum galho ou ramo de plantas que impeça o translado dessas amigas. È importante lembrar de trabalhar sempre como o mínimo de duas pessoas. Uma para controlar a fumaça e a outra para realizar a parte da limpeza. A distri- Captura de enxames com caixas iscas Espalhar pelo pasto apícola alguns núcleos de captura ou colméias, com cera alveolada, denominados caixas isca. As abelhas enxameadas voam em busca de um novo alojamento para a colônia. Elas mantêm-se unidas em vôo por causa da secreção da glândula Nasonov, até encontrarem um novo abrigo. O cheiro da cera alveolada atrai as abelhas que invadem e se fixam nas caixas iscas.

17 32 Apicultores realizando uma captura, com enxame não nidificado Captura de enxame não nidificado São enxames que em busca de um lugar para se alojar, geralmente, durante a enxameação pousam em galhos de árvore. Estas abelhas 10 dias antes da enxameagem começam a ingerir certa quantidade de mel, que vai aumentando até à hora de partirem para o novo alojamento. Este mel destina-se à própria alimentação durante o vôo de enxameação, como também, à construção dos favos na nova moradia. Com o papo cheio de mel, as abelhas ficam dóceis, não são agressivas. Munido de um ninho ou um núcleo de captura, com cera alveolada, o apicultor aproxima-se do enxame, coloca o ninho ou o núcleo, sem a tampa, por baixo do enxame. Para segurança e êxito da captura, devem ser retirados dois ou três quadros, para facilitar a entrada das abelhas. Recomenda-se que este trabalho deva ser feito por dois apicultores, alguns apicultores mais experientes não costumam, neste caso, colocar fumaça, mas para aqueles que estão iniciando, recomenda-se utilizar o fumigador dando algumas baforadas de fumaça, sempre que iniciar um trabalho com abelhas do gênero apis. Tudo preparado, sacode-se com firmeza o galho onde o enxame está pousado, obrigando as abelhas a cair dentro do núcleo ou ninho. Seguidamente coloca-se a tampa, reduz-se o alvado com um redutor, deixando o núcleo ou o ninho nesse lugar por algum tempo, para que todas as abelhas entrem na nova moradia. Algumas operárias ficarão na entrada, batendo as asas, com o abdômen levantado. Estão indicando às abelhas que ainda estão fora, o acesso ao novo alojamento. De noitinha, fecha-se o alvado e leva-se o enxame para o apiário. Para este tipo de captura, apicultores experientes não costumam usar o fumigador, porque, geralmente, as abelhas estão com o papo cheio de mel, num estado de docilidade. 33

18 Captura de enxames nidificados uma faca, o apicultor passa a cortar os primeiros favos pela parte superior. É comum as abelhas se arrancharem em locais diversos que lhe proporcionem segurança e bem estar. Geralmente, são encontradas em ocos Estes favos serão colhidos e guardados nas bacias ou baldes, sempre cobe- Estes favos, geralmente, são reservas de mel para o sustento da família. de troncos de árvores, buracos nas rochas, pequenas cavernas, furnas, rtos com pano, podendo ser consumido em casa, nunca no local da captura. Feito isso, ele começa a cortar os favos com cria que estarão na parte cupinzeiros abandonados ou não e outros abrigos. central da colméia, fixando os favos naturais com borrachinhas, lembrando O apicultor que se preza, sempre que se destina a realizar uma captura que deverá fixá-los no mesmo sentido, sem inverter a posição original, prepara seus instrumentos de trabalho um dia antes da sua atividade. para não matar as abelhinhas que irão nascer. Seguindo estas instruções Deve fazê-lo sempre com: Macacão limpo, chapéu, máscara, luvas e botas, deverá colocar os quadros no meio da colméia de madeira, imitando a levar o fumigador, de preferência, acompanhado do melhor material de colméia original, reservando a parte dos lados com quadros com laminas combustão possível, fósforo, formão, faca, facão ou machado, balde ou bacia, pano limpo, vasilha com água limpa, borrachinhas do tipo usadas para de cera alveolada. amarrar dinheiro ou barbante, um ninho, gaiola de captura de rainha ou Este trabalho deve ser realizado em dupla ou com mais pessoas, caixa de fósforo seca, concha ou cabaça. lembrando que deverão trabalhar com calma e tranqüilidade. De quando em quando, usar um pouco de fumaça. Retirando todos os favos, dar-se-á Partindo para a captura das abelhas, devemos fazer com bastante início à transferência de todas as abelhas. 34 atenção um reconhecimento da situação do enxame e traçar um plano 35 para capturá-las. O apicultor antes de tudo deve estar vestido com suas indumentárias e acompanhado dos seus instrumentos apícolas para que o trabalho seja rápido e tranqüilo. Em seguida deve lançar uma baforada de fumaça, duas ou três vezes, para obrigar as abelhas a encherem o papo de mel. Dependendo da situação, o apicultor pode precisar de um facão ou até um machado, para alargar o acesso ao enxame. Após alguns minutos de espera, munido de Usando uma concha ou uma cabaça do mesmo tamanho, transferem-se delicadamente as abelhas para a colméia Langstroth. Durante este momento, deverão estar atentos para não machucar a rainha que pode vir junto com as abelhas operárias. ATENÇÃO: Estar atento durante todo o processo de captura é fundamental para identificar a rainha, que durante esse momento, sempre anda por todo lugar. Caso identifique a rainha, retirar as luvas e com agilidade capturá-la pelo tórax, nunca pressionando o abdome, o que pode vir a machucá-la, provocando sua morte. Capturada a rainha, prendê-la numa gaiola de captura, ou na caixa de fósforos seca e deixar uma abertura de 4 mm para ela respirar e ser alimentada pelas abelhas nutrizes. Logo depois, colocar a rainha dentro da colméia de madeira modelo Langstroth.

19 Quando as abelhas percebem que a rainha se encontra dentro da colméia, elas passam a informar às companheiras que a rainha entrou no novo alojamento. Para essa comunicação, as abelhas levantam o abdome, com forte batimento das asas, fazendo funcionar a glândula Nasonov, chamando as companheiras ainda dispersas. Seguindo este procedimento, o apicultor deve tampar a colméia Langstroth e colocá-la com o alvado na mesma posição da entrada e saída da colméia original, não esquecendo de diminuir o alvado para evitar algum ataque de inimigos naturais, sapo, formiga, tatu, etc. Passado uma noite, o apicultor pode no final do dia seguinte, transportá-la para o seu apiário. A colméia no local definitivo passará a ser observada pelo apicultor que acompanhará sua adaptação à nova morada. Revisão das colméias Concluída a etapa de povoamento das colméias, deve-se visitar periodicamente o apiário procurando observar o desenvolvimento das colmé A pilhagem é o roubo de mel praticado por abelhas vindas ias. A atenção inicialmente, deve estar voltada para o que esta ocorrendo de outras colméias. Para evitar este problema, não abra as fora das colméias, e em seguida, decide-se pela prática da revisão. Geralmente, com a lida do dia-a-dia, o apicultor passa a entender o comporta- colméias em época de pouca florada e não deixe restos de mel espalhado no apiário. mento das abelhas, e daí, passa a tomar as providências necessárias para o bom desenvolvimento do apiário. A seguir, algumas situações. - Se as abelhas estão aglomeradas na frente da colméia ou em grande quantidade, penduradas no alvado, ou embaixo no fundo da caixa, em forma de barba, em grande movimentação, é sinal de: Falta de espaço, colméia populosa e congestionada; Excesso de calor e falta de ventilação; Colméia com muito mel armazenado; Tendência a enxamear. O que fazer nessa situação: Acrescentar mais componente à colméia (ninho ou melgueira); Colocar cobertura nas colméias para evitar o sol forte do meio-dia, abrir o alvado e não deixar faltar espaço; Verifique o peso da colméia, levantando-a pela parte traseira e avaliar a existência de mel; Revise a colméia, se julgar necessário, destruir as realeiras em formação, ampliar o espaço com mais componentes ou, se desejar, fazer uma divisão para aumentar o número de colméias do apiário. - Se as abelhas estão agressivas, em luta e se lambendo é quase certo tratar-se de pilhagem, causada por algum acidente, principalmente em período de pouca florada. - Se for intenso o movimento de abelhas carregadas entrando na colméia, é sinal de boa florada, e de abundância de alimento nas proximidades do apiário. - Se no alvado estiver pouco ou quase nenhum movimento em época de boa florada, provavelmente trata-se de uma colméia órfã, ou família recém-enxameada, ou atacada por alguma doença. - Se verificar restos de abelhas, cera e sujeira no alvado trata-se de uma anormalidade causada por alguma enfermidade, ou presença de traças, formigas,

20 etc. Fazer uma revisão para comprovar a causa da anormalidade e tomar Examinar todos os favos, observando: as providências necessárias para resolver o problema. Condições da rainha, levando em conta a reprodução; As abelhas possuem os órgãos dos sentidos muito desenvolvidos, percebem e sentem tudo o que se passa ao seu redor. Por isso, a imprudência Condições dos favos (velhos, mofados, tortos, etc.); Reserva de alimentos (mel e pólen); e a falta de cuidados são inimigas das boas práticas apícolas. Presença de alvéolos de zangão em excesso, em caso positivo destruílos; Para iniciar qualquer tipo de trabalho com as abelhas, siga as seguintes recomendações técnicas: Presença de realeiras, se encontrar destruí-las, para evitar enxameação; Se vista com macacão, máscara, luvas e botas meio cano, e sempre acompanhado de um ajudante também protegido. OBS. A rainha não faz postura em favos velhos, por isso devem ser Acenda o fumigador com um bom material combustível (cepilho de substituídos por quadros com lâminas de cera alveolada, ou favos madeira branca, sabugo de milho triturado, cupim de galinha, folha puxados. seca de marmeleiro, pau em decomposição, borra de cera de abelhas), dispor de um formão de apicultor e um espanador de abelhas; No momento da revisão, o ajudante deve manter o fluxo suave de fumaça, para manter o controle das abelhas, pois o excesso de fumaça Levar um caderno e lápis para anotações, e um saco de plástico irrita tanto as abelhas quanto o aplicador. A fumaça provoca nas abelhas a 38 para recolher a própolis, e outro saco para recolher sujeira ou pedaços de cera das 39 colméias. Cuidados que se deve tomar ao abrir uma colméia: Aproximar-se da colméia por trás e em silêncio, sem fazer movimentos bruscos; Dirigir algumas baforadas de fumaça no alvado e esperar um minuto para que as abelhas sintam o seu efeito. Utilizando o formão de apicultor, descolar cuidadosamente a tampa da colméia, sempre aplicando leves baforadas de fumaça sobre os quadros e não no interior da caixa, para manter as abelhas na parte inferior. Com a colméia destampada, iniciar a retirada de um ou dois quadros dos lados da colméia, utilizando para isto o formão, para abrir espaço e facilitar a revisão dos outros quadros do centro da caixa. falsa impressão de um incêndio na colméia, fazendo com que elas comam bastante mel, prevendo um possível abandono da colméia. Com os papos cheios de mel, as abelhas terão dificuldade para se defender e ferroar os apicultores visitantes, assim como, realizar uma pilhagem nas colméias abertas em fase de revisão. O tempo de revisão deve ser o mínimo possível, sem movimentos bruscos, e deve durar de três a cinco minutos por colméia. Quando terminar a revisão, dar algumas baforadas de fumaça na parte superior do ninho ou melgueiras para afastar as abelhas e assim permitir a recolocação da tampa sem esmagar as abelhas. Terminada a revisão, se houver algum indicio de pilhagem, reduza o espaço do alvado, para abrir mais tarde, com as abelhas já calmas. Na hora da revisão das colméias são encontradas algumas dificuldades, tais como: Calafetação por própolis as abelhas costumam vedar os espaços menores da colméia com própolis. Neste caso, os quadros são soldados nos rebaixos das testeiras das caixas, dificultando a sua retirada. Isso também, acontece com a tampa e o apicultor deve ter muito cuidado no momento da descolagem.

21 Construção de favos defeituosos isso acontece devido a uma falsa economia do apicultor, que prefere usar tiras de cera nos quadros, quando o correto é usar a lâmina completa. 3. A temperatura interna tem grande influência no desenvolvimento das crias, portanto, muita atenção para o controle da temperatura externa e 40 interna das colméias. Temperatura acima de 37 graus provoca a morte das 41 Agressividade das abelhas este é um problema que pode ocorrer no momento da revisão, e tem sempre como causa a imprudência do apicultor, que provoca abalos, pancadas, estalidos, trepidações e até cheiro desagradável. Portanto, proceder com delicadeza na manipulação das colméias, usando a fumaça fria e de material não tóxico. Material fora da medida padrão ter o cuidado de adquirir material nas medidas padrão para o seu apiário, e assim evitar surpresas desagradáveis no momento de substituição de algumas peças, ou troca de componentes das colméias. Quebra de favos a quebra de favos se dá por falta de arame reforço nos quadros, principalmente do ninho, e nas melgueiras no momento da centrifugação. Ao manusear um quadro com mel ou cria para examiná-lo, deve-se girá-lo no sentido horizontal para observar os dois lados. Construção de favos na tampa da colméia essa ocorrência dificulta bastante o trabalho na colméia, além de provocar a morte de milhares de abelhas, por afogamento no mel derramado, que é um atrativo para o desencadeamento de uma pilhagem. Isso ocorre devido o excesso de espaço entre os quadros, ou por omissão do apicultor. As abelhas necessitam de cuidados freqüentes: 1. O desenvolvimento das colméias deve ser acompanhado através de visitas constantes ao apiário. Ele será satisfatório, na medida em que é traduzido no aumento do enxame e da atividade produtiva. 2. Sendo a estação de boa florada e a rainha estando em pleno vigor produtivo, deve-se estar atento, porque em pouco tempo o ninho se encontrará congestionado de abelhas e mel, necessitando de mais espaço para o desenvolvimento do enxame e estocagem de alimento. Obs.: Se não for oferecido para as abelhas mais espaço, elas puxarão realeiras, e enxamearão enfraquecendo o enxame, e, conseqüentemente, prejudicando a produção de mel. crias. 4. O uso da tela excluidora pelo apicultor com o objetivo único de evitar a postura na melgueira, pode ocasionar prejuízos para a colméia. Isso porque, as abelhas operárias sem o comando de sua mestra, e por falta de espaço para a postura, passam a construir realeiras para enxamearem; e isso acontecendo, a colméia enfraquecerá. 5. A substituição dos quadros com favos velhos do ninho, por quadros com cera alveolada ou favos puxados, deve ser uma prática costumeira, pois os seus alvéolos já se encontram pequenos, sendo rejeitados pela rainha no momento da postura, e estimulando a postura na melgueira, prejudicando a produção de mel. Divisão de colônias Esta técnica é feita nos apiários onde o apicultor quer aumentar o número de enxames. A prática

22 Como fazer a divisáo 1 Escolher famílias fortes mais populosas para a divisão. 2 Colocar fumaça e retirar a colméia populosa do cavalete ou estacote e levar para uma distância de 1,5 m, para facilitar a divisão, e colocar em seu lugar uma caixa vazia. 3 Retirar da colméia que vai ser dividida e colocar na colméia vazia o seguinte: Favos com ovos, larvas e as abelhas que estão aderidas; Favos com cria madura, prestes a nascer; Metade dos favos com mel e pólen; Um favo com realeira, se houver; Completar o restante do espaço, com quadros con- de divisão de colméias, só deve ser realizada em condições climáticas e florais apropriadas, não sendo recomendável a divisão em dias frios, chuvosos e Obs.: As abelhas campeiras que retornam do campo entram na nova tendo lâminas de cera alveolada. em períodos de pouca florada. colméia, onde irão desenvolver suas tarefas normalmente. Como a nova A divisão de enxames não deve ser feita no período de pico de produção, colméia não tem rainha, as abelhas cuidarão de formar uma rainha, mas porque vai diminuir a quantidade de mel produzida no apiário. se logo após divisão se introduzir uma rainha, o enxame se recupera mais Situações que justificam a divisão dos enxames: rápido. Quando as colméias estão com bastante cria, muito populosas e com A colméia do enxame que foi divido deve ser levada para uma distância tendência a enxamear. de no mínimo de 5m da nova, para evitar o retorno das abelhas campeiras, Quando as condições climáticas forem favoráveis, dia ensolarado, podendo estar nublado, mas com a umidade do ar abaixo de 70% (para que A colméia populosa que foi dividida fica com: atraídas pelo cheiro da rainha mãe. o mel não absorva água do ar e não entre em processo de fermentação, Favos com cria madura; assim como, não interfira no processo de geração e desenvolvimento das As abelhas novas; crias) e a vegetação estiver com florada suficiente para o desenvolvimento Metade dos favos com mel; dos enxames. Favos com pólen; A rainha; Quadros contendo cera alveolada. Esses quadros devem ser distribuídos na parte lateral da colméia, para que as crias fiquem no centro da caixa; o alvado deve ser reduzido de acordo com o desenvolvimento do enxame. 4 A primeira melgueira da nova colméia só deve ser colocada quando todos os quadros do ninho estiverem completos. União de colônias Para que haja uma boa produção de mel no apiário, necessita-se de colméias populosas com grande número de campeiras. A experiência prática no dia-a-dia do apiário, tem mostrado que, as famílias fracas são as que menos resistem ao período de escassez de alimento e as que mais demoram a produzir no período de abundância de floradas. Para corrigir este desequilíbrio populacional e na produção do apiário, é recomendável a união dos enxames fracos para formar uma família forte. Mas deve-se certificar de que o enfraquecimento não ocorreu devido a doenças.

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