Destilação Fracionada (água e acetona)

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Destilação Fracionada (água e acetona)"

Transcrição

1 Destilação Fracionada (água e acetona) INTRODUÇÃO: A destilação fracionada serve para separar uma mistura homogênea composta por dois líquidos, com ponto de ebulição próximos. Quando se destila uma mistura líquida homogênea ideal, as primeiras frações do destilado apresentam composição mais rica no componente mais volátil do que da mistura original. No decorrer da destilação, o ponto de ebulição da mistura sofre uma elevação gradual, uma vez que a composição do vapor se torna cada vez mais rica no componente menos volátil. Para purificar misturas deste tipo, seria necessário separar as primeiras frações do destilado, ricas no componente mais volátil. Estas frações seriam novamente destiladas e as primeiras frações novamente separadas. Este procedimento teria de ser repetido várias vezes até que as primeiras frações do destilado contivessem apenas o componente mais volátil. O processo acima descrito é denominado destilação fracionada, e pode ser melhor compreendido pelo exame do diagrama de fases abaixo. Figura 1: Diagrama de fases na Destilação Fracionada. Uma mistura de dois líquidos ideais que tenha a composição molar c1 ao ser aquecida gera vapor de composição molar v1 no equilíbrio. O resfriamento do vapor gera um líquido de composição molar c2 e assim sucessivamente, levando ao enriquecimento da fase vapor com o componente mais volátil da mistura. Uma certa quebra na inclinação revela a presença de uma fração intermediária e a sua quantidade pode ser usada como um critério qualitativo do rendimento de diferentes colunas. Experimentalmente a operação é executada com a utilização de uma coluna de fracionamento colocada entre o balão e a cabeça de destilação. O efeito desta coluna é proporcionar em uma única destilação, uma série de microdestilações simples sucessivas. A capacidade de uma coluna de fracionamento é a medida da quantidade de vapor e líquido que pode ser passada em contra-corrente dentro da coluna, sem causar obstrução. A eficiência de uma coluna é o poder de separação de uma porção definida da mesma. Ela é medida, comparando-se o rendimento da coluna com o

2 calculado para uma coluna de pratos teoricamente perfeitos em condições similares. Um prato teórico é definido como sendo a seção de uma coluna de destilação de um tamanho tal que o vapor esteja em equilíbrio com o líquido; isto é, o vapor que deixa o prato tem a mesma composição que o vapor que entra e o vapor em ascendência no prato está em equilíbrio com o líquido descendente. O número de pratos teóricos não pode ser determinado a partir das dimensões da coluna; é computado a partir da separação efetuada pela destilação de uma mistura líquida, cujas composições de vapor e de líquido são conhecidas com precisão. Por exemplo, uma coluna com 12 pratos teóricos é satisfatória para a separação prática de uma mistura de cicloexano e tolueno. Há uma grande variedade de colunas de fracionamento, porém as mais encontradas nos laboratórios são as do tipo Vigreux e Hempel. A primeira é um tubo de vidro com várias reentrâncias em forma de dentes, distribuídas de modo que as pontas de um par de dentes quase se toquem. A coluna do tipo Hempel é formada por um tubo de vidro empacotado com pequenas bolas ou anéis de vidro, entre outros. A eficiência de uma coluna de fracionamento é expressa pelo número de vezes que uma solução é vaporizada e recondensada durante a destilação ou número de pratos teóricos, medido em termos de altura. Quanto menor for a altura equivalente a um prato teórico (AEPT) tanto maior será o número de pratos teóricos da coluna e, portanto, mais eficiente ela será. A escolha de uma coluna depende da diferença dos pontos de ebulição dos componentes da mistura. Quanto menor a diferença de ponto de ebulição, maior será o número de pratos teóricos necessários para uma separação eficiente. Figura 2: Representação esquemática da aparelhagem de Destilação Fracionada. A acetona (também conhecida como dimetilcetona, 2-propanona, propan-2-ona ou simplesmente propanona) com fórmula química CH 3 (CO)CH 3, é um composto orgânico sintético que também ocorre naturalmente no meio ambiente. É um líquido incolor de odor e sabor fáceis de distinguir. Evapora facilmente, é inflamável e solúvel em água.já a água é uma substância química composta de hidrogênio e oxigênio OBJETIVO: Separar dois líquidos miscíveis através do procedimento de destilação fracionada. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL:

3 -Montou-se o sistema de destilação; -Colocou-se no balão pérolas de vidro e a mistura binária de líquidos voláteis; -Iniciou-se o aquecimento -Quando o primeiro líquido começou a ser separado anotou-se a temperatura; -Quando a temperatura começou a variar trocou-se o frasco; - Mediu-se com a proveta o volume obtido no primeiro líquido, anotando este volume; -Quando a temperatura ficou novamente constante anotou-se a temperatura; -O líquido do frasco coletor desta vez foi descartado; -Reservou-se o líquido do balão, pós resfriar mediu-se o volume deste líquido; -Com os dados obtidos identificou- se os líquidos. RESULTADOS E DISCUSSÕES: Dados tabelados: SOLVENTES PEºC Água 100,0 Etanol 78,4 Acetona 56,5 Éter etílico 34,6 Clorofórmio 61,3 Dados obtidos: Temperatura ambiente: 19ºC. Primeiro Líquido(substância1) estabilizou a temperatura em 52 ºC obteve-se como volume final 31mL da substância. O segundo líquido(substância2) coletado teve sua temperatura estabilizada em 96 ºC, com um volume final de 56mL de substância obtida.

4 Comparando-se os dados obtidos com os tabelados, podemos dizer que a substância 1 é acetona, SegundoCRC-Handbook of Physics and Chemistry (ed) a temperatura de ebulição da acetona é de 56,5 C. Percebeu-se que o início do gotejamento de solução iniciou-se o termômetro indicava uma temperatura de aproximadamente 52 ºC e esta permaneceu constante por um longo período de tempo. Em um dado tempo o gotejamento cessou e a temperatura foi aumentando paulatinamente. Quando a temperatura atingiu aproximadamente 96 ºC o gotejamento reiniciou-se. Portanto, pode-se inferir que a primeira solução cuja evaporação se deu a uma temperatura constante a 52 ºC refere-se acetona(fato que é comprovado pelo odor desta solução ser o característico da acetona) e da substância2 que ebuliu à temperatura constante de 96 ºC, aproximadamente, sua composição refere-se à da água. Com relação aos volumes obtidos das substâncias, obteve-se 31mL de acetona sendo que o volume correto seria 30mL, mas o valor obtido é aceitável, porém o volume obtido de água no experimento teve erro pois dos 70mL que deveriam ter sido obtidos,obtivemos apenas 56mL, sendo assim não está dentro de uma margem de erro pequena e sim uma grande, pois isso acarretou em um volume de 14mL que foram perdidos na destilação, o erro pode ter ocorrido devido a falta de constância de temperatura e até mesmo uma imprecisão na observação do termômetro. SUBSTÂNCIA 1: 30mL...100% 31mL... X X= 103% SUBSTÂNCIA 2 : 70mL...100% 56mL... X X= 80% CONCLUSÃO : A partir do experimento podemos concluir que as substâncias se tratam de acetona sendo esta a mais volátil e água(menos volátil),as temperaturas obtidas de ponto de ebulição nos permitiram concluir que se tratavam destas duas substâncias, na realidade todos os líquidos são voláteis. No entanto, para líquidos que apresentam pressão de vapor muito baixa, a vaporização chega a ser praticamente nula em expansões volumétricas rotineiras, nestes casos a fase gasosa não difere muito do vácuo ideal, o que está de acordo com o fato de a pressão ser próxima a zero, o conceito de líquido volátil, como é utilizado na prática, é um conceito comparativo, ou seja, um líquido é volátil, em relação a outro, quando o grau de vaporização do segundo for desprezível em relação ao do primeiro, para condições experimentais semelhantes. Sendo que no caso da acetona o cheiro era bem característico, o que também contribuiu para identificação. Apesar de terem ocorridos erros no experimento os resultados foram satisfatórios. REFERÊNCIAS:

5 ZUBRICK, J.W. Manual de Sobrevivência no laboratório de química orgânica.6a Edição, L.T.C. Rio de Janeiro, LIDE,David R., et al. CRC- Handbook of Physics and Chemistry. 73rd Edition- Special Student Edition CRC- Press, Bocahaton-Miami. USA. DIAS, Ayres Guimarães. COSTA, M. A. da. GUIMARÃES, P. I. C. Guia Pratico de Química Orgânica. Volume I. Técnicas e Procedimentos: Aprendendo a fazer. Editora Interciência. Rio dejaneiro, 2004.

EXPERIÊNCIA 02 DESTILAÇÃO

EXPERIÊNCIA 02 DESTILAÇÃO EXPERIÊNCIA 02 DESTILAÇÃO 1- INTRODUÇÃO Destilação é uma técnica utilizada, geralmente, para remover um solvente, purificar um líquido ou para separar os componentes de uma mistura de líquidos, ou ainda

Leia mais

Parte II. Meneah Renata Talita

Parte II. Meneah Renata Talita Extração e Purificação do Limoneno Parte II Meneah Renata Talita Objetivo da prática Isolar e Purificar o Limoneno a partir de uma fase orgânica contendo n-hexano, limoneno, traços de substâncias voláteis

Leia mais

Seminário de química orgânica Experimental I Destilação fracionada do limoneno. Edvan Ferreira de Oliveira Letícia Naomi Higa

Seminário de química orgânica Experimental I Destilação fracionada do limoneno. Edvan Ferreira de Oliveira Letícia Naomi Higa Seminário de química orgânica Experimental I Destilação fracionada do limoneno Edvan Ferreira de Oliveira Letícia Naomi Higa *Introdução *Destilação *Explicação da destilação fracionada *Coluna de fracionamento

Leia mais

EXTRAÇÃO E PURIFICAÇÃO DO LIMONENO (PARTE II) Andressa Baruco Coelho Susel Taís Soares

EXTRAÇÃO E PURIFICAÇÃO DO LIMONENO (PARTE II) Andressa Baruco Coelho Susel Taís Soares EXTRAÇÃO E PURIFICAÇÃO DO LIMONENO (PARTE II) Andressa Baruco Coelho Susel Taís Soares DESTILAÇÃO : Simples Por arraste a vapor `A pressão reduzida Fracionada DESTILAÇÃO `A PRESSÃO REDUZIDA Destina-se

Leia mais

Ana Elisa Comanini Ana Karla Agner Felipe Gollino

Ana Elisa Comanini Ana Karla Agner Felipe Gollino Ana Elisa Comanini Ana Karla Agner Felipe Gollino 2º ano Bacharelado 2008 Filtração Remover impurezas sólidas de um líquido ou de uma solução Coletar um produto sólido de uma solução na qual ele tenha

Leia mais

Extração e Purificação do Limoneno Parte II

Extração e Purificação do Limoneno Parte II Extração e Purificação do Limoneno Parte II Alan Cesar Pilon Andrey Pinheiro Técnicas para extração e purificação do Limoneno Extração com Solvente Destilação por arraste de vapor Destilação Fracionada

Leia mais

Extração e Purificação do Limoneno Parte II

Extração e Purificação do Limoneno Parte II Extração e Purificação do Limoneno Parte II Alan Cesar Pilon Andrey Pinheiro Técnicas para extração e purificação do Limoneno Extração com Solvente Destilação por arraste de vapor Destilação Fracionada

Leia mais

Parte II. Meneah Renata Talita

Parte II. Meneah Renata Talita Extração e Purificação do Limoneno Parte II Meneah Renata Talita Objetivo da prática Isolar e Purificar o Limoneno a partir de uma fase orgânica contendo n-hexano, limoneno, traços de substâncias voláteis

Leia mais

Seminário de Química Orgânica Experimental n 7. Destilação Fracionada do Sistema Limoneno - Hexano

Seminário de Química Orgânica Experimental n 7. Destilação Fracionada do Sistema Limoneno - Hexano Seminário de Química Orgânica Experimental n 7 Destilação Fracionada do Sistema Limoneno - Hexano Responsáveis: Prof. Dr. José Eduardo de Oliveira (docente) Profª. Amanda Coelho Danuello (docente) Rafael

Leia mais

Destilação Fracionada e Misturas Azeotrópicas

Destilação Fracionada e Misturas Azeotrópicas 1. Introdução Destilação Fracionada e Misturas Azeotrópicas O ponto de ebulição normal de uma mistura binária líquida é a temperatura na qual a pressão de vapor total da mistura é igual a 1 atm. Ou seja,

Leia mais

Prof. Dr. José Eduardo de Oliveira Adriana Teixeira Machado Marcela Dias da Silva Matheus Gibbin Zanzini

Prof. Dr. José Eduardo de Oliveira Adriana Teixeira Machado Marcela Dias da Silva Matheus Gibbin Zanzini Prof. Dr. José Eduardo de Oliveira Adriana Teixeira Machado Marcela Dias da Silva Matheus Gibbin Zanzini Filtração Fonte de aquecimento Destilação Correção do ponto de ebulição OBJETIVO: Remover impurezas

Leia mais

(8) Isolamento e Purificação do Limoneno II

(8) Isolamento e Purificação do Limoneno II UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA Instituto de Química ARARAQUARA / SP (8) Isolamento e Purificação do Limoneno II Discentes: Grupo XIX Andrezza Fernandes Chagas Júlia Pinto Piccoli Profº. Dr. José Eduardo

Leia mais

Destilação Fracionada e Misturas Azeotrópicas

Destilação Fracionada e Misturas Azeotrópicas 1. Introdução Destilação Fracionada e Misturas Azeotrópicas O ponto de ebulição normal de uma mistura binária líquida é a temperatura na qual a pressão de vapor total da mistura é igual a 1 atm. Ou seja,

Leia mais

Seminário de Química Orgânica Experimental n 7. Destilação Fracionada do Sistema Limoneno - Hexano

Seminário de Química Orgânica Experimental n 7. Destilação Fracionada do Sistema Limoneno - Hexano Seminário de Química Orgânica Experimental n 7 Destilação Fracionada do Sistema Limoneno - Hexano Responsáveis: Prof. Dr. José Eduardo de Oliveira (docente) Profª. Amanda Coelho Danuello (docente) Rafael

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ENGENHARIA QUÍMICA LOQ 4017 OPERAÇÕES UNITÁRIAS EXPERIMENTAL II

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ENGENHARIA QUÍMICA LOQ 4017 OPERAÇÕES UNITÁRIAS EXPERIMENTAL II UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ENGENHARIA QUÍMICA LOQ 4017 OPERAÇÕES UNITÁRIAS EXPERIMENTAL II Profa. Lívia Chaguri E-mail: lchaguri@usp.br DESTILAÇÃO 1 Semestre de 2015 Introdução Destilação: método utilizado

Leia mais

Extração e Purificação do Limoneno Parte II

Extração e Purificação do Limoneno Parte II Confira o Título do experimento na apostila. Extração e Purificação do Limoneno Parte II Docentes: Prof. Dr. José Eduardo de Oliveira Prof. Dr. Humberto M. S. Milagre Prof.ª Dr.ª Isabele R. Nascimento

Leia mais

Química. APL 2.1 Destilação fracionada de uma mistura de três compostos

Química. APL 2.1 Destilação fracionada de uma mistura de três compostos Química APL 2.1 Destilação fracionada de uma mistura de três compostos Luísa Neves, 12ºCT 9 de março de 2015 Índice Introdução...2 Material e Reagentes...3 Procedimento..4 Perigos específicos e conselhos

Leia mais

4.2. Separação dos componentes de misturas homogéneas

4.2. Separação dos componentes de misturas homogéneas 4.2. Separação dos componentes de misturas homogéneas Separação dos componentes de misturas homogéneas Os componentes das misturas homogéneas podem ser separados por processos físicos de separação. Usam-se

Leia mais

8-Extração e Purificação do Limoneno II

8-Extração e Purificação do Limoneno II Química Orgânica Experimental I Bacharelado 2009 Profª. Amanda Coelho Danuello Prof. Dr. Leonardo Pezza Prof. Dr. José Eduardo de Oliveira Msc. Rodrigo Sequinel 8-Extração e Purificação do Limoneno II

Leia mais

Destilação Fracionada do Sistema Limoneno-Hexano

Destilação Fracionada do Sistema Limoneno-Hexano UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO Instituto de Química do Campus de Araraquara Destilação Fracionada do Sistema Limoneno-Hexano Docentes: Prof. Dr. José Eduardo de Oliveira Profa.

Leia mais

Diagrama de Fases de Misturas

Diagrama de Fases de Misturas Físico-Química I Profa. Dra. Carla Dalmolin Diagrama de Fases de Misturas Diagramas de pressão de vapor Diagramas de Temperatura x Composição Equilíbrios líquido líquido Equilíbrios sólido líquido Diagrama

Leia mais

Físico-Química I. Profa. Dra. Carla Dalmolin. Diagrama de Fases. Físico-Química, cap. 5: Transformações Físicas de Substâncias Puras

Físico-Química I. Profa. Dra. Carla Dalmolin. Diagrama de Fases. Físico-Química, cap. 5: Transformações Físicas de Substâncias Puras Físico-Química I Profa. Dra. Carla Dalmolin Diagrama de Fases Físico-Química, cap. 5: Transformações Físicas de Substâncias Puras Sistemas Binários O equilíbrio de fases de sistemas com dois componentes

Leia mais

Química Orgânica Experimental

Química Orgânica Experimental Química Orgânica Experimental Docentes: Alunos: -Prof. Dr. José Eduardo de Oliveira -Nicole Savioli Scaravelli -Profª. Drª. Isabele Rodrigues -Murilo Pinese Nascimento -Prof. Dr. Humberto Marcio Santos

Leia mais

DESTILAÇÃO Lei de Raoult

DESTILAÇÃO Lei de Raoult DESTILAÇÃO Operação que consiste na separação de líquidos de suas eventuais misturas, por passagem de vapor e posterior condensação com retorno ao estado líquido, com auxílio de calor e/ou por redução

Leia mais

Seminário de Química Orgânica Experimental. Destilação Fracionada do Sistema Limoneno - Hexano

Seminário de Química Orgânica Experimental. Destilação Fracionada do Sistema Limoneno - Hexano Seminário de Química Orgânica Experimental Destilação Fracionada do Sistema Limoneno - Hexano Docente: Prof. Dr. José Eduardo de Oliveira Discentes: Bruno Diegolo Gerson Matiuzzi Josiel José Limoneno O

Leia mais

Isolamento de compostos orgânicos voláteis de fontes naturais

Isolamento de compostos orgânicos voláteis de fontes naturais Isolamento de compostos orgânicos voláteis de fontes naturais Os componentes voláteis de plantas constituem uma enorme riqueza da Química Orgânica. Eles são utilizados na farmacologia, ingredientes de

Leia mais

Isolamento de compostos orgânicos voláteis de fontes naturais

Isolamento de compostos orgânicos voláteis de fontes naturais Isolamento de compostos orgânicos voláteis de fontes naturais Os componentes voláteis de plantas constituem uma enorme riqueza da Química Orgânica. Eles são utilizados na farmacologia, ingredientes de

Leia mais

Purificação do Éter Etílico II

Purificação do Éter Etílico II Purificação do Éter Etílico II Ponto de Ebulição O ponto de ebulição de um líquido l pode ser definido como a temperatura na qual sua pressão de vapor é igual a a pressão externa exercida sobre qualquer

Leia mais

Isolamento de compostos orgânicos voláteis de fontes naturais

Isolamento de compostos orgânicos voláteis de fontes naturais Isolamento de compostos orgânicos voláteis de fontes naturais Os componentes voláteis de plantas constituem uma enorme riqueza da Química Orgânica. Eles são utilizados na farmacologia, ingredientes de

Leia mais

Diagramas de Fase. Objetivos:

Diagramas de Fase. Objetivos: 1 Diagramas de Fase Objetivos: Interpretar diagramas de fases de substâncias puras Deslocamento da fronteira entre as fases Interpretar diagramas de fases de compostos Diagramas de misturas líquidas Diagramas

Leia mais

4 PURIFICAÇÃO DO ÉTER ETÍLICO II

4 PURIFICAÇÃO DO ÉTER ETÍLICO II UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA Instituto de Química ARARAQUARA / SP 4 PURIFICAÇÃO DO ÉTER ETÍLICO II Discentes: Grupo X Bruno Estevam Amantéa Thiago Holanda de Abreu Profº. Dr. José Eduardo de Oliveira

Leia mais

AL º ano Separar e purificar. Destilação de uma solução de acetona (propanona) em água

AL º ano Separar e purificar. Destilação de uma solução de acetona (propanona) em água Projeto Ciência Viva INTRODUÇÃO À QUÍMICA VERDE, COMO SUPORTE DA SUSTENTABILIDADE, NO ENSINO SECUNDÁRIO AL 0.1 10º ano Separar e purificar Destilação de uma solução de acetona (propanona) em água 1. REAGENTES

Leia mais

Preparação do acetato de isopentila

Preparação do acetato de isopentila Preparação do acetato de isopentila I - Introdução Neste experimento, será preparado um éster, acetato de isopentila. Este éster é frequentemente chamado de óleo de banana, uma vez que possui odor característico

Leia mais

Prof. José Valter SEPARAÇÃO DE MISTURAS

Prof. José Valter SEPARAÇÃO DE MISTURAS 1 Separação de misturas heterogêneas: LEVIGAÇÃO É usada para componentes de misturas de sólidos, quando um dos componentes é facilmente arrastado pelo líquido. Separação do ouro das areias auríferas Separação

Leia mais

Unidade 1: Destilação

Unidade 1: Destilação Universidade de São Paulo Instituto de Química de São Carlos Laboratório de Cromatografia (CROMA) Unidade 1: Destilação Prof. Fernando Lanças Destilação Processo de vaporização de uma substância, condensando

Leia mais

Destilação fracionada. Destilação por arraste à vapor. Extração

Destilação fracionada. Destilação por arraste à vapor. Extração ISOLAMENTO DE COMPOSTOS ORGÂNICOS VOLÁTEIS DE FONTES NATURAIS OBJETIVO isolar e purificar o limoneno do óleo de laranja TÉCNICAS UTILIZADAS Destilação fracionada Extração Limoneno CH3 H2C CH3 1-metil-4

Leia mais

Isolamento de compostos orgânicos voláteis de fontes naturais

Isolamento de compostos orgânicos voláteis de fontes naturais I-Introdução Isolamento de compostos orgânicos voláteis de fontes naturais Os componentes voláteis das plantas denominadas óleos essenciais, são responsáveis por suas essências e aromas, muitos dos quais

Leia mais

Destilação simples vs fracionada

Destilação simples vs fracionada Destilação simples vs fracionada Comparar a eficiência da purificação por destilação simples vs fracionada de uma mistura cicloexano/tolueno na proporção 50:50 v/v!! Constantes físicas! Tolueno: bp = 110,6

Leia mais

Orgânica Experimental I Éter Etílico Seco II. 2 ano Bachalerado Ana Sofia Denise Daré Juliana Greb

Orgânica Experimental I Éter Etílico Seco II. 2 ano Bachalerado Ana Sofia Denise Daré Juliana Greb Orgânica Experimental I Éter Etílico Seco II 2 ano Bachalerado Ana Sofia Denise Daré Juliana Greb Tópicos Abordados Filtração Papel Pregueado Tipos de Filtração Destilações Comportamento de misturas Azeótropos

Leia mais

Prática 08 Determinação da Massa Molar da Ureia via Ebuliometria

Prática 08 Determinação da Massa Molar da Ureia via Ebuliometria UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS CCT DEPARTAMENTO DE QUÍMICA DQMC Disciplina: Química Geral Experimental QEX0002 Prática 08 Determinação da Massa Molar da Ureia

Leia mais

DIAGRAMA DE FASES. 4) (ITA) Considere as seguintes afirmações relativas aos sistemas descritos a seguir, sob

DIAGRAMA DE FASES. 4) (ITA) Considere as seguintes afirmações relativas aos sistemas descritos a seguir, sob DIAGRAMA DE FASES 1) O gráfico abaixo apresenta a variação das pressões de vapor do sulfeto de carbono, metanol, etanol e água em função da temperatura. De acordo com o gráfico, assinale a afirmativa INCORRETA.

Leia mais

Propriedades dos reagentes e solventes utilizados

Propriedades dos reagentes e solventes utilizados DESTILAÇÃO POR ARRASTE À VAPOR Propriedades dos reagentes e solventes utilizados Densidade (g/cm 3 ) nomenclatura fórmula Mol (g/mol) pf (ºC) pe (ºC) toxidade solubilidade Propriedades físicas 0,8402 1-metil-4

Leia mais

Processos de Separação Misturas Para misturas Heterogêneas

Processos de Separação Misturas Para misturas Heterogêneas Ventilação: Sólido + Sólido O sólido menos denso é separado por uma corrente de ar. Catação: Sólido + Sólido Sólidos de aspectos diferentes são separados com as mãos ou uma pinça Levigação: Sólido + Sólido

Leia mais

4023 Síntese do éster etílico do ácido 2-cicclopentanona carboxílico a partir do éster dietílico do ácido adípico

4023 Síntese do éster etílico do ácido 2-cicclopentanona carboxílico a partir do éster dietílico do ácido adípico NP 4023 Síntese do éster etílico do ácido 2-cicclopentanona carboxílico a partir do éster dietílico do ácido adípico NaEt C 10 H 18 4 Na C 2 H 6 C 8 H 12 3 (202,2) (23,0) (46,1) (156,2) Classificação Tipos

Leia mais

4 Purificação do Éter Etílico II

4 Purificação do Éter Etílico II Química Orgânica Experimental I Bacharelado 2009 Profª. Amanda Coelho Danuello Prof. Dr. Leonardo Pezza Prof. Dr. José Eduardo de Oliveira Msc. Rodrigo Sequinel 4 Purificação do Éter Etílico II Discentes:

Leia mais

ESCOLA DE ENGENHARIA DE LORENA - USP DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA DESTILAÇÃO DIFERENCIAL PROF. DR. FÉLIX MONTEIRO PEREIRA

ESCOLA DE ENGENHARIA DE LORENA - USP DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA DESTILAÇÃO DIFERENCIAL PROF. DR. FÉLIX MONTEIRO PEREIRA ESCOLA DE ENGENHARIA DE LORENA - USP DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA DESTILAÇÃO DIFERENCIAL PROF. DR. FÉLIX MONTEIRO PEREIRA INTRODUÇÃO ETAPAS DE UM PROCESSO QUÍMICO INDUSTRIAL DIAGRAMA OPERAÇÕES UNITÁRIAS

Leia mais

MONITORAMENTO E CONTROLE DE UM PROCESSO DE DESTILAÇÃO

MONITORAMENTO E CONTROLE DE UM PROCESSO DE DESTILAÇÃO MONITORAMENTO E CONTROLE DE UM PROCESSO DE DESTILAÇÃO Ederson Luis Posselt, Eloy Maury Metz edersonlp@yahoo.com.br, eloy@softersul.com.br 1. Introdução Destilação é um processo de separação de líquidos

Leia mais

Destilação simples vs fracionada

Destilação simples vs fracionada Destilação simples vs fracionada Comparar a eficiência da purificação por destilação simples vs fracionada de uma mistura cicloexano/tolueno na proporção 50:50 v/v Constantes físicas índice de refração

Leia mais

OPERAÇÕES UNITÁRIAS EXPERIMENTAL II

OPERAÇÕES UNITÁRIAS EXPERIMENTAL II OPERAÇÕES UNITÁRIAS EXPERIMENTAL II Prof. MSc.. Sérgio S R. Montoro 1º semestre de 2013 OPERAÇÕES UNITÁRIAS EXPERIMENTAL II DESTILAÇÃO 1º semestre de 2012 DESTILAÇÃO Operação baseada na separação de misturas

Leia mais

PURIFICAÇÃO DO ÉTER ETÍLICO PARTE 2. Instituição, alunos que irão proferir, curso, ano, professores e estagiários docentes

PURIFICAÇÃO DO ÉTER ETÍLICO PARTE 2. Instituição, alunos que irão proferir, curso, ano, professores e estagiários docentes PURIFICAÇÃO DO ÉTER ETÍLICO PARTE 2 Instituição, alunos que irão proferir, curso, ano, professores e estagiários docentes ASSUNTOS ABORDADOS: Filtração Fontes de aquecimento Ponto de Ebulição Destilação

Leia mais

DESTILAÇÃO SIMPLES E FRACIONADA

DESTILAÇÃO SIMPLES E FRACIONADA UNIVERSIDADE TIRADENTES UNIT GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PETRÓLEO DISCIPLINA DE QUÍMICA ORGÂNICA Erico Barreto Silva Gabriel Nascimento Ayres Batista Ivo da Silva Almeida Juliana Toze Leonardo Silva Moura

Leia mais

Curso de Engenharia Química. Prof. Rodolfo Rodrigues Lista 2 de Destilação Binária por Estágios

Curso de Engenharia Química. Prof. Rodolfo Rodrigues Lista 2 de Destilação Binária por Estágios Curso de Engenharia Química Operações Unitárias II 216/2 Prof. Rodolfo Rodrigues Lista 2 de Destilação Binária por Estágios Exercício 1* (Wankat, 212, Exemplo 4-2) Calcule o coeficiente angular da linha

Leia mais

Processos de Separação Misturas Para misturas Heterogêneas

Processos de Separação Misturas Para misturas Heterogêneas Ventilação: Sólido + Sólido O sólido menos denso é separado por uma corrente de ar. Catação: Sólido + Sólido Sólidos de aspectos diferentes são separados com as mãos ou uma pinça Levigação: Sólido + Sólido

Leia mais

P1 - PROVA DE QUÍMICA GERAL 09/04/11

P1 - PROVA DE QUÍMICA GERAL 09/04/11 P1 - PROVA DE QUÍMICA GERAL 09/04/11 Nome: Nº de Matrícula: GABARITO Turma: Assinatura: Questão Valor Grau Revisão 1 a 2,5 2 a 2,5 3 a 2,5 4 a 2,5 Total 10,0 Dados R = 0,0821 atm L mol -1 K -1 T (K) =

Leia mais

Extração do Limoneno. Integrantes do grupo: Diego Souza, Jefferson Honorio, Marcelo Tangerina

Extração do Limoneno. Integrantes do grupo: Diego Souza, Jefferson Honorio, Marcelo Tangerina Extração do Limoneno Integrantes do grupo: Diego Souza, Jefferson Honorio, Marcelo Tangerina Quem é o Limoneno? O Limoneno ( IUPAC: : 1-metil1 metil-4-isopropenilciclohex- 1-eno ) é uma substância química:

Leia mais

MÉTODOS DE SEPARAÇÃO DE MISTURAS. 9º ano

MÉTODOS DE SEPARAÇÃO DE MISTURAS. 9º ano MÉTODOS DE SEPARAÇÃO DE MISTURAS 9º ano Separações de Misturas são utilizadas para decompor misturas de substâncias em um sistema qualquer nos dois ou mais componentes originais. Podem ser para separar

Leia mais

1024 Eliminação de água do 4-hidroxi-4-metil-2-pentanona

1024 Eliminação de água do 4-hidroxi-4-metil-2-pentanona 1024 Eliminação de água do 4-hidroxi-4-metil-2-pentanona C H I 2 CH 3 CH 3 H 3 C CH 3 - H 2 H 3 + H 3 C CH 3 H 2 C CH 3 C 6 H 12 I 2 C 6 H 10 (116.2) (253.8) (98.2) Classificação Tipo de reação e classes

Leia mais

DESTILAÇÃO. Prof.: Dr. Joel Gustavo Teleken

DESTILAÇÃO. Prof.: Dr. Joel Gustavo Teleken DESTILAÇÃO Prof.: Dr. Joel Gustavo Teleken Definição A destilação é o método de separação baseado no equilíbrio líquido-vapor de misturas. Quando temos duas ou mais substâncias formando uma mistura líquida,

Leia mais

SISTEMAS DE DOIS COMPONENTES: EQUILÍBRIO LÍQUIDO-VAPOR. LÍQUIDOS MISCÍVEIS

SISTEMAS DE DOIS COMPONENTES: EQUILÍBRIO LÍQUIDO-VAPOR. LÍQUIDOS MISCÍVEIS SISTEMS DE DOIS COMPONENTES: EQUILÍRIO LÍQUIDO-VPOR. LÍQUIDOS MISCÍVEIS Prof. Harley P. Martins Filho plicação da regra das fases F = 2 + 2 P = 4 P máxima variância (uma fase): F = 3 Fixando o valor de

Leia mais

SOLUÇÕES MAIS DE UM COMPONENTE VOLÁTIL A SOLUÇÃO DILUÍDA IDEAL

SOLUÇÕES MAIS DE UM COMPONENTE VOLÁTIL A SOLUÇÃO DILUÍDA IDEAL ESCOLA DE ENGENHARIA DE LORENA EEL/USP TERMODINÂMICA QUÍMICA PROF. ANTONIO CARLOS DA SILVA SOLUÇÕES MAIS DE UM COMPONENTE VOLÁTIL A SOLUÇÃO DILUÍDA IDEAL 1. CARACTERÍSTICAS GERAIS DA SOLUÇÃO IDEAL Para

Leia mais

Roteiro das Práticas 1 a 3

Roteiro das Práticas 1 a 3 Roteiro das Práticas 1 a 3 Destilação e Absorção/Umidificação Prof. Universidade Federal do Pampa Curso de Engenharia Química Campus Bagé 10 de agosto de 2017 Destilação e Absorção 1 / 13 Operações por

Leia mais

3009 Síntese de ácido-trans-5-norborneno-2-3-dicarboxílico a partir de ácido fumárico e ciclopentadieno

3009 Síntese de ácido-trans-5-norborneno-2-3-dicarboxílico a partir de ácido fumárico e ciclopentadieno 3009 Síntese de ácido-trans-5-norborneno-2-3-dicarboxílico a partir de ácido fumárico e ciclopentadieno 170 C 2 C 10 H 12 C 5 H 6 (132.2) (66.1) + COOH COOH HOOC COOH C 5 H 6 (66.1) C 4 H 4 O 4 (116.1)

Leia mais

DESTILAÇÃO FRACIONADA OPERAÇÕES UNITÁRIAS 2. Profa. Roberta S. Leone

DESTILAÇÃO FRACIONADA OPERAÇÕES UNITÁRIAS 2. Profa. Roberta S. Leone DESTILAÇÃO FRACIONADA OPERAÇÕES UNITÁRIAS 2 INTRODUÇÃO O equipamento que promove a transferência de massa e calor entre correntes líquidas e de vapor saturadas é a conhecida Coluna de Destilação Fraccionada

Leia mais

Exercícios Aspectos Macroscópicos

Exercícios Aspectos Macroscópicos Exercícios Aspectos Macroscópicos 1. Observe atentamente os processos abaixo: I. Efervescência ocorrida ao se colocar água oxigenada sobre um ferimento. II. A imagem de uma célula é ampliada por um microscópio.

Leia mais

IQ-UFG. Curso Experimental de Química Geral e Inorgânica. Prof. Dr. Anselmo

IQ-UFG. Curso Experimental de Química Geral e Inorgânica. Prof. Dr. Anselmo IQ-UFG Curso Experimental de Química Geral e Inorgânica Aula 02 Reconhecimento de Vidrarias e Introdução às Técnicas de Laboratório Prof. Dr. Anselmo Vidrarias e equipamentos usuais em laboratórios de

Leia mais

Atividade prática Métodos de separação: destilação simples Parte 4

Atividade prática Métodos de separação: destilação simples Parte 4 Atividade prática Métodos de separação: destilação simples Parte 4 9º ano do Ensino Fundamental / 1º ano do Ensino Médio Objetivo Vivenciar os principais métodos de separação de misturas, de modo a compreender

Leia mais

QFL1423 Química Orgânica Experimental

QFL1423 Química Orgânica Experimental QFL1423 Química Orgânica Experimental Aula 2 Técnicas Básicas em Química Orgânica Prof. Dr. Leandro H. Andrade (Sala 11 Bloco zero) leandroh@iq.usp.br Prof. Dr. Reinaldo C. Bazito (Sala 811 B8I) bazito@iq.usp.br

Leia mais

Curso de Engenharia Química. Prof. Rodolfo Rodrigues

Curso de Engenharia Química. Prof. Rodolfo Rodrigues Curso de Engenharia Química Operações Unitárias II 26/2 Prof. Rodolfo Rodrigues Lista : Destilação Flash Exercício * (McCabe, Smith & Harriot, 993, Exemplo 8.) Uma mistura equimolar de benzeno e tolueno

Leia mais

FÍSICA PROFº JAISON MATTEI

FÍSICA PROFº JAISON MATTEI FÍSICA PROFº JAISON MATTEI A MATÉRIA E SUAS TRANSFORMAÇÕES As mudanças de estado físico da água. Diagrama de mudanças de estado físico. 01. Um cientista recebeu uma substância desconhecida, no estado sólido,

Leia mais

EXERCÍCIOS SUBSTÂNCIAS E MISTURAS

EXERCÍCIOS SUBSTÂNCIAS E MISTURAS EXERCÍCIOS SUBSTÂNCIAS E MISTURAS 1- Considere o sistema e responda as questões: A) Quantos átomos estão representados? B) Quantos elementos químicos há no sistema? C) Quantas moléculas estão representadas

Leia mais

QUESTÕES DISSERTATIVAS - GABARITO RESOLVIDO

QUESTÕES DISSERTATIVAS - GABARITO RESOLVIDO Química Avaliação Bimestral 1 o ano Vivian março/ 2011 Nome: Turma: QUESTÕES DISSERTATIVAS - GABARITO RESOLVIDO Substância T. F. (ºC) T.E. (ºC) Densidade a 20ºC (g/cm 3 ) Solubilidade (g/100 g de água)

Leia mais

9 o EF. Jeosafá de P. Lima

9 o EF. Jeosafá de P. Lima 9 o EF QUÍMICA Estudo dirigido Jeosafá de P. Lima Todas 1- A combustão do gás de cozinha (gás butano) é representada pela equação química abaixo: C4H10 + 13 / 2 O2 4 CO2 + 5 H2O O número de substâncias

Leia mais

Nome dos participantes (até um máximo de 3 alunos): António Palma, Catarina Couquinha e Vasco Queiroga

Nome dos participantes (até um máximo de 3 alunos): António Palma, Catarina Couquinha e Vasco Queiroga Título do Vídeo: From sugar to ethanol Nome dos participantes (até um máximo de 3 alunos): António Palma, Catarina Couquinha e Vasco Queiroga Professor responsável: Laura Charneca Escola: Escola Secundária

Leia mais

Introduzir o aluno à técnica de purifi cação de líquidos orgânicos por destilação.

Introduzir o aluno à técnica de purifi cação de líquidos orgânicos por destilação. DESTILAÇÃO META Introduzir o aluno à técnica de purifi cação de líquidos orgânicos por destilação. OBJETIVOS Ao fi nal desta aula, o aluno deverá: executar a purifi cação de materiais orgânicos líquidos

Leia mais

5ª LISTA - EXERCÍCIOS DE PROVAS Lei de Raoult

5ª LISTA - EXERCÍCIOS DE PROVAS Lei de Raoult Pg. 1/6 1 a Questão Metanol, CH 4 O, e etanol, C 2 H 6 O, são dois álcoois voláteis a 25 C. Ambos podem ser usados como solvente ou combustível e muitas vezes a mistura dos dois é empregada em processos

Leia mais

PROCESSOS DE SEPARAÇÃO. Prof. Ms. George Verçoza

PROCESSOS DE SEPARAÇÃO. Prof. Ms. George Verçoza PROCESSOS DE SEPARAÇÃO Prof. Ms. George Verçoza Separação magnética: Separa misturas do tipo sólido-sólido nas quais um dos componentes tem propriedades magnéticas e é atraído por um ímã. Ex: Ferro e areia.

Leia mais

AULA PRÁTICA DE QUÍMICA GERAL Estudando a água parte 43 Comportamento da água com álcool - 2 9º NO DO ENSINO FUNDAMENTAL - 1º e 2º ANO DO ENSINO MÉDIO

AULA PRÁTICA DE QUÍMICA GERAL Estudando a água parte 43 Comportamento da água com álcool - 2 9º NO DO ENSINO FUNDAMENTAL - 1º e 2º ANO DO ENSINO MÉDIO AULA PRÁTICA DE QUÍMICA GERAL Estudando a água parte 43 Comportamento da água com álcool - 2 9º NO DO ENSINO FUNDAMENTAL - 1º e 2º ANO DO ENSINO MÉDIO INTRODUÇÃO Na primeira parte sobre a mistura água

Leia mais

T constante 0 1 X 1. líquido. Líquido + vapor. vapor X 1

T constante 0 1 X 1. líquido. Líquido + vapor. vapor X 1 1 PR UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ - UTFPR DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE QUÍMICA E BIOLOGIA BACHARELADO EM QUÍMICA / LICENCIATURA

Leia mais

SÍNTESE DO 1-BROMOBUTANO Procedimento experimental a macroescala (adaptado de Williamson, Minard & Masters 1 )

SÍNTESE DO 1-BROMOBUTANO Procedimento experimental a macroescala (adaptado de Williamson, Minard & Masters 1 ) SÍNTESE DO 1-BROMOBUTANO Procedimento experimental a macroescala (adaptado de Williamson, Minard & Masters 1 ) Introdução O 1-bromobutano é um halogeneto alquílico primário (alquilo primário) e, por isso,

Leia mais

Relatório do 1º Trabalho de Química Orgânica

Relatório do 1º Trabalho de Química Orgânica Relatório do 1º Trabalho de Química Orgânica Isolamento e purificação do (+)-Limoneno a partir do óleo de laranja (2 sessões) 1ª sessão: Isolamento do (+)-Limoneno 2ª sessão: Purificação e caracterização

Leia mais

Extração da Cafeína a partir de saquinhos de chá

Extração da Cafeína a partir de saquinhos de chá Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho UESP Instituto de Química Campus Araraquara Extração da Cafeína a partir de saquinhos de chá Andressa Somensi H 3 C C H 3 C H 3 1 bjetivos: Isolamento

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS 4. Equilíbrio de Misturas Líquidas Binárias com o Vapor

LISTA DE EXERCÍCIOS 4. Equilíbrio de Misturas Líquidas Binárias com o Vapor DEPARTAMENTO DE FÍSICO-QUÍMICA DISCIPLINA QUI 03310 FÍSICO-QUÍMICA II-B INTRODUÇÃO LISTA DE EXERCÍCIOS 4 Equilíbrio de Misturas Líquidas Binárias com o Vapor Na presente unidade, será examinado o comportamento

Leia mais

Recristalização da Acetanilida

Recristalização da Acetanilida Profª. Amanda Coelho Danuello Prof. Dr. Leonardo Pezza Prof. Dr. José Eduardo de Oliveira Msc. Rodrigo Sequinel Recristalização da Acetanilida Discentes: Grupo 4 Felipe Berto Ometto Rodolfo Debone Piazza

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CONCURSO PÚBLICO PARA PROVIMENTO DE CARGOS DA CARREIRA TÉCNICO-ADMINISTRATIVA EDITAL 3/2017

UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CONCURSO PÚBLICO PARA PROVIMENTO DE CARGOS DA CARREIRA TÉCNICO-ADMINISTRATIVA EDITAL 3/2017 NOME LEGÍVEL: UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CONCURSO PÚBLICO PARA PROVIMENTO DE CARGOS DA CARREIRA TÉCNICO-ADMINISTRATIVA EDITAL 3/2017 ASSISTENTE DE LABORATÓRIO PROVA PRÁTICA Nº INSCRIÇÃO: ASSINATURA:

Leia mais

Faculdade de Engenharia Química (FEQUI) Operações Unitárias 2 2ª Lista de Exercícios (parte A) Profº Carlos Henrique Ataíde (julho de 2013)

Faculdade de Engenharia Química (FEQUI) Operações Unitárias 2 2ª Lista de Exercícios (parte A) Profº Carlos Henrique Ataíde (julho de 2013) Faculdade de Engenharia Química (FEQUI) Operações Unitárias 2 2ª Lista de Exercícios (parte A) Profº Carlos Henrique Ataíde (julho de 2013) 1) Concurso Petrobras: Engenheiro de Processamento Junior (questão

Leia mais

6 Preparação e Purificação do Acetato de Isopentila (parte II)

6 Preparação e Purificação do Acetato de Isopentila (parte II) UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA Instituto de Química ARARAQUARA / SP 6 Preparação e Purificação do Acetato de Isopentila (parte II) Discentes: Grupos IX e XXIV Camila Francisconi Lima Marcus Massahiro Sinzato

Leia mais

Recristalização da Acetanilida

Recristalização da Acetanilida Recristalização da Acetanilida Reação de formação da acetanilida O NH 2 + CH 3 CH 3 C C O O O NaAc/HAc H N C CH 3 + CH 3 C O O H Anilina Anidrido Acético Acetanilida Acido acético H + CH 3 COO - CH 3 COOH

Leia mais

Curso de Farmácia. Operações Unitárias em Indústria Prof.a: Msd Érica Muniz 6 /7 Período DESTILAÇÃO Parte 2

Curso de Farmácia. Operações Unitárias em Indústria Prof.a: Msd Érica Muniz 6 /7 Período DESTILAÇÃO Parte 2 Curso de Farmácia Operações Unitárias em Indústria Prof.a: Msd Érica Muniz 6 /7 Período DESTILAÇÃO Parte 2 1 Destilação Fracionada As operações até agora descritas propiciam pouco enriquecimento do vapor

Leia mais

1 Extração Líquido-Líquido

1 Extração Líquido-Líquido Ministério da Educação Universidade Tecnológica Federal do Paraná Campus de Curitiba Departamento de Química _ Extração Líquido-Líquido Disciplina: Práticas de Química Orgânica Materiais e Reagentes Mesa

Leia mais

Exercícios Métodos de Separação. Professor (a): Cassio Pacheco Disciplina: Química Data da entrega: 01/06/2017

Exercícios Métodos de Separação. Professor (a): Cassio Pacheco Disciplina: Química Data da entrega: 01/06/2017 Exercícios Métodos de Separação Nome: nº: Ano: 1º E.M. Professor (a): Cassio Pacheco Disciplina: Química Data da entrega: 01/06/2017 Questões Objetivas 1- Para a separação das misturas: gasolina-água e

Leia mais

Éter etílico (parte II)

Éter etílico (parte II) Éter etílico (parte II) Solventes orgânicos de diferentes graus de pureza comercialmente disponíveis; Seleção do grau de pureza: condicionada à finalidade de seu emprego, à sua disponibilidade e à seu

Leia mais

4006 Síntese do éster etílico do ácido 2-(3-oxobutil) ciclopentanona-2-carboxílico

4006 Síntese do éster etílico do ácido 2-(3-oxobutil) ciclopentanona-2-carboxílico 4006 Síntese do éster etílico do ácido 2-(3-oxobutil) ciclopentanona-2-carboxílico CEt + FeCl 3 x 6 H 2 CEt C 8 H 12 3 C 4 H 6 C 12 H 18 4 (156,2) (70,2) (270,3) (226,3) Classificação Tipos de reações

Leia mais

Recristalização da Acetanilida

Recristalização da Acetanilida Recristalização da Acetanilida Grupo 2 Maísa Sanchez Gomes Mariana Cutigi Recristalização Método para purificar sólidos ou para separar compostos que são solúveis à quente e insolúveis, ou pouco solúveis,

Leia mais

EXPERIMENTOS DE QUIMICA ORGANICA I(QUI 127, QUI 186 E QUI 214) EXPERIMENTO 7 TÉCNICAS DE EXTRAÇÃO

EXPERIMENTOS DE QUIMICA ORGANICA I(QUI 127, QUI 186 E QUI 214) EXPERIMENTO 7 TÉCNICAS DE EXTRAÇÃO EXPERIMENTO 7 TÉCNICAS DE EXTRAÇÃO 1.1. Fundamentação teórica A extração é um processo de separação de compostos que consiste em transferir uma substância da fase na qual essa se encontra (dissolvida ou

Leia mais

1001 Nitração do tolueno para 4-nitrotolueno, 2-nitrotolueno e 2,4-dinitrotolueno

1001 Nitração do tolueno para 4-nitrotolueno, 2-nitrotolueno e 2,4-dinitrotolueno 1001 Nitração do tolueno para 4-nitrotolueno, 2-nitrotolueno e 2,4-dinitrotolueno CH 3 CH 3 CH 3 NO 2 CH 3 NO 2 HNO 3 /H 2 SO 4 + + + produtos adicionais NO 2 NO 2 C 7 H 8 (92,1) HNO 3 (63,0) H 2 SO 4

Leia mais

Purificação do Éter etílico II: Destilação do Éter etílico

Purificação do Éter etílico II: Destilação do Éter etílico Purificação do Éter etílico II: Destilação do Éter etílico Filtrado Éter, pequena quantidade de água, CaCl 2, Fe2(SO 4 ) 3, FeSO 4, H 2 SO 4 Filtrar o éter em papel pregueado, recebendo o filtrado em um

Leia mais

2008 Esterificação do ácido propiônico com 1-butanol via catálise ácida para a obtenção do éster propanoato de butila

2008 Esterificação do ácido propiônico com 1-butanol via catálise ácida para a obtenção do éster propanoato de butila 28 Esterificação do ácido propiônico com 1-butanol via catálise ácida para a obtenção do éster propanoato de butila Classificação Tipos de reações e classes de substâncias Reação de carbonila de ácidos

Leia mais

SÍNTESE DO 1-BROMOBUTANO Procedimento experimental a microescala (adaptado de Williamson, Minard & Masters 1 )

SÍNTESE DO 1-BROMOBUTANO Procedimento experimental a microescala (adaptado de Williamson, Minard & Masters 1 ) SÍNTESE DO 1-BROMOBUTANO Procedimento experimental a microescala (adaptado de Williamson, Minard & Masters 1 ) Introdução O 1-bromobutano é um halogeneto alquílico primário (alquilo primário) e, por isso,

Leia mais

Diretoria de Ciências Exatas. Laboratório de Física. Roteiro 03. Física Geral e Experimental III 2012/1

Diretoria de Ciências Exatas. Laboratório de Física. Roteiro 03. Física Geral e Experimental III 2012/1 Diretoria de Ciências Exatas Laboratório de Física Roteiro 03 Física Geral e Experimental III 2012/1 Experimento: Dilatação Térmica de um Líquido 1. Dilatação Térmica de um Líquido Nesta tarefa será abordado

Leia mais

A. Recuperação de n-hexano e de diclorometano a partir de resíduo constituído de mistura de n-hexano e diclorometano

A. Recuperação de n-hexano e de diclorometano a partir de resíduo constituído de mistura de n-hexano e diclorometano A. Recuperação de n-hexano e de diclorometano a partir de resíduo constituído de mistura de n-hexano e diclorometano Objetivo: Recuperar diclorometano e n-hexano de misturas de n-hexano/diclorometano.

Leia mais