UNIVERSIDADE DE SANTO AMARO

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1 UNIVERSIDADE DE SANTO AMARO SOUHA SAEB SERHAN RUPTURAS EM ENSAIOS SOBRE A CEGUEIRA DE JOSÉ SARAMAGO CURSO DE LETRAS SÃO PAULO 2009

2 SOUHA SAEB SERHAN RUPTURAS EM ENSAIOS SOBRE A CEGUEIRA DE JOSÉ SARAMAGO Trabalho de Conclusão de Curso de Letras para obtenção do título de Licenciatura em Português da Universidade de Santo Amaro. Professora Orientadora: Prof Dr Márcia A G Molina SÃO PAULO 2009

3 RESUMO Propõe-se uma análise sobre as inversões em Ensaio Sobre a Cegueira do autor português - contemporâneo, José Saramago. Mostrar-se-á as inversões nos assuntos relativos à Utopia de Thomas Morus, o quadro A Parábola do Cego de Pieter Bruegel, inclusive a Parábola extraída em Lucas do texto bíblico. É através de um paralelo entre o romance e o ensaio enquanto formas que se mostrará as rupturas propostas por José Saramago. PALAVRAS-CHAVE: Ensaio, Romance, Pós Moderno, Utopia, Quadro de Pieter Bruegel, Niilismo, Marxismo, Parábola do cego.

4 SUMÁRIO Considerações iniciais...5 Capítulo I 1. Teorias Literárias A teoria do ensaio e do romance literário A sociedade utópica de Thomas Morus A parábola do cego que guia a outros cegos A parábola dos cegos interpretada pelo pintor Pieter Bruegel A concepção pós moderna A alienação Nietzschiana...20 Capítulo II 2. Rupturas do Pós Moderno numa Visão Ensaística Introdução O niilismo contemporâneo expressado através do ensaio e do romance literário O ensaio distópico A alienação Marxista sobre o capitalismo selvagem dentro do manicômio A fuga niilista da realidade A inversão branca A mantenedora dos valores morais Inversão conceitual do quadro de Pieter Bruegel O reequilíbrio e o mistério finais...45 Considerações finais...47 Bibliografia...50

5 5 Considerações iniciais Por meio da contraposição no uso do ensaio e do romance enquanto formas literárias, o pós-moderno é ilustrado pelo autor português José Saramago na sua obra Ensaio Sobre a Cegueira. O retrato traz à tona a teoria da alienação conjecturada por Friedrich Nietzsche. O quadro proposto por José Saramago vem lançado por meio da opinião particular do autor sobre determinado prisma atendendo, portanto, uma das características do romance literário, a recriação da realidade bem como sua visão de mundo expressada por meio do juízo de valor característica de natureza puramente ensaística. Ainda sobre o conceito de alienação, mostrar-se-á na obra, objeto deste estudo, a alienação proposta por Karl Marx na forma de um capitalismo selvagem dentro do manicômio. Os detentores desta forma de capitalismo estão nos malvados, descritos pelo autor como usurpadores dos cegos alienados. Nestes primeiros, o fetichismo pelo dinheiro continua latente e as atrocidades cometidas marcam estes homens como a escória do pósmoderno, mesmo cegos continuam contaminados pela fome material, mostrando desapego de qualquer valor moral. As ideias lançadas por José Saramago sugerem uma inversão a diversos conceitos abordados intrinsecamente na obra. As contraversões justificam a inserção do conceito de niilismo num cenário contemporâneo, cuja transvalorização reflete os cegos corrompidos do autor. Esta ruptura dos valores morais é revelada na sociedade atual, cujo pensamento traduz o declínio de uma civilização, validado no imediatismo social e na introspecção genérica. A sociedade está voltada para os próprios problemas, os sentimentos de altruísmo e generosidade estão mortos e a fuga da realidade parece irremediável; a sociedade vive o eterno retorno e, a morte, no caso específico a cegueira, perece-lhe a única saída. As formas de inversão também são notadas em relação à Utopia de Thomas Morus, cuja sociedade idealizada é trazida para o conceito da pós-modernidade. A opinião de José Saramago é lançada através de um olhar pessimista, ou seja, a sociedade livre e organizada, idealizada por Morus, na visão do autor português, torna-se uma sociedade alienada, mantida em quarentena num manicômio. A mesma inversão, sempre com o objetivo de detalhar a sociedade alienada, aplica-se, inclusive, ao quadro A Parábola dos Cegos de Pieter Bruegel. Nesta obra, o pintor flamengo retrata a parábola dos cegos do texto bíblico em Lucas 6: 39-42: Pode, porventura, um cego guiar a outro cego? Não cairão ambos no barranco?

6 6 A inversão se relaciona diretamente à cegueira. Diferente do quadro de Bruegel, que é uma retratação da parábola bíblica, os cegos de José Saramago são guiados pela mantenedora dos valores morais, a mulher do médico que a tudo vê e preserva seu grupo. Ela representa, inclusive, uma inversão no conceito patriarcal, que em outros tempos, dava ao homem o direito e o poder sobre a direção das coisas, encarando a mulher como inferior e submissa ao homem.

7 7 Capítulo I 1. Teorias Literárias 1.1 A teoria do ensaio e do romance literário Propõe-se um estudo aos recursos intrínsecos de inversão utilizados pelo autor português, José Saramago, em diversos assuntos abordados na obra Ensaio Sobre a Cegueira. Citam-se as inversões na obra de Thomas Morus, A Utopia, e no quadro de Pieter Bruegel, A Parábola do Cego. O próprio texto bíblico ilustrado pelo pintor será analisado, ou seja, a parábola em Lucas 6: Essas inversões serão apresentadas como ilustração de um cenário pós-moderno, em que a fragilidade da condição humana é alvo de experimentos ou proposições. Sendo assim, destaca-se como de suma importância compreender as características do ensaio literário e do romance enquanto forma, para que se evidencie a ruptura proposta pelo autor; a ruptura é vista por meio do uso do ensaio literário inserido na estrutura do romance enquanto forma. A ilustração do ensaio sobre a condição humana é visto com base na teoria do niilismo nietzschiano, observado no que se chama hoje de pós-modernidade. Não só o conceito de alienação esboçado pelo filósofo alemão aparece na obra de José Saramago, também o estudo marxista comprovará a alienação social desembocada numa cegueira genérica. Então, inicia-se este primeiro capítulo com a definição do ensaio e do romance em suas formas literárias. De acordo com o dicionário etimológico, a palavra essai, é originária do latim tardio exagium, atribui-se o seu significado a prova, experiência, estudo. Por esta razão o trabalho do ensaísta é avaliar, expressando seu juízo de valor e instigando o leitor a participar deste pensamento, despertando-o a também a examinar e opinar sobre uma vivência particular, ou uma observação e recriação da realidade sobre determinado prisma. Se, como gênero literário, tem antecedentes em diversos tipos de composição que se apresentam como miscelânea, discursos, selva ou floresta, Montaigne foi o primeiro a usar o termo ensaio para designá-lo. (Montaigne:2001,34). Conforme a citação acima, houve antecedentes para a linha do ensaio, Assim, a Poética, de Aristóteles, os Diálogos, de Platão, as meditações de Marco Aurélio, os escritos

8 8 de Sêneca, Plutão, Teofrasto e outros têm sido alinhados na mesma rubrica. (Massaud: 1988,176). Já a palavra romance assim se origina:...latim romanice, em língua românica, (por oposição a latine loqui, língua latina). Em vernáculo, dois sentidos exibe o termo romance : 1) composição poética, tipicamente espanhola, de origem popular, autoria não raro anônima e temática lírica ou/e histórica, geralmente em versos* de sete sílabas, ou redondilhos maiores; o vocábulo rimance alterna com romance, e corresponde, até certo ponto, à balada* medieval; 2) composição em prosa. Na segunda acepção, a palavra designa uma fôrma literária (V.GÊNEROS) universalmente considerada a mais independente, a mais elástica, a mais prodigiosa de todas (Henry James, The Art of the Novel, 1937, p. 326)..., totalmente distinto das outras formas em prosa: o conto e a novela, pois, tem a pluralidade da ação, do tempo, espaço e dos personagens.... o romance permite ao escritor construir um projeto ambiciosamente globalizante das multiformes experiências humanas.... (Massaud: 1988, 452). Montaigne viveu na época em que a burguesia enriquecida pelo comércio ascendeu na França, substituindo os senhores feudais. Após a perda dos filhos, reclusou-se no castelo de Montaigne e escreveu o volume I de Ensaios, usando como base sua própria vida, analisandoa, discutindo-a, lançando suas ideias a esmo, aparentemente sem ordem nem regras, porém, deixando claro que, o homem jamais compreenderá a si próprio, pois, a cada instante há uma transformação interna que nem o próprio homem se apercebe. Essais foi publicado em No texto Montaigniano, a palavra essai, quer dizer tentativa, um exercício de escrita e experiência que coloca em xeque seus pensamentos e os dos leitores, é uma reflexão e o ato de se deixar refletir, um jogo do espelho. Em Ensaios de Montaigne cada capítulo trata de um assunto, com suas próprias características, o autor se revela em vários prismas, assim como toda a humanidade e sua inconstância descrita em: Da inconstância de nossas ações: Nossa maneira habitual de fazer está em seguir os nossos impulsos instintivos para a direita ou para a esquerda, para cima ou para baixo, segundo as circunstâncias. Só pensamos no que queremos no próprio instante em que o queremos, e mudamos de vontade como muda de cor o camaleão. (Montaigne I: 1976, 292). A inconstância de nossas acões de Montaigne pode ser relacionada ao devir, cujo conceito filosófico diz respeito a habilitação da transformação natural, a constância de algo ou alguém. Ou seja,o homem de ontem é diferente de hoje, consequentemente, diferente do homem de amanhã.o mundo em movimento cria um ser que se modifica a cada instante.

9 9 O romance por sua vez surgiu na segunda metade do século XVIII após a revolução industrial na Inglaterra com a ascensão da burguesia. O povo havia migrado do campo para a cidade de Londres porque aquele não dava mais rendimentos por causa das fábricas, com a migração superlotaram as cidades, gerando o desemprego, a falta de moradia e a fome. Faziase necessário uma literatura mais amena, prazerosa, que pudesse ser lida e entendida, apenas para o deleite dos burgueses, porque estes não tinham cultura para assimilar a literatura clássica com seus mitos e antiguidades históricas, exigindo histórias leves sempre com um final ameno. O romance burguês com a volta ao passado, ao tempo de glória, aos valores da Idade Média, esteve sempre a procura de um ídolo, com seus heróis e seus cavaleiros medievais, uma consequência do descontentamento dos escritores pela situação acima descrita.... A História de Tom Jones (1749), de Henry Fielding, tem sido considerada a obra introdutora do novo gosto, embora comprometida ainda com a técnica da novela. Se alguma obra merece referência como precursora do romance, é A Princesa de Clèves (1678), de Madame de Lafayette... (Massaud: 1982, 93). Nos fins do século XIX, surge Dostoievski com a prospecção psicológica, introduzindo a narrativa descritiva, e um rompimento com as histórias leves, colocando pontos trágicos e de angústia. Foi o antecessor de uma nova revolução no romance causada por Proust no início do século seguinte, que levou mais fundo a prospecção psicológica, escavando a mente e fazendo o confronto entre o personagem e a consciência. Porém, foi com James Joyce autor de Ulisses em 1922, cuja narrativa nos mostra a vida de um homem e de uma cidade por um período de vinte e quatro horas, que surgiu (depois do escavamento psicológico e o confronto entre o personagem e a consciência), a técnica do monólogo interior e a capacidade de questionamento sobre a vida e a sociedade, o que antes não havia. Com este questionamento, surgiu uma das principais características do romance que é a recriação do mundo, dando-lhe uma visão global. Não o fotografa, mas recria; não demonstra ou repete, reconstrói, a seu modo, o fluxo da vida e do mundo, uma vida sua, um mundo seu, recriados com meios próprios e intransferíveis, conforme uma visão particular, única, original. (Massaud: 1982, 97). Como o romancista quer dar uma visão global em sua obra, ele usa imaginação e intuição sem se deter em minúcias individuais, procurando sempre dramatizar em seus

10 10 personagens o que é universal, abrangendo temas como fome, doenças, guerras, tudo o que atinge a humanidade em geral. Usando da liberdade de escrita, no ensaio o autor esforça-se por ser original a tal ponto que, apenas os leitores diligentes percebem o que ele está realmente querendo compartilhar com sua mensagem; qual a crítica embutida, o que está encoberto por aquelas palavras, todavia, sem a necessidade de provar absolutamente nada. Em virtude de o romance ser amplo e elástico, o autor tem plena liberdade de usar sua imaginação e explorar a possibilidade de miscelânea de dramas, conseguindo a pluralidade de ação e tempo, o romancista escolhe quais desses dramas poderão harmonizar-se num todo, interligando-os simultaneamente. Os mesmos se desenvolvem ao mesmo tempo e como uma teia de acontecimentos o autor tece os pontos de convergência entre eles, deixando um drama como tema central e todos os outros se desenrolando ao seu redor, há uma simbiose entre os conflitos. O ensaio é breve, de linhas literárias indefiníveis por ser uma experiência, todavia, há ensaios longos que após uma análise verifica-se que são compostos por ensaios menores agrupados por semelhança e de certa maneira, independentes no assunto. Entretanto, o ensaio por sua estrutura, requer que seja breve, não prolixo, para que o autor condensando o assunto detenha-se nele e em sua realidade. Segundo Massaud Moisés... A brevidade torna-se, por isso, condição de verdade ou adequação à realidade, como se o ensaísta pretendesse que as palavras se confundissem com as coisas a ponto de reificar-se, ou trazer a realidade palpitante para o interior das palavras. Coisificação das palavras, ou verbalização do real, o ensaio pretende-se breve para continuar ensaio, e, fazendo a realidade patente no corpo dos vocábulos, possuí-la e, única utopia consentida, transformá-la. (1982, 230). Sobre o espaço no romance, há a liberdade de deslocamento do personagem de um lugar a outro, desde que o conflito justifique este deslocamento. Uma vez que o romance nasceu da ascensão da burguesia, seu espaço principal é o urbano, porém, com exceções, como o romance regionalista e os passados no campo, mostrando a importância das estruturas sociais e a não alteração da paisagem. De onde a importância dramática do espaço no romance, a ponto de funcionar como extensão das personagens, ou concretização das suas tendências psicológicas. (Massaud: 1988, 453). Os ensaios que compõem a obra de Montaigne, objeto de estudo desta análise, podem ser lidos de forma fragmentada, ou seja, o recurso paratático, típico de obras compostas por

11 11 rapsódias ou contos permite que a extração de um ensaio não interfira na essência da obra. É o desenvolvimento por escrito de um raciocínio; o leitor se identifica com o autor e se torna participante na leitura, aceitando ou refutando suas ideias, pensando sobre elas e até compartilhando-as, exista ou não esta identificação porque o ensaísta não pode ser dissimulado, pois, o ensaio exige a autenticidade, ele salienta a personalidade do autor, com todas suas características, principalmente a sinceridade, como esclarece Montaigne em Ensaios.... Tratam os escritores em geral de assuntos estranhos à sua personalidade; fugindo à regra e é a primeira vez que isso se verifica falo de mim mesmo, de Michel de Montaigne, e não do gramático, poeta ou jurisconsulto, mas do homem. Se o mundo se queixar de que só fale de mim, eu me queixarei de que ele não pense somente em si... Para levar a cabo tal trabalho, não preciso senão de sinceridade; e essa qualidade é pura e total nesta obra. (Montaigne: 1996, 154). O cenário também é importante no romance, pois, é através dele que se pode observar o comportamento dos personagens, principalmente nos romances realistas, nos quais fica evidente que o homem é produto do meio. O tempo no romance é o fator mais importante e complexo, visto que o autor pode acompanhar as personagens em toda sua existência. Dois tipos de tempo podem ser considerados: o cronológico e o psicológico. O tempo cronológico é o tempo real, objetivo, cadenciado pelo relógio, dias, estações; marcam a vida da sociedade, orientando-a em todas as atividades. O tempo psicológico é o tempo subjetivo, que passa dentro de cada personagem, tempo de memória; por esta razão é diferente de pessoa para pessoa. Este último está quase sempre em conflito com o tempo cronológico, pois, esse como é real, marcado pelas horas, não coincide com os sentimentos, as ansiedades, e as lembranças do personagem, que pode ter sensações reais advindas de lembranças de algo ocorrido há vários anos. Antes de tudo, o tempo é linear, horizontal, objetivo, matemático, visível ao leitor mais desprevenido: este vê a história desenrolar-se à sua frente, obediente a uma cronologia histórica definida. (Massaud: 1982, 110). Ainda sobre o ensaio, destaca-se também a ponderação como uma de suas características, porque o ensaísta sabe exatamente como avaliar os problemas, sabe que tudo tem sua medida e que tudo é relativo, assim como a verdade. Portanto, tem cautela ao apresentar os fatos, não tolhendo, porém, sua liberdade sobre o assunto.

12 12 Segundo Massaud Moisés, há três ideias básicas que regem o ensaio: 1) O auto exercício das faculdades. 2) A liberdade pessoal. 3) O esforço constante pelo pensar original. ( 2000, 176). No ensaio é permitido o juízo de valor, ou seja, a voz do autor que usando a liberdade pessoal de criação pratica o auto-exercício de suas faculdades, transpondo para a escrita seus pensamentos, seu raciocínio ponderado e, salientando o que já foi exposto, para camuflar a objetividade e adentrar na problematização sobre o destino do homem, pois,... Sem a paixão, o ensaio perde o impulso que lhe dá consistência e razão de ser, o impulso que arranca a inteligência do espaço conhecido e visível, e a arremessa no desconhecido e invisível. (Massaud: 1982, 234). No que se refere aos recursos expressivos, no romance pode-se ter a narração, a descrição e a dissertação, porém, esta se encaixa perfeitamente ao romance, uma vez que como forma, mostra uma perspectiva de 360º, todos os ângulos da humanidade. Através da dissertação, o autor alcança muito mais a consciência do leitor, colaborando também para a mudança do meio social. No romance o autor geralmente inicia sua dissertação num ritmo mais pausado, pois, ainda não tem certeza para onde sua imaginação o levará, o mesmo acontece nos romances realistas em que o autor mede cada passo do enredo. O ensaísta, após a criação de sua obra, realiza a análise para verificar se há coerência; é na leitura que ele avalia se há o acerto, porém, um acerto sem a preocupação de esgotar o tema escolhido e sim, pelas perspectivas abertas das hipóteses, tanto para o autor como para seu interlocutor, pela beleza da lógica estabelecida. O ensaio é a forma de se expressar, utilizada pelos que se rebelam contra a apatia reinante na sociedade, problemas são erguidos onde há esmorecimento, enquadramento, por esta razão o ensaio não tem fim, é sempre provisório, assim como as contínuas alterações no ser humano. Portanto, o ensaio enquanto forma, é uma rebelião contra a estética, contra a obrigação de ser completo, sendo, por conseguinte relativo, nunca terminado, sempre com algo a mais que possa ser acrescentado. Seu conteúdo é que lhe dá contorno, pois, se refere a algo já feito, acontecido, mas, sob o ponto de vista do ensaísta, torna-se novo, com nova forma, sendo esta forma argumentativa-discursiva, cheia de persuasão, levando o leitor a compartilhar seus argumentos, através do equilíbrio dos mesmos, da lógica ali encerrada. Sem se dar conta o leitor é desarmado de seus preconceitos e dogmas, é colocado perante um espelho que lhe mostra exatamente a realidade como é ou deveria ser e se depara com um questionamento sobre sua posição na sociedade. Uma discreta confusão lhe permeia

13 13 a mente ao compartilhar as idéias do ensaísta, é este o intuito do ensaio, fazer com que o leitor tenha momentos de reflexão, que saia da subordinação e para isto o ensaísta usa uma linguagem livre, espontânea, como se estivesse dialogando com o leitor, passando por vários assuntos com muita naturalidade, numa conversa cotidiana. Persuasão pura, desarmamento, quebrantamento, questionamento. Persuasão sem arroubos, com cautela, permeada de sabedoria e paciência, para que o leitor não perceba que está sendo convencido, levando-o à reflexão. Entretanto, não se pode enquadrar a forma do ensaio apenas na perspectiva da retórica, é um gênero que apela à imaginação, o ensaísta lança mão:... da metaforização literária, não só para falar do assunto em pauta como para falar de si... mas também lança mão da linguagem referencial... O breve ensaio pende entre o comentário livre, à maneira de uma conversa informal, e o tratamento grave de uma questão de suma importância para os dois interlocutores. (Massaud: 1982, 242). O ensaísta não vê o todo em nada, apenas pontos que deseja explorar. Por ser um crítico, seu intuito é mostrar a realidade do ponto escolhido e para isto, utiliza o ensaio como forma em prosa para esclarecer este ponto e dar seu juízo de valor, fazendo uso simultaneamente de cautela e emoção, opostos entre si, mas, que dão o devido equilíbrio à obra. Assim como os opostos acima, observa-se no ensaio um universo de contradições, tais como... Verso/reverso, pró/contra, sim/não etc., seres, objetos e conceitos mostram sempre duas faces reversíveis e contraditórias. (Massaud: 1988, 236), procedendo daí o equilíbrio na obra. Na forma do ensaio encontra-se a liberdade de exame em toda sua extensão, com a intenção de julgar e não apenas de mostrar algo. É uma análise detalhada de cada situação, não uma exposição, mas uma reflexão para evidenciar as lições aprendidas em cada fato, podendo usar a própria vida para a liberdade de exame, por esta razão, sua atenção é voltada apenas para o próprio texto que elabora e não em textos de outrem, é uma atitude perante seu próprio objeto de ensaio, livre de toda e qualquer coibição. No romance, existe outro intuito além do entretenimento, visto que é uma arte que tem o compromisso de mostrar à sociedade o que realmente está acontecendo naquele momento histórico, porém, o compromisso com o leitor é de apenas lhe mostrar os acontecimentos e não de julgá-los, uma vez que o ato de julgar, de criticar advém da formulação de juízos de valores, este último ocorrendo na forma literária do ensaio.

14 14 Percebem-se duas classes de ensaios, o ensaio à Montaigne que tem como objeto central a sondagem do eu, sendo pessoal e o ensaio impessoal que busca em outras áreas seu tema principal, estes posteriores à Montaigne, porém, nota-se nestes as características do ensaio Montaigniano, tais como a rebelião contra a estética, contra a obrigação de ser completo, sendo, por conseguinte relativo, nunca tendo um fim em si mesmo. Depois de esboçadas as características do ensaio e do romance enquanto formas para o entendimento da obra, objeto deste estudo, requisita-se também um breve esclarecimento sobre a utopia, a parábola do cego invertida por José Saramago, o conceito de pósmodernismo, sendo este último aspecto a proposta de maior ruptura dos valores morais refletida na obra do autor e, como justificativa da alienação dos cegos de Ensaio Sobre a Cegueira, o conceito de niilismo de Friedrich Nietzsche. 1.2 A sociedade utópica de Thomas Morus Quanto a este primeiro item é necessário que se lhe entenda o termo e suas devidas associações. Thomas Morus é o criador da obra A utopia, publicada em Apresenta em seu texto uma ilha imaginária onde todos vivem em harmonia, ninguém é importunado por sua religião e todos trabalham para o bem estar da comunidade. Como um antagonismo à sociedade feudal de sua época, revela-se uma crítica às injustiças sociais, ao abuso da propriedade privada, ao desequilíbrio econômico e à intolerância religiosa na Inglaterra. Desde a publicação de A utopia, associou-se o termo à fantasia, sonho, fortuna e bem estar, que são os patamares do ambiente utópico, uma sociedade perfeita, a fertilidade da imaginação humana. Nota-se a partir da própria palavra, que utopia é algo irrealizável; utopia deriva do grego topos que significa o lugar precedido do prefixo ou que expressa negação, portanto, o lugar que não existe. No anseio de uma sociedade melhor, mais igualitária, guerras foram armadas, tumultos causados, no desejo de bem estar comum ou individual, conforme a utopia de cada um, de cada nação ou de cada governante em nome de sua nação. O homem com sua fértil imaginação está sempre lançando novas utopias, reais ou imaginárias, que o impulsionam para um futuro melhor, pois, a utopia é a negação de uma realidade tacanha e sufocante. O homem tem de escolher qual caminho seguir para lutar por sua utopia, a violência ou a valorização do ser humano.

15 15 Atualmente, a utopia é revestida de projetos que valorizam as ações sociais e políticas, para uma mudança social e revolucionária. Simplesmente, uma utopia. Entretanto, sem os sonhos tudo se acaba, faz-se necessário a esperança em algo para que a luta continue e nada melhor que o estímulo à utopia. Além desses aspectos brevemente discutidos, no corpo de análise deste instrumento também se adentrará na proposição bíblica da parábola do cego, bem como a relação que lhe é estabelecida com o quadro de Peter Bruegel. Porém, desde já, é necessário que se conceituem essas unidades sob perspectiva simbólica e dedutiva. 1.3 A parábola do cego que guia a outros cegos Propôs-lhes também uma parábola: Pode, porventura, um cego guiar a outro cego? Não cairão ambos no barranco? O discípulo não está acima do seu mestre; todo aquele, porém, que for bem instruído será como o seu mestre. Por que vês tu o argueiro no olho de teu irmão, porém não reparas na trave que está no teu próprio? Como poderás dizer a teu irmão: Deixa, irmão, que eu tire o argueiro do teu olho, não vendo tu mesmo a trave que está no teu? Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho e, então, verás claramente para tirar o argueiro que está no olho de teu irmão. (Bíblia Sagrada, Lucas 6: 39-42). A palavra portuguesa "parábola" vem diretamente do grego "parabolé", significando "pôr ao lado de", com o sentido de "comparar", a fim de servir especificamente como uma ilustração de alguma verdade ou ensino, é uma forma de transmissão de conhecimento, muito utilizada na antiguidade. Baseava-se em histórias, cujo conteúdo revelava um ensinamento moral e ético. Sobre a parábola do cego, dir-se-ia que os fariseus eram os representantes mais rigorosos da espiritualidade judaica, faziam parte de um grupo religioso com alguma tendência política, insistindo na observância da Lei mosaica e no respeito às tradições dos antepassados, exercendo uma forte influência no povo. Os escribas formavam um grupo profissional e não um partido, também conhecidos como doutores da lei, eles copiavam e interpretavam a lei de Moisés, porém, com o muito conhecimento que tinham, com suas longas interpretações e enfadonhas preleções, dificultavam para os mais simples o entendimento de tudo que Deus havia dito.

16 16 Jesus sabia que os escribas alteravam a interpretação das leis para seu próprio proveito e os fariseus com o passar do tempo, tornaram-se fanáticos e legalistas, defendendo a repetição dos ritos como se isto os aproximasse mais de Deus. Referindo-se aos fariseus e escribas como cegos, Jesus quis dizer que não enxergavam as verdades contidas na Lei, portanto, estavam cegos. E como cegos espirituais, estavam guiando o povo, que era leigo e dependente das interpretações que faziam das Escrituras, para um abismo. Na parábola, Jesus cometeu um exagero intencional, quando disse para tirarem a trave que estava no olho antes de quererem tirar o argueiro do olho de outra pessoa. A trave por ser tão grande, cegava. Cegava aos fariseus e aos escribas para os seus próprios erros e pecados, por conseguinte, enxergavam apenas os erros e pecados em outras pessoas, propiciando então, um julgamento hipócrita. O maior erro dos escribas e fariseus não eram seus pecados e sim, a recusa de se auto-examinarem usando a honestidade em suas próprias vidas, apresentando-se ao povo como modelos de santidade e justiça. Jesus, como conhecedor da alma humana, fala à multidão sobre a tendência que o ser humano tem de imitar um ao outro, portanto, o discípulo imitará o mestre, tornando-se semelhante a ele, porém, nunca o ultrapassando. Assim como o aluno que se dedicou aos seus estudos, quando os tiver terminado, será como o professor, nunca o superando. Com esta imitação por parte do povo em relação aos escribas e fariseus, aqueles se tornariam como estes, cegos para as verdades da Escritura, portanto, todos cairiam no abismo. 1.4 A parábola dos cegos interpretada pelo pintor Pieter Bruegel Em meio a uma paisagem amarelada e envelhecida, de solo acidentado, cinco cegos caminham guiados por outro cego. Conduzidos, não seria de se estranhar que, em sua condição, pudessem imaginar algum empecilho ou barreira, mas, provavelmente, não haveriam de saber que logo à frente, o cego que os guiava já estava caído. Parafraseando o texto bíblico, como poderia um cego guiar a outro cego sem que caíssem num barranco? Caminham com o olhar vidrado, o medo e a insegurança parecem reinar. Mãos aos ombros um do outro, dispostos em fileira; levam cajados longos como se fosse uma corda que estabelecesse um limite entre eles. Vestem trajes de frade, todos encapuzados, o penúltimo carrega um nítido crucifixo, nota-se ainda que o quarto da fileira também carrega o adorno, porém, é retratado apenas os seus contornos.

17 17 A queda é certa. O segundo cego curvado já está caindo de encontro ao que guiava o grupo. O que vem em seguida, o cego que carrega o esboço do crucifixo vem vidrado e impotente, parece não esperar a queda inevitável. Ao fundo do vilarejo, nota-se uma pequena igreja, delicadamente contornada em geometria harmoniosa com as árvores e outras casas da vizinhança; o alaranjado de um dos telhados tem destaque pouco extravagante em relação ao amarelo fosco que compõe todo o cenário. O barro é mais seco perto da fileira dos cegos; próximo a igreja, torna-se um gramado rasteiro, timidamente verde. As cores parecem empoeiradas, dão a obra um ar melancólico e seco, traduzem uma sensação de desespero e angústia. As expressões desalentadas corroboram essa visão. Os cegos parecem receosos, caminham desajeitados e ao mesmo tempo vagarosos. A Parábola dos Cegos A obra de José Saramago, além de apresentar intertextualidade com o texto bíblico, faz referência ao quadro de Pieter Bruegel A Parábola dos Cegos, também estritamente relacionado ao referido texto.

18 18 Pieter Bruegel foi pintor, arquiteto e decorador flamengo, nasceu por volta de 1527, em Breda, no Ducado de Brabant, Países Baixos, atualmente uma província da Bélgica. Sua carreira, parte influenciada diretamente por Hiëronymus Bosch, marcou o cenário Cinquecentista , do Renascimento, com obras que documentavam os costumes e tradições da época. Na maioria de suas obras, observam-se as paisagens, que ilustram momentos satíricos, didáticos e moralistas. A obra A Parábola dos Cegos, retrata a história bíblica de forma literal, mais precisamente a parábola proposta em Lucas 6: 39-42, inclusive, ilustrando a situação de isolamento dos deficientes, andando juntos, totalmente isolados da sociedade por serem diferentes da maioria, portanto, descortinando uma visão cotidiana da época, com a deformidade física sendo apresentada com um naturalismo apavorante, revelando a tragédia aterradora da cegueira, simultaneamente interpretando a realidade de forma profunda e, poder-se-ia dizer anedótica em primeiro plano, visto que a compreensão da arte exige conhecimento prévio de um fato histórico, filosófico ou social. O conjunto desta produção reflete de modo inevitável as atribulações de uma época de confusão e de mudanças marcadas pelas guerras religiosas. Pieter Bruegel não só pintou o cotidiano como também representou as pessoas de uma forma não muito comum para a época em que vivia, quando os artistas se preocupavam em mostrar o belo e o perfeito, ele se interessou em mostrar uma outra realidade, representava as pessoas conforme elas se encontravam em seu interior ou seu exterior, a busca era pelo ser humano real e não algo idealizado. O clima trágico é realçado pelo esquema geral da cor que combina com um malva amarronzado geral com um acinzentado suave em todos os tons. A linha desigual de homens cambaleantes cria uma tensão crescente, à medida que olha-se para baixo a partir do último cego, ainda não de todo consciente do desastre eminente e através da sensação crescente de apreensão nos rostos e figuras dos três homens quanto ao clímax inevitável da queda. 1.6 A concepção pós-moderna Segundo o autor, Jair Ferreira dos Santos, Pós-modernismo é o nome aplicado às mudanças ocorridas nas ciências, nas artes e nas sociedades avançadas desde 1950, quando, por convenção, se encerra o modernismo ( ). Essas mudanças invadiram o dia a dia com informações a cada instante, com seduções ao consumo personificado levando o homem

19 19 a desejar sempre algo que lhe dê prazer e também com transformações em todos os tipos de artes. O homem pós-moderno se entregou aos prazeres, ao consumo e ao individualismo, com a certeza de que Deus nem o Céu existem, portanto, ele não tem que se preocupar com valores morais, é o vazio. Com este vazio e a invasão do ambiente pós moderno pelos meios tecnológicos de comunicação, o homem não enxerga mais a realidade como ela realmente é, distingue apenas uma simulação, a tecnologia contribuindo para a saída da realidade e o mergulho na simulação. Tudo é mais bonito quando simulado, é o hiper real, a maquiagem da realidade, a tecnologia refazendo o mundo à sua maneira. A representação da realidade para o homem é feita através dos signos, da linguagem, sendo assim, a linguagem dos meios de comunicação dá forma ao mundo, (objeto) e ao pensamento (sujeito), transformando tudo, degradando tudo, fazendo com que o homem se sinta vazio, colocando o consumo acima de tudo. O sujeito perdendo sua identidade. Enquanto no Modernismo o centro de tudo era a máquina e a produção, no pósmoderno, a sociedade é mobilizada apenas pelo consumo, pela informação e pelos serviços num acelerado ritmo de informações codificadas rapidamente para projetar os comportamentos, aumentando a performance em todas as áreas com o intuito de facilitar a vida do homem, que se transformou em um constante de informações e manipulações. No pós moderno há um princípio de desfazer regras, valores e realidades, é eclético, misturando várias tendências em todas as áreas, sem definições, pois, absorve qualquer costume, qualquer idéia, oferecendo consumo e atuação no cotidiano, para buscar a auto satisfação neste momento, tornando o indivíduo vazio e narcisistas. A arte moderna é uma negação ao passado, uma revolta ante o convencionalismo na arte, destruição das normas com a representação realista da realidade, fracassando exatamente por esta razão, por estampar um homem confuso e dividido. Vieram então, novas concepções como a liberdade do sujeito interpretar a realidade conforme a vê, usando a fragmentação, o grotesco, o escandaloso. O homem em desespero num mundo horrorizado ante a carnificina da segunda guerra mundial. Quando todo este movimento foi absorvido pela sociedade industrial, não tendo mais novidades é que surgiu a antiarte com seus signos e objetos de massa, apresentando a vida diretamente em seus objetos, trocando a arte abstrata modernista pela acessibilidade de brincar com os objetos do cotidiano. É o público reagindo pelo envolvimento sensorial e corporal, apoiados nos objetos, na matéria, no momento, no uso.

20 20 Na literatura, o pós-modernismo não quer mais a representação realista da realidade, não quer um retrato da realidade, é a destruição da forma romance, inclinando as narrativas para o grotesco, aproximando o homem de sua natureza animal, porém, em clima cômico. É intertextual. A primeira fase do pós-modernismo propõe o fim da arte culta e emotiva, com a comunicação direta, materiais não artísticos e superficialidade. Na segunda fase do pós-modernismo esgotou-se a invenção, a solução é voltar ao passado pela paródia e o neo expressionismo ou afundar-se no presente, atolar-se no presente com imagens da TV, grafite de rua e tecnociência expressa na vídeo arte. A destruição do romance enquanto forma também se inicia com a paródia, romance histórico ou ficção científica, tendo como seu conteúdo a destruição do mundo e seus valores, sem desespero, com riso ou frieza. A tecnologia invade o cotidiano com mil artefatos e serviços, mas, não oferece nenhum valor moral além do hedonismo consumista. O pós-modernismo está associado à decadência acelerada das grandes idéias e valores, é a desconstrução, a revelação do que não foi dito. A satisfação é imediata com a super valorização da imagem. A tecnociência concentrada na linguagem não busca a verdade, somente a performance, o melhor resultado, não mais conhece o real e sim produz novas realidades, com um apelo constante para a novidade. Porém, uma parte desta sociedade consumista saturada de informações está se tornando indiferente, se desencantando com tudo informatizado e tecnificado, se tornando apática frente aos problemas sociais e humanos. 1.7 A alienação Nietzschiana Friedrich Nietzsche foi um filósofo corajoso, que ousou desafiar com sua filosofia a religião mais expressiva e de maior influência sobre a população, o cristianismo. Acreditava que o cristianismo fosse a manifestação da fraqueza, que com seus dogmas e crenças levou o homem a ter medo da vida, a não acreditar em si, a negar sua vontade, concebendo este mundo como pecaminoso, terrível e aparente porque a felicidade está após a morte, quando teremos nossas recompensas se renunciarmos aos nossos desejos, às alegrias que o corpo pode proporcionar e fugirmos de todas as dores, como se estas atitudes fossem virtudes.

21 21 Segundo Nietzsche, o cristianismo é a negação da vida, fuga da realidade visando apenas o além, a vontade de aniquilamento, o nada, em prol de falsos valores para se consolarem diante das intempéries da vida e do medo da morte. Dogmas implantados pela igreja, pois, sedenta de poder precisava manipular o homem, este para atingir a vida eterna tinha de purificar-se neste mundo, desprender-se de tudo, viver com o mínimo possível e submeter-se à igreja, o representante de Deus aqui na Terra e com poderes para eximir os homens de suas culpas e pecados. Por trás dos nomes mais sagrados encontrei as tendências mais destruidoras: chamaram Deus ao que enfraquece, ao que ensina a fraqueza ao que infecta de fraqueza... verifiquei que o homem bom era uma auto-afirmação da decadência.( O pensamento vivo de Nietzsche, 165). O homem não era nada, se tornou em algo desinteressante, que não é verdadeiro. Se não era nada, qual o porquê do depois? Crendo que não era nada, era mais fácil crer que o paraíso o estava aguardando e iria salvá-lo. A tarefa de Nietzsche era recuperar a vida e transmudar todos os valores do cristianismo, sua moral é oposta à dos fracassados, portanto, oposta aos seus valores inferiores como compaixão, piedade, fé cristã, sendo substituída pelo orgulho, pelo risco, pela personalidade criadora, pelo amor ao distante, homenageando os valores dos fortes, ricos e poderosos, criticando o homem moral, fraco e religioso, prevalecendo o individualismo, a força, as paixões e desejos que fomentam os instintos da vida. O homem que quer tornar-se livre, deixar de ser uma marionete nas mãos de quem dirige seu destino, tem de transmudar valores, reescrever sua vida baseado na história de sua própria criação e de sua busca pela felicidade aqui na terra, sem medos, sem pecados, sem castigos, sem desprezar a vida, almejando um espírito livre, acreditando na vontade de potência, que move o mundo, refaz, recria e sustenta a vida. O homem conduzindo seus próprios desígnios, fazendo suas escolhas, boas ou más. Tem de crer no seu poder de auto-superação, em seus talentos, em sua vontade de potência, vontade de triunfar sobre o nada, vencendo a fatalidade. É a força em movimento, é uma atitude, mesmo que por muitíssimo tempo essa vontade tenha sido camuflada, abafada, crendo que todo o poder está em sua mente, que é criadora e inspiradora da vida. A vontade de potência é inerente a todo ser humano, todos desejam ir além, transcender seus limites, é o que impulsiona a criatividade do homem, porém, para alcançar a totalidade da vontade de potência tem de ser um homem superior, aquele que quer a felicidade concreta, que supera a si mesmo, aniquilando as espécies mais fracas, mostrando que as mais fortes sobrevivem para produzir espécies mais fortes ainda. Esse super homem ama os

22 22 valentes, os corajosos, os que não se rendem perante os limites e que não temem o desconhecido. O niilismo, nihil do latim, ou seja, nada, aborda como primeiro sentido a fraqueza da vontade de poder ou potência. Esta fraqueza não dá firmeza à vida, traz, pois, uma constatação pessimista e apática em relação à ausência de valores e ao questionamento da existência; nega todas as ordens sociais estabelecidas, com o desvio de sua atenção para outro sentido. Ao substituir a teologia pela ciência, o ponto de vista de Deus pelo ponto de vista do homem, ocorre uma ruptura com os valores absolutos, depreciando-os, reduzindo-os a nada, destacando-se então, um niilismo passivo. Segundo Nietzsche, os valores do cristianismo eram ficção (religião). A idéia do Deus do cristianismo deveria morrer no subconsciente humano por ser ele o mantenedor da relação do homem com os valores tradicionais. Concebe Nietzche que, o homem quer tornar-se infinito para ter uma ilusão de eternidade, surgindo daí, o segundo sentido do niilismo, que é a vontade de poder e destruição; a renegação à ilusão de eternidade, pois o que dava ao homem um sentido e uma razão, se tornando seu refúgio, está morto. Deus morreu! Deus continua morto! E nós o matamos!!. (Nietzsche: 1981, 125.) O homem desapegado e descrente, desiludido sobre a eternidade, tem sua força dirigida para o nada, por conseguinte, renega toda a moral cristã. Entretanto, essa força enfraquece, surgindo o niilismo de Nietzsche, propondo que, a exclusão dos valores e a sua não substituição por novos, fatalmente gera a depreciação pela vida, a transvalorização que é a busca por uma nova moral. Surge a vontade do nada, a negação da vida, porém, o homem se inquieta com sua falta de sentido, reaparecendo como homem superior que deve subrepujar a si mesmo, substituindo então, o homem antigo, pessimista e iludido, por um homem que conduz sua própria vida, não regrado a dogmas, valorizando sua felicidade presente. É a transposição da morte dos valores para a afirmação da vida, transformando-a em criação e destruição, tendo poder sobre seu corpo e sua mente, distanciando-se da massa que a tudo aceita sem questionar. Nietzsche almejava ao homem que aprendesse a viver, entendendo que não havia nada de eterno depois da vida, que fosse o criador de seus próprios valores, conduzindo-os para uma vida no eterno retorno, que nada mais é que a repetição em algum momento futuro, já que para Nietzsche nada é oposto e inconciliável, tudo é complementar em uma mesma realidade, como esta não tem finalidade, tudo se alterna infinitamente, não há começo nem fim, apenas alternâncias, um ciclo de combinações.

23 23 Nietzsche quis livrar o homem do niilismo passivo, decadente e terminou por lhe mostrar um niilismo do infinito, da repetição eterna.

24 24 Capítulo II 2.Rupturas do Pós Moderno numa Visão Ensaística 2.1 Introdução Abordados os conceitos no capítulo anterior, postulados como invertidos por José Saramago em sua obra Ensaio Sobre a Cegueira, mostrar-se-á como são aplicadas as inversões sugeridas, através do uso de algumas características ensaísticas inseridas no romance literário. 2.2 O niilismo contemporâneo expressado através do ensaio e do romance literário Ensaio Sobre a Cegueira traduz a concepção de ruptura natural da ordem moral e ideológica da modernidade, que tanto incomoda a religião. Esta há muito é a propositora dos valores morais, hoje, talvez, a alienadora dos fanáticos e fundamentalistas. É evidente o contraste entre a fé religiosa e a verdade da ciência desde a euforia moderna do século XIX, onde a crença começa a ser depositada no pensamento como veículo de transformação social. A negação da realidade niilista surge quando os valores superiores da idade média perdem a razão, trazendo a concepção de que esta vida é um erro e na vida eterna mora a verdade. Então, a ciência nasce e Deus perde o valor, surgindo o niilismo da modernidade, ou seja, a ilusão do futuro, tirando do homem a idéia do devir. Alheia a tudo isto, só a autonomia da arte, atrelada a um projeto próprio, não religioso. A mobilidade da modernidade, ou seja, o mundo em movimento e mutação, evolução natural dos homens é inimiga da Igreja, pois a mobilidade traduz as mudanças morais e ideológicas. Como exemplo disso, diz Teixeira Coelho Muda a posição da mulher diante do homem, a do empregado frente ao patrão, a do negro em face do branco, a da criança perante o adulto. (Moderno Pós Moderno: 27). Segundo Teixeira Coelho, a mutação constante do homem neste contexto da pósmodernidade não o faz perceber sua inserção, tão pouco entende o que é o modernismo. O moderno vive o homem atual, podendo ser a consciência ou a representação de uma época, ou período sobre si mesma. (...) não fosse a alienação um processo social interveniente cuja

25 25 finalidade é, exatamente, evitar essa consciência de si ou gerar uma consciência de si neurotizada. (Moderno Pós Moderno: 12, 13). A estrutura do ensaio e do romance, enquanto formas literárias, é utilizada por José Saramago para ilustrar o retrato pós-moderno em sua obra a inversão de valores e rupturas conceituais. A cegueira inevitável proposta pelo autor é esboçada com naturalidade assombrosa por meio do uso de uma característica do ensaio: com seu individualismo e crítica ele desordena a cegueira e a alienação, tirando a venda do leitor por alguns instantes, colocando a verdade em evidência. Mesmo que o leitor seja desvendado por momentos, ele tem a chance de buscar sozinho outras coisas além daquilo que o sistema lhe impõe como verdade. Este desvendamento ocorre com a construção de alegorias, que mostram ao leitor de uma forma diferente do sentido literal, a realidade da sociedade em questão, como o autor deixou claro na passagem:... assim está o mundo feito, que tem a verdade muitas vezes de disfarçar-se de mentira para chegar aos seus fins". (Saramago: 2009, 126). Uma vez que as idéias são lançadas aleatoriamente, ou seja, não há preocupações com o desenrolar dos fatos, é gerada uma desordem tipicamente ensaística, não há preocupações com o desenvolvimento dos episódios, diferente do romance que prioriza o enredo sempre atrelado às tramas que envolvem os personagens. A obra de José Saramago faz jus às características que devem conter num ensaio. Apesar das diversas formas de ruptura apresentadas pelo autor, não há quebra da estética do romance no que diz respeito ao foco dos personagens, ou seja, Ensaio Sobre a Cegueira pode ser entendido através do enredo. A obra é uma ilustração da tendência do romance contemporâneo, é a representação da ausência de valores da sociedade atual. Entretanto, diferente do romance que se detém em minúcias individuais, dramatizando em seus personagens o que é de natureza universal, o autor apenas esboça os contornos da personalidade de cada um, ou dos que julga mais importante, tais como o primeiro cego e o médico, ambos acompanhados de suas esposas, o ladrão, a rapariga dos óculos escuros, o velho da venda preta, o garoto estrábico, o farmacêutico, e o taxista. Este esboço sobre cada personagem dá ao leitor apenas uma possibilidade prévia de figuração. Sobre os detalhes mais minuciosos, fica a cargo da imaginação particular e da visualização criativa. O drama vivido por cada personagem não é revelado com detalhes, visto que o drama central é comum a todos, a cegueira é genérica e atinge as personagens da mesma forma, aflorando-lhes o instinto primitivo (exceto a mulher do médico).

26 26 Sobre o nome dos personagens, pode-se dizer que não lhe foram empregados, pois representam diferentes arquétipos sociais para provar a generalização do problema. Se a cegueira é genérica, não é necessária a designação dos personagens, pois os sentimentos são comuns a todos os seres humanos; a epidemia pode atingir qualquer pessoa de diferentes setores sociais: o taxista, por exemplo, responde por todos desse setor, bem como o farmacêutico ou o médico. Entretanto, não tendo a mulher do médico cegado, como os demais personagens, questiona-se o motivo pelo qual José Saramago não ter lhe atribuído nenhum nome. Conjectura-se que da mesma forma que a sociedade está marcada pela completa desordem causada pela negação dos valores morais, ela também pode possuir como membros àqueles que mantêm a ordem moral, ou melhor, que ainda não foram corrompidos pela desordem social, ou corrompidos pela indiferença mundana cotidiana. A mais simples forma de caracterizar as personagens é pelos nomes delas. Cada apelação é uma espécie de vivificação, animização, individuação. (Teoria da Literatura: 276). Definem-se em dois tipos a caracterização, redonda e plana. É a segunda que pode ser observada na obra de José Saramago como marcante em seus personagens: A caracterização plana (que comummente se justapõe à estática ) apresenta um só aspecto, encarado como dominante ou socialmente mais evidente. Pode ser uma caricatura ou uma idealização abstraente. (Teoria da Literatura: 277) vocês têm condições para deixar de lado essa babaquice de plana e redonda e aplicar o conceito de dialógico e monológico. Quanto ao ensaio literário no que concerne à exposição de idéias lançadas ao acaso, bem como a não preocupação com medidas ou formas, José Saramago transmite-as através de seus personagens envolvidos com questionamentos internos sobre culpabilidade, remorso ou justificativa de um ato doloso ou não. A discussão desses valores ora é transmitida através de um fluxo de consciência moral, ora é expresso através de uma justificativa que denúncia o ser humano como imutável e desprezível. Tendo em mente o juízo de valor como uma das características do ensaio literário, pode-se dizer que em Ensaio Sobre a Cegueira este aspecto é notável, inclusive, vem acompanhado de diálogos entre o autor e o leitor. São nos diálogos, que o autor contemporâneo expressa seus pontos de vista, realizando uma crítica a imoralidade dos seres, ou seja, é a crítica lançada sem ordens nem regras, um convite indireto para que o leitor participe de seus pensamentos e aprenda a usar suas capacidades cognitivas. Esta

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