Redução de Interferência Eletromagnética Conduzida em Conversores DC-DC através de PWM Aleatório

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1 Redução de Interferência Eletromagnética Conduzida em Conversores DC-DC através de PWM Aleatório Marcus V. de Oliveira Universidade Federal de Minas Gerais Av. Antônio Carlos, 6627, Pampulha, Belo Horizonte, Brasil. 1 Resumo Este trabalho apresenta uma metodologia para redução da interferência eletromagnética em conversores DC-DC sem a utilização de filtros, através da utilização de uma técnica de PWM baseada em chaveamento aleatório. E apresentada uma comparação entre as técnicas de PWM convencional, determinístico, com a técnica de PWM baseado em chaveamento aleatório. Keywords: Interferência Eletromagnética, Conversores DC-DC, Modulação por Largura de Pulso PWM. I. INTRODUÇÃO Os dispositivos chaveados constituem potenciais fontes de interferência eletromagnética, seja conduzida, através dos barramentos que conectam esses dispositivos a um sistema ou irradiada, através, por exemplo, de acoplamento de corrente capacitiva. Isso ocorre devido ao fato de que o chaveamento provoca grandes valores de e, inerentes ao processo de chaveamento de tensões e correntes em capacitores e indutores que compõe os circuitos dos dispositivos chaveados de potência. Neste trabalho o foco são os aspectos de interferência conduzida em conversores DC-DC, chaveados, comumente denominados fontes chaveadas. Embora configurem fontes de ruído de chaveamento, os conversores DC-DC são largamente utilizados nos mais diversos sistemas, nos quais é necessária uma boa compatibilidade eletromagnética, como em setores como aeroespacial, automotivo e sistemas de informação. Dessa forma, a utilização de uma grande variedade de filtros é recomendada para que sejam respeitados os limites da regulação atual, em que se destaca a EN55025 e CISPR25. Este trabalho apresenta uma alternativa à utilização de filtros EMI, baseada na modificação do chaveamento dos transistores que compõe o conversor, com características aleatórias.a Figura 1 apresenta o conversor Buck utilizado neste trabalho. Há uma diferença importante entre o circuito da Figura 1 e a tradicional topologia de um Buck, uma vez que nessa há a presença de um indutor no ramo do motor. Esta tarefa fica, no entanto, atribuída ao circuito de armadura do motor CC. A potência das componentes harmônicas de um conversor Buck tradicional estão concentrados nos múltiplos da frequência de chaveamento. Outra técnica possível de chaveamento, aleatória, faz com que a densidade espectral de potência do ruído de chaveamento esteja espalhado na frequência, o que reduz a densidade espectral de potência em cada frequência. Essa será a técnica abordada neste trabalho, com o objetivo de comparar a interferência eletromagnética conduzida de conversores DC-DC usando PWM determinístico e PWM aleatório com vistas para a CISPR 25. II. ESQUEMAS DE MODULAÇÃO ALEATÓRIA Existem diversos esquemas de modulação aleatória, de acordo com as características constantes e aleatórias. A Figura 2 apresenta uma forma de onda de chaveamento genérica. A técnica de PWM tradicional consiste na utilização de todos os parâmetros determinísticos, ou seja,, são constantes. No entanto, as técnicas de modulação aleatória apresentam um ou mais desses parâmetros aleatórios. A técnica de Random Pulse Position Modulation RPPM apresenta apenas o parâmetro aleatório. Já a técnica Random Pulse Width Modulation-RPWM apresenta apenas aleatório, sendo os demais parâmetros constantes. Figura 2 Forma de onda de chaveamento Uma definição importante é o nível de randomicidade, que é definido de forma análoga para todos os tipos de modulação aleatória. Para a modulação RPWM, o nível de randomicidade é definido pela Equação 1, seguindo a metodologia apresentada em [1]. Como no RPWM o período é fixo e apenas varia aleatóriamente entre e, define-se a figura nível de randomicidade por (1). Os demais tipos de modulação são análogos, com o objetivo de mensurar o quão aleatório uma grandeza é no esquema de modulação. Para a modulação PWM, é imediato verificar que =0. Figura 1 Chopper utilizado para o estudo, do tipo Buck = (1)

2 2 A. Densidade Espectral de Potência O conteúdo espectral de sinais determinísticos é analisado através da Transformada de Fourier. Para sinais aleatórios é possível analisar o conteúdo espectral através da densidade espectral de potência, PSD, que corresponde à transformada de Fourier da função autocorrelação,, dada pela Equação (2), que corresponde à definição de função autocorreleção do processo estocástico. = + 2 frequência, o que se justifica pela manutenção da energia total que é espalhada em uma maior faixa de frequência. Dessa forma, o atendimento às normas no que se refere à interferência conduzida é fortemente favorecida pela técnica apresentada neste trabalho. Em [4] são apresentados ainda resultados no domínio do tempo, que justificam o fato de que a utilização de uma técnica de chaveamento aleatória não implica em prejuízo para a qualidade do sinal obtido na saída do conversor DC-DC ou mesmo do inversor de frequência. Dessa forma, a densidade espectral o sinal que tem índice de randomicidade é dada pela Equação (3), em que é a frequência de chaveamento nominal e é a transformada de Fourier de na Figura 2 e representa o operador esperança da teoria de probabilidades e processos estocásticos.,= + 3 A Figura 3 apresenta a comparação entre densidade espectral de potência das técnicas de modulação PWM e RPWM. Verifica-se que a modulação PWM está concentrada nos múltiplos da frequência de chaveamento, o que não ocorre com a modulação RPWM. O resultado é um espalhamento espectral da densidade de potência dos sinais chaveamos que são inseridos nos barramentos, o que provoca uma redução da amplitude da densidade espectral de potência. A energia do sinal é obtida como a integral na frequência da densidade espectral de potência, como apresentado na Equação 4, em que representa a energia do sinal. = Figura 3 Densidade espectral de potência para PWM e RPWM 4 Figura 4 Resultados experimentais apresentados em [4] B. Regulação de EMC Para a realização dos testes de compatibilidade eletromagnética de acordo com os padrões da CISPR 25, [5] utilizou um circuito como o apresentado na Figura 5, em que D.U.T representa o dispositivo sob teste, device under test. A faixa de frequência medição de ruído conduzido é de 150kHz a 108MHz e está dividida em cinco intervalos de frequência. Estes intervalos correspondem a regiões perigosas no que se refere à interferência no funcionamento de outros dispositivos em automóveis, como radio, CD player, sistemas de segurança, entre outros. A CISPR 25 prevê limites nessa faixa e será a referência para comparação do desempenhos dos filtros de EMI e da modulação PWM aleatória. Conforme citado, existem diferentes tipos de modulação PWM aleatória, o foco deste trabalho é a técnica de RPWM, por ser a mais difundida na literatura atual. A Figura 4 apresenta resultados experimentais apresentados em [4] comparando a análise espectral de um sinal de PWM tradicional e PWM aleatório. O espalhamento espectral previamente mencionado é verificado experimentalmente, bem como a redução dos níveis atingidos pelas componentes espectrais em uma grande faixa de

3 3 Figura 5 Setup experimental para verificação da CISPR 25 C. Filtro de EMI O filtro mais simples é o mostrado na Figura 6 consistindo em duas bobinas e dois capacitores em paralelo. As bobinas podem ser enroladas em bastões de ferrite ou mesmo anéis de ferrite. Esse filtro será o utilizado neste trabalho. Os valores dos indutores empregados é de 10. Já os capacitores são =10 e =330. Uma característica interessante desse filtro é que ele também oferece alguma proteção para certos tipos de transientes que se propagam pela rede e podem afetar os circuitos alimentados mais sensíveis. média móvel compõe a classe dos filtros estatísticos, utilizados em geral para a suavização de dados experimentais. Para o controle de fontes chaveadas operando com PWM aleatório, no entanto, serão utilizados como modelos para a visão que o controlador terá da saída da fonte chaveada e portanto do erro, que será a variável utilizada para produzir a ação de controle. O Filtro de média móvel apresentado na Figura 8 contém o módulo de cálculo da média móvel e um conversor DA do tipo segurador de ordem zero (sample&holder). A Equação 4 apresenta a saída de um filtro de média móvel de ordem cuja entrada é, sendo o período de amostragem da média móvel. = Figura 6 Filtro de EMI tradicional Outro circuito muito utilizado em fontes chaveadas de um modo geral é o chamado snubber, apresentado na Figura 7. Trata-se de um circuito amaciador, que tem por objetivo impor uma dinâmica de primeira ordem na tensão sobre a chave,, de modo que essa não possa variar instantaneamente, ficando necessariamente ligada a uma dinâmica de primeira ordem com constante de tempo =. Isso faz com que os picos de tensão, que se refletem como picos de corrente ocorram e sejam transferidos para o ponto de acoplamento comum de um barramento, o que provocaria interferência em outros equipamentos conectados ao mesmo barramento. Dessa forma, os snubbers atuam também com uma espécie de filtro de EMI. III. Figura 7 Circuito Snubber RDC CONTROLE DA TENSÃO DE SAÍDA Ao contrário das técnicas tradicionais de projeto do sistema de controle de fontes chaveadas, a técnica de PWM aleatório apresenta problemas adicionais. Não é possível controlar o valor exato da tensão de saída, mas apenas o resultado de uma operação estatística sobre essa, a esperança da variável aleatória tensão de saída. A Figura 8 apresenta um esquema de controle passível de implementação e citado em [5]. Trata-se da adaptação da técnica de controle tradicional em que o medidor utilizado no controle é aleatório. Dessa forma, a resposta que se tem do medidor é uma média temporal dos valores da saída. Isso pode ser visto do ponto de vista de sistemas lineares como um filtro passa baixas, já que essa média pode ser considerada uma média móvel. Os filtros de Figura 8 Diagrama de controle para fonte chaveada com RPWM O diagrama da Figura 8 pode ser implementado de forma diferente, uma vez que o sinal de erro pode fazer com que apareçam na saída componentes indesejáveis do ponto de vista de compatibilidade eletromagnética. Dessa forma, é conveniente que o conversor AD componha não apenas um filtro anti-falseamento, o que é obrigatório em uma solução baseada e controle digital, mas que esse filtro antifalseamento, que é tipicamente um filtro passa baixas, promova forte atenuação em frequências superiores àquela que corresponde à constante de tempo desejada do circuito em malha fechada. A análise de estabilidade de um sistema de controle como o apresentado na Figura 8 é bastante complexa e não será apresentada neste trabalho. Todo o esquema de modulação e controle de modulação, bem como a geração do sinal aleatório que será utilizado para a variação da grandeza aleatória no PWM está contida no controlador digital, sendo a planta uma versão linear que representa o sistema em questão, inicialmente representado em variáveis de estado. O método para a obtenção desse modelo linear é bastante difundido na literatura e é conhecido como medianização de variáveis. IV. RESULTADOS EXPERIMENTAIS Em [5] são apresentados resultados experimentais utilizando o conversor da Figura 1 e as técnicas de modulação PWM tradicional, modulação PWM tradicional com filtro de EMI e modulação RPWM. Os resultados são apresentados nas Figuras 9, 10 e 11. Na Figura 9 é apresentado o resultado da magnitude da tensão conduzida média e de pico em dbuv para na ausência de filtro de EMI e usando a técnica de PWM tradicional. Na Figura 9 ainda estão presentes os limites da norma CISPR 25. Verifica-se que a norma não é atingida pelos valores de pico observados na simulação descrita em [5], sobretudo na região de baixas frequências. Já a Figura 10 apresenta a aplicação do Filtro da Figura 6 composto ainda com um circuito snubber, como o da Figura 7. Verifica-se que a utilização do Filtro possibilitou o cumprimento da norma, com destaque para a melhoria do desempenho na região de

4 4 baixas frequências. No entanto, verifica-se que o resultado fica muito próximo do limite estabelecido pela norma, mesmo com a utilização do filtro de EMI e do circuito snubber RDC. Deve-se atentar para o fato de que se trada de uma grandza logarítmica em ambos os gráficos. Figura 9 Resultados usando PWM tradicional A Figura 11 apresenta os resultados utilizando a técnica de modulação PWM aleatória, RPWM sem a utilização de filtros e circuito snubber. Embora não seja recomendada a construção de fontes chaveadas sem snubber, foi simulado o comportamento deste circuito com o objetivo de obter o comportamento do mesmo no que se refere à interferência eletromagnética. Verifica-se que a técnica de modulação RPWM apresentou desempenho superior à utilização do filtro de EMI, atendendo à norma em todas as regiões, inclusive com margem de crescimento do ruído conduzido. Deve-se ressaltar ainda que os resultados da Figura 10, além de melhores que os das demais situações, dispensa a utilização de um dispositivo adicional, sendo necessário apenas a utilização de uma lógica programada no DSP que controla as chaves, o que é também necessário nos demais casos. Nas Figuras 9, 10 e 11, a escala de frequência apresenta baixa resolução, o que impede a verificação do espalhamento espectral promovido pela técnica de RPWM. Uma vez que a frequência de chaveamento utilizada é da ordem de dezenas de khz e os harmônicos na técnica de PWM tradicional estão localizados nos múltiplos da frequência de chaveamento, não é aparente o fato de que a densidade espectral de potência é muito maior exatamente nessas frequências. Uma evidência desse fato, no entanto, pode ser visualizada pelo fato de que a faixa de amplitudes em cada região de frequências das Figuras 8 e 9 sé maior que a faixa de amplitudes nas mesmas regiões de frequência na Figura 10. Isso é explicado através do que foi discutido na Figura 4, que corresponde ao espalhamento espectral que ocorre com a utilização da técnica de RPWM. Figura 10 Resultados usando PWM tradicional e filtro de EMI Figura 12 Efeito do índice de randomicidade Figura 11 Resultados usando RPWM A Figura 11 apresenta o efeito da variação do índice de randomicidade no espalhamento espectral promovido pela utilização da técnica de PWM aleatório, obtida através de simulação descrita em [4]. Verifica-se que quanto maior for o nível de randomicidade, melhor será o espalhamento espectral. No entanto, quanto maior for o índice de randomicidade, mais aleatória será a resposta do sistema, sendo necessária a utilização de técnicas mãos elaboradas de controle estocástico e preditivo para que seja possível manter a qualidade e a confiabilidade da tensão de saída da fonte chaveada em questão. Embora seja fácil implementar a técnica de RPWM, o controle da tensão de saída e mesmo proteção tem problemas adicionais, envolvendo, em geral, a utilização de estimadores e filtros estatísticos para a determinação dos estado, de forma a possibilitar um controle por estados. As técnicas tradicionais de controle de sistemas dinâmicos constantemente utilizadas e

5 5 difundidas nos dias atuais não podem ser utilizadas nesse caso, em virtude do fato de que a grandeza medida apresenta um elevado grau de aleatoriedade. V. MODULAÇÃO USANDO PWM CAÓTICO CPWM Uma alternativa muito semelhante à técnica de modulação usando PWM aleatório é a modulação usando o PWM caótico. A construção das duas técnicas é análoga, sendo que ao invés de uma das caractetrísticas do sinal da Figura 2 ser aleatória entre limites máximo e mínimo, será caótica entre os limites máximo e mínimo. A Figura 13 apresenta o espaço de fases do atrator de Lorenz, um dos sistemas caóticos mais conhecidos e estudados na atualidade. A Figura 14 apresenta uma série temporal que surge do sistema de Lorenz, ou seja, representa uma das variáveis de estado,, ou da Figura 13. Figura 14 Espaço de fase do Atrator de Lorenz. Figura 13 Espaço de fase do Atrator de Lorenz. A propriedade de espalhamento espectral de sistemas caóticos e aleatórios são muito próximas, desde que esses sejam perfeitos. Um sistema aleatório perfeito deve ser gerado por uma fonte aleatória perfeita, o que tecnicamente não existe. Em geral, os sistemas computacionais são capazes de gerar sistemas aleatórios com bastante precisão no domínio do tempo. No entanto, ao analisar a frequência, o espalhamento espectral obtido não condiz com as expectativas teóricas para sinais aleatórios. Ao contrário dos sinais aleatórios, os sistemas caóticos existem por natureza. É provado matematicamente que o sistema de Lorenz é caótico e portanto apresenta um bom espalhamento espectral, em virtude de apresentar órbitas dos mais diversos períodos, uma das características dos sistemas caóticos. Dessa forma, o espalhamento espectral de sistemas caóticos é melhor que o de sistemas aleatórios, o que pode ser constatado pela comparação da Figura 15, que apresenta a densidade espectral de potência de uma série temporal gerada a partir do atrator de Lorenz típico, e a Figura 3, em que são mostrados os resultados para sistemas aleatórios. Uma das desvantagens dos sistemas de PWM caótico, CPWM consiste na dificuldade de se implementar controle para sistemas desse tipo, uma vez que é necessário empreender ações de sincronismo de osciladores caóticos, o que é ainda hoje um tema de pesquisa que desafia os engenheiros da área de controle de sistemas dinâmicos. Embora seja um problema complexo, é possível realizar o controle com perfeição, na medida em que a planta a ser controlada é o conversor, que apresenta uma dinâmica de modelagem simples, como foi apresentado anteriormente, através da Figura 8. Figura 15 Densidade espectral de potência de uma série temporal gerada pelo atrator de Lorenz VI. A. Vantagens VANTAGENS E DESVANTAGENS DO MÉTODO A principal vantagem do método em questão é a não utilização de filtros que compõe componentes passivos indesejáveis. Além disso, a redução de custos de produção do dispositivo final deve ser destacada, uma vez que a solução apresentada é completamente implementada em um DSP, o que é inevitável em um projeto de fonte chaveada mesmo utilizando técnicas tradicionais de PWM para a realização do controle. O espalhamento espectral promovido pela técnica resulta um melhor desempenho em relação à utilização do filtro de EMI, de forma que há uma margem de crescimento de emissão sem ultrapassar os limites da CISPR 25. Já o filtro de EMI projetado apresentou um desempenho limiar no que se refere ao atendimento à norma B. Desvantagens A principal desvantagem da técnica consiste na complexidade de implementação do sistema de controle. O controle por variáveis de estado é mais indicado, sendo também possível utilizar uma modelagem linear obtida através do método de medianização de variáveis, apresentado anteriormente. A solução digital apresentada pode ser implementada em um DSP, o que não implica em custos adicionais. Além disso, alguns autores argumentam que há uma perda de confiabilidade do sistema em questão, o que pode ser resolvido através de uma solução híbrida, com o objetivo de aumentar a confiabilidade do sistema final, como descrito em

6 6 [4]. Utilizando-se uma solução híbrida, não há garantia, no entanto, de manutenção dos bons níveis de emissão de ruído conduzido, na medida que a solução híbrida não contempla filtros, sendo baseada numa detecção de falhas da etapa estocástica, promovendo um chaveamento para o PWM determinístico quando da ocorrência de falhas ou não rastreamento adequado da referência por um período especificado de tempo. Embora o espalhamento espectral seja adequado para o cumpriento das normas de compatibilidade eletromagnética, deve-se ressaltar, porém que a emissão ocorrerá em todas as frequência, então, o uso dessa técnica não permitirá a manutenção de uma faixa de frequências limpa, por vezes utilizada em aplicações em que é necessária alta precisão no que se refere à compatibilidade eletromagnética VII. CONCLUSÕES A técnica apresentada é baseada no espalhamento espectral dos sinais através do chaveamento aleatório. Dessa forma, conseguiu-se reduzir os níveis máximos de emissão de uma fonte chaveada, o que permitiu atender às exigências da norma CISPR 25 sem a necessidade de utilização de filtros. É recomendado, porém, a utilização dos circuitos snubber para proteção das chaves estáticas que compõe o circuito de potência. É possível, ainda, substituir a técnica de RPWM por uma técnica de PWM caótica, em que ao invés de superpor a uma etapa determinística de PWM um sinal aleatório, utilizar um sinal caótico gerado por um atrator, como o atrator de Lorenz, por exemplo. As vantagens são o melhor espalhamento espectral, uma vez que os sistemas caóticos tem esse comportamento por natureza e os geradores de sinais aleatórios disponíveis em hardware não apresentam aleatoriedade perfeita. As vantagens do sistema de modulação caótica são as mesmas do sistema de modulação aleatória, bem como suas desvantagens. No caso da modulação caótica, o problema do controle é ainda mais complicado, uma vez que é necessário implementar um sistema de sincronismo de sistemas não-lineares caóticos, o que é, nos dias atuais, um problema de pesquisa corrente. REFERENCIAS [1] J. J. Goedbloed, Electromagnetic Compatibility. Englewood Cliffs, NJ: Prentice-Hall, 1992 [2] R. Redl, Power electronics and electromagnetic compatibility, in Proc. IEEE PESC 96, 1996, pp [3] Y. Shrivastava. Comparasion of RPWM and PWM space vector switching schemes for 3-level power inverters. Power Electronics Specialists Conference Vol.1, pp [4] K. Kim. A New Hybrid Random PWM Scheme. IEEE trans. On Power Electronics. Vol. 24. nº1, pp Jan [5] F. Mihali e D. Kos. Reduced Condutive EMI in Switched-Mode DC- DC Power Converters Without EMI Filters: PWM versus Randomized PWM. IEEE trans. On Power Electronics Vol. 21, nº 6, pp Nov

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