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1 BuscaLegis.ccj.ufsc.Br Do contrato de seguro Gustavo Portela Ladosky* INTRODUÇÃO: Como ensina o célebre professor Washington de Barros Monteiro, o contrato de seguro, no direito estrangeiro, é geralmente disciplinado pelos respectivos códigos comerciais. A orientação de regulá-lo no código civil de 1916, segundo o projeto do eminente Clóvis Bevilaqua, gerou grandes debates sobre o tema, prevalecendo o posicionamento civilista ao final. Devido ao fato do tema ser bastante extenso, este trabalho detém-se na conceituação do que seja o contrato de seguro, suas diversas espécies e características, bem como jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça no que diz respeito às lides mais freqüentes com relação aos contratos de seguro. EVOLUÇÃO HISTÓRICA E IMPORTÂNCIA ECONÔMICA O contrato de seguro surgiu na idade medieval, sendo totalmente desconhecido do Direito Romano. O seu surgimento deu-se em função da importância e desenvolvimento da navegação. Nesta época o contrato de seguro não tinha credibilidade, em função da falta de segurança que tal modalidade de contrato oferecia. O caráter idêntico ao do jogo e da aposta ensejava a freqüente falência das seguradoras, e conseqüentemente o segurado não recebia nenhuma indenização na ocorrência do sinistro. Desta forma o primeiro ramo a surgir foi o seguro marítimo, conhecido no século XVI. Com relação ao seguro terrestre, houve o seu desenvolvimento a partir do século XVII, na Inglaterra. Entretanto a difusão de um modo geral iniciou-se no final do século XVIII e início do século XIX, e difundindo amplamente a final, no século XX, atingindo excepcional desenvolvimento até a atualidade. No Brasil, a primeira modalidade a ser regulamentada foi o seguro marítimo, através do Código Comercial de Com relação aos seguros terrestres, a sua regulamentação inicial deu-se através do Decreto no , de 16 de dezembro de 1901, modificado posteriormente pelo art. 3º., inciso VIII, da Lei nº. 1616, de 30 de dezembro de Entretanto, o Decreto no ,

2 de 12 de dezembro de 1903, foi de suma importância, pois submeteu as companhias de seguros à autorização para funcionamento no país. No Código Civil Brasileiro de 1916, a matéria de seguro de coisas e de vida foi disciplinada em cinco diferentes seções, a saber: I - Das disposições gerais sobre o seguro; II - Das obrigações do segurado; III - Das obrigações do segurador; IV - Do seguro mútuo; e V - Do seguro de vida. CONCEITO: O contrato de seguro está disciplinado no capítulo XV do Título VI do Código Civil de No art. 757 diz que pelo contrato de seguro, o segurador se obriga, mediante o pagamento do prêmio, a garantir interesse legítimo do segurado, relativo a pessoa ou a coisa, contra riscos predeterminados. Parágrafo único. Somente pode ser parte, no contrato de seguro, como segurador, entidade para tal fim legalmente autorizada. Há, pois, no contrato de seguro os seguintes elementos: o segurador, o segurado, o risco, o prêmio e o instrumento do negócio, que é a apólice. O segurador é o contratante que assumiu o risco e propõe-se a indenizar o segurado pelos prejuízos em caso de sinistro. O segurador são sociedades anônimas, mútuas ou cooperativas que exercem essa atividade mediante autorização prévia do Governo Federal. O segurado é o contratante que, mediante o pagamento de um prêmio, obtém a transferência do risco para o segurador. O risco é o próprio objeto do contrato de seguro, que é um acontecimento futuro e incerto. No caso do seguro de vida, o risco consiste no fato de a pessoa vir a morrer mais cedo ou mais tarde, enquanto que no seguro de acidente, o risco se encontra na possibilidade de o segurado vir a sofrê-lo. O prêmio é a contraprestação devida pelo segurado, ao segurador, em troca do risco por este assumido, sendo fixo e determinado no contrato. A apólice é o instrumento do contrato, onde se especifica os riscos assumidos, o valor do objeto do seguro, o prêmio devido ou pago pelo segurado e quaisquer outras estipulações que no contrato se firmarem. De acordo com os art. 759 do Código Civil, a emissão da apólice deverá ser precedida de proposta escrita com a declaração dos elementos essenciais do interesse a ser garantido e do risco. E ainda o art. 760 diz que a apólice ou o bilhete de seguro serão nominativos, à ordem ou ao portador, e mencionarão os riscos assumidos, o início e o fim de sua validade, o limite da garantia e o prêmio devido, e, quando for o caso, o nome do segurado e do beneficiário. Cabe analisar que, sendo o contrato de seguro um contrato de adesão, onde as cláusulas já estão preestabelecidas, cabendo a parte contraente aderir a todas as cláusulas, inclusive as limitativas, e estando ele sob a proteção Contratual do Código de Proteção do Consumidor, surge o problema de como devem ser interpretadas tais cláusulas, e se elas se caracterizam cláusulas abusivas. E assim tem entendido o Tribunal de Justiça de São Paulo nos seguintes acórdãos: SEGURO - CONTRATO DE ADESÃO - INTERPRETAÇÃO - Contrato de seguro, típico de adesão, deve ser interpretado, em caso de dúvida, no interesse do segurado e dos beneficiários. (16ª Câmara Civil do Tribunal de Justiça de São Paulo, , RT, 603:94).

3 No mesmo sentido, 4ª Câmara Civil do Tribunal de Justiça de São Paulo, l6.l0.58, RT., 283:276; 4ª Câmara Civil do Tribunal de Alçada de São Paulo, , RT, 395:230. Desse modo, surge o conflito de interesses entre o segurador, que necessita limitar os riscos para viabilizar as indenizações e entre o segurado, que muitas vezes não tem conhecimento das cláusulas limitativas, ou de sua correta extensão, ou a má redação, obscuridade das cláusulas contratuais causam este desconhecimento ou incorreto conhecimento ao segurado. Com relação à cláusula abusiva, esta é considerada nula de pleno direito, conforme disposto no artigo 51 do Código de Defesa do Consumidor, enquadrando-se nesse rol de cláusulas abusivas aquelas que restringem direitos ou obrigações fundamentais inerentes à lei ou ao contrato, que se mostram excessivamente onerosas para o consumidor, ou ainda as que são incompatíveis com a boa-fé ou a eqüidade. Portanto, é importante que se faz a análise das cláusulas limitativas do contrato de seguro sob a égide do Código de Proteção ao Consumidor, em virtude de seu diferente tratamento dispensado pela Lei, das cláusulas abusivas em relação às cláusulas limitativas. Como deve ser feita a sua interpretação, face à importância prática de tal distinção e da correta forma de interpretação de tais cláusulas, para que os conflitos de interesses em nossa sociedade, e em especial os relativos às cláusulas contratuais de contratos de seguro, sejam solucionados da forma mais justa e correta. Apesar de estar disciplinado no Código Civil, alguns autores entendem ser o contrato de seguro um contrato mercantil, e não contrato de Direito Civil, em virtude de que, na qualidade de segurador somente podem figurar empresas constituídas na forma de sociedade anônima (art. 27 1º da Lei 4.595/64). Segundo Orlando Gomes O contrato de seguro, tal como se pratica na atualidade, pertence ao campo do Direito Comercial, pois somente empresas organizadas sob a forma de sociedade anônima podem celebrá-lo na qualidade de segurador. Essa imposição legal decorre da própria função econômico-social do contrato. Para cobrir os inúmeros riscos que podem ser objeto de seguro, mister se faz uma organização econômica que, utilizando técnica especial, possa atender ao pagamento das indenizações prováveis com o produto da arrecadação das contribuições pagas por grande número de seguradores. A natural exigência de que o segurador seja uma sociedade por ações desloca o contrato do Direito Civil para o Direito Comercial, tornando-o um contrato mercantil. No entanto, o Código Comercial de 1850 disciplina o seguro marítimo. Os seguros terrestres, dentre os quais o seguro de vida, são regulados pelo Decreto Nº de 16 de dezembro de 1901, e o próprio Código Civil de CARACTERÍSTICAS: O objeto do contrato de seguro é o risco que o segurado transfere ao segurador. Através de um determinado desembolso, o segurado adquire a tranqüilidade quando da

4 possibilidade de ocorrência de um sinistro, pois sabe que seus prejuízos serão assumidos pelo segurador. É o contrato de seguro um contrato é bilateral ou sinalagmático, oneroso, aleatório, de adesão, dirigido e consensual. É bilateral porque as duas partes se obrigam, através de declarações de vontade, o segurado ao pagamento do prêmio e o segurador a garantir o risco de evento futuro e incerto que possa atingir interesse do segurado. É oneroso pelo fato de ambas às partes dele fazerem parte com o intuito de conseguirem uma vantagem patrimonial. O evento futuro e incerto que o contrato de seguro pretende garantir mostra sua característica aleatória. Assim, o segurado corre o risco de pagar e não ver o evento ocorrer, da mesma forma que o segurador recebe o prêmio não sabendo se o evento ocorrerá ou não. Além do que, segundo Sílvio Rodrigues, trata-se de contrato aleatório, não só por não haver equivalência entre as prestações, como por não poder o segurado antever, desde logo, aquilo que receberá em troca da prestação que oferece. Conhecendo-se a possibilidade de o evento ocorrer ou não, acaba-se a aleatoriedade. O contrato de seguro é um contrato de adesão pelo fato de o segurado aderir a um contrato que foi previamente elaborado com cláusulas habituais e invariáveis sem a sua colaboração. É, no entanto, controlado pelo Estado e seu conteúdo pré-regulamentado. Há no contrato de seguro elementos que explicam o seu mecanismo e que demonstra o alto interesse social e humano deste contrato, já que toda a comunidade divide os prejuízos sofridos por um indivíduo. Em primeiro lugar, o mutualismo dos segurados. Ou seja, os associados de sociedades de seguro mútuos dividem entre se os prejuízos que porventura algum deles venha a sofrer. A empresa seguradora privada apenas recolhe os prêmios pagos pelos segurados e usa desses recursos para o pagamento das indenizações pelos sinistros ocorridos. Na verdade, são os próprios segurados que pagam as indenizações. Em segundo lugar está o cálculo das probabilidades que é utilizado pelo segurador para fixar, de antemão, o prêmio que será pago pelo segurado em caso de sinistro. Através de cálculos estatísticos, o segurador fixa uma taxa de seguro que será suficiente para pagar todas as indenizações, bem como proporcionar lucro para o segurador. Tais cálculos de probabilidades têm por base os riscos homogêneos e a importância da homogeneidade decorre de que, com os cálculos baseados neste fundamento cada segurado irá pagar o prêmio na exata proporção do risco segurado. Por isso existem vários planos de seguro para uma mesma modalidade, diferenciando-se nos riscos que estarão segurados, por exemplo, um seguro de automóveis pode ser contratado para segurar os riscos de roubo, incêndio, colisão, ou de responsabilidade, calculando-se o prêmio a ser pago de acordo com os riscos que serão indenizados na hipótese de sinistro.

5 O contrato de seguro é um negócio que tem por objeto uma indenização e não o lucro. O segurado visa, através do contrato de seguro, cobrir-se de prejuízos advindo do sinistro e não obter um enriquecimento. E é assim que é entendido pelo Código Civil no seu art. 778, quando diz que nos seguros de dano, a garantia prometida não pode ultrapassar o valor do interesse segurado no momento da conclusão do contrato. De outra forma, a boa-fé deve fazer parte do contrato e assim está disposto no art. 765 que diz o segurado e o segurador são obrigados a guardar a mais estrita boa-fé e veracidade, assim a respeito do objeto, como das circunstâncias e declarações a ele concernentes. Esta boa-fé deve constituir tanto antes da realização do contrato, como na hora de reclamar o prêmio, pois declarações falsas por parte do segurado podem induzir o segurador a assumir um risco diverso que imagina assumir e que, se soubesse, fixaria uma taxa diversa. Art. 768: o segurado perderá o direito à garantia se agravar intencionalmente o risco objeto do contrato. E ainda o art. 766 se o segurado, por si ou por seu representante, fizer declarações inexatas ou omitir circunstâncias que possam influir na aceitação da proposta ou na taxa do prêmio, perderá o direito à garantia, além de ficar obrigado ao prêmio vencido. ESPÉCIES: Há diferentes espécies de seguro, podendo-se, de início diferencia-los em seguros sociais e privados. No entanto, como matéria do direito privado, consideraremos apenas os seguros privados. Os contratos de seguro podem garantir danos que venham a ocorrer em pessoas, e nesse caso são considerados seguros pessoais, ou garantir danos contra bens, sendo considerados seguros materiais ou seguro de coisas. O seguro de pessoas pode ser desdobrado em seguro de vida e seguro contra acidentes pessoais. Neste, o segurado ajusta uma indenização para o caso de ser vitimado por acidente. No seguro de vida, a cobertura recai sobre a vida do segurado no caso de morte, podendo ser previsto com prazo determinado, recebendo o segurado uma quantia caso sobreviva ao tempo estipulado. Há nessa espécie a pessoa do beneficiário, indivíduo que receberá a contraprestação no caso de morte do segurado. O seguro de coisas pode ser contra incêndios, seguro de transportes terrestres, seguro contra roubo. Pode ainda ser seguro de responsabilidade, em que o segurado tem como indenizar terceiros caso seja responsabilizado como autor de acidente. No contrato de seguro contra danos, o segurador deve indenizar o segurado das perdas que este sofreu. JURISPRUDÊNCIA: Os tribunais têm aplicado os preceitos do Código de Proteção do Consumidor nas lides envolvendo contratos de seguro, interpretando suas cláusulas em favor do segurado, não permitindo que as cláusulas limitativas tornem-se abusivas, colocando-o em situação desfavorável, em detrimento do segurador.

6 No entanto, em situações que ficou demonstrada a má-fé do segurado, os Tribunais não vêm realizando as interpretações contratuais favoráveis ao consumidor, visto que o contrato de seguro é sobretudo um contrato de boa-fé, exigindo-se de ambas as partes no momento da contratação e após o sinistro. A seguir, transcrevemos alguns acórdãos do Superior Tribunal de Justiça com sobre contratos de seguro. Como os acórdãos se referem a julgados anteriores à vigência do novo Código Civil, os artigos citados se referem ao código civil de RESP / RJ ; RECURSO ESPECIAL 1997/ RELATOR: Min. ARI PARGENDLER. CIVIL. ACIDENTE DE VEÍCULO. SEGURO. INDENIZAÇÃO. RECUSA. PRESCRIÇÃO ÂNUA. CÓDIGO CIVIL, ART. 178, 6º, II. INAPLICABILIDADE À ESPÉCIE DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR, ART. 27. I. Em caso de recusa da empresa seguradora ao pagamento da indenização contratada, o prazo prescricional da ação que a reclama é o de um (1) ano, nos termos do art. 178, parágrafo 6º, inciso II, do Código Civil. II. Inaplicabilidade do lapso prescricional qüinqüenal, por não se enquadrar à espécie do conceito de "danos causados por fato do produto ou do serviço", na exegese dada pela 2ª Seção do STJ, uniformizadora da matéria, ao art. 27 c/c os arts. 12, 13 e 14 do Código de Defesa do Consumidor, desde o REsp n /RJ, Rel. p/ Acórdão Min. Aldir Passarinho Junior, DJU de III. Recurso especial conhecido e provido. DECISÃO: Vistos e relatados estes autos, em que são partes as acima indicadas, decide a Segunda Seção do Superior Tribunal de Justiça, por maioria, conhecer do recurso e lhe dar provimento, na forma do relatório e notas taquigráficas constantes dos autos, que ficam fazendo parte integrante do presente julgado. Foram votos vencedores os Srs. Ministros Aldir Passarinho Junior, Castro Filho, Sálvio de Figueiredo Teixeira, Cesar Asfor Rocha e Ruy Rosado de Aguiar. Vencidos os Srs. Ministros Relator, Carlos Alberto Menezes Direito e Antônio de Pádua Ribeiro. Esteve ausente, ocasionalmente, o Sr. Ministro Castro Filho. Não participou do julgamento a Sra. Ministra Nancy Andrighi (art. 162, 2º, do RISTJ). Acórdão RESP / SP ; RECURSO ESPECIAL 2002/ Fonte DJ DATA:19/12/2002 PG: Relator Min. CASTRO FILHO (1119) Ementa DIREITO CIVIL. CONTRATO DE SEGURO. PRESCRIÇÃO ÂNUA. ARTIGO 178, 6º, II, DO CÓDIGO CIVIL. TERMO INICIAL. DATA DA CIÊNCIA DA RECUSA. RECURSO ESPECIAL. REEXAME DE PROVA. SÚM. 07/STJ. I - A ação do segurado contra a seguradora, quando originária diretamente do contrato de seguro, prescreve em um ano, nos termos do artigo 178, 6º, II, do Código Civil (Súmula 101/STJ), iniciando-se a contagem do prazo prescricional da data em que o segurado teve inequívoca ciência da recusa, não

7 cabendo qualquer distinção quanto ao tipo de ação sujeita à prescrição, importando, apenas, na melhor exegese da norma, que a demanda tenha por fundamento o contrato de seguro. II - Nesse sentido, há que ser afastada a tese da prescrição vintenária, aplicável, por exemplo, quando a ação se fundar na sub-rogação de direitos, como acontece no caso de ação regressiva da seguradora proposta contra o responsável pelos danos causados no veículo do segurado. III Interpretando a prova documental produzida no processo, entendeu a câmara julgadora ter havido resposta definitiva sobre a negativa de cobertura do exame solicitado, fato que motivou a propositura da referida ação de obrigação de fazer cumulada com indenização por danos morais e desencadeou o início do prazo prescricional. Sendo defeso o exame da matéria probatória nesta instância, à luz do enunciado nº 7 da Súmula deste Tribunal, impossível analisar o referido documento e apurar seu verdadeiro conteúdo. Recurso especial não conhecido. Data da Decisão 26/11/2002 órgão Julgador T3 - TERCEIRA TURMA. Decisão: Vistos, relatados e discutidos os autos, acordam os Srs. Ministros da TERCEIRA TURMA do Superior Tribunal de Justiça, na conformidade dos votos e das notas taquigráficas a seguir, por unanimidade, não conhecer do recurso especial. Os Srs. Ministros Antônio de Pádua Ribeiro, Ari Pargendler, Carlos Alberto Menezes Direito e Nancy Andrighi votaram com o Sr. Ministro Relator. CONCLUSÃO: Exposto o tema faz-se necessário destacar a grande importância que tem assumido esse tipo de contrato nas sociedades pós-modernas, extremamente complexas. A imprevisibilidade da vida contemporânea, aliada à necessidade crescente de segurança nas relações humanas, quer sejam patrimoniais ou não, são fortes estimulantes à concretização do contrato de seguro. A importância do contrato de seguro evidencia-se também pela mutualidade que implica, distribuindo por toda a comunidade os prejuízos que o acaso impõe a alguns de seus membros. Há, portanto, mais que o interesse particular das partes contratantes, um relevante interesse social. A abundância jurisprudencial sobre o tema apenas corrobora com o nosso pensamento supramencionado. Aproveitamos o ensejo para agradecer a oportunidade de lidar com esta espécie de contrato e, desta forma, desenvolver a capacidade de pesquisa na busca pelo desenvolvimento acadêmico e intelectual. BIBLIOGRAFIA:

8 GOMES, Orlando. Teoria geral dos contratos. Contratos em espécie: seguro. In: Contratos. 13ª ed. Rio de Janeiro: Forense, p , MONTEIRO, Washington de Barros. Direito das Obrigações. Contratos declarações unilaterais de vontade, obrigações por atos ilícitos. In: Curso de Direito Civil. Vol 5. 27ªed. São Paulo: Saraiva, p RODRIGUES, Silvio. Dos contratos e das declarações unilaterais da vontade. Vol ª ed. São Paulo: Saraiva, p MORETTI, Luciana Biembengut; SILVA, Sirvaldo Saturnino. Do contrato de seguro no Direito brasileiro e a interpretação de suas cláusulas limitativas em face ao Código de Defesa do Consumidor. Jus Navigandi, Teresina, a. 3, n. 27, dez Disponível em: < *Estudante da graduação da Faculdade de Direito do Recife - UFPE abcs@cimentopoty.com.br Disponível em: < s >. Acesso em: 12 set

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