Aula 4b Física de Foguetes

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Aula 4b Física de Foguetes"

Transcrição

1 Aula 4b Física de Foguees Profa. Jane Gregorio-Hee & Prof. Annibal Hee AGA51 Manobras Orbiais AGA51 - Aula 4b: Física de Foguees 1

2 FÍSICA DE FOGUETES AGA51 - Aula 4b: Física de Foguees

3 Segunda Lei de Newon F dp d F d d v dv d AGA51 - Aula 4b: Física de Foguees 3

4 Conceios iporanes Ipulso: força gerada usando ua unidade de cobusível. O ipulso é igual à variação da quanidade de ovieno de u corpo. Ipulso oal: I Fd o Para força (epuxo) consane: I F AGA51 - Aula 4b: Física de Foguees 4

5 Conceios iporanes Ipulso específico: a quanidade de ipulso que pode ser produzida usando ua unidade de cobusível. Para força (epuxo) consane e fluxo de assa consane: I sp I g I sp g o F d d Massa de cobusível uilizada AGA51 - Aula 4b: Física de Foguees 5

6 O ipulso específico Epuxo Velocidade de escape dos gases I sp T eg T c e Taxa de queia de cobusível e assa Aceleração da gravidade ao nível do ar c I spg AGA51 - Aula 4b: Física de Foguees 6

7 Equação de foguee de Tsiolkovsky Esabelece o princípio de u oor-foguee (ideal) v c ln 1 Variação na velocidade do veículo AGA51 - Aula 4b: Física de Foguees Velocidade de ejeção dos gases (ouro síbolo: v e ) Massa oal inicial e final 7

8 Konsanin Tsiolkovsky Cienisa russo pioneiro no esudo dos foguees e da cosonáuica. Foi u dos principais represenanes do ovieno filosófico russo conhecido coo Cosiso, surgido no início do século XX. A sua obra "Исследование мировых пространств реактивными приборами" ( A exploração do espaço cósico por eio de disposiivos de reação ), publicada e 193, é o prieiro esudo acadêico sobre foguees. Tsiolkovsky foi o prieiro a calcular a velocidade de escape da Terra (8 k/s) e propor que seria necessário u foguee de úliplos eságios, uilizando oxigênio líquido e hidrogênio líquido coo propelenes. AGA51 - Aula 4b: Física de Foguees Monueno a Tsiolkovsky e Moscou Konsanin Tsiolkovsky (seebro de 1857 seebro de 1935) 8

9 Exeplo Aplicação da equação de Tsiolkovsky para a V Dados da V: c=196 /s =13 kg f =445 kg v cln ln 445 v,196 k/s AGA51 - Aula 4b: Física de Foguees 9

10 Conceios iporanes Epuxo: Pressão de saída dos gases (Pa) Pressão aosférica (Pa) T c ( p p ) e e a A e Taxa de saída dos gases (kg/s) Velocidade de saída dos gases (/s) Área de saída ( ) (vereos e ais dealhes eses dados na aula 5) AGA51 - Aula 4b: Física de Foguees 1

11 Conceios iporanes Equação de foguee de Tsiolkovsky: v c ln Massa dos reagenes Massa de reagenes necessária para se acelerar ua carga úil de assa à velocidade v: 1 v cln M Carga úil M / v c 1 e 11 AGA51 - Aula 4b: Física de Foguees

12 Eficiência Para acelerar os gases à velocidade v e é necessário consuir energia. K v e 1 c AGA51 - Aula 4b: Física de Foguees 1

13 Parâeros básicos v v uˆ v n uˆ n AGA51 - Aula 4b: Física de Foguees 13

14 Perdas Arraso (drag) O arraso aosférico é proporcional ao quadrado da velocidade e à área da seção ransversal perpendicular ao ovieno. O arraso abé é afeado pela aerodinâica da fuselage e dealhes consruivos. Perdas Perdas devidas ao arraso v D Perda devida ao peso v G f f D d g sin d AGA51 - Aula 4b: Física de Foguees 14

15 Perforance v c ln v v G T c D I c f f e spg D 1 d g sin d Usando odas as equações... v I spg ln f v D Expressão do v que u oor foguee pode proporcionar ao final da queia de ua assa de cobusível v G AGA51 - Aula 4b: Física de Foguees 15

16 Exeplo 1 U foguee de sondage U foguee de sondage, de assa inicial e assa final f (após odo o propelene ser consuido), é lançado vericalene ( = 9 o ).. A axa de fluxo de assa do propulsor e é consane. Desprezando o arraso aosférico e a variação da gravidade co a aliude, calcular a alura h áxia aingida pelo foguee. Deerine a axa de assa que perie alcançar a aior aliude possível. AGA51 - Aula 4b: Física de Foguees 16

17 Exeplo 1 - solução A assa do foguee e função do epo é dada por O epo de queia de odo o cobusível é As perdas são dadas por queia e e f peso arraso v v G D queia g o sin 9 d g queia AGA51 - Aula 4b: Física de Foguees 17

18 Exeplo 1 - solução A velocidade aingida será v D v cln f v D v G v v c ln e g AGA51 - Aula 4b: Física de Foguees 18

19 Exeplo 1 - solução Sendo o lançaeno verical, enão e d g c vd h ln v d dh 1 ln g c h e e e e f queia coo 1 ln g c h e f f f f e queia 19

20 Exeplo 1 - solução A velocidade no final da queia é dada por, v queia g cln ( f e f ) Depois da queia oal do cobusível, o foguee coninuará sua rajeória seguindo a cineáica de u lançaeno verical, segundo v h v h queia queia g v ( queia ) 1 queia( queia) g ( queia) AGA51 - Aula 4b: Física de Foguees

21 Exeplo 1 - solução Subsiuindo as expressões de h queia e v queia, chegaos a v cln g ( queia) f c f f 1 h ln f c( queia)ln g( e ) queia A aliude áxia alcançada é aquela na qual v=: cln gax ax f g ln f c AGA51 - Aula 4b: Física de Foguees 1

22 Exeplo 1 - solução Subsiuindo ax na expressão da aliude chegaos a h ax c e 1 ln Inroduzindo a razão enre a assa final e a assa inicial pode-se escrever f f 1 c g ln f n f h ax c e 1 c [ 1 (ln n) n] n g ln AGA51 - Aula 4b: Física de Foguees

23 Exeplo 1 Coenário final h c ax [ 1 (ln n) n] (ln n) e g 1 c n f Pra n>1, [1+(ln n) n] é sepre negaivo. Para alcançar aliudes aiores deve-se. auenar o valor de e AGA51 - Aula 4b: Física de Foguees 3

24 LANÇAMENTO ESTAGIADO AGA51 - Aula 4b: Física de Foguees 4

25 Dividindo u foguee... Carga úil (Pay Load) Cobusível (propelans) p E f E Esruura AGA51 - Aula 4b: Física de Foguees 5

26 Dividindo u foguee... Frações de assa E p razão da carga úil n E f E p E E E p AGA51 - Aula 4b: Física de Foguees razão esruural E E razão de propelene p p 6

27 A influência no v Recobinando as expressões para as frações de assa, pode-se chegar a n 1 E a expressão da velocidade ao final da queia fica 1 v queia I sp g ln n v queia I sp g ln 1 (1 ) AGA51 - Aula 4b: Física de Foguees 7

28 A influência no v v queia I spg 1 ln Pouca esruura Liie das ecnologias auais Muia esruura AGA51 - Aula 4b: Física de Foguees 8

29 Valores ípicos Valores ípicos para o liie inferior de ε esão por vola de,1. λ pode chegar a,5. v queia,19 Isp k/s Para chegar à órbia... v ínio: 7,95 k/s I sp ínio: 416 s Para foguees quíicos, eos I sp 3 s Assi, v 5,7 k/s AGA51 - Aula 4b: Física de Foguees 9

30 O foguee esagiado Nos foguees co eságios, u foguee enor é colocado no opo de u foguee aior. O prieiro eságio queia durane a ascensão aé que seus cobusíveis seja esgoados. AGA51 - Aula 4b: Física de Foguees 3

31 O foguee esagiado Nos foguees co eságios, u foguee enor é colocado no opo de u foguee aior. O prieiro eságio queia durane a ascensão aé que seus cobusíveis seja esgoados. Nese oeno, o oor e a esruura vazia do prieiro eságio são desconecados do reso do foguee e o oor do segundo eságio é acionado. AGA51 - Aula 4b: Física de Foguees 31

32 Kaziieras Sionavičius Ilusração da obra Aris Magnae Arilleriae pars pria de Kaziieras Sionavičius (165) Polonês-liuano: engenheiro iliar, areiro, especialisa e arilharia e pioneiro dos foguees. E 165 propôs u foguee de pólvora co eságios. AGA51 - Aula 4b: Física de Foguees 3

33 Classificação Tian II Eságios seriados (ande) AGA51 - Aula 4b: Física de Foguees Dela 4 Eságios paralelos 33

34 U foguee de dois eságios iguais O segundo eságio ais a carga úil pode ser considerados coo a carga úil do prieiro eságio. Assi, a razão de carga úil do prieiro eságio é 1 1 E a razão de carga úil do segundo eságio é AGA51 - Aula 4b: Física de Foguees 34

35 U foguee de dois eságios iguais Coo os dois eságios são iguais, E a razão de carga úil cobinada pode ser escria coo 1 eságios 1 = = n eságios 1 (1 ) AGA51 - Aula 4b: Física de Foguees 35

36 U foguee de dois eságios iguais Assuindo que o º eságio é acionado assi que o 1º eságio esgoa seu cobusível, a velocidade no final da queia dos dois eságios será v queia v v queia 1 queia vqueia Ispg ln neságios v queia I sp g ln 1 (1 ) AGA51 - Aula 4b: Física de Foguees 36

37 U foguee de dois eságios iguais A assa das esruuras de cada u dos eságios pode ser obida usando-se E 1 1 E 1 E a assa dos propelenes e cada eságio é dada pelas expressões 1 p 1 (1 ) p 1 (1 ) AGA51 - Aula 4b: Física de Foguees 37

38 Exeplo Foguee de dois eságios Dado u foguee co as seguines caracerísicas: = = = I sp = 1 kg assa da carga úil,5 razão de carga úil,15 fração de assa esruural 35 s ipulso específico Deerine os valores da velocidade ao final da queia e a assa do veículo e do propelene para u único eságio e para dois eságios iguais (considere g =,981 k/s ). AGA51 - Aula 4b: Física de Foguees 38

39 Exeplo resolução a) Foguee co u único eságio A velocidade da final da queia é dada por v queia I sp g ln 1 (1 ) v queia 35,981 ln 1,5(1,15),15 v queia 5,657 k/s AGA51 - Aula 4b: Física de Foguees 39

40 Exeplo resolução A assa oal é obida direaene da razão da carga úil: 1,5 kg Usando a expressão da fração de assa esruural: E E E ( ),15( 1) E 85 kg Porano, a assa de propelene vale: p 1615 kg E p AGA51 - Aula 4b: Física de Foguees 4

41 Exeplo resolução b) Foguee co dois eságios iguais A velocidade da final da queia é dada por v queia v queia I sp g ln 1 (1 ) 1 35,981 ln,5(1,15),15 v queia 7,47 k/s AGA51 - Aula 4b: Física de Foguees 41

42 Exeplo resolução A assa esruural de cada eságio é dada por E 1 1 E 1,5, kg 1,5 E 1 E 1,5, kg,5 AGA51 - Aula 4b: Física de Foguees 4

43 Exeplo resolução E a assa dos propelenes e cada eságio é 1 (1 ) 1,5 (1,15) kg p 1,5 1 (1 ) 1,5 (1,15) kg p,5 AGA51 - Aula 4b: Física de Foguees 43

44 Resuo dos resulados 1 eságio eságios E kg p kg v queia k/s = =1615 5,657 7,47 31% Para chegar à órbia... v ínio: 7,95 k/s I sp ínio: 416 s AGA51 - Aula 4b: Física de Foguees 44

45 Infinios eságios? 7,47 5,657 AGA51 - Aula 4b: Física de Foguees 45

46 Desvanagens O uso de eságios seriados exige preparo do veículo para carregar oores que soene serão usados ais arde. Projeo do foguee ais coplexo e ais difícil de consruir. Cada eveno (ignição e descare) é u poencial pono de falha durane o lançaeno, co a possibilidade de falha de separação, a falha de ignição e colisões. AGA51 - Aula 4b: Física de Foguees 46

Capítulo 8 Momento linear, impulso e colisões

Capítulo 8 Momento linear, impulso e colisões Capíulo 8 Moeno linear, ipulso e colisões 8. Moeno linear e ipulso Moeno linear (quanidade de oieno) de ua parícula: Grandeza eorial Unidades S.I. : kg./s p Moeno linear e ª Lei de Newon: Se a assa é consane:

Leia mais

CAPÍTULO 8. v G G. r G C. Figura Corpo rígido C com centro de massa G.

CAPÍTULO 8. v G G. r G C. Figura Corpo rígido C com centro de massa G. 7 CÍTULO 8 DINÂMIC DO MOVIMENTO LNO DE COROS RÍIDOS IMULSO E QUNTIDDE DE MOVIMENTO Nese capíulo será analisada a lei de Newon apresenada nua ra fora inegral. Nesa fora inegra-se a lei de Newon dada por

Leia mais

Curso de Dinâmica das Estruturas 1

Curso de Dinâmica das Estruturas 1 Curso de Dinâica das Esruuras 1 I INTRODUÇÃO 1 O principal objeivo dese curso é apresenar eodologias para analisar ensões e deslocaenos desenvolvidos por u dado sisea esruural quando o eso esá sujeio à

Leia mais

Física C Extensivo V. 8

Física C Extensivo V. 8 Gabario Exensivo V. 8 esolva Aula 9 Aula 3 9.) C 9.) B 3.) B 3.) C Aula 3 3.) 6. Incorreo. Alerando-se o núero de aparelhos ligados nu ransforador, alera-se a inensidade da correne elérica no secundário

Leia mais

Movimento unidimensional. Prof. DSc. Anderson Cortines IFF campus Cabo Frio MECÂNICA GERAL

Movimento unidimensional. Prof. DSc. Anderson Cortines IFF campus Cabo Frio MECÂNICA GERAL Movimeno unidimensional Prof. DSc. Anderson Corines IFF campus Cabo Frio MECÂNICA GERAL 218.1 Objeivos Ter uma noção inicial sobre: Referencial Movimeno e repouso Pono maerial e corpo exenso Posição Diferença

Leia mais

5 0,5. d d ,6 3. v Δt 0,03s Δt 30ms. 3. Gabarito: Lista 01. Resposta da questão 1: [D]

5 0,5. d d ,6 3. v Δt 0,03s Δt 30ms. 3. Gabarito: Lista 01. Resposta da questão 1: [D] Gabario: Lisa 01 Resposa da quesão 1: [D] Seja v 1 a velocidade média desenvolvida por Juliana nos reinos: ΔS1 5 v 1 v1 10 km h. Δ1 0,5 Para a corrida, a velocidade deverá ser reduzida em 40%. Enão a velocidade

Leia mais

Dinâmica Estocástica Aula 6

Dinâmica Estocástica Aula 6 Dinâica Esocásica Aula 6 016 (coninuação) 1) Deslocaeno quadráico édio ) Energia & Poência 1 dv v F() (1) Equação de ovieno da parícula (ovieno e ua diensão) assa da parícula v velocidade da parícula coeficiene

Leia mais

Breve Nota Sobre Polinômios e Modelos ARIMA

Breve Nota Sobre Polinômios e Modelos ARIMA Breve Noa Sobre Polinôios e Moelos ARIMA Rogério Silva e Maos 0/05/017 1. Polinôios Definição e Polinôio Seja: o a 0, a 1,, a núeros reais o x variável real P ( a a xa x a x, a 0. 0 1 é o grau o polinôio

Leia mais

( 2. A = 0,0439 m 2. c s = 23,47 kg/m 3. µ = 8,937 x 10-4 Pa.s (água a 298,2 K) ( p) = 338 kn/m 2

( 2. A = 0,0439 m 2. c s = 23,47 kg/m 3. µ = 8,937 x 10-4 Pa.s (água a 298,2 K) ( p) = 338 kn/m 2 Exercício: valiação das Consanes para Filração à Pressão Consane Cona-se co os dados da filração e laboraório de ua suspensão de CaCO 3 e água a 98, K (5 C e a ua pressão consane ( p de 338 kn /. Área

Leia mais

Aula - 2 Movimento em uma dimensão

Aula - 2 Movimento em uma dimensão Aula - Moimeno em uma dimensão Física Geral I - F-18 semesre, 1 Ilusração dos Principia de Newon mosrando a ideia de inegral Moimeno em 1-D Enender o moimeno é uma das meas das leis da Física. A Mecânica

Leia mais

Ciências do Ambiente

Ciências do Ambiente Universidade Federal do Paraná Engenharia Civil Ciências do Ambiene Aula 25 O meio aquáico IV: Auodepuração Prof.ª Heloise Knapi Auodepuração de rios Auodepuração de rios Cinéica da desoxigenação O conceio

Leia mais

Saneamento Ambiental I. Aula 29 Modelagem processo de autodepuração

Saneamento Ambiental I. Aula 29 Modelagem processo de autodepuração Universidade Federal do Paraná Engenharia Ambienal Saneameno Ambienal I Aula 9 Modelagem processo de auodepuração Profª Heloise G. Knapi Auodepuração de rios inéica da desoxigenação O conceio da DBO represena:

Leia mais

Exercícios sobre o Modelo Logístico Discreto

Exercícios sobre o Modelo Logístico Discreto Exercícios sobre o Modelo Logísico Discreo 1. Faça uma abela e o gráfico do modelo logísico discreo descrio pela equação abaixo para = 0, 1,..., 10, N N = 1,3 N 1, N 0 = 1. 10 Solução. Usando o Excel,

Leia mais

Confiabilidade e Taxa de Falhas

Confiabilidade e Taxa de Falhas Prof. Lorí Viali, Dr. hp://www.pucrs.br/fama/viali/ viali@pucrs.br Definição A confiabilidade é a probabilidade de que de um sisema, equipameno ou componene desempenhe a função para o qual foi projeado

Leia mais

MECÂNICA APLICADA - Pilotagem Texto de apoio UNIDADES pag. 1 de 5

MECÂNICA APLICADA - Pilotagem Texto de apoio UNIDADES pag. 1 de 5 MECÂNICA APICADA - Piloage Texo de apoio UNIDADES pag. de 5 BREVE REFERÊNCIA AOS SISTEMAS DE UNIDADES 0 Generalidades U sisea de unidades copora: unidades undaenais unidades derivadas. A ixação das unidades

Leia mais

Introdução às Medidas em Física

Introdução às Medidas em Física Inrodução às Medidas em Física 43152 Elisabeh Maeus Yoshimura emaeus@if.usp.br Bloco F Conjuno Alessandro Vola sl 18 agradecimenos a Nemiala Added por vários slides Conceios Básicos Lei Zero da Termodinâmica

Leia mais

M 7 - Função Exponencial

M 7 - Função Exponencial M 7 - Função Eponencial (Furg-RS) O valor da epressão n n n A é: n n a) n n b) 6 ( ) ( ) c) 6 d) 6 e) (Uniube-MG) Se A, enão A é igual a: a) 9 c) b) d) A 9 Θ A 9( ) A 9 9 A 9 A 9 (UAM-SP) Há pouco, Carla

Leia mais

Exemplo de carregamento (teleférico): Exemplo de carregamento (ponte pênsil): Ponte Hercílio Luz (Florianópolis) 821 m

Exemplo de carregamento (teleférico): Exemplo de carregamento (ponte pênsil): Ponte Hercílio Luz (Florianópolis) 821 m Exeplo de carregaento (teleférico: Exeplo de carregaento (ponte pênsil: Ponte Hercílio Luz (Florianópolis 81 Exeplo de carregaento (ponte pênsil: Golden Gate (EU 737 (vão central 18 kashi-kaikyo (Japão

Leia mais

Para Newton, conforme o tempo passa, a velocidade da partícula aumenta indefinidamente. ( )

Para Newton, conforme o tempo passa, a velocidade da partícula aumenta indefinidamente. ( ) Avaliação 1 8/0/010 1) A Primeira Lei do Movimeno de Newon e a Teoria da elaividade esria de Einsein diferem quano ao comporameno de uma parícula quando sua velocidade se aproxima da velocidade da luz

Leia mais

Matemática Financeira e Instrumentos de Gestão

Matemática Financeira e Instrumentos de Gestão Licenciaura e Gesão Maeáica Financeira e nsruenos de Gesão [] Carlos Francisco Alves 7-8. Núeros Índices. Conceio e Cálculo de Núeros Índices.. Índices Siples Núero Índice: U núero índice é u valor que

Leia mais

Instituto de Física USP. Física V - Aula 26. Professora: Mazé Bechara

Instituto de Física USP. Física V - Aula 26. Professora: Mazé Bechara Insiuo de Física USP Física V - Aula 6 Professora: Mazé Bechara Aula 6 Bases da Mecânica quânica e equações de Schroedinger. Aplicação e inerpreações. 1. Ouros posulados da inerpreação de Max-Born para

Leia mais

P2 - PROVA DE QUÍMICA GERAL - 07/05/05

P2 - PROVA DE QUÍMICA GERAL - 07/05/05 P - PROVA DE QUÍMICA GERAL - 07/05/05 Nome: Nº de Marícula: Gabario Turma: Assinaura: Quesão Valor Grau Revisão a,0 a,0 3 a,0 4 a,0 5 a,0 Toal 0,0 Consanes: R 8,34 J mol - K - R 0,08 am L mol - K - am

Leia mais

OTIMIZAÇÃO DE EMPUXO DE UM FOGUETE MOVENDO-SE NA ATMOSFERA

OTIMIZAÇÃO DE EMPUXO DE UM FOGUETE MOVENDO-SE NA ATMOSFERA sid.inpe.br/mtc-3@8/5/8.4.8.5-ti OTIMIZAÇÃO MUXO UM FOGUT MOVNO-S NA ATMOSFRA Maie Koffi isseração de Mesrado do Curso de ós-graduação e ngenaria e Tecnologia spaciais/cobusão e ropulsão orienada pelo

Leia mais

Porto Alegre, 14 de novembro de 2002

Porto Alegre, 14 de novembro de 2002 Poro Alegre, 14 de novembro de 2002 Aula 6 de Relaividade e Cosmologia Horácio Doori 1.12- O paradoo dos gêmeos 1.12.1- Sisemas Inerciais (observadores) com velocidades diversas vêem a disância emporal

Leia mais

Fenômenos de Transporte. Aula 1 do segundo semestre de 2012

Fenômenos de Transporte. Aula 1 do segundo semestre de 2012 Fenôenos de Transporte Aula 1 do segundo seestre de 01 Para calcularos a aceleração da gravidade pode-se recorrer a fórula: g 980,616,598cos 0,0069 latitude e graus H altitude e quilôetros g aceleração

Leia mais

F-128 Física Geral I. Aula exploratória-07 UNICAMP IFGW F128 2o Semestre de 2012

F-128 Física Geral I. Aula exploratória-07 UNICAMP IFGW F128 2o Semestre de 2012 F-18 Física Geral I Aula eploraória-07 UNICAMP IFGW username@ii.unicamp.br F18 o Semesre de 01 1 Energia Energia é um conceio que ai além da mecânica de Newon e permanece úil ambém na mecânica quânica,

Leia mais

Física. Física Módulo 1

Física. Física Módulo 1 Física Módulo 1 Nesa aula... Movimeno em uma dimensão Aceleração e ouras coisinhas O cálculo de x() a parir de v() v( ) = dx( ) d e x( ) x v( ) d = A velocidade é obida derivando-se a posição em relação

Leia mais

Cinemática em uma dimensão. o Posição, deslocamento velocidade, aceleração. o Movimento com aceleração constante, o Queda livre

Cinemática em uma dimensão. o Posição, deslocamento velocidade, aceleração. o Movimento com aceleração constante, o Queda livre Cinemáica em uma dimensão o Posição, deslocameno velocidade, aceleração. o Movimeno com aceleração consane, o Queda livre Mecânica( Dinâmica! é! o! esudo! do! movimeno! de! um! corpo! e! da! relação!dese!movimeno!com!conceios!lsicos!como!força!

Leia mais

Aplicações à Teoria da Confiabilidade

Aplicações à Teoria da Confiabilidade Aplicações à Teoria da ESQUEMA DO CAPÍTULO 11.1 CONCEITOS FUNDAMENTAIS 11.2 A LEI DE FALHA NORMAL 11.3 A LEI DE FALHA EXPONENCIAL 11.4 A LEI DE FALHA EXPONENCIAL E A DISTRIBUIÇÃO DE POISSON 11.5 A LEI

Leia mais

Professor: Danilo Dacar

Professor: Danilo Dacar Progressão Ariméica e Progressão Geomérica. (Pucrj 0) Os números a x, a x e a x esão em PA. A soma dos números é igual a: a) 8 b) c) 7 d) e) 0. (Fuves 0) Dadas as sequências an n n, n n cn an an b, e b

Leia mais

Professor: Danilo Dacar

Professor: Danilo Dacar . (Pucrj 0) Os números a x, a x e a3 x 3 esão em PA. A soma dos 3 números é igual a: é igual a e o raio de cada semicírculo é igual à meade do semicírculo anerior, o comprimeno da espiral é igual a a)

Leia mais

Seção 5: Equações Lineares de 1 a Ordem

Seção 5: Equações Lineares de 1 a Ordem Seção 5: Equações Lineares de 1 a Ordem Definição. Uma EDO de 1 a ordem é dia linear se for da forma y + fx y = gx. 1 A EDO linear de 1 a ordem é uma equação do 1 o grau em y e em y. Qualquer dependência

Leia mais

Física D Extensivo V. 1

Física D Extensivo V. 1 GABARIO Fíica D Eenivo V Eercício 0) 08) () B A 5 0 0) 5 03) y 6 y= 6 coef linear coef angular poiivo X A = 0 + 0 Condição de enconro X A = X B 0 + 0 = 5 + 0 = () X B = 5 + 0 0) 09) 05) pv = n R V = n

Leia mais

Teoremas Básicos de Equações a Diferenças Lineares

Teoremas Básicos de Equações a Diferenças Lineares Teoremas Básicos de Equações a Diferenças Lineares (Chiang e Wainwrigh Capíulos 17 e 18) Caracerização Geral de Equações a diferenças Lineares: Seja a seguine especificação geral de uma equação a diferença

Leia mais

Oscilações. Capítulo Oscilações harmónicas simples

Oscilações. Capítulo Oscilações harmónicas simples Capíulo 4 Oscilações Oscilação é u processo uio cou na Naureza. Oscila as cordas de guiarra quando u úsico oca, oscila o pêndulo de u relógio, oscila o carro quando apanha u buraco. Oscila abé o clock

Leia mais

MESTRADO INTEGRADO EM ENG. INFORMÁTICA E COMPUTAÇÃO 2013/2014. EIC0014 FÍSICA II 2o ANO 1 o SEMESTRE

MESTRADO INTEGRADO EM ENG. INFORMÁTICA E COMPUTAÇÃO 2013/2014. EIC0014 FÍSICA II 2o ANO 1 o SEMESTRE MESTRADO NTEGRADO EM ENG. NFORMÁTCA E COMPUTAÇÃO 2013/2014 EC0014 FÍSCA 2o ANO 1 o SEMESTRE Nome: Duração 2 horas. Prova com consula de formulário e uso de compuador. O formulário pode ocupar apenas uma

Leia mais

Física Geral I. 1º semestre /05. Indique na folha de teste o tipo de prova que está a realizar: A, B ou C

Física Geral I. 1º semestre /05. Indique na folha de teste o tipo de prova que está a realizar: A, B ou C Física Geral I 1º seestre - 2004/05 1 TESTE DE AVALIAÇÃO 2668 - ENSINO DE FÍSICA E QUÍMICA 1487 - OPTOMETRIA E OPTOTÉCNIA - FÍSICA APLICADA 8 de Novebro, 2004 Duração: 2 horas + 30 in tolerância Indique

Leia mais

Movimento unidimensional 25 MOVIMENTO UNIDIMENSIONAL

Movimento unidimensional 25 MOVIMENTO UNIDIMENSIONAL Movimeno unidimensional 5 MOVIMENTO UNIDIMENSIONAL. Inrodução Denre os vários movimenos que iremos esudar, o movimeno unidimensional é o mais simples, já que odas as grandezas veoriais que descrevem o

Leia mais

FÍSICA - I. Objetivos. Pensamento... Identificar as características de um movimento unidimensional.

FÍSICA - I. Objetivos. Pensamento... Identificar as características de um movimento unidimensional. FÍSICA - I MOVIMENTO EM UMA DIMENSÃO 4ª. Pare Prof. M.Sc. Lúcio P. Parocínio Objeios Idenificar as caracerísicas de um moimeno unidimensional. Ilusrar os diferenes ipos de moimeno unidimensional e sua

Leia mais

Anexo 3 atualizado em 11/abril/2016. Registo de Informação sobre Conclusão dos Cursos (Indicador EQAVET 4a)

Anexo 3 atualizado em 11/abril/2016. Registo de Informação sobre Conclusão dos Cursos (Indicador EQAVET 4a) Anexo 3 aualizado e 11/abril/2016 Regiso de Inoração sobre Conclusão dos Cursos (Indicador EQAVET 4a) Designação do Operador Escola Secundária de Fonseca Benevides Código SIGO 0502 Concelho Lisboa Ciclo

Leia mais

CINÉTICA QUÍMICA LEI DE VELOCIDADE - TEORIA

CINÉTICA QUÍMICA LEI DE VELOCIDADE - TEORIA CINÉTICA QUÍMICA LEI DE VELOCIDADE - TEORIA Inrodução Ese arigo raa de um dos assunos mais recorrenes nas provas do IME e do ITA nos úlimos anos, que é a Cinéica Química. Aqui raamos principalmene dos

Leia mais

F B d E) F A. Considere:

F B d E) F A. Considere: 5. Dois corpos, e B, de massas m e m, respecivamene, enconram-se num deerminado insane separados por uma disância d em uma região do espaço em que a ineração ocorre apenas enre eles. onsidere F o módulo

Leia mais

Ensaios Econômicos. Hiperinação: Imposto Inacionário e o Regime de Política Econômica. Julho de Escola de. Pós-Graduação.

Ensaios Econômicos. Hiperinação: Imposto Inacionário e o Regime de Política Econômica. Julho de Escola de. Pós-Graduação. Ensaios Econôicos Escola de ós-graduação e Econoia da Fundação Geulio Vargas N 309 ISSN 0104-8910 Hiperinação: Iposo Inacionário e o Regie de olíica Econôica Fernando de Holanda Barbosa Julho de 1997 URL:

Leia mais

4 Análise de Sensibilidade

4 Análise de Sensibilidade 4 Análise de Sensibilidade 4.1 Considerações Gerais Conforme viso no Capíulo 2, os algorimos uilizados nese rabalho necessiam das derivadas da função objeivo e das resrições em relação às variáveis de

Leia mais

dr = ( t ) k. Portanto,

dr = ( t ) k. Portanto, Aplicações das Equações Diferenciais de ordem (Evaporação de uma goa) Suponha que uma goa de chuva esférica evapore numa aa proporcional à sua área de superfície Se o raio original era de mm e depois de

Leia mais

Modelos Não-Lineares

Modelos Não-Lineares Modelos ão-lineares O modelo malhusiano prevê que o crescimeno populacional é exponencial. Enreano, essa predição não pode ser válida por um empo muio longo. As funções exponenciais crescem muio rapidamene

Leia mais

velocidade inicial: v 0 ; ângulo de tiro com a horizontal: 0.

velocidade inicial: v 0 ; ângulo de tiro com a horizontal: 0. www.fisicaee.com.br Um projéil é disparado com elocidade inicial iual a e formando um ânulo com a horizonal, sabendo-se que os ponos de disparo e o alo esão sobre o mesmo plano horizonal e desprezando-se

Leia mais

Voo Nivelado - Avião a Hélice

Voo Nivelado - Avião a Hélice - Avião a Hélice 763 º Ano da icenciaura em ngenharia Aeronáuica edro. Gamboa - 008. oo de ruzeiro De modo a prosseguir o esudo analíico do desempenho, é conveniene separar as aeronaves por ipo de moor

Leia mais

Movimento oscilatório forçado

Movimento oscilatório forçado Moviento oscilatório forçado U otor vibra co ua frequência de ω ext 1 rad s 1 e está ontado nua platafora co u aortecedor. O otor te ua assa 5 kg e a ola do aortecedor te ua constante elástica k 1 4 N

Leia mais

Introdução ao Projeto de Aeronaves. Aula 21 Influência da Fuselagem da Superfície Horizontal da Empenagem na Estabilidade Longitudinal Estática

Introdução ao Projeto de Aeronaves. Aula 21 Influência da Fuselagem da Superfície Horizontal da Empenagem na Estabilidade Longitudinal Estática Inrodução ao Projeo de Aeronaves Aula 21 Inluência da Fuselagem da Superície Horizonal da Empenagem na Esabilidade Longiudinal Esáica Tópicos Abordados Conribuição da Fuselagem na Esabilidade Longiudinal

Leia mais

MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS

MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS 1º SIMULADO ENEM 017 Resposa da quesão 1: MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS Basa aplicar a combinação de see espores agrupados dois a dois, logo: 7! C7,!(7 )! 7 6 5! C7,!5! 7 6 5! C7, 1!5! Resposa da quesão

Leia mais

Calcule a área e o perímetro da superfície S. Calcule o volume do tronco de cone indicado na figura 1.

Calcule a área e o perímetro da superfície S. Calcule o volume do tronco de cone indicado na figura 1. 1. (Unesp 017) Um cone circular reo de gerariz medindo 1 cm e raio da base medindo 4 cm foi seccionado por um plano paralelo à sua base, gerando um ronco de cone, como mosra a figura 1. A figura mosra

Leia mais

Instituto de Física USP. Física Moderna. Aula 23. Professora: Mazé Bechara

Instituto de Física USP. Física Moderna. Aula 23. Professora: Mazé Bechara Insiuo de Física USP Física Moderna Aula 3 Professora: Mazé Bechara Aula 3 Bases da Mecânica quânica e equações de Schroedinger: para odos os esados e para esados esacionários. Aplicação e inerpreações.

Leia mais

Mecânica da partícula

Mecânica da partícula -- Mecânica da parícula Moimenos sob a acção de uma força resulane consane Prof. Luís C. Perna LEI DA INÉRCIA OU ª LEI DE NEWTON LEI DA INÉRCIA Para que um corpo alere o seu esado de moimeno é necessário

Leia mais

LISTA 2 - COMPLEMENTAR. Cinemática e dinâmica

LISTA 2 - COMPLEMENTAR. Cinemática e dinâmica UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO DE FÍSICA 4323101 - Física I LISTA 2 - COMPLEMENTAR Cineática e dinâica Observe os diferentes graus de dificuldade para as questões: (**, (*** 1. (** O aquinista de

Leia mais

Lista de Exercícios de Cálculo 3 Módulo 2 - Quarta Lista - 02/2016

Lista de Exercícios de Cálculo 3 Módulo 2 - Quarta Lista - 02/2016 Lisa de Exercícios de Cálculo 3 Módulo 2 - Quara Lisa - 02/2016 Pare A 1. Deermine as derivadas das funções abaixo com relação as suas respecivas variáveis. (a) f(x, y) = 3x 3 2x 2 y + xy (b) g(x, y) =

Leia mais

FÍSICA FUNDAMENTAL 1 o Semestre de 2011 Prof. Maurício Fabbri 1. DESCRIÇÃO MATEMÁTICA DO MOVIMENTO E SISTEMA DE REFERÊNCIA

FÍSICA FUNDAMENTAL 1 o Semestre de 2011 Prof. Maurício Fabbri 1. DESCRIÇÃO MATEMÁTICA DO MOVIMENTO E SISTEMA DE REFERÊNCIA 5 5 FÍSICA FUNDAMENTAL o Seere de Prof. Maurício Fabbri a Série de Exercício - Cineáica Pare I Moieno unidienional. DESCRIÇÃO MATEMÁTICA DO MOVIMENTO E SISTEMA DE REFERÊNCIA (I) O oieno de u corpo é regirado

Leia mais

Circuitos Elétricos- módulo F4

Circuitos Elétricos- módulo F4 Circuios léricos- módulo F4 M 014 Correne elécrica A correne elécrica consise num movimeno orienado de poradores de cara elécrica por acção de forças elécricas. Os poradores de cara podem ser elecrões

Leia mais

GABARITO CURSO DE FÉRIAS MATEMÁTICA Professor: Alexandrino Diógenes

GABARITO CURSO DE FÉRIAS MATEMÁTICA Professor: Alexandrino Diógenes Professor: Alexandrino Diógenes EXERCÍCIOS DE SALA 4 5 6 7 8 9 0 E C D D A D E D A D 4 5 6 7 8 9 0 C E D B A B D C B A QUESTÃO Seja a função N : R R, definida por N(n) = an + b, em que N(n) é o número

Leia mais

Instituto de Física USP. Física V - Aula 34. Professora: Mazé Bechara

Instituto de Física USP. Física V - Aula 34. Professora: Mazé Bechara Insiuo de Física USP Física V - Aula 34 Professora: Mazé Bechara Aula 34 Soluções da equação de Schroedinger para auo-esados de energia não ligados.. A parícula livre. As auo-funções de energia e de momeno

Leia mais

P R O V A D E F Í S I C A I

P R O V A D E F Í S I C A I 1 R O V A D E F Í S I C A I QUESTÃO 16 Duas cargas punuais (q 1 e q 2 ) esão separadas enre si pela disância r. O campo elérico é zero em um pono enre as cargas no segmeno da linha rea que as une. É CORRETO

Leia mais

Cinemática unidimensional

Cinemática unidimensional 0.1 Problemas correspondenes ao Capíulo 2 1 0.1 Problemas correspondenes ao Capíulo 2 Cinemáica unidimensional 1. A conclusão de Zeca esá errada. Podemos verificar isso mesmo anes de fazer qualquer cálculo,

Leia mais

SOLUÇÃO PRATIQUE EM CASA

SOLUÇÃO PRATIQUE EM CASA SOLUÇÃO PRATIQUE EM CASA SOLUÇÃO PC1. [C] No eixo horizonal, o movimeno é uniforme com velocidade consane o empo, podemos calculá-la. Δs 60 m vh vh vh 15 m s Δ 4 s Com o auxílio da rionomeria e com a velocidade

Leia mais

Gases reais. Universidade Federal de Ouro Preto Instituto de Ciências Exatas e Biológicas Departamento de Química

Gases reais. Universidade Federal de Ouro Preto Instituto de Ciências Exatas e Biológicas Departamento de Química Universidade Federal de Ouro Preto Instituto de Ciências Exatas e Biológicas Departaento de Quíica Gases reais Professora: Melissa Soares Caetano Disciplina QUI 17 Gases reais Exibe desvios e relação ao

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ENGENHARIA QUÍMICA LOQ4085 OPERAÇÕES UNITÁRIAS I

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ENGENHARIA QUÍMICA LOQ4085 OPERAÇÕES UNITÁRIAS I UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ENGENHARIA QUÍMICA LOQ4085 OPERAÇÕES UNITÁRIAS I Profa. Lívia Chaguri E-mail: lchaguri@usp.br Coneúdo Filração Pare 1 - Mecanismos de filração - Perda de carga relaiva à ora formada

Leia mais

Tabela: Variáveis reais e nominais

Tabela: Variáveis reais e nominais Capíulo 1 Soluções: Inrodução à Macroeconomia Exercício 12 (Variáveis reais e nominais) Na abela seguine enconram se os dados iniciais do exercício (colunas 1, 2, 3) bem como as soluções relaivas a odas

Leia mais

Projeto rumo ao ita. Física. Introdução. Equação do tipo: ẋ + w 2 x = 0. Movimento Massa-mola. Função horária do MHS. Movimento Harmônico Simples

Projeto rumo ao ita. Física. Introdução. Equação do tipo: ẋ + w 2 x = 0. Movimento Massa-mola. Função horária do MHS. Movimento Harmônico Simples Projeo ruo ao ia Física Movieno Harônico Siples Inrodução Movienos periódicos esão presenes na sua vida odos os dias. Você ao ler ese eo pode não perceber as esá presenciando vários ovienos periódicos.

Leia mais

1 ANO COMENTÁRIO DOS PROBLEMAS COMENTÁRIO: RESPOSTA: A

1 ANO COMENTÁRIO DOS PROBLEMAS COMENTÁRIO: RESPOSTA: A AO COMEÁRIO DOS PROBEMAS P en ' ' P en P co Inicialene, a iuação da fiura exprea iinência de oieno ao iea de aa iuai a. Idenificando oda a força auane nee iea, incluindo a hae, eja: a P co Uilizando a

Leia mais

02 A prova pode ser feita a lápis. 03 Proibido o uso de calculadoras e similares. 04 Duração: 2 HORAS. SOLUÇÃO:

02 A prova pode ser feita a lápis. 03 Proibido o uso de calculadoras e similares. 04 Duração: 2 HORAS. SOLUÇÃO: UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA PROVA DE TRANSFERÊNCIA INTERNA, EXTERNA E PARA PORTADOR DE DIPLOMA DE CURSO SUPERIOR 9/6/ CANDIDATO: CURSO PRETENDIDO: OBSERVAÇÕES: Prova sem consula

Leia mais

Cálculo I - Lista 3: Derivadas

Cálculo I - Lista 3: Derivadas Faculdade de Zooecnia e Engenharia de Alimenos Universidade de São Paulo - Lisa : Derivadas Prof. Responsável: Andrés Vercik. (i) U a definição para ober o coeficiene angular da angene ao gráfico de f

Leia mais

P3 - PROVA DE QUÍMICA GERAL -25/11/06

P3 - PROVA DE QUÍMICA GERAL -25/11/06 P3 - PROVA DE QUÍMICA GERAL -5//06 Nome: Nº de Marícula: GABARIO urma: Assinaura: Grau Quesão Valor Revisão a,5 a,5 3 a,5 4 a,5 oal 0,0 Consanes F 96500 C mol - C x V J R 8,34 J mol - K - 0,08 am L K -

Leia mais

Quarta aula de FT 03/09/2013. Se a pressão for constante (uniforme ou média), temos: p

Quarta aula de FT 03/09/2013. Se a pressão for constante (uniforme ou média), temos: p Quta aula de FT 0/09/0. Conceito de pressão FN Se a pressão for constante (unifore ou édia), teos: p A dfn Se pensos e u ponto, teos: p da Iportante not que a pressão é diferente de força, pa deix clo

Leia mais

LFEB notas de apoio às aulas teóricas

LFEB notas de apoio às aulas teóricas LFEB notas de apoio às aulas teóricas 1. Resolução de equações diferenciais lineares do segundo grau Este tipo de equações aparece frequenteente e sisteas oscilatórios, coo o oscilador harónico (livre

Leia mais

Módulo 3: Conteúdo programático Diâmetro Hidráulico

Módulo 3: Conteúdo programático Diâmetro Hidráulico Módulo 3: Conteúdo prograático Diâetro Hidráulico Bibliografia: Bunetti, F. Mecânica dos Fluidos, São aulo, rentice Hall, 2007. Na aioria das soluções dos probleas reais é necesário o cálculo da perda

Leia mais

CAPÍTULO 10 DERIVADAS DIRECIONAIS

CAPÍTULO 10 DERIVADAS DIRECIONAIS CAPÍTULO 0 DERIVADAS DIRECIONAIS 0. Inrodução Dada uma função f : Dom(f) R n R X = (x, x,..., x n ) f(x) = f(x, x,..., x n ), vimos que a derivada parcial de f com respeio à variável x i no pono X 0, (X

Leia mais

Cinemática Vetorial Movimento Retilíneo. Movimento. Mecânica : relaciona força, matéria e movimento

Cinemática Vetorial Movimento Retilíneo. Movimento. Mecânica : relaciona força, matéria e movimento Fisica I - IO Cinemáica Veorial Moimeno Reilíneo Prof. Crisiano Olieira Ed. Basilio Jafe sala crislpo@if.usp.br Moimeno Mecânica : relaciona força, maéria e moimeno Cinemáica : Pare da mecânica que descree

Leia mais

figura 1 Vamos encontrar, em primeiro lugar, a velocidade do som da explosão (v E) no ar que será dada pela fórmula = v

figura 1 Vamos encontrar, em primeiro lugar, a velocidade do som da explosão (v E) no ar que será dada pela fórmula = v Dispara-se, segundo um ângulo de 6 com o horizone, um projéil que explode ao aingir o solo e oue-se o ruído da explosão, no pono de parida do projéil, 8 segundos após o disparo. Deerminar a elocidade inicial

Leia mais

TRANSFORMADA DE FOURIER NOTAS DE AULA (CAP. 18 LIVRO DO NILSON)

TRANSFORMADA DE FOURIER NOTAS DE AULA (CAP. 18 LIVRO DO NILSON) TRANSFORMADA DE FOURIER NOTAS DE AULA (CAP. 8 LIVRO DO NILSON). CONSIDERAÇÕES INICIAIS SÉRIES DE FOURIER: descrevem funções periódicas no domínio da freqüência (ampliude e fase). TRANSFORMADA DE FOURIER:

Leia mais

x = Acos (Equação da posição) v = Asen (Equação da velocidade) a = Acos (Equação da aceleração)

x = Acos (Equação da posição) v = Asen (Equação da velocidade) a = Acos (Equação da aceleração) Essa aula trata de ovientos oscilatórios harônicos siples (MHS): Pense nua oscilação. Ida e volta. Estudando esse oviento, os cientistas encontrara equações que descreve o dito oviento harônico siples

Leia mais

MECÂNICA QUÂNTICA E INTEGRAIS DE CAMINHO. Prof. Dr. Tobias Frederico ITA. São José dos Campos, SP

MECÂNICA QUÂNTICA E INTEGRAIS DE CAMINHO. Prof. Dr. Tobias Frederico ITA. São José dos Campos, SP MECÂNICA QUÂNTICA E INTEGRAIS DE CAMINHO Prof. Dr. Tobias Frederico ITA São José dos Campos, SP Fevereiro de 008 Bibliogra a - J.J. Sakurai "Modern Quanum Mechanics " - L. Landau e E. Lifchiz "Mecânica

Leia mais

Física C Extensivo V. 7

Física C Extensivo V. 7 Física C Exensivo V. 7 Resolva Aula 6 Aula 8 6.01) C 6.0) E 8.01) D 8.0) 60º 7.01) B 7.0) E F m = µ 0 π F m = µ 0 π F m = µ 0 π. i i 1.. l d. I. I. l d. I. l d Aula 7 l = 50 cm l,5 m a) φ 1 = B 1. A. cos

Leia mais

Gases reais. Universidade Federal de Ouro Preto Instituto de Ciências Exatas e Biológicas Departamento de Química

Gases reais. Universidade Federal de Ouro Preto Instituto de Ciências Exatas e Biológicas Departamento de Química Universidade Federal de Ouro Preto Instituto de Ciências Exatas e Biológicas Departaento de Quíica Gases reais Professora: Melissa Soares Caetano Disciplina QUI 17 Gases reais Exibe desvios e relação ao

Leia mais

F und. F ísica I - Gabarito Aula 01 - Exercícios de F ixação

F und. F ísica I - Gabarito Aula 01 - Exercícios de F ixação F und. F ísica I - Gabario Aula - Exercícios de F ixação E.) a) b) c) d) E.) a) b) c) d) e) E.) a) b) c) d) E.4) E.5) E.6) Ua ola coplea da Terra e orno de seu eixo: Ua ola coplea e orno do Sol: E.7) E.8)

Leia mais

Universidade Federal do Rio de Janeiro

Universidade Federal do Rio de Janeiro Universidade Federal do Rio de Janeiro Circuios Eléricos I EEL42 Coneúdo 8 - Inrodução aos Circuios Lineares e Invarianes...1 8.1 - Algumas definições e propriedades gerais...1 8.2 - Relação enre exciação

Leia mais

Capítulo 11. Corrente alternada

Capítulo 11. Corrente alternada Capíulo 11 Correne alernada elerônica 1 CAPÍULO 11 1 Figura 11. Sinais siméricos e sinais assiméricos. -1 (ms) 1 15 3 - (ms) Em princípio, pode-se descrever um sinal (ensão ou correne) alernado como aquele

Leia mais

Aula 1a As Leis de Kepler e a Gravitação Newtoniana

Aula 1a As Leis de Kepler e a Gravitação Newtoniana Aula a As Leis de Kepler e a Gravitação Newtoniana Profa. Jane Gregorio-Hete & Prof. Annibal Hete AGA05 Manobras Orbitais AGA05 - Aula a: As Leis de Kepler e gravitação Dinâica: As Três Leis de Newton

Leia mais

Mat. Professore: Monitor: Fernanda Aranzate

Mat. Professore: Monitor: Fernanda Aranzate Ma. Professore: PC Monior: Fernanda Aranzae Conceio de parição e exclusão e áreas das figuras planas - coninuação 24 ago RESUMO Como vimos na aula passada, as áreas medem o amanho da superfície dessas

Leia mais

3. Aplicação. As vendas mensais M de um modelo Iphone recém-lançado são modeladas por. em que t é o número de meses desde o lançamento.

3. Aplicação. As vendas mensais M de um modelo Iphone recém-lançado são modeladas por. em que t é o número de meses desde o lançamento. EXERCÍCIOS RESOLVIDOS. Calcule a derivada de cada unção abaio:. Aplicação. Uma parícula se desloca em linha rea, de al orma que sua disância à origem em meros é dada, em unção do empo, pela equação:. Calcule

Leia mais

CINÉTICA RADIOATIVA. Introdução. Tempo de meia-vida (t 1/2 ou P) Atividade Radioativa

CINÉTICA RADIOATIVA. Introdução. Tempo de meia-vida (t 1/2 ou P) Atividade Radioativa CIÉTIC RDIOTIV Inrodução Ese arigo em como objeivo analisar a velocidade dos diferenes processos radioaivos, no que chamamos de cinéica radioaiva. ão deixe de anes esudar o arigo anerior sobre radioaividade

Leia mais

Análise da Informação Económica e Empresarial

Análise da Informação Económica e Empresarial Análise da Inforação Econóica e Eresarial Aula 5: Núeros índices: índices agregados ou coosos (agregaivos) Análise da Inforação Econóica e Eresarial Guião Aula 5: Núeros índices: Índices agregados ou coosos

Leia mais

O gráfico que é uma reta

O gráfico que é uma reta O gráfico que é uma rea A UUL AL A Agora que já conhecemos melhor o plano caresiano e o gráfico de algumas relações enre e, volemos ao eemplo da aula 8, onde = + e cujo gráfico é uma rea. Queremos saber

Leia mais

Secção 3. Aplicações das equações diferenciais de primeira ordem

Secção 3. Aplicações das equações diferenciais de primeira ordem 3 Aplicações das equações diferenciais de prieira orde Secção 3 Aplicações das equações diferenciais de prieira orde (Farlow: Sec 23 a 26) hegou a altura de ilustrar a utilidade prática das equações diferenciais

Leia mais

Aula 2a Elementos Orbitais

Aula 2a Elementos Orbitais Aula 2a Elementos Orbitais Profa. Jane Gregorio-Hetem & Prof. Annibal Hetem AGA0521 Manobras Orbitais 1 Vetor de estado O vetor de estado orbital contém os valores cartesianos de posição r e de velocidade

Leia mais

m v M Usando a conservação da energia mecânica para a primeira etapa do movimento, 2gl = 3,74m/s.

m v M Usando a conservação da energia mecânica para a primeira etapa do movimento, 2gl = 3,74m/s. FÍSICA BÁSICA I - LISTA 4 1. U disco gira co velocidade angular 5 rad/s. Ua oeda de 5 g encontrase sobre o disco, a 10 c do centro. Calcule a força de atrito estático entre a oeda e o disco. O coeficiente

Leia mais

ONDAS ELETROMAGNÉTICAS

ONDAS ELETROMAGNÉTICAS LTROMAGNTISMO II 3 ONDAS LTROMAGNÉTICAS A propagação de ondas eleromagnéicas ocorre quando um campo elérico variane no empo produ um campo magnéico ambém variane no empo, que por sua ve produ um campo

Leia mais

Cap 16 (8 a edição) Ondas Sonoras I

Cap 16 (8 a edição) Ondas Sonoras I Cap 6 (8 a edição) Ondas Sonoras I Quando você joga ua pedra no eio de u lago, ao se chocar co a água ela criará ua onda que se propagará e fora de u círculo de raio crescente, que se afasta do ponto de

Leia mais

MÉTODOS PARAMÉTRICOS PARA A ANÁLISE DE DADOS DE SOBREVIVÊNCIA

MÉTODOS PARAMÉTRICOS PARA A ANÁLISE DE DADOS DE SOBREVIVÊNCIA MÉTODOS PARAMÉTRICOS PARA A ANÁLISE DE DADOS DE SOBREVIVÊNCIA Nesa abordagem paramérica, para esimar as funções básicas da análise de sobrevida, assume-se que o empo de falha T segue uma disribuição conhecida

Leia mais

3 LTC Load Tap Change

3 LTC Load Tap Change 54 3 LTC Load Tap Change 3. Inrodução Taps ou apes (ermo em poruguês) de ransformadores são recursos largamene uilizados na operação do sisema elérico, sejam eles de ransmissão, subransmissão e disribuição.

Leia mais

SUPER FÍSICA (aula 1)

SUPER FÍSICA (aula 1) www.pascal.com.br SUPER FÍSIC (aula 1) Prof. Edson Osni Ramos (Cebola) EXERCÍCIOS 1. (P - 005) 10 km Dados: S N O L v RESULTNTE Senido: sudese 90 km Como: R 1 v v v v 150 R v 150 km/h R ssim, nenhuma das

Leia mais

DISCIPLINA SÉRIE CAMPO CONCEITO

DISCIPLINA SÉRIE CAMPO CONCEITO Log Soluções Reforço escolar M ae máica Dinâmica 4 2ª Série 1º Bimesre DISCIPLINA SÉRIE CAMPO CONCEITO Maemáica 2ª do Ensino Médio Algébrico simbólico Função Logarímica Primeira Eapa Comparilhar Ideias

Leia mais