APELAÇÃO CÍVEL Nº /SP

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1 APELAÇÃO CÍVEL Nº /SP /SP RELATOR : Juiz Federal Convocado VALDECI DOS SANTOS APELANTE : INDUSTRIAS ROMI S/A ADVOGADO : PLINIO GUSTAVO PRADO GARCIA e outro APELADO : Uniao Federal (FAZENDA NACIONAL) ADVOGADO : JULIO CÉSAR CASARI E CLAUDIA AKEMI OWADA No. ORIG. : Vr PIRACICABA/SP EMENTA DIREITO CONSTITUCIONAL. DIREITO TRIBUTÁRIO. CONTRIBUIÇÃO AO PIS. LC 7/70. FATURAMENTO. VENDAS À VISTA E À PRAZO. FATO GERADOR DIFERIDO. INEXISTÊNCIA. AUSÊNCIA DE DISTINÇÃO NA LEI. CONFISCO E OFENSA AOS PRINCÍPIOS DA RAZOABILIDADE E DEVIDO PROCESSO LEGAL. NÃO OCORRÊNCIA. IMPROCEDÊNCIA DO PEDIDO. SENTENÇA MANTIDA. 1. A Contribuição ao Programa de Integração Social - PIS, instituída pela Lei Complementar nº 7, de 07 de setembro de 1970, com o objetivo de promover a integração do trabalhador na vida da empresa e torná-lo participante de seu processo de crescimento, foi recepcionada, expressamente, no artigo 239, da Constituição Federal de 1988, com natureza previdenciária, e destinada a financiar, nos termos da lei, o programa do seguro-desemprego e o abono anual criado em favor dos empregados de baixa renda de empregadores contribuintes dos programas do PIS e do PASEP. 2. Dentro do contexto legal da matéria e considerando o caso concreto, a conclusão que se impõe é a de que no cálculo das contribuições ao PIS e mesmo a COFINS, no faturamento, o que interessa na apuração da base de cálculo são as receitas decorrentes das operações efetuadas no período, englobando todas as vendas de produtos e serviços, independentemente de serem à vista ou a prazo, porque a forma de pagamento e de eventual parcelamento concedido não interfere no quantum da base de cálculo, conquanto diz respeito à relação comercial existente entre a empresa e o seu cliente, não podendo aquela deduzir os valores das vendas à prazo da base de cálculo do PIS nem tampouco computar em momento diferido. 3. Nesse ponto, é relevante anotar que a legislação, seja aquela vigente à época da distribuição da presente ação, seja a decorrente da Lei nº /02, não faz distinção entre vendas à vista ou a prazo, para fins de faturamento e receitas auferidas, porque, a toda evidência, realizado o negócio entre as partes, identifica-se a receita do valor efetivamente cobrado com a venda de mercadorias ou serviços realizados, sendo irrelevante se o pagamento foi à vista ou a prazo. 4. Portanto, a questão do conceito de faturamento e receita não dá margem para interpretar que o fato gerador das vendas a prazo ocorre em momento distinto daquele das vendas à vista, porque, frise-se, a forma de pagamento não interfere na base de cálculo da contribuição ao PIS, não havendo falar dentro desse enfoque em confisco ou ofensa aos princípios da razoabilidade e do devido processo legal. 5. Em suma, a contribuição do PIS é devida nos moldes exigidos pela legislação de regência, sendo que no faturamento, o que interessa na apuração da base de cálculo são as receitas decorrentes das operações

2 efetuadas no período, englobando todas as vendas de produtos e serviços, independentemente de serem com pagamento à vista ou a prazo, porque a forma de pagamento e prazos concedidos ao cliente não interfere na base de cálculo da contribuição, conquanto diz respeito à relação comercial existente entre a empresa e cliente, não podendo deduzir os valores das vendas a prazo da base de cálculo da referida contribuição, nem tampouco computar em momento diferido. 6. Precedente desta Turma. 7. Apelação a que se nega provimento. ACÓRDÃO Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima indicadas, decide a Egrégia Terceira Turma do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, por unanimidade, negar provimento à apelação, nos termos do relatório e voto que ficam fazendo parte integrante do presente julgado. São Paulo, 22 de julho de VALDECI DOS SANTOS Juiz Federal Convocado Documento eletrônico assinado digitalmente conforme MP nº /2001 de 24/08/2001, que instituiu a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil, por: Signatário (a): Nº de Série do Certificado: VALDECI DOS SANTOS: F049 Data e Hora: 22/7/ :54:55 APELAÇÃO CÍVEL Nº /SP /SP RELATOR : Juiz Federal Convocado VALDECI DOS SANTOS APELANTE : INDUSTRIAS ROMI S/A ADVOGADO : PLINIO GUSTAVO PRADO GARCIA e outro APELADO : Uniao Federal (FAZENDA NACIONAL) ADVOGADO : JULIO CÉSAR CASARI E CLAUDIA AKEMI OWADA No. ORIG. : Vr PIRACICABA/SP VOTO Senhores Julgadores, a Carta Política vigente, ao dispor que a Seguridade Social será financiada por toda a sociedade, de forma direta ou indireta, autoriza, dentre outras fontes, a cobrança de contribuição social das empresas sobre a folha de salários e demais rendimentos do trabalho, a receita ou faturamento e o lucro, sempre por meio de lei. Submete, pois, as contribuições ao princípio da legalidade estrita da tributação, que se traduz na vedação de exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça e

3 também às demais limitações constitucionais ao poder de tributar e outros princípios constitucionais de observância obrigatória por parte do Estado. Nesse contexto, a Contribuição ao Programa de Integração Social - PIS, instituída pela Lei Complementar nº 7, de 07 de setembro de 1970, com o objetivo de promover a integração do trabalhador na vida da empresa e torná-lo participante de seu processo de crescimento, foi recepcionada, expressamente, no artigo 239, da Constituição Federal de 1988, com natureza previdenciária, e destinada a financiar, nos termos da lei, o programa do seguro-desemprego e o abono anual criado em favor dos empregados de baixa renda de empregadores contribuintes dos programas do PIS e do PASEP. Referida contribuição social, instituída pela mencionada Lei Complementar, que lhe definiu fato gerador, base de cálculo e alíquota, foi objeto de várias modificações legislativas, inclusive aquelas empreendidas por meio dos Decretos-leis nºs 2445 e 2449/88, após declarados inconstitucionais pelo Colendo Supremo Tribunal Federal, tendo sido suspensa a execução dos mesmos pela Resolução nº 49, do Senado Federal. Em seguida, a Emenda Constitucional de Revisão nº 1, de 1º de março de 1994, incluiu os artigos 71, 72 e 73 no Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, da Constituição Federal de 1988, e, relativamente ao PIS, destinou (art. 72, V) o produto de sua arrecadação ao Fundo Social e Emergência, sendo certo que majorou a sua alíquota para setenta e cinco centésimos por cento, incidente sobre a receita bruta operacional, como definido na legislação do imposto sobre a renda e proventos de qualquer natureza. Porém, mencionada norma produziu efeitos até 31 de dezembro de 1995, e, em razão disso, a Emenda Constitucional nº 10, de 4 de março de 1996, alterou a redação daquele dispositivo para estender os seus efeitos no período de 1º de janeiro de 1996 a 30 de junho de 1997, reinstituindo, na verdade, a contribuição social em comento. Com o decurso do prazo de que trata a Emenda nº 10, foi promulgada a Emenda Constitucional nº 17, de 22 de novembro de 1997, alterando, uma vez mais, a redação do artigo 72, inciso V, do ADCT, para estender a exigência da contribuição social para o período de 1º de julho de 1997 a 31 de dezembro de 1999, mantida a alíquota em setenta e cinco centésimos por cento, sujeita a alteração por lei ordinária posterior, sobre a receita bruta operacional, como definido na legislação do imposto sobre a renda e proventos de qualquer natureza. Verifica-se, pois, que, apesar de todas as modificações legislativas introduzidas no artigo 72, inciso V, do ADCT, a alíquota manteve-se constante e a base de cálculo sempre foi definida como sendo a receita bruta operacional, como definido na legislação do imposto sobre a renda e proventos de qualquer natureza, não sendo possível modificação destas por qualquer outra espécie normativa que não a própria emenda constitucional. Insta frisar que a contribuição ao PIS sempre teve como base de cálculo o faturamento, entendido como a receita bruta oriunda da venda de mercadorias, de mercadorias e serviços e de serviços de qualquer natureza, sendo este o conceito que restou claro na decisão do Supremo Tribunal

4 Federal quando da apreciação da Ação Declaratória de Constitucionalidade nº. 1-1/160-DF, relatada pelo eminente Ministro Moreira Alves. Portanto, não há como negar que a Lei nº /98, ao equiparar institutos jurídicos com definição, conteúdo e alcance diferentes, viola a norma do artigo 110 do Código Tributário Nacional, pois não é admitida à lei tributária alterar conceitos e formas do direito privado utilizados para definir ou limitar competência tributárias. Assim sendo, tem-se que os artigos 2º, 3º, caput e 1º da Lei nº /98, de fato violam direitos e garantias constitucionais, principalmente as relativas à legalidade tributária, pois é vedado exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça e, no caso lei complementar, por força da norma inscrita no artigo 195, 4º, da Constituição Federal. Aliás, consoante entendimento externado pelo E. Supremo Tribunal Federal, intérprete maior da Constituição Federal, no bojo do RE , tem-se que o " 1º do artigo 3º, veio à luz sob o signo da inconstitucionalidade parcial, ao fazer compreender no conceito de receita bruta do contribuinte entradas outras diversas do produto da venda de mercadorias e serviços, instituindo, por conseqüência, nova fonte destinada a garantir a manutenção da seguridade social, o que somente por lei complementar poderia ser feito validamente, como previsto no 4º do referido artigo 195 da Carta". Por fim, a certeza do débito do Fisco encontra-se evidenciada, porquanto a matéria já comportou manifestação do Supremo Tribunal Federal, tendo o Pleno declarado a inconstitucionalidade do 1º do artigo 3º da Lei 9.718/98, não o aplicando à base de incidência do PIS e da COFINS, conforme se observa na ementa do julgamento do Recurso Extraordinário n.º /PR de 15 de setembro de 1994 (DJ de 09/12/94) a seguir transcrita: "CONSTITUCIONALIDADE SUPERVENIENTE - ARTIGO 3º, 1º, DA LEI Nº 9.718, DE 27 DE NOVEMBRO DE EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 20, DE 15 DE DEZEMBRO DE O sistema jurídico brasileiro não contempla a figura da constitucionalidade superveniente. TRIBUTÁRIO - INSTITUTOS - EXPRESSÕES E VOCÁBULOS - SENTIDO. A norma pedagógica do artigo 110 do Código Tributário Nacional ressalta a impossibilidade de a lei tributária alterar a definição, o conteúdo e o alcance de consagrados institutos, conceitos e formas de direito privado utilizados expressa ou implicitamente. Sobrepõe-se ao aspecto formal o princípio da realidade, considerados os elementos tributários. CONTRIBUIÇÃO SOCIAL - PIS - RECEITA BRUTA - NOÇÃO - INCONSTITUCIONALIDADE DO 1º DO ARTIGO 3º DA LEI Nº 9.718/98. A jurisprudência do Supremo, ante a redação do artigo 195 da Carta Federal anterior à Emenda Constitucional nº 20/98, consolidou-se no sentido de tomar as expressões receita bruta e faturamento como sinônimas, jungindo-as à venda de mercadorias, de serviços ou de mercadorias e serviços. É inconstitucional o 1º do artigo 3º da Lei nº 9.718/98, no que ampliou o conceito de receita bruta para envolver a totalidade das receitas auferidas por pessoas jurídicas, independentemente da atividade por elas desenvolvida e da classificação contábil adotada." Dentro desse contexto e considerando o caso concreto, a conclusão lógica é a de que no cálculo das contribuições ao PIS e mesmo à COFINS, no faturamento, o que interessa na apuração da base de cálculo são as receitas decorrentes das operações efetuadas no período, englobando todas as vendas de produtos e serviços, independentemente de serem à vista ou a prazo, porque a forma de pagamento e de eventual parcelamento concedido não interfere no quantum da base de cálculo, conquanto diz respeito à

5 relação comercial existente entre a empresa e o seu cliente, não podendo aquela deduzir os valores das vendas à prazo da base de cálculo do PIS nem tampouco computar em momento diferido. Nesse ponto, é relevante anotar que a legislação, seja aquela vigente à época da distribuição da presente ação, seja a decorrente da Lei nº /02, não faz distinção entre vendas à vista ou a prazo, para fins de faturamento e receitas auferidas, porque, a toda evidência, realizado o negócio entre as partes, identifica-se a receita do valor efetivamente cobrado com a venda de mercadorias ou serviços realizados, sendo irrelevante se o pagamento foi à vista ou a prazo. Portanto, a questão do conceito de faturamento e receita não dá margem para interpretar que o fato gerador das vendas a prazo ocorre em momento distinto daquele das vendas à vista, porque, frise-se, a forma de pagamento não interfere na base de cálculo da contribuição ao PIS, não havendo falar dentro desse enfoque em confisco ou ofensa aos princípios da razoabilidade e do devido processo legal. A propósito, sobre o conceito de faturamento e receita, colho da jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça o seguinte: "TRIBUTÁRIO - COFINS - IMÓVEIS - INCIDÊNCIA. As atividades de construir, alienar, comprar, alugar, vender imóveis e intermediar negócios imobiliários estão sujeitas a COFINS, porque caracterizam compra e venda de mercadorias, em sentido amplo, como o empregou o legislador, e este usou a palavra faturamento como vendas realizadas, importância apurada e receita obtida e não no sentido puramente comercial. Embargos recebidos." (Primeira Seção, EREsp nº , rel. Min. Garcia Vieira, DJ , p. 109). Ademais, no sentido do quanto acima exposto, especialmente sobre a questão das chamadas "vendas a prazo", já decidiu esta Egrégia Turma o seguinte: "MANDADO DE SEGURANÇA - CONTRIBUIÇÕES COFINS E PIS - BASE DE CÁLCULO - CONCEITO DE FATURAMENTO E RECEITA - INDEVIDA A EXCLUSÃO DE VALORES NÃO RECEBIDOS POR INADIMPLÊNCIA. I - Conforme as Leis nº //02 e nº /03, as contribuições PIS/Pasep e COFINS têm como fato gerador o faturamento mensal, assim entendido o total das receitas auferidas pela pessoa jurídica, independentemente de sua denominação ou classificação contábil, compreendendo-se como tal a receita bruta da venda de bens e serviços nas operações em conta própria ou alheia e todas as demais receitas auferidas pela pessoa jurídica. II - Antes disso, a contribuição ao PIS estava prevista na Lei Complementar nº 7/70, com alterações pela Lei nº 9.715/98, excluídas as alterações que haviam sido feitas pelos Decretos-Leis nº e de 1988 e também o alargamento da base de cálculo estabelecido pelo 1º do artigo 3º da Lei nº 9.718/98, em face dos julgamentos de inconstitucionalidade pelo C. Supremo Tribunal Federal. III - O óbice à constitucionalidade da regra do art. 3º, 1º, da Lei nº 9.718/98, ou seja, a falta de previsão constitucional à época de sua edição de que a contribuição previdenciária poderia incidir sobre a "receita" da empresa, agora não mais existe para as Leis nº /02 e nº /03, visto que desde a Emenda nº 20/98 o novo inciso I, alínea "b", do artigo 195, da Constituição Federal, passou a prever a incidência contributiva sobre a "receita" ou sobre o "faturamento". Por outro aspecto, foi assentado pela Suprema Corte não estar a contribuição ao PIS sujeita às restrições do artigo 195, inciso I e aos arts. 195, 4º, e 154, I (ADI nº 1.417), pelo que sua hipótese de incidência não está vinculada à noção constitucional do termo "faturamento" contido naquele primeiro dispositivo legal, por isso sendo legítimas as alterações de sua base de

6 cálculo promovidas pela Lei nº /02. Portanto, legítima a alteração promovida pelos artigos 1º das referidas Leis nº /02 e nº /03. IV - Descabe a pretendida descaracterização da base de cálculo das contribuições em face do posterior não ingresso dos valores no caixa da empresa por motivo de inadimplência. V - As contribuições PIS e COFINS têm como fato gerador o aspecto econômico dimensionado pelas operações de vendas dos produtos e serviços da pessoa jurídica, independentemente de que se trate de vendas a vista ou a prazo e, ainda, sendo irrelevante que não tenha havido o posterior recebimento dos respectivos valores em face da inadimplência de seus clientes, este último fator que seria relevante apenas para a apuração de tributos sobre o lucro ou sobre o resultado das atividades em certo período. VI - As vendas não recebidas por inadimplência não se equiparam com as vendas canceladas, pois estas operam em desfazimento dos atos jurídicos que comporiam a base de cálculo das contribuições, o que não ocorre naquelas. VII - Também não se equiparam ao caso de recolhimento antecipado de tributos por substituição tributária, pois no caso em exame a hipótese de incidência materializou-se com as operações de venda ocorridas durante o período-base, enquanto que na substituição tributária por antecipação o fato gerador presumido acaba por não ocorrer. VIII - A legislação tributária interpreta-se literalmente, descabendo ao intérprete estabelecer hipótese de exclusão de tributos não prevista expressamente na lei, ressaltando-se também que o fato gerador deve ser interpretado com abstração da validade jurídica dos atos efetivamente praticados pelos contribuintes, responsáveis, ou terceiros, bem como da natureza do seu objeto ou dos seus efeitos, e também dos efeitos dos fatos efetivamente ocorridos (CTN, artigos 111, inciso I, e 118). IX - Inocorrência de ofensa aos princípios constitucionais da capacidade econômica ou da vedação ao confisco. X - Precedentes do Superior Tribunal de Justiça e desta Corte Regional. XI - Apelação da impetrante desprovida."(3ª Turma, AMS nº , rel. Juiz Federal Souza Ribeiro, DJF ). Em suma, a contribuição do PIS é devida nos moldes exigidos pela legislação de regência, sendo que no faturamento, o que interessa na apuração da base de cálculo são as receitas decorrentes das operações efetuadas no período, englobando todas as vendas de produtos e serviços, independentemente de serem com pagamento à vista ou a prazo, porque a forma de pagamento e prazos concedidos ao cliente não interfere na base de cálculo da contribuição, conquanto diz respeito à relação comercial existente entre a empresa e cliente, não podendo deduzir os valores das vendas a prazo da base de cálculo da referida contribuição, nem tampouco computar em momento diferido. Assim sendo, deve ser confirmada a sentença fustigada. Ante o exposto, nego provimento à apelação, para manter íntegra a sentença recorrida. É como voto. VALDECI DOS SANTOS Juiz Federal Convocado Documento eletrônico assinado digitalmente conforme MP nº /2001

7 de 24/08/2001, que instituiu a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil, por: Signatário (a): Nº de Série do Certificado: VALDECI DOS SANTOS: F049 Data e Hora: 22/7/ :54:49 APELAÇÃO CÍVEL Nº /SP /SP RELATOR : Juiz Federal Convocado VALDECI DOS SANTOS APELANTE : INDUSTRIAS ROMI S/A ADVOGADO : PLINIO GUSTAVO PRADO GARCIA e outro APELADO : Uniao Federal (FAZENDA NACIONAL) ADVOGADO : JULIO CÉSAR CASARI E CLAUDIA AKEMI OWADA No. ORIG. : Vr PIRACICABA/SP RELATÓRIO Trata-se de apelação, em sede de ação declaratória, ajuizada com o objetivo de obter provimento jurisdicional para declarar a inexistência de relação jurídica entre a União e a autora que autorize aquela a auferir desta qualquer parcela de seu patrimônio, paralelamente à incidência do PIS e em conseqüência de equiparação de faturamento gerado por vendas a prazo a faturamento ocasionado por vendas à vista; a inexistência de relação jurídica entre a União e a autora capaz de impedir esta de reconhecer e abater seus créditos, resultantes de valores que, de seu patrimônio, a mais e indevidamente, verteu aos cofres federais por meio de recolhimento do PIS sobre faturamento produzido por vendas a prazo, mas tratado como se fora venda à vista, eis que à ré somente cabe o montante do PIS devido, vedado qualquer ganho inflacionário ou financeiro paralelo em detrimento do contribuinte de direito; e a existência de relação jurídico-obrigacional assegurando à autora, com base na analogia e no princípio da igualdade, o direito de aplicar, na recomposição de sua perda financeira, pelo menos as mesmas taxas de juros compensatórios cobradas pela União, quando credora de contribuinte inadimplente, sem prejuízo de taxa mais elevada que possa a autora comprovar, no âmbito da compensação escritural, sujeita a lançamento por homologação, na via administrativa; e, por último, a existência de relação jurídico-obrigacional assegurando à autora o direito de atualizar monetariamente esses seus créditos, com base no IPC/FIBGE, sem quaisquer expurgos inflacionários. A sentença (fls. 194/202) julgou improcedente o pedido, resolvendo o mérito do processo, a teor da norma contida no artigo 269, inciso I, do Código de Processo Civil. Apelou a autora (fls. 211/216), alegando, em suma, que merece reforma a sentença atacada, pois, o artigo 2º da LC 7/70 equipara faturamento a receita, sendo esta que deve determinar o momento a partir do qual o PIS sobre essa receita deve ser recolhido aos cofres da União, sustentando, ademais, que a antecipada incidência do PIS sobre receita ainda não

8 auferida nas vendas a prazo equivale a transformar essa contribuição social em imposto ilegal sobre o patrimônio, além de caracterizar efeito confiscatório e ofensa aos princípios da razoabilidade e ao devido processo legal no seu contexto substantivo. Foram apresentadas contra-razões (fls. 222/226) ao recurso interposto. Dispensada a revisão, na forma regimental. É o relatório. VALDECI DOS SANTOS Juiz Federal Convocado Documento eletrônico assinado digitalmente conforme MP nº /2001 de 24/08/2001, que instituiu a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil, por: Signatário (a): Nº de Série do Certificado: VALDECI DOS SANTOS: F049 Data e Hora: 22/7/ :54:52

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