C O R E C O N PE. BRASIL: conjuntura econômica AMUPE. Tania Bacelar de Araujo Sócia da CEPLAN Consultoria Professora aposentada da UFPE LOGO 2

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1 C O R E C O N PE AMUPE CONSELHO REGIONAL DE ECONOMIA LOGO 2 BRASIL: conjuntura econômica Tania Bacelar de Araujo Sócia da CEPLAN Consultoria Professora aposentada da UFPE Recife, 29 de Abril de 2015

2 ROTEIRO 1. Desenvolvimento Brasileiro : tendências recentes (de onde estamos vindo) O contexto mundial BRASIL : mudanças no padrão e ritmo de crescimento Transformações relevantes 2. A Conjuntura atual (onde estamos) O contexto mundial: mudanças em curso Brasil: heranças de 2014 e tendências para Considerações Finais : duas observações 3 LOGO 1

3 Contexto mundial (de onde estamos vindo) 3 LOGO 1 LOGO 2

4 Capitalismo em globalização avançada MOVIMENTO CÍCLICO TENDÊNCIA ESTRUTURAL CRISE Globalização avançada SEC. XVI COMERCIAL PRODUTIVA FINANCEIRA

5 Avanço da Financeirização e Crise TRANSAÇÕES FINANCEIRAS: com moedas, com ações, com títulos públicos.. Patrimônio Financeiro ESFERA FINANCEIRA Bolsa de Valores, Mercado de Câmbio, Mercado de Títulos... Ativos Financeiros Mundiais em 2007: US$ 206 Tri ( ou 355% do GDP. Em 1980 era 120% ) TRANSAÇÕES PRODUTIVAS : com bens e serviços Patrimônio Material ESFERA PRODUTIVA Indústrias, Fazendas, Estabelec. Comerciais,... PIB Mundial em 2007: US$ 58 Tri Crise do petróleo ( anos 70) Fonte : MacKinsey Global Institute / Financial Assests Database

6 Momento inicial da crise: impacto maior nas economias avançadas O PIB mundial, que crescia a 4,6% entre 2004 e 2008, recuou para 2,9% entre 2009 e 2013.

7 Desenvolvimento do Brasil Algumas heranças do final do século XX 3 LOGO 1 LOGO 2

8 BRASIL: Heranças do final do Século XX Crise dos anos 80 associada ao endividamento da era Geisel e ao choque dos juros no final dos anos 70 Abertura financeira e comercial rápida nos anos 90: impactos negativos na indústria e reforço ao rentismo Elevada dívida do Governo (com dívida crescendo muito no pós Real) Hiperinflação sob controle (com Plano Real) LOGO 1 LOGO 2

9 Herança na Conta de Governo Despesa Pessoal Custeio Transferências Investimento SUPERAVIT PRIMARIO Despesas Financeiras SALDO OPERACIONAL ( Resultado Nominal) Receita Tributária Patrimonial Operações de crédito Receita de títulos ( Dívida Mobiliária = R$2,1 trilhões) APLICADORES Fontes: Relatório Resumido da Execução Orçamentária (RREO)/Secretária do Tesouro Nacional(STN)/Ministério da Fazenda. Elaboração CEPLAN.

10 BRASIL no século XXI: mudanças no padrão e ritmo de crescimento ( ) 3 LOGO 1 LOGO 2

11 BRASIL MUDOU PADRÃO DE CRESCIMENTO CRÉDITO POLÍTICAS SOCIAIS Elevação da renda das famílias Aumento da demanda popular por bens dos setores modernos POLÍTICAS ECONOMICAS Elevação da produtividade renda, Competitividade e exportações Investimentos em máquinas e em inovação POLÍTICAS ECONOMICAS Gráfico baseado em Ricardo Bielshowsky em estudo para CGEE( ADAPTADO)

12 BRASIL MUDOU RITMO DE CRESCIMENTO 4,5% 4,0% 3,5% 3,0% 2,5% 2,0% 1,5% 1,0% 0,5% 0,0% Brasil: taxas de crescimento do PIB TOTAL AGROPEC. INDUSTRIA SERVIÇOS PERIODO TOTAL AGROPEC. INDUSTRIA SERVIÇOS ,8% 2,7% 3,50% 4,1% ,8% 3,3% 0,7% 1,9% Fonte: IBGE Contas Nacionais

13 Brasil: Transformações relevantes 3 LOGO 1 LOGO 2

14 Resultante do padrão de crescimento recente Fonte: IBGE/Contas Nacionais (elaboração Ipea) *Índice de Gini

15 Índice do volume (20000 = 100) Impacto no NE: crescimento acima da média nacional Brasil e Nordeste: série encadeada (2000=100) e taxas anuais de crescimento (%) do PIB, ,0 150,0 140,0 130,0 120,0 110,0 100,0 90,0 8,0 7,0 6,0 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0 0,0 Variação anual (% a.a.) 80, Brasil (% a.a.) NE (% a.a.) Brasil (2000 = 100) NE (2000 = 100-1,0 Fonte: Contas Regionais IBGE. Elaboração CEPLAN Nota: valores a preços constantes de 2010, deflacionados pelo deflator implícito do PIB nacional.

16 Fato importante: ampliação e interiorização as do ensino superior (Universidades Federais ) 2002: 43 campi 2010: 230 campi

17 BRASIL: avanços do ensino superior Brasil, Nordeste e Semiárido Nordestino, Pessoas que frequentavam escola de ensino superior (graduação) Território Variação absoluta ( ) Variação percentual ( ) Brasil ,38 Nordeste ,90 Semiárido ,50 Fonte: IBGE, Censos Demográficos de 2000 e de 2010

18 Brasil: melhora importante no IDH Fonte: Atlas do Brasil, 2013

19 Atenção: maioria continua com renda baixa Brasil, Nordeste e Pernambuco: Pessoas de 10 anos ou mais de idade, ocupadas na semana de referência, por classes de rendimento nominal mensal % 70%

20 A conjuntura em : Ambiente Mundial 3 LOGO 1 LOGO 2

21 RECUPERAÇÃO MUITO LENTA DA CRISE e DESACELERAÇÃO DA ECONOMIA DA CHINA Mundo e Regiões Selecionadas: Variação do PIB real (%) ,0 10,0 8,0 6,0 4,0 2,0 0,0-2,0-4,0 Mundo Zona do Euro Emergentes Brasil China EUA 10,4 9,6 9,3 9,2 7,5 7,5 7,7 7,7 6,2 7,4 7,1 6,8 5,8 5,4 5,1 5,0 5,2 4,7 5,2 4,1 4,4 3,8 3,4 3,3 3,3 4,0 3,1 3,0 2,5 2,7 3,1 2,3 2,5 2,2 3,0 2,2 1,4 2,0 1,6 1,6 0,8 1,7 1,3 0,4 1,0-0,3-0,3 0,0-0,4 0, ,7-2,8-4,5-6,0 Fonte: World Economic Outlook, outubro de FMI. Elaboração CEPLAN. Nota: Os dados são observados de 2008 a 2012 para todos os países e grupos agregados. Para os outros anos, os dados são estimados. 3 LOGO 1 LOGO 2

22 Preços das exportações declinam (peso das commodities) Brasil: Evolução do Índice de preços das Exportações ( Ano Base 1994 = 100) Fonte:FUNCEX

23 Brasil: heranças de 2014 e tendências LOGO 1 LOGO 2

24 Desaceleração do crescimento se mantém desde Brasil: Taxa de crescimento do PIB trimestral com respeito ao mesmo período do ano anterior - (%) - I trimestre de 2010 ao III trimestre de LOGO 1 LOGO 2

25 Industria declina. Consumo das Famílias perde força. Investimento patina. Brasil: Taxa de crescimento do PIB semestral com respeito ao mesmo período do ano anterior - (%) Jan-Set de 2010 Jan-Set de 2014 Setor de atividade Agropecuária 7,3 2,8-0,9 8,6 0,9 Indústria 12,5 2,3-1,0 1,5-1,4 Serviços 5,7 3,2 1,6 2,2 0,9 PIB a preços de mercado 8,3 3,2 0,8 2,6 0,2 Consumo das famílias 6,8 4,8 2,9 2,6 1,2 Consumo da administração pública 4,8 2,2 2,9 1,9 2,0 Formação bruta de capital fixo 25,4 5,7-3,9 5,6-7,4 Exportação de bens e serviços 10,9 4,8-0,1 1,4 2,8 Importação de bens e serviços (-) 39,7 11,0 0,1 9,6-0,2 Fonte: Contas Nacionais Trimestrais - IBGE. Elaboração CEPLAN. 3 LOGO 1 LOGO 2

26 jan/10 fev/10 mar/10 abr/10 mai/10 jun/10 jul/10 ago/10 set/10 out/10 nov/10 dez/10 jan/11 fev/11 mar/11 abr/11 mai/11 jun/11 jul/11 ago/11 set/11 out/11 nov/11 dez/11 jan/12 fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 jul/12 ago/12 set/12 out/12 nov/12 dez/12 jan/13 fev/13 mar/13 abr/13 mai/13 jun/13 jul/13 ago/13 set/13 out/13 nov/13 dez/13 jan/14 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14 jun/14 jul/14 ago/14 set/14 out/14 nov/14 dez/14 jan/15 fev/15 mar/15 Inflação no topo da meta (passa em 2015) Brasil: IPCA acumulado nos últimos 12 meses - (%) - jan/10 a mar/15 9,00 8,00 7,00 6,00 5,00 5,26 5,99 6,30 5,63 5,20 7,23 6,71 6,64 5,85 5,24 4,92 5,45 6,59 6,15 6,70 6,27 5,77 5,59 6,15 6,75 8,13 7,70 7,14 6,56 6,41 4,00 4,59 4,49 3,00 2,00 1,00 IPCA 0,00 Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Índices de Preços, Sistema Nacional de Índices de Preços ao Consumidor. Elaboração CEPLAN. LOGO 1 LOGO 2

27 Juros se elevam e se mantêm altos Brasil: Taxa Selic (% a.a) LOGO 1 LOGO 2

28 Quadro Fiscal se deteriora (em % do PIB) Brasil: Necessidades de Financiamento do Setor Público (% do PIB) a 2014 Ano Resultado Nominal Juros nominais Resultado Primário Selic ,45 7,66-3,22 19, ,24 8,51-3,27 23, ,90 6,62-3,72 16, ,58 7,36-3,79 19, ,63 6,83-3,20 15, ,80 6,11-3,31 12, ,04 5,46-3,42 12, ,28 5,28-2,00 10, ,48 5,18-2,70 9, ,61 5,71-3,11 11, ,48 4,87-2,39 8, ,25 5,14-1,88 8, ,71 6,08 0,64 11,00 Fonte: Banco Central do Brasil. Antes da crise mundial: Quadro melhora SELIC cai Quadro piora

29 Superávit Primário se reduz e peso dos Juros aumenta Brasil: Resultados fiscais consolidados do setor público Discriminação Fluxo (R$ milhões) %PIB Fluxo (R$ milhões) %PIB Fluxo (R$ milhões) %PIB Resultado Nominal ,60 2, ,57 3, ,33 6,71 Juros nominais ,79 4, ,69 5, ,42 6,08 Resultado Primário ,19-2, ,12-1, ,90 0,64 Fonte: BCB. Elaboração Ceplan Nota: Inclui Governo Central, Governos regionais e Empresas estatais.

30 OGU 2014 : Composição da Despesa INVESTIMENTOS e INVERSÕES FINANCEIRAS TRANSF. ESTADOS e MUNICÍPIOS 7% 12% PESSOAL e ENCARGOS 9% 12% DEMAIS DESPESAS SERVIÇOS da DIVIDA 45% 15% BENEFICIOS PREVIDENCIARIOS Fontes: Relatório Resumido da Execução Orçamentária (RREO)/Secretária do Tesouro Nacional(STN)/Ministério da Fazenda. Elaboração CEPLAN.

31 Resultado Primário : continua a piorar em 2015 Brasil: Resultados fiscais consolidados do setor público - Jan-Fev/2013, Jan- Fev/2014 e Jan-Fev/2015 Jan-Fev/2013 Jan-Fev/2014 Jan-Fev/2015 Discriminação Fluxo (R$ milhões) %PIB Fluxo (R$ milhões) %PIB Fluxo (R$ milhões) %PIB Resultado Nominal ,78 2, ,68 2, ,44 6,50 Juros nominais ,85 5, ,20 5, ,60 8,69 Resultado Primário ,08-3, ,53-2, ,16-2,19 Fonte: BCB. Elaboração Ceplan Nota: Inclui Governo Central, Governos regionais e Empresas estatais.

32 Endividamento público: dívida bruta cresce Fonte: Banco Central do Brasil.

33 Endividamento público: comparação internacional Países e Áreas selecionadas: Dívida Bruta do Setor Público (% do PIB) Dívida Países/Áreas Bruta/PIB (%) Grécia 174,2 Itália 136,7 Portugal 131,3 Irlanda 112,4 Economias Avançadas 105,7 Estados Unidos 105,6 Espanha 98,6 França 95,2 Alemanha 75,5 Zona do Euro 73,9 Países/Áreas Dívida Bruta/PIB (%) Brasil 65,8 Índia 60,5 África do Sul 47,9 China 40,7 Emergentes 40,1 Rússia 15,7 Percentual da dívida bruta sobre o PIB atinge, em dez de 2014, 65,8%, o que posiciona o Brasil na quarta maior dívida entre os países emergentes e a maior entre os BRICS.

34 set/10 out/10 nov/10 dez/10 jan/11 fev/11 mar/11 abr/11 mai/11 jun/11 jul/11 ago/11 set/11 out/11 nov/11 dez/11 jan/12 fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 jul/12 ago/12 set/12 out/12 nov/12 dez/12 jan/13 fev/13 mar/13 abr/13 mai/13 jun/13 jul/13 ago/13 set/13 out/13 nov/13 dez/13 jan/14 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14 jun/14 jul/14 ago/14 set/14 out/14 nov/14 dez/14 jan/15 fev/15 Câmbio tende a se valorizar Brasil: Índice da taxa de câmbio real (%) set 10 a fev/15 120,00 100,00 80,00 75,74 75,57 75,18 73,74 74,67 72,21 73,42 71,76 78,22 79,39 76,7575,45 87,00 81,10 86,89 87,34 88,50 86,00 83,58 98,06 94,79 93,45 84,33 90,18 91,47 94,71 95,59 94,72 91,70 87,65 86,93 87,08 87,51 98,74 96,70 95,01 92,91 93,36 60,00 40,00 20,00 0,00 Fonte:Banco Central do Brasil. Elaboração CEPLAN. Notas: ¹Junho 1994 = 100 ² Índice dataxa Efetiva de Câmbio é o índice da Taxa de Câmbio deflacionada pelo IPCA, ou seja, é o índice da Taxa Real de Câmbio LOGO 1 LOGO 2

35 Saldo Comercial se deteriora: queda de preços das commodities Brasil: Saldo da Balança Comercial US$ (bilhões) ¹ $300,0 Exportações Importações Saldo da Balança Comercial $250,0 $256,0 $242,6 $242,0 $225,1 $200,0 $150,0 $100,0 $50,0 $- $96,7 $73,2 $48,3 $24,9 $118,5 $62,8 $33,8 $160,6 $137,8 $73,6 $44,9 $91,4 $46,5 $197,9 $201,9 $173,0 $153,0 $120,6 $127,7 $40,0 $25,3 $25,0 $181,8 $20,1 $226,2 $29,8 $223,2 $239,7 $229,1 $19,4 $2,3 $(4,0) $210,0 $206,0 $4,0 $(50,0) ¹ Fonte: MDIC; Relatório de Inflação BCB (abril de 2015). Elaboração CEPLAN. Nota: ¹Projeções do Relatório de Inflação de março de 2015 do BCB LOGO 1 LOGO 2

36 STC elevado: IDE não cobre Brasil: Saldo da Balança de Transações Correntes - US$ (bilhões) ¹ LOGO 1 LOGO 2

37 IDE se reduz um pouco ( e não financia o déficit) Brasil: Investimento Estrangeiro Direto (líquido) US$ (milhões) ¹ Período US$ (milhões) , , , , , , ¹ , STC= - 4,2% do PIB IDE= + 2,9% do PIB Fonte:Depec/BCB. Elaboração CEPLAN. Nota: ¹Projeções do Relatório de Inflação de março de 2015 do BCB LOGO 1 LOGO 2

38 Emprego formal cresce mas a ritmo menor Brasil: Evolução do saldo de criação do emprego formal (%)

39 Desemprego se mantém baixo(4,3%) maior na RMR 5,5%) RMs e Total das RMs: Evolução da taxa de desemprego (%) Jan-Dez/13 e Jan-Dez/14 9 RMR Total das RMs RMR Total das RMs ,8 4 6,3 7,4 5,4 5,9 5,5 4,3 4, Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Fonte: PME/IBGE. Elaboração: CEPLAN.

40 2015: ano de ajuste 3 LOGO 1 LOGO 2

41 Ambiente mundial A perspectiva de continuação de uma lenta e desigual recuperação da economia mundial nos próximos anos. A dificuldade de recuperação se associa: (i) ao fato de os investimentos não terem acompanhado a valorização ocorridas nas ações (financeirização), (ii) às tensões geopolíticas, (iii) à queda nos preços das commodities ( inclui petróleo) (iv) ao reduzido aumento da produtividade nas economias (avançadas e emergentes) Horizonte de dificuldades em meio a mudanças mais estruturais ( tecnológicas e produtivas ), tensão geopolítica e permanência da hegemonia da acumulação financeira

42 Medidas recentes Impactos Inflacionário (curto prazo) Aumento do preço da gasolina (CIDE) e do transporte urbano Aumento de imposto sobre importações Aumento da tarifa de energia elétrica Impacto no nível de atividade (recessivo) Corte de gastos da União (orçamento ainda não aprovado) Elevação da SELIC Encarecimento do crédito (aumento do IOF) Reajuste da tabela do IR abaixo da inflação Elevação dos juros dos empréstimos imobiliários Redução de benefícios trabalhistas e previdenciários Cortes nos investimentos da Petrobrás Mudança na política de compras da Petrobrás Retração no orçamento do BNDES e mudanças do PSI Oneração de encargos sobre folha de salários em vários setores 3 LOGO 1 LOGO 2

43 Síntese 2015 será um ano de ajustes, com previsões convergindo para baixo crescimento do PIB e persistência de inflação ainda alta ( PIB = 0,8% no OGU e - 0,58% no FOCUS fev. IPCA 7,47 % FOCUS fev. ) Ambiente político mais polarizado interferindo na economia Crise na Petrobrás e ameaça nas grandes construtoras Medidas anunciadas focam no Ajuste Fiscal (não sinalizam para o futuro) Horizonte de dificuldades para manter trajetória de crescimento com redução das desigualdades 3 LOGO 1 LOGO 2

44 Considerações Finais Já passamos por momentos semelhantes em anos recentes Porque parece o pior???? 3 LOGO 1 LOGO 2

45 Brasil: Inflação medida pelo IPCA 22,4 12,5 9,6 5,2 1,7 8,9 6,0 7,7 9,3 7,6 5,7 3,1 4,5 5,9 4,3 5,9 6,5 5,8 5,9 6, IPCA Centro da meta Limite superior Limite inferior

46 Brasil: Evolução da SELIC

47 Quadro Fiscal se degrada: resultado primário negativo Brasil: Resultado Nominal, Juros Nominais e Resultado Primário do Setor Público (% do PIB) a 2014 Fonte: Banco Central do Brasil. LOGO 1 LOGO 2

48 Brasil: Resultado Primário do Setor Público ( % do PIB)

49 Déficit na Balança Comercial Saldo da Balança Comercial ( US$ Bilhões) Fonte: BACEN

50 Brasil: Evolução do SBTC Saldo da Balança em Transações Correntes ( em % do PIB)

51 Brasil: evolução das reservas Internacionais líquidas (US$ Bilhões) * De 1998 até 2005 os dados correspondem ao conceito de reservas líquidas ajustadas, referido nos acordos com o FMI. Fonte: BCB 51

52 Evolução do emprego formal Brasil: Geração Líquida de postos de emprego formal ( nᵒ de postos de trabalho) Fonte: MTb/RAIS

53 Considerações Finais Precisamos discutir o pós ajuste, enfrentar os desafios e aproveitar os avanços e potencialidades do país 3 LOGO 1 LOGO 2

54 Crescimento irregular do PIB Brasil: Taxa de crescimento anual do PIB ( ) Fonte: IBGE Serie revisada

55 Comportamento irregular da FBKF Brasil: Taxa de crescimento anual da FBKF ( ) Fonte: IBGE Serie revisada

56 Mapa das Concessões Federais ( 2012): um alerta para o Nordeste Fonte: IBGE - PIB dos Municípios. Elaboração CEPLAN 6 LOGO 1 LOGO 2

57 Evolução do mercado mundial de serviços engenharia

58 Brasil atual: o desafio do desenvolvimento industrial Mercado interno: demanda interna x PIB industria Mercado externo: vendas de commodities x manufaturados 63,0% 60,0% 57,0% 54,0% 51,0% 48,0% 45,0% 42,0% 39,0% 36,0% 33,0% 30,0% 27,0% 24,0% 21,0% 18,0% Produtos manufaturados Produtos básicos

59 O novo contexto mundial: a fábrica da Ásia Em 1990, a China produzia menos de 3% do valor adicionado da manufatura global e sua participação agora alcança cerca de 25%. Hoje ela produz cerca de 80% dos aparelhos de ar condicionado do mundo, 70% dos telefones móveis, 60% dos sapatos... Essa ascensão chinesa forjou cadeias de suprimentos de componentes, máquinas e equipamentos que atingiram profundamente o Sudeste asiático. Esta fábrica da Ásia agora faz quase metade dos bens mundiais. CINTRA, Marcos et alii Presente e futuro do desenvolvimento brasileiro, IPEA, 2015

60 Obrigado! LOGO 1 LOGO 2

61 Evolução das reservas Internacionais líquidas (US$ Bilhões) * De 1998 até 2005 os dados correspondem ao conceito de reservas líquidas ajustadas, referido nos acordos com o FMI. Fonte: BCB 61

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