O CONSELHO TUTELAR E SUAS ATRIBUIÇÕES: um debate sobre a elaboração de diretrizes procedimentais

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "O CONSELHO TUTELAR E SUAS ATRIBUIÇÕES: um debate sobre a elaboração de diretrizes procedimentais"

Transcrição

1 O CONSELHO TUTELAR E SUAS ATRIBUIÇÕES: um debate sobre a elaboração de diretrizes procedimentais Maria Salete da Silva 1 Resumo: O Conselho Tutelar é um dos mecanismos criados pela Lei n /90 - Estatuto da Criança e do Adolescente. Deve ser instalado em todo município e é composto de cinco membros, escolhidos pela comunidade. Sua finalidade é zelar pelos direitos da infância. Suas atribuições, embora descritas no Artigo 136 do Estatuto, ainda são objeto de discussão e exigem aprofundamento. Neste sentido, o objetivo deste trabalho é provocar o debate sobre suas atribuições, bem como sobre as Diretrizes Procedimentais dos Conselhos Tutelares propostas pela Associação Catarinense de Conselheiros Tutelares. Palavras-chave: Sistema de garantia de direitos, direitos da criança e do adolescente, conselho tutelar. THE GUARDIANSHIP COUNCIL AND POWERS: A discussion about an elaboration of the procedural guidelines Abstract: The Guardianship Council is one of the mechanisms established by the Law n /90: Statute of Children and Adolescent. It must be installed in all the community and it is composed of five members, chosen by the community. It purpose is ensure the rights of children. It mission, although described in Article 136 of the Statute, are still subject to discussion and require further. In this sense, the subject of this work is to prove the discussion about it tasks, and on the Procedural Guidelines of the Councils Proposals for Counselor Guardianship Association of Santa Catarina Directors. Key words: System of guarantee of rights, rights of the child and adolescent, guardianship council. 1 Mestre. Universidade Regional de Blumenau. mssilva@furb.br

2 1. INTRODUÇÃO A Lei n 8.069, de 13 de julho de 1990, Estatuto da Criança e do Adolescente, regulamentou o art. 227 da Constituição Federal de 1988 e trouxe uma série de inovações para a organização da proteção à infância. A instituição do Sistema de Garantia de Direitos da Criança e do Adolescente representa uma destas inovações. Composto por órgãos, entidades e gestores públicos que têm interface com a defesa e a ampliação de direitos da criança e do adolescente (BORGIANI, 2005, p. 188), o Sistema de Garantia é integrado pelo Ministério Público, Poder Judiciário, Secretarias de Estado, Defensorias, Conselhos de Direitos, Conselhos Tutelares e organizações não governamentais de atendimento. Neto (2005) atribui ao Sistema de Garantia três funções estratégicas, a promoção de direitos, a defesa de direitos e o controle institucional e social da promoção e defesa dos direitos. O Conselho Tutelar compõe este Sistema e constitui mecanismo fundamental, pois se configura como caixa de ressonância das necessidades, ameaças e violações de direitos da criança e do adolescente, desde que sua atuação não esteja focada na regulação das condutas individuais e que não se constitua como mero mecanismo de controle social do Estado e das instituições sobre a população atendida, sobretudo, as famílias pobres. Ao contrário do Código de Menores, mecanismo normativo de condutas, o Estatuto reconhece direitos e estabelece as diretrizes e os princípios para a constituição de uma política de proteção integral. No entanto, para que o Conselho Tutelar, órgão criado pelo Estatuto para zelar pelos direitos da infância, represente mecanismo de promoção, defesa e controle institucional e social da promoção e defesa dos direitos, algumas condições são necessárias, tais como infra-estrutura adequada para seu funcionamento, compreensão das atribuições, bem como dos demais órgãos integrantes do Sistema de Garantia de Direitos. Embora as atribuições do Conselho Tutelar estejam definidas no artigo 136 do Estatuto da Criança e do Adolescente, sua compreensão ainda exige esforço, considerando as dificuldades registradas no tocante ao seu exercício. Desse modo, a tarefa de refletir sobre as atribuições do Conselho Tutelar é uma tentativa para desvendar o significado deste órgão cuja atuação deve voltar-se para a defesa dos direitos da infância. Portanto, para efeitos deste artigo, o debate se aterá às atribuições dos Conselhos Tutelares e a tentativa de elaboração de diretrizes e procedimentos comuns para os Conselhos Tutelares, tarefa que tem sido empreendida pela Associação Catarinense de Conselheiros Tutelares ACCT.

3 2. O CONSELHO TUTELAR E SUAS ATRIBUIÇÕES O Conselho Tutelar é um dos mecanismos criados pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, a ser instalado nos municípios, assim como o Conselho de Direitos da Criança e do Adolescente e o Fundo para a Infância, estes dois últimos nas três esferas. De acordo com o artigo 132 do Estatuto, cada Município deve ter, no mínimo, um Conselho Tutelar, composto de cinco membros, escolhidos pela comunidade, para mandato de três anos, permitida uma recondução, desde que submetido a novo processo de escolha. Enquanto que o CONANDA (2001, p. 18) recomenda a instalação de um Conselho para cada 200 mil habitantes ou em densidade populacional inferior, nos casos em que o município for organizado por Regiões Administrativas, ou cuja extensão territorial indique a necessidade. Conforme o artigo 131 do Estatuto, o Conselho Tutelar apresenta três características: é órgão permanente, autônomo e não-jurisdicional. Significa que é: a) órgão duradouro, independe da vontade política do governante. É uma exigência constitucional e o município que não o instalar estará sujeito às penalidades legais; b) tem autonomia e liberdade de atuação com relação à Administração Pública, ou seja, não está subordinado no que tange à tomada de decisão e ao desenvolvimento de suas atividades cotidianas, as quais são orientadas e definidas por Lei Federal (atribuições) e pelo seu regimento interno (rotina, metodologia, organização). Sua autonomia refere-se, pois, ao atendimento, às relações com as demais autoridades e ao estabelecimento de sua rotina de trabalho, metodologia e organização (BETIATE, 2007, p. 14). É autônomo para deliberar e aplicar, de forma colegiada, as medidas que são da sua competência, sem obedecer a interferências externas. O seu vínculo com o executivo municipal é de caráter administrativo, a fim de viabilizar sua instalação, contratação, financiamento e funcionamento ininterrupto. Conforme a Resolução nº 75, artigo 5, do CONANDA, O Conselho Tutelar, enquanto órgão público autônomo, no desempenho de suas atribuições legais, não se subordina aos Poderes Executivo e Legislativo Municipais, ao Poder Judiciário ou ao Ministério Público ; c) por fim, o Conselho Tutelar desempenha atividades administrativas, não tem caráter policial e não está no âmbito do judiciário, portanto, não lhe cabe julgar conflitos de interesse e, quando suas decisões são descumpridas, o fato deve ser levado ao judiciário, a quem caberá aplicar as sanções que se fizerem pertinentes.

4 Com base no exposto, pode-se afirmar que a função do Conselho Tutelar é complexa e exige um olhar diferenciado para o seu entendimento. Diferentemente dos tradicionais órgãos, marcados pela hierarquia, este se organiza como um colegiado, eleito para um mandato, que cumpre atribuições de atendimento sistemático e direto à população, ao contrário dos órgãos eletivos. Além do mais, zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente implica em fazer cumprir os direitos fundamentais elencados no Estatuto por meio da oferta, por parte do Estado, de políticas públicas em quantidade suficiente e com qualidade, o que o coloca permanentemente numa relação de tensão e conflito. Nos 18 anos de vigência do Estatuto da Criança e do Adolescente, muitas críticas têm sido dirigidas ao Conselho Tutelar, tais como o caráter policial impresso em suas ações e o controle exercido sobre as famílias, transformando-se em polícia das famílias pobres. As críticas apontam que o Conselho, ao invés de funcionar como órgão de controle das políticas sociais com vistas ao cumprimento dos direitos de cidadania, atua como órgão de controle das famílias, culpabilizando-as pela violação dos direitos. Também são várias as representações acerca do Conselho Tutelar, as quais oscilam desde um programa social, composto por profissionais com alta qualificação a fim de responder as exigências legais e sociais, até um grupo de representantes da comunidade, militante na área da infância, cuja atuação inclusive deve se dar de forma não remunerada, de modo a não transformá-lo em objeto de disputa por emprego. Neste sentido, é compreensível que o órgão encarregado pela sociedade de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente, conforme expresso no artigo 131 do Estatuto, seja objeto de intenso debate. Zelar significa estar atento e fazer os responsáveis pelo cumprimento dos direitos, isto é, a família, a comunidade e o Estado, cumprirem suas funções. Zelar, portanto, não é atender as crianças e os adolescentes em seus direitos, responsabilidade das políticas sociais de saúde, educação, esporte, cultura e lazer, assistência social, habitação, segurança pública etc, por meio das instituições e programas, executados por equipes organizadas para este fim. O Conselho Tutelar zela e, conforme Betiate (2007, p. 12), O conselheiro tutelar que se propõe a ATENDER aos Direitos da Criança e do Adolescente está transformando seu Conselho Tutelar em entidade de atendimento 2, comportando-se como programa de orientação sócio-familiar, ou de plantão social, responsável pela triagem e encaminhamento, ou se colocando como auxiliar de juízes, promotores ou delegados, entre outros desvios observados em todo o Brasil. 2 Grifos do autor.

5 O artigo 136 estabelece as atribuições do Conselho Tutelar, sendo elas: I - atender as crianças e adolescentes nas hipóteses previstas nos arts. 98 e 105, aplicando as medidas previstas no art. 101, I a Vll; Il - atender e aconselhar os pais ou responsável, aplicando as medidas previstas no art. 129, I a Vll; lil - promover a execução de suas decisões, podendo para tanto: a) requisitar serviços públicos nas áreas de saúde, educação, serviço social, previdência, trabalho e segurança; b) representar junto à autoridade judiciária nos casos de descumprimento injustificado de suas deliberações. IV - encaminhar ao Ministério Público notícia de fato que constitua infração administrativa ou penal contra os direitos da criança ou adolescente; V - encaminhar à autoridade judiciária os casos de sua competência; Vl - providenciar a medida estabelecida pela autoridade judiciária, dentre as previstas no art. 101, de I a Vl, para o adolescente autor de ato infracional; Vll - expedir notificações; VlIl - requisitar certidões de nascimento e de óbito de criança ou adolescente quando necessário; IX - assessorar o Poder Executivo local na elaboração da proposta orçamentária para planos e programas de atendimento dos direitos da criança e do adolescente; X - representar, em nome da pessoa e da família, contra a violação dos direitos previstos no art. 220, 3, inciso II da Constituição Federal; Xl - representar ao Ministério Público, para efeito das ações de perda ou suspensão do pátrio poder. (BRASIL, 1990) Estas atribuições são classificadas por Betiate (2007) em atribuições de competência, de provocação e de instrumento. As atribuições de competência são aquelas que estão ligadas diretamente à ação primária do atendimento à criança ou adolescente que tiveram ou estão em vias de ter seus direitos violados (BETIATE, 2007, p. 46), tais como as atribuições descritas nos incisos I, II, VI e IX. Quanto às atribuições de provocação, Betiate (2007, p. 47) situa aquelas que são exercitadas em situações específicas nas quais é necessário mover a justiça a fim de garantir ou restituir direitos da infância, tais como as atribuições dos incisos III (alínea b), IV, V, X e XI. Como órgão administrativo e não-jurisdicional, o Conselho Tutelar delibera e aplica Medidas de Proteção, mas não tem poder de exigir o cumprimento de suas deliberações, neste caso, quando descumpridas, recorrerá à autoridade judiciária para a tomada de providências, assim como não julgará conflitos de interesse. Do mesmo modo, encaminhará as notícias de crime ou infração penal a fim de que sejam instalados os devidos procedimentos 3. Mesmo encaminhando ao Ministério Público ou à autoridade judiciária, o Conselho Tutelar acompanhará o desdobramento da ação até a sua resolução. 3 Os crimes a que se referem os incisos acima estão previstos nos artigos 228 a 244 e as infrações administrativas estão previstas nos artigos 245 a 258 do Estatuto da Criança e do Adolescente. Além destes, o Código Penal ainda prevê o abandono material, a entrega de filho ou pupilo à pessoa inidônea e abandono intelectual, nos artigos 244, 245 e 266 e 247, respectivamente.

6 Por fim, Betiate (2007, p. 48) situa como atribuições de instrumento aquelas que expressam o poder de exigir, inscritas nos incisos III (alínea a), VII e VIII. A requisição tem caráter de exigência, é uma ordem, portanto, será utilizada quando houver negativa de atendimento, seja por falta de vaga, por insuficiência de recursos que permitam o atendimento em condições adequadas, ou pela inexistência de programa voltado ao cumprimento dos direitos da criança e do adolescente. Desse modo, à requisição antecedem o encaminhamento por parte do Conselho Tutelar, ou de qualquer outro programa, ou a procura por parte dos pais ou responsável. Considerando que é primazia do Estado a oferta de serviços com vistas ao cumprimento dos direitos sociais, a requisição dirige-se a ele, como primeiro e principal responsável, embora entidades privadas sem fins lucrativos ofertem serviços de política social, financiados por fundo público. Por isso, o autor define esta atribuição como instrumento por meio do qual restituirá o direito violado. Quanto à notificação, tem o sentido de convidar ou convocar e de dar ciência de suas deliberações a quem interessar (BETIATE, 2007, p. 81), sejam estes os adolescentes, os pais ou responsável, o dirigente de entidade governamental ou não-governamental. Ao atender as crianças e os adolescentes em situação de ameaça e ou violação de direitos em função da responsabilidade do Estado, da sociedade, da família ou em razão de sua própria conduta em conformidade com o artigo 98, o Conselho Tutelar aplicará Medidas de Proteção, descritas no artigo 101 do Estatuto, as quais são: I - encaminhamento aos pais ou responsável, mediante termo de responsabilidade; II - orientação, apoio e acompanhamento temporários; lli - matrícula e freqüência obrigatórias em estabelecimento oficial de ensino fundamental; IV - inclusão em programa comunitário ou oficial de auxílio à família, à criança e ao adolescente; V - requisição de tratamento médico, psicológico ou psiquiátrico, em regime hospitalar ou ambulatorial; Vl - inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e tratamento a alcoólatras e toxicômanos; Vll - abrigo em entidade; VIII (...) 4 (BRASIL, 1990). Da mesma forma, ao constatar a violação ou ameaça de direitos o Conselho Tutelar aplicará Medidas aos Pais ou Responsável, descritas no artigo 129 do Estatuto, que são: I encaminhamento a programa oficial ou comunitário de proteção à família; II inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e tratamento a alcoólatras e toxicômanos; 4 A Medida descrita no inciso VIII refere-se à colocação em família substituta, atribuição do Poder Judiciário.

7 III encaminhamento a tratamento psicológico ou psiquiátrico; IV encaminhamento a cursos ou programas de orientação; V obrigação de matricular o filho ou pupilo e acompanhar sua freqüência e aproveitamento escolar; VI obrigação de encaminhar a criança ou adolescente a tratamento especializado; VII advertência; VIII perda da guarda; IX destituição da tutela; X suspensão ou destituição do pátrio poder 5. (BRASIL, 1990) Embora estes sejam os compromissos do Conselho Tutelar, a realidade tem mostrado uma diversidade de atuações, razão pela qual emergiu a proposta das diretrizes procedimentais comuns aos Conselhos Tutelares. 2.1 Diretrizes procedimentais para os Conselhos Tutelares em Santa Catarina O desvio de funções é uma das questões preocupantes em relação aos Conselhos Tutelares. Pesquisa realizada com amostra equivalente a 71% dos Conselhos Tutelares existentes no país em 2006, demonstrou que 87% dos Conselhos resolveu problemas de disciplina escolar; 70% fiscalizou sistematicamente bares, restaurantes e boates, com vistas à identificação de crimes ou infrações contra crianças e adolescentes; 58% determinou o registro civil de nascimento ou óbito; 42% mediou acordos extrajudiciais de pensão alimentícia; 40% emitiu autorização para crianças e adolescentes viajarem; 26% determinou procedimentos de investigação de paternidade; 26% determinou concessão de guarda de crianças ou adolescentes; 19% determinou medida sócio-educativa a adolescente autor de ato infracional e 15% determinou destituição ou suspensão do pátrio poder. Apenas 8% da amostra pesquisada afirmou não fugir às suas atribuições (CEATS/FIA, 2007, p. 256). Da preocupação com a qualidade das ações dos Conselhos Tutelares teve origem o debate sobre a elaboração de Diretrizes Procedimentais por parte da ACCT. Durante o III Seminário Estadual de Formação de Multiplicadores, ocorrido entre 24 e 27 de outubro de 2008 e organizado pela própria ACCT, a minuta do documento foi inicialmente aprovada e inserida na pauta dos seminários regionais de formação em O documento está organizado de modo a abordar o funcionamento do colegiado do Conselho Tutelar, o horário de atendimento, o recebimento e os procedimentos para averiguar denúncias e ainda orienta sobre a realização de entrevista e de visita na residência das famílias. Também aborda a aplicação de Medidas de Proteção e aos Pais ou 5 As Medidas descritas nos incisos VIII, IX e X são aplicadas pelo Poder Judiciário.

8 Responsável, a Requisição de Serviços Públicos, as Representações por Descumprimento de suas Decisões, o Encaminhamento de notícias de violação de direitos ao Ministério Público, a Fiscalização, Notificação e Representação ao juiz por Irregularidades cometidas por entidades de atendimento, entre outros aspectos. Para a formalização e o encaminhamento da deliberação resultante do exercício das atribuições o documento prevê formulários a fim de padronizar a linguagem, os registros e os procedimentos dos conselheiros. No entanto, pouco esclarece sobre o significado e o conteúdo das atribuições, bem como sua relação com a rede de serviços das políticas públicas, o que nos parece o aspecto de maior relevância. É uma condição para qualificar as ações a padronização dos procedimentos e documentos, mas não é suficiente para superar as principais críticas e os desvios de função observados. Além do mais, a padronização de procedimentos, descolada do profundo entendimento das atribuições, poderá reforçar a burocratização do Conselho. 3. CONCLUSÃO O Conselho Tutelar ocupa lugar de destaque no Sistema de Garantia de Direitos na medida em que sua atuação ultrapassa as situações focalizadas de ameaça e violação de direitos, apontando na direção da promoção do cumprimento dos direitos de crianças e adolescentes, devendo influir, inclusive, na previsão orçamentária para o financiamento de programas, o chamado Orçamento Criança. De um lado, atende crianças, adolescentes e pais ou responsável aplicando-lhes Medidas, as quais implicam na obrigação do Estado de ofertar os programas que permitam o cumprimento destas, seja na área da saúde, educação, assistência social etc. De outro lado, diante da inexistência ou insuficiência de programas que permitam o cumprimento das Medidas de Proteção ou destinadas aos Pais ou Responsável, ou do descumprimento de suas decisões o Conselho Tutelar promoverá a sua execução, requisitando os serviços públicos necessários ou exigindo a intervenção do Poder Judiciário e, ainda, recorrerá ao Ministério Público encaminhando a notícia de fato que represente descumprimento dos direitos da infância. Embora estes sejam os compromisso do Conselho Tutelar, a realidade tem mostrado uma diversidade de atuações, descoladas dos patamares legais. Neste sentido, a adoção de diretrizes comuns poderá trazer ganhos no que tange à padronização de procedimentos, encaminhamentos e documentos, além de instituir uma linguagem comum aos conselheiros. Mas, não parece atacar diretamente a questão central que é a necessidade de interpretação

9 das atribuições postas no artigo 136, para que o Conselho Tutelar supere a intervenção centrada na aplicação de Medidas às famílias e passe a atuar no campo da defesa dos direitos, via funcionamento do Sistema de Garantia de Direitos. REFERÊNCIAS BETIATE, Luciano. O artigo 136 do Estatuto da Criança e do Adolescente analisado e comentado. Ibiporã, Paraná, Novagraf, BORGIANI, Elisabete. Conanda: subsídios para uma política da criança e do adolescente. Serviço Social e Sociedade. Ano XXVI, nº 83. Setembro BRASIL. Lei 8.069/90, de 13 de julho de Estatuto da Criança e do Adolescente. Coletânea de Leis. Disponível em Acesso em 13 de março de CEATS/FIA. Pesquisa Conhecendo a Realidade. Centro de Empreendedorismo Social e Administração em Terceiro Setor. Fundação Instituto de Administração. Julho de Disponível em Acesso em 14 de abril de CONANDA. Parâmetros para a Criação e Funcionamento dos Conselhos Tutelares. Brasília, Ministério da Justiça/Secretaria de Estado dos Direitos Humanos, Disponível em Acesso em 22 de junho de COSTA, Dorival da. O Espaço Participativo Mercadorizado: a dimensão política e tecnológica da implantação dos Conselhos Tutelares no Paraná. [Dissertação de Mestrado] Programa de Pós Graduação em Tecnologia. Curitiba, CEFET Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná, p. Disponível em Acesso em 16 de fevereiro de NETO, Wanderlino Nogueira. Por um sistema de promoção e proteção dos direitos humanos de crianças e adolescentes. Serviço Social e Sociedade. Ano XXVI, nº 83. Setembro SILVA, Maria Salete da. O Conselho Tutelar e o Processo de Escolha: como equacionar participação da comunidade e critérios de competência? In: Anais da 19ª Conferência Mundial de Serviço Social. Salvador, CFESS, FITS, 16 a 19 de agosto de CD.

Conselheira Meliane Higa Cimatti Conselho Tutelar Norte

Conselheira Meliane Higa Cimatti Conselho Tutelar Norte Conselheira Meliane Higa Cimatti Conselho Tutelar Norte O Conselho Tutelar é um instrumento fundamental de defesa dos direitos da criança e do adolescente. Ele existe para corrigir os desvios dos que,

Leia mais

- Cabe aos pais ou responsáveis que descumprirem com seus deveres em relação à criança ou adolescente

- Cabe aos pais ou responsáveis que descumprirem com seus deveres em relação à criança ou adolescente MEDIDAS PERTINENTES AOS PAIS OU RESPONSÁVEL- art. 129 - Cabe aos pais ou responsáveis que descumprirem com seus deveres em relação à criança ou adolescente - Quem pode aplicar estas medidas? - Do Inciso

Leia mais

O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA- 1990) regulamenta o Artigo da Constituição Federal de 1988 que prevê:

O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA- 1990) regulamenta o Artigo da Constituição Federal de 1988 que prevê: 1 O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA- 1990) regulamenta o Artigo - 227 da Constituição Federal de 1988 que prevê: É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente,

Leia mais

O Conselho Tutelar e o Ministério Público PAOLA DOMINGUES BOTELHO REIS DE NAZARETH PROMOTORA DE JUSTIÇA COORDENADORA CAO-DCA

O Conselho Tutelar e o Ministério Público PAOLA DOMINGUES BOTELHO REIS DE NAZARETH PROMOTORA DE JUSTIÇA COORDENADORA CAO-DCA O Conselho Tutelar e o Ministério Público PAOLA DOMINGUES BOTELHO REIS DE NAZARETH PROMOTORA DE JUSTIÇA COORDENADORA CAO-DCA CONSELHO TUTELAR 1. CONCEITO (art. 131, ECA): órgão permanente e autônomo, não

Leia mais

DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Parte 2 Profª. Liz Rodrigues - Atribuições do : previstas, principalmente, no art. 136 do ECA. - Além destas, o CT tem o dever de fiscalizar entidades de atendimento

Leia mais

CONSELHO TUTELAR Professora Cristiane Dupret

CONSELHO TUTELAR Professora Cristiane Dupret CONSELHO TUTELAR E SUAS ALTERAÇÕES NO ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE PELA LEI 12.696/12 1.1 Natureza e formação do Conselho Tutelar O ECA dispõe acerca do Conselho Tutelar a partir do seu artigo

Leia mais

REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO TUTELAR DE ITATIAIA

REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO TUTELAR DE ITATIAIA REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO TUTELAR DE ITATIAIA Capítulo I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º. O presente regimento interno disciplina o funcionamento do Conselho Tutelar do Município de Itatiaia vinculado

Leia mais

CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DE BOM PRINCÍPIO

CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DE BOM PRINCÍPIO EDITAL 001/2015 O Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Bom Princípio, no uso de suas atribuições institucionais, elencadas da Lei Federal 8.069/90, de 13/07/1990 e Lei Municipal

Leia mais

CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Mamborê - Paraná EDITAL Nº. 001/2012 O CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE, DO MUNICÍPIO DE MAMBORÊ: CONVOCA: Os interessados

Leia mais

Instruções: iv. O penúltimo candidato a terminar seu teste deverá aguardar a que o último termine para sair da sala. Questões:

Instruções: iv. O penúltimo candidato a terminar seu teste deverá aguardar a que o último termine para sair da sala. Questões: Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Timbó - SC Teste de Qualificação para os Candidatos ao Conselho Tutelar Novembro de 2010 Número do Nota Candidato Instruções: i. Marque seu

Leia mais

Lema: Garantir a autonomia e as atribuições do Conselho Tutelar.

Lema: Garantir a autonomia e as atribuições do Conselho Tutelar. LVIII Fórum Permanente dos Conselheiros e Ex-Conselheiros Tutelares do Rio de Janeiro: Interface do Conselho Tutelar com o Sistema de Justiça da Criança e do Adolescente. Lema: Garantir a autonomia e as

Leia mais

RELAÇÕES POSSÍVEIS ENTRE O ECA E A LEI /2006

RELAÇÕES POSSÍVEIS ENTRE O ECA E A LEI /2006 RELAÇÕES POSSÍVEIS ENTRE O ECA E A LEI 11.343/2006 LUCIANA LINERO Promotora de Justiça Centro de Apoio Operacional das Promotorias da Criança e do Adolescente MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARANÁ A política

Leia mais

Resolução CONANDA nº 117 de 11/07/2006

Resolução CONANDA nº 117 de 11/07/2006 Resolução CONANDA nº 117 de 11/07/2006 Publicado no DO em 12 jul 2006 Altera dispositivos da Resolução nº 113/2006, que dispõe sobre os parâmetros para a institucionalização e fortalecimento do Sistema

Leia mais

TJRJ Comissário da Infância, Juventude e do Idoso

TJRJ Comissário da Infância, Juventude e do Idoso TJRJ Comissário da Infância, Juventude e do Idoso - Discas para a prova discursiva Professora Claudete Pessôa O Analista Judiciário na Especialidade de Comissário de Justiça da Infância, da Juventude e

Leia mais

EDUCAÇÃO E O CONSELHO TUTELAR LUIZ ANTONIO MIGUEL FERREIRA

EDUCAÇÃO E O CONSELHO TUTELAR LUIZ ANTONIO MIGUEL FERREIRA EDUCAÇÃO E O CONSELHO TUTELAR LUIZ ANTONIO MIGUEL FERREIRA ÍNDICE A EDUCAÇÃO E A LEI A EDUCAÇÃO E A NOVA ORDEM LEGAL CONSELHO TUTELAR ATUAÇÃO DOS CONSELHEIROS NA ESFERA EDUCACIONAL A EDUCAÇÃO E A LEI

Leia mais

DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Ato Infracional Parte 1 Profª. Liz Rodrigues - Ato infracional: conduta descrita como crime ou contravenção penal (art. 103, ECA). - Ato previsto em lei penal (inclusive

Leia mais

COMO É CRIADO O CONSELHO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL? Através de lei municipal, regulamentando os deveres e as obrigações do órgão.

COMO É CRIADO O CONSELHO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL? Através de lei municipal, regulamentando os deveres e as obrigações do órgão. Apresento algumas considerações sobre a criação e as competências do Conselho Municipal de Assistência Social (CMAS). Este Conselho tem o papel de deliberar, normatizar e de controlar a política municipal

Leia mais

EDITORA REVISTA DOS TRIBUNAIS LTDA.

EDITORA REVISTA DOS TRIBUNAIS LTDA. ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE COMENTADO PAULO HENRIQUE ARANDA FULLER Coordenação MARCO ANTONIO ARAUJO JR. DARLAN BARROSO desta edição [2018] EDITORA REVISTA DOS TRIBUNAIS LTDA. Rua do Bosque, 820

Leia mais

Ciclo de Palestras ECA - L.8069/90

Ciclo de Palestras ECA - L.8069/90 Ciclo de Palestras Formação para Coordenador Pedagógico Concurso para 628 cargos da PMSP ECA - L.8069/90 EDITAL Nº 04/2019 por Rosana Capputi Borges 2019 O ECA foi instituído pela Lei 8.069 no dia 13 de

Leia mais

LEGISLAÇÃO DO MPE. Organização do Ministério Público. Lei Complementar 106/2003 Parte 7. Prof. Karina Jaques

LEGISLAÇÃO DO MPE. Organização do Ministério Público. Lei Complementar 106/2003 Parte 7. Prof. Karina Jaques LEGISLAÇÃO DO MPE Organização do Ministério Público Lei Complementar 106/2003 Parte 7 Prof. Karina Jaques Art. 35 - No exercício de suas funções, cabe ao Ministério Público: l - instaurar inquéritos civis

Leia mais

MUNICIPIO SANTA TEREZINHA

MUNICIPIO SANTA TEREZINHA ESTADO DA PARAÍBA MUNICIPIO SANTA TEREZINHA PREFEITURA MUNICIPAL Lei Municipal nº 362/2010 de 22 de março de 2010 INSTITUI O CONSELHO MUNICÍPAL DO IDOSO, REGULAMENTA O SEU FUNCIONAMENTO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

Leia mais

DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Acesso à Justiça Profª. Liz Rodrigues - A integra a Justiça Estadual. A criação das Varas da Infância e Juventude depende das necessidades do estado e as leis de organização

Leia mais

CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE PROVA OBJETIVA - CONSELHO TUTELAR CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE PROVA OBJETIVA - CONSELHO TUTELAR CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS PROVA OBJETIVA - CONSELHO TUTELAR CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 1. Art. 3º do ECA: a criança e adolescente gozam de todos os inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da de que trata esta lei (...). Assinale

Leia mais

RIO GRANDE DO NORTE LEI COMPLEMENTAR Nº 574, DE 21 DE JULHO DE 2016.

RIO GRANDE DO NORTE LEI COMPLEMENTAR Nº 574, DE 21 DE JULHO DE 2016. RIO GRANDE DO NORTE LEI COMPLEMENTAR Nº 574, DE 21 DE JULHO DE 2016. Cria o Conselho Estadual de Juventude do Rio Grande do Norte (CEJUV/RN) e dá outras providências. O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE

Leia mais

NORMAS. FEDERAL BRASIL - Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 Estatuto da Criança e do Adolescente.

NORMAS. FEDERAL BRASIL - Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 Estatuto da Criança e do Adolescente. NORMAS FEDERAL BRASIL - Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 Estatuto da Criança e do Adolescente. RESOLUÇÃO CONANDA Nº 139, DE 17 MARÇO DE 2010 Dispõe sobre os parâmetros para a criação e funcionamento

Leia mais

DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Medidas de Proteção Profª. Liz Rodrigues - A chamada situação de risco existe quando a criança ou o adolescente estão em uma condição de maior vulnerabilidade e precisam

Leia mais

Funções Essenciais à Justiça Arts. 127 a 135, CF/88

Funções Essenciais à Justiça Arts. 127 a 135, CF/88 Direito Constitucional Funções Essenciais à Justiça Arts. 127 a 135, CF/88 Art. 127: O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE BURI

PREFEITURA MUNICIPAL DE BURI LEI Nº 557/2010, de 09 de Novembro de 2010. Cria o Conselho Gestor do Telecentro Comunitário do Município de Buri - SP e dá outras providências. ENG. CLÁUDIO ROMUALDO Ú FONSECA, Prefeito Municipal de Buri,,

Leia mais

II INFÃNCIA EM FOCO O ATO INFRACIONAL E (IN)DISCIPLINAR NO CONTEXTO ESCOLAR: busca de alternativas com trabalhos em parceria

II INFÃNCIA EM FOCO O ATO INFRACIONAL E (IN)DISCIPLINAR NO CONTEXTO ESCOLAR: busca de alternativas com trabalhos em parceria II INFÃNCIA EM FOCO - 2006 O ATO INFRACIONAL E (IN)DISCIPLINAR NO CONTEXTO ESCOLAR: busca de alternativas com trabalhos em parceria Msc. Celeste Aparecida Dias (IN)DISCIPLINAR NO CONTEXTO OBJETIVO Caracterizar

Leia mais

ESTADO DE MATO GROSSO PREFEITURA MUNICIPAL DE JANGADA SECRETARIA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

ESTADO DE MATO GROSSO PREFEITURA MUNICIPAL DE JANGADA SECRETARIA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE ESTADO DE MATO GROSSO PREFEITURA MUNICIPAL DE JANGADA SECRETARIA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Edital n 001/2014 CONSELHEIRO TUTELAR SELEÇÃO DE CONSELHEIROS

Leia mais

LEI Nº , DE 14 DE JANEIRO DE 2015

LEI Nº , DE 14 DE JANEIRO DE 2015 Secretaria Geral Parlamentar Secretaria de Documentação Equipe de Documentação do Legislativo LEI Nº 16.120, DE 14 DE JANEIRO DE 2015 (Projeto de Lei nº 35/14, do Executivo) Confere nova disciplina ao

Leia mais

RESOLUÇÃO ATRICON Nº 01/2013

RESOLUÇÃO ATRICON Nº 01/2013 RESOLUÇÃO ATRICON Nº 01/2013 Estabelece RECOMENDAÇÕES aos Tribunais de Contas sobre procedimentos e ações de orientação, fiscalização e julgamento da transparência dos órgãos jurisdicionados, especialmente

Leia mais

RESOLUÇÕES DA COMISSÃO DE ÉTICA PÚBLICA

RESOLUÇÕES DA COMISSÃO DE ÉTICA PÚBLICA RESOLUÇÕES DA COMISSÃO DE ÉTICA PÚBLICA - Resoluções 1 a 10 da Comissão de Ética Pública da Presidência da República. Professora Claudete Pessôa Regimento Interno da Comissão de Ética Pública Resolução

Leia mais

CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS EI Nº 1421/2011 DATA: 15 de fevereiro de 2011 SÚMULA: Cria o Conselho Gestor do Telecentro Comunitário do Município de Sinop/MT e dá outras providências. JUAREZ COSTA, PREFEITO MUNICIPAL DE SINOP, ESTADO

Leia mais

HISTÓRIA DE MARIA ADOLESCENTES EM CONFLITO COM A LEI: O QUE PENSAR DESSA REALIDADE?

HISTÓRIA DE MARIA ADOLESCENTES EM CONFLITO COM A LEI: O QUE PENSAR DESSA REALIDADE? HISTÓRIA DE MARIA HISTÓRIA DE MARIA ADOLESCENTES EM CONFLITO COM A LEI: O QUE PENSAR DESSA REALIDADE? Angela Torma Pietro* Maria Angela Mattar Yunes** *Doutora em Educação Ambiental pela Universidade Federal

Leia mais

MUNICÍPIO DE CATAGUASES GABINETE DO PREFEITO

MUNICÍPIO DE CATAGUASES GABINETE DO PREFEITO MUNICÍPIO DE CATAGUASES GABINETE DO PREFEITO LEI 3.822/2010 Cria o Conselho Gestor do Telecentro Comunitário do Município de Cataguases MG e dá outras providências. O povo do Município de Cataguases, por

Leia mais

ELEIÇÕES PARA CONSELHEIROS (AS) TUTELARES GESTÃO INSTRUÇÕES GERAIS PARA A PROVA

ELEIÇÕES PARA CONSELHEIROS (AS) TUTELARES GESTÃO INSTRUÇÕES GERAIS PARA A PROVA Palhoça (SC), 28 de Agosto de 2011. ELEIÇÕES PARA CONSELHEIROS (AS) TUTELARES GESTÃO 2011-2014 INSTRUÇÕES GERAIS PARA A PROVA Caro (a) Candidato (a): Leia com o máximo de atenção e cumpra, RIGOROSAMENTE,

Leia mais

II - afastamento do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida;

II - afastamento do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida; Art. 22. Constatada a prática de violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos desta Lei, o juiz poderá aplicar, de imediato, ao agressor, em conjunto ou separadamente, as seguintes medidas

Leia mais

Do Conselho Nacional de Justiça e Dos Tribunais e Juízes dos Estados

Do Conselho Nacional de Justiça e Dos Tribunais e Juízes dos Estados Direito Constitucional Do Conselho Nacional de Justiça e Dos Tribunais e Juízes dos Estados Art. 103-B: O Conselho Nacional de Justiça compõe-se de 15 (quinze) membros com mandato de 2 (dois) anos, admitida

Leia mais

PARTE CRIMINAL DO ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

PARTE CRIMINAL DO ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE PARTE CRIMINAL DO ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE ÍNDICE 1. ATO INFRACIONAL...5 Parte criminal do Estatuto da Criança e do Adolescente... 5 Crianças e Adolescentes...7 2. APREENSÃO E APRESENTAÇÃO

Leia mais

LEGISLAÇÃO RELATIVA À REGIÃO METROPOLITANA DE ARACAJU

LEGISLAÇÃO RELATIVA À REGIÃO METROPOLITANA DE ARACAJU LEGISLAÇÃO RELATIVA À REGIÃO METROPOLITANA DE ARACAJU LEI ORDINÁRIA Nº 5.355, de 4 de junho de 2004 Dispõe sobre a instituição do Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Aracaju - CONDEMETRO,

Leia mais

DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Conselhos da Criança e do Adolescente Profª. Liz Rodrigues - Sistema de Garantia dos Direitos: é o conjunto de elementos que, atuando em conjunto, é capaz de tornar

Leia mais

DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Acesso à Justiça Profª. Liz Rodrigues - O representante do atua em todos os procedimentos que correm na Vara da Infância e Juventude. - Ou ele atua como parte ou, necessariamente,

Leia mais

PROCESSO DE ESCOLHA UNIFICADO DOS CONSELHEIROS TUTELARES PROVA ESCRITA. Instruções para realização da prova

PROCESSO DE ESCOLHA UNIFICADO DOS CONSELHEIROS TUTELARES PROVA ESCRITA. Instruções para realização da prova CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DE RIO DO SUL SC PROCESSO DE ESCOLHA UNIFICADO DOS CONSELHEIROS TUTELARES PROVA ESCRITA Instruções para realização da prova 1. Esta prova contem:

Leia mais

Sumário. 1 Estatuto da Criança e do Adolescente Anotado... 1 Lei nº 8.069, de 13 de julho de

Sumário. 1 Estatuto da Criança e do Adolescente Anotado... 1 Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1 Estatuto da Criança e do Adolescente Anotado... 1 Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990... 1 Livro I Parte Geral... 1 Título I Das Disposições Preliminares... 1 Título II Dos Direitos Fundamentais...

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 15/2015

RESOLUÇÃO Nº 15/2015 PREFEITURA MUNICIPAL DE ALEGRETE ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL SECRETARIA DA ASSISTÊNCIA SOCIAL CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Lei Municipal nº. 4.761, de 06 de maio de 2011

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE JURANDA

PREFEITURA MUNICIPAL DE JURANDA LEI Nº. 714/2006 INSTITUI O CONSELHO MUNICIPAL DA JUVENTUDE NO MUNICÍPIO DE JURANDA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. A CÂMARA MUNICIPAL DE JURANDA, ESTADO DO PARANÁ, APROVOU E EU, PREFEITA MUNICIPAL, SANCIONO

Leia mais

REGIMENTO INTERNO DA COMISSÃO NACIONAL DE AUXILIARES E TÉCNICOS DE ENFERMAGEM CONATENF CAPÍTULO I DA NATUREZA, FINALIDADE, FUNCIONALIDADE E FORO.

REGIMENTO INTERNO DA COMISSÃO NACIONAL DE AUXILIARES E TÉCNICOS DE ENFERMAGEM CONATENF CAPÍTULO I DA NATUREZA, FINALIDADE, FUNCIONALIDADE E FORO. REGIMENTO INTERNO DA COMISSÃO NACIONAL DE AUXILIARES E TÉCNICOS DE ENFERMAGEM CONATENF CAPÍTULO I DA NATUREZA, FINALIDADE, FUNCIONALIDADE E FORO. Art. 1º A Comissão Nacional de Auxiliares e Técnicos de

Leia mais

DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Aula 9 Política de Atendimento Profa. Leila Rocha Sponton 9.1 Política de Atendimento Art. 86. A política de atendimento dos direitos da criança e do adolescente far-se-á

Leia mais

ECA ESTATUTO DA CRIANÇA E ADOLESCENTE

ECA ESTATUTO DA CRIANÇA E ADOLESCENTE Thiago Flávio E-mail: thiagofgnaves@gmail.com Lei Federal que trata sobre os direitos das crianças e adolescentes em todo o Brasil; A Lei está dividida em duas partes: geral e especial; A parte GERAL são

Leia mais

Prefeitura Municipal de São João del-rei

Prefeitura Municipal de São João del-rei Mensagem n 045/2013 Do: Gabinete do Prefeito Ao: Exmº Sr. Vereador Antônio Carlos de Jesus Fuzatto Presidente da Câmara Municipal de São João del-rei Senhor Presidente, Com os nossos respeitosos cumprimentos,

Leia mais

CÂMARA MUNICIPAL DE JURANDA ESTADO DO PARANÁ

CÂMARA MUNICIPAL DE JURANDA ESTADO DO PARANÁ PROJETO DE LEI Nº. 34/2006 INSTITUI O CONSELHO MUNICIPAL DA JUVENTUDE NO MUNICÍPIO DE JURANDA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. O VEREADOR JOSÉ MOLINA NETTO PROPÔS, A CÂMARA MUNICIPAL DE JURANDA,, APROVOU E EU,

Leia mais

OBSERVAÇÃO: NÃO HAVERÁ QUALQUER ALTERAÇÃO NA EMENTA E NO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO ALUSIVOS À DISCÍPLINA DIREITO PROCESSUAL CIVIL V.

OBSERVAÇÃO: NÃO HAVERÁ QUALQUER ALTERAÇÃO NA EMENTA E NO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO ALUSIVOS À DISCÍPLINA DIREITO PROCESSUAL CIVIL V. 1) EM CONFORMIDADE COM OS LIVROS EXISTENTES NA BIBLIOTECA DO CESUT, A DISCÍPLINA DIREITO PROCESSUAL CIVIL V TERÁ AS SEGUINTES OBRAS REFERENCIAIS: THEODORO JÚNIOR, Humberto. Curso de Direito processual

Leia mais

REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DE TAQUARA

REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DE TAQUARA REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DE TAQUARA TÍTULO I DA NATUREZA CAPÍTULO I DO CONSELHO E SUAS ATRIBUIÇÕES Art. 1 O Conselho Municipal dos Direitos da Criança

Leia mais

DISPOE SOBRE A POLITICA MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE E DO CONSELHO MUNICIPAL DO DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE.

DISPOE SOBRE A POLITICA MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE E DO CONSELHO MUNICIPAL DO DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE. LEI N.º 148/97 DISPOE SOBRE A POLITICA MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE E DO CONSELHO MUNICIPAL DO DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE. GILSON GIL, Prefeito Municipal de Elisiario, comarca

Leia mais

a) Autorização de funcionamento das escolas da rede municipal;

a) Autorização de funcionamento das escolas da rede municipal; LEI MUNICIPAL Nº 018/2010. Altera a Lei Municipal Nº 017/97, de 21 de novembro de 1997, que Cria o Conselho Municipal de Educação CME, e dá outras providências. A PREFEITA DE BARRA DA ESTIVA, ESTADO DA

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos DECRETO Nº 7.388, DE 9 DE DEZEMBRO DE 2010. Dispõe sobre a composição, estruturação, competências e funcionamento do Conselho Nacional

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 96, DE 27 DE OUTUBRO DE 2009.

RESOLUÇÃO Nº 96, DE 27 DE OUTUBRO DE 2009. RESOLUÇÃO Nº 96, DE 27 DE OUTUBRO DE 2009. Dispõe sobre o Projeto Começar de Novo no âmbito do Poder Judiciário, institui o Portal de Oportunidades e dá outras providencias. O PRESIDENTE DO CONSELHO NACIONAL

Leia mais

REGULAMENTO GERAL DA OUVIDORIA. Da Natureza e Competência

REGULAMENTO GERAL DA OUVIDORIA. Da Natureza e Competência REGULAMENTO GERAL DA OUVIDORIA Da Natureza e Competência Art. 1º A Ouvidoria Geral da Faculdade Evangélica - Unidade de JARAGUÁ é um órgão Institucional de interlocução entre a Faculdade Evangélica e os

Leia mais

Resolução 027/99 - CONSEPE

Resolução 027/99 - CONSEPE Resolução 027/99 - CONSEPE Cria e Regulamenta a Residência em Medicina Veterinária no âmbito do Centro de Ciências Agroveterinárias CAV da Fundação Universidade do Estado de Santa Catarina UDESC. O Presidente

Leia mais

B. DADOS DO RESPONSÁVEL PELO PREENCHIMENTO

B. DADOS DO RESPONSÁVEL PELO PREENCHIMENTO ITINGA MÊS E ATUALIZAÇÃO: 10 ANO: 2009 Município: ITINGA A. AOS GERAIS O MUNICÍPIO (Órgão Gestor do PAIR Minas) Endereço: Praça Humaitá Nº 31 Complemento : Bairro: Porto Alegre Cep: 39610000 Telefone:

Leia mais

LEI Nº 277 DE 20 DE DEZEMBRO DE 2018.

LEI Nº 277 DE 20 DE DEZEMBRO DE 2018. LEI Nº 277 DE 20 DE DEZEMBRO DE 2018. Cria o Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente e dá outras providências. O PREFEITO MUNICIPAL DE ARACI,, no uso de suas atribuições legais e nos termos

Leia mais

RESOLUÇÃO DPG Nº 292, DE 25 DE OUTUBRO DE CONSIDERANDO o quanto previsto nos arts. 98, II, b, 107, 111, todos da Lei Complementar nº 80/94;

RESOLUÇÃO DPG Nº 292, DE 25 DE OUTUBRO DE CONSIDERANDO o quanto previsto nos arts. 98, II, b, 107, 111, todos da Lei Complementar nº 80/94; RESOLUÇÃO DPG Nº 292, DE 25 DE OUTUBRO DE 2017 Implementa o Núcleo da Infância e Juventude (NUDIJ) O DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DO ESTADO PARANÁ, no uso de suas atribuições legais previstas no art. 18, XII

Leia mais

ESTATUTO DA FUNDAÇÃO ALPHA DE PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA SOCIAL

ESTATUTO DA FUNDAÇÃO ALPHA DE PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA SOCIAL ESTATUTO DA FUNDAÇÃO ALPHA DE PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA SOCIAL DE PARA CAPÍTULO VI CAPÍTULO VI DO PREENCHIMENTO E MANDATO DOS DO PREENCHIMENTO E MANDATO DOS CONSELHOS DELIBERATIVO E FISCAL CONSELHOS DELIBERATIVO

Leia mais

SÚMULA: Dispõe sobre a criação, composição e funcionamento do Conselho Estadual da Juventude COEJ e dá outras providências.

SÚMULA: Dispõe sobre a criação, composição e funcionamento do Conselho Estadual da Juventude COEJ e dá outras providências. PROJETO DE LEI Nº: SÚMULA: Dispõe sobre a criação, composição e funcionamento do Conselho Estadual da Juventude COEJ e dá outras providências. Art. 1º Fica criado o Conselho Estadual da Juventude - COEJ,

Leia mais

ESTADO DE ALAGOAS GABINETE DO GOVERNADOR

ESTADO DE ALAGOAS GABINETE DO GOVERNADOR LEI Nº 6.878, DE 31 DE OUTUBRO DE 2007. Alterada pelo Decreto nº 14.132, de 13 de junho de 2011. INSTITUI O CONSELHO ESTADUAL DE POLÍTICA ENERGÉTICA CEPE E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. O GOVERNADOR DO Faço

Leia mais

REGIMENTO INTERNO DO COMITÊ DE ELEGIBILIDADE

REGIMENTO INTERNO DO COMITÊ DE ELEGIBILIDADE REGIMENTO INTERNO DO COMITÊ DE ELEGIBILIDADE CAPÍTULO I - DO OBJETO Artigo. 1º. O presente Regimento Interno disciplina o funcionamento do Comitê de Elegibilidade ( Comitê ), definindo suas responsabilidades

Leia mais

DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Aula 5 DIREITO À CONVIVÊNCIA FAMILIAR Prof. Diego Vale de Medeiros 5.1 PRINCÍPIOS INCORPORADOS COM A LEI 12010/09 NA APLICAÇÃO DAS MEDIDAS DE PROTEÇÃO Novos Princípios

Leia mais

B. DADOS DO RESPONSÁVEL PELO PREENCHIMENTO

B. DADOS DO RESPONSÁVEL PELO PREENCHIMENTO ITAIPÉ MÊS E ATUALIZAÇÃO: 10 ANO: 2009 Município: ITAIPÉ A. AOS GERAIS O MUNICÍPIO (Órgão Gestor do PAIR Minas) Endereço: PRAÇA FREI WENCESLAU Nº 01 Complemento : Bairro: CENTRO Cep: 39815000 3532-1101

Leia mais

DECRETO Nº 9.929, DE 22 DE JULHO DE 2019

DECRETO Nº 9.929, DE 22 DE JULHO DE 2019 DECRETO Nº 9.929, DE 22 DE JULHO DE 2019 Dispõe sobre o Sistema Nacional de Informações de Registro Civil - Sirc e sobre o seu comitê gestor. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso das atribuições que lhe confere

Leia mais

DECRETO Nº 239/2015. Aprova o Regimento Interno do Conselho Municipal de Anti Drogas (COMAD) de Gramado.

DECRETO Nº 239/2015. Aprova o Regimento Interno do Conselho Municipal de Anti Drogas (COMAD) de Gramado. DECRETO Nº 239/2015 Aprova o Regimento Interno do Conselho Municipal de Anti Drogas (COMAD) de Gramado. NESTOR TISSOT, Prefeito Municipal de Gramado, no uso de suas atribuições legais, de acordo com a

Leia mais

Câmara Municipal de Caçapava CIDADE SIMPATIA - ESTADO DE SÃO PAULO

Câmara Municipal de Caçapava CIDADE SIMPATIA - ESTADO DE SÃO PAULO LEI Nº 5399, DE 05 DE NOVEMBRO DE 2015 Projeto de Lei nº 64/2015 Autor: Prefeito Municipal Henrique Lourivaldo Rinco de Oliveira Dispõe sobre as competências, composição e regulamentação do Conselho da

Leia mais

Prefeitura Municipal de Rio Claro Estado de São Paulo

Prefeitura Municipal de Rio Claro Estado de São Paulo LEI N 4006 De 15 de dezembro de 2009 (Reorganiza o CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÂO DE RIO CLARO COMERC, criado pelo artigo 261 da Lei Orgânica do Município e dá outras providências) Artigo 1º - O Conselho

Leia mais

LEI COMPLEMENTAR Nº 20, DE 04 DE ABRIL DE

LEI COMPLEMENTAR Nº 20, DE 04 DE ABRIL DE LEI COMPLEMENTAR Nº 20, DE 04 DE ABRIL DE 2002-06-07 DISPÕE SOBRE A REESTRUTURAÇÃO DA FUNDAÇÃO DE AMPARO À PESQUISA DO ESTADO DE ALAGOAS FAPEAL, INSTITUÍDA PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 05, DE 27 DE SETEMBRO

Leia mais

MUNICÍPIO DE PARAMIRIM

MUNICÍPIO DE PARAMIRIM PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 03, DE 06 DE JANEIRO DE 2017. Cria a Guarda Municipal do município de Paramirim, Estado da Bahia, e dá outras providências. O PREFEITO MUNICIPAL DE PARAMIRIM, Estado da Bahia,

Leia mais

Questões Aula 2 Noções do ECA Prof. André Vieira

Questões Aula 2 Noções do ECA Prof. André Vieira Questões Aula 2 Noções do ECA Prof. André Vieira Noções do ECA 1. De acordo com o ECA, é considerada criança a pessoa com até doze anos de idade incompletos. 2. Entende-se por família natural aquela que

Leia mais

LEI Nº 496/2013 DE 15 DE OUTUBRO DE 2013

LEI Nº 496/2013 DE 15 DE OUTUBRO DE 2013 LEI Nº 496/2013 DE 15 DE OUTUBRO DE 2013 Dispõe sobre alteração para readequação as Leis 175/1991 de 09 de outubro de 1991 e 178/1992 de 21 de janeiro de 1992 e da outras providencias. HUMBERTO LUIZ NOGUEIRA

Leia mais

R E G I M E N T O I N T E R N O COMISSÃO DE ÉTICA NO USO DE ANIMAIS - CEUA

R E G I M E N T O I N T E R N O COMISSÃO DE ÉTICA NO USO DE ANIMAIS - CEUA R E G I M E N T O I N T E R N O PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS COMISSÃO DE ÉTICA NO USO DE ANIMAIS - CEUA Com alterações aprovadas pelo CONSELHO UNIVERSITÁRIO na 524 a Reunião Ordinária,

Leia mais

a) - insumo em processo produtivo ou para consumo final; c) - meio de suporte de atividades de produção ou consumo.

a) - insumo em processo produtivo ou para consumo final; c) - meio de suporte de atividades de produção ou consumo. RESOLUÇÃO Nº 003, DE 23 DE JUNHO DE 1997. O CONSELHO ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS - CERH, aprova as Normas Gerais para composição, organização, competência e funcionamento dos Comitês de Bacias Hidrográficas,

Leia mais

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA REDAÇÃO FINAL PROJETO DE LEI Nº A DE 2010

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA REDAÇÃO FINAL PROJETO DE LEI Nº A DE 2010 COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA REDAÇÃO FINAL PROJETO DE LEI Nº 7.672-A DE 2010 EMENDA DE REDAÇÃO Altera a Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança

Leia mais

ESTADO DA BAHIA PREFEITURA MUNICIPAL DE POJUCA

ESTADO DA BAHIA PREFEITURA MUNICIPAL DE POJUCA Lei n 006 de 09 de junho de 2010. Dá nova regulação ao CMS de Pojuca e outras providências. A Prefeita Municipal de Pojuca, Estado da Bahia, no uso de suas atribuições legais, faz saber que a Câmara Municipal

Leia mais

Projeto modifica modelo de gestão dos fundos de pensão. Por Murilo Souza

Projeto modifica modelo de gestão dos fundos de pensão. Por Murilo Souza Por Murilo Souza Texto chega à Câmara cerca de dois meses após a aprovação do relatório final da CPI dos Fundos de Pensão, que sugere o indiciamento de 145 suspeitos de envolvimento em esquemas de corrupção

Leia mais

Pós Penal e Processo Penal. Legale

Pós Penal e Processo Penal. Legale Pós Penal e Processo Penal Legale Ato Normativo 314 PGJ (SP) o art. 26, I, da Lei Federal nº 8625, de 12 de fevereiro de 1993, e o art. 104, I, da Lei Complementar Estadual nº 734, de 26 de novembro de

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Page 1 of 5 Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos DECRETO Nº 4.773, DE 7 DE JULHO DE 2003. Revogado pelo Decreto nº 6.412, de 2008. Texto para impressão Dispõe sobre a composição,

Leia mais

SUL AMÉRICA S.A. REGIMENTO INTERNO DO COMITÊ DE CAPITAL HUMANO

SUL AMÉRICA S.A. REGIMENTO INTERNO DO COMITÊ DE CAPITAL HUMANO SUL AMÉRICA S.A. COMPANHIA ABERTA DE CAPITAL AUTORIZADO CVM Nº 21121 CNPJ/MF 29.978.814/0001-87 NIRE 3330003299-1 REGIMENTO INTERNO DO COMITÊ DE CAPITAL HUMANO ÍNDICE: CAPÍTULO I - INTRODUÇÃO CAPÍTULO

Leia mais

CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS

CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS Legislação da Educação LEI Nº 8.069/90 ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Prof. Stephanie Gurgel Art. 1º Esta Lei dispõe sobre a proteção integral à criança e ao adolescente.

Leia mais

I FORUM BRASILEIRO DOS COORDENADORES DE PROGRAMAS DE RESIDÊNCIA EM MEDICINA VETERINÁRIA/CNRMS/MEC ESTRUTURA E FUNÇÕES DA COREMU

I FORUM BRASILEIRO DOS COORDENADORES DE PROGRAMAS DE RESIDÊNCIA EM MEDICINA VETERINÁRIA/CNRMS/MEC ESTRUTURA E FUNÇÕES DA COREMU I FORUM BRASILEIRO DOS COORDENADORES DE PROGRAMAS DE RESIDÊNCIA EM MEDICINA ESTRUTURA E FUNÇÕES DA COREMU Profa. Gilcinéa de Cássia Santana Coordenadora da COREMU/UFMG COREMU RESOLUÇÃO Nº 2, DE 4 DE MAIO

Leia mais

REGIMENTO DA SECRETARIA DE RELAÇÕES INSTITUCIONAIS CAPÍTULO I FINALIDADE E COMPETÊNCIA

REGIMENTO DA SECRETARIA DE RELAÇÕES INSTITUCIONAIS CAPÍTULO I FINALIDADE E COMPETÊNCIA REGIMENTO DA SECRETARIA DE RELAÇÕES INSTITUCIONAIS CAPÍTULO I FINALIDADE E COMPETÊNCIA Art. 1º - A Secretaria de Relações Institucionais SERIN, criada pela Lei nº 10.549, de 28 de dezembro de 2006, tem

Leia mais

DISPÕE SOBRE O CONSELHO MUNICIPAL AMBIENTAL - COMAM.

DISPÕE SOBRE O CONSELHO MUNICIPAL AMBIENTAL - COMAM. LEI Nº 1771 DE 27 DE JUNHO DE 2.013. DISPÕE SOBRE O CONSELHO MUNICIPAL AMBIENTAL - COMAM. ANTONIO CARLOS DE CAMARGO, Prefeito do Município de Cotia, no uso de suas atribuições legais, FAÇO SABER que a

Leia mais

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE CASCAVEL (SEMED)

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE CASCAVEL (SEMED) SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE CASCAVEL (SEMED) Rua Dom Pedro II, 1781 Cascavel, PR VALDECIR ANTONIO NATH SECRETÁRIO DEPARTAMENTO DE ESTRUTURA E FUNICONAMENTO DO SISTEMA MUNICIPAL DE ENSINO Divisão

Leia mais

0,1,67e5,2'2'(6(192/9,0(17262&,$/(&20%$7( )20(

0,1,67e5,2'2'(6(192/9,0(17262&,$/(&20%$7( )20( 0,1,67e5,2'2'(6(192/9,0(17262&,$/(&20%$7( )20(,16758d 21250$7,9$1ž01, '(20'(0$,2'( Divulga orientações aos municípios, Estados e Distrito Federal para constituição de instância de controle social do Programa

Leia mais

EDITAL N 01/2014 DE PROCESSO SELETIVO SIMPLIFICADO

EDITAL N 01/2014 DE PROCESSO SELETIVO SIMPLIFICADO 1 EDITAL N 01/2014 DE PROCESSO SELETIVO SIMPLIFICADO Edital de Processo Seletivo Simplificado para escolha de Conselheiros Tutelares (suplentes). JOSÉ CALVI, Prefeito Municipal de Encantado, em Exercício,

Leia mais

FUNÇÕES ESSENCIAIS À JUSTIÇA: DEFENSORIA PÚBLICA E

FUNÇÕES ESSENCIAIS À JUSTIÇA: DEFENSORIA PÚBLICA E FUNÇÕES ESSENCIAIS À JUSTIÇA: MINISTÉRIO PÚBLICO, DEFENSORIA PÚBLICA E ADVOCACIA Profª Me. Érica Rios erica.carvalho@ucsal.br MINISTÉRIO PÚBLICO Definição: instituição permanente e essencial à função jurisdicional

Leia mais

LEI Nº TÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

LEI Nº TÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS LEI Nº 3.961 Dispõe sobre a Política de Assistência Social no Município, cria o conselho Municipal de Assistência Social e o respectivo fundo, e dá outras providências. O PREFEITO MUNICIPAL DE PELOTAS,

Leia mais

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº, DE 20143

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº, DE 20143 PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº, DE 20143 Cria o Conselho Nacional da Defensoria Pùblica e dá outras providências. As MESAS DA CÂMARA DOS DEPUTADOS e do SENADO FEDERAL, nos termos do 3º do art. 60

Leia mais

Prova do Processo de Escolha para Conselheiro Tutelar no município de Manoel Ribas/PR ATENÇÃO!

Prova do Processo de Escolha para Conselheiro Tutelar no município de Manoel Ribas/PR ATENÇÃO! Prova do Processo de Escolha para Conselheiro Tutelar no município de Manoel Ribas/PR ATENÇÃO! - Abra este caderno de prova somente quando for autorizado. - Esta é a Avaliação de Conhecimentos Específicos

Leia mais

Prova do Processo de Escolha para Conselheiro Tutelar no município de Manoel Ribas/PR ATENÇÃO!

Prova do Processo de Escolha para Conselheiro Tutelar no município de Manoel Ribas/PR ATENÇÃO! Prova do Processo de Escolha para Conselheiro Tutelar no município de Manoel Ribas/PR ATENÇÃO! - Abra este caderno de prova somente quando for autorizado. - Esta é a Avaliação de Conhecimentos Específicos

Leia mais

A CÂMARA MUNICIPAL DE BARRA MANSA APROVA E EU SANCIONO A SEGUINTE: LEI Nº 2406, de 18 de setembro de 1991 I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

A CÂMARA MUNICIPAL DE BARRA MANSA APROVA E EU SANCIONO A SEGUINTE: LEI Nº 2406, de 18 de setembro de 1991 I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES A CÂMARA MUNICIPAL DE BARRA MANSA APROVA E EU SANCIONO A SEGUINTE: LEI Nº 2406, de 18 de setembro de 1991 Dispõe sobre a Política Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Leia mais

REGULAMENTO DOS ESTÁGIOS CURRICULARES OBRIGATÓRIOS E NÃO OBRIGATÓRIOS DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA FACULDADE FAMETRO

REGULAMENTO DOS ESTÁGIOS CURRICULARES OBRIGATÓRIOS E NÃO OBRIGATÓRIOS DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA FACULDADE FAMETRO REGULAMENTO DOS ESTÁGIOS CURRICULARES OBRIGATÓRIOS E NÃO OBRIGATÓRIOS DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA FACULDADE FAMETRO CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 1º O presente Regulamento fixa diretrizes e normas

Leia mais

REGIMENTO DA COMISSÃO DE CULTURA E EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA DA ESCOLA DE ARTES, CIÊNCIAS E HUMANIDADES (EACH) DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO.

REGIMENTO DA COMISSÃO DE CULTURA E EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA DA ESCOLA DE ARTES, CIÊNCIAS E HUMANIDADES (EACH) DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. REGIMENTO DA COMISSÃO DE CULTURA E EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA DA ESCOLA DE ARTES, CIÊNCIAS E HUMANIDADES (EACH) DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Do Regimento Artigo 1º - Este Regimento estabelece a definição,

Leia mais