Sistemas de Saúde na Europa Saúde e Desenvolvimento
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- Alexandra Canejo Porto
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1 Fórum Global Sobre o Desenvolvimento: O Mundo do Progresso 4 de Dezembro de 2015 Sistemas de Saúde na Europa Saúde e Desenvolvimento Alexandre Lourenço Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra Nova Healthcare Initiative Research Nova SBE
2 À volta do Serviço Nacional de Saúde e comparações internacionais
3 (1) Transformar os serviços de saúde para os desafios do século XXI (2) Avançar para o acesso universal aos cuidados de saúde para uma Europa livre de empobrecimento por pagamentos diretos
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6 Fonte: Joseph Kutzin, WHO Descrevendo os sistemas de saúde Classificação ou modelos Funções e politicas Serviço Nacional de Saúde Seguro Social de Saúde Angariação de receita Acumulação de receitas Compra Benefícios e copagamentos Compreender sistemas (e opções de reforma) em termos de funções, e não rótulos ou modelos
7 O problema com os rótulos A classificação dos sistemas de saúde de acordo com os mecanismos de angariação de fundos não reflete a realidade Pode limitar o pensamento crítico para a evolução dos sistemas
8 FUNÇÕES QUE O SISTEMA EXECUTA OBJETIVOS DO SISTEMA Administração (stewardship) Criação de Recursos (investimento e formação) Prestação de Cuidados (personalizados e de base populacional) Financiamento (coleta, pooling e compra) Saúde (nível e equidade) Resposta (às necessidades não médicas das pessoas) Proteção financeira e Justiça contributiva
9 Fonte: OECD Altas hospitalares por 1000 habitantes, 2010 (ou último ano disponível)
10 Fonte: OECD Fotografia de serviços hospitalares-chave na Alemanha, em comparação com outros países da OCDE
11 WHO estimates for 2012 Países da UE gastam muito em saúde enquanto países da ex-urss não
12 WHO estimates for 2012 Despesa pública em saúde e despesa pública per capita
13 WHO estimates for 2012 O compromisso governamental com a saúde é muito variado
14 Tallinn: 53 Países, OMS & Banco Mundial assinam uma carta comprometendo a Europa a melhorar a saúde e economia, através do reforço do desempenho do sistema de saúde Nova Iorque: O Banco norteamericano Lehman Brothers pede falência
15 Fonte: Thomson et al 2014 using data from the WHO Global Health Expenditure Database Mudança no peso da saúde (%) na despesa total do governo,
16 Quanto mais os governos gastam, menos os cidadãos pagam
17 Dois conceitos 1) Despesas catastróficas de saúde Ponto a partir do qual os pagamentos diretos são tão altos em relação aos recursos disponíveis que a família é obrigada a abandonar o consumo de outros bens e serviços necessários. 2) Empobrecimento por pagamentos diretos Quando os pagamentos diretos conduzem as famílias para baixo da linha da pobreza, ou ainda mais abaixo da linha de pobreza.
18 O problema dos pagamentos diretos
19 Idealmente, queremos cobrir todos os serviços de saúde
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23 56,5% ACSS Financiamento 8,9% Subsistemas Públicos + outros ARS Pagamento Reembolso 2,0% 3,4% Subsistemas Privados Seguros privados ACES ULS Dedução Fiscal População e empresas 71,2% Famílias 28,8% Hospitais Públicos SNS Serviços Privados INE, Conta Satélite da Saúde 2012
24 Peso de diferentes prestações de saúde nos pagamentos diretos 100% 80% 60% 40% 20% 0% 43% 46% 47% 12% 12% 9% 20% 16% 15% 10% 13% 18% 10% 8% 9% 5% 5% 3% Internamento Cuidados Dentários Dispositivos e equipamento médicos Exames de diagnóstico e outros serviços Ambulatório Medicamentos
25 Para um homem com um martelo, cada problema parece um prego.
26 Percentagem da população que enfrenta despesas catastróficas, ou de empobrecimentos com pagamentos diretos de acordo com os quintis de rendimento 35% 30% 30% 25% 20% 15% 10% 5% 0% 12% 7% 4% 1 (+pobres) (+ricos) %
27 Peso de diferentes prestações de saúde nos pagamentos diretos, de acordo com primeiro e último quintil de rendimento 100% 75% 50% 69% 22% 6% 7% 40% 25% 0% 9% 10% 14% 7% 5% 1% 11% 1 (+probres) 5 (+ ricos) Internamento Exames de diagnóstico e outros serviços Cuidados Dentários Ambulatório Dispositivos e equipamento médicos Medicamentos
28 Background Under-the-table informal payments are commonplace as reimbursements for health care services in Greece. As the country faces a severe financial crisis, the need to investigate the extent of such payments, their incidence and their impact on household income is pressing. Methods A survey of 2,741 persons from across the country was conducted between December 2011 and February The sample was defined via a multistage selection process using a quota for municipality of residence, sex and age. The maximum error margin was 2.41 % with a confidence interval of 95 %. Results The survey reports under-the-table payments for approximately 32.4 % of public hospital admissions. Private clinics, which display the bulk of out-of-pocket payments, naturally display the lowest under-the-table payments. The highest percentage of under-the-table payments in the private sector appears at visits to private practitioners and dentists (36 %). Informal payments are most frequently made upon request, prior to service provision, to facilitate access to care and to reduce waiting times, and at a much lower percentage, to post-service provision, and out of gratitude. Conclusions This survey reveals that, due to severe financial pressure, there is a growing unwillingness of citizens to pay informally and an increasing demand for these payments as a prerequisite for access to services or to redeem services provided. This hidden financial burden of at least 27 % impacts negatively on the living conditions of households and is not reported as purchasing ability or cost of living.
29 (1) Transformar os serviços de saúde para os desafios do século XXI (2) Avançar para o acesso universal aos cuidados de saúde para uma Europa livre de empobrecimento por pagamentos diretos
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31 Maior proximidade 31
32 Maior eficácia e resposta atempada 32
33 Flexibilidade na resposta 33
34 Resposta integrada
35 35
36 Aperfeiçoamento das modalidades de pagamento
37 Obrigado
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