PUC GO. Revisão sistemática: as principais complicações do acidente botrópico. Systematic review: the main complications of accident bothropic

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "PUC GO. Revisão sistemática: as principais complicações do acidente botrópico. Systematic review: the main complications of accident bothropic"

Transcrição

1 e vs PUC GO ISSN X Revisão sistemática: as principais complicações do acidente botrópico Systematic review: the main complications of accident bothropic Karla Camargo dos Santos,1, Mariana Miranda de Almeida 1, Anita de Moura Pessoa 2, Vera Aparecida Sadd 3, Nelson Jorge da Silva Júnior 3 1 Pontifícia Universidade Católica de Goiás Escola de Ciências Médicas, Farmacêuticas e Biomédicas Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais e Saúde Avenida Universitária, 1069 Setor Universitário CEP Goiânia GO 2 Universidade Federal de Goiás Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia e Biodiversidade Rua 235, s/n Setor Universitário CEP Goiânia GO 3 Pontifícia Universidade Católica de Goiás Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais e Saúde Escola de Ciências Médicas, Farmacêuticas e Biomédicas Avenida Universitária, 1440 Setor Universitário CEP Goiânia - GO Resumo: Os acidentes ofídicos representam grave problema de saúde pública nas regiões tropicais devido à sua elevada incidência e morbimortalidade, especialmente os causados por jararacas O presente artigo teve por objetivo conhecer, por meio de revi são da literatura, as principais complicações dos acidentes botrópicos Foi realizada uma revisão sistemática através da análise de artigos científicos sobre o tema, com artigos de revisão, originais e casos clínicos escritos nos idiomas português, inglês datados entre o período de 2004 a 2015 O veneno botrópico é uma mistura de peptídeos e proteínas farmacologicamente ativas, que induzem sintomas clássicos, aliado às frequentes infecções locais, trazendo diversas complicações a vítima O veneno da jararaca fica armazenado no local da picada, causando forte lesão proteolítica com complicações locais como a dor, o edema, equimoses, bolhas, necrose, abscessos, celulite, erisipela, síndrome compartimental e déficit funcional e nas sistêmicas: a hemorragia, nefrotoxicidade, choque circulatório e insuficiência renal aguda Palavras-chave: Acidentes com serpentes Bothrops Complicações Abstract: Snakebites pose serious public health problem in the tropics because of its high incidence and mortality, especially those caused by pit vipers This study intended to know, through literature revisal, the main complications of Bottrop s accidents A systematic review was performed by analyzing scientific papers on the subject, with review articles, case reports and documents written in Portuguese, English dating from the period 2004 to 2015 Bottrop s venom is a mixture of pharmacologically active peptides and proteins, which induce classic symptoms, combined with the frequent local infections, bringing several complications the victim In bothropic accidents, the venom is retained at the bite site, causing strong proteolytic injury with local complications such as pain, swelling, bruising, blisters, necrosis, abscesses, cellulitis, erysipelas, compartment syndrome and functional deficit, and in systemics: the hemorrhage, nephrotoxicity, circulatory shock and acute renal failure Keywords: Accidents with snakes Bothrops Complications Autor correspondente: anitampessoa@gmailcom Recebido: janeiro, 2016 Aceito: fevereiro, 2016 Publicado: outubro, 2016 Este artigo está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição Sem Derivações 40 CC BY-NC-ND

2 INTRODUÇÃO ção da picada, da idade e, especialmente, do tempo decorrido entre o acidente e o atendimento médico, fato Estima-se que anualmente ocorram cerca de 2,5 milhões de acidentes com serpentes em todo o mundo, onde dos casos evoluem para sérias complicações e para mortes 1 Nos últimos 10 anos (2003 a 2013), foram notificados cerca de acidentes ofídicos no Brasil, e 90% atribuídos a serpentes do gênero Bothrops, que representa o grupo das jararacas, evidenciando assim sua grande relevância na área médica 2 Pertencentes à família Viperidae, as jararacas compreendem um grupo de aproximadamente 30 espécies, e estão distribuídas por todo o território nacional, dentre esse grupo, as principais espécies são: Bothrops atrox (encontrado na Amazônia, principalmente, em beiras de rios e igarapés); Bothrops erythromelas (abundante nas áreas litorâneas e úmidas da região Nordeste); Bothrops jararaca (grande capacidade adaptativa, ocupa e coloniza áreas silvestres, agrícolas e periurbanas, sendo a espécie mais comum da região Sudeste); Bothrops jararacussu (é a espécie que pode alcançar maior comprimento - até 1,8m - e a que produz maior quantidade de veneno dentre as serpentes do gênero, predominante no Sul e Sudeste); Bothrops moojeni (principal espécie dos cerrados, capaz de se adaptar aos ambientes modificados, com comportamento agressivo e porte avantajado); e Bothrops alternatus (vive em campos e outras áreas abertas, desde a região Centro-Oeste até a Sul) 3 As serpentes jararaca são mais ativas no período da noite, e durante os meses quentes As fêmeas grávidas tendem a se manter áreas onde conseguem se termorregular e se proteger As fêmeas tendem a ser maiores e mais volumosas que os machos Para se aquecer as jararacas utilizam o calor da superfície do solo durante a noite 4 O veneno desse grupo pode induzir efeitos fisiopatológicos graves, incluindo distúrbios hemostáticos que podem causar coagulopatias, alterações das funções plaquetária, plaquetopenia, além dos efeitos locais proteolíticos, com perda tecidual como a sequela mais significativa, geralmente acompanhado de infecções secundárias 5 O quadro clínico desenvolvido pela vítima depende da quantidade de veneno inoculado, da localiza- esse que pode acarretar na complicação do acidente 6 Diante da importância que o acidente botrópico representa em nosso meio, com agravantes clínicos importantes, o presente artigo teve por objetivo conhecer, por meio de revi são da literatura, as principais complicações dos acidentes causados por jararacas MATERIAL E MÉTODOS O presente trabalho trata-se de uma revisão sistemática através da análise de artigos científicos sobre o tema, utilizando para tal fim os endereços LILACS, SCIELO, BIREME, GOOGLE ACÂDEMICO, e as Bibliotecas da Pontifícia Universidade Católica de Goiás e Universidade Federal de Goiás com os seguintes descritores: Acidentes com serpentes, Veneno Bothrops e Complicações Bothrops Foram considerados artigos de revisão, artigos originais e casos clínicos escritos nos idiomas português, inglês e espanhol datados entre o período de 2004 a 2015 Foram excluídos artigos cujos textos não se referenciavam ao tema A etapa seguinte consistiu da leitura na íntegra dos artigos identificados e selecionados, focando no tipo de estudo e as complicações Os resultados obtidos das pesquisas foram estruturados de forma resumida, objetivando abranger todas as informações consideradas importantes para o tema proposto, e posteriormente realizada a análise e interpretação das informações para discussão e descrição do texto final RESULTADOS Foram encontrados 72 artigos sobre o tema, e após a leitura dos resumos, 38 foram excluídos por não tratarem diretamente do assunto, resultando assim em 34 artigos para leitura geral A Tabela 1 apresenta os trabalhos analisados para essa revisão sistemática a partir do ano de 2004 Dentre os selecionados, 12 ressaltam sobre as complicações locais e sistêmicas do veneno da jararaca, que é o objetivo deste estudo, desmembrados em nove artigos científicos, uma dissertação, uma monografia e um livro O conjunto de obras reflete questões sobre as complicações do veneno da jararaca, o que tem tornado foco de atenção para a clínica e saúde pública em geral 72

3 Tabela 1 Síntese dos estudos encontrados na revisão sistemática sobre as principais complicações do acidente botrópico Autores Ano Tipo Periódico Titulo OLIVEIRA, F N Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical Accidents caused by Bothrops and Bothropoides in the State of Paraiba: epidemiological and clinical aspects CABRAL, M A F Monografia Universidade de Brasília Estudos dos potenciais terapêuticos do veneno da serpente Bothrops Jararaca FRANÇA, F O S & MÁLAQUE, C M S Livro Animais peçonhentos no Brasil: biologia, clínica e terapêutica dos acidentes Acidente botrópico MAROTTA, A M et al Revista Biociência Insuficiência renal aguda após acidente botrópico: um relato de caso CINTRA, C A et al Enciclopédia Biosfera, Centro Científico Conhecer Acidentes ofídicos em animais domésticos Enciclopédia Biosfera, JORGE, MT et al Transactions of the Royal Society of Tropical Medicine and Hygiene Failure of chloramphenicol prophylaxis to reduce the frequency of abscess formation as a complication of envenoming by Bothrops snakes in Brazil: a double blind randomized controlled trial COSER, A et al Rev Ciênc Méd Biol Acidentes ofídicos nas mesorregiões do estado de Santa Catarina PAULA, R C M F Dissertação Universidade de São Paulo São Paulo Perfil epidemiológico dos casos de acidentes ofídicos hospital de doenças tropicais de Araguaína - TO (Triênio ) BUCARETCHI, F et al Clinical Toxicology Compartment syndrome after Bothrops jararaca snakebite: monitoring, treatment, and outcome MARTINES, M S et al PlosOne Effects of Schizolobium parahyba Extract on Experimental Bothrops Venom-Induced Acute Kidney Injury SANTOS, M F L et al J Bras Nefrol Insuficiência renal aguda em acidentes ofídicos por Bothrops sp e Crotalus sp: revisão e análise crítica da literatura CASTRO, I et al Toxicon Bottrop s venom induces direct tubular renal injury: role for lipid peroxidation and prevention by antivenom Foi observado nesses artigos da tabela 1, que alguns autores citavam tanto as complicações locais como as sistêmicas Assim desses 12 artigos examinados, as complicações locais representaram 85,7% e as sistêmicas 64,2% dos casos relatados, separados em seis categorias básicas (Tabela 2) Tabela 2 Tipos de complicações nos acidentes botrópicos Tipos de complicações Quantidade citadas Necrose 8 Infecção local 3 Síndrome compartimental 4 Déficit funcional 1 Insuficiência Renal Aguda 5 Hemorragia 2 73 TOTAL 23

4 DISCUSSÃO Os venenos de serpentes estão dentre os mais complexos produtos conhecidos, contendo 20 ou mais componentes diferentes, com uma grande variedade de enzimas (fosfolipases A2, metaloproteinases, serinoproteinases, L-aminoácido oxidases, entre outros), e uma parte não proteica (composta por carboidratos, lipídeos, metais, aminoácidos livres, nucleotídeos, entre outros) 7 Nas jararacas, mais de 90% do peso seco do veneno é constituído por uma mistura de variados peptídeos e proteínas farmacologicamente ativas que induzem uma grande diversidade de sintomas nos pacientes acidentados e auxiliam a digestão de uma presa não triturada 5,8-10 As toxinas do veneno botrópico são responsáveis pelos efeitos locais e sistêmicos sobre os sistemas hemostático e cardiovascular Estão envolvidas nesta ação, aminas biogênicas pré-formadas do tipo histamina, peptídeos de baixo peso molecular e proteínas como a fosfolipase A, esterases, proteases, enzimas liberadoras de cininas (calicreínas, cininogenases) e lectinas Diversas toxinas do veneno têm atividade indireta, induzindo ou liberando potentes autacóides, como a bradicinina, prostaglandinas, leucotrienos e prostaciclinas O veneno botrópico possui também capacidade de ativar fatores de coagulação sanguínea, ocasionando consumo de fibrinogênio e formação de fibrina intravascular, induzindo frequentemente a incoagulabilidade sanguínea 5 As metaloproteinases são hidrolases do tipo endopeptitases que dependem da ligação com um metal, geralmente o zinco, em seu sítio catalítico para a manifestação das atividades enzimáticas são responsáveis pela mionecrose no local da picada, hemorragias e reações inflamatórias, sendo classificadas em quatro grupos conforme seus domínios estruturais: P-I, PII, PIII e P-IV 5,14 O grupo P-I apresenta somente o domínio metaloprotease, com cerca de 24K de massa molecular e pouca ou nenhuma atividade hemorrágica O grupo P-II apresenta além do domínio metaloprotease, o domínio desintegrina O grupo P-III é considerado como o de maior atividade hemorrágica, apresentando domínio tipo desintegrina e um domínio rico em cisteína e finalmente, o grupo P-IV com os domínios tipo desintegrina, rico em cisteína e lectina tipo-c 5 As enzimas da metaloproteinases são os principais fatores hemorrágicos causadores dos mais drásticos efeitos provocados pelo veneno e, por isso, são geralmente chamados de fatores hemorrágicos 4 A hemorragia local desencadeada por metaloproteinases presentes nos venenos das serpentes, é uma das características mais importantes do envenenamento O mecanismo pelo qual a hemorragia é desencadeada no local da picada tem participação de dois eventos que parecem estar fortemente relacionados: a degradação enzimática da membrana basal e também o efeito direto sobre as células endoteliais dos capilares As serinoproteases são enzimas capazes de hidrolisar ligações peptídicas utilizando mecanismos covalentes de catálise, através de uma tríade de resíduos formada por histidina, ácido aspártico e serina (His, Asp e Ser) A organização desses resíduos em uma conformação espacial gera um sítio catalítico muito bem caracterizado, que define esse grupo de proteases 17 Em função da atividade catalítica, agem no sistema de coagulação sanguínea, promovendo alterações na hemostasia, o que pode contribuir para uma hemorragia local e sistêmica 18 As serinoproteases presentes no veneno botrópico são caracterizadas como enzimas que tem atividade do tipo trombina e de maneira geral afetam a cascata de coagulação pela ativação dos componentes sanguíneos envolvidos na coagulação, fibrinólise e agregação plaquetária e também pela degradação proteolítica das células, causando um desequilíbrio no sistema hemostático da presa 19,10 A trombina libera os fibrinopeptídeos A e B do fibrinogênio convertendo-o a fibrina A trombina também intervém no processo hemostático, agindo como ativadora de componentes da cascata de coagulação 14 As fosfolipases são proteínas importantes em uma série de atividades celulares, já que hidrolisam fosfolipídios de membrana, gerando precursores de mensageiros como prostaglandinas, tromboxanas, leucotrienos e outros importantes mediadores de fenômenos fisiológicos envolvidos, principalmente, em processos inflamatórios 11 As fosfolipases A 2 (PLA 2 ) presentes nos venenos de serpentes apresentam diversos efeitos fisiológicos como neurotoxicidade, miotoxicidade, hipotensão e hemorragia interna, atividade antiplaquetária, anticoagulante e inflamatória, no en- 74

5 75 tanto, nem todas apresentam todos esses efeitos Elas catalisam a hidrólise na ligação 2-acil éster de fosfolipídios, liberando como produtos os lisofosfolipídios e ácidos graxos livres 15 O processo de fosfolipases resulta na liberação do ácido araquidônico, precursor de prostaglandinas, tromboxanos e leucotrienos, iniciando uma série de reações inflamatórias As PLA apresentam efeito anticoagulante pela hidrólise e destruição da superfície de membrana necessária para a formação do complexo de coagulação 20 Iniciam a cascata inflamatória pelo aumento da permeabilidade microvascular com recrutamento de leucócitos para os tecidos e liberação de mediadores inflamatórios, iniciando desordens inflamatórias locais e sistêmicas em humanos Além de modificar a microviscosidade da fase lipídica da bicamada hidrofóbica de membranas, afetando a atividade funcional de enzimas ligadas à membrana 21 As desintegrinas são peptídeos de baixo peso molecular, ligando às integrinas, proteínas de superfície celular responsáveis pela proliferação, diferenciação e ativação celular, impedindo que as integrinas para se acoplarem a outras células, podendo bloquear o principal receptor de fibrinogênio mediador da associação plaquetária induzida por colágeno e por adenosina difosfato 3, 17 A mionecrose presente na picada de cobra pode ser causa direta da ação de PLA miotóxicas em membranas plasmáticas das células musculares ou causa indireta da ação de metaloproteinases hemorrágicas que degeneram vasos e causam isquemia e desorganizam os fosfolipídios, induzindo influxo de Ca 2+ agindo na membrana sarcoplasmática 8 No acidente botrópico, as manifestações locais, se evidenciam nas primeiras horas após a picada, com a presença de edema, dor, eritema e equimose que progride ao longo do membro acometido Esses sintomas podem ter sido provocados tanto pela ação do veneno, quanto pela infecção local As marcas de picada nem sempre são visíveis, assim como o sangramento nos pontos de inoculação das presas, além disso, as bolhas com conteúdo seroso ou sero hemorrágico podem surgir na evolução e dar origem à necrose cutânea Efeitos do veneno como por exemplo, anticoagulantes, neurotóxicos, miotóxicos, vasculotóxicos e proteolíticos, podem gerar complicações severas e irreversíveis 27 As principais complicações locais são: abscesso, necrose e síndrome compartimental 11 O abscesso, a celulite e erisipela podem ser observados no local da inoculação, e estas infecções são frequentes, devido às condições propícias ao crescimento bacteriano provocado pela reação inflamatória aguda, assim como pela presença de abundante flora bucal nas serpentes constituída por grande número de bactérias anaeróbicas e gram-negativas 28,11 Quanto a necrose, sua incidência é bastante variável (de 1 a 20,6%) geralmente limitada ao tecido subcutâneo, podendo comprometer estruturas mais profundas como tendões, músculos e ossos A intensidade e a extensão da necrose estão fortemente ligadas à utilização de torniquetes e à demora entre o acidente e a administração da soroterapia 29 Em casos extremos pode ser necessária a amputação de parte do membro acometido 22 As picadas em extremidades como os dedos tem maior risco de apresentarem necrose que evoluem para grangrena 30 Sobre a síndrome compartimental, ela é definida como o aumento da pressão dentro de um compartimento fechado, por onde transcorrem músculos, nervos e vasos, comprometendo a circulação sanguínea regional, resultando em anormalidades da função neuromuscular Além disso, ela é considerada uma complicação rara, porém quando ocorre é precoce e necessita de rápida intervenção A fisiopatologia da síndrome compartimental induzida pelo veneno difere da do trauma, o que resulta a partir de um aumento da pressão dentro do compartimento afetado Além disso, ela é caracterizada por dor intensa (desproporcional ao trauma), ausência de sintomas neurológicos, distúrbios moderados no músculo perfusão, e pressões moderadamente elevadas compartimento (30-40 mmhg), onde a taxa de absorção de veneno varia de acordo com a região da picada (por exemplo, membros, tronco ou cabeça) e do tipo de tecido no qual o veneno é introduzido (por exemplo, intradérmica, subcutânea, ou muscular) 31 O déficit funcional são lesões de nervos, tendões, músculos e ossos Ocorrem direta e indiretamente, em consequência a isquemia e a necrose tecidual, podendo acarretar alterações de sensibilidades e motricidade no membro acometido Além do quadro de envenenamento local, o quadro sistêmico é extremamente importante Peque-

6 nos sangramentos como gengivorragia, micro hematúria, púrpuras (equimoses em locais longe das picadas, devido a injeções intramusculares ou pequenos traumatismos) e sangramentos em feridas recentes podem ocorrer nos casos leves e moderados Com menor frequência pode ocorrer hematúria macroscópica, hemoptise, epistaxe, sangramento conjuntival, hipermenorragia e hematêmese 5 Em alguns casos o quadro sistêmico 9 pode evoluir para complicações, dentre elas as mais comuns, são o choque e insuficiência renal aguda, assim como as complicações locais podem acompanhar a evolução das lesões, sendo a gangrena a mais temida complicação para a extremidade, a qual habitualmente resulta de acidentes graves A insuficiência renal aguda (IRA) é uma complicação frequente da picada de serpentes do grupo botrópico com relevante morbidade e mortalidade 32 A IRA é uma das mais graves complicações do acidente botrópico, geralmente com oligúria, variando de 1 a 3 semanas, com média de cerca de duas semanas, podendo haver proteinúria e hematúria no sedimento urinário e necessidade de diálise além de ser uma relevante causa de letalidade nos pacientes que sobrevivem a ação inicial da picada A IRA, geralmente do tipo pré-renal, pode se instalar como consequência de vômitos e má hidratação do paciente, existindo relatos de necrose cortical, bilateral, dos rins A IRA ocorre quase sempre nas primeiras 24 horas do acidente, podendo evoluir, porém, com redução do débito urinário apenas no segundo ou terceiro dia A lesão renal mais comum no acidente botrópico é a necrose tubular aguda, porém alguns casos evoluem com necrose cortical bilateral Além disso, alguns pacientes desenvolvem necrose cortical bilateral e evoluem para doença renal crônica, com necessidade de terapia renal substitutiva de manutenção O choque circulatório é considerado raro e aparece nos casos graves Sua patogênese é multifatorial, podendo decorrer da liberação de substâncias vasoativas, do sequestro de líquido na área do edema e de perdas por hemorragias CONSIDERAÇÕES FINAIS O acidente botrópico se não bem tratado, pode agravar o quadro clinico do paciente, haja vista que o veneno fica armazenado no local da picada, causando forte lesão proteolítica, e complicações locais e/ou sistêmicas, severas e irreversíveis O quadro clinico basicamente consiste em dor e edema local, podendo haver equimose, bolhas, necrose e formação de abscessos, como também celulite e erisipela, e em casos mais graves, formação de síndrome compartimental e/ou déficit funcional Devido a ação hemorrágica e nefrotóxica, choque circulatório e insuficiência renal aguda podem acontecer REFERÊNCIAS 1 GUTIÉRREZ, J M, THEAKSTON, R D & WARRELL, D A 2010 Confronting the neglected problem of snakebite envenoming: the need for a global partnership PLoS Neglected Tropical Diseases 3: BRASIL MINISTÉRIO DA SAÚDE 2014 Farmacopeia Brasileira 4ª Edição Parte II Atheneu, São Paulo 263p 3 BRASIL MINISTÉRIO DA SAÚDE 2010 Guia de Vigilância Epidemiológica Secretaria de Vigilância em Saúde 813p 4 CARDOSO, J L C & WEN, F H 2009 Introdução ao ofidismo In: Cardoso, J L C, França, F O S, Wen, F H, Málaque, C M S & Haddad Jr, V (Org) Animais peçonhentos no Brasil: Biologia, Clínica e Terapêutica dos Acidentes Pp3-5 Sarvier, São Paulo 468p 5 CUNHA, E M & MARTINS, O A 2012 Principais compostos químicos presente nos venenos de cobras dos gêneros Bothrops e Crotalus Uma Revisão Revista Eletrônica de Educação e Ciência 2(2): MOURA, V M, SOUSA, L A F, OLIVEIRA, R B, SILVA, A M M, CHALKIDIS, H M, SILVA, M N, PACHECO, S & MOURA, R H V 2013 Inhibition of the principal enzymatic and biological effects of the crude venom of Bothrops atrox by plant extracts Journal of Medicinal Plants Research 7(31): SAAD, E 2011 Variação sexual, ontogenética e ambiental do veneno de Bothrops jararaca da microrregião de Botucatu-SP: Caracterização enzimática, bioquímica e farmacológica Dissertação de Mestrado, Faculdade de Medicina de Botucatu, Universidade Estadual Paulista 77p 76

7 77 8 LUCAS, E P R 2009 Estudo interlaboratorial para o estabelecimento do veneno botrópico e do soro antibotrópico de referência nacional Dissertação de Mestrado, Programa de Pós-Graduação em Vigilância Sanitária Fundação Oswaldo Cruz, Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde 91p 9 OLIVEIRA, F N, BRITO, M T, MORAIS, I C O, FOOK, S M L & ALBUQUERQUES, H N 2010 Accidents caused by Bothrops and Bothropoides in the State of Paraiba: epidemiological and clinical aspects Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical 43(6): YAMASHITA, K M 2013 Patogênese dos distúrbios hemostáticos induzido pelo veneno da serpente Bothrops jararaca Dissertação de Mestrado, Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo 99p 11 CABRAL, M A F 2011 Estudos dos potenciais terapêuticos do veneno da serpente Bothrops jararaca Monografia não-publicada Departamento de Ciências Biológicas, Universidade de Brasília 26p 12 SILVA, D G 2013 Análise proteômica da variação individual em venenos de filhotes de Bothrops jararaca Dissertação de Mestrado, Programa de Pós-graduação em Toxinologia, Instituto Butantan 143p 13 AGUIAR, C S 2014 Avaliação do potencial antimicrobiano do veneno total de serpentes dos gêneros Bothrops e Crotalus Dissertação de Mestrado, Instituto de Ciência da Saúde, Universidade Federal da Bahia 79p 14 PEREIRA, A Z P 2011 Proteômica e transcriptômica ao estudo da variabilidade do veneno de Bothrops jararaca (Serpentes: Viperidae) Tese de Doutorado, Programa de Pós-graduação em Ciências Biológicas (Bioquímica), Universidade de São Paulo 249p 15 OLIVEIRA, A K 2009 Análise dos elementos estruturais de metaloproteinases das classes P-I e P-III do veneno de Brothrops jararaca importantes para a sua interação com proteínas plasmáticas e da matriz extracelular Dissertação de Mestrado, Instituto de Ciências Biomédicas, Universidade de São Paulo 130p 16 CASTRO, I, BURDMANN, E A, SEGURO, A C & YU, L 2011 Bothrops venom induces direct renal tubular injury: role for lipid peroxidation and prevention by antivenom Toxicon 43(7): CUNHA, E M & NASCIMENTO, O A 2012 Principais compostos químicos presente nos venenos de cobras dos gêneros Bothrops e Crotalus: uma revisão Revista Eletrônica de Educação e Ciência 2(2): MOURA, V M, MOURÃO, R H V & DOS-SANTOS, M C 2015 Acidentes ofídicos na Região Norte do Brasil e o uso de espécies vegetais como tratamento alternativo e complementar à soroterapia Scientia Amazonia 4(1): RIBEIRO JÚNIOR, M A 2008 Estudo comparativo do veneno de Bothrops jararaca do continente e de espécimes da Ilha de São Sebastião Dissertação de Mestrado, Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares 85p 20 ZYCHAR, B C 2007 Interação leucócito endotélico induzida pelo veneno de Brothrops jararaca: papel de proteases, mediação farmacológica e soroneutralização Dissertação de Mestrado, Programa de Pós-graduação Interunidades em Biotecnologia, Instituto Butantan, Universidade de São Paulo 105p 21 CISCOTTO, P H C 2005 Purificação e caracterização biológica (estrutural, antibacteriana, antiparasitária, hemolítica e antigênica) de componentes do veneno da serpente Bothrops jararaca Dissertação de Mestrado, Pós-graduação em Bioquímica e Imunologia, Instituto de Ciências Biológicas, Universidade Federal de Minas Gerais 102p 22 FRANÇA, F O S & MÁLAQUE, C M S 2009 Acidente botrópico In: Cardoso, J L C, França, F O S, Wen, F H, Málaque, C M S & Haddad Jr, V (Org) Animais peçonhentos no Brasil: Biologia, Clínica e Terapêutica dos Acidentes Pp Sarvier, São Paulo 468p 23 RIBEIRO, L A, GADIA, R & JORGE, M T 2008 Comparação entre a epidemiologia do acidente e a clínica do envenenamento por serpentes do gênero Bothrops, em adultos idosos e não idosos Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical 41(1): SILVA, L F, FRAGOSO FILHO, S A & SILVA, T C F 2010 Abordagem clínica e epidemiológica do ofidismo no município de Alegre (ES) Monografia-não publicada Departamento de Enfermagem, Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Alegre-ES 20p

8 25 MUNIZ, J R C 2007 Estrutura dimensional da Bothropasina, uma metalopratease-desintegrina do veneno de Bothrops jararaca Tese de Doutorado, Instituto de Física de São Carlos, Universidade de São Paulo 157p 26 MAROTTA, A M M, SLENCAR, M R P, ANDRADE, T A, XAGORIS, M & RUIVO, G F 2006 Insuficiência renal aguda após acidente botrópico: um relato de caso Revista Biociência 12(1-2): CINTRA, C A, PAULINO JÚNIOR, D, DIAS, L G G G, PEREIRA, L F & DIAS, F G G 2014 Acidentes ofídicos em animais domésticos Enciclopédia Biosfera, Centro Científico Conhecer-Goiânia 10(18): JORGE, MT, MALAQUE, C, RIBEIRO, L A, FAN, HW, CARDOSO, J L C, NISHIOKA, S A, MAR- TINS, I S, FRANÇA, F O S, KAMIGUTI, A S, THEAKSTON, R D G & WARRELL, D A 2004 Failure of chloramphenicol prophylaxis to reduce the frequency of abscess formation as a complication of envenoming by Bothrops snakes in Brazil: a double blind randomized controlled trial Transactions of the Royal Society of Tropical Medicine and Hygiene 98: COSER, A, WOLF, I, QUADROS, R M & TIETZ, S M M 2015 Acidentes ofídicos nas mesorregiões do estado de Santa Catarina Revista de Ciências Médicas e Biológicas 14(1): PAULA, R C M F 2010 Perfil epidemiológico dos casos de acidentes ofídicos atendidos no hospital de doenças tropicais de Araguaína-TO (Triênio ) Dissertação de Mestrado, Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares, Universidade de São Paulo 104p 31 BUCARETCHI, F, CAPITAN, E M, HYSLOP, S, MELLO, S M, MADUREIRA, P R, ZANARDI, V, FERREIRA, D M, MEIRELLES, G & FERNANDES, L 2010 Compartment syndrome after Bothrops jararaca snakebite: monitoring, treatment, and outcome Clinical Toxicology 48: MARTINES, M S, MENDES, M M, SHIMIZU, M H M, RODRIGUES, V M, CASTRO, I, FERREIRA FILHO, S R, MALHEIROS, D M A C, YU, L & BURDMANN, E A 2014 Effects of Schizolobium parahyba extract on experimental Bothrops Venom-Induced acute kidney injury PLoS One 9(2): e SANTOS, M F L, FARANI, M C & ROCHA, P N 2009 Insuficiência renal aguda em acidentes ofídicos por Bothrops sp e Crotalus sp: revisão e análise crítica da literatura Jornal Brasileiro de Nefrologia 31(2): CASTRO, I, BURDMANN, E A, SEGURO, A C & YU, L 2004 Bothrops venom induces direct tubular renal injury: role for lipid peroxidation and prevention by antivenom Toxicon 43:

nota André Luiz de Oliveira, 1 Jorge Luiz Freire Pinto, 2 Alexandre L. A. Fonseca, 2 Luciana Zambelli Caputto 2 e Fernando L. A. Fonseca 2 e 3 RESUMO

nota André Luiz de Oliveira, 1 Jorge Luiz Freire Pinto, 2 Alexandre L. A. Fonseca, 2 Luciana Zambelli Caputto 2 e Fernando L. A. Fonseca 2 e 3 RESUMO nota AVALIAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA E LABORATORIAL DE PACIENTES QUE SOFRERAM ACIDENTE OFÍDICO NA CIDADE DE MIRACATU (VALE DO RIBEIRA, SÃO PAULO) André Luiz de Oliveira, 1 Jorge Luiz Freire Pinto, 2 Alexandre

Leia mais

ACIDENTES COM ANIMAIS PEÇONHENTOS

ACIDENTES COM ANIMAIS PEÇONHENTOS Urgência e Emergência Prof.ª André Rodrigues ACIDENTES COM ANIMAIS PEÇONHENTOS PROFESSOR ANDRÉ RODRIGUES 1 PARA COMEÇAR Veneno - Substância tóxica que causa efeitos quando ingerida. Peçonha - Substância

Leia mais

ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO DOS ACIDENTES POR ANIMAIS PEÇONHENTOS NO ESTADO DO TOCANTINS, DE 2010 A 2011.

ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO DOS ACIDENTES POR ANIMAIS PEÇONHENTOS NO ESTADO DO TOCANTINS, DE 2010 A 2011. ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO DOS ACIDENTES POR ANIMAIS PEÇONHENTOS NO ESTADO DO TOCANTINS, DE 2010 A 2011. Nomes dos autores: Gustavo Fernandes Leobas, Carla Simone Seibert Gustavo Fernandes Leobas 1 ; Carla

Leia mais

Acidente Ofídico. Acidente Ofídico. Bothrops alternatus moojeni. Peçonhentas x Não peçonhentas. Histórico. Interesse mundial e biopirataria

Acidente Ofídico. Acidente Ofídico. Bothrops alternatus moojeni. Peçonhentas x Não peçonhentas. Histórico. Interesse mundial e biopirataria Lendas rurais Acidente Ofídico por Edson Naboro Uwaid Profa Dra Regina K. Takahira FMVZ Unesp Botucatu por Edson Naboro Uwaid Acidente Ofídico Histórico www.canalciencia.ibict.br www.butantan.gov.br Interesse

Leia mais

ACIDENTES COM ANIMAIS PEÇONHENTOS

ACIDENTES COM ANIMAIS PEÇONHENTOS ACIDENTES COM ANIMAIS PEÇONHENTOS ESCORPIÕES Os escorpiões, dentre os aracnídeos, são os que mais frequentemente causam acidentes. Os mais comuns no Brasil são: Tytius bahiensis (escorpião preto) Tytius

Leia mais

TÍTULO: CORRELAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DOS ACIDENTES OFÍDICOS CAUSADOS POR SERPENTES DO GÊNERO BOTHROPS NO BRASIL

TÍTULO: CORRELAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DOS ACIDENTES OFÍDICOS CAUSADOS POR SERPENTES DO GÊNERO BOTHROPS NO BRASIL 16 TÍTULO: CORRELAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DOS ACIDENTES OFÍDICOS CAUSADOS POR SERPENTES DO GÊNERO BOTHROPS NO BRASIL CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: BIOMEDICINA INSTITUIÇÃO:

Leia mais

03/03/2015. Acúmulo de Leucócitos. Funções dos Leucócitos. Funções dos Leucócitos. Funções dos Leucócitos. Inflamação Aguda.

03/03/2015. Acúmulo de Leucócitos. Funções dos Leucócitos. Funções dos Leucócitos. Funções dos Leucócitos. Inflamação Aguda. Acúmulo de Leucócitos Os leucócitos se acumulam no foco inflamatório seguindo uma sequência de tempo específica Neutrófilos (6-12 h) Monócitos: Macrófagos e céls. dendríticas (24-48 h) Linfócitos e plasmócitos

Leia mais

Estudos estruturais com toxinas de venenos de serpentes brasileiras

Estudos estruturais com toxinas de venenos de serpentes brasileiras Estudos estruturais com toxinas de venenos de serpentes brasileiras Os acidentes ofídicos, assim como a leishmaniose, Doenças de Chagas, Febre Amarela, entre outras, são doenças classificadas pela Organização

Leia mais

ACIDENTES OFÍDICOS CAUSADOS POR Bothrops moojeni: CORRELAÇÃO DO QUADRO CLÍNICO COM O TAMANHO DA SERPENTE

ACIDENTES OFÍDICOS CAUSADOS POR Bothrops moojeni: CORRELAÇÃO DO QUADRO CLÍNICO COM O TAMANHO DA SERPENTE Rev. Inst. Med. trop. São Paulo 31 (2): 84-90, março-abril, 1989 ACIDENTES OFÍDICOS CAUSADOS POR Bothrops moojeni: CORRELAÇÃO DO QUADRO CLÍNICO COM O TAMANHO DA SERPENTE João Aris KOUYOUMDJIAN (1) & Cristina

Leia mais

ACIDENTE COM SERPENTE DO GÊNERO Bothrops EM CÃO - RELATO DE CASO

ACIDENTE COM SERPENTE DO GÊNERO Bothrops EM CÃO - RELATO DE CASO ACIDENTE COM SERPENTE DO GÊNERO Bothrops EM CÃO - RELATO DE CASO HERRERA, Mariana de Souza. E-mail: mariana_souzaherrera@hotmail.com Discente da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia de Garça/SP,

Leia mais

Acidentes causados por animais peçonhentos. Dra. Sônia Maria dos Santos

Acidentes causados por animais peçonhentos. Dra. Sônia Maria dos Santos Acidentes causados por animais peçonhentos Dra. Sônia Maria dos Santos Acidentes ofídicos (ou ofidismo) Introdução e Epidemiologia Os acidentes ofídicos têm importância médica em virtude de sua grande

Leia mais

Introdução à Bioquímica. Lipídeos. Dra. Fernanda Canduri Laboratório de Sistemas BioMoleculares. Departamento de Física.. UNESP. www.

Introdução à Bioquímica. Lipídeos. Dra. Fernanda Canduri Laboratório de Sistemas BioMoleculares. Departamento de Física.. UNESP. www. Introdução à Bioquímica Lipídeos Dra. Fernanda Canduri Laboratório de Sistemas BioMoleculares. Departamento de Física.. UNESP São José do Rio Preto - SP. Tópicos! Classificação dos lipídeos! Ácidos graxos!

Leia mais

Profº André Montillo

Profº André Montillo Profº André Montillo www.montillo.com.br Sistema Imunológico Simples: Não Antecipatório / Inespecífico Sistema Imune Antígeno Específico: Antecipatório Sistema Imunológico Simples: Não Antecipatório /

Leia mais

Aspectos Epidemiológicos do Acidente Ofídico no Vale do Ribeira, São Paulo, 1985 a 1989

Aspectos Epidemiológicos do Acidente Ofídico no Vale do Ribeira, São Paulo, 1985 a 1989 NOTAS / RESEARCH Acidente NOTES Ofídico Aspectos Epidemiológicos do Acidente Ofídico no Vale do Ribeira, São Paulo, 1985 a 1989 Epidemiologic Aspects of Snakebites in Vale do Ribeira, São Paulo, 1985-1989

Leia mais

ACIDENTES COM ANIMAIS PEÇONHENTOS

ACIDENTES COM ANIMAIS PEÇONHENTOS ACIDENTES COM ANIMAIS PEÇONHENTOS Parte 7 Profª. Tatianeda Silva Campos Acidentes por Serpentes Acidente ofídico ou ofidismo é o quadro de envenenamento decorrente da inoculação de uma peçonha através

Leia mais

ACIDENTE POR SERPENTES DO GÊNERO BOTHROPS: SÉRIE DE CASOS

ACIDENTE POR SERPENTES DO GÊNERO BOTHROPS: SÉRIE DE CASOS Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical 30(6):475-480, nov-dez, 1997. ACIDENTE POR SERPENTES DO GÊNERO BOTHROPS: SÉRIE DE 3.139 CASOS Lindioneza Adriano Ribeiro e Miguel Tanús Jorge Em avaliação

Leia mais

Relato de acidente fatal causado por Bothrops jararaca (Serpentes: Viperidae) sem alterações hemorrágicas

Relato de acidente fatal causado por Bothrops jararaca (Serpentes: Viperidae) sem alterações hemorrágicas Relato de acidente fatal causado por Bothrops jararaca (Serpentes: Viperidae) sem alterações hemorrágicas Tiago Gaudie Ley Meohas i Claudio Machado ii Rafael Zigliotti Sana iii Registro DOI: http://dx.doi.org/10.22280/revintervol12ed1.388

Leia mais

INFLAMAÇÃO. Prof a Adriana Azevedo Prof. Archangelo P. Fernandes Processos Patológicos Gerais

INFLAMAÇÃO. Prof a Adriana Azevedo Prof. Archangelo P. Fernandes Processos Patológicos Gerais INFLAMAÇÃO Prof a Adriana Azevedo Prof. Archangelo P. Fernandes Processos Patológicos Gerais Para quê serve? A INFLAMAÇÃO é uma resposta do tecido à lesão, ela procura conter e isolar a lesão e preparar

Leia mais

Ofidismo: estatísticas nacionais e estaduais

Ofidismo: estatísticas nacionais e estaduais OFIDISMO Ofidismo: estatísticas nacionais e estaduais NE 13,62 CO 15,61 N 12,45 Frequência relativa (%) S 17,7 Acidentes ofídicos por região do país SE 39,88 Diagnóstico n acidentes % Bothrops 59.619 73,1

Leia mais

A Sistematização da Assistência de Enfermagem SAE no atendimento ao paciente vítima de acidente botrópico.

A Sistematização da Assistência de Enfermagem SAE no atendimento ao paciente vítima de acidente botrópico. A Sistematização da Assistência de Enfermagem SAE no atendimento ao paciente vítima de acidente botrópico. Aline de Paula Rêgo Graciano Luz (1); Alba Rossana Vieira Costa (2); Bruna Lyz Morais Caminha

Leia mais

MARÍLIA MIRANDA FRANCO

MARÍLIA MIRANDA FRANCO MARÍLIA MIRANDA FRANCO Idade como fator de risco para gravidade e complicações nos acidentes botrópicos atendidos no Hospital Vital Brazil do Instituto Butantan/SP Dissertação apresentada à Faculdade de

Leia mais

AÇÃO NEUTRALIZANTE DOS EXTRATOS DE

AÇÃO NEUTRALIZANTE DOS EXTRATOS DE AÇÃO NEUTRALIZANTE DOS EXTRATOS DE Byrsonima crassifolia E Sebastiana hispida NO TRATAMENTO DAS ATIVIDADES BOTRÓPICAS INDUZIDAS PELO VENENO DE Bothrops moojeni sp EM CAMUNDONGOS BARROS, F. P 1,2 ;MACHADO,

Leia mais

Prof. Enf. Wellington de Moura Leite.

Prof. Enf. Wellington de Moura Leite. Prof. Enf. Wellington de Moura Leite wellington@gruposave.com.br Discutir os problemas peculiares dos pacientes acometidos por queimaduras, associando o mecanismo de lesão com o atendimento e reparação

Leia mais

Resposta inicial que, em muitos casos, impede a infecção do hospedeiro podendo eliminar os micróbios

Resposta inicial que, em muitos casos, impede a infecção do hospedeiro podendo eliminar os micróbios Resposta inicial que, em muitos casos, impede a infecção do hospedeiro podendo eliminar os micróbios Células da imunidade inata (macrófagos e neutrófilos) chegam rapidamente e em grande número no foco

Leia mais

Fenômenos como a industrialização, a urbanização, o LEVANTAMENTO CIENCIOMÉTRICO DA SERPENTE B. MOOJENI PARA A ÁREA DA SAÚDE HUMANA

Fenômenos como a industrialização, a urbanização, o LEVANTAMENTO CIENCIOMÉTRICO DA SERPENTE B. MOOJENI PARA A ÁREA DA SAÚDE HUMANA LEVANTAMENTO CIENCIOMÉTRICO DA SERPENTE B. MOOJENI PARA A ÁREA DA SAÚDE HUMANA NICOLE CRISTINA LOPES DUTRA MARIANA PIRES DE CAMPOS TELLES Resumo: entre as espécies do Cerrado, a Bothrops moojeni é uma

Leia mais

A inflamação ou flogose (derivado de "flogístico" que, em grego, significa "queimar") está sempre presente nos locais que sofreram alguma forma de

A inflamação ou flogose (derivado de flogístico que, em grego, significa queimar) está sempre presente nos locais que sofreram alguma forma de INFLAMAÇÃO A inflamação ou flogose (derivado de "flogístico" que, em grego, significa "queimar") está sempre presente nos locais que sofreram alguma forma de agressão e que, portanto, perderam sua homeostase.

Leia mais

Revista de Biologia e Ciências da Terra ISSN: Universidade Estadual da Paraíba Brasil

Revista de Biologia e Ciências da Terra ISSN: Universidade Estadual da Paraíba Brasil Revista de Biologia e Ciências da Terra ISSN: 1519-5228 revbiocieter@yahoo.com.br Universidade Estadual da Paraíba Brasil Neves de Albuquerque, Helder; Guedes da Costa, Thaís Barreto; Farias Cavalcanti,

Leia mais

Trombocitopenia induzida pela heparina

Trombocitopenia induzida pela heparina Trombocitopenia induzida pela heparina Novembro 2012 ULSM Hospital Pedro Hispano, Matosinhos Distinguir Terapêutica curta duração: Profilática Emergência Heparina via parentérica Heparinas baixo peso molecular

Leia mais

Aterosclerose. Aterosclerose

Aterosclerose. Aterosclerose ATEROSCLEROSE TROMBOSE EMBOLIA Disciplinas ERM 0207/0212 Patologia Aplicada à Enfermagem Profa. Dra. Milena Flória-Santos Aterosclerose Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e Saúde Pública Escola

Leia mais

Urgência e Emergência

Urgência e Emergência Urgência e Emergência CHOQUE Choque Um estado de extrema gravidade que coloca em risco a vida do paciente. Dica: Em TODOS os tipos de choques ocorre a queda da pressão arterial e, consequentemente, um

Leia mais

AULA-7 PROCESSO DE HEMOSTASIA

AULA-7 PROCESSO DE HEMOSTASIA AULA-7 PROCESSO DE HEMOSTASIA Profª Tatiani UNISALESIANO PROCESSO DE HEMOSTASIA- COAGULAÇÃO DO SANGUE Toda vez que ocorre ferimento e extravasamento de sangue dos vasos, imediatamente são desencadeados

Leia mais

Fármacos Anticoagulantes, Trombolíticos e Antiplaquetários

Fármacos Anticoagulantes, Trombolíticos e Antiplaquetários Fármacos Anticoagulantes, Trombolíticos e Antiplaquetários COAGULAÇÃO SANGUÍNEA A coagulação sanguínea trata-se de uma serie de castas enzimáticas que vão se ativando gradativamente e aumentando os fatores

Leia mais

INFLAMAÇÃO & REPARO TECIDUAL

INFLAMAÇÃO & REPARO TECIDUAL UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA UnB PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BIOLOGIA MOLECULAR INFLAMAÇÃO & REPARO TECIDUAL Mestranda: Diane Oliveira Sumário 1) Inflamação 1.1- Visão geral 1.2- Inflamação Aguda Estímulos

Leia mais

Sepse Professor Neto Paixão

Sepse Professor Neto Paixão ARTIGO Sepse Olá guerreiros concurseiros. Neste artigo vamos relembrar pontos importantes sobre sepse. Irá encontrar de forma rápida e sucinta os aspectos que você irá precisar para gabaritar qualquer

Leia mais

Ferida e Processo de Cicatrização

Ferida e Processo de Cicatrização MATERIAL COMPLEMENTAR: Ferida e Processo de Cicatrização Ferida é o comprometimento da integridade da pele. A perda da continuidade da pele pode ser causada por trauma físico, químico, mecânico, vasculares,

Leia mais

ACIDENTES COM ANIMAIS PEÇONHENTOS MAIS COMUNS

ACIDENTES COM ANIMAIS PEÇONHENTOS MAIS COMUNS UNITERMOS ACIDENTES COM ANIMAIS PEÇONHENTOS MAIS COMUNS Aline Melo Kramer Camila Martins Brock Rodrigo Douglas Rodrigues Francisco Bruno ANIMAIS VENENOSOS; PICADURAS DE ARANHAS; MORDEDURAS DE SERPENTES;

Leia mais

HEMOSTASIA E COAGULAÇÃO. Instituto de Hematologia e Oncologia Curitiba

HEMOSTASIA E COAGULAÇÃO. Instituto de Hematologia e Oncologia Curitiba HEMOSTASIA E COAGULAÇÃO Instituto de Hematologia e Oncologia Curitiba 1.Petéquias: DISTÚRBIOS DA COAGULAÇÃO O PACIENTE QUE SANGRA alteração dos vasos ou plaquetas 2.Equimoses, melena, hematúria, hematêmese,

Leia mais

Oliveira, ET, Cogo, JC

Oliveira, ET, Cogo, JC LEVANTAMENTO PRELIMINAR DOS ACIDENTES OFÍDICOS OCORRIDOS EM SÃO JOSÉ DOS CAMPOS (SP) E CIDADES ADJACENTES, ATEIDOS NO HOSPITAL MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS. XIV INIC / X EPG - UNIVAP 2010 Oliveira,

Leia mais

Processo Inflamatório e Lesão Celular. Professor: Vinicius Coca

Processo Inflamatório e Lesão Celular. Professor: Vinicius Coca Processo Inflamatório e Lesão Celular Professor: Vinicius Coca www.facebook.com/profviniciuscoca www.viniciuscoca.com O que é inflamação? INFLAMAÇÃO - Inflamare (latim) ação de acender, chama FLOGOSE phlogos

Leia mais

Aspectos Moleculares da Inflamação:

Aspectos Moleculares da Inflamação: Patologia Molecular Lucas Brandão Aspectos Moleculares da Inflamação: os mediadores químicos inflamatórios Inflamação São uma série de eventos programados que permitem com que Leucócitos e outras proteínas

Leia mais

Atividade Local e Sistêmica do Veneno de Bothrops alternatus (Duméril, Bibron & Duméril, 1854) em Estudo Experimental

Atividade Local e Sistêmica do Veneno de Bothrops alternatus (Duméril, Bibron & Duméril, 1854) em Estudo Experimental Atividade Local e Sistêmica do Veneno de Bothrops alternatus (Duméril, Bibron & Duméril, 1854) em Estudo Experimental Silva, V.M 1., Morija, G. M 1., Moreira, W.M.Q 2., Fonseca, M.G 3. 1 Graduação - Faculdades

Leia mais

PERFIL CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICO DOS ACIDENTES OFÍDICOS OCORRIDOS NO MUNICÍPIO DE CACOAL, RONDÔNIA, BRASIL, 2011 E 2015

PERFIL CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICO DOS ACIDENTES OFÍDICOS OCORRIDOS NO MUNICÍPIO DE CACOAL, RONDÔNIA, BRASIL, 2011 E 2015 Revista Eletrônica FACIMEDIT, v5, n2, Ago/Dez. 216 PERFIL CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICO DOS ACIDENTES OFÍDICOS OCORRIDOS NO MUNICÍPIO DE CACOAL, RONDÔNIA, BRASIL, 211 E 215 CLINICAL EPIDEMIOLOGICAL PROFILE OF

Leia mais

CONCEITO FALHA CIRCULATÓRIA HIPOPERFUSÃO HIPÓXIA

CONCEITO FALHA CIRCULATÓRIA HIPOPERFUSÃO HIPÓXIA Urgência e Emergência Prof.ª André Rodrigues CONCEITO FALHA CIRCULATÓRIA HIPOPERFUSÃO HIPÓXIA 1 FISIOPATOLOGIA MORTE CELULAR 2 MECANISMOS COMPENSATÓRIOS AUMENTO DA ATIVIDADE SIMPÁTICA 3 COMPENSAÇÃO RESPIRATÓRIA

Leia mais

Distúrbios da Coagulação

Distúrbios da Coagulação Distúrbios da Coagulação Hemofilias HEMOFILIAS Doenças hemorrágicas resultantes da deficiência quantitativa e/ou qualitativa do fator VIII ou fator IX da coagulação Genética (cromossomo X) / adquirida

Leia mais

INTRODUÇÃO À BIOQUÍMICA DA CÉLULA. Bioquímica Celular Prof. Júnior

INTRODUÇÃO À BIOQUÍMICA DA CÉLULA. Bioquímica Celular Prof. Júnior INTRODUÇÃO À BIOQUÍMICA DA CÉLULA Histórico INTRODUÇÃO 1665: Robert Hooke Compartimentos (Células) 1840: Theodor Schwann Teoria Celular 1. Todos os organismos são constituídos de uma ou mais células 2.

Leia mais

FARMACOCINÉTICA E NEUTRALIZAÇÃO DO VENENO DA SERPENTE BOTHROPS ERYTHROMELAS (JARARACA DA SECA): NOVAS FONTES TERAPÊUTICAS E DESAFIOS

FARMACOCINÉTICA E NEUTRALIZAÇÃO DO VENENO DA SERPENTE BOTHROPS ERYTHROMELAS (JARARACA DA SECA): NOVAS FONTES TERAPÊUTICAS E DESAFIOS FARMACOCINÉTICA E NEUTRALIZAÇÃO DO VENENO DA SERPENTE BOTHROPS ERYTHROMELAS (JARARACA DA SECA): NOVAS FONTES TERAPÊUTICAS E DESAFIOS Maurício Reis de Araújo 1 ; Joeliton dos Santos Cavalcante 2 ; Evaldo

Leia mais

Orientação Concluídas de Trabalhos de Conclusão de Curso de Graduação e Especialização

Orientação Concluídas de Trabalhos de Conclusão de Curso de Graduação e Especialização Orientação Concluídas de Trabalhos de Conclusão de Curso de Graduação e Especialização 1. Andrada, L. O. Caracterização biológica do veneno de Bothrops cotiara 2. Andrade, R. G. Comparação ontogenética

Leia mais

IDENTIFICAÇÃO TAXONÔMICA DAS SERPENTES RESPONSÁVEIS PELOS ACIDENTES OFÍDICOS NO SEMIÁRIDO PARAIBANO

IDENTIFICAÇÃO TAXONÔMICA DAS SERPENTES RESPONSÁVEIS PELOS ACIDENTES OFÍDICOS NO SEMIÁRIDO PARAIBANO IDENTIFICAÇÃO TAXONÔMICA DAS SERPENTES RESPONSÁVEIS PELOS ACIDENTES OFÍDICOS NO SEMIÁRIDO PARAIBANO Karla Gomes Cunha 1 ; Joeliton dos Santos Cavalcante 1 ; Joyce Carolyne Ribeiro Holanda 2 ; Sayonara

Leia mais

Bothrops - Jararaca - CIT

Bothrops - Jararaca - CIT 1 de 7 21/09/2017 12:28 Bothrops - Jararaca De CIT Índice 1 Classificação 2 Descrição 3 Ações do Veneno 4 Manifestações Clínicas 5 Diagnóstico 6 Tratamento 7 Exames/Monitorização 8 Prognóstico 9 Reação

Leia mais

INFLAMAÇÃO E SEUS MEDIADORES

INFLAMAÇÃO E SEUS MEDIADORES INFLAMAÇÃO E SEUS MEDIADORES INFLAMAÇÃO Estereotipia Mobilização Substâncias endógenas Inflammation as a multimedated phenomenon, of a pattern type in which all mediators would come and go at the appropriate

Leia mais

Bula com informações ao Profissional de Saúde soro antibotrópico (pentavalente) e anticrotálico

Bula com informações ao Profissional de Saúde soro antibotrópico (pentavalente) e anticrotálico soro antibotrópico (pentavalente) e anticrotálico solução injetável IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO soro antibotrópico (pentavalente) e anticrotálico APRESENTAÇÃO O soro antibotrópico (pentavalente) e anticrotálico,

Leia mais

I Curso de Choque Faculdade de Medicina da UFMG INSUFICIÊNCIA DE MÚLTIPLOS ÓRGÃOS MODS

I Curso de Choque Faculdade de Medicina da UFMG INSUFICIÊNCIA DE MÚLTIPLOS ÓRGÃOS MODS I Curso de Choque Faculdade de Medicina da UFMG INSUFICIÊNCIA DE MÚLTIPLOS ÓRGÃOS MODS Alterações Hematológicas Anatomia. Circulação. Distribuição. Função. Adaptação x Disfunção. Alterações Hematológicas

Leia mais

TÍTULO: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM ÚLCERA VENOSA: ORIENTAÇÕES PARA CICATRIZAÇÃO E PREVENÇÃO DE RECIDIVAS

TÍTULO: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM ÚLCERA VENOSA: ORIENTAÇÕES PARA CICATRIZAÇÃO E PREVENÇÃO DE RECIDIVAS TÍTULO: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM ÚLCERA VENOSA: ORIENTAÇÕES PARA CICATRIZAÇÃO E PREVENÇÃO DE RECIDIVAS CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: ENFERMAGEM INSTITUIÇÃO:

Leia mais

Disciplina: Clínica Médica de Pequenos Animais

Disciplina: Clínica Médica de Pequenos Animais Escola de Veterinária e Zootecnia da UFG Departamento de Medicina Veterinária Maria Clorinda Soares Fioravanti (clorinda@vet.ufg.br) Disciplina: Clínica Médica de Pequenos Animais Choque Definição O que

Leia mais

TÍTULO: USO DO PLASMA SANGUÍNEO EM GEL NA CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE

TÍTULO: USO DO PLASMA SANGUÍNEO EM GEL NA CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: USO DO PLASMA SANGUÍNEO EM GEL NA CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS

Leia mais

Acidentes Escorpiônicos assistidos no Ceatox CG em 2015: Protocolo de Tratamento.

Acidentes Escorpiônicos assistidos no Ceatox CG em 2015: Protocolo de Tratamento. Acidentes Escorpiônicos assistidos no Ceatox CG em 2015: Protocolo de Tratamento. Leticia Rodrigues de Assis 1 ; Mayrla Emília Dantas Vasconselos 2 ; Nícia Stellita Da Cruz Soares 3. Universidade Estadual

Leia mais

Profº Lásaro Henrique

Profº Lásaro Henrique Profº Lásaro Henrique Proteínas são macromoléculas complexas, compostas de aminoácidos. São os constituintes básicos da vida e necessárias para os processos químicos que ocorrem nos organismos vivos. Nos

Leia mais

HEMOSTASIA. Rafael Fighera Laboratório de Patologia Veterinária Hospital Veterinário Universitário Universidade Federal de Santa Maria

HEMOSTASIA. Rafael Fighera Laboratório de Patologia Veterinária Hospital Veterinário Universitário Universidade Federal de Santa Maria HEMOSTASIA Rafael Fighera Laboratório de Patologia Veterinária Hospital Veterinário Universitário Universidade Federal de Santa Maria HEMOSTASIA PRIMÁRIA Divisões da hemostasia primária alteração no calibre

Leia mais

Fisiologia celular I. Fisiologia Prof. Msc Brunno Macedo

Fisiologia celular I. Fisiologia Prof. Msc Brunno Macedo celular I celular I Objetivo Conhecer os aspectos relacionados a manutenção da homeostasia e sinalização celular Conteúdo Ambiente interno da célula Os meios de comunicação e sinalização As bases moleculares

Leia mais

SANGUE PLAQUETAS HEMOSTASIA

SANGUE PLAQUETAS HEMOSTASIA SANGUE PLAQUETAS HEMOSTASIA Fisiologia Molecular BCT 2S/2011 Universidade Federal de São Paulo EPM/UNIFESP DISTÚRBIOS RELACIONADOS ÀS HEMÁCEAS CASO 1: Paciente portador de úlcera péptica Diagnóstico: Anemia

Leia mais

DISFUNÇÕES HEMODINÂMICAS

DISFUNÇÕES HEMODINÂMICAS Cursos de Graduação em Farmácia e Enfermagem DISFUNÇÕES HEMODINÂMICAS PARTE 2 Disciplina: Patologia Geral http://lucinei.wikispaces.com Prof.Dr. Lucinei Roberto de Oliveira 2012 DISFUNÇÕES HEMODINÂMICAS

Leia mais

Óbitos por serpentes peçonhentas no Estado de São Paulo: avaliação de 43 casos, 1988/93

Óbitos por serpentes peçonhentas no Estado de São Paulo: avaliação de 43 casos, 1988/93 Artigo Especial Óbitos por serpentes peçonhentas no Estado de São Paulo: avaliação de 43 casos, 1988/93 L. A. RIBEIRO 1,3, M.J. ALBUQUERQUE 2,3, V. A.F. PIRES DE CAMPOS 3, G. KATZ 2, N.Y. TAKAOKA 2,3,

Leia mais

Alessandra Furtado Nicoleti

Alessandra Furtado Nicoleti Alessandra Furtado Nicoleti Comparação dos acidentes causados por Bothropoides jararaca (Serpentes: Viperidae) com e sem envenenamento atendidos no Hospital Vital Brazil do Instituto Butantan. Dissertação

Leia mais

REAÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE. Prof. Dr. Helio José Montassier

REAÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE. Prof. Dr. Helio José Montassier REAÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE Prof. Dr. Helio José Montassier Ppais. OBJETIVOS da Aula de Hipersensibilidades:- 1- Compreender a classificação de reações de hipersensibilidade 2- Conhecer as doenças associadas

Leia mais

PLANTAS ANTIOFÍDICAS: UMA ALTERNATIVA TERAPÊUTICA NA ERA DA PROSPECÇÃO

PLANTAS ANTIOFÍDICAS: UMA ALTERNATIVA TERAPÊUTICA NA ERA DA PROSPECÇÃO PLANTAS ANTIOFÍDICAS: UMA ALTERNATIVA TERAPÊUTICA NA ERA DA PROSPECÇÃO Betsy Dantas de Medeiros (1); Anderson dos Santos Ramos (2) (1) Universidade Estadual da Paraíba, betsydantas@gmail.com; (2) Universidade

Leia mais

Região FC especifica Ligação com os leucócitos

Região FC especifica Ligação com os leucócitos Anticorpos Porção FAB se liga ao antígeno (variável) Cadeia Leve Região FC especifica Ligação com os leucócitos Cadeia Pesada Anticorpos apresentam 3 modos de ação: 1- Opsonização: marcação do antigeno.

Leia mais

3/15/2013 HIPERSENSIBILIDADE É UMA RESPOSTA IMUNOLÓGICA EXAGERADA A DETERMINADO ANTÍGENO. O OBJETIVO IMUNOLÓGICO É DESTRUIR O ANTÍGENO.

3/15/2013 HIPERSENSIBILIDADE É UMA RESPOSTA IMUNOLÓGICA EXAGERADA A DETERMINADO ANTÍGENO. O OBJETIVO IMUNOLÓGICO É DESTRUIR O ANTÍGENO. HIPERSENSIBILIDADE É UMA RESPOSTA IMUNOLÓGICA EXAGERADA A DETERMINADO ANTÍGENO. O OBJETIVO IMUNOLÓGICO É DESTRUIR O ANTÍGENO. NO ENTANTO, A EXACERBAÇÃO DA RESPOSTA PODE CAUSAR GRAVES DANOS AO ORGANISMO,

Leia mais

Mediadores pré-formados. Mediadores pré-formados. Condição alérgica. Número estimado de afetados (milhões) Rinite alérgica Sinusite crônica 32.

Mediadores pré-formados. Mediadores pré-formados. Condição alérgica. Número estimado de afetados (milhões) Rinite alérgica Sinusite crônica 32. REAÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE REAÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE HIPERSENSIBILIDADE : É uma resposta imunológica exagerada ou inapropriada a um estímulo produzido por um antígeno. REAÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE

Leia mais

Profº Ms. Paula R. Galbiati Terçariol.

Profº Ms. Paula R. Galbiati Terçariol. Profº Ms. Paula R. Galbiati Terçariol. Cicatrização Após uma lesão, o processo de cicatrização é iniciado. O tecido lesionado passa por 4 fases de reparo da ferida: hemostasia, inflamação, proliferação

Leia mais

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE ACIDENTES OFÍDICOS EM MACHADO/MG NO TRIÊNIO E SUA RELAÇÃO COM A ESCOLARIDADE DOS ENVOLVIDOS.

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE ACIDENTES OFÍDICOS EM MACHADO/MG NO TRIÊNIO E SUA RELAÇÃO COM A ESCOLARIDADE DOS ENVOLVIDOS. INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO SUL DE MINAS GERAIS CÂMPUS MACHADO DAVID JÚNIOR GOMES DE ALMEIDA PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE ACIDENTES OFÍDICOS EM MACHADO/MG NO TRIÊNIO 2007 2010 E

Leia mais

Lipídios. 1. Importância: 2. Lipídios de armazenamento: São as gorduras e óleos 25/11/2012. Aula 2 Estrutura de. Lipídios

Lipídios. 1. Importância: 2. Lipídios de armazenamento: São as gorduras e óleos 25/11/2012. Aula 2 Estrutura de. Lipídios Universidade Federal de Pelotas Disciplina de Bioquímica Lipídios Aula 2 Estrutura de Lipídios Os lipídios apesar de quimicamente diferentes entre si, exibem como característica definidora e comum a insolubilidade

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE VETERINÁRIA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE VETERINÁRIA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE VETERINÁRIA Autor: Günther Bernardo Silvino Greiwe Porto Alegre 2015/1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE VETERINÁRIA OFIDISMO

Leia mais

Fatores associados à incoagulabilidade sangüínea no envenenamento por serpentes do gênero Bothrops

Fatores associados à incoagulabilidade sangüínea no envenenamento por serpentes do gênero Bothrops Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical 36(6):657-663, nov-dez, 23. ARTIGO Fatores associados à incoagulabilidade sangüínea no envenenamento por serpentes do gênero Bothrops Risk factors associated

Leia mais

HEMATÓCRITO e HEMOSSEDIMENTAÇÃO. Prof. Carolina Vicentini

HEMATÓCRITO e HEMOSSEDIMENTAÇÃO. Prof. Carolina Vicentini HEMATÓCRITO e HEMOSSEDIMENTAÇÃO Prof. Carolina Vicentini HEMATÓCRITO É O PERCENTUAL DE CÉLULAS VERMELHAS NO SANGUE. VALORES PARA MULHERES: 38-48% VALORES PARA HOMENS: 40-50% FATORES INFLUENCIADORES. ALTITUDE

Leia mais

Associação de antiinflamatórios à soroterapia no tratamento do edema de pata induzido pelo veneno de Bothrops jararaca em camundongos.

Associação de antiinflamatórios à soroterapia no tratamento do edema de pata induzido pelo veneno de Bothrops jararaca em camundongos. Sheila Dias Araujo Associação de antiinflamatórios à soroterapia no tratamento do edema de pata induzido pelo veneno de Bothrops jararaca em camundongos. Dissertação de mestrado apresentada ao Programa

Leia mais

ANIMAIS PEÇONHENTOS DEFINIÇÃO Prof. Fabio Azevedo São acidentes provocados por picadas ou mordeduras de animais que possuem glândulas secretoras e aparelhos inoculadores de veneno, como dentes ocos e ferrões.

Leia mais

por Prof. Rosemilia Cunha Princípios Gerais Hemostasia consiste na interrupção fisiológica de uma hemorragia, evitando

por Prof. Rosemilia Cunha Princípios Gerais Hemostasia consiste na interrupção fisiológica de uma hemorragia, evitando ANTICOAGULANTES, ANTIAGREGANTES PLAQUETÁRIO E TROMBOLÍTICO Princípios Gerais Hemostasia consiste na interrupção fisiológica de uma hemorragia, evitando perdas de sangue de uma lesão vascular, e também

Leia mais

Insuficiência renal aguda em acidentes ofídicos por Bothrops sp. e Crotalus sp.: revisão e análise crítica da literatura

Insuficiência renal aguda em acidentes ofídicos por Bothrops sp. e Crotalus sp.: revisão e análise crítica da literatura ARTIGO DE REVISÃO REVIEW ARTICLE Insuficiência renal aguda em acidentes ofídicos por Bothrops sp. e Crotalus sp.: revisão e análise crítica da literatura Acute kidney injury in Bothrops sp. and Crotalus

Leia mais

Envenenamento por serpentes do gênero Bothrops no Estado da Bahia: aspectos epidemiológicos e clínicos

Envenenamento por serpentes do gênero Bothrops no Estado da Bahia: aspectos epidemiológicos e clínicos ARTIGO-ARTICLE Envenenamento por serpentes do gênero Bothrops no Estado da Bahia: aspectos epidemiológicos e clínicos Envenomation by Bothrops in the State of Bahia: epidemiological and clinical aspects

Leia mais

Prof. Ms. José Góes

Prof. Ms. José Góes É a técnica de sensoreamento remoto que possibilita a medição de temperaturas e a formação de imagens térmicas (chamadas Termogramas), de um componente, equipamento ou processo, à partir da radiação infravermelha,

Leia mais

RESUMO SEPSE PARA SOCESP INTRODUÇÃO

RESUMO SEPSE PARA SOCESP INTRODUÇÃO RESUMO SEPSE PARA SOCESP 2014 1.INTRODUÇÃO Caracterizada pela presença de infecção associada a manifestações sistêmicas, a sepse é uma resposta inflamatória sistêmica à infecção, sendo causa freqüente

Leia mais

UTILIZAÇÃO DE ÁCIDO ACETILSALICÍLICO PARA O TRATAMENTO DA INFLAMAÇÃO

UTILIZAÇÃO DE ÁCIDO ACETILSALICÍLICO PARA O TRATAMENTO DA INFLAMAÇÃO UTILIZAÇÃO DE ÁCIDO ACETILSALICÍLICO PARA O TRATAMENTO DA INFLAMAÇÃO Karyne Barros Queiroz 1 ; Lilian Sombra Cortez Vandesmet 2 1 Discente do Curso de Biomedicina do Centro Universitário Católica de Quixadá;

Leia mais

Inflamação aguda e crônica. Profa Alessandra Barone

Inflamação aguda e crônica. Profa Alessandra Barone e crônica Profa Alessandra Barone Inflamação Inflamação Resposta do sistema imune frente a infecções e lesões teciduais através do recrutamento de leucócitos e proteínas plasmáticas com o objetivo de neutralização,

Leia mais

Embebição. Síntese de RNA e proteínas. enzimática e de organelas. Atividades celulares fundamentais que ocorrem na germinação. Crescimento da plântula

Embebição. Síntese de RNA e proteínas. enzimática e de organelas. Atividades celulares fundamentais que ocorrem na germinação. Crescimento da plântula Embebição Respiração Atividade enzimática e de organelas Síntese de RNA e proteínas Atividades celulares fundamentais que ocorrem na germinação Crescimento da plântula Manifestações metabólicas ou bioquímicas

Leia mais

Reações de Hipersensibilidade

Reações de Hipersensibilidade UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA Reações de Hipersensibilidade Conceito Todos os distúrbios causados pela resposta imune são chamados de doenças de Hipersensibilidade Prof. Gilson C.Macedo Classificação

Leia mais

INTRODUÇÃO À PATOLOGIA GERAL

INTRODUÇÃO À PATOLOGIA GERAL Cursos de Graduação em Farmácia e Enfermagem 3 o Período Disciplina: Patologia Geral INTRODUÇÃO À PATOLOGIA GERAL Prof.Dr. Lucinei Roberto de Oliveira http://lucinei.wikispaces.com 2014 DISCIPLINA DE

Leia mais

TRAUMATISMO RAQUIMEDULAR

TRAUMATISMO RAQUIMEDULAR TRAUMATISMO RAQUIMEDULAR Definição Entende-se por traumatismo raquimedular lesão de qualquer causa externa na coluna vertebral, incluindo ou não medula ou raízes nervosas, em qualquer dos seus segmentos

Leia mais

IV Saúde e Sociedade

IV Saúde e Sociedade IV Saúde e Sociedade ACIDENTES POR ANIMAIS PEÇONHENTOS NO ESTADO DO TOCANTINS: ASPECTOS CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICOS ACCIDENTS BY VENOMOUS ANIMALS IN TOCANTINS STATE: CLINICAL AND EPIDEMIOLOGICAL ASPECTS [269]

Leia mais

Unidade 2 A química da vida

Unidade 2 A química da vida Sugestões de atividades nidade 2 A química da vida BIOLOIA 1 Biologia Substâncias essenciais à vida 1. Observe o animal abaixo e depois faça o que se pede. iancarlo Liguori/Shutterstock a) Qual é a substância

Leia mais

A célula e seus Constituintes Moleculares

A célula e seus Constituintes Moleculares Universidade Federal de Pelotas CDTec - Graduação em Biotecnologia Disciplina de Biologia Molecular A célula e seus Constituintes Moleculares Priscila M. M. de Leon Dra., Médica Veterinária Profa, PNDP

Leia mais

LONOMIA. Duas espécies estão envolvidas em acidentes humanos graves e fatais: Lonomia oblíqua e Lonomia achelous.

LONOMIA. Duas espécies estão envolvidas em acidentes humanos graves e fatais: Lonomia oblíqua e Lonomia achelous. LONOMIA Nome Popular: taturana, oruga ou ruga Nome Científico: Lonomia obliqua Ordem: Lepidópteros Família: Saturnidae Identificação: corpo marrom, espinhos em forma de pinheirinho verde folha, listra

Leia mais

ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL FREDERICO GUILHERME SCHMIDT Escola Técnica Industrial. Disciplina de Biologia Primeiro Ano Curso Técnico de Eletromecânica

ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL FREDERICO GUILHERME SCHMIDT Escola Técnica Industrial. Disciplina de Biologia Primeiro Ano Curso Técnico de Eletromecânica ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL FREDERICO GUILHERME SCHMIDT Escola Técnica Industrial Disciplina de Biologia Primeiro Ano Curso Técnico de Eletromecânica Prof. Diogo Schott diogo.schott@yahoo.com Substâncias orgânicas

Leia mais

Objetivos da aula os estudantes deverão ser capazes de...

Objetivos da aula os estudantes deverão ser capazes de... Membrana Celular Objetivos da aula os estudantes deverão ser capazes de... Descrever a estrutura da membrana relacionando seus componentes e sua organização espacial Explicar como a natureza química (anfipatia)

Leia mais

OTOTOXICIDADE DO AMINOGLICOSÍDEO

OTOTOXICIDADE DO AMINOGLICOSÍDEO OTOTOXICIDADE DO AMINOGLICOSÍDEO ALMENARA, Fabrício S. RIBEIRO, Letícia MATSUNO, Roldy M.S. LOPES, Romulo M.Gomes OLIVEIRA, Tatiane Santos PEREIRA, Daniela mello Docente Veterinária FAMED Garça RESUMO

Leia mais

Programa de Formação Complementar: Fundamentos de Toxicologia para a Prática Clínica ANIMAIS PEÇONHENTOS

Programa de Formação Complementar: Fundamentos de Toxicologia para a Prática Clínica ANIMAIS PEÇONHENTOS Programa de Formação Complementar: Fundamentos de Toxicologia para a Prática Clínica ANIMAIS PEÇONHENTOS Ana Gabriela da Silva Bonacini Farmacêutica e Residente em Análises Clínicas Londrina- 2016 OFIDISMO

Leia mais

Transfusão Em Cirurgia

Transfusão Em Cirurgia Transfusão Em Cirurgia Dante Mário Langhi Jr Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo 2006 Transfusão em Cirurgia Lesões traumáticas - importante causa de morte entre 1 e 44 anos de idade

Leia mais

10ª edição do Curso Continuado em Cirurgia Geral do CBCSP. Estado Atual do Tratamento da Hemorragia Digestiva Alta devida a Hipertensão Portal

10ª edição do Curso Continuado em Cirurgia Geral do CBCSP. Estado Atual do Tratamento da Hemorragia Digestiva Alta devida a Hipertensão Portal 10ª edição do Curso Continuado em Cirurgia Geral do CBCSP Estado Atual do Tratamento da Hemorragia Digestiva Alta devida a Hipertensão Portal Tratamento Clínico Roberto Gomes Jr. Médico assistente do serviço

Leia mais