INVERSORES DE FREQÜÊNCIA UMA ALTERNATIVA PARA RACIONALIZAÇÃO DO USO DA ENERGIA ELÉTRICA EM SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO PIVÔ CENTRAL

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "INVERSORES DE FREQÜÊNCIA UMA ALTERNATIVA PARA RACIONALIZAÇÃO DO USO DA ENERGIA ELÉTRICA EM SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO PIVÔ CENTRAL"

Transcrição

1 INVERSORES DE FREQÜÊNCIA UMA ALTERNATIVA PARA RACIONALIZAÇÃO DO USO DA ENERGIA ELÉTRICA EM SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO PIVÔ CENTRAL Campana S. 1, Oliveira Filho D. 2, Soares A.A. 2, Oliveira, R. A. 2 e Hermsdorff, W. 3 Depto. de Engenharia Agrícola (DEA), Universidade Federal de Viçosa (UFV), Cep , Viçosa- MG. delly@mail.ufv.br - saulocampana@escelsa.com.br. 1 M.S. em Energia na Agricultura; 2 Professor do DEA-UFV, tel(31) fax.:(31) , 3 Doutorando em Energia na Agricultura UFV. RESUMO O sistema de irrigação tipo pivô central se encontra entre os mais difundidos no país. O gasto com energia elétrica é um dos fatores mais significantes na composição dos custos variáveis. Neste trabalho avaliou-se a viabilidade técnica e econômica da utilização de inversores de freqüência para racionalização do uso da energia elétrica em um sistema de irrigação tipo pivô central de média pressão. Para tal, considerou-se: os diferentes requisitos de índices de carregamento, rendimentos, bem como as variações de energia reativa no motor elétrico ao longo do círculo irrigado. Na análise econômica considerou-se os seguintes índices econômicos: taxa interna de retorno (TIR), período de retorno do capital e relação benefício. Também foi avaliada a possibilidade de liberação de carga do transformador quando da utilização deste equipamento. Palavras Chave: energia, irrigação e motores. ABSTRACT The central pivot irrigation system is among the most common systems used in Brazil. The expense with electric energy is one of the most significant factors in the composition of the variable costs. In this work the economical viability of the use of frequency inverters was evaluated for rationalisation of the use of the electric energy in a central pivot irrigation system average pressure type. For such, it was considered: the different requirements of load indexes, system performance, as well as the variations on the reactive power demanded by the irrigated perimeter. In the economical analysis it was considered the following economical indexes: internal return rate (IRR), period of capital return, benefit cost ratio and capital period return. The load liberation possibility from the transformer was also evaluated when this equipment was considered to be used. Key Words: energy, irrigation and motors. INTRODUÇÃO A GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA NO MUNDO Quando se considera, a nível global, as diversas fontes de energia utilizada na geração de energia elétrica, verifica-se que (4%) é oriunda da queima de carvão mineral. Sendo a restante obtida pelas fontes de energia: hidráulica (19%), nuclear (17%), gás natural (13%) e combustíveis fósseis (11%). Em países como o Brasil, a alta disponibilidade hídrica, associada as propícias condições topográficas favorecem a utilização de fontes hidráulicas. Em 1998, cerca de 95% da energia elétrica gerada foi advinda destas fontes (BRASIL, 1999). O CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA BRASILEIRO Quando se considera o consumo de energia elétrica nacional verifica-se que as regiões sudeste e nordeste foram responsáveis pela maior parcela, cerca de 59,1% e 15,8%, respectivamente. Já as regiões sul, centro oeste e norte consomem cerca de 15,1%, 4,8%, 5,1%, respectivamente (BRASIL, 1999). Na região sudeste, o setor com maior participação no consumo foi o industrial, representando cerca de 66,8% do total. A nível nacional, os setores industriais, residenciais, comerciais, públicos e agropecuários respondem por cerca de 44,%, 27,%, 14,%, 8,9 e 3,8% do consumo total de energia elétrica, respectivamente, sendo que os outros setores são responsáveis pelos restantes 2,3%. No que diz respeito ao setor industrial, em Minas Gerais, entre 1985 e 1998 observou-se um acréscimo de 27,5% na participação deste setor na demanda global de energia consumida, sendo o acionamento de força

2 motriz responsável por cerca de 49% deste total (BRASIL, 1999). RACIONALIZAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA EM SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO Segundo dados do IBGE e da Associação Brasileira de Agribusiness, do produto interno bruto brasileiro em 1998, cerca de 35% são decorrentes de atividades relacionadas com o Agribusiness. Em Minas Gerais existem consumidores rurais de energia, deste total,3% são irrigantes, sendo responsáveis por 17,3% de toda energia elétrica gasta diretamente na agricultura, sendo que, entre 1994 e 1998 observou-se um incremento médio anual na demanda de energia para irrigação da ordem de 29,2% (CEMIG, 1999). No Brasil, entre 1995 e 1996 do total de investimentos em transmissão de energia elétrica, o meio rural foi beneficiado com os seguintes percentuais: (i) região sudeste (7%); (ii) região centro oeste (4%); (iii) região nordeste (%); região sul (5%); e região norte (1%) (ELETROBRÁS, 1999). Tendo em vista a atual situação social, política e econômica do país e a crescente demanda por energia, entende-se que a implementação de programas que visem o uso racional da energia elétrica são cada vez mais necessários, haja visto que programas de eletrificação rural, dentre outros, aumentam a qualidade de vida do homem do campo, minimizando os efeitos decorrentes de sua migração para os grandes centros urbanos. Racionalizar o uso da energia elétrica no meio rural é de interesse, tanto do ponto de vista das concessionárias quanto do agricultor, haja vista que a implantação de sistemas de eletrificação rural podem ser até 4% mais cara que a de sistemas urbanos similares. Ressalta-se aqui que fatores como a baixa densidade de consumo por quilômetro de rede de eletrificação (,1 a 5 consumidores por km) e as grandes distâncias entre consumidores de uso final, são os principais responsáveis por este acréscimo nos custos (JUCÁ, 1998). Nas lavouras irrigadas, o consumo de energia elétrica pode representar uma parcela dos custos de produção de até 25%, aproximadamente (BERNARDO, 1995). Alguns sistemas de irrigação, como o pivô central, requerem grandes investimentos iniciais. Por isso a redução dos custos operacionais torna-se fator preponderante na amortização mais rápida do capital investido. CONTROLE DE VELOCIDADE DE BOMBAS CENTRÍFUGAS As principais características técnicas das bombas centrífugas são a vazão e a altura manométrica. A vazão, fluxo por unidade de tempo é diretamente proporcional a sua velocidade de rotação. Em geral, sistemas de bombeamento operam com bombas acopladas diretamente ao eixo do motor. Quando se considera o acionamento de bombas centrífugas por meio de motores trifásicos de corrente alternada, características técnicas limitam sua velocidade de rotação aos seguintes valores: (i) 36 rpm (motor de 2 pólos); (ii) 175 (motor de 4 pólos); (iii) 114 (motor de 6 pólos); e (iv) 82 (motor de 8 pólos). Como alternativa para o controle da vazão, além do controle de velocidade dos motores elétricos citam-se a utilização de válvulas de estrangulamento, by-pass, recirculação de fluxo ou sistemas de polias e correias. Entretanto, nenhumas destas alternativas são eficazes do ponto de vista de racionalização do uso de energia (PROCEL, 1998). Atualmente está em estudo a utilização de inversores de freqüência para a racionalização do uso da energia elétrica em sistemas de bombeamento. RIZZO (1991), estudou a viabilidade técnico-econômica da utilização deste aparelho quando comparado com válvulas de estrangulamento e fluido recirculado para controle de vazão. Resultados obtidos mostram que, em média, a utilização de inversores de freqüência resulta numa economia de energia três vezes superior aos demais métodos. Além do mais a utilização de inversores de freqüência contribui, dentre outros, nos seguintes aspectos: (i) redução de desgaste mecânico e da manutenção associada; (ii) redução da demanda de energia; (iii) economia de energia; e (iv) melhoria do fator de potência. UTILIZAÇÃO DE INVERSORES DE FREQÜÊNCIA EM SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO Em sistemas de irrigação tipo pivô central, quando se desconsidera a atuação das válvulas reguladoras de pressão, as diferentes condições topográficas ao longo do círculo irrigado, conduzem a diferentes requisitos de altura manométrica. Desta forma, quando o pivô estiver irrigando a faixa correspondente ao menor requisito de altura manométrica, a solicitação de potência no eixo do motor elétrico será mínima; a solicitação de potência será máxima quando o pivô estiver irrigando a faixa correspondente a maior altura manométrica, (CAMPANA, 2). Com o intuito de verificar a viabilidade técnica da utilização de inversores de freqüência para racionalização do uso da energia elétrica, (CAMPANA 2), simulou, dentre outros, o comportamento do índice de carregamento e rendimento dos motores elétricos utilizados em três tipos de sistemas de irrigação tipo pivô central (média, baixa e muito baixa pressão). Observou-se que, nos pivôs de média, baixa e muito baixa pressão quando não se utiliza o inversor de freqüência

3 ocorrem variações no índice de carregamento, ao longo do círculo irrigado, da ordem de 58%, 46% e 31%, respectivamente. Por outro lado, quando se utiliza o inversor, o índice de carregamento apresenta valores nominais (próximos a 1%). No que diz respeito ao rendimento, nos pivôs analisados, quando se utiliza o inversor ocorrem acréscimos de rendimento de até 3,71%, 5,97% e 2,19%, respectivamente. Com base nesses resultados, pode-se dizer que a utilização de inversores de freqüência se apresenta como uma forte alternativa técnica para a racionalização de energia em sistemas de irrigação via adequação de força motriz. O objetivo deste trabalho foi avaliar a viabilidade técnica e econômica da utilização de inversores de freqüência para o controle de velocidade de motores elétricos utilizados no conjunto motobomba de sistemas de irrigação tipo pivô central. A fim de se racionalizar o uso da energia elétrica via adequação de força motriz, considerou-se: os diferentes requisitos de índices de carregamento, rendimentos, bem como as variações de demanda de potência reativa no eixo do motor elétrico ao longo do círculo irrigado. MATERIAL E MÉTODOS O potencial de economia de energia elétrica foi simulado considerando ou não a utilização de inversores de freqüência. Para tal utilizou-se a planilha eletrônica EXCEL versão 97. Nas simulações considerou-se um sistema de irrigação pivô central de baixa pressão. Quadro 1 Índices técnicos e econômicos utilizados como base para todas as análises (caso base). Valores para Índice Pivô de baixa pressão Raio do pivô (m) ** 492 Declividade média do terreno (%) * 9 Altura manométrica de projeto linha lateral em situação de aclive (mca) 117 Máxima vazão de projeto (m 3 /h) * 347,61 Potência nominal do motor elétrico (cv) * 2 Número de pólos * 2 Máxima potência requerida ao motor elétrico (cv) * 199 Tensão de alimentação (volts) * 38 Custo do motor elétrico (reais) 6.65 Custo do inversor de freqüência (reais) Número de horas de funcionamento anual (horas) 3.5 Tarifa energética devido ao consumo (r$/kwh),8262 Desconto na tarifa de consumo (%) 1 Tarifa energética devido a demanda (r$/kw) 5,64 Desconto na tarifa de demanda (%) 1 ICMS - minas gerais (%) 18 * Fonte: CAMPANA (2). Dados técnicos do pivô central em estudo, bem como os índices econômicos utilizados para análise são apresentados no Quadro 1. Para todas as análises foram considerados os dados relativos a índices de carregamento, rendimentos e fator de potência de motores elétricos utilizados para o bombeamento d água no sistema pivô central, quando se utiliza ou não inversores de freqüência. Cabe ressaltar que os dados foram obtidos considerando os requisitos mínimos de altura manométrica a serem vencidos pelo conjunto motobomba, para cada posição da linha lateral do sistema ao longo do círculo irrigado (Figuras 1, 2 e 3). Para todas as análises a lâmina d água aplicada a cultura permanece inalterável (CAMPANA, 2). IC (%) Pivô de baixa pressão Posição da linha lateral ao longo do círculo irrigado Figura 1 Índice de carregamento do motor elétrico do pivô de baixa pressão em função dos diferentes requisitos de altura manométrica ao longo do círculo molhado quando se desconsidera a perda de carga variável nas válvulas reguladoras de pressão e não se utiliza o Inversor de freqüência (Fonte: CAMPANA. 2). Rendim ento (%) Pivô de baixa pressão Posição da linha lateral ao longo da área irrigada Utizando inversores de freqüência Figura 2 Variação no rendimento do motor elétricos do pivô de baixa pressão quando se utiliza ou não inversores de freqüência e se desconsidera a perda de carga variável nas válvulas reguladoras de pressão (Fonte: CAMPANA. (2)). Fator de potência (decim al) 1,3,975,92,865,81,755, Posição da linha lateral ao longo do círculo irrigado Fonte: OLIVEIRA FILHO et al. (2). Pivô de baixa pressão Quando se utiliza o inversor de freqüência Figura 3 Variação do fator de potência do motor elétrico no pivô de baixa pressão quando não se utiliza o inversor de

4 freqüência e se desconsidera a perda de carga variável nas válvulas reguladoras de pressão (Fonte: CAMPANA. (2)). Para avaliar a viabilidade econômica da utilização de inversores de freqüência em sistemas de irrigação tipo pivô central por meio do controle de velocidade de motores elétricos considerou-se os seguintes índices econômicos: Taxa Interna de Retorno (TIR), período de retorno do capital, relação benefício custo e período de retorno do capital. Por último, avaliou-se o potencial de economia na liberação de carga do transformador quando se utiliza o inversor. Em todas as análises considerouse as variações destes índices em cada posição da linha lateral ao longo do círculo irrigado, função dos parâmetros apresentados nas Figuras 1, 2 e 3. Na análise econômica para os três sistemas de irrigação em estudo foram feitas análises de sensibilidade. Estudaram-se os seguintes parâmetros: Número de horas de funcionamento anual de 35 horas (caso base) e 45 horas por ano; Aumento da tarifa de energia elétrica de 1% e 2%; Redução no preço do inversor de 1% e 2%. Os preços da energia considerados na análise econômicos foram calculados tomando por base a tarifa de energia elétrica convencional, subgrupo A4, tensão de fornecimento entre 2,3 kv e 25 kv, ICMS de 3% e desconto de 1% a.a. (ANEEL 2). Para realização da análise econômica considerou-se: Um horizonte de planejamento igual a vida útil dos equipamentos estimada em 15 anos; O valor temporal do investimento (taxa de desconto) de 1% a.a; e Aumento da energia acima da inflação de 2% a.a. Na determinação do potencial de economia quando se utiliza o inversor de freqüência para racionalização da energia elétrica em sistemas de irrigação tipo pivô central considerou-se a área irrigada dividida em dois planos, acima ou abaixo da referência. Para todas as análises tomou-se como eixo de referência a reta transversal a declividade média pertencente ao plano do pivô sob o ponto pivô. Desta forma, do grau zero a 18 a linha lateral do sistema de irrigação se encontra acima da referência. Por outro lado, no restante do arco trigonométrico a linha lateral se encontra irrigando a área abaixo da referência (OLIVEIRA FILHO, 2). Em motores elétricos de indução, quando se varia a solicitações de carga no eixo do motor elétrico ocorrem variações de rendimento. Em toda faixa de carregamento, motores elétricos de menor potência apresentam rendimentos inferiores aos de elevada potência. Entretanto, para solicitações de carga muito baixas, motores de baixa potência apresentam maiores variações de rendimento que motores de potência elevada (para uma mesma faixa de carregamento). Para o melhor entendimento desta afirmativa; observe a Figura 4. Nota-se que, para um motor de 5 cv, quando se reduz o índice de carregamento de 8% para 2% ocorrem variações de rendimento da ordem de 15,2%. Por outro lado, para motores de 2 cv a mesma variação incorre numa redução de rendimento de 11,9%. Desta forma, em projetos de racionalização do uso da energia elétrica, via adequação força motriz, quando se mantém constante as demais variáveis em estudo, motores de menor potência se mostrariam mais atraentes economicamente. Rendimento (%) Índice de carregamento (%) Variação do rendimento de um motor STANDARD de 5 cv Variação de rendimento de um motor de 2 cv STANDARD Figura 4 Variação do rendimento em função do índice de carregamento para motores de 5 e 1 cv (Fonte: WEG, 1999; EBERLE, 1999; KOHLBACH, 1999). RESULTADOS E DISCUSSÃO As variações na taxa interna de retorno (TIR), quando se utiliza o inversor de freqüência, considerando: (i) um número de horas de funcionamento anual de 35 horas (caso base) e 45 horas; (ii) aumento no preço da energia (em relação ao caso base), da ordem de 1% e 2%; e (iii) redução no preço do inversor de 1% e 2% (em relação ao caso base), são apresentadas nas Figuras 5, 6 e 7, respectivamente. TIR (%) Posição da linha lateral ao longo do círculo molhado TIR - (caso base) TIR - 45 horas Figura 5 Variação da taxa interna de retorno (TIR), para o caso base, quando se considera um número de horas de funcionamento anual de 35 horas e 45 horas.

5 TIR (%) Figura 6 Variação da taxa interna de retorno (TIR), para o caso base, quando se considera um aumento no preço da energia elétrica de 1% e 2% Posição da linha lateral ao longo do círculo molhado (graus) TIR - redução de 2% no preço do inversor TIR - redução de 2% no preço do inversor Caso base 15 Figura 7 Variação da taxa interna de retorno (TIR), para o caso base, quando se considera uma redução no preço do inversor de 1% e 2%. Note que, para o pivô operando 35 e 45 horas por ano, ao longo do círculo irrigado, ocorrem taxas interna de retorno médias da ordem de 3,3% e 7,8%. Por outro lado, quando se considera um aumento no preço da energia elétrica de 1% e 2% a TIR média foi de 5,2% e 7%, respectivamente. Observe que, em relação ao caso base estes incrementos no preço na tarifa de energia proporcionam uma melhoria na TIR da ordem de 1% e 2,8%. Como os índices obtidos são inferiores a taxa desconto considerada para a análise (1%), o projeto torna-se inviável segundo este índice econômico. Já a redução no preço do inversor de 1% e 2% proporciona taxas internas de retorno médias da ordem de 7,9% e 13,4%, respectivamente. Observe que, em relação ao caso base estes incrementos no preço na tarifa de energia proporcionam uma melhoria na TIR da ordem de 1,2% e 6,7%. Note que, a maior redução no preço do inversor torna o projeto viável segundo este índice econômico. A atratividade econômica, em termos de período de retorno do capital, quando se utiliza o inversor de freqüência para racionalização da energia elétrica em sistemas de irrigação é apresentada no Quadro Posição da linha lateral ao longo do perímetro irrigado (graus) TIR - redução de 2%no valor da energia TIR - redução de 1%no valor da energia 36 Quadro 3 Período de retorno do capital quando se utiliza o inversor de freqüência. Período de Análise de sensibilidade retorno do capital (anos) Número de horas de (caso ase) * 18,8 funcionamento anual 45 horas 16,1 (caso Aumento na tarifa de 18,9 base) energia elétrica em relação 1% 17,2 ao caso base 2% 15,7 (caso Redução no custo de aquisição 17, base) do inversor de freqüência em 1% 15,5 relação ao caso base 2% 11,9 * Vide Quadro 1 A análise do Quadro 3 permite afirmar que uma redução no preço do inversor de freqüência da ordem de 2% torna viável a utilização deste equipamento. Isto se deve ao período de retorno ser inferior ao horizonte de planejamento considerado para análise. Observe que, a redução no preço do inversor da ordem de 1% e 2% proporciona uma redução no período de retorno do capital, para o caso base da ordem de 1,5% e 5,1%. Note que, para um aumento na tarifa de energia elétrica da ordem de 2% obteve-se um período de retorno do capital de 15,7 anos, valor muito próximo ao horizonte de planejamento considerado para análise, indicando da incerteza de se investir em tal equipamento nas condições consideradas. A relação benefício/custo de se investir na implementação de inversores de freqüência para racionalização da energia elétrica em sistemas de irrigação é apresentada no Quadro 4. Quadro 4 Relação benefício/custo quando se utiliza o inversor de freqüência. Relação Análise de sensibilidade benefício custo Número de horas de (caso base) *,641 funcionamento anual Aumento na tarifa de energia elétrica em relação ao caso base Redução no custo de aquisição do inversor de freqüência em relação ao caso base 45 horas,796 (caso base),636 1%,77 2%,779 (caso base),734 1%,815 2% 1,92 * Vide Quadro 1. Observa-se que, quanto maiores: o número de horas de funcionamento anual, o aumento da tarifa de energia elétrica e a redução no custo de aquisição do inversor de freqüência mais atrativa é a utilização do inversor. Entretanto, só é viável o investimento na racionalização do uso da energia

6 elétrica utilizando-se inversores quando o custo de aquisição do mesmo reduz em 2%. A utilização do inversor de freqüência propicia a liberação de carga do transformador. Ocorre em média, ao longo do círculo irrigado a possibilidade da liberação de 18,7 kva. O Quadro 5 mostra a razão entre as potências nominais dos motores elétricos, consecutivos, comercialmente disponíveis. Desta razão deduz-se o índice de carregamento mínimo possível. Observa-se que, para motores elétricos que nas faixas de potências 15cv a 2, 3 a 4 cv e 75cv a 1cv ocorrem os menores índices de carregamento nominais mínimos, tornando-os mais susceptíveis a racionalização de energia via adequação de força motriz. Quadro 5 Mínimos índices de carregamento para toda faixa de potência comercial de motores elétricos Potência dos motores comercialmente disponíveis (cv) Índice de carregamento mínimo (%) 1 8, 12,5 83, , 2 8, 25 83,3 3 75, 4 8, 5 83,3 6 8, 75 75, 1 8, , , ,5 2 8, 25 92, * * Na análise, não se considerou motor de potências superior a 27 cv. A Figura 8 apresenta a razão entre o custo do inversor e a do motor elétrico, sendo ambos de mesma faixa de potência. Note que, para motores de menor potência, o custo do inversor é bem superior a do motor elétrico. Por exemplo, para um motor de 25 cv o custo do inversor é aproximadamente dez vezes maior que o preço do motor. Por outro lado, para potências superiores, as relações entre o custo do inversor e a do motor decaem. Para um motor de 25 cv o custo do inversor é 4,3 vezes superior a do motor. A análise das Figuras 4 e 8 permite afirmar que: embora motores de baixa potência apresentem maiores variações de rendimento para baixos índices de carregamento, o custo do inversor (comparado com o do motor elétrico) é bem superior aos de motores de maior potência. Esta peculiaridade associada ao fato de que, o dimensionamento de alguns projetos requisitarem potências mecânicas de valor próximo a nominal, já outros não, mostra que, a viabilidade econômica de projetos de racionalização de energia via adequação de força motriz deve ser estudada para cada caso real em análise. Deve-se considerar na análise da viabilidade econômica do uso de inversores de freqüência o fato de motores elétricos serem instalados com índice de carregamento menores do que aquele mostrado na Figura 1, por razões tais como: segurança, e precisão de desgaste de equipamentos, entre outros (OLIVEIRA FILHO et al., 2). Este fato certamente contribuirá para aumentar a atratividade do investimento em sistemas com inversores de freqüência. Custo (inversor/motor) Potência do motor (cv) Razão entre o preço do inversor e do motor STANDARD Figura 8 Relação entre o custo de inversores de freqüência e o custo de motores elétricos de mesma potência. Deve-se considerar na análise da viabilidade econômica do uso de inversores de freqüência o fato de motores elétricos serem instalados com índice de carregamento menores do que aquele mostrado na Figura 1, por razões tais como: segurança, e precisão de desgaste de equipamentos, entre outros (OLIVEIRA FILHO et al., 2). Este fato certamente contribuirá para aumentar a atratividade do investimento em sistemas com inversores de freqüência. CONCLUSÃO Com base nos resultados obtidos pode-se concluir que os parâmetros: (i) número de horas de funcionamento anual; (ii) preço da tarifa de energia elétrica; (iii) preço do inversor de freqüência é de grande influência na viabilidade econômica da utilização de inversores de freqüência em sistemas de irrigação tipo pivô central. Dentre esses, a redução do custo do inversor, precedida do aumento do número de horas de funcionamento anual foram os parâmetros mais representativos. A utilização de inversores de freqüência propicia a liberação de carga no transformador. Desta forma, caso existam outras cargas instaladas no transformador, propõe-se o estudo do benefício econômico da alternativa de Gerenciamento do Lado da Demanda denominado remanejamento de cargas.

7 A viabilidade econômica do sistema de irrigação com o inversor é função das características hidráulicas e elétricas do pivô e do sistema de bombeamento, respectivamente. Portanto, é necessária a realização de análise econômica para cada caso em estudo. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS [1] BERNARDO, S; Manual de irrigação, 6. ed.; 657 p.; Viçosa; [2] BRASIL; Balanço energético nacional, Ministério das minas e energia; 15p.; Brasília; [3] CAMPANA, S., OLIVEIRA FILHO, D., SOARES, A.A; OLIVEIRA R.A.; Racionalização da potência de motores elétricos em sistemas de irrigação por aspersão convencional e pivô central.; Engenharia na Agricultura; (No prelo); Viçosa; [4] Campana, S, Racionalização do Uso da Energia Elétrica em Sistemas de Irrigação Tipos Pivô Central e por Aspersão Convencional (dissertação de mestrado) Departamento de Engenharia Agrícola Universidade Federal de Viçosa Acrescentar Fevereiro de 2, 11 p. [5] CENTRAIS ELÉTRICAS BRASILEIRAS S.A. ELETROBRÁS; Plano Decenal de Expansão Rio de Janeiro: p. [6] COMPAHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS CEMIG.; Consumidores irrigantes do primário (ações para melhor desempenho); Departamento de Utilização de Energia; Minas Gerais; 12p; Acredita-se que pode ser viável o uso de inversores em outros tipos de sistemas de irrigação por aspersão e localizada. Isto se deve aos diferentes requisitos de potência no eixo do motor elétrico, utilizado para o bombeamento d água, ao longo da área irrigada. [7] COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS CEMIG.; Tarifas de energia elétrica; 2. ( [8] EBERLE.; Catálogo eletrônico de produtos. Caxias do Sul; 1999 ( [9] JUCÁ A. S; RIBEIRO F.S.; A importância da norma técnica no custo da eletrificação rural; In: CONGRESSO LATINO AMERICANO DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA; v.1.; p ; São Paulo; Anais... São Paulo; TEC ART, [1] KOHLBACH.; Catálogo eletrônico de produtos; Caxias do Sul; 1999 ( [11] MASIERO L.A.M., OLIVEIRA FILHO, D., OLIVEIRA, R.A.; Utilização de inversores de freqüência para racionalização do uso da energia elétrica em sistema de irrigação por pivô central.; Engenharia na Agricultura; Viçosa; v.7; p.35-45; [12] PROGRAMA DE COMBATE AO DESPERDÍCIO DE ENERGIA ELÉTRICA PROCEL.; Guia técnico. Guia operacional de acionamentos eletrônicos.; Rio de Janeiro; v.1.; 82p.; [13] RIZZO, H. F.; GLD - O retorno do investimento em inversores de freqüência para ventiladores e bombas.; Eletricidade Moderna; São Paulo; n. 211; p.54 6; [14] WEG.; Catálogo eletrônico de produtos.; Jaraguá do Sul; 1999 (

ADEQUAÇÃO DE FORÇA MOTRIZ EM SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO POR ASPERSÃO CONVENCIONAL E PIVÔ CENTRAL

ADEQUAÇÃO DE FORÇA MOTRIZ EM SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO POR ASPERSÃO CONVENCIONAL E PIVÔ CENTRAL ADEQUAÇÃO DE FORÇA MOTRIZ EM SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO POR ASPERSÃO CONVENCIONAL E PIVÔ CENTRAL Campana S., Oliveira Filho D. 2, Soares A. A. 2 e Oliveira, R. A. 2 Departamento de Engenharia Agrícola (DEA),

Leia mais

AVALIAÇÃO DA INFLUÊNCIA DO RENDIMENTO DO CONJUNTO MOTOBOMBA NO GASTO DE ENERGIA EM SISTEMA DE IRRIGAÇÃO

AVALIAÇÃO DA INFLUÊNCIA DO RENDIMENTO DO CONJUNTO MOTOBOMBA NO GASTO DE ENERGIA EM SISTEMA DE IRRIGAÇÃO AVALIAÇÃO DA INFLUÊNCIA DO RENDIMENTO DO CONJUNTO MOTOBOMBA NO GASTO DE ENERGIA EM SISTEMA DE IRRIGAÇÃO Laís Medeiros Cintra 1 (IC)*, Kedinna Dias de Sousa¹, Maria Joselma De Moraes 2 (PQ). ¹Campus Anápolis

Leia mais

DISTÂNCIA DA REDE ELÉTRICA QUE VIABILIZA O USO DE MOTORES DIESEL EM ÁREAS IRRIGADAS DO BRASIL

DISTÂNCIA DA REDE ELÉTRICA QUE VIABILIZA O USO DE MOTORES DIESEL EM ÁREAS IRRIGADAS DO BRASIL 263 ISSN 1808-3765 DISTÂNCIA DA REDE ELÉTRICA QUE VIABILIZA O USO DE MOTORES DIESEL EM ÁREAS IRRIGADAS DO BRASIL Rodrigo Otávio Câmara Monteiro; Priscylla Ferraz; Rubens Duarte Coelho; Ronaldo Antônio

Leia mais

Oliveira Filho D. 1, Campana S. 2, Soares A.A. 1 e Oliveira, R. A. 3 RESUMO INTRODUÇÃO ABSTRACT

Oliveira Filho D. 1, Campana S. 2, Soares A.A. 1 e Oliveira, R. A. 3 RESUMO INTRODUÇÃO ABSTRACT ESTUDO DO COMPORTAMENTO DE PARÂMETROS ELÉTRICOS E HIDRÁULICOS EM SISTEMA DE IRRIGAÇÃO TIPO PIVÔ CENTRAL UTILIZANDO INVERSORES DE FREQÜÊNCIA PARA RACIONALIZAÇÃO DO USO DA ENERGIA ELÉTRICA Oliveira Filho

Leia mais

AVALIAÇÃO DE UM SISTEMA IRRIGAÇÃO POR ASPERSÃO COM APLICAÇÃO DO INVERSOR DE FREQÜÊNCIA NO CONJUNTO MOTOBOMBA 1 RESUMO

AVALIAÇÃO DE UM SISTEMA IRRIGAÇÃO POR ASPERSÃO COM APLICAÇÃO DO INVERSOR DE FREQÜÊNCIA NO CONJUNTO MOTOBOMBA 1 RESUMO Irriga, Botucatu, v. 11, n. 3, p. 319-327, julho-setembro, 2006 319 ISSN 1808-3765 AVALIAÇÃO DE UM SISTEMA IRRIGAÇÃO POR ASPERSÃO COM APLICAÇÃO DO INVERSOR DE FREQÜÊNCIA NO CONJUNTO MOTOBOMBA João Alberto

Leia mais

COMO UTILIZAR MOTORES ELÉTRICOS DE FORMA MAIS EFICIENTE

COMO UTILIZAR MOTORES ELÉTRICOS DE FORMA MAIS EFICIENTE COMO UTILIZAR MOTORES ELÉTRICOS DE FORMA MAIS EFICIENTE Os motores elétricos respondem por mais de 40% do consumo de eletricidade no Brasil. Na indústria, o consumo de eletricidade associado a motores

Leia mais

AVALIAÇÃO DE UM SISTEMA IRRIGAÇÃO POR ASPERSÃO COM APLICAÇÃO DO INVERSOR DE FREQÜÊNCIA

AVALIAÇÃO DE UM SISTEMA IRRIGAÇÃO POR ASPERSÃO COM APLICAÇÃO DO INVERSOR DE FREQÜÊNCIA AVALIAÇÃO DE UM SISTEMA IRRIGAÇÃO POR ASPERSÃO COM APLICAÇÃO DO INVERSOR DE FREQÜÊNCIA JOÃO ALBERTO BORGES DE ARAÚJO 1 ODIVALDO JOSÉ SERAPHIM 2 JAIR ANTONIO CRUZ SIQUEIRA 3 FELIX ABRÃO NETO 4 1 Prof. Dr.

Leia mais

Apresentação. Eng. Celso Arenhardt. Fone: (51) Graduação: Engenharia Elétrica - UNISINOS

Apresentação. Eng. Celso Arenhardt. Fone: (51) Graduação: Engenharia Elétrica - UNISINOS Apresentação Eng. Celso Arenhardt Graduação: Engenharia Elétrica - UNISINOS Pós-Graduação: Engenharia de Segurança do Trabalho - PUCRS Pós-Graduação: Gestão em Projetos em Engenharia Elétrica - IPOG/RS

Leia mais

Motores Elétricos. Medição e Verificação de Performance. Mário Ramos

Motores Elétricos. Medição e Verificação de Performance. Mário Ramos Motores Elétricos Medição e Verificação de Performance Mário Ramos INTRODUÇÃO A eficiência energética é um conjunto de políticas e ações que tem por objetivo a redução dos custos da energia efetivamente

Leia mais

SIMULAÇÃO DA ECONOMIA DE ENERGIA E ÁGUA PARA A HORTA IFSULDEMINAS CÂMPUS INCONFIDENTES RESUMO

SIMULAÇÃO DA ECONOMIA DE ENERGIA E ÁGUA PARA A HORTA IFSULDEMINAS CÂMPUS INCONFIDENTES RESUMO 5ª Jornada Científica e Tecnológica e 2º Simpósio de Pós-Graduação do IFSULDEMINAS 06 a 09 de novembro de 2013, Inconfidentes/MG SIMULAÇÃO DA ECONOMIA DE ENERGIA E ÁGUA PARA A HORTA IFSULDEMINAS CÂMPUS

Leia mais

462 REVENG ECONOMIA DE ENERGIA COM USO DE INVERSOR DE FREQUÊNCIA EM SISTEMAS DE BOMBEAMENTO DE ÁGUA PARA PERÍMETRO IRRIGADO INTRODUÇÃO

462 REVENG ECONOMIA DE ENERGIA COM USO DE INVERSOR DE FREQUÊNCIA EM SISTEMAS DE BOMBEAMENTO DE ÁGUA PARA PERÍMETRO IRRIGADO INTRODUÇÃO ECONOMIA DE ENERGIA COM USO DE INVERSOR DE FREQUÊNCIA EM SISTEMAS DE BOMBEAMENTO DE ÁGUA PARA PERÍMETRO IRRIGADO Ricardo de Oliveira Camargo Scarcelli, Delly Oliveira Filho, Marcos Caldeira Ribeiro 3,

Leia mais

INFLUÊNCIA DO CUSTO DA ENERGIA ELÉTRICA E DO MATERIAL DA TUBULAÇÃO NA VELOCIDADE ECONÔMICA DE BOMBEAMENTOS 1 RESUMO

INFLUÊNCIA DO CUSTO DA ENERGIA ELÉTRICA E DO MATERIAL DA TUBULAÇÃO NA VELOCIDADE ECONÔMICA DE BOMBEAMENTOS 1 RESUMO 13 ISSN 1808-3765 INFLUÊNCIA DO CUSTO DA ENERGIA ELÉTRICA E DO MATERIAL DA TUBULAÇÃO NA VELOCIDADE ECONÔMICA DE BOMBEAMENTOS BRUNO LEITE TEIXEIRA PERRONI 1 ; LESSANDRO COLL FARIA 2 ; JACINTO DE ASSUNÇÃO

Leia mais

Antonio Marcos de Melo Medeiros Universidade Federal de Goiás

Antonio Marcos de Melo Medeiros Universidade Federal de Goiás XXI Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica SENDI 2014-08 a 13 de novembro Santos - SP - Brasil Antonio Marcos de Melo Medeiros Universidade Federal de Goiás amarcosmedeiros@gmail.com Antônio

Leia mais

CAESB. Aplicação de Inversores de Freqüência em sistemas de Bombeamento WORKSHOP SOBRE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA. PoToPS. Philosophy

CAESB. Aplicação de Inversores de Freqüência em sistemas de Bombeamento WORKSHOP SOBRE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA. PoToPS. Philosophy WORKSHOP SOBRE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA Aplicação de Inversores de Freqüência em sistemas de Bombeamento CAESB Brasília DF 31/05/2006 Perfect Harmony Drive System 04.10.2006 1 Máquinas de Deslocamento Positivo

Leia mais

COMPARAÇÃO DE CUSTOS PARA DIFERENTES SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO EMPREGADOS NA CAFEICULTURA IRRIGADA EM ÁREAS DE CERRADO DE MINAS GERAIS 1

COMPARAÇÃO DE CUSTOS PARA DIFERENTES SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO EMPREGADOS NA CAFEICULTURA IRRIGADA EM ÁREAS DE CERRADO DE MINAS GERAIS 1 Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil COMPARAÇÃO DE CUSTOS PARA DIFERENTES SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO EMPREGADOS NA CAFEICULTURA IRRIGADA EM ÁREAS DE CERRADO DE MINAS GERAIS 1 Robson BONOMO 2, Everardo C.

Leia mais

XI-056 EFICIÊNCIA ENERGÉTICA NO SANEAMENTO AMBIENTAL UM CASO DE SUCESSO NO NORDESTE DO BRASIL

XI-056 EFICIÊNCIA ENERGÉTICA NO SANEAMENTO AMBIENTAL UM CASO DE SUCESSO NO NORDESTE DO BRASIL XI-056 EFICIÊNCIA ENERGÉTICA NO SANEAMENTO AMBIENTAL UM CASO DE SUCESSO NO NORDESTE DO BRASIL Luis Henrique Pereira da Silva (1) Engenheiro Eletricista pela Universidade Federal de Pernambuco - UFPE. Mestre

Leia mais

Eficiência Energética Cocelpa

Eficiência Energética Cocelpa Eficiência Energética Cocelpa 1 CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA Nome fantasia: Cocelpa Ramo de atividade: Papel e Celulose Localização: Araucária / PR Estrutura tarifária: Horo-sazonal Azul A4 Demanda Contratada:

Leia mais

Título da Pesquisa: Palavras-chave: Campus: Tipo Bolsa Financiador Bolsista (a): Professor Orientador: Área de Conhecimento: Resumo

Título da Pesquisa: Palavras-chave: Campus: Tipo Bolsa Financiador Bolsista (a): Professor Orientador: Área de Conhecimento: Resumo Título da Pesquisa: Correção do Fator de Potência em uma Subestação Elevatória de Bombeamento de Água Palavras-chave: Conservação de Energia Elétrica, Eficiência Energética, Contrato de Energia, Demanda

Leia mais

DIGITALIZAÇÃO DE CURVAS CARACTERÍSTICAS DE RENDIMENTO DE MOTORES ELÉTRICOS - PARA ADEQUAÇÃO DO USO DE FORÇA MOTRIZ

DIGITALIZAÇÃO DE CURVAS CARACTERÍSTICAS DE RENDIMENTO DE MOTORES ELÉTRICOS - PARA ADEQUAÇÃO DO USO DE FORÇA MOTRIZ DIGITALIZAÇÃO DE CURVAS CARACTERÍSTICAS DE RENDIMENTO DE MOTORES ELÉTRICOS - PARA ADEQUAÇÃO DO USO DE FORÇA MOTRIZ Teixeira, C.A. 1, Oliveira Filho, D. 2, Santos, W. L. 3 Mestrando em Eng a. Agrícola Energia

Leia mais

6 Avaliação da Penetração da Microturbina no Mercado da LIGHT

6 Avaliação da Penetração da Microturbina no Mercado da LIGHT 6 Avaliação da Penetração da Microturbina no Mercado da LIGHT O presente capítulo tem como objetivo determinar o mercado potencial de energia elétrica deslocado da concessionária pública de distribuição

Leia mais

Arionaldo de Sá Júnior 1 & Jacinto de Assunção Carvalho 2

Arionaldo de Sá Júnior 1 & Jacinto de Assunção Carvalho 2 R E V I S T A DOI: http://dx.doi.org/10.17224/energagric.2016v31n3p259-266 ISSN: 1808-8759 (cd-rom) 2359-6562 (on-line) ANÁLISE COMPARATIVA DO CUSTO PARA APLICAÇÃO DE UMA LÂMINA DE IRRIGAÇÃO UTILIZANDO

Leia mais

ANÁLISE DE CONTROLE DE PIVÔ CENTRAL POR CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS RESUMO

ANÁLISE DE CONTROLE DE PIVÔ CENTRAL POR CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS RESUMO ANÁLISE DE CONTROLE DE PIVÔ CENTRAL POR CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS RESUMO ALEXANDRE ACACIO DE ANDRADE 1 Este trabalho tem como objetivo propor uma solução de automação baseada na utilização de

Leia mais

Consultoria em Irrigação e Fertirrigação. 3ª Reunião do GIC. Ribeirão Preto-SP, 18 de Setembro de 2012

Consultoria em Irrigação e Fertirrigação. 3ª Reunião do GIC. Ribeirão Preto-SP, 18 de Setembro de 2012 3ª Reunião do GIC Ribeirão Preto-SP, 18 de Setembro de 2012 Acionamento de motores elétricos em sistemas de irrigação via Inversor de Frequência e Qualidade na Aplicação e Operação de Sistema Carretel

Leia mais

ESTUDO DE UM SISTEMA DE IRRIGAÇÃO AUTOMATIZADO ANALISANDO O ÍNDICE ENERGIA-PRODUTIVIDADE

ESTUDO DE UM SISTEMA DE IRRIGAÇÃO AUTOMATIZADO ANALISANDO O ÍNDICE ENERGIA-PRODUTIVIDADE XLVII Congresso Brasileiro de Engenharia Agrícola - CONBEA 2018 Centro Internacional de Convenções do Brasil - Brasília - DF 06, 07 e 08 de agosto de 2018 ESTUDO DE UM SISTEMA DE IRRIGAÇÃO AUTOMATIZADO

Leia mais

TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO NOVEMBRO/2016 UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ ENGENHARIA ELÉTRICA

TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO NOVEMBRO/2016 UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ ENGENHARIA ELÉTRICA TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO NOVEMBRO/2016 UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ ENGENHARIA ELÉTRICA GERAÇÃO FOTOVOLTAICA EM BOMBEAMENTO DE ÁGUA NA ÁREA RURAL Pâmela Santiago Leitão Orientador: Prof. Dr. Credson

Leia mais

SENDI 2004 XVI SEMINÁRIO NACIONAL DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

SENDI 2004 XVI SEMINÁRIO NACIONAL DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA SENDI 2004 XVI SEMINÁRIO NACIONAL DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA 694 Potencial de Economia de Energia Elétrica e Análise Econômica em Sistemas de Irrigação a Pivô Central no Estado de Goiás A. M.

Leia mais

Motores Automação Energia Tintas. Eficiência Energética em Sistemas Motrizes

Motores Automação Energia Tintas. Eficiência Energética em Sistemas Motrizes Motores Automação Energia Tintas em Sistemas Motrizes Produção e Consumo de Energia Elétrica O potencial de economia de energia no setor industrial é de 38.9 % PNEF 2030 As tarifas de energia aumentaram

Leia mais

EFICIÊNCIA DE APLICAÇÃO DA IRRIGAÇÃO EM PIVÔ CENTRAL UTILIZANDO INVERSOR DE FREQUÊNCIA NO SISTEMA DE BOMBEAMENTO

EFICIÊNCIA DE APLICAÇÃO DA IRRIGAÇÃO EM PIVÔ CENTRAL UTILIZANDO INVERSOR DE FREQUÊNCIA NO SISTEMA DE BOMBEAMENTO EFICIÊNCIA DE APLICAÇÃO DA IRRIGAÇÃO EM PIVÔ CENTRAL UTILIZANDO INVERSOR DE FREQUÊNCIA NO SISTEMA DE BOMBEAMENTO J. L. ZOCOLER 1, A. S. LIMA 2, F.B.T. HERNANDEZ 3, M.F. MAGGI 4, E.H. YANO 5 RESUMO: Neste

Leia mais

AVALIAÇÃO DOS CUSTOS DE ENERGIA DE BOMBEAMENTO E DETERMINAÇÃO DO DIÂMETRO ECONÔMICO DA TUBULAÇÃO

AVALIAÇÃO DOS CUSTOS DE ENERGIA DE BOMBEAMENTO E DETERMINAÇÃO DO DIÂMETRO ECONÔMICO DA TUBULAÇÃO AVALIAÇÃO DOS CUSTOS DE ENERGIA DE BOMBEAMENTO E DETERMINAÇÃO DO DIÂMETRO ECONÔMICO DA TUBULAÇÃO TERMOS PARA INDEXAÇÃO: Bombeamento, tubulação, custos de bombeamento JACINTO DE ASSUNÇÃO CARVALHO 1 JOÃO

Leia mais

COMISSÃO DE INTEGRAÇÃO ENERGÉTICA REGIONAL

COMISSÃO DE INTEGRAÇÃO ENERGÉTICA REGIONAL COMISSÃO DE INTEGRAÇÃO ENERGÉTICA REGIONAL COMITÊ NACIONAL BRASILEIRO V CIERTEC - SEMINÁRIO INTERNACIONAL SOBRE GESTÃO DE PERDAS, EFICIENTIZAÇÃO ENERGÉTICA E PROTEÇÃO DA RECEITA NO SETOR ELÉTRICO Área

Leia mais

Início: 2001, com a criação do SGE e automação da RMF

Início: 2001, com a criação do SGE e automação da RMF Programa de Eficiência Energética Início: 2001, com a criação do SGE e automação da RMF Objetivos: Contribuir para a eficientização de todos os sistemas da Cagece e redução das despesas com energia. Conscientizar

Leia mais

SUMÁRIO. Prefácio Autores do Livro Capítulo 1 - Aspectos Hidráulicos e Elétricos Básicos

SUMÁRIO. Prefácio Autores do Livro Capítulo 1 - Aspectos Hidráulicos e Elétricos Básicos SUMÁRIO Prefácio Autores do Livro Capítulo 1 - Aspectos Hidráulicos e Elétricos Básicos 1.1 - Introdução 1.2 - Mecânica dos Fluidos e Hidráulica 1.3 - Viscosidade e Outras Propriedades 1.3.1 - Viscosidade

Leia mais

Racionalização energética de uma estação de pressurização de um perímetro irrigado

Racionalização energética de uma estação de pressurização de um perímetro irrigado 135 Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental, v.8, n.1, p.135-143, 2004 Campina Grande, PB, DEAg/UFCG - http://www.agriambi.com.br Racionalização energética de uma estação de pressurização

Leia mais

SISTEMAS DE ENERGIA. Aula 1 - Histórico do Sistema Elétrico Brasileiro -

SISTEMAS DE ENERGIA. Aula 1 - Histórico do Sistema Elétrico Brasileiro - SISTEMAS DE ENERGIA Aula 1 - Histórico do Sistema Elétrico Brasileiro - Ao final do século XIX, a participação da eletricidade como fonte de energia era inexpressiva, devido à atividade econômica do país

Leia mais

AVA L I A Ç Ã O D O M E R C A D O D E E F I C I Ê N C I A E N E R G É T I C A N O B R A S I L

AVA L I A Ç Ã O D O M E R C A D O D E E F I C I Ê N C I A E N E R G É T I C A N O B R A S I L AVA L I A Ç Ã O D O M E R C A D O D E E F I C I Ê N C I A E N E R G É T I C A N O B R A S I L P E S Q U I S A D E P O S S E D E E Q U I P A M E N T O S E H Á B I T O S D E U S O - A N O B A S E 2 0 0 5

Leia mais

COMPORTAMENTO DE UM SISTEMA DE BOMBEAMENTO SOB O ENFOQUE DA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

COMPORTAMENTO DE UM SISTEMA DE BOMBEAMENTO SOB O ENFOQUE DA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA COMPORTAMENTO DE UM SISTEMA DE BOMBEAMENTO SOB O ENFOQUE DA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA Marcos Vinícius Silva, Ronaldo Guimarães, Antônio Carlos Delaiba, Sérgio Ferreira de Paula e Silva, Décio Bispo Universidade

Leia mais

SIMULAÇÃO ENERGÉTICA DE EDIFÍCIOS: ESTUDO DE CASO DE UM HOSPITAL USANDO ENERGY PLUS 8.0

SIMULAÇÃO ENERGÉTICA DE EDIFÍCIOS: ESTUDO DE CASO DE UM HOSPITAL USANDO ENERGY PLUS 8.0 SIMULAÇÃO ENERGÉTICA DE EDIFÍCIOS: ESTUDO DE CASO DE UM HOSPITAL USANDO ENERGY PLUS 8.0 Eng o. Denilson Boschiero do Espirito Santo sisterm@sisterm.com.br Sisterm Ar Condicionado - Campinas - SP www.sisterm.com.br

Leia mais

Aplicação de tecnologias de eficiência energética

Aplicação de tecnologias de eficiência energética Aplicação de Inversores de Frequência em sistemas de Bombeamento Aplicação de tecnologias de eficiência energética São Paulo SP 22/04/10 Eduardo Maddarena Gerente de Produto e Eng a. de Aplicação Maquinas

Leia mais

Instituto SENAI de Tecnologia em Energia Aumentando a competitividade da indústria

Instituto SENAI de Tecnologia em Energia Aumentando a competitividade da indústria Instituto SENAI de Tecnologia em Energia Aumentando a competitividade da indústria Objetivos Atuação do SENAI Cenário Atual Serviços Tecnológicos SENAI Programa IP+C Cases. Cenário Atual. Custo médio da

Leia mais

HARMÔNICAS EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE BAIXA TENSÃO: CAUSAS E EFEITOS DOS ALTOS ÍNDICES DE DISTORÇÕES DE TENSÃO E CORRENTE 1

HARMÔNICAS EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE BAIXA TENSÃO: CAUSAS E EFEITOS DOS ALTOS ÍNDICES DE DISTORÇÕES DE TENSÃO E CORRENTE 1 HARMÔNICAS EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE BAIXA TENSÃO: CAUSAS E EFEITOS DOS ALTOS ÍNDICES DE DISTORÇÕES DE TENSÃO E CORRENTE 1 Guilherme De Souza Atkinson 2, Eduardo Da Silva Pereira 3, Mauro Fonseca Rodrigues

Leia mais

ABSTRACT Center pivot irrigation systems; problems in projects and teciinical assistance

ABSTRACT Center pivot irrigation systems; problems in projects and teciinical assistance S is t e m a s d e Ir r ig a ç ã o P ivô C e n t r a l: P r in c ip a is P r o b l e m a s e m P r o je t o s e A ssist ê n c l \ T é c n ic a Anderson Soares Pereira' RESUMO Este trabalho objetiva apresentar

Leia mais

UTILIZAÇÃO DA PALHA DE CANA-DE-AÇÚCAR PARA AUMENTO DA CAPACIDADE ENERGÉTICA DE PLANTAS DE UTILIDADES

UTILIZAÇÃO DA PALHA DE CANA-DE-AÇÚCAR PARA AUMENTO DA CAPACIDADE ENERGÉTICA DE PLANTAS DE UTILIDADES UTILIZAÇÃO DA PALHA DE CANA-DE-AÇÚCAR PARA AUMENTO DA CAPACIDADE ENERGÉTICA DE PLANTAS DE UTILIDADES Luigi Mariani Filho luigi.mariani@poli.usp.br Resumo: O objetivo do trabalho em questão é avaliar a

Leia mais

Custo da energia elétrica para irrigação. Prof. Luiz A. Lima - UFLA

Custo da energia elétrica para irrigação. Prof. Luiz A. Lima - UFLA Custo da energia elétrica para irrigação Prof. Luiz A. Lima - UFLA INOVAGRI Pluviômetros podem medir, além da chuva, a velocidade, o tamanho e a energia cinética de gotas (erosividade) Prof. Luiz A. Lima

Leia mais

SISTEMAS DE ENERGIA (SIE)

SISTEMAS DE ENERGIA (SIE) SISTEMAS DE ENERGIA (SIE) Aula 1 Apresentação da disciplina Prof.: Bruno Gonçalves Martins bruno.martins@ifsc.edu.br Aula 1 Apresentação da disciplina EMENTA Competências Conhecer o sistema elétrico brasileiro;

Leia mais

Uso de motores monofásicos acoplados mecanicamente em série,, em irrigação por pivô central

Uso de motores monofásicos acoplados mecanicamente em série,, em irrigação por pivô central Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental, v.9, n.1, p.139-144, 2005 Campina Grande, PB, DEAg/UFCG - http://www.agriambi.com.br Uso de motores monofásicos acoplados mecanicamente em série,,

Leia mais

Saneamento Ambiental I. Aula 08 Rede de Distribuição de Água: Parte III

Saneamento Ambiental I. Aula 08 Rede de Distribuição de Água: Parte III Universidade Federal do Paraná Engenharia Ambiental Saneamento Ambiental I Aula 08 Rede de Distribuição de Água: Parte III Profª Heloise G. Knapik 1 Aula de hoje 1. Condutos equivalentes Utilizado para

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE BIOSSISTEMAS AULA 5 ROTEIRO

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE BIOSSISTEMAS AULA 5 ROTEIRO 1 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE BIOSSISTEMAS LEB 472 HIDRÁULICA Prof. Fernando Campos Mendonça AULA 5 ROTEIRO Tópicos da aula 4:

Leia mais

AVALIAÇÃO DO MERCADO DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DO BRASIL

AVALIAÇÃO DO MERCADO DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DO BRASIL AVALIAÇÃO DO MERCADO DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DO BRASIL PESQUISA DE POSSE DE EQUIPAMENTOS E HÁBITOS DE USO - ANO BASE 2005 - CLASSE COMERCIAL ALTA TENSÃO RELATÓRIO SETORIAL: BANCOS SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO

Leia mais

07/08/2017. Força motriz corresponde ao consumo de equipamentos tais como, bombas, ventiladores e compressores. Perfil do consumo de energia elétrica

07/08/2017. Força motriz corresponde ao consumo de equipamentos tais como, bombas, ventiladores e compressores. Perfil do consumo de energia elétrica O setor industrial é o maior consumidor de energia do país. Respondeu por 37,2 % de todo o consumo no ano de 2009 (BEN 2010). Motores de indução Eletricidade e bagaço de cana são as duas principais fontes

Leia mais

TÍTULO: ESTUDO DA VIABILIDADE DE IMPLANTAÇÃO DE ENERGIA SOLAR EM COMUNIDADES DISTANTES

TÍTULO: ESTUDO DA VIABILIDADE DE IMPLANTAÇÃO DE ENERGIA SOLAR EM COMUNIDADES DISTANTES 16 TÍTULO: ESTUDO DA VIABILIDADE DE IMPLANTAÇÃO DE ENERGIA SOLAR EM COMUNIDADES DISTANTES CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: ENGENHARIAS E ARQUITETURA SUBÁREA: ENGENHARIAS INSTITUIÇÃO: FACULDADE ENIAC AUTOR(ES):

Leia mais

ABINEE TEC SUL. Seminário e Mostra de Produtos Eletroeletrônicos. Valter Luiz Cardeal de Souza Eletrobrás Diretor de Engenharia.

ABINEE TEC SUL. Seminário e Mostra de Produtos Eletroeletrônicos. Valter Luiz Cardeal de Souza Eletrobrás Diretor de Engenharia. ABINEE TEC SUL Seminário e Mostra de Produtos Eletroeletrônicos Valter Luiz Cardeal de Souza Eletrobrás Diretor de Engenharia Porto Alegre, 18 e 19 de agosto de 2004 MATRIZ ENERGÉTICA Consumo de Energia

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE BIOSSISTEMAS

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE BIOSSISTEMAS 1 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE BIOSSISTEMAS LEB 0472 HIDRÁULICA Prof. Fernando Campos Mendonça ROTEIRO Tópicos da aula: AULA 11

Leia mais

Programa de Gestão Energética em Industrias Madeireiras

Programa de Gestão Energética em Industrias Madeireiras Programa de Gestão Energética em Industrias Madeireiras José Angelo Cagnon (UNESP) jacagnon@feb.unesp.br Ivaldo de Domenico Valarelli (UNESP) ivaldo@feb.unesp.br Resumo O objetivo deste trabalho é a utilização

Leia mais

POLÍTICAS PÚBLICAS SUSTENTÁVEIS: A INSERÇÃO DA ENERGIA FOTOVOLTAICA NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA MUNICIPAL

POLÍTICAS PÚBLICAS SUSTENTÁVEIS: A INSERÇÃO DA ENERGIA FOTOVOLTAICA NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA MUNICIPAL POLÍTICAS PÚBLICAS SUSTENTÁVEIS: A INSERÇÃO DA ENERGIA FOTOVOLTAICA NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA MUNICIPAL Márcio Silva Resumo A busca de fontes alternativas de energia que possam atender às demandas setoriais

Leia mais

Electric Power Saving Potential in Central Pivot Irrigation Systems in Goiás - Brazil

Electric Power Saving Potential in Central Pivot Irrigation Systems in Goiás - Brazil Electric Power Saving Potential in entral Pivot Irrigation Systems in Goiás - razil Antônio M. de Melo Medeiros amarcosmedeiros@yahoo.com.br Antônio Melo de Oliveira melo@eee.ufg.br José Wilson Lima Nerys

Leia mais

SUBSTITUIÇÃO DE MOTOR PADRÃO POR MOTOR DE ALTO RENDIMENTO COM INVERSOR DE FREQUÊNCIA EM TORRE DE RESFRIAMENTO*

SUBSTITUIÇÃO DE MOTOR PADRÃO POR MOTOR DE ALTO RENDIMENTO COM INVERSOR DE FREQUÊNCIA EM TORRE DE RESFRIAMENTO* SUBSTITUIÇÃO DE MOTOR PADRÃO POR MOTOR DE ALTO RENDIMENTO COM INVERSOR DE FREQUÊNCIA EM TORRE DE RESFRIAMENTO* Leandro Mendes Pinto 1 Pedro Magalhães Sobrinho 2 Resumo Este artigo apresenta um estudo de

Leia mais

Redimensionamento de motores elétricos com foco em eficiência energética

Redimensionamento de motores elétricos com foco em eficiência energética BEM-VINDOS AO WEBINAR Redimensionamento de motores elétricos com foco em eficiência energética Apresentador:Eng Helder Pires Luca WEG Equipamentos Elétricos S/A -Service, Brasil helder@weg.net 1. Teste

Leia mais

MANUAL DE SISTEMAS DE BOMBEAMENTO

MANUAL DE SISTEMAS DE BOMBEAMENTO manual do usuário PROCEL SANEAR MANUAL DE SISTEMAS DE BOMBEAMENTO EFICIÊNCIA ENERGÉTICA AMT rotação máxima CURVA DA BOMBA ponto de operação curva de rendimento máximo CURVA DO SISTEMA VAZÃO HEBER PIMENTEL

Leia mais

MANUTENÇÃO PREVENTIVA COM BASE EM EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

MANUTENÇÃO PREVENTIVA COM BASE EM EFICIÊNCIA ENERGÉTICA 9479 - MANUTENÇÃO PREVENTIVA COM BASE EM EFICIÊNCIA ENERGÉTICA Fabiano Silva Barbosa Engenheiro Mecânico, pós-graduação em Automação Industrial e em Gestão de Energia, 23 anos na área de Saneamento, sendo

Leia mais

Professor: Cleyton Ap. dos Santos. E mail:

Professor: Cleyton Ap. dos Santos. E mail: Professor: Cleyton Ap. dos Santos E mail: santos.cleyton@yahoo.com.br Tipos de alimentação A energia elétrica para chegar ao consumidor final passa por 3 etapas: geração, transmissão e distribuição. Fig.

Leia mais

AVALIAÇÃO DO MERCADO DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DO BRASIL

AVALIAÇÃO DO MERCADO DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DO BRASIL AVALIAÇÃO DO MERCADO DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DO BRASIL PESQUISA DE POSSE DE EQUIPAMENTOS E HÁBITOS DE USO - ANO BASE 2005 - CLASSE COMERCIAL ALTA TENSÃO RELATÓRIO SETORIAL: INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUMÁRIO

Leia mais

AVALIAÇÃO DO MERCADO DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DO BRASIL

AVALIAÇÃO DO MERCADO DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DO BRASIL AVALIAÇÃO DO MERCADO DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DO BRASIL PESQUISA DE POSSE DE EQUIPAMENTOS E HÁBITOS DE USO - ANO BASE 2005 - CLASSE COMERCIAL ALTA TENSÃO RELATÓRIO SETORIAL: HOSPITAIS / CLÍNICAS SUMÁRIO

Leia mais

ENERGIA HIDRÁULICA MÁQUINA DE FLUXO ENERGIA MECÂNICA

ENERGIA HIDRÁULICA MÁQUINA DE FLUXO ENERGIA MECÂNICA ª EXPERIÊNCIA - ESTUDO DAS BOMBAS APLICAÇÃO DA ANÁLISE DIMENSIONAL E DA TEORIA DA SEMELHANÇA 1 INTRODUÇÃO AO ESTUDO DAS MÁQUINAS DE FLUXO ( BOMBAS, TURBINAS, COMPRESSORES, VENTILADORES) As máquinas que

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA E AMBIENTAL

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA E AMBIENTAL UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA E AMBIENTAL TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO VIABILIDADE DO USO DE

Leia mais

AVA L I A Ç Ã O D O M E R C A D O D E E F I C I Ê N C I A E N E R G É T I C A N O B R A S I L

AVA L I A Ç Ã O D O M E R C A D O D E E F I C I Ê N C I A E N E R G É T I C A N O B R A S I L AVA L I A Ç Ã O D O M E R C A D O D E E F I C I Ê N C I A E N E R G É T I C A N O B R A S I L P E S Q U I S A D E P O S S E D E E Q U I P A M E N T O S E H Á B I T O S D E U S O - A N O B A S E 2 0 0 5

Leia mais

SÉRIE D TABELA DE SELEÇÃO ALTURA MANOMÉTRICA TOTAL (METROS)

SÉRIE D TABELA DE SELEÇÃO ALTURA MANOMÉTRICA TOTAL (METROS) SÉRIE D TABELA DE SELEÇÃO ALTURA MANOMÉTRICA TOTAL (METROS) ALTURA 26 28 30 33 36 39 42 45 48 51 55 60 65 70 75 80 85 90 MÁXIMA VAZÃO (METROS CÚBICOS POR HORA) 15,4 20,8 6,2 27,7 10,1 8,8 6,7 31,3 12,2

Leia mais

Programa Analítico de Disciplina ENG401 Projeto de Sistemas de Irrigação e Drenagem

Programa Analítico de Disciplina ENG401 Projeto de Sistemas de Irrigação e Drenagem 0 Programa Analítico de Disciplina Departamento de Engenharia Agrícola - Centro de Ciências Agrárias Número de créditos: Teóricas Práticas Total Duração em semanas: 15 Carga horária semanal 2 2 Períodos

Leia mais

AVALIAÇÃO DO MERCADO DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DO BRASIL

AVALIAÇÃO DO MERCADO DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DO BRASIL AVALIAÇÃO DO MERCADO DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DO BRASIL PESQUISA DE POSSE DE EQUIPAMENTOS E HÁBITOS DE USO - ANO BASE 2005 - CLASSE COMERCIAL ALTA TENSÃO RELATÓRIO SETORIAL: SUPERMERCADOS / HIPERMERCADOS

Leia mais

Monitoras: Patrícia dos Reis Campos Maria Fernanda de Almeida

Monitoras: Patrícia dos Reis Campos Maria Fernanda de Almeida Monitoras: Patrícia dos Reis Campos Maria Fernanda de Almeida Verificar através do inversor de frequência a redução do consumo de energia para o controle de vazão em uma instalação de bombeamento. Controles

Leia mais

Metodologia de diagnóstico energético em estação de captação de água

Metodologia de diagnóstico energético em estação de captação de água 1097 Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental v.15, n.10, p.1097 1103, 2011 Campina Grande, PB, UAEA/UFCG http://www.agriambi.com.br Protocolo 229.10 15/12/2010 Aprovado em 09/08/2011 Metodologia

Leia mais

AVA L I A Ç Ã O D O M E R C A D O D E E F I C I Ê N C I A E N E R G É T I C A N O B R A S I L

AVA L I A Ç Ã O D O M E R C A D O D E E F I C I Ê N C I A E N E R G É T I C A N O B R A S I L AVA L I A Ç Ã O D O M E R C A D O D E E F I C I Ê N C I A E N E R G É T I C A N O B R A S I L P E S Q U I S A D E P O S S E D E E Q U I P A M E N T O S E H Á B I T O S D E U S O - A N O B A S E 2 0 0 5

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE BIOSSISTEMAS AULA 4 ROTEIRO

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE BIOSSISTEMAS AULA 4 ROTEIRO UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE BIOSSISTEMAS LEB047 HIDRÁULICA Prof. Fernando Campos Mendonça AULA 4 ROTEIRO Tópicos da aula 4: )

Leia mais

TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA

TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA Introdução Prof. Me. Jáder de Alencar Vasconcelos Transmissão e Distribuição de Energia Introdução Estrutura do SEP Estrutura do SEP SEP Supervisão e Controle Níveis

Leia mais

AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL RESOLUÇÃO Nº 21, DE 21 DE JANEIRO DE 2000.

AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL RESOLUÇÃO Nº 21, DE 21 DE JANEIRO DE 2000. AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL RESOLUÇÃO Nº 21, DE 21 DE JANEIRO DE 2000. Estabelece os requisitos necessários à qualificação de centrais cogeradoras de energia e dá outras providências.

Leia mais

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA NA IRRIGAÇÃO

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA NA IRRIGAÇÃO EFICIÊNCIA ENERGÉTICA NA IRRIGAÇÃO Antônio Carlos Coutinho Engº Agrônomo CEMIG Distribuição S/A Rua Afonso Rato, 1301 CEP 38060-040 Uberaba-MG acco@cemig.com.br 1 - INTRODUÇÃO A irrigação como um segmento

Leia mais

ISSN: Diagnóstico de eficiência energética em uma agroindústria utilizando termografia

ISSN: Diagnóstico de eficiência energética em uma agroindústria utilizando termografia 258 ISSN: 2316-4093 Diagnóstico de eficiência energética em uma agroindústria utilizando termografia Enerdan Fernando Dal Ponte 1, Rosemar Cristiane Dal Ponte 1, Carlos Eduardo Camargo Nogueira 1, Jair

Leia mais

PROPOSTA COMERCIAL CLIENTE: Julio Rodrigues Hiper Energy Ltda Criciúma TECNICO RESPONSÁVEL

PROPOSTA COMERCIAL CLIENTE: Julio Rodrigues Hiper Energy Ltda Criciúma TECNICO RESPONSÁVEL PROPOSTA COMERCIAL CLIENTE: Julio Rodrigues Hiper Energy Ltda Criciúma DATA TECNICO RESPONSÁVEL 29/9/216 Análise econômica Análise das condições econômicas para a instalação de um sistema de produção de

Leia mais

AVA L I A Ç Ã O D O M E R C A D O D E E F I C I Ê N C I A E N E R G É T I C A N O B R A S I L

AVA L I A Ç Ã O D O M E R C A D O D E E F I C I Ê N C I A E N E R G É T I C A N O B R A S I L AVA L I A Ç Ã O D O M E R C A D O D E E F I C I Ê N C I A E N E R G É T I C A N O B R A S I L P E S Q U I S A D E P O S S E D E E Q U I P A M E N T O S E H Á B I T O S D E U S O - A N O B A S E 2 0 0 5

Leia mais

XVIII Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica. Olinda - Pernambuco - Brasil

XVIII Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica. Olinda - Pernambuco - Brasil XVIII Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica SENDI 28-6 a de outubro Olinda - Pernambuco - Brasil Gerenciamento da Demanda e Modulação do Carregamento para Redução das Solicitações Térmicas

Leia mais

BOMBEAMENTO DE ÁGUA NO AGRESTE ALAGOANO ATRAVÉS DE ENERGIA EÓLICA

BOMBEAMENTO DE ÁGUA NO AGRESTE ALAGOANO ATRAVÉS DE ENERGIA EÓLICA BOMBEAMENTO DE ÁGUA NO AGRESTE ALAGOANO ATRAVÉS DE ENERGIA EÓLICA Flávia Dias Rabelo¹, Roberto F. F. Lyra² ¹Graduanda do Instituto de Ciências Atmosféricas da Universidade Federal de Alagoas, UFAL, Maceió

Leia mais

ENGENHARIA ECONÔMICA PARA AVALIAÇÃO DE SISTEMA FOTOVOLTAICO 1 ECONOMIC ENGINNERING FOR EVALUTION OF PHOTOVOLTAIC SYSTEM

ENGENHARIA ECONÔMICA PARA AVALIAÇÃO DE SISTEMA FOTOVOLTAICO 1 ECONOMIC ENGINNERING FOR EVALUTION OF PHOTOVOLTAIC SYSTEM ENGENHARIA ECONÔMICA PARA AVALIAÇÃO DE SISTEMA FOTOVOLTAICO 1 ECONOMIC ENGINNERING FOR EVALUTION OF PHOTOVOLTAIC SYSTEM Silvana Zauza 2, Maiara Pies Hoss 3 1 Projeto de Pesquisa realizado no curso de Engenharia

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS Máquinas de Fluxo: Ventiladores

LISTA DE EXERCÍCIOS Máquinas de Fluxo: Ventiladores LISTA DE EXERCÍCIOS Máquinas de Fluxo: Ventiladores 1) Os ventiladores atendem uma vasta faixa de condições de operação, desta forma é possível classificá-los quanto ao seu nível energético de pressão.

Leia mais

ESTUDO DA VIABILIDADE ENERGÉTICA DE IMPLANTAÇÃO DE UMA USINA EÓLICA DE 100 KW PARA ABASTECER UMA COMUNIDADE RURAL ISOLADA 1

ESTUDO DA VIABILIDADE ENERGÉTICA DE IMPLANTAÇÃO DE UMA USINA EÓLICA DE 100 KW PARA ABASTECER UMA COMUNIDADE RURAL ISOLADA 1 ESTUDO DA VIABILIDADE ENERGÉTICA DE IMPLANTAÇÃO DE UMA USINA EÓLICA DE 100 KW PARA ABASTECER UMA COMUNIDADE RURAL ISOLADA 1 Felipe Alex Trennepohl 2, Leandro Becker Kehler 3. 1 Estudo realizado para a

Leia mais

RECALQUE. Prof. Hugo Alexandre Soares Guedes Website: wp.ufpel.edu.br/hugoguedes/

RECALQUE. Prof. Hugo Alexandre Soares Guedes   Website: wp.ufpel.edu.br/hugoguedes/ INSTALAÇÕES DE RECALQUE Prof. Hugo Alexandre Soares Guedes E-mail: hugo.guedes@ufpel.edu.br Website: wp.ufpel.edu.br/hugoguedes/ MÁQUINA DESIGNAÇÃO GENÉRICA DADA A TODO TRANSFORMADOR DE ENERGIA. ELA ABSORVE

Leia mais

Aula 10: etapas do projeto, determinação do consumo de operação da instalação, exercício para determinação do NPSH disponível e verificação do

Aula 10: etapas do projeto, determinação do consumo de operação da instalação, exercício para determinação do NPSH disponível e verificação do Aula 10: etapas do projeto, determinação do consumo de operação da instalação, exercício para determinação do NPSH disponível e verificação do fenômeno de recirculação. Mencionando e refletindo sobre as

Leia mais

AVALIAÇÃO DO MERCADO DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DO BRASIL

AVALIAÇÃO DO MERCADO DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DO BRASIL AVALIAÇÃO DO MERCADO DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DO BRASIL PESQUISA DE POSSE DE EQUIPAMENTOS E HÁBITOS DE USO - ANO BASE 2005 - CLASSE COMERCIAL ALTA TENSÃO RELATÓRIO SETORIAL: HOTÉIS / MOTÉIS SUMÁRIO 1.

Leia mais

POLÍTICA ENERGÉTICA. Mauricio T. Tolmasquim Presidente

POLÍTICA ENERGÉTICA. Mauricio T. Tolmasquim Presidente POLÍTICA ENERGÉTICA 21 de Setembro de 2015 12 th International Conference Brazil Energy and Power BEP 12 Câmara de Comércio Americana do Rio de Janeiro -AmCham Rio Painel Energia e Política Industrial

Leia mais

Diagnóstico Energético em um Sistema de Abastecimento de Água

Diagnóstico Energético em um Sistema de Abastecimento de Água Diagnóstico Energético em um Sistema de Abastecimento de Água Energy Diagnosis in a Water Supply System Carlos Frederico Dias Diniz 1 Luis Henrique Pereira da Silva 1 Sebastião Soares Lyra Netto 1 1 Escola

Leia mais

PROGRAMAÇÃO MATEMÁTICA LINEAR NA DETERMINAÇÃO DA CARGA HIDRÁULICA SOB DIFERENTES UNIFORMIDADES DE EMISSÃO * F. F. N. MARCUSSI 1, J. C. C.

PROGRAMAÇÃO MATEMÁTICA LINEAR NA DETERMINAÇÃO DA CARGA HIDRÁULICA SOB DIFERENTES UNIFORMIDADES DE EMISSÃO * F. F. N. MARCUSSI 1, J. C. C. PROGRAMAÇÃO MATEMÁTICA LINEAR NA DETERMINAÇÃO DA CARGA HIDRÁULICA SOB DIFERENTES UNIFORMIDADES DE EMISSÃO * F. F. N. MARCUSSI 1, J. C. C. SAAD 2 RESUMO: Diferentes combinações de uniformidade de emissão,

Leia mais

Décima aula de ME5330. Primeiro semestre de 2015

Décima aula de ME5330. Primeiro semestre de 2015 Décima aula de ME5330 Primeiro semestre de 2015 Em indústrias de processamento, indústrias químicas, refinarias de petróleo, e petroquímicas, boa parte das indústrias alimentícias e farmacêuticas, o custo

Leia mais

ANÁLISE E MODELO DO CUSTO DA GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA DE UM SISTEMA COMPOSTO POR UM GASEIFICADOR DE BIOMASSA E UM GRUPO GERADOR

ANÁLISE E MODELO DO CUSTO DA GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA DE UM SISTEMA COMPOSTO POR UM GASEIFICADOR DE BIOMASSA E UM GRUPO GERADOR ANÁLISE E MODELO DO CUSTO DA GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA DE UM SISTEMA COMPOSTO POR UM GASEIFICADOR DE BIOMASSA E UM GRUPO GERADOR A. F. M. ALVES 1, B. V. M. BARROS 2 e M. S. G. GONÇALVES 3 1,2,3 Universidade

Leia mais

BOMBAS CENTRÍFUGAS MONOESTÁGIO SÉRIES E - F - G

BOMBAS CENTRÍFUGAS MONOESTÁGIO SÉRIES E - F - G BOMBAS CENTRÍFUGAS MONOESTÁGIO SÉRIES E - F - G ROTAÇÕES NOMINAIS DE 1760 E 3500 rpm MONOBLOCO COM MOTOR ELÉTRICO (60 Hz) OU COM MANCAL SUPORTE BOCAIS FLANGEADOS As bombas das séries E, F, e G são centrífugas

Leia mais

Resumo de exercícios de bombas. Exercício 1

Resumo de exercícios de bombas. Exercício 1 Resumo de exercícios de bombas Exercício 1 Considere uma bomba centrífuga cuja geometria e condições de escoamento são : Raio de entrada do rotor = 37,5 mm, raio de saída = 150 mm, largura do rotor = 12,7

Leia mais

DISPOSITIVO DE PARTIDA DE GRANDES MÁQUINAS ELÉTRICAS OPERANDO A GRANDES DISTÂNCIAS

DISPOSITIVO DE PARTIDA DE GRANDES MÁQUINAS ELÉTRICAS OPERANDO A GRANDES DISTÂNCIAS DISPOSITIVO DE PARTIDA DE GRANDES MÁQUINAS ELÉTRICAS OPERANDO A GRANDES DISTÂNCIAS CONSIDERAÇÕES GERAIS OS GRANDES DESAFIOS DA ENGENHARIA ELÉTRICA Em todos os segmentos da sociedade, em todas profissões,

Leia mais

Programa Analítico de Disciplina ENG340 Hidráulica, Irrigação e Drenagem

Programa Analítico de Disciplina ENG340 Hidráulica, Irrigação e Drenagem 0 Programa Analítico de Disciplina ENG30 Hidráulica, Irrigação e Drenagem Departamento de Engenharia Agrícola - Centro de Ciências Agrárias Número de créditos: Teóricas Práticas Total Duração em semanas:

Leia mais

XVIII Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica. SENDI a 10 de outubro. Laboratório de Otimização de Sistemas Motrizes

XVIII Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica. SENDI a 10 de outubro. Laboratório de Otimização de Sistemas Motrizes XVIII Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica SENDI 2008-06 a 10 de outubro Olinda - Pernambuco - Brasil Laboratório de Otimização de Sistemas Motrizes Carlos Aparecido Ferreira Fernando

Leia mais

Evoluções Tecnológicas dos Motores Eléctricos. Eficiência Energética de um Sistema. Soluções.

Evoluções Tecnológicas dos Motores Eléctricos. Eficiência Energética de um Sistema. Soluções. Faro, 09/10/2013 Jornadas Técnicas Projecto eléctrico + Carlos Costa carloscosta@weg.net Tel: (351) 966 825 735 Evoluções Tecnológicas dos Motores Eléctricos. Eficiência Energética de um Sistema. Soluções.

Leia mais

PBE - PROGRAMA BRASILEIRO DE ETIQUETAGEM

PBE - PROGRAMA BRASILEIRO DE ETIQUETAGEM PBE - PROGRAMA BRASILEIRO DE ETIQUETAGEM GTBOMBAS BOMBAS E MOTOBOMBAS CENTRÍFUGAS PANORAMA GERAL 03/2015 Esta Apresentação não é um estudo técnico, não tem a pretensão de ser um diagnóstico preciso do

Leia mais

PROPOSTA COMERCIAL CLIENTE: João Carlos Hiper Energy Ltda Criciúma TECNICO RESPONSÁVEL. 29/09/2016 Paulo Costa SOLAR Plus

PROPOSTA COMERCIAL CLIENTE: João Carlos Hiper Energy Ltda Criciúma TECNICO RESPONSÁVEL. 29/09/2016 Paulo Costa SOLAR Plus PROPOSTA COMERCIAL CLIENTE: João Carlos Hiper Energy Ltda Criciúma DATA TECNICO RESPONSÁVEL 29/9/26 Paulo Costa SOLAR Plus Análise econômica Análise das condições econômicas para a instalação de um sistema

Leia mais