MUNICIPIO DE CELORICO DE BASTO CÂMARA MUNICIPAL REUNIÃO ORDINÁRIA DE 2007/05/02 Nº 11/07

Transcrição

1 Aos dois dias do mês de Maio de dois mil e sete, na sala de reuniões do 2º piso do Edifício dos Paços do Concelho, sob a Presidência do Sr. Dr. Albertino Teixeira da Mota e Silva, e com a presença dos vereadores Senhores João Manuel Cardoso Clemente, Eng.º Inácio da Cunha Gonçalves da Silva, Dr. Joaquim Monteiro da Mota e Silva e Dr. Mário Fernando Andrade de Sousa Faltaram por motivo justificado Eng.º Manuel Maria Araújo Lopes Machado e Dr.ª Maria da Graça Gonçalves da Mota Quando eram dezassete horas o Sr. Presidente declarou aberta a reunião ACTA DA REUNIÃO ORDINÁRIA N.º 9/07 DE 07/04/17 E EXTRAORDINARIA N.º 10/07 DE 07/04/24. Entregue fotocopia a todos os membros da Câmara.- Aprovada por unanimidade A CÂMARA TOMOU CONHECIMENTO DO RESUMO DIÁRIO DA TESOURARIA REFERENTE AO DIA 07/04/ SUBSIDIO PARA ORGANIZAÇÃO DO CAMPEONATO DE FUTSAL A Associação de Futsal de Celorico de Basto, foi criada com o objectivo de formação, direcção e incentivo da prática de formação, direcção e incentivo da prática de Futsal, a organização de competições desportivas locais, nacionais ou internacionais que visem a promoção e desenvolvimento e progresso técnico do Futsal A Associação vai organizar um campeonato concelhio de Futsal, com o objectivo de dinamizar a actividade desportiva junto da população de Celorico de Basto, bem como rentabilizar os espaços desportivos recentemente construídos nomeadamente os polidesportivos de ar livre Para isso, solicitam a atribuição de um subsídio no valor de Pelo Sr. Presidente foi apresentada a seguinte proposta: Considerando a existência de oito polidesportivos em vários pontos do concelho;--- Considerando que é intenção desta Câmara Municipal a construção de mais quatro polidesportivos de modo a cobrir toda a área populacional do concelho;

2 Considerando que a rede de polidesportivos precisa de ser utilizada em proveito das populações; Considerando que têm sido as associações desportivas as principais dinamizadoras das actividades desportivas e recreativas; Considerando de todo o interesse a criação e o fomento do espírito associativo no nosso concelho; Considerando louvável a criação da Associação de Futsal e a organização de uma competição que vai ocupar os nossos jovens com apoios de várias entidades particulares; Proponho: que esta Câmara Municipal atribua o subsídio de 8500 solicitado para cooperar na organização da devida competição Os Vereadores eleitos pelo P.S. recomendaram que fosse celebrado um protocolo entre a Câmara Municipal e a Associação de Futsal, a qual foi aceite pelos restantes membros da Câmara Posta á votação, foi aprovado por unanimidade Não participou na discussão e votação o Sr. vereador Dr. Joaquim Monteiro da Mota e Silva X FEIRA DE ARTESANATO E GASTRONOMIA DE CELORICO DE BASTO E IV MOSTRA DE VINHOS DO TÂMEGA À semelhança de anos anteriores, pretende-se organizar mais uma edição da Feira de Artesanato e Gastronomia e Mostra de Vinhos do Tâmega, a realizar nos dias 10, 11, 12, 13, e 14 de Agosto, conforme Regulamento que se submete à aprovação Posta á votação foi aprovado por unanimidade REQUERIMENTOS: JUSTAMENTO CADASTRAL De António Alves de Oliveira, residente na Rua do Chibuto lote nº 406 2º Esq. - Santa Maria dos Olivais, na qualidade de proprietário de um prédio rústico,

3 denominado de Sorte do Areal, sito no lugar de Nespereira, freguesia de Vale de Bouro, inscrito na matriz sob o artigo 287º, requer em conformidade com o exposto no art.º 78º do Regulamento do PDM, que toda a parcele seja considerada como integrada em Zona Urbanizável, nomeadamente aglomerado rural Pelos Serviços Técnicos foi prestada a informação de que, o pedido não pode ser aprovado pelo facto de haver uma parte do terreno classificado como Reserva Ecológica Nacional. Efectuada a audiência prévia, o requerente não se pronunciou, pelo que, é proposto a indeferimento definitivo Deliberação por unanimidade: Indeferido nos termos da Informação dos Serviços Técnicos AJUSTAMENTO CADASTRAL De Jorge Manuel Teixeira Branco, residente no ligar da Póvoa, freguesia de Fervença, na qualidade de proprietário de um terreno com a área de 615 m2, inscrito com o artigo matricial 110º, sito no lugar de Várzea, freguesia de Agilde, requer em conformidade com o disposto no art.º 78º do Regulamento do PDM, que toda a parcela seja considerada como integrada em espaço urbano e urbanizável na categoria de Aglomerado Rural dado possuir mais de 60% de área integrada nesta classe Os Serviços informaram de que, o pedido pode ser deferido, uma vez que cumpre o estipulado no art.º 78º do PDM De Domingos Carvalho, residente no lugar do Picoto, freguesia de Basto S. Clemente, na qualidade de proprietário de um terreno, inscrito na com o artigo matricial 1806º, situado no lugar do picoto da já referida freguesia de Basto S. Clemente, requer em conformidade com o disposto no artigo 78º do Regulamento do PDM, de modo a considerar o terreno como integrado todo em Espaço Urbano e Urbanizável e na Categoria de Aglomerado Urbano

4 Os Serviços informaram de que, o pedido pode ser deferido, uma vez que cumpre o estipulado no art.º 78º do PDM ISENÇÃO DE OBRAS EM ESTABELECIMENTO DE RESTAURAÇÃO E BEBIDAS - Requerimento de António Coelho Teixeira, na qualidade de proprietário de um estabelecimento de restauração e bebidas, sito em Feira, freguesia de Carvalho, a solicitar a dispensa da realização das obras relativas ao pé direito, em virtude de tais obras se revelarem materialmente impossíveis e excessivamente onerosas Pelos Serviços foi prestada a informação de que, de acordo com o disposto no artigo 65 º RGEU refere que o pé direito dos estabelecimentos comerciais pode descer até aos 2,70 m.o Decreto Lei 243/86 relativo ao Regulamento Geral de Higiene e Segurança do Trabalho nos estabelecimentos comerciais, de escritórios e Serviços no nº2 do artigo 4º diz que o pé direito dos locais de trabalho não deve ser inferior a 3m, admitindo-se nos edifícios adaptados, uma tolerância até 2,70 m. No entanto o nº 3 do mesmo artigo diz que os estabelecimentos que à entrada em vigor deste diploma já funcionem em instalações cujo pé-direito seja inferior aos mínimos exigidos na alínea c) do nº 2 deste artigo deverão dispor de meios complementares de renovação de ar Trata-se de um estabelecimento que funciona à muitos anos (cerca de 40 anos), do qual não existe qualquer registo de licença, mas pelo decurso do tempo, salvo melhor opinião, acaba por se tratar de um pé direito adquirido. Pelo que, deve o supra referido ser levado em consideração para efeitos do processo de licenciamento De José Joaquim Gomes, residente no lugar de Paredes, freguesia de Fervença, na qualidade de proprietário de um estabelecimento de Café, sito naquele lugar, solicita a dispensa da realização das obras relativas ao pé direito, dado tratar-se

5 de um prédio bastante antigo, onde a estrutura principal é assegurada por paredes exteriores e interiores bastantes grossas, executadas em pedra, que faz com que se torne tecnicamente difícil e altamente dispendioso a alteração do pé direito existente Pelos Serviços foi prestada a informação de que, de acordo com o disposto no artigo 65 º RGEU, refere que o pé direito dos estabelecimentos comerciais pode descer até aos 2,70 m.o Decreto Lei 243/86 relativo ao Regulamento Geral de Higiene e Segurança do Trabalho nos estabelecimentos comerciais, de escritórios e Serviços no nº2 do artigo 4º diz que o pé direito dos locais de trabalho não deve ser inferior a 3m, admitindo-se nos edifícios adaptados, uma tolerância até 2,70 m. No entanto o nº 3 do mesmo artigo diz que os estabelecimentos que à entrada em vigor deste diploma já funcionem em instalações cujo pé-direito seja inferior aos mínimos exigidos na alínea c) do nº 2 deste artigo deverão dispor de meios complementares de renovação de ar Tendo o requerente apresentado uma licença de 06 de Maio de 1986, verifica-se que o mesmo se enquadra na referida alínea c) De Adriano Lemos Dias, residente no lugar de Estrada, freguesia de Agilde, na qualidade de proprietário de um estabelecimento de café, sito no referido lugar de Estrada, solicita a dispensa da realização das obras relativas ao pé direito, dado tratar-se de um prédio bastante antigo, onde a estrutura principal é assegurada por paredes exteriores, que faz com que se torna tecnicamente difícil e altamente dispendioso a alteração do pé direito existente Pelos Serviços foi prestada a informação de que, de acordo com o disposto no artigo 65 º RGEU, refere que o pé direito dos estabelecimentos comerciais pode descer até aos 2,70 m.o Decreto Lei 243/86 relativo ao Regulamento Geral de Higiene e Segurança do Trabalho nos estabelecimentos comerciais, de escritórios e Serviços no nº2 do artigo 4º diz que o pé direito dos locais de trabalho não deve

6 ser inferior a 3m, admitindo-se nos edifícios adaptados, uma tolerância até 2,70 m. No entanto o nº 3 do mesmo artigo diz que os estabelecimentos que à entrada em vigor deste diploma já funcionem em instalações cujo pé-direito seja inferior aos mínimos exigidos na alínea c) do nº 2 deste artigo deverão dispor de meios complementares de renovação de ar Tendo o requerente apresentado o alvará de licença sanitária do estabelecimento datado de 20 de Abril de 1982, verifica-se que o mesmo se enquadra na referida alínea c) COOPERBASTO CASA DO AGRICULTOR CASA DOS PRODUTOS REGIONAIS: Sobre o assunto foi apresentada pelo Sr. Presidente da Câmara, uma proposta do seguinte teor: Considerando que: Em 5 de Agosto de 2005 a Câmara Municipal de Celorico de Basto deliberou aprovar a cedência do edifício do antigo engenho do azeite à Cooperbasto, CRL casa do Agricultor, para aí ser instalada a Casa de Produtos Regionais Em 6 de Setembro de 2005 foi aprovada a minuta da escritura de constituição de Direito de Superfície do edifício do antigo engenho do azeite e do prédio rústico denominado Leiras de Trás do Engenho entre este Município e a Cooperbasto, CRL Casa do Agricultor Em 20 de Setembro de 2005 foi deliberado pela Câmara Municipal ceder á Cooperbasto, CRL Casa do Agricultor uma parcela de terreno com a área de 305m2, identificada numa planta anexa à deliberação, que funcionaria como logradouro do referido edifício do antigo engenho do azeite Em 5 de Dezembro de 2006 a Câmara Municipal deliberou, no âmbito do projecto para instalação e funcionamento da Casa dos Produtos Regionais, no sentido de assumir o compromisso de proceder ao restauro do edifício do antigo engenho do azeite, e requalifica-lo de forma a ficar devidamente enquadrado no

7 projecto definido e proposto pela Cooperbasto, CRL Casa do Agricultor, mais deliberando assumir o encargo respectivo com a execução do projecto, de forma a permitir, com a elaboração de um único projecto, a obtenção de uma solução global com melhor enquadramento estético e funcional Nessa deliberação não foram definidos valores para a comparticipação da Câmara Municipal, apenas se deliberando no sentido de esta assumir a obrigação de executar a referida obra a suportar os custos do respectivo projecto Em 30 de Janeiro de 2007 a Cooperbasto, CRL Casa do Agricultor apresentou nesta Câmara Municipal requerimento que agora está sob análise, onde é manifestada a intenção daquela Cooperativa assumir a execução da totalidade do projecto da Casa de Produtos Regionais, incluindo a restauração do edifício do engenho do azeite, candidatando esse mesmo projecto ao programa LEADER +, com vista a obter financiamento para construção da Casa de Produtos Regionais (financiado a 50%), terminado com os produtos supra descritos Considerando ainda que: A Câmara Municipal de Celorico de Basto ao deliberar conforme deliberou em 5 de Agosto de 2005, 6 de Setembro de 2005, 20 de Setembro de 2005 e 5 de Dezembro de 2006, sobre o assunto em questão, cedendo os prédios do antigo engenho do azeite e terrenos anexos, e assumindo posteriormente a obrigação proceder ao restauro do edifício do antigo engenho do azeite, para o requalificar de forma a ficar devidamente enquadrado no projecto definido e proposto pela Cooperbasto, CRL Casa do Agricultor, assumindo ainda o encargo com a execução do respectivo projecto, considerou que o apoio que estava a dar extravasava o circulo restrito dos associados da cooperativa, beneficiando a colectividade celoricense em geral, concluindo por isso que o projecto se revestia de interesse público municipal

8 - As formas de apoio podem incluir a concessão de subsídios, a cedência de instalações, e de equipamentos, bem como a afectação de pessoal ao serviço do município Propõe-se que: Esta Câmara Municipal, atendendo ao exposto no requerimento da Cooperbasto, CRL casa do Agricultor, e considerando que para a concretização do projecto em questão a melhor solução técnica e económica passa pela decisão de permitir que a Cooperbasto, CRL Casa do Agricultor assuma a execução da totalidade do projecto da Casa dos produtos Regionais, incluindo a restauração do edifício do engenho do azeite, candidatando esse mesmo projecto ao programa LEADER +, substitua a sua forma de apoio, entregando uma quantia equivalente aos custos que teria de suportar directamente, para dar cumprimento ás obrigações anteriormente assumidas, e supra descritas A transferência da quantia em causa seja sempre precedida de uma informação técnica dos Serviços desta Autarquia que confirme a execução da obra que esta Câmara Municipal deveria realizar e respectivos valores, o mesmo se aplicando ao projecto, uma vez que esses valores ainda não se encontram quantificados, porque a Câmara Municipal assumiu a obrigação de executar uma obra a elaborar o respectivo projecto Deliberação por unanimidade: Aprovada Não participou na discussão e votação o Sr. Vereador Dr. Joaquim Monteiro da Mota e Silva RELAÇÃO DAS FACTURAS ENTRADAS NO PERÍODO DE 16 A 26 DE ABRIL - Entregue fotocópia a todos os membros da Câmara Tomado conhecimento RELAÇÃO DOS PAGAMENTOS EFECTUADOS NO PERIODO DE 16 A 26 DE ABRIL - Entregue fotocópia a todos os membros da Câmara Tomado conhecimento

9 INFORMAÇÃO NOS TERMOS DO Nº 3 DO ARTIGO 65º DA LEI Nº 169/99 DE 18 DE SETEMBRO, REVISTA PELA LEI Nº 5-A/2002, DE 11 DE JANEIRO LICENÇAS DE UTILIZAÇÃO: Entregue fotocópia a todos os membros da Câmara do edital datado de 20 de Abril Tomado conhecimento ALTERAÇÃO ORÇAMENTAL: Entregue fotocópia a todos os membros da Câmara da informação datada de 27 de Abril e referente à 4ª alteração ao orçamento e Plano Plurianual de Investimentos Tomado conhecimento E nada mais havendo a tratar, quando eram 18:00h, o Exmº Presidente da Câmara, declarou encerrada a reunião na qual para constar se lavrou a presente acta, nos termos do art.º 92º da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, alterada pela Lei n.º 5-A/ E eu, António Maria da Silva Andrade, Chefe de Divisão Administrativa a redigi e assino