QUESTÕES COMENTADAS Anatomia e Fisiologia Respiratória PORTAL ANESTESIA CURSO ANESTESIO R1

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1 QUESTÕES COMENTADAS Anatomia e Fisiologia Respiratória PORTAL ANESTESIA CURSO ANESTESIO R1

2 Questões 1. Na espirometria: A) a capacidade vital normal do adulto hígido é de 60 ml.kg -1 (+/- 20%) B) a capacidade vital é a soma dos volumes de reserva inspiratório, corrente, de reserva expiratória e residual C) a capacidade residual funcional correlaciona-se com a capacidade de tossir e respirar profundamente D) a capacidade residual funcional diminui nas doenças obstrutivas das vias aéreas E) NDA 2. Considerando a ventilação e a perfusão pulmonares: A) o espaço morto anatômico é igual 5 ml.kg -1 do peso corporal B) aumento do débito cardíaco causa aumento do espaço morto fisiológico C) hipóxia alveolar causa vasodilatação pulmonar D) administração de O2 a 80% associa-se a diminuição da relação ventilação-perfusão E) NDA 3. Paciente com doença pulmonar, do tipo restritivo, apresenta na espirometria os seguintes valores em relação à capacidade vital forçada (CVF), ao volume expirado forçado no primeiro segundo (VEF1) e à relação VEF/CVF: A) aumento, diminuição, diminuição B) aumento, aumento, diminuição C) diminuição, diminuição, normal D) diminuição, aumento, aumento E) diminuição, normal, normal CURSO ANESTESIO 1

3 4. Pela classificação de West, a ventilação e a perfusão pulmonares, respectivamente, distribuem-se prioritariamente à(s) zona(s): A) 1 B) 1 e 2 C) 1 e 3 D) 2 e 3 E) 3 5. Músculo(s) que traciona(m) a caixa torácica para baixo durante a expiração: A) esternocleidomastóideo B) serrátil anterior C) intercostais internos D) intercostais externos E) escalenos abaixo é: 6. A complacência pulmonar (ml/cmh2o) calculada a partir da figura A) 50 B) 75 C) 83 D) 100 E) 167 CURSO ANESTESIO 2

4 7. O primeiro local da árvore respiratória a permitir troca gasosa é: A) bronquíolo terminal B) alvéolo C) ducto alveolar D) broquíolo respiratório E) saco alveolar 8. A resposta ventilatória à PaCO 2 origina de quimiorreceptores localizados principalmente no(a): A) corpo carotídeo B) arco aórtico C) bulbo D) medula espinhal E) córtex 9. Associa-se com redução da relação ventilação/ perfusão: A) redução do débito cardíaco B) embolia pulmonar C) cirrose hepática D) vasoconstrição pulmonar E) enfisema pulmonar 10. Em paciente hígido de 70 kg, a diferença arteriovenosa de oxigênio (ml.100 ml -1 de sangue) é: A) 1 a 2 B) 4 a 6 C) 8 a 10 D) 12 a 14 E) 16 a 18 CURSO ANESTESIO 3

5 11. O Fluxo Expiratório Forçado (FEF25-75 %): A) independe da capacidade vital forçada B) está aumentado nas doenças restritivas C) é medido no final da capacidade vital forçada D) é medido no início da capacidade vital forçada E) é sensível à obstrução de pequenas vias aéreas distais 12. Aumenta a zona 1 de West no pulmão normal, durante ventilação com pressão positiva: A) hipertensão pulmonar B) pressão expiratória final negativa C) grandes volumes correntes D) posição de céfalo-declive E) hipervolemia 13. Volumes expirados ao término de uma expiração forçada máxima precedida de uma inspiração normal: A) volume de reserva inspiratório + volume de reserva expiratório B) volume de reserva inspiratório + volume corrente C) volume residual + volume de reserva expiratório D) volume corrente + volume de reserva inspiratório E) volume corrente + volume de reserva expiratório 14. Local de maior resistência nas vias aéreas: A) traquéia B) brônquios principais C) brônquios lobares D) brônquíolos E) alvéolos CURSO ANESTESIO 4

6 15. Características anátomo-fisiológicas do sistema respiratório: A) a contração dos músculos intercostais é responsável por 80% do volume de ar corrente na ventilação espontânea B) a inspiração espontânea requer trabalho muscular ativo enquanto a expiração ocorre passivamente C) a tosse exige a ação de músculos da cintura escapular D) o centro tendíneo é uma inserção estática do diafragma CURSO ANESTESIO 5

7 Respostas Comentadas 1. Resposta: A A Capacidade Vital é de 60ml.kg -1, com variações de 20% nos pacientes saudáveis, tendo boa correlação com a capacidade de tossir e respirar profundamente. Constitui-se da soma dos Volumes de Reserva Inspiratório, Corrente, de Reserva Expiratória. A Capacidade residual funcional aumenta nas doenças obstrutivas das vias aéreas, por aumento do volume residual Ault ML, Stock C Respiratory Function, em: Barash PG, Cullen BF, Stoelting RK Clinical Anesthesia 6th Ed, Philadelphia, 2009; Hedenstierma G Respiratory Phisiology, em: Miller RD, Eriksson LI, Fleisher LA, Kronish-Wiener JP, Young WL, Miller s Anesthesia, 7th Ed, Philadelphia, 2010; Resposta: D O volume espaço morto anatômico é em torno de 2ml.kg -1 de peso. Causa comum de aumento súbito de espaço morto fisiológico é diminuição do débito cardíaco. A Hipóxia alveolar leva a vasoconstrição pulmonar. Uso de elevadas concentrações de O2 pode ocasionar atelectasias, causa comum de diminuição da relação ventilação-perfusão. Ault ML, Stock C Respiratory Function, em: Barash PG, Cullen BF, Stoelting RK Clinical Anesthesia 6th Ed, Philadelphia, 2009; Hedenstierma G Respiratory Phisiology, em: Miller RD, Eriksson LI, Fleisher LA, Kronish-Wiener JP, Young WL Miller s Anesthesia, 7th Ed, Philadelphia, 201O, CURSO ANESTESIO 6

8 3. Resposta: C Espirometria ou prova de função pulmonar é um exame laboratorial auxiliar de propedêutica clínica e que detecta os volumes pulmonares e os fluxos expiratórios em função do tempo. O padrão restritivo pode ser observado em traumas torácicos com fraturas de múltiplas costelas, síndrome da angústia respiratória no adulto (SARA), pneumonite aspirativa, edema pulmonar, pneumonias e fibroses pulmonares. O paciente com padrão ventilatório restritivo tem redução da CVF e do VEF, contudo a relação VEF/CVF está normal. Stock MC - Respiratory Function in Anesthesia, in: Barash PG, Cullen BF, Stoelting RK - Clinical Anesthesia,4th Ed, Philadelphia, Lippincott Williams & Wilkins, 2001; Ramos G, Ramos P, Pereira E et al Avaliação Per-Operatória do Pneumopata, em: Rev Bras Anestesiol, 2003;53: Resposta: E Na zona 1 de West, os alvéolos mantêm-se muito distendidos, situandose na curva de complacência em um ponto, onde insuflação adicional requer uma grande variação de pressão (baixa complacência); já os alvéolos da zona 3, situam-se no ponto ótimo da curva de complacência, permitindo que para qualquer pequena variação de pressão, haja uma grande variação no volume, recebendo, pois, o maior percentual da ventilação alveolar. Por motivos gravitacionais, a zona 3 de West recebe o maior percentual do débito cardíaco. A zona 2 tem situação intermediária entre as zonas 1 e 3, apresentando a melhor relação ventilação/perfusão (próxima de 1). Contudo, não é a mais ventilada, nem a mais perfundida. Stock MC - Respiratory Function in Anesthesia, in: Barash PG Cullen BF, Stoelting RK - Clinical Anesthesia, 4th Ed, Philadelphia, Lippincott Williams & Wilkins, 2001; Ferez D Fisiologia respiratória e ventilação monopulmonar, em: Manica J Anestesiologia: Princípios e Técnicas, 3ª Ed, Porto Alegre, Artmed, 2004; CURSO ANESTESIO 7

9 5. Resposta: C Os músculos mais importantes que elevam a caixa torácica pelo movimento inspiratório são: intercostais externos, esternocleidomastóideo, serrátil anterior e escalenos. Os músculos classificados como expiratórios e que tracionam a caixa torácica para baixo são: retos abdominais e intercostais internos. Guyton AC Ventilação Pulmonar, em: Tratado de Fisiologia Médica, 10ª Ed, Rio de Janeiro, Editora Guanabara Koogan, 2000; Resposta: E A complacência é calculada pela variação entre volume e pressão, no caso 500 ml divididos por 3 cmh2o, o que é igual à 167 ml/cmh2o. Stock MC Respiratory Function in Anesthesia, in: Barash PG, Cullen BF, Stoelting RK Clinical Anesthesia, 5th Ed, Philadelphia, Lippincott Williams & Wilkins, 2006; 794. Mendonça MRF Ventilação artificial, em: Cangiani LM, Posso IP, Potério GMB e Nogueira CS Tratado de Anestesiologia, 6a Ed, São Paulo, Editora Atheneu, 2006; Resposta: D O bronquíolo respiratório é o primeiro a fazer a troca gasosa da árvore respiratória e o bronquíolo terminal é o último a fazê-lo. Stock MC Respiratory Function in Anesthesia, in: Barash PG, Cullen BF, Stoelting RK Clinical Anesthesia, 5th Ed, Philadelphia, Lippincott Williams & Wilkins, 2006; Castiglia YMM Anatomia do Sistema Respiratório, em: Cangiani LM, Posso IP, Potério GMB e Nogueira CS Tratado de Anestesiologia, 6a Ed, São Paulo, Editora Atheneu, 2006; 697. CURSO ANESTESIO 8

10 8. Resposta: C Aproximadamente 80% da resposta ventilatória ao CO2 inalado é originada dos centros bulbares centrais. A regulação ácido-básica envolvendo CO2, H + e bicarbonato está relacionada aos quimiorreceptores localizados no bulbo ou em contato com o líquor. Stock MC Respiratory Function in Anesthesia, in: Barash PG, Cullen BF, Stoelting RK Clinical Anesthesia, 5th Ed, Philadelphia, Lippincott Williams & Wilkins, 2006; Castigli YMM Controle da Respiração, em: Cangiani LM, Posso IP, Potério GMB e Nogueira CS Tratado de Anestesiologia, 6a Ed, São Paulo, Editora Atheneu, 2006; Resposta: C O espaço morto é definido como áreas do pulmão ventiladas, porém pouco perfundidas. O shunt ocorre em áreas perfundidas e pouco ventiladas, com diminuição da relação ventilação /perfusão. A etiologia mais comum para o aumento agudo do espaço morto é a redução do débito cardíaco. A embolia pulmonar aumenta o espaço morto e impede as trocas gasosas. Condições que determinam vasoconstrição pulmonar como a liberação de leucotrienos, aumentam o espaço morto. A hipoxemia associada à insuficiência hepática (síndrome hepatopulmonar) é devida em parte a malformações arteriovenosas com formação de shunts intrapulmonares que provocam aumento do shunt anatômico. A embolia e o enfisema pulmonar aumentam o espaço morto fisiológico e dificultam as trocas gasosas. Referências: Stock MC Respiratory function in anesthesia, in: Barash PG, Cullen BF, Stoelting RK- Clinical Anesthesia. 5th Ed, Philadelphia, Lippincott Williams & Wilkins, 2006; Wilson WC, Benumof JL Respiratory physiology and respiratory function during anesthesia, in: Miller, RD - Miller s anesthesia. 6th Ed, Philadelphia, Elsevier, 2005; Sawata YA, Malboisson LMS Insuficiência Respiratória Aguda, in: Cangiani LM, Posso IP, Potério GMB, Nogueira CS Tratado de Anestesiologia SAESP. 6ª Ed, São Paulo, Atheneu, 2006; 736. CURSO ANESTESIO 9

11 10. Resposta: B A diferença arteriovenosa de oxigênio é calculada pela equação: Ca-vO2 = CaO2 - CvO2, sendo igual a 4 a 6 ml.100ml-1 de sangue CaO2 = (SaO2X Hb X 1,34) + (PaO2 X 0,0031) e CvO2= (SvO2 X Hb X 1,34) + (PvO2 X 0,0031). SaO2 = saturação arterial de oxigênio; PaO2 = pressão arterial de oxigênio; SvO2= saturação venoso de oxigênio; PvO2= pressão venosa de oxigênio. Referências: Stock MC Respiratory function in anesthesia, in: Barash PG, Cullen BF, Stoelting RK- Clinical Anesthesia. 5th Ed, Philadelphia, Lippincott Williams & Wilkins, 2006; Wilson WC, Benumof JL Respiratory physiology and respiratory function during anesthesia, in: Miller, RD - Miller s Anesthesia. 6th Ed, Philadelphia, Elsevier, 2005; 700. Rodrigues RR, Malbouisson LMS, Auler Júnior JO Transporte de gases, in Cangiani LM, Posso IP, Potério GMB, Nogueira CS Tratado de Anestesiologia SAESP. 6ª Ed, São Paulo, Atheneu, 2006; 724. CURSO ANESTESIO 10

12 11. RESPOSTA: E COMENTÁRIO: O FEF25% - 75% - Fluxo Expiratório Forçado - corresponde ao volume expirado durante os 50% intermediário da capacidade vital (25% a 75% da capacidade vital forçada expirada). O valor do fluxo é dependente da capacidade vital e, portanto, está diminuído nas doenças restritivas. Não inclui a parte inicial da expiração, mais dependente de esforço do paciente. O fluxo entre 25% e 75% da capacidade vital forçada é realizado quando estão sendo expirados volumes baixos ou intermediários não sendo necessários altos graus de esforço do paciente. É mais sensível às obstruções das vias aéreas pequenas e distais. Nas doenças restritivas o FEV1/FVC (Volume Expiratório no Primeiro Segundo e Capacidade Vital Forçada) pode estar normal e o FEF 25%-75% está marcadamente reduzido ou normal. É sensível nos estágios iniciais das doenças obstrutivas. Apesar de ser dependente do esforço, esse teste é mais seguro e reprodutível que FEV1/FVC. REFERÊNCIAS: Cohen E, Neustein SM, Eisenkraft JB Anesthesia for thoracic surgery, in: Barash PG, Cullen BF, StoeltingRK- Clinical Anesthesia. 5th Ed, Philadelphia, Lippincott Williams & Wilkins, 2006; 816. Gal TJ Pulmonary function testing, in: Miller, RD - Miller s Anesthesia. 6th Ed, Philadelphia, Elsevier, 2005; Ferez D Anestesia para broncoscopia e cirurgia torácica, in: Cangiani LM, Posso IP, Potério GMB, Nogueira CS Tratado de Anestesiologia SAESP. 6ª Ed, São Paulo, Atheneu, 2006; CURSO ANESTESIO 11

13 12. Resposta: C As zonas de West definem áreas distintas de perfusão na circulação pulmonar, baseadas na relação entre pressões alveolar, arteriolar e venular. Na zona 1, a pressão alveolar é maior que a pressão arterial, e esta é maior que a pressão venosa. Embora raramente a zona 1 de West esteja presente no pulmão, algumas situações podem favorecer sua ocorrência, determinando aumento da relação ventilação/perfusão pulmonar: hipotensão arterial pulmonar, choque hipovolêmico, elevados valores de pressão expiratória final positiva e superdistensão alveolar decorrente de grandes volumes correntes durante ventilação com pressão positiva. Referências: Warner MA Patient Positioning, in: Barash PG, Cullen BF, Stoelting RK- Clinical Anesthesia, 5th Ed, Philadelphia, Lippincott Williams & Wilkins, 2006; Wilson WC, Benumof JL - Respiratory Physiology and Respiratory Function during Anesthesia, in: Miller, RD Miller s Anesthesia, 6th Ed,Philadelphia, Churchill Livingstone Elsevier, 2005; Resposta: E Durante expiração forçada máxima precedida de uma inspiração normal, o volume expirado é um volume corrente (VC) somado ao volume de reserva expiratório (VRE). O volume que permanece nos pulmões é o volume residual. Referências: Stock MC Respiratory Function in Anesthesia, in: Barash PG, Cullen BF, Stoelting RK- Clinical Anesthesia, 5th Ed, Philadelphia, Lippincott Williams & Wilkins, 2006; Wilson WC, Benumoff JL - Respiratory Physiology and Respiratory Function during Anesthesia, in: Miller s Anesthesia, 6th Ed,Philadelphia, Churchill Livingstone Elsevier, 2005; CURSO ANESTESIO 12

14 14. Resposta: C Os brônquios lobares são os locais de maior resistência ao longo da árvore brônquica. A disposição em paralelo dos alvéolos faz com que a resistência seja pequena neste nível da árvore brônquica. Referências: Wilson WC, Benumof JL- Respiratory Physiology and Respiratory Function during Anesthesia, in: Miller s Anesthesia, 6th Ed,Philadelphia, Churchill Livingstone Elsevier, 2005; Stock MC Respiratory Function in Anesthesia, in: Barash PG, Cullen BF, Stoelting RK- Clinical Anesthesia, 5th Ed, Philadelphia, Lippincott Williams & Wilkins, 2006; Castiglia YMM Anatomia do Sistema Respiratório, in: Cangiani LM, Posso IP, Potério GMB, Nogueira CS Tratado de Anestesiologia SAESP, 6ª Ed, São Paulo, Atheneu, 2006; Resposta: B O diafragma exerce a função primordial da ventilação espontânea com mínima contribuição dos músculos intercostais. O relfexo da tosse não inclui a musculatura da cintura escapular. Na ventilação normal, a inspiração exige contração muscular com trabalho ventilatório enquanto a expiração ocorre passivamente. O centro tendíneo é uma inserção móvel do diafragma. Referências: Stock MC Respiratory Function in Anesthesia, in: Barash PG, Cullen BF, Stoelting RK- Clinical Anesthesia, 5th Ed Philadelphia, Lippincott Williams & Wilkins, 2006; CURSO ANESTESIO 13

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