TEXTO PARA DISCUSSÃO N 223 INDICADOR DE POBREZA: APLICAÇÃO DE UMA ABORDAGEM MULTIDIMENSIONAL AO CASO BRASILEIRO

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1 TEXTO PARA DISCUSSÃO N 223 INDICADOR DE POREZA: APLICAÇÃO DE UMA AORDAGEM MULTIDIMENSIONAL AO CASO RASILEIRO Helger Marra Lopes Paulo rígido Rocha Macedo Aa Flávia Machado Outubro de 2003

2 Ficha catalográfica L864i 2003 Lopes, Helger Marra. Idicador de pobreza: aplicação de uma abordagem multidimesioal ao caso brasileiro / por Helger Marra Lopes; Paulo rígido Rocha Macedo, Aa Flávia Machado - elo Horizote: UFMG/Cedeplar, p. (Texto para discussão ; 223). Pobreza rasil Idicadores. I. Macedo, Paulo rígido Rocha II. Machado, Aa Flávia. III. Uiversidade Federal de Mias Gerais. Cetro de Desevolvimeto e Plaeameto Regioal. IV. Título. V. Série. CDU 2

3 UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS CENTRO DE DESENVOLVIMENTO E PLANEJAMENTO REGIONAL INDICADOR DE POREZA: APLICAÇÃO DE UMA AORDAGEM MULTIDIMENSIONAL AO CASO RASILEIRO Helger Marra Lopes Paulo rígido Rocha Macedo Aa Flávia Machado CEDEPLAR/FACE/UFMG ELO HORIZONTE

4 SUMÁRIO. INTRODUÇÃO DIVERSAS AORDAGENS PARA ÍNDICES DE POREZA METODOLOGIA TRATAMENTO DAS VARIÁVEIS RESULTADOS CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS ILIOGRÁFICAS

5 RESUMO O obetivo deste artigo é aplicar um idicador multidimesioal de pobreza ao caso brasileiro utilizado dados do Ceso Um couto de idicadores compostos é costruído com o ituito de aalisar diferetes dimesões da pobreza. Para cada idicador calcula-se uma razão de pobreza uidimesioal o que permite, também, uma aálise desagregada. Palavras chaves: pobreza, idicador multidimesioal ASTRACT The aim of this paper is to apply a multidimesioal poverty idicator to rasil o the basis of Ceso 2000 data. I order to aalyse differet dimesios of poverty a set of composite idicator is costructed. For each idicator is calculated a uidimesioal poverty ratio what allow us to make disaggregated aalysis too. Key words: poverty, multidimesioal idicator Código JEL : I32 - Measuremet ad Aalysis of Poverty 5

6 . INTRODUÇÃO O estudo da pobreza é importate tato o âmbito da equidade quato o âmbito da eficiêcia. Pode-se dizer que a abordagem da equidade está mais preocupada com as questões éticas ieretes à pobreza. Não são ovidades as coseqüêcias da pobreza sobre um país, torado-se mais complexo aida se este país se caracterizar por eorme extesão e diversidade como é o caso brasileiro. O rasil abriga um grade úmero de pessoas, vivedo em codições subumaas além de possuir uma alta taxa de trabalho ifatil se comparado à América Latia. No que diz respeito à abordagem pela eficiêcia, se sabe que a pobreza é um forte etrave ao desevolvimeto ecoômico. As empresas evitam ivestir ode ão há mercado cosumidor ou ode a mão-de-obra ão atede às exigêcias da demada das firmas, etre outros fatores. Ademais, a pobreza é muito desigual o rasil. Há uma sesível difereça etre ser pobre o Nordeste ou o Sudeste do país, a área urbaa ou a área rural. No que tage ao papel goverametal, é muito importate o estudo das trasferêcias de recursos que obetivem promover sistemas sociais de proteção. Obviamete, a preocupação aqui deve ser tato com a equidade quato com a eficiêcia. Um sistema social de proteção é, por atureza, preocupado com a equidade. No etato, a eficiêcia deve ser poto chave, pricipalmete quado os recursos são escassos. Para aalisar a pobreza de um país, é ecessário medi-la. Dessa maeira, assumem papel fudametal os istrumetos de medição da pobreza, sedo a liha de pobreza, a liha de idigêcia e o IDH os idicadores mais utilizados. No etato, ehum desses idicadores é capaz de descrever o feômeo da pobreza combiado ao de cocetração a distribuição de reda e, o caso brasileiro, esses fatores estão fortemete associados. O propósito deste artigo é costruir um idicador de pobreza que a trate de em suas várias dimesões, em cotraste com as abordages tradicioais que cosideram apeas a pobreza moetária. Nós os fudametamos ot idicador discutido em Costa (2002) para defiir, aida de forma prelimiar, atributos que retratam a pobreza. Etre esses atributos, cosideramos reda domiciliar per capita, ifra-estrutura domiciliar, ível de escolaridade domiciliar e percetual de moradores em situação precária. As iformações para o cálculo desse ídice provêm da amostra do Ceso de 25% para o rasil urbao. O artigo está dividido em seis seções, iclusive esta itrodução. A seguda seção resume diferetes abordages de mesuração da pobreza. Em seguida, apresetamos a metodologia do idicador multidimesioal de pobreza. Na quarta seção, descrevemos a fote de dados e o tratameto dado às variáveis utilizadas. Na quita seção, aalisamos os resultados obtidos e, por fim, sugerimos avaços o idicador. 6

7 2. DIVERSAS AORDAGENS PARA ÍNDICES DE POREZA As medidas de pobreza podem ser divididas em medidas moetárias e ão-moetárias. A abordagem moetária iclui as chamadas Liha de Idigêcia e Liha de Pobreza. A primeira caracteriza-se pelo valor moetário ecessário para a aquisição de uma cesta de alimetos que deteha a quatidade calórica míima à sobrevivêcia. A Liha de Pobreza é o valor da Liha de Idigêcia acrescido do motate moetário capaz de arcar com despesas básicas de trasporte, vestuário e moradia. Estas são medidas absolutas de pobreza que permitem a idetificação do cotigete de pobres de um país. Uma vatagem deste tipo de idicador é que ele facilita a comparação iteracioal. Por exemplo, cosiderado a Liha de Idigêcia como sedo um dólar por dia e a Liha de Pobreza dois dólares por dia é possível saber a posição relativa dos países o quesito pobreza. Estes idicadores são importates, porque ressaltam a falta de recursos ecessários à reprodução do ser humao, até mesmo a física. A pricipal crítica que se faz à costrução dessas lihas é o fato de ão retratarem todas as dimesões da pobreza, uma vez que o ível de bem-estar dos idivíduos é determiado por um couto complexo de fatores psicossociais e ão somete pela reda. Por outro lado, algus estudiosos do tema defedem a utilização desse idicador. Por exemplo, ROCHA (200) argumeta que as pesquisas domiciliares ivestigam cada vez mais uma grade variedade de variáveis socioecoômicas que são capazes de refletir as várias faces das codições de vida de uma população. Assim, é possível defiir quem e quatos são os pobres e determiar o perfil desses idivíduos ou famílias. A liha de pobreza é uma abordagem que cabe bem ao caso brasileiro devido seu ível de urbaização e desevolvimeto da sociedade de cosumo, torado a reda a melhor proxy do ível de bem estar. A abordagem moetária iclui aida os idicadores de pobreza relativos. A pobreza relativa situa o idivíduo a sociedade. Esta abordagem cosiderada pobres aqueles idivíduos cuas redas são iferiores a 40, 50 ou 60% da reda mediaa ou média. No que diz respeito à defiição de pobreza, Hoffma (2000) ressalta que, se o pobre tiver uma cootação relativa, etão o coceito de pobreza se cofude com o de desigualdade ecoômica. Neste setido é mais iteressate defiir pobreza de maeira absoluta. Uma medida de pobreza que teha uma abordagem uicamete relativa à moeda privilegia o mercado e ão cosidera os bes ão-moetários. Todavia, os atributos ão-moetários afetam o bemestar dos idivíduos de modo que a liha de pobreza por si só é limitada (SALAMA & DESTREMAU, 999). Esta medida tede, por exemplo, a superestimar a pobreza rural uma vez que a solidariedade é maior o campo do que a cidade, possibilitado uma dimiuição da miséria. Ademais, a liha de pobreza ão leva em cota os efeitos exteros produzidos pelo Estado ou pela idústria. Pode-se perceber que a seguridade social ou a degradação do meio-ambiete é percebida de forma distita depededo da classe social ou local de habitação (HOFFMANN,2000 e SEN,988). Outra abordagem para defiição de pobreza é o coceito da ão satisfação de ecessidades básicas (SALAMA & DESTREMAU, 999). Esta abordagem cosidera essecial o acesso a algus bes, de modo que sem estes os cidadãos ão seriam capazes de usufruírem uma vida miimamete 7

8 diga. Água potável, rede de esgoto, coleta de lixo, acesso ao trasporte coletivo e educação são bes imprescidíveis para que os idivíduos possam levar vidas saudáveis e teham chaces de iserção a sociedade. Esta abordagem tem como característica pricipal a uiversalidade, uma vez que estas são ecessidades de todo e qualquer idivíduo. Mesmo com alguma dificuldade, as Necessidades ásicas Isatisfeitas (NI) são mesuráveis e sua satisfação é ecoomicamete beéfica a medida em que aumeta a produtividade dos idivíduos. Porém, há alguma arbitrariedade o cálculo do idicador, posto que é ecessário estipular quais são as ecessidades além de um piso para as mesmas. O caráter multidimesioal da pobreza leva à ecessidade de um idicador que teha uma correspodete abordagem multidimesioal e que leve em cosideração a situação auto-avaliada, ou sea, como o idivíduo percebe sua própria situação social. Esta vertete, cohecida como abordagem das capacidades, defie a pobreza relativamete à capacidade dos idivíduos de exercerem suas liberdades bem como de fazerem respeitar seus direitos e busca aalisar as diferetes formas de distribuição e acesso aos recursos privados e coletivos. É importate efatizar ão apeas os direitos sociais, mas também os direitos civis e políticos (SEN, 988). Esta abordagem é mais abragete que a abordagem das ecessidades básicas, pois iclui acesso dos idivíduos à educação, saúde, ifraestrutura (acesso aos bes públicos em geral), além da possibilidade dos idivíduos exercerem sua cidadaia e represetatividade social. Um idicador de pobreza com estas características pode ser chamado de relativo e subetivo, ao cosiderar o setimeto de pobreza percebido pelos idivíduos. Como observam SALAMA & DESTREMAU (999), sob a ótica do método cietífico a costrução de ídices para a pobreza é repleta de avaliações subetivas que iflueciam a aálise fial dos resultados. Desta maeira, esta subetividade implícita pode aumetar ou dimiuir em milhares o úmero de pessoas cosideradas pobres. A própria determiação da liha pobreza o patamar míimo requerido à sobrevivêcia ou o ível médio de vida da população pode estar eviesada pelo obetivo do pesquisador. De todo modo os autores assialam que um bom idicador de pobreza deve levar em cosideração os diversos aspectos da pobreza com o ituito de proporcioar um melhor etedimeto do problema da pobreza e, assim, permitir a costrução de um plao de ação eficiete o que diz respeito a este eorme problema social. Como bem observa SEN (988), o esforço para a caracterização do bem estar e liberdade das pessoas tede a aumetar a demada por dados e iformação capazes de captar o desevolvimeto através deste coceito. Fazedo uso da abordagem das Capacidades, o PNUD apresetou em 990, um ovo idicador multidimesioal, o Idicador de Desevolvimeto Humao (IDH). O IDH tem o obetivo de caracterizar os aspectos fudametais do desevolvimeto humao, ressaltado as oportuidades que os idivíduos devem ter a vida de forma a permiti-los a opção de iserção social. O IDH é a média aritmética simples de três variáveis: saúde/logevidade; ível de educação; PI real em dólares por paridade poder de compra. Detro desse cotexto, ós os propomos a costruir um idicador de pobreza que ateda tato à sua atureza multidimesioal, quato à característica de iclusão/exclusão social de cada dimesão cosiderada, de acordo com a metodologia discutida em Costa (2002) e aplicada em 2 países da OCDE para o ao de 998. A autora utiliza em seu trabalho sete atributos: ) reda domiciliar total líquida; 2) tamaho da família e dimesões da residêcia; 3) problemas ambietais, Note-se que aqui a subetividade refere-se ao pesquisador equato que o parágrafo aterior ela é relativa aos idivíduos. 8

9 relacioados com crime e status ocupacioal; 4) acesso a baheiro e aquecimeto residecial ; 5) tipologia ecoômica do domicílio e status da atividade pricipal da pessoa de referêcia; 6) ível educacioal da pessoa de referêcia e; 7) atividade pricipal da pessoa de referêcia. O meor idicador multidimesioal de pobreza o que cosidera os sete atributos acima - é o da Diamarca seguido por Fraça e Reio Uido equato os países cosiderados mais pobres são Portugal, Espaha e Grécia. A autora apreseta também os idicadores uidimesioais de pobreza para os países em questão referete para cada atributo. É iteressate otar a difereça resultate da ordeação dos países quato à pobreza se compararmos o idicador multidimesioal com o idicador uidimesioal que cosidera apeas o atributo reda. Este último acusa como meos pobres Holada, Itália e Áustria e como mais pobres élgica, Reio Uido e Grécia. Apeas a Grécia matém sua posição relativa. Todos os demais países mudam de posição ode merece ateção especial o Reio Uido que passa da peúltima para a seguda posição. Esta iversão o rak da pobreza é mais uma costatação da ecessidade de utilizar idicadores multidimesioais de pobreza em lugar de uidimesioais. 3. METODOLOGIA Costa (2002) defie as dimesões da pobreza de acordo com atributos que idicam alguma forma de exclusão/pobreza das famílias e a represetação desses atributos se dá por um vetor X=(X,...,X,...,X m ) que iclui variáveis ecoômicas, demográficas, sociais, etc. Esta aálise multidimesioal da pobreza utiliza-se da teoria de fuzzy set com o ituito de costruir um ídice de pobreza em fução dos m atributos cotidos em X. Dada uma população A={a,...,a i,...,a } composta por famílias, cosideram-se famílias pobres aquelas que apresetam algum grau de pobreza em pelo meos um dos m atributos de X. Tais famílias compõem, um subcouto de A. O grau ou itesidade de pobreza x i da i-ésima família (i=,...,) referete ao -ésimo atributo (=,...,m) para o fuzzy set é dado por : [ X ( ai )] = xi µ, 0 x i De modo que : x i =, se a i-ésima família ão é dotada do -ésimo atributo; x i =0, se a i-ésima família é dotada do -ésimo atributo; 0< x i <, se a i-ésima família é dotada do -ésimo atributo em algum grau etre 0 e ; O ídice de pobreza da i-ésima família µ (a i ), ou sea, o grau ou itesidade de pobreza da i- ésima família para o fuzzy set é defiido como uma média poderada de x i, m m µ ( ai ) = xiw w = =, ode w é o peso referete ao -ésimo atributo defiido como: 9

10 w = log xii 0, i= sedo i é o peso ou fator de expasão amostral da i-ésima observação desta amostra. Tem-se, aida, o requerimeto de que i= x i i > 0, o que sigifica que um atributo dispoível a todas a famílias ão é cosiderado (xi=0 para todo i). No caso do atributo ão estar dispoível para qualquer família, o peso do mesmo é zero á que x i = para todo i o que faria x. i = i i = O ídice de pobreza µ (a i ) mede o grau de pobreza da i-ésima família como uma fução poderada dos m atributos. Esta é uma medida do grau de exclusão social, de privação relativa e de ão-dotação de algumas capacidades relativas à i-ésima família, privação que a impede de gozar de um ível de vida razoável o que diz respeito à sociedade em que vive. O peso w referete ao -ésimo atributo cosidera a itesidade da privação do atributo e é defiido por uma fução iversa do grau de privação do atributo em questão. Quato meor o úmero de famílias ão dotadas de um determiado atributo maior o peso deste atributo 2. Efim, o ídice de pobreza da população µ é a média poderada das razões de pobreza das famílias (µ (a i )): µ = i= µ ( a i ) i i= i A estrutura de fuzzy set permite também o cálculo de um ídice de pobreza uidimesioal para cada atributo cosiderado. Equato o ídice de pobreza da i-ésima família µ (a i ) é a média de x i poderada por w, o ídice de pobreza uidimesioal do atributo é a média de x i poderada por i : µ ( X ) = x i i i = i = i Fazedo uso das razões de pobreza uidimesioais acima, é possível obter o ídice de pobreza multidimesioal da população µ através da média de µ (X ) poderada por w : µ = i= µ ( ai ) i i = µ ( X ) w i= m = m = w Assim, quato maior for o valor do ídice de pobreza, ou sea quato mais próximo de, maior é a pobreza relativa da população em aálise. 2 Um peso com estas características foi proposto por Cerioli e Zai (990) 0

11 4. TRATAMENTO DAS VARIÁVEIS A fote de dados é a amostra de 25% do Ceso Demográfico de Do uiverso de iformações, excluímos os domicílios situados a área rural e os domicílios particulares improvisados e os domicílios coletivos. Embora haa distição etre a pobreza urbaa e rural, optamos por ão cosiderar a seguda área este trabalho, em virtude das dificuldades de defiir valores para os atributos de ifra-estrutura. Por exemplo, ão ter acesso ao abastecimeto rede geral de água em áreas rurais ão sigifica ausêcia desse atributo como uma medida de pobreza, ao passo que, os cetros urbaos, o ão acesso é idicador de privação de bem-estar das famílias. Ademais, ão cosideramos domicílios particulares improvisados e coletivos, porque a reda é somete iformada para os domicílios particulares. Defiimos, a pricípio, quatro atributos para compor o idicador de pobreza proposto: ) reda domiciliar per capita; 2) ifra-estrutura domiciliar; 3) ível de escolaridade domiciliar; 4) percetual de moradores em situação precária. O primeiro atributo é defiido pela divisão etre a reda total do domicílio e úmero de moradores do mesmo. A costrução do idicador caracteriza como pobre (grau de pobreza =), o domicílio que possuía reda per capita igual ou iferior à liha de pobreza, 3. ão pobre (grau de pobreza =0) o domicílio cua reda per capita era igual ou superior à média etre a reda mediaa (R$74,00) e a reda média (R$45,00) da população em aálise. O domicílio que detém reda per capita etre estes dois extremos é cosiderado itermediário a classificação de pobreza (grau de pobreza etre 0 e ), sedo que quato mais próxima a reda domiciliar per capita estiver da liha de pobreza, mais próximo de é o grau de pobreza atribuído a este domicílio. O atributo ifra-estrutura domiciliar é composto por quatro variáveis cesitárias: existêcia de baheiros, forma de abastecimeto de água, destio do lixo e ilumiação elétrica. Se o domicílio é dotado de baheiro recebe valor igual a 0 este quesito, caso cotrário recebe valor. Se a forma de abastecimeto de água é por rede geral, valor igual a 0, caso cotrário,. Quato ao destio do lixo, se o domicílio é atedido por algum serviço de limpeza recebe valor 0, em caso cotrário,. Se o domicílio possuía ilumiação elétrica assume valor 0 e se ão o possuir, o valor atribuído é. Somado estes quatro valores é possível defiir os domicílios segudo o grau de pobreza relativo ao atributo ifra-estrutura. Se a soma é igual a 0, etão o domicílio é cosiderado ão pobre, uma vez que este domicílio é dotado dos quatro compoetes de ifra-estrutura. Se a soma for igual a 4, o domicílio é cosiderado itegralmete pobre, pois ão é dotado de ehum compoete da ifraestrutura. No caso da soma ser 3,2 ou, o grau de pobreza do domicílio é 0,75, 0,5 e 0,25 respectivamete. O terceiro atributo, ível de escolaridade domiciliar, é avaliado por itermédio da costrução de tipologia para a educação dos moradores. Este atributo cosidera a escolaridade míima requerida para uma determiada faixa etária. Assim, para o morador com ível de escolaridade compatível com sua idade, ou ível de escolaridade maior do que o requerido, atribui-se valor igual a zero, em caso 3 O valor utilizado para a liha de pobreza (R$ 97,53) é uma média dos valores das lihas de pobreza urbaas das grades regiões brasileiras, em valores de 200, apresetados por Rocha (2003), pág. 235.

12 cotrário, o idivíduo obtiha valor igual a. Desse modo, atribuímos grau de pobreza igual a 0 aos idivíduos de 7 a 9 aos com primário icompleto; aos de 0 a 3 aos com primeiro grau completo; aos de 4 a 7 aos com segudo grau icompleto e aos maiores de 8 aos com segudo grau completo 4. Feito isto, é atribuído o grau de pobreza ao domicílio, cuo valor é a média aritmética simples dos valores atribuídos aos moradores do domicílio. Assim, um domicílio que possui todos os moradores com ível educacioal compatível com a idade é cosiderado ão pobre, equato um domicílio ode ehum morador tiha ível educacioal compatível com a idade é cosiderado pobre. E para os domicílios que se ecotram o itervalo destes dois extremos, o valor atribuído ao grau de pobreza é também o obtido o cálculo da média. Para a costrução do percetual de moradores em situação precária são, também, criadas tipologias para os moradores o que diz respeito à idade e codição de atividade e de ocupação dos idivíduos. Quato às codições de atividade e de ocupação, os idivíduos podiam ser cosiderados ocupados, desempregados ou iativos. Se o idivíduo trabalhou remuerado a semaa de referêcia é cosiderado ocupado. Se o idivíduo ão trabalhou remuerado, mas tomou providêcia para coseguir trabalho, é classificado como desempregado. E se a pessoa ão trabalhou remuerado em tomou providêcia para coseguir emprego, etão é defiida como iativa. Cosideramos que um morador está em codição precária (valor=) se ele têm dezoito aos ou meos e está ocupado ou desempregado bem como se ele é maior de dezoito aos e está desempregado. Por outro lado, idivíduos com dezoito aos ou meos que estão iativos, ou idivíduos maiores de dezoito aos que estão ocupados ou iativos, são cosiderados em situação ão precária (valor=0). O atributo percetual de moradores em situação precária é a média aritmética simples dos valores atribuídos aos moradores dos domicílios. 5. RESULTADOS Um importate resultado deste tipo de aálise é a possibilidade de costrução de idicadores de pobreza uidimesioais para cada atributo aalisado bem como para cada domicílio em questão. Vale ressaltar que o cálculo do idicador de pobreza multidimesioal pode ser feito pelo uso dos idicadores por atributo ou por domicílio. No presete trabalho ão aalisamos os idicadores uidimesioais para os domicílios devido ao eorme volume de iformação. Como dito ateriormete, este trabalho cosidera apeas os domicílios particulares permaetes situados em áreas urbaas o rasil. Este cotigete represeta domicílios receseados em A tabela abaixo apreseta os resultados obtidos para os idicadores de pobreza por atributo [µ (X)], os pesos atribuídos a cada atributo (W )e o idicador multidimesioal de pobreza da população. 4 Não é exigida escolaridade para meores de sete aos. Por isso, todos os idivíduos esta faixa etária recebem valor igual a zero este atributo. 2

13 Reda Ifra-estrutura Escolaridade Ativ/Ocup W 0,30,57 0,23 0,59 µ (X) 0,50 0,03 0,59 0,25 Idicador de pobreza da população 0,779 Aalisado estes resultados, percebemos que o atributo ifra-estrtura recebe maior peso que os demais atributos (,57). Isto sigifica que existem relativamete poucos domicílios em situação precária quato a este atributo. Por outro lado, escolaridade é o atributo de meor peso, ou sea, existem relativamete muitos idivíduos residido os domicílios com ível de escolaridade ão compatível com sua idade (0,23). A aálise dos idicadores de pobreza por atributo, µ (X), também os leva à coclusão aterior. Este idicador é uma medida do percetual da população em situação de isuficiêcia do atributo em questão. Assim sedo, podemos perceber que a escolaridade é o atributo de maior escassez relativa detre os quatro aalisados. Pode-se dizer que 59% da população aalisada ão possui ível de escolaridade compatível com a idade, ao passo que apeas 3% dos domicílios particulares permaetes e urbaos preseciam escassez de ifra-estrutura. Metade da população aalisada sofre de isuficiêcia de reda e um quarto está em situação precária quato à codição de atividade e de ocupação. O idicador de pobreza multidimesioal cosidera tato o peso viculado aos atributos quato os idicadores de pobreza uidimesioais dos atributos. Neste setido é iteressate aalisar qual a participação relativa de cada atributo a composição do idicador multidimesioal de pobreza. m Esta cotribuição é dada por ( X ) w µ ( X ) µ w e está represetada a tabela abaixo: = Cotribuição relativa dos atributos o idicador multidimesioal de pobreza Reda Ifraestrutura Escolaridade Ativ/Ocup 0,327 0,0882 0,2836 0,355 A tabela mostra que o atributo de codição de atividade e de ocupação dos idivíduos e o atributo reda são os atributos que mais iflueciam o idicador multidimesioal de pobreza. Cada um participa com aproximadamete 3% do idicador equato escolaridade com 28,36% e ifraestrutura com apeas 8,82%. Iteressate otar que, o trabalho de Costa (2002), o atributo relacioado à atividade pricipal da pessoa de referêcia 5 é o que teve a maior participação relativa, em média, a composição do idicador multidimesioal, seguido do atributo referete a ível educacioal da pessoa de referêcia. 5 Não utilizamos o atributo atividade ecoômica da pessoa de referêcia, mas utilizamos o atributo atividade ecoômica cotrolado por idade de todos os moradores do domicílio e este é o atributo mais próximo do costruído por Costa (2000). 3

14 6. CONSIDERAÇÕES FINAIS O caráter multidimesioal da pobreza leva à ecessidade de um idicador que teha uma correspodete abordagem multidimesioal. Com este ituito, ós os propomos a costruir um idicador de pobreza que ateda tato à sua atureza multidimesioal, quato à característica de iclusão/exclusão social de cada dimesão cosiderada. Este artigo trata, portato, de uma aplicação do idicador multidimesioal de pobreza, apresetado por Costa (2002), a dados cesitários brasileiros. Defiimos quatro atributos para compor o idicador de pobreza proposto: ) reda domiciliar per capita; 2) ifra-estrutura domiciliar; 3) ível de escolaridade domiciliar; 4) percetual de moradores em situação precária. Os resultados obtidos mostram que a escolaridade é o atributo de maior escassez relativa detre os quatro aalisados. Pode-se dizer que 59% da população aalisada ão possui ível de escolaridade compatível com a idade, ao passo que apeas 3% dos domicílios particulares permaetes e urbaos preseciam escassez de ifra-estrutura. Metade da população aalisada sofre de isuficiêcia de reda e um quarto está em situação precária quato à codição de atividade e de ocupação. Embora o trabalho teha atureza exploratória ele demostra o potecial da metodologia, que tem duas qualidades iestimáveis: ) ela permite tratar os diversos compoetes (atributos) de bem estar cua privação caracteriza o estado de pobreza; 2) ela sumaria os diversos idicadores uidimesioais em um ídice sítese poderado os mesmos pelo seu grau de uiversalização de acesso a sociedade. A ageda de pesquisa futura cotempla a iclusão de ovas dimesões da pobreza - ão tratadas esta primeira versão - bem como aálise regioal e temporal, esta última recorredo a Cesos de outros aos. 4

15 7. REFERÊNCIAS ILIOGRÁFICAS arros, R.P., Heriques, R., Medoça, R., A estabilidade iaceitável: desigualdade e pobreza o rasil, i: Heriques, R. (Org.), Desigualdade e pobreza o rasil, IPEA, Rio de Jaeiro, 2000, Cerioli, A., Zai, S., A fuzzy approach to the measuremet to the measuremet of poverty, i: Dagum, C. & Zega, M. (eds.), Icome ad Wealth distributio, iequality ad poverty, Spriger Verlag, elri, Costa, M., A multidimesioal approach to the measuremet of poverty, IRISS Workig papers series No Foster, J.E., Shorrocks, A.F., Subgroup cosistet poverty idices, Ecoometrica, v.59, o.3, May 99, Hoffma, R., Mesuração da desigualdade e da pobreza o rasil, i: Heriques, R. (Org.), Desigualdade e pobreza o rasil, IPEA, Rio de Jaeiro, 2000, Rocha, S., Estimação de lihas de idigêcia e de pobreza: opções metodológicas o rasil, i: Heriques, R. (Org.), Desigualdade e pobreza o rasil, IPEA, Rio de Jaeiro, 2000, Rocha, S., Medido a pobreza o rasil: evolução metodológica e requisitos de iformação básica, i: Lisboa, M.., Meezes-filho, N.A. (Org.), Microecoomia e sociedade o rasil, Rio de Jaeiro, 200, Cotra Capa, Rocha,S., Pobreza o rasil Afial, de que se trata?, Editora FGV, Rio de Jaeiro, Salama, P., Destremau,, O tamaho da pobreza ecoomia política da distribuição de reda,garamod Ltda, RJ

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