Logística reversa de sacos de papel de cimento e argamassa

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1 - São Paulo/SP Logística reversa de sacos de papel de cimento e argamassa Viabilidade técnica do processo de limpeza e impactos ambientais. Realização

2 Resumo A partir de um trabalho, originalmente despretensioso, para uma feira de ciências no ensino médio, iniciou-se a pesquisa da equipe SUSTENTE para o desenvolvimento de alternativas técnicas para a limpeza de sacos de cimento e argamassa. A aplicação de água mostrou-se inviável de início devido à crise hídrica e dificuldade de tratamento dos efluentes. A solução veio com o desenvolvimento de equipamento que alia rolos giratórios que aplicam pressão e sucção de ar para a limpeza.

3 Introdução Há muito, a questão ambiental deixou de ser um problema distante e uma platitude para salvar alguma espécie que não faz parte de nossos biomas. Temperaturas crescentes, desabastecimento de água nas grandes cidades, qualidade do ar em constante deterioração, tratamento e descarte dos resíduos sólidos urbanos e descarte incorreto de RCD Resíduos de Construção e Demolição em locais impróprios são causas e efeitos que exigem ação imediata.

4 Os sinais de que o BAU Business as usual exauriu-se são incontestes. O presente trabalho traz soluções específicas e sólidas, baseadas no Comet Circle, idealizado por Ricoh, para parte ínfima dos resíduos produzidos gerados diariamente no Brasil com robustez técnica e comprovação em laudos expedidos por institutos mais respeitados do País. Apesar de focado em parte pequena do problema de gestão de resíduos sólidos, os números absolutos da solução são significativos e de elevados impactos ambiental e econômico.

5 Problema Analisado O foco do presente trabalho está circunscrito à gestão ambiental dos sacos de papel utilizados na embalagem de cimento e argamassa gerados na construção civil. Os sacos, produzidos com papel Kraft III, eram, até então, queimados, aterrados ou simplesmente descartados inadequadamente no meio ambiente por absoluta falta de soluções técnicas que descontaminassem a embalagem dos resíduos do produto originalmente embalado e possibilitassem a sua reutilização no ciclo de vida de outro produto ou, até mesmo, na confecção de embalagem dos mesmos produtos.

6 Histórico A Política Nacional de Resíduos Sólidos, Lei /2010, foi sancionada em Agosto de 2010 pelo Presidente Luis Inácio Lula da Silva que, em Dezembro de 2010, assinou o Decreto 7.404/2010, com entrada em vigor em Os aspectos relevantes são a responsabilidade compartilhada, planejamento de gestão de resíduos sólidos e produção e consumo sustentáveis. Traz a premissa da inclusão social dos catadores de matérias recicláveis e reutilizáveis nas ações que envolvam a responsabilidade compartilhada pela logística reversa. Os resíduos de construção e demolição RCD não estão sujeitos à Logística Reversa compulsória como um todo, ainda que os sacos de cimento e argamassa possam ser considerados embalagens e, neste caso, sujeitos à Logística Reversa compulsória.

7 Solução Técnica Uma vez descartada a solução de descontaminação por meio de jatos de água, buscou-se a limpeza através de soluções combinadas e com diferentes conceitos. O melhor caminho era a utilização conjunta de sucção e escovação. Os sacos são introduzidos na máquina manualmente e, a partir daí, a pressão exercida pelas escovas rotativas conduz as folhas pela máquina, retirando os grânulos superficiais.

8 Eficácia Técnica A solução técnica foi de eficácia surpreendente. Laudos realizados no Instituto de Papel e Celulose/CT Floresta/IPT seguindo as normas da ABNT NBR :2003 método de queima e pesagem das cinzas - indicaram 2,45% de cinzas residuais, enquanto o papel sem utilização apresenta cinzas residuais de 1,71%.

9 Ganhos Ambientais Trata-se apenas dos ganhos ambientais diretos. Os fatores externos são mencionados, porém não quantificados no momento. Levando-se em conta apenas as vendas diretas de cimento em sacos para construtoras e empreiteiras, que em 2014 foram de 9.1 milhões de toneladas, embalados em mais de 183 milhões de sacos, que resultam em 36 milhões de quilos de papel Kraft III, a reciclagem geraria uma economia de mais de 128 mil MW/h e 1 milhão de m³ de água economizados. Se fossem considerados fatores externos, como na maioria dos casos estudados, os potenciais resultados seriam maiores. A grande dificuldade é a mensuração e a identificação a priori. Vale mencionar as seguintes externalidades: Economia de recursos para aterrar o papel; Aumento da longevidade dos aterros; Menor consumo de celulose, menos utilização de terras agricultáveis e maior segurança alimentar; Maior lucratividade das empresas que adotam políticas e ações sustentáveis;

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