Banco tie Portugal. th Ii. LIsboa, 23 de dezembro de Dr. Ricerdo Espirito Santo Salgado

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Rui Borba Lisboa
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1 , c Banco tie Portugal tjrf) St STEM A VCE- GOVERNADOft Lsboa, 23 de dezembro de 2013 CR1/201 3/ Exmo. Senhor Dr. Ricerdo Espirito Santo Salgado Presidente do Conseiho de Administragão do Esprito Santo Financa Group th i 1. Na sequëncia cia carta remetida por V. Exas., datada de 10 de dezembro de 2013, sobre a Espirito Santo nternationa (ES!), e em comptemento a informaço e esctarecimentos adicionals prestados relativamente a matéa em apreço, nomeadamente no âmbito de reunião reaiizada, a nivel técnico, por so1icitaço do Presidente do Conseiho de Admnistraçâo da Espirito Santo Financial Group (ESFG) 0 Banco dë Portugal vem determinar o seguinte: a) A geraçâo de melos iqudos resutantes das açöes entretanto desenvolvidas e a desenvolver pela ES, em parucular a venda de ativos, conforme prevsto no piano apresentado, deve ser canaizada para alimentar a conta di ordem (conta escrow ), a qual deve ser exciusivamente destinada ao reemboiso cia divida emitida peia ES! e detida pot clientes do Banco Esprito Santo (BES) na sequëncia da colocaçâo na respetiva cede de retaiho; b) A linha de crédito a constituir, a afetar exetusivarnente iquidação da divida erntida peta ES! e detkia por clientes do BES na sequência da colocaçâo na respetiva cede de retaiho, deve set de montante que permita assegurar a todo o mornento, conjuntamente corn 0 saldo disponivef na conta escrow, o reembolso integral da divida acma referida;? do C mérco Lib1)a! ORTGAL

, datada de 10 de dezembro de 2013, sobre a Espirito Santo nternationa (ES!

2 Banco de Portugal h U R E M A V1CEGO\ ERN1DOR c) A apresentaçäo de declaração assinada peta Comissão Executiva da ESFG que assegure que 0 grupo ESFG nâo assume qualquet apolo financeiro cu garantia U) expticita ou irnplcita relativamente as cperaçoes que atrnentam a conta escrow, beni como a mencionada linha de crëdito; A apresentaço de declaraçöes assinadas pela Comissäo de Auditora da ESFG e p&a KPMG confirmando, corn base em trabaiho de auditoria a rea[izar de acordo corn termos de referéncia a aprovar palo Banco de Portugal, qua 0 grupo ESFG nao assume qualquer apoio financeiro ou garantia explicita ou implicita retativamente as operaçães que alimentam a conta 1escrow, bern como a mencionada linha de crédito, e) 0 reforço das garantias associadas aos financiamentos concedidos pelo grupo ESFG a ES! e ES Resources (ESR), de modo a assegurar que a exposicao direta e indieta do grupo se encontra, de forma permanente e integral. coberta pot garantias juridicamente vinculativas, devendo os ativos dados em colaterat estar prudentemente valorizados. 0 A apresentaçâo de declaraçöes assinadas pela Comissão de Auditoria da ESFG e pela KPMG confirmando, que as garantias associadas aos financiamentos concedidos pete grupc ESFG a ES e ES Resources (ESR), tern uma natureza juridicamente vinculativa, se encontrarn prudentemente avaliadas e asseguram que a exposição direta e indireta do grupo se encontra, de forma permanente e integra coberta. 2. Para efeitos do cumprimento das referidas determinaçöes, solicita-se que sejam apresentados elementos probatorios, designadamente prova documental, sobre 0 processo negocial da linha de crëdito, designadarnente, corn identificaçäo das contrapartes contactadas, condiçöes requeridas, duração prevista da (inha de crédito. responsávef do grupo pela conduçâo negocial do processo. Alerta-se V. Exas. para a necessidade de a contratação da mba de crédito dever estar conctuda ate a terceira sernana de janeiro de de t1eze1bfo ce 2013 CR :3 Ru: dc. (o:cu 1 41 Of, 50 1.isboa ORTUGA.

da ESFG e p&a KPMG confirmando, corn base em trabaiho de auditoria a rea[izar de acordo corn termos de referéncia a aprovar palo Banco de Portugal, qua 0 grupo ESFG nao assume qualquer apoio

3 Banco de Portugal EU ROSSTEMA VCE-GOVERNA)OR 3 Mais se solicita que as declaraçöes assnadas pela Comissão de Auditoria da ESEG e pela KPMG, conforme menclonadas nas alineas d) e f) do ponto acima, sejarn rernetuas ao Banco de Portugal ate a terceira semana de fevereiro de , Solicita-se, ainda, a apresentaçào ao Banco de Portugal de reatoro assinado petos membros Us Comissâo Executiva da ESFG, corn periodckiade semanal, sabre a realizaçäo de cada urns das medidas previstas, acompanhado de evidëncia documental e de inforrnação discrirninada e fundamentada das movimentaçöes (entradas e saldas) e satdo cia conta escrow. 5. Par irno, tendo em vista urns análse aprofundada do assunto em apreço, apresenta se, em anexo, tistagem de nformação e esctarecimentos a disponibifizar, ate 31 de dezembro de Corn Os methores cumprimentos, L P[DRO DUARTE NEvE5 -. c.c. Exmo. Senhor Presidente do Conseiho de Admnistração do Banco Esprito Santo Exmo. Senhor Presidente da Cornissäo de Auditoria cia Espirito Santo Financa Group Exmo. Senhor Presidente da Cornissão de Auditora do Banco Esprito Santo 23 de dezernbo de 2C3 CR Rit;, d Cru:lrt ] ;()- 5C)

4, Solicita-se, ainda, a apresentaçào ao Banco de Portugal de reatoro assinado petos membros Us Comissâo Executiva da ESFG, corn periodckiade semanal, sabre a realizaçäo de cada urns das medidas

4 /,4 - rt 1 ;,. ANEXO i_ Uentificaço da cornposiço das equipas da ESfG e do BES indkadas para acornpnhar o assunto em apreço, corn descriço das respetivas responsabilidades e dos reportes a eta borar. 2. dentificaço do AUrninistrador Delegado da ES!, corn descriç5o das respetivas responsabilidades e dos reportes a etabarar. 3. Evidëncia documental que assegure que todos os aurnentos de capitat/emiss5es de açöes preferenclais previstos entre 2013 e 2015, para a ES sero efetivamente realzados, incluindo desgnadamente a identificaço dos eventuas investidores. 4. tdentificaçäo da estrutura acionista, dos órgâos socials e dos prncipas gestores da Eurasian nvestments Limited1 apresentando detaihadarnente 0 relacionamento existente entre Os referidos etementos e as entidades pertencentes ac grupo ESFG. 5. Demonstraço da capacidade cia ES Control em mobilizar recursos para acompanhar 0 aumento de capitaljaquisiço de açöes preferencials da ESL. 6. Apresentaço de piano de contingència para set acionado caso as medidas geradoras de iquidez flao se nialerializem no prazo previsto. 7, dentificaço da conta escrow, corn indcaço dos elementos corn poderes de movirnentaço. 8. Jnforrnaço detathada sobre os investirnentos reatizados pefa ES! e ESR em produtos da Eurofin, bern corno os desinvestirnentos efetuados e a efetuar, coniorme piano apresentado, identificando, de forma discriminada, os projetos e os fundos em causa e os respetivos ativos. 9, (dentificaço da estrutura acionista, dos Orgãos sodais e dos principals gestores da Eurofin, apresentando detalbadamente o relacionarnento existente entre os releridos etementos e as entidades pertencentes ao grupo ESEG. Anexo carta CR/2O3/OOC38?5S de 23 de clezembro de /2

Evidëncia documental que assegure que todos os aurnentos de capitat/emiss5es de açöes preferenclais previstos entre 2013 e 2015, para a ES sero efetivamente realzados, incluindo desgnadamente a

5 Expicaço 4 i. :?: To. CLari1icçäo sobre as enidades Meridian Strategic nvestments e Strategic Opportunities Fund constantes do ficheiro remetido como suporte a identi1icaço dos colaterais existentes nos financiarnentos concedidos pa ESFL e pelo ESBP a ESt e a ESR, tendo presente a documentaço rernetida ao Banco de Portugal sabre as transaçôes de açôes da Cirnigest SGPS, C em concreto a venda pela Mediterranean Strategical nvestments de açoes. 1]. detahada sobre as razöes cia dilerença identificada nas contas da ES (13 mm, referente a dezi2), mnckjindo apreseniaço de tistagern corn informaço sobre cada urn dos passivos que tlo se encontravarn registados nas comas àqueta data, corn indicaco das entidades onde os mesmos estavarn custodiados. 12. Esclarecirnentàs sobre o rnoriiento a partir do qua! se inicioti aquela diferença, bern corno inforrnaço detaihada sobre a sua evotuço ate a presente data. 13 ExpJicaco detathada sobre as razöes das diferenças nas rubricas do ativo da ES Resources, designadarnente Real Estate nvestments (240 MC) e investment Projects (81 M ). corn indicaçäo discriminada dos ativos em causa. 14. Esctarecirnentos sobre as situaçães que fundamentarn a imparidade de 250 M registada nas contas ES. 15. Explicaçöes sobre a evoluço do ativo da ES em 2013, desinadamente das seguintes rubricas: participaço na ES Resources, justificando a diferença do saldo desta rubrica entre a informaçâo reportada por carta de 3 de dezembro (381 MC) e de 11 de dezembro (131 M ); investirnento em fundo5 f31] M ), identificando detalhadarnentc os fundos em causa e Os respetivos ativos. 16. Explicaçöes sobre a evo1uço do ativo da ES Resources em 2013, designadarnente das seguinte5 rubricas: nvestirnentos no Eurofin (240 M short term e 125 MC long term) identificando detahadarnente os fundos em causa e os respetivos ativos; nvestimentos em projetos (409 M ) e nvestimento no ES Plaza (49 MC). 17. Detalhe do passivo da ES corn referenda a 31/12/2012 (idëntico ao remetido para 30/06/2013 atravës da Vossa carta de 3 de dezembro tota12o3o63o.pdf ). vide ficheiro ESDivida Anexo carta CR/2Oi3/OOO3S75S de 23 de deiembro de /2 7

concedidos pa ESFL e pelo ESBP a ESt e a ESR, tendo presente a documentaço rernetida ao Banco de Portugal sabre as transaçôes de açôes da Cirnigest SGPS, C em concreto a venda pela Mediterranean

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