Escolas Industriais em Portugal: Caracterização Construtiva e Principais Anomalias Estruturais e de Desempenho em Serviço

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1 Escolas Industriais em Portugal: Caracterização Construtiva e Principais Anomalias Estruturais e de Desempenho em Serviço Fernando Branco Professor Catedrático IST - UTL / ICIST fbranco@civil.ist.utl.pt João R. Correia Professor Auxiliar IST - UTL / ICIST jcorreia@civil.ist.utl.pt Jorge de Brito Professor Catedrático IST - UTL / ICIST jb@civil.ist.utl.pt Inês Flores-Colen Professora Auxiliar IST - UTL / ICIST ines@civil.ist.utl.pt João Ferreira Professor Associado IST - UTL joaof@civil.ist.utl.pt Pedro Vaz Paulo Professor Auxiliar IST - UTL / ICIST ppaulo@civil.ist.utl.pt SUMÁRIO Neste artigo, apresentam-se os principais resultados obtidos numa campanha de inspecções a escolas industriais, que correspondem a uma tipologia construtiva típica dos anos 1950 a É apresentada inicialmente a caracterização dessa tipologia, no que diz respeito à estrutura e aos elementos não estruturais. São depois descritas as anomalias estruturais, de durabilidade e funcionais mais frequentes, sendo analisadas as causas que estão na sua origem. Palavras-chave: escolas industriais, anomalias, durabilidade, desempenho em serviço. 1. INTRODUÇÃO No âmbito de um projecto nacional de reabilitação das construções escolares, a empresa Parquescolar, E.P.E. solicitou ao ICIST a realização de um estudo às anomalias existentes em cerca de 60 escolas localizadas nas regiões Centro e Sul de Portugal. Este estudo teve os seguintes objectivos: (i) caracterizar sumariamente as estruturas e os respectivos materiais das diferentes escolas; (ii) identificar as principais anomalias nos elementos estruturais, relativas ao comportamento estrutural e à durabilidade; (iii) identificar as principais anomalias, estruturais e não-estruturais, causadas por infiltrações e humidades ascensionais; e (iv) para as diversas anomalias identificadas, indicar medidas para a sua reabilitação. Para o desenvolvimento do estudo, foram analisados os projectos das diferentes escolas e foram realizadas peritagens, que incluíram basicamente inspecções visuais ao interior e exterior dos edifí-

2 cios e ensaios não-destrutivos aos elementos estruturais. Neste artigo, apresenta-se os resultados obtidos nas inspecções às escolas industriais das décadas de 1950 e 1960, que correspondem a uma tipologia característica das construções escolares Portuguesas [1]. Esta tipologia é baseada em projectos-tipo da JCETS (Junta das Construções para o Ensino Técnico e Secundário) para as Escolas Técnicas Elementares e para as Escolas Profissionais. É inicialmente apresentada uma caracterização sumária dessas construções. De seguida, apresenta-se as anomalias estruturais, de durabilidade e funcionais mais frequentes, analisando-se as causas que estão na sua origem. A análise realizada serve de base ao desenvolvimento dos projectos de remodelação / reabilitação das escolas. 2. CARACTERIZAÇÃO SUMÁRIA DAS CONSTRUÇÕES Foram objecto de inspecção as seguintes 15 escolas secundárias industriais: Escola D. Manuel I (Beja), Escola D. Sancho II (Elvas), Escola de Moura, Escola de S. Lourenço (Portalegre), Escola Dr. Solano de Abreu (Abrantes), Escola Emídio Navarro (Almada), Escola Ferreira Dias (Sintra), Escola Francisco de Arruda (), Escola Henriques Nogueira (Torres Vedras), Escola Jácome Ratton (Tomar), Escola Jorge Peixinho (Montijo), Escola Pedro de Santarém (Benfica, ), Escola Rainha Santa Isabel (Estremoz), Escola Sebastião da Gama (Setúbal) e Escola Tomás Cabreira (Faro). As escolas acima referidas caracterizam-se por apresentarem três tipos de blocos principais, comuns a todas elas [2], nomeadamente os seguintes (Figs. 1 e 2): (i) o edifício principal; (ii) o pavilhão gimno-desportivo; e (iii) os blocos oficinais. Em muitas daquelas escolas existem blocos adicionais, com tipologias construtivas variáveis, na maior parte dos casos construídos a posteriori para colmatar necessidades funcionais entretanto surgidas. Os diversos blocos são frequentemente ligados entre si por passadiços exteriores cobertos. O projecto destas escolas corresponde a uma arquitectura funcional deste período dos edifícios escolares, podendo-se reconhecer que os diferentes blocos e as respectivas ocupações foram dispostos tendo em conta a orientação das fachadas e as consequentes condições climatéricas e de luminosidade. Figura 1. Vista aérea da Escola Sebastião da Gama (GoogleEarth). Figura 2. Vista aérea da Escola Jorge Peixinho (GoogleEarth).

3 2.1 Edifício principal Em geral, o edifício principal tem 3 pisos, com uma área de implantação rectangular e desenvolvendo-se aproximadamente na direcção Nascente - Poente (Figs 3 a 5). Assim, a fachada principal deste edifício está orientada a Sul ou a Norte, situando-se a entrada da escola na fachada principal ou num dos topos. Em várias escolas, o edifício principal apresenta uma zona central com um piso adicional, sendo sensivelmente simétrico em cada uma das zonas laterais. De acordo com a arquitectura funcional acima descrita, as salas de aula do edifício principal são predominantemente viradas a Sul para serem aquecidas pelo Sol durante o Inverno, estando do lado Norte essencialmente as salas de laboratórios. Da mesma forma, a orientação das salas de aula evidencia uma preocupação com o aproveitamento correcto da luz que, para os alunos, incide a partir da esquerda de modo a não prejudicar a visão aplicada aos trabalhos escolares. Ao nível de cada um dos pisos, existe um corredor central que se desenvolve ao longo de todo o comprimento do edifício, existindo acessos verticais por escadas, em ambos os topos, e também na zona central do edifício. Em termos de ocupação, o edifício principal comporta essencialmente os serviços administrativos, salas de aula, laboratórios e a biblioteca. Figura 3. Alçados do edifício principal da Escola Sebastião da Gama (cortesia da Parquescolar). Figura 4. Vista da fachada do edifício principal Escola Pedro de Santarém. Figura 5. Vista da fachada do edifício principal da Escola Sebastião da Gama. O edifício principal tem geralmente uma estrutura base porticada em betão armado, com os pilares dispostos de acordo com uma malha regular, sendo interligados na direcção longitudinal por vigas que suportam superiormente as lajes de betão armado. No sentido transversal, os vãos são tipicamente de 3,00 m no corredor central e de 7,00 m nas zonas das salas. Na direcção longitudinal, ao longo da qual existem várias juntas de dilatação transversais, os pilares apresentam um espaçamento de 4,00 m. Quanto à estrutura da cobertura, as soluções são mais variáveis. É relativamente frequente a existência de pórticos / asnas de betão armado, cujos pilares dão continuidade aos dos pisos inferiores e em que as vigas têm a inclinação da cobertura, suportando as lajes de vigotas que constituem as duas águas da cobertura. As fundações são

4 geralmente em sapatas isoladas de betão armado. As paredes de fachada e interiores são geralmente em alvenaria de tijolo rebocada. Relativamente aos vãos, na maior parte dos espaços existem caixilhos em madeira (por vezes já substituídos por outros, geralmente em alumínio) com vidros simples, sendo os peitoris das janelas em pedra natural. Nas zonas das escadas, existem envidraçados (vidros simples) com caixilhos em betão. O revestimento das coberturas é originalmente materializado por telha cerâmica, sem isolamento térmico, existindo já diversas escolas em que esta foi substituída por soluções diferentes, como chapas metálicas tipo sanduíche. 2.2 Pavilhão gimno-desportivo O pavilhão gimno-desportivo é constituído por um corpo base rectangular com dimensões aproximadas de m 2, com três pisos (Figs 6 a 8). Num dos cantos existe normalmente um corpo térreo anexo, de dimensões aproximadas 8 7 m 2, adjacente ao corpo principal. Figura 6. Alçados do pavilhão gimno-desportivo da Escola Sebastião da Gama (cortesia da Parquescolar) Figura 7. Vista do pavilhão gimno-desportivo da Escola Pedro de Santarém. Figura 8. Vista do pavilhão gimno-desportivo da Escola Jorge Peixinho. Em termos de usos, ao nível do 1º piso, o pavilhão gimno-desportivo inclui a cozinha, o refeitório e os balneários e vestiários. Ao nível do 2º piso, funciona essencialmente o ginásio, que apresenta um pé-direito elevado correspondente a dois pisos, sendo geralmente constituído por um ginásio principal, um ginásio secundário (localizado num dos topos) e um palco entre os dois ginásios. Ao nível do 3º piso, que ocupa apenas uma reduzida parte da planta, funcionam pequenos gabinetes de apoio e arrumos. Em ambos os topos, existem escadas de acesso, sendo interiores as do lado do ginásio principal e exteriores as do lado do ginásio secundário, dando acesso à cobertura do pequeno corpo térreo anexo. O edifício do pavilhão gimno-desportivo apresenta uma estrutura porticada constituída por pilares, vigas e lajes de betão armado nos pisos e na cobertura, com uma junta de dilatação trans-

5 versal. Na direcção longitudinal, os pilares estão espaçados de cerca de 4,00 m, constituindo 11 vãos que são travados por vigas longitudinais ao nível dos pisos e da cobertura. Na direcção transversal, ao nível do piso térreo, a estrutura apresenta 3 alinhamentos de pilares no interior do edifício, espaçados de cerca de 7,00 m, enquanto que nas empenas existem 5 alinhamentos de pilares espaçados de cerca de 3,50 m. Apenas os pilares posicionados ao longo das fachadas, com secção variável em altura, continuam para o nível do piso dos ginásios. A estrutura da cobertura é geralmente constituída por lajes de vigotas de betão e blocos de aligeiramento, apoiadas sobre as vigas dos pórticos de betão armado. Tal como no edifício principal, as fundações são tipicamente em sapatas isoladas de betão armado. O revestimento das coberturas é originalmente materializado por telha cerâmica, sem isolamento térmico, existindo já diversas escolas em que as telhas foram substituídas por outras soluções, como chapas de fibrocimento. De um modo geral, não existe qualquer sistema de drenagem ao nível da cobertura (não existem caleiras periféricas, algerozes ou tubos de queda). O corpo térreo anexo, com estrutura de betão armado, apresenta uma cobertura em terraço com impermeabilização em material betuminoso e revestimento cerâmico. 2.3 Blocos oficinais Os blocos oficinais são térreos e apresentam normalmente um corpo base central, com dimensões em planta rectangulares, que corresponde à zona principal do edifício (Figs 9 a 11). Este corpo base, onde existem grandes salas oficinais com cobertura tipo shed, apresenta uma estrutura porticada, constituída por pilares e vigas de betão armado. Os pilares posicionados ao longo das fachadas estão espaçados de cerca de 4,00 m e os pilares interiores apresentam espaçamentos de 4,00 m e 8,00 m nas duas direcções ortogonais. As lajes dos sheds são constituídas por vigotas de betão armado com blocos de aligeiramento. De um modo geral, as fundações dos blocos oficinais são semelhantes às dos restantes edifícios, isto é, directas através de sapatas em betão armado. Na zona inclinada, a cobertura do corpo base apresenta geralmente revestimentos em telha cerâmica ou em chapa ondulada de fibrocimento, existindo alguns casos, de intervenções mais recentes, de revestimentos em chapa metálica. O sistema de drenagem é constituído por caleiras na base dos sheds, ligadas a tubos de queda no contorno de edifício ou, nalguns casos, a gárgulas. De um modo geral, as coberturas não têm qualquer sistema de isolamento térmico. Na zona quase vertical do shed, existem caixilharias de betão e vidros simples aramados que permitem a iluminação natural do interior das oficinas. Em geral, existem corpos anexos, adjacentes ao corpo base, que, por vezes, correspondem a construções posteriores, e onde funcionam pequenas salas, arrecadações e gabinetes. Nestes corpos anexos, as coberturas são normalmente planas, com revestimentos em chapa ondulada de fibrocimento e, nalguns casos, com revestimentos de impermeabilização em membranas betuminosas. De um modo geral, a drenagem destas zonas é feita através de gárgulas. Figura 9. Cortes dos blocos oficinais da Escola Sebastião da Gama (cortesia da Parquescolar)

6 Figura 10. Vista de um dos blocos oficinais da Escola Rainha Santa Isabel. Figura 11. Vista de um dos blocos oficinais da Escola Jorge Peixinho. 3. METODOLOGIA DE CARACTERIZAÇÃO DAS ANOMALIAS A recolha de informação para a caracterização das anomalias foi realizada por inspecção visual de todos os espaços funcionais, tendo também por base as peças desenhadas fornecidas e as informações obtidas junto da Parquescolar e dos elementos das escolas. O levantamento das anomalias existentes foi organizado em função do conceito de Elementos Fonte de Manutenção - EFM [3,4]. Estes são, na prática, os elementos da construção que, ao poderem vir a desenvolver anomalias, dão origem a determinados trabalhos de reabilitação ou manutenção. São exemplos de EFM pilares em betão, paredes simples de tijolo furado, rebocos interiores e exteriores e chapas onduladas de fibrocimento. Os EFM considerados nestas inspecções foram apenas os relativos a elementos estruturais, coberturas e os associados a problemas de humidades / infiltrações. Cada EFM onde é detectada uma anomalia dá origem a uma ficha de inspecção, onde se apresentam as anomalias presentes (previamente elencadas e tipificadas) e as acções de reparação / manutenção (também previamente elencadas e tipificadas) consideradas mais indicadas. Neste artigo, não é possível elencar exaustivamente todos os EFM, anomalias e acções de reparação / manutenção considerados. 4. ANOMALIAS MAIS FREQUENTES As principais anomalias identificadas têm carácter recorrente, na medida em que se repetem de escola para escola e de pavilhão para pavilhão. O estabelecimento da relação entre uma dada tipologia construtiva e o tipo de anomalias que mais correntemente apresenta constitui naturalmente uma ferramenta de grande utilidade na inspecção de construções do mesmo tipo. 4.1 Anomalias em elementos estruturais As anomalias encontradas com maior frequência em elementos estruturais de betão armado são as a seguir indicadas. Humidades e colonização biológica - a forma arquitectónica de algumas das peças exteriores e o facto de estarem expostas ao vento, chuva e poluição são factores que explicam situações como a sujidade e a colonização biológica / vegetação parasitária (Figs. 12 e 13), observadas

7 nas zonas mais húmidas. Referem-se, em particular, algumas vigas de remate / platibandas das coberturas e alguns elementos estruturais nas fachadas e no exterior em que, por deficiente drenagem das coberturas e dos vãos, surgem manchas de humidade devido a escorrimentos. Corrosão de armaduras / aço - nas fachadas e no interior dos edifícios, a durabilidade dos elementos estruturais em betão constitui um problema importante em algumas das escolas. Foram detectadas diversas armaduras à vista em elementos exteriores de betão, à vista ou pintado, com destaque para elementos tipo consola ou salientes que, devido a menores recobrimentos, apresentam por vezes armadura à vista com corrosão significativa (Figs 12 e 13). Figura 12. Descasque, corrosão e armadura à vista em laje de betão armado; vegetação parasitária (Escola Dr. Solano de Abreu). Figura 13. Descasque, corrosão e armadura à vista em montantes de betão armado; colonização biológica (Escola Dr. Solano de Abreu). Fissuras em vigas e lajes - foram observadas fissurações estruturais em vigas e lajes que estariam associadas a movimentos de origem termo-higrométrica (temperatura e retracção). Verificou-se também que muita da fissuração de carácter termo-higrométrico, que é frequente encontrar neste tipo de construções escolares, não é visível devido à conservação periódica por pintura dos elementos estruturais, realizada pelo pessoal de manutenção de cada escola. Desligamentos de elementos estruturais - também foram observados desligamentos entre elementos estruturais ou entre estes e as paredes de alvenaria. Este fenómeno poderá estar associado nuns casos a efeitos termo-higrométricos e, noutros, a uma deformação excessiva dos elementos estruturais; referem-se, nomeadamente, desligamentos em platibandas ou com paredes divisórias de alvenaria ou divisórias leves. As anomalias encontradas com maior frequência em elementos estruturais metálicos são as seguir indicadas. Destacamento de tinta - os perfis metálicos têm algum descasque da pintura, com destaque para os que se encontram expostos aos agentes atmosféricos exteriores, para além de sujidade uniforme, resultado também da ausência de manutenção. Oxidação / corrosão - foram também observados elementos com sinais de oxidação / corrosão. 4.2 Anomalias em elementos não estruturais As anomalias encontradas com maior frequência em alvenarias são as a seguir indicadas. Fissuração - frequentemente, as paredes interiores e exteriores apresentam diversas fissuras, devidas aos movimentos termo-higrométricos dos edifícios, ao facto de a rigidez das alvenarias

8 não permitir que estas acompanhem as deformações dos elementos estruturais e ao deficiente funcionamento das juntas de dilatação entre corpos adjacentes. Tal como para os elementos em betão armado, verifica-se que grande parte da fissuração de carácter termo-higrométrico, que é frequente encontrar em paredes de alvenaria deste tipo de construções escolares, não é visível devido às acções de conservação e manutenção periódica por pintura. Em algumas situações mais graves, ocorre fendilhação inclinada devida a assentamentos do terreno (Fig. 14). Destacamento de tinta - o destacamento de tinta é uma das anomalias com carácter mais frequente em todas as escolas inspeccionadas. O deficiente funcionamento das juntas de dilatação é um dos principais problemas das escolas inspeccionadas, destacando-se as anomalias a seguir indicadas. Deterioração dos bordos - as juntas de dilatação estão frequentemente muito deterioradas, com os bordos a descascar e o material de enchimento a desaparecer. No caso de ocorrer no exterior, a anomalia está ligada ao aparecimento de infiltrações nos interiores dos edifícios escolares. Deficiente revestimento / execução - verifica-se também que os revestimentos dos pisos e rodapés foram colocados sobre as juntas de dilatação, causando uma restrição à livre deformação dos corpos dos dois lados das juntas. Existem também situações em que as juntas só separam parte dos elementos (pilares ou vigas / lajes), mas não têm continuidade nos restantes elementos da construção (Fig. 15), potenciando a ocorrência de fissuras nesses elementos e o deficiente comportamento global dos edifícios. Figura 14. Fissuração em parede de alvenaria devido a assentamentos do terreno (bloco oficinal, Escola Dr. Solano de Abreu). Figura 15. Deficiente funcionamento de junta de dilatação, com ausência de continuidade pilar - viga (edifício principal, Escola Jorge Peixinho). Deficiente enchimento - em algumas escolas, verifica-se também que o betão dos elementos estruturais aderiu ao material das juntas e/ou as juntas de dilatação foram preenchidas com argamassa cimentícia que, aderindo aos dois corpos adjacentes, restringiu o normal funcionamento das juntas. Em algumas destas zonas, a argamassa apresenta-se fissurada ou mesmo destacada numa extensão significativa, tendo provocado inclusivamente a fissuração e/ou descasque das paredes de alvenaria ou dos elementos estruturais em betão adjacentes. Deficiente dimensionamento - aparentemente, e paralelamente aos problemas construtivos e de durabilidade, as juntas de dilatação aparentam não ter sido devidamente dimensionadas. O deficiente comportamento das juntas de dilatação está bem patente, não só nas extensas aberturas que apresentam, em muitos casos em todo o seu comprimento e altura, mas também na

9 fissuração e/ou no descasque dos elementos estruturais que lhes são adjacentes. As anomalias encontradas com maior frequência em revestimentos de paramentos são as a seguir indicadas. Infiltrações pelos vãos e juntas - em diversas escolas, foram observados problemas de humidades nas paredes exteriores por entrada de água pelos vãos, devido à deficiente vedação das caixilharias e dos parapeitos. Salienta-se as infiltrações através dos vãos dos sheds nos blocos oficinais (Fig. 16). Em muitas das situações, as manchas de humidade são acompanhadas pelo empolamento e destacamento dos rebocos. Infiltrações pelas coberturas - também foram observadas infiltrações na face interior das paredes, devido à deficiente drenagem e/ou deficiente remate das coberturas, sobretudo nas que apresentam revestimento em fibrocimento. Ascensão capilar - de um modo geral, as caleiras de drenagem de águas pluviais no contorno dos diferentes edifícios escolares são inexistentes ou apresentam-se degradadas e/ou com detritos e vegetação parasitária, originando com frequência humidades ascensionais significativas na face exterior das paredes exteriores que, em alguns casos, provocaram o empolamento e destacamento da argamassa de revestimento. Fissuração - um sintoma também relativamente frequente e que ocorre em todos os tipos de revestimentos é a fissuração; esta apresenta-se sob várias formas: fissuração de pequena abertura, que aparece com alguma frequência, sobretudo nos rebocos, devendo-se a fenómenos termo-higrométricos normais, a variações de volume diferenciais dos diversos materiais em contacto e a retracção; e fissuração de abertura média, correspondendo a um agravamento da anterior, sendo esta última menos frequente. As anomalias encontradas com maior frequência em revestimentos de pisos são as a seguir indicadas. Infiltrações / humidades - a principal causa da deterioração observada nos revestimentos de pisos é a infiltração de água, que originou manchas de humidade e, nalguns revestimentos lenhosos, originou ataques biológicos (fungos de podridão e térmitas). As anomalias encontradas com maior frequência em revestimentos de tectos são as a seguir indicadas. Infiltrações pelas coberturas - foram observadas infiltrações na face interior dos tectos, devido à deficiente impermeabilização, drenagem e remate das coberturas (Fig.16). Condensações - existem diversas salas nos edifícios escolares que apresentam manchas de humidade nos tectos devido a condensações, em resultado do deficiente isolamento térmico e das deficientes condições de ventilação dos espaços. As anomalias encontradas com maior frequência em revestimentos de coberturas inclinadas são as a seguir indicadas. Deterioração dos revestimentos - nos diferentes tipos de revestimentos, mas sobretudo nas chapas de fibrocimento (Fig. 17), é frequente a existência de elementos partidos e fissurados. De um modo geral, estes revestimentos apresentam ainda alguma sujidade e colonização bioló-

10 gica devido a falta de manutenção e manchas de humidade indicando acumulação de água devido ao próprio envelhecimento dos materiais (Fig. 18). Figura 16. Revestimento de tecto em reboco pintado: empolamento, destacamento e colonização biológica devido a infiltrações pelos sheds (bloco oficinal, Escola Sebastião da Gama). Figura 17. Revestimento de cobertura inclinada em chapa de fibrocimento: elementos partidos e colonização biológica (blocos oficinais, Escola Tomás Cabreira). Ventilação da cobertura - em algumas escolas, observa-se deficiente ventilação das coberturas, não existindo quaisquer telhas de ventilação ou outras disposições construtivas que permitam a desejável micro ventilação da face inferior dos revestimentos. Sistema de drenagem - de um modo geral, o sistema de drenagem das coberturas (que, em muitas escolas, simplesmente não existe) pode ficar comprometido (entupimento com folhas e outros detritos) pela não periodicidade de acções de manutenção. As anomalias mais frequentes em coberturas em terraço são as a seguir indicadas. Deterioração do revestimento de impermeabilização - estes revestimentos apresentam-se deteriorados (Fig. 19), o que justifica os problemas de infiltrações observados pontualmente nos tectos que lhes são subjacentes. Em zonas pontuais, nomeadamente em remates verticais, foi observado empolamento do revestimento de impermeabilização, situação que tende a provocar o descolamento progressivo das membranas. Figura 18. Revestimento de cobertura inclinada em telha cerâmica: telhas partidas e deslocadas; reparações deficientemente executadas (edifício principal, Escola Tomás Cabreira). Figura 19. Cobertura em terraço: descasque e fissuração do revestimento betuminoso e da protecção mecânica, sujidade e vegetação parasitária (passadiço e instalação sanitária, Escola Rainha Santa Isabel). Sistema de drenagem deficiente - na generalidade das coberturas em terraço, o sistema de drenagem é deficiente ou simplesmente inexistente.

11 4.3 Anomalias em termos de desempenho em serviço As principais e mais recorrentes anomalias relacionadas com o comportamento em serviço estão relacionadas com o conforto térmico, devido essencialmente à ausência de isolamento térmico nas coberturas, ao insuficiente isolamento das paredes exteriores e, sobretudo, aos vãos, que apresentam janelas com vidros simples. 5. CONCLUSÕES O parque escolar nacional é composto por escolas que, à parte de algumas excepções, podem ser agrupadas por tipologias construtivas, correspondentes a determinadas épocas históricas. Neste artigo, foram analisados os fenómenos patológicos ocorrentes numa tipologia de escolas construídas nas décadas de 1950 e as escolas industriais. Concluiu-se que, de um modo geral, as principais anomalias, que foram caracterizadas neste artigo, se repetem nas escolas inspeccionadas. Neste sentido, o trabalho apresentado pode constituir uma base de referência para inspecções futuras que venham a ser realizadas em escolas do mesmo tipo. AGRADECIMENTOS Os autores agradecem à Parquescolar a autorização para publicação. Agradece-se à FCT o apoio dado através do financiamento do ICIST. REFERÊNCIAS [1] Vaz, D. Avaliação de desempenho de edifícios complexos: o edifício escolar dos anos 40 e 50 do século XX em Portugal. Dissertação de Mestrado em Construção, IST-UTL,, [2] Branco, F.; et al. Peritagem às anomalias construtivas das Escolas Secundárias D. Manuel I, D. Sancho II, de Moura, de S. Lourenço, Dr. Solano de Abreu, Emídio Navarro, Ferreira Dias, Francisco de Arruda, Henriques Nogueira, Jácome Ratton, Jorge Peixinho, Pedro de Santarém, Rainha Santa Isabel, Sebastião da Gama, Tomás Cabreira, Relatórios ICIST, [3] Rodrigues, R. C. Manutenção de Edifícios: Análise e Exploração de um Banco de Dados sobre um Parque Habitacional. Dissertação de Mestrado, FEUP, Porto, [4] Flores-Colen, I.; Brito, J. de. Plano de inspecção e manutenção de edifício escolar - caso de estudo. QIC 2006, Encontro Nacional sobre Qualidade e Inovação na Construção. : LNEC, Novembro 2006, p

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