Laboratório de Acústica e Vibrações LABAV. MAPAS DE RUÍDO DO PLANO DE PORMENOR DO PARQUE EMPRESARIAL DE SOZA Parcela B. Resumo Não Técnico
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1 Laboratório de Acústica e Vibrações LABAV MAPAS DE RUÍDO DO PLANO DE PORMENOR DO PARQUE EMPRESARIAL DE SOZA Parcela B Resumo Não Técnico Relatório n.º MR.2145/13-NP 12 de setembro de 2013 ECO 14 Serviços e Consultadoria Ambiental, Lda. Rua Prior Guerra, 50 2.º E Gafanha da Nazaré Telefone: Fax: eco14@eco14.pt
2 ÍNDICE 1. Descrição e Enquadramento do Estudo Breve Descrição da Área de Estudo Indicadores de Ruído Adoptados Escala de Cartografia de Base Períodos de Referência Considerados Modelo Topográfico, Malha e Altura de Avaliação Método de Elaboração dos Mapas Fontes de Ruído Recolha e Tratamento de Dados Validação de Resultados Resultados Mapas de Ruído Indicadores de Exposição ao Ruído da População Conclusões Referências Essenciais EXECUÇÃO TÉCNICA DO RELATÓRIO FUNÇÃO ASSINATURA Nuno Pereira, Dr. Director Técnico APROVAÇÃO FUNÇÃO ASSINATURA Augusto Miguel Lopes, Eng.º Director Geral Relatório n.º MR.2145/13 NP Página 2 de 18
3 1. Descrição e Enquadramento do Estudo O Decreto-Lei n.º 9/2007, de 17 de Janeiro (RGR), é o diploma nacional que actualmente rege a prevenção e o controlo da poluição sonora, tendo em vista a salvaguarda da saúde e o bemestar das populações. Os princípios consagrados no RGR definem um quadro regulador da poluição sonora com ênfase no princípio da prevenção, que se consubstancia na incorporação da variável «ruído» no ordenamento territorial e no estabelecimento de um conjunto de requisitos diversos à instalação e exercício de atividades ruidosas. No n.º 2 do artigo 7.º prevê-se que «as câmaras municipais elaboram relatórios sobre recolha de dados acústicos para apoiar a elaboração, alteração e revisão dos planos de pormenor, sem prejuízo de poderem elaborar mapas de ruído sempre que tal se justifique». No artigo 13.º são definidos os critérios reguladores da instalação e exercício de atividades ruidosas permanentes (indústrias, comércio, serviços e outros). As condicionantes respeitantes à instalação e exercício destas atividades são essencialmente as seguintes: São interditos a instalação e o exercício de atividades ruidosas permanentes em zonas sensíveis, exceto as atividades previstas na respetiva definição e só se garantido o cumprimento do critério de incomodidade e os valores limite de exposição (adiante detalhados); A instalação e o exercício de atividades ruidosas permanentes em zonas mistas, ou nas envolventes das zonas sensíveis ou mistas, ficam condicionados ao respeito pelos mesmos critérios. Os valores limite de exposição previstos no artigo 11.º do RGR são os seguintes: as zonas mistas não podem ficar expostas a ruído ambiente exterior superior a 65dB(A), expresso pelo indicador L den e superior a 55dB(A), expresso pelo indicador L n ; as zonas sensíveis não podem ficar expostas a ruído ambiente exterior superior a 55 db(a), expresso pelo indicador L den e superior a 45 db(a), expresso pelo indicador L n. O critério de incomodidade, estabelecido na alínea b) do n.º 1 do artigo 13.º do RGR, estabelece que «a diferença entre o valor do indicador L Aeq do ruído ambiente determinado durante a ocorrência do ruído particular da atividade ou atividades em avaliação e o valor do indicador L Aeq, do ruído residual, não pode exceder 5 db(a) no período diurno, 4 db(a) no período do entardecer e 3 db(a) no período noturno, nos termos do anexo I do RGR». Relatório n.º MR.2145/13 NP Página 3 de 18
4 A avaliação da conformidade legal de uma determinada atividade ruidosa permanente relativamente a estes requisitos é efetuada junto do ou no recetor sensível. No artigo 8.º enquadram-se os requisitos dos «planos municipais de redução de ruído», que devem ser implementados quando as zonas sensíveis ou mistas se encontram expostas a ruído ambiente exterior que exceda os valores fixados no artigo 11.º. No trabalho a que se reporta o presente Resumo Não Técnico (RNT) elaboraram-se Mapas de Ruído descritores dos níveis sonoros característicos de toda a área do Plano de Pormenor do Parque Empresarial de Soza Parcela B (PPPES-PB), em termos dos indicadores L den e L n. Um Mapa de Ruído é uma representação da distribuição geográfica de um indicador de ruído, reportando-se a uma situação existente ou prevista para uma determinada área. Constitui uma ferramenta ímpar para prever e visualizar espacialmente os níveis sonoros, onde, nomeadamente, se identificam e catalogam fontes ruidosas e receptores expostos. Actualmente, estes trabalhos são preferencialmente efectuados recorrendo a programas computacionais de modelação da emissão e propagação sonora a partir de um conjunto diversificado de informações de base. Estes dados de base podem ser teóricos ou obtidos por técnica de medição. Em qualquer caso, e por motivos de consistência técnica, as medições são indispensáveis para preencher lacunas de informação e por forma validar adequadamente os cenários gerados por modelação matemática. Seguidamente, são descritos os aspectos metodológicos essenciais do estudo efectuado, os principais resultados obtidos e os dados conclusivos que se consideram relevantes incluir neste RNT Breve Descrição da Área de Estudo O objeto do presente trabalho consistiu na elaboração dos Mapeamentos de Ruído de toda a área do Plano de Pormenor do Parque Empresarial de Soza Parcela B (PPPES-PB), no concelho de Vagos. A Zona de Intervenção do Plano de Pormenor do Parque Empresarial de Soza Parcela B abrange uma área territorial de 36,8 hectares e corresponde, apenas, a uma pequena 1 Um Resumo Não Técnico é um documento simplificado que deve sumariar e traduzir, em linguagem o menos técnica possível, o conteúdo do Relatório Técnico, que deverá descrever com rigor e detalhe todo o trabalho efectuado. O objectivo do RNT deve ser o de tornar a informação essencial do trabalho acessível a todos os cidadãos interessados. O presente RNT sumariza a informação incluída no Relatório Final n.º MR.2144/13-NP, de 12/09/2013, elaborado pela equipa técnica da ECO 14. Relatório n.º MR.2145/13 NP Página 4 de 18
5 parcela da UOPG-9, com cerca de 350 hectares, representada na planta de Ordenamento do Plano Diretor Municipal de Vagos A Área de Intervenção do Plano de Pormenor, localiza-se na Freguesia de Soza e assume, face a importantes fatores de localização, uma posição geoestratégica relevante. É limitada, a Nascente, pela via de acesso ao nó da A17, a Poente, pela EM 333 que constitui a ligação entre Vagos e Oliveira do Bairro, a Sul pela A-17 (IC-1) e respetivo nó de Vagos e a Norte, por um arruamento que liga a via de acesso ao nó da A17 à EN 333. A área de intervenção não regista, atualmente, qualquer edificação. Trata-se de uma área ocupada, maioritariamente, por terrenos agricultados ou de pousio e por terrenos florestados (dominando os eucaliptos e os pinheiros bravos). Na área envolvente, predomina a ocupação florestal, com povoamentos mistos, pouco densos, de Pinheiro e de eucalipto e que não revelam ordenamento florestal próprio de uma exploração silvícola. As principais acessibilidades à área do plano são a A17 e a EM585 (Rua Direita). 2.1 Indicadores de Ruído Adoptados A elaboração de um Mapa de Ruído carece da definição prévia do parâmetro para o qual se referencia a quantidade do som. O Som é definido como qualquer a variação da pressão atmosférica susceptível de ser percepcionada pelo ouvido humano. O Ruído é tipicamente considerado como todo o som indesejável ou incomodativo. O ruído ambiente é normalmente expresso em termos de nível de pressão sonora. O «nível» permite expressar uma determinada quantidade relativamente a um valor de referência no caso do ruído, este valor de referência é o limiar da audição que, para um indivíduo médio e com a função auditiva preservada, se situa nos 20 µpa (0,00002 Pa). A aplicação directa de uma escala linear de pressão sonora (em Pa) resulta numa escala muito larga e de difícil manuseamento. Por outro lado, sabe-se que o ouvido humano responde de forma não linear a diferentes magnitudes de níveis sonoros, aproximando-se mais de uma resposta logarítmica. Por estes motivos, é mais prático e vantajoso expressar os parâmetros acústicos em termos de uma taxa logarítmica relativamente a um valor de referência. Esta taxa logarítmica é traduzida pelo décibel db. Relatório n.º MR.2145/13 NP Página 5 de 18
6 Quando se pretende expressar a exposição humana ao ruído, o ruído é ainda ponderado em termos de resposta qualitativa do nosso aparelho auditivo que não responde de forma igual a diferentes frequências. Utiliza-se então a curva de resposta normalizada A (a que mais se aproxima, no domínio da frequência, da resposta humana ao ruído), sendo então os níveis de ruído expressos em db(a). De acordo com as prerrogativas nacionais e comunitárias aplicáveis, no presente estudo tomou-se como parâmetro acústico o nível sonoro médio de longa duração, ponderado A, L Aeq,LT, na acepção do estabelecido na norma NP ISO 1996:2011. Trata-se de um indicador médio sonoro num determinado intervalo de tempo considerado e consiste numa média, num intervalo de tempo de longa duração, dos níveis sonoros contínuos equivalentes para as séries de intervalos de tempo de referência compreendidos nesse intervalo de tempo. Assim, em conformidade com o RGR, foram determinados os indicadores de ruído diurno (Ld), do entardecer (Le) e nocturno (Ln), definidos como sendo os níveis sonoros médios de longa duração, determinados durante séries dos respectivos períodos de referência (diurno, do entardecer ou nocturno) representativos de um ano. A partir dos indicadores anteriores obtêm-se o indicador de ruído diurno-entardecer-nocturno (Lden), correspondendo a um indicador de ruído associado ao incómodo global. Este indicador corresponde ao ruído ambiente de 24 horas, que penaliza os níveis de ruído ocorrentes nos períodos entardecer e nocturno, uma vez que, em geral, estão associados a maior incómodo. Os mapas de ruído foram elaborados para os indicadores de ruído Lden e Ln reportados a uma altura 4 m acima do solo. 2.2 Escala de Cartografia de Base Sendo um Mapa de Ruído um documento onde se descrevem os níveis de ruído que se verificam numa determinada área, é obviamente necessário definir a peça onde se pretende fazer essa descrição. Neste estudo foi utilizada, como base de trabalho, a cartografia do plano de pormenor à respetiva escala. 2.3 Períodos de Referência Considerados Conforme estabelecido no RGR, consideraram-se os períodos de referência diurno (7h-20h), do entardecer (20h-23h) e nocturno (23-7h). Relatório n.º MR.2145/13 NP Página 6 de 18
7 2.4 Modelo Topográfico, Malha e Altura de Avaliação O cálculo computacional dos níveis sonoros de uma área em estudo carece da definição de um conjunto de parâmetros de base ao cálculo que influenciam aspectos como o detalhe e rigor da abordagem e o tempo de cálculo para a obtenção dos Mapas de Ruído. Assim, para efeitos de cálculo a área do plano de pormenor foi dividida numa malha de 5*5 metros, resultando em cerca de pontos de cálculo. A altura de avaliação utilizada foi a recomendada pela norma europeia: 4 metros acima do nível do solo. O modelo altimétrico considerado baseou-se curvas de adensamento topográfico de equidistância de 1 metro. Foram levados em consideração os fenómenos de reflexão (reflexões de 2.ª ordem). Em termos de fenómenos de absorção sonora pelo solo, considerou-se que o mesmo era mediamente absorvente (coeficiente de absorção sonora, αmed=0,5). 2.5 Método de Elaboração dos Mapas No presente estudo, utilizou-se uma metodologia baseada na técnica de modelação. Por motivos de consistência técnica, efectuou-se um conjunto de medições de validação indispensáveis à obtenção de Mapas Acústicos representativos e reprodutíveis. Para a elaboração dos Mapas de Ruído do presente estudo, utilizou-se o software computacional para simulação da emissão e propagação sonora IMMI, versão de 2008 (Wölfel Meβsisteme GmbH, Alemanha). Trata-se de um programa computacional de eficácia comprovada e parametrizado de acordo com métodos de cálculo devidamente validados e recomendados pela Directiva 2002/49/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de Junho de 2002, relativa à avaliação e gestão do ruído ambiente. Para que o IMMI possa gerar um determinado campo sonoro pretendido foi necessário fornecer um conjunto de informação de base que caracterize adequadamente a emissão, propagação e recepção do som, nomeadamente: A altimetria da área em estudo; Dados meteorológicos; Volumetria e forma de edifícios e outras barreiras sonoras; Localização e catalogação de receptores; Caracterização da potência sonora das fontes. Relatório n.º MR.2145/13 NP Página 7 de 18
8 2.6 Fontes de Ruído Recolha e Tratamento de Dados Na aceção do previsto no RGR, fontes de ruído resultam de atividades ruidosas de caráter permanente, ou seja, são todas as atividades suscetíveis de produzir ruído nocivo ou incomodativo, para os que habitem ou permaneçam nas imediações do local onde decorrem. Estão excluídas do âmbito dos Mapas de Ruído atividades ruidosas ditas temporárias (obras de construção civil, competições desportivas, espetáculos, festas ou outros divertimentos, feiras e mercados). A seleção, identificação e caracterização das fontes sonoras é um aspeto crucial na elaboração de um Mapeamento de Ruído. De uma forma genérica, para os Mapas de Ruído elaborados a escalas compatíveis com Planos Diretores Municipais e Planos de Urbanização, as principais tipologias de fontes a considerar e avaliar são: o tráfego rodoviário, o tráfego ferroviário, os aeroportos ou aeródromos e as indústrias. Concretamente para o caso estudado, considerou-se para o cálculo somente o tráfego rodoviário, uma vez que é a única fonte geradora de ruído relevante presente na área em análise. No quadro 1 apresentam-se as vias caracterizadas no âmbito do presente estudo (a toponímia abaixo referida é baseada na informação contida nas peças cartográficas fornecidas. Quadro 1: Vias rodoviárias consideradas no estudo. Tipo de Via Designação da Via Autoestrada A17 Arruamentos Rua Direita (R01), Nó de Acesso A17 (R02) Relatório n.º MR.2145/13 NP Página 8 de 18
9 2.7 Validação do Modelo A validação do processo de cálculo foi efectuada por comparação dos resultados obtidos na modelação com os obtidos nas campanhas de medições acústicas especificamente levadas a cabo para o efeito. Assim, selecionou-se um local de monitorização, no qual se procedeu a medições de longa duração, em dois dias distintos, em conformidade com os métodos normalizados aplicáveis. Como critério de aceitação/validação dos resultados obtidos por modelação, foi fixado em 2 db(a) a diferença aceitável entre os resultados previstos e os resultados das medições efetuadas. Quadro 2: Comparação entre os resultados obtidos por cálculo e por medição. Via Rodoviária Local de medição L den [db(a)] L n [db(a)] Simulação Medição Desvio Simulação Medição Desvio A17 PV Rua Direita PV Figura 1: Representação esquemática da localização dos pontos de validação Relatório n.º MR.2145/13 NP Página 9 de 18
10 3. Resultados 3.1 Mapas de Ruído Nas figuras 1 e 2 apresentam-se os Mapas de Ruído finais obtidos no âmbito do presente estudo para a situação atual (Ano 2013). Nas figuras 3 e 4 apresentam-se os Mapas de Ruído finais que incluem já uma previsão do ruído gerado por vias rodoviárias futuras e implementação das atividades económicas e comerciais na área do plano (situação projetada). Os mapas de ruído apresentam uma escala de cores de acordo com os níveis de ruído simulados no programa de modelação acústica, correspondendo as cores mais escuras a níveis mais altos de ruído e as mais claras a níveis inferiores, tal como se verifica no quadro seguinte. Quadro 3: Escala de cores representativas dos diferentes níveis sonoros Classes do Indicador db(a) Cor Classes do Indicador db(a) Cor Lden 55 ocre Ln 45 verde escuro Menos ruidoso 55<Lden 60 laranja 45<Ln 50 amarelo 60<Lden 65 vermelhão 50<Ln 55 ocre 65< Lden 70 carmim 55< Ln 60 laranja Lden >70 magenta Ln >60 vermelhão Mais ruidoso Relatório n.º MR.2145/13 NP Página 10 de 18
11 Figura 1: Mapa de Ruído do PP do Parque Empresarial de Soza Parcela B indicador Lden (Ano 2013). Relatório n.º MR.2145/13 NP Página 11 de 18
12 Figura 2: Mapa de Ruído do Parque Empresarial de Soza Parcela B indicador Ln (Ano 2013). Relatório n.º MR.2145/13 NP Página 12 de 18
13 Figura 3: Mapa de Ruído do Parque Empresarial de Soza Parcela B indicador Lden (situação projetada). Relatório n.º MR.2145/13 NP Página 13 de 18
14 Figura 4: Mapa de Ruído do Parque Empresarial de Soza Parcela B indicador Ln (situação projetada). Relatório n.º MR.2145/13 NP Página 14 de 18
15 3.2 Indicadores de Exposição ao Ruído dos Recetores Sensíveis Para além de possibilitar uma visão qualitativa da distribuição geográfica dos níveis sonoros da área em análise, um Mapa de Ruído do tipo do desenvolvido deve fornecer indicadores quantitativos da exposição ao ruído dos edifícios com ocupação sensível (edifício habitacional, escolar, hospital ou similar ou espaço de lazer). A área do plano está acusticamente próxima de aglomerados sensíveis, apresentando na sua proximidade imediata um edifício com uso misto, mas de ocupação habitacional no piso superior, localizado junto a Rua Direita. Para avaliação do impacto ruidoso sobre este recetor efetuou-se um cálculo dos níveis sonoros incidentes na fachada mais exposta (com níveis sonoros mais elevados). Os resultados obtidos apresentam-se no quadro que se segue. Quadro 4:Comparação dos níveis sonoros entre a Situação de Atual (SA) e a Situação Projetada (SP) no recetor sensível mais próximo Recetor L den [db(a)] L n [db(a)] SP SA (SP-SA) SP SA (SP-SA) PR Os cálculos realizados para o recetor sensível mais exposto, localizado na proximidade do plano, permite concluir que os níveis de ruído ambiente são compatíveis com os níveis admissíveis para zonas mistas. A coloração do edifício pretende confrontar os valores obtidos com os limites estabelecidos no RGR para zonas sensíveis (sombreado verde) e zonas mistas (sombreado amarelo). A área de sombreado vermelho marca níveis sonoros que excedem ambos os critérios. Relatório n.º MR.2145/13 NP Página 15 de 18
16 Figura 5: Níveis de ruído ambiente na fachada do recetor sensível, para os indicadores de ruído Lden e Ln, para a situação atual. Relatório n.º MR.2145/13 NP Página 16 de 18
17 Figura 6: Níveis de ruído ambiente na fachadas do recetor sensível, para os indicadores de ruído Lden e Ln, para a situação projetada. Relatório n.º MR.2145/13 NP Página 17 de 18
18 4. Conclusões No que diz respeito ao ruído ambiente na situação de atual, os levantamentos de campo efetuados no âmbito do presente trabalho e os Mapas de Ruído calculados permitiram verificar que não há impacto ruidoso relevante sobre recetores sensíveis. A situação projetada originará num incremento dos níveis de ruído ambiente em toda a área do plano, que se prevê gerado pelas atividades a instalar. Contudo, não é previsível que estas alterações provoquem situações de desconformidade legal. Os níveis de ruído ambiente característicos da área do plano de pormenor não configuram situações conflituosas no que diz respeito à exposição de recetores sensíveis a níveis de ruído considerados excessivos (tanto para o indicador de ruído Lden como para o Ln e em ambos os cenários estudados) e são compatíveis com classificação como Zona Mista. Na fase de licenciamento de cada uma das atividades a instalar na área do plano deverão ser acautelados os aspetos relativos ao ruído por elas emitido, no sentido de garantir que os níveis sonoros provocados nas zonas mistas próximas respeitarão as disposições regulamentares aplicáveis a atividades ruidosas permanentes (Art.º 13.º do Dec. -Lei n.º 9/2007). 5. Referências Essenciais [1] - Agência Portuguesa do Ambiente «Directrizes para elaboração de mapas de ruído»; Dezembro [2] Agência Portuguesa do Ambiente Nota técnica: «Recomendações para a selecção de métodos de cálculo a utilizar na previsão de níveis sonoros». [3] - Agência Portuguesa do Ambiente «Projecto-piloto de demonstração de mapas de ruído escalas municipal e urbana», Maio [4] Alarcão, D.; Bento Coelho, J. L. - «Modelação de ruído de tráfego ferroviário», Acústica 2008, Coimbra, Portugal. [5] - Martins da Silva, P. - «Ruído de tráfego rodoviário», LNEC, [6] - IMMI 6.3. for Windows Help Topics. [7] - «Noise mapping with IMMI» - Reference Manual, Vols. 1 e 2 Wölfel MeBsysteme, Relatório n.º MR.2145/13 NP Página 18 de 18
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