EFEITO DA ACUMULAÇÃO EM 2D EM ESTIMATIVAS DE MINÉRIO FOSFÁTICO
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- Jorge de Oliveira Cesário
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1 EFEITO DA ACUMULAÇÃO EM 2D EM ESTIMATIVAS DE MINÉRIO FOSFÁTICO Diego Machado Marques, UFRGS, João Felipe C. L. Costa, UFRGS, Ricardo Hundelshaussen UFRGS, Evangelina M. Apparicio, Vale,
2 Introdução A estimativa de um atributo (teor, espessura, etc.) utilizando geoestatística necessita que certas hipóteses sejam assumidas, entre elas é de que o atributo apresente auto-correlação no tempo e/ou espaço. Eventos geológicos posteriores à formação do depósito, como dobramentos, podem modificar a direção de continuidade de certos atributos; Existem algumas maneiras de contornar essa questão, tais como transformações de coordenadas e acumulação em 2D.
3 Objetivos Entre os objetivos, podem ser listados: Analisar o impacto de diferentes suportes de amostras misturados durante a estatísticas; Verificar diferentes métodos de regularização amostral; Acumular os dados de P 2 O 5 pela espessura; Estimativa dos recursos de forma indireta (utilizando acumulação).
4 Sequência utilizada no estudo Avaliar o suporte da amostra e o método de regularização Acumulação da variável pelo comprimento das amostras Variografia: variável acumulada e variável espessura Definição da estratégia de busca para a estimativa Estimativa das variável acumulada e da espessura Desacumulação Vaidação das estimativas (desacumulada)
5 Z Thickness (m) Elevação e espessura O resultado da modelagem mostrou, camadas quase horizontais, apresentando um leve dobramento. Note também, que há grandes variações nas espessuras. Cross section NE/SW Cross section NE/SW
6 Dobras e continuidade espacial A determinação da continuidade espacial do depósito poderia ser prejudicada pela mistura de amostras de mesmo nível Z (elevação); porém, pertencentes a distintas eras de formação geológica (distintos níveis estratigráficos), correlacionando amostras que eventualmente estão na capa em um furo em determinada cota Z e na lapa em outro furo na mesma cota Z,
7 Regularização amostral Alguamas razões para realizar a realizar a regularização amostral: As amostras em diferentes comprimentos devem ser regularizadas (ter mesmos suporte), para ser possível realizar um estudo geoestatístico; Incluir diluição do minerio (por exemplo, regularização amostral do altura de bancada); Atenuar o efeito causado por valores extremos.
8 Suporte da amostra Sensibilidade dos teores de P 2 O 5 Dados originais (3D) ao suporte amostral Dados ponderados pela espessura (3D) Se f(x) é um teor, o somátório ponderado Σ i λ i f(x i ) e a média aritimética (1/n) Σ i f(x i ) devem ter o mesmo teor
9 Suporte da amostra Furo de sondagem SF4_0141 Furo de sondagem SF4_0101 Furo de sondagem SD0133 Comprimento da amostra Teor da amostra de P 2 O Comprimento da amostra Teor da amostra de P 2 O Comprimento da amostra Teor da amostra de P 2 O Comprimento Total do furo (m) Média aritmética do furo P 2 O 5 Média ponderada do furo P 2 O 5 Erro relativo Comprimento Total do furo (m) Média aritmética do furo P 2 O 5 Média ponderada do furo P 2 O 5 Erro relativo Comprimento Total do furo (m) Média aritmética do furo P 2 O 5 Média ponderada do furo P 2 O 5 Erro relativo
10 Suporte da amostra Valores de comprimentos das amostras e comprimentos de cada furo Comprimento das amostras Espessura da camada em cada furo
11 Acumulação Exemplo prático sobre a influência do suporte na média 0.67 m 12% 1.34 m 18% 0.67 m 13% Comprimento do furo (m) Teor da sondagem P 2 O Média aritmética P 2 O 5 Média ponderada P 2 O 5 Erro relativo P 2 O
12 Acumulação Estatísticas da amostras de comprimento e dos furos acumulado de P 2 O 5. Variável Espessura Variável P 2 O 5 acumulada
13 Acumulação Variável P 2 O 5 ponderada Furo de sondagem FS4101 Comprimento da amostra (m) Teor da amostra de P2O5 Teores acumulados de P 2 O 5 para cada amostra Comprimento total do furo (m) Teores acumulados do furo P 2 O 5 Média ponderada de do furo P 2 O
14 Análise de continuidade espacial Variável espessura γ (h) *sph N23 500m N113, 0.3*sph 500m N m, N m
15 Análise de continuidade espacial Variável P 2 O 5 acumulado γ (h) *sph N23 800m N113, 800m 51*sph N m, N m
16 Análise de continuidade espacial Variável P 2 O 5 acumulado Exemplos idealizada de várias formas de semivariogramas experimentais (curva serrilhada) e seus modelos correspondentes (curvas suaves O aumento parabólico em γ (h) indica a presença de uma tendência (drift) nos dados que pode ser considerado localmente estacionário em uma distância s (adaptado a partir de Sinclair e Blackwell, 2002 )
17 Estimativas Resultados das estimativas Variável espessura Variável P 2 O 5 acumulada
18 Estimativas Resultados das estimativas Variável P 2 O 5 ponderada Variável P 2 O 5 desacumulada
19 Validação das estimativas Comparação entre o modelo de blocos estimado e a média desagrupada. Variável P 2 O 5 ponderada Média desagrupada Média da estimativa Variável P 2 O 5 desacumulada Média desagrupada Média da krigagem
20 Conclusões A correção do suporte utilizando a regularização amostral é imperativo para a prática de geoestatística, e a escolha incorreta do método pode levar a um viés significativo nas estimativas; Nenhum método de correção de suporte foi adequado para permitir a análise de continuidade espacial em 3D; A análise de continuidade espacial e estimativa da variável em 2D, mesmo sendo um método indireto de estimativa, mostrou resultados satisfatórios; As estimativas realizadas por esse método requerem etapas adicionais e necessita mais tempo para ser realizado que a estimativa convencional.
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