2.CONTEXTULIZAÇÃO ÁREA DE ESTUDO

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1 A CONSTITUIÇÃO DA FORMA URBANA NO EIXO ESTRATÉGICO ANHANGUERA: OS SISTEMAS DE ESPAÇOS LIVRES E A TRANSIÇÃO DA URBANIZAÇÃO TRADICIONAL PARA URBANIZAÇÃO DISPERSA E FRAGMENTADA Giovanna Fiorante Pizzol Prof. Dr. Wilson R. dos Santos Júnior Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Grupo de pesquisa: Requalificação Urbana CEATEC CEATE giovanna.fp1@puccampinas.edu.br wilson@puc-campinas.edu.br Resumo: Este plano de trabalho de Iniciação Científica teve como fundamento a análise das relações entre os sistemas de espaços livres e a forma urbana na Região Metropolitana de Campinas. Pretende-se estudar a transição da urbanização tradicional para a urbanização dispersa e fragmentada no Eixo Estratégico Anhanguera (Eixo de desenvolvimento e requalificação proposta pela prefeitura municipal de Campinas), entre os entroncamentos da via Anhanguera com a rodovia Santos Dumont e o da via Anhanguera com o anel viário Magalhães Teixeira, destacando o papel das rodovias enquanto estruturadoras do território e seus impactos quanto acessibilidade, mobilidade e aproveitamento de espaços livres. Além disso, pretende-se estudar a tendência de urbanização dos espaços livres presentes na área. Na margem direita deste Eixo no sentido Capital Interior observa-se, a transição da urbanização tradicional encontrada nos tecidos mais adensados das cidades brasileiras para a urbanização dispersa e fragmentada que caracteriza a urbanização atual no território metropolitano campineiro. Encontram-se, permeados no território entre os bairros consolidados e os pontos de conurbação com a área urbanizada do município de Valinhos, espaços livres de grandes proporções que são delimitados pelo Anel Viário Magalhães Teixeira que se constitui simultaneamente numa barreira para a conexão entre as áreas urbanizadas e num eixo linear de indução para a implantação de condomínios fechados dos lados da via. Pretendeu-se analisar a configuração da forma urbana neste território delimitado enfocando a transição rural urbano, o papel da rodovias enquanto estruturadoras do território tanto na escala metropolitana como na escala local, pois o sistema rodoviário impulsiona o espalhamento da urbanização, atraindo equipamentos de grande e pequeno porte que induzem à formação de condomínios. Palavras-chave: Sistemas de espaços livres, forma urbana, dinâmicas sociais metropolitanas. Área do Conhecimento: Ciências Sociais Aplicadas Arquitetura e Urbanismo CNPq. 1.INTRODUÇÃO O objetivo deste Plano de Trabalho de Iniciação Científica foi analisar a configuração da forma urbana no Eixo Anhanguera, através de estudos comparativos dos diferentes tipos de urbanização estudados, observando os padrões de densidades de ocupação, tipologias, implantação nos lotes, usos previstos e mobilidade na área. A metodologia adotada para a realização do presente trabalho consistiu em diferentes abordagens de estudo, tanto na escala metropolitana quanto na escala local, as quais se dividiram em pesquisa histórica, a fim de contextualizar a região em estudo aos fatores da urbanização e análises críticas e comparativas, a fim de entender o processo de crescimento da Região Metropolitana de Campinas (RMC). Foi estudado o processo de urbanização de Campinas, analisando em seguida uma das regiões que mais possui áreas livres e com grande potencial de transformação, com enfoque na urbanização contemporânea, dispersa e fragmentada. Esse estudo se deu através de revisões bibliográficas, análises cartográficas e levantamentos de dados sobre a área sobretudo junto à Prefeitura Municipal de Campinas, EMPLASA SA e AGENCAMP. 2.CONTEXTULIZAÇÃO ÁREA DE ESTUDO O fato do objeto de estudo localizar-se no Eixo Estratégico Anhanguera, estar inserido em um sistema de espaços livres, estar diretamente em contato com o Aeroporto Internacional de Viracopos, alvo de investimentos do Governo Federal, e abrigar diferentes tipos de paisagens urbanas, fazem dele um cenário de reflexão, onde podem ser discutidas as diretrizes de utilização dos espaços livres e as políticas de urbanização, diante do desenvolvimento de Campinas e sua configuração sócio espacial. A área em estudo localiza-se na macrozona 4, zona de urbanização onde estão os bairros com maior intensidade de ocupação e verticalização, apresentando diferentes graus de adensamentos e diversificação de usos. É dividida em 16 áreas de planejamentos, sendo as estudadas: AP 23, 24 e 31.

2 As APs citadas acima estão localizadas na antiga Fazenda Jambeiro (séc. XIX), uma sesmaria da Fazenda Sete Quedas. Inicialmente ocupada por lavouras de cana e engenhos de produção de açúcar, a Fazenda Jambeiro teve destaque entre os latifúndios campineiros por sua vasta produção cafeeira. Ao longo do século XX foi adquirida por outros proprietários que a tornaram uma fazenda de produção mais diversificada. As transformações ocorridas com seu loteamento em 1976 por pouco não levaram a sede da fazenda, uma importante edificação, à ruína, bem como a área ao seu redor. Somente mais recentemente, sobretudo com a abertura de estudo de tombamento do local pelo Condepacc (Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural de Campinas) em 1989 e sua efetivação em 1993, é que a Prefeitura Municipal, atual proprietária da sede da fazenda, vem buscando soluções para sua preservação. Desde que foi tombada e passou a ser propriedade da Prefeitura, a casa projetada por Ramos de Azevedo vem sendo dilapidada. O Condepacc decidiu que as ruínas deveriam ser mantidas como um sítio arqueológico que propiciasse visitações e pesquisas. Segundo a historiadora Daisy Ribeiro, da Coordenadoria Setorial do Patrimônio Cultural (CSPC), a proposta do conselho é que a área remanescente da fazenda seja transformada em um espaço de estudo, buscando-se conhecer através de sua trajetória um pouco mais das relações sociais e culturais construídas nos limites de Campinas. (CSPC 2009). Os processos de segregação sócio espacial na Região Metropolitana de Campinas são mais complexos que na metrópole industrial tendo em vista sua inserção como um dos pólos da Megalópole do Sudeste (nova estrutura territorial policêntrica, onde se concentram os maiores investimentos de capitais). Observa-se a ineficácia da legislação no controle da expansão urbana. O sistema de espaços livres públicos apresenta distribuição desigual no espaço metropolitano e no município sede, com problemas de carência e de ociosidade. Na metrópole campineira existem apenas fragmentos dispersos de matas nativas, mas as Áreas de Preservação Permanente rurais tendem a estabelecer um sistema mais conectado. A urbanização contemporânea, fragmentada e de baixa densidade, onde predominam loteamentos fechados implicam em altos custos econômicos, sociais e ambientais, com fortes conseqüências na esfera pública, gerando novas formas de sociabilidade com diferentes graus de restrição. [1} A AP23, é caracterizada por uma ocupação consolidada e glebas não ocupadas, além disso conta com um sistema viário descontínuo, através de barreiras físicas, como a rodovia e a ferrovia desativada. A AP24, é caracterizada pela urbanização de bairros com rendas variadas e um sistema viário descontínuo também. Já a AP 25 conta com uma urbanização de baixa renda. A AP31 é formada por lotes e glebas vazios, sendo a junção de pedaços de fazendas. Faz divisa com Valinhos, e por enquanto seu uso é destinado à chácaras com produção agrícola. 3. ESTUDO DE CASO: A URBANIZAÇÃO TRADICIONAL E OS ESPAÇOS LIVRES PRESSIONADOS PELA URBANIZAÇÃO CON- TEMPORÂNEA Assim como toda a RMC, a macrozona 4 possui suas diretrizes específicas para o projeto de melhoramentos, destacadas no Plano Diretor de 2006 (art. 28 da Lei Complementar n 15/2006) [2], sendo estudadas nesse artigo somente as que se aproximam da área em estudo, entre elas: orientar a ocupação urbana levando em conta a infra estrutura e o adensamento, através de eixos estruturadores; consolidar sub centros; revitalizar o centro, estabelecendo regras para a mescla de usos com incentivo especial para habitação, hotéis e atividades culturais noturnas; priorizar investimentos públicos para as áreas com carência de infra estrutura; controle do parcelamento e do adensamento na AP 31; permitir o adensamento nas UTBs 20, 55, 56, 57,58, 60 e 61, ou seja, MZ4; restringir o adensamento e a instalação de atividades poluidoras na Bacia do Córrego Samambaia (AP 25); implantação de parques temáticos nas APS 23, 24 e 25. Pode-se perceber através de imagens do Google Earth que a urbanização contemporânea não segue as mesmas diretrizes seguidas pelos bairros de urbanização tradicional, pois o Jardim Nova Europa e os bairros a norte possuem um traçado regular, retilíneo e organizado, seguindo um contínuo sistema viário local. Já os bairros de urbanização contemporânea são implantados de acordo com os interesses do mercado imobiliário, visando a ampliação dos lucros, gerando assim, espaços confinados, com sistema viário problemático e descontínuo, além de gerar uma desconfiguração no traçado urbano, tanto na questão de gabaritos quanto na questão de desenho da forma urbana.

3 Figura 1:Área de estudo em Google Earth. Sistema de espaços livres: Giovanna Pizzol. Figura2 : Área de estudo em Google Earth. Sistema de espaços livres: Giovanna Pizzol. Na primeira imagem pode-se verificar uma maior quantidade de lotes vazios, enquanto na segunda imagem é possível identificar esses mesmo lotes, já ocupados, como por exemplo os condomínios de edifícios ao longo da rodovia Anhanguera, próximos ao Parque Jambeiro, empreendimentos imobiliários (Minha Casa Minha Vida, iniciados em 2010) com aproximadamente 500 unidades habitacionais cada. Para o ano de 2012 estavam previstas aproximadamente 8000 unidades somente nessa área entre o Jardim Nova Europa e o anel viário Magalhães Teixeira, são condomínios das empresas MRV, ROSSI, PDG, entre outras. De acordo com o Plano de Estruturação Urbana para a região Centro-sul de Campinas proposto pela Prefeitura Municipal, ficava sob a responsabilidade das empresas imobiliárias o cumprimento de algumas diretrizes, como por exemplo não prejudicar o transito nas rodovias próximas aos empreendimentos, levando os fluxos às vias arteriais já existentes e à criação de novas vias, além disso, deveriam ser criadas ligações sobre as rodovias, que levassem pedestres ao outro lado da cidade com segurança. Já no entroncamento da Rodovia Anhanguera com a Rodovia Santos Dumont, percebe-se uma área de serviços e comércios, enquanto no deslocamento desse entroncamento até o entroncamento da rodovia Anhanguera com o Anel Viário Magalhães Teixeira, percebe-se predominantemente usos residenciais, horizontais, resultantes da urbanização tradicional, e verticais ou horizontais murados e desconexos, resultantes da urbanização contemporânea. Em meio a esses usos residenciais, encontram-se alguns pólos de logística, localizados à beira da Anhanguera, além de lotes vazios, que possivelmente serão dominados por essa urbanização descontínua. Como metodologia de estudo essa área foi caracterizada como um Compartimento de Paisagem. Procurando comparações e diferentes características dividimos esse compartimento em unidades de paisagens, utilizando como critérios o desenho urbano, tipologias, usos e espaços livres. Surgiram outros critérios que levaram às subunidades como: as análises da quadra, lote/edifício/recuos, sistema viário, arborização, espaços públicos, produção de habitação e tipo de urbanização, proporcionando um detalhamento em outra escala [3} Define-se aqui uma macrounidade denominada Compartimento de Paisagem, que contém as Unidades de Paisagem específicas. Nosso objetivo na criação do termo é apenas deixar clara a necessidade de relacionar as escalas trabalhadas, uma vez que o trabalho apresenta uma dimensão metropolitana. Pode-se afirmar que ao menos quatro escalas foram trabalhadas para a compreensão do recorte estudado: a) Escala Metropolitana; b) Escala dos Compartimentos de Paisagem; c) Escala das Unidades de Paisagem e d) Escala de Intervenção Local. No presente artigo apresentamos detalhadamente as duas escalas intermediárias. [4] Figura3:Compartimentos de Paisagem- Google Earth: Giovanna Pizzol.

4 A partir de cada compartimento, estabeleceram-se recortes denominados Unidades de Paisagem, que se caracterizam por semelhantes tipologias diante dos diferentes tipos de urbanização. A Unidade 01 é caracterizada como uma forma tradicional, bairro com traçado retilíneo e ortogonal, onde as quadras são predominantemente de uso residencial. Os lotes são grandes, em média 10x30m; as edificações são térreas com recuos laterais e frontais; as ruas são pavimentadas e arborizadas, sendo 7m de leito carroçável e 3m de cada lado da calçada e o comércio é localizado nas principais avenidas. Essa unidade é uma das únicas que apresenta espaços de uso público, sendo assim pouco adensado, é o Jardim Nova Europa, que pode ser considerado como uma paisagem homogênea. 2,5m de cada lado da calçada. Apresenta lotes vazios, quadras circundadas por espaços públicos residuais, descontinuidade do sistema viário. Setor pouco adensado, com áreas de vacância, podendo ser caracterizado como bairro contemporâneo fragmentado. Figura 5:Unidade 03- Google Earth: Giovanna Pizzol. Figura 4: Unidade 01- Google Earth: Giovanna Pizzol. A Unidade 02 é caracterizada como pólo industrial e logístico, às margens da rodovia Anhanguera, em conurbação com o Jardim Nova Europa e o Parque da Figueira. Já a Unidade 03 é dividida em 3A e 3B, sendo ambos caracterizados como a transição da urbanização tradicional para a urbanização contemporânea. A Unidade 3A, refere-se ao Parque da Figueira, enquanto a 3B refere-se ao Parque Jambeiro e Chácaras San Martinho. Ambos possuem quadras predominantemente residenciais e edificações com recuos somente frontais. A 3A, possui lotes grandes 10x30m; ruas pavimentadas, sendo 7m de leito carroçável e 3m de cada lado da calçada, assim como na Unidade 01. Apresenta espaços públicos, porém são residuais, os quais vêm sendo ocupados por condomínios, indústrias e logísticas. Setor pouco adensado com perceptível continuidade do bairro tradicional, porém com fortes influências da urbanização contemporânea, podendo ser caracterizado como bairro tradicional contemporâneo. A Unidade 3B, possui lotes grandes 10x25m; ruas pavimentadas, sendo 7m de leito carroçável e A Unidade 04 é caracterizada pela forma urbana resultante da urbanização contemporânea dispersa, refere-se ao Parque Prado, possuindo quadras predominantemente residenciais com avenidas de 15m de largura e calçadas de 2m de cada lado, deixando nítida a diferença de urbanização. Aqui o carro é priorizado, e as calçadas quase desaparecem. Apresenta apropriação de espaços públicos por condomínios e quadras circundadas por espaços públicos residuais. Nesse caso, o tipo de urbanização deixa de ser o de bairro, e passa a ser o de condomínios murados. A Unidade 4A é mais adensada por se tratar de condomínios verticais, enquanto a 4B se trata de condomínios horizontais, sendo então adensado quando comparado às Unidades 01 e 03 e menos adensado quando comparado à 4A. : Azul claro- Unidade 4A/ Azul escuro- Unidade 4B. Unidade 04- Google Earth: Giovanna Pizzol. A Unidade 05 é caracterizada como urbanização contemporânea dispersa e fragmentada,apresentando forma urbana híbrida que se refere ao Jardim Santa Judith, possuindo desenho urbano totalmente irregu-

5 lar, uso predominantemente residencial, com alguns comércios e serviços locais, a tipologia muda, em sua maioria são chácaras implantadas em lotes bem maiores, gabaritos de um a três pavimentos, sistema viário totalmente descontínuo, contando com presença de estradas de terra. As edificações ficam em meio aos espaços livres, os quais têm tendência em seguir essa urbanização dispersa. Essa área pouco adensada pode ser caracterizada como parcelamento rural. Figura 9: Unidade 05- Google Earth 2005: Giovanna Pizzol. Figura 10:Unidade 05- Google Earth 2012: Giovanna Pizzol. Do outro lado da Rodovia Anhanguera, encontra-se o Parque Oziel e uma área livre que seria destinada à arena multiuso (projeto), a qual causaria significativo impacto ao sistema viário e impulsionaria a ocupação das áreas livres do outro lado da Anhanguera (área de estudo), que já vem sendo impulsionada pelas ocupações ao seu redor, como os condomínios e loteamentos presentes entre Valinhos, Parque Prado e Parque Jambeiro. Porém com a implantação dessa arena multiuso, a ocupação seria destinada à áreas comerciais, gerando maiores conflitos. As rodovias podem ser consideradas como barreiras, quando é analisado o desenho da malha urbana, porém quando se analisa o processo de expansão urbana, é nítido que essa expansão se deu através das rodovias e ao papel fundamental dado à elas. A ocupação lindeira à Anhanguera é mais disputada devido ao caráter da via, sendo uma via aberta com diferentes acessos à bairros e municípios. Enquanto as rodovias dos Bandeirantes e Magalhães Teixeira possuem caráter de via fechada, sem acessos a bairros. Já a Rodovia Santos Dumont, apresenta um caráter diferenciado, não é fechada nem aberta quanto a Anhanguera, apresentando alguns pontos de acesso, além da ligação com o aeroporto de Viracopos, o qual impulsiona uma tendência de ocupações ao longo da rodovia, ocupações essas destinadas à serviços relacionados ao aeroporto e à seus clientes. Percebe-se duas tendências de urbanização nessa área, uma delas são os condomínios murados, que vem crescendo expressivamente, dominando a paisagem urbana e os espaços públicos existentes. Outra tendência, são as indústrias, hoje logísticas, à beira da rodovia Anhanguera. Não é uma tendência ou outra, são ambas acontecendo simultaneamente. Além disso, nessa análise é possível identificar a transição das urbanizações, tradicional para a contemporânea, assim como a contemporânea para a dispersa e fragmentada. Essa expansão sem diretrizes urbanísticas causa impactos na mobilidade local e regional, na organização da malha urbana, pressionando os espaços livres existentes nessa região. Ao mesmo tempo em que as rodovias estruturam o território regional e metropolitano, impulsionam o espalhamento da urbanização, que ocorre de maneira dispersa e fragmentada [5]). Um dos resultados deste modelo de urbanização é um extenso sistema de espaços livres em meio à área urbana - de toda a mancha urbana de Campinas, 20% são espaços livres. AGRADECIMENTOS Gostaria de agradecer ao orientador Prof. Dr. Wilson R. dos Santos Junior, pela oportunidade e pela confiança ao longo do trabalho, além do aprendizado nesse ano de trabalho. Agradeço também à colega de pesquisa Fernanda Fidelis Steinberg, ao CNPq pelo apoio da Bolsa IC PIBIC; à FAPESP pelo apoio ao Projeto temático OS SISTEMAS DE ESPAÇOS LIVRES NA CONSTITUIÇÃO DA FORMA URBANA CONTEMPORÂNEA NO BRASIL: PRODUÇÃO E APROPRIAÇÃO QUAPÁ-SEL II, ao qual a pesquisa em andamento é contributiva.

6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS [1] Santos Junior, W. R.; Merlin, José R. ; Queiroga, Eugenio. F. (2009). Estatuto da Cidade e Planos Diretores: limites dos instrumentos de planejamento frente à urbanização dispersa e fragmentada. In: XIII ENANPUR Encontro Nacional da ANPUR, 2009, Florianópolis SC. Anais XIII ENANPUR Planejamento e Gestão do Território: escalas, conflitos e incertezas. Florianópolis SC : UFSC, v. único. p. GT [2] PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPINAS (2006). Plano Diretor Participativo de Campinas.SEPLAMA. [3] Macedo,Silvio S. (2012) (org) Projeto Temático FAPESP Os Sistemas de Espaços Livres na Constituição da Forma Urbana Contemporânea no Brasil: Produção e Apropriação QUAPÁ-SEL II. FAPESP. [4] Tangari,Vera; Manetti, Claudio; Magalhães, Jonathas (2011). Compartimentos e Unidades de Paisagem: método de leitura da paisagem aplicado à linha férrea.são Paulo. [5] Santos Junior, W. R. (2009). A configuração atual, os conflitos e as potencialidades das transformações sócio - espaciais na Região Metropolitana de Campinas.. In: 53 º ICA Congresso Internacional de Americanistas, 2009, Ciudad de México. 53 º ICA Congresso Internacional de Americanistas. Ciudad de México México : Universidad Iberoamericana, v. CD.

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