Oligofrenias. Oligofrenia Psicopatologia Geral e Especial Carlos Mota Cardoso
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- Brenda Castanho Martini
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1 Oligofrenia 1
2 Definição Utiliza-se esta designação para classificar todos os indivíduos duos que, havendo sofrido uma detenção mais ou menos prematura das suas funções psíquicas, apresentam uma deficiência intelectual, de maior ou menor intensidade em relação à sua idade. Na prática utiliza-se o termo como sinónimo nimo de atraso intelectual ou seja da inteligência. 2
3 Etimologia A palavra oligofrenia deriva dos étimos gregos: Oligo (Gr. Oligos pequeno, pouco) + Frenia (Gr. Phrenikós relativo ao diafragma (local onde residia a alma). 3
4 Curva Vital A A M I J P C Concepção N Nascimento P Puberdade C Climatério M -Morte E Embrião F Feto I Infância J -Juventude M Curva da Maturidade A Planalto adulto C Curva da involução C I N C F E M 4
5 Períodos Patogénicos Noxa Período embrio-fetal Nascimento Período infantil e juvenil Oligofrenia Incidência em Portugal 4% 5
6 Períodos Patogénicos Período embrio - fetal Actuação dos agentes traumáticos ticos através s do plasma germinal e durante a gestação Nascimento Passagem da vida passiva para a vida activa (respirar, alimentar, defecar, urinar) Período infantil juvenil Desenvolvimento psicomotor. Adaptação à vida total. (sem tutelas). Mielinização do S.N.C. e periférico rico Período adulto É o período de maior resistência Período involutivo Regressão psico-fisiol fisiológica 6
7 Classificação Clínica das Idiotia QI. < 0,30.. I.M. 3 anos (no adulto) Imbecilidade QI. 0,30 0,50. I.M. 3 a 7 anos Debilidade. QI. 0,50 0,70.. I.M. 7 a 12 anos Marginalidade. QI. 0,70 0,90... I.M. 12 a 16 anos Normalidade QI. 0,90 1,10 I.M. > 16 anos Super-dota dotação > QI 1,10.. I.M. > 16 anos 7
8 Evolução da Aprendizagem 3 Anos 4-55 Anos 7 Anos Anos 12 Anos Começa a construir frases. Completa o esquema corporal. Inicia a fala como forma de comunicação. Forma-se a noção do EU. Reconhece-se como individualidade. Aprendizagem por imitação; macaco adulto. Aprendizagem por ensaios e erros. Aprendizagem por condicionamento. Raciocínio concreto. Aprendizagem por prazer. Raciocínio intuitivo e início da compreensão. Pensamento formal Conceptualização das noções de bem, mal, liberdade. Pensamento abstracto. 8
9 Causas das Germinais Hereditariedade Disgenéticas e discromossómicas Toxi-Infecciosas Alcoolismo, tuberculose, sífilis Outras Idades extremadas dos progenitores, mongolismo Pré-Natais Infecções - Sífilis, rubéola, toxoplasmose Intoxicações Disendocrinias Cretinismo Traumatismos Paralisias cerebrais Radioterapia e RX Primogenitura Nascimento prematuro Farmacológicas Talidomida Pós-Natais Forceps e ventosa Achatamentos, hemorragias Circulares do cordão Anóxia Doenças da mãe Diabetes, insuficiência cardíaca ou respiratória Natais Traumáticas Tóxicas Infacciosas Meningites, meningo-encefalites Convulsivantes Epilepsia precoce Nutritivas Avitaminoses, deficiências proteicas Psicogénicas e Sociais Privações afectivas (falta da mãe) 9
10 PREVENÇÃO DAS OLIGOFRENIAS Aconselhamento genético Consanguinidade Cruzamentos emparceirados Gravidez em idades precoces e tardias (mongoloidismo) Fertilidade em idiotas e imbecis é baixa Fertilidade em débeis é igual à população normal Fertilidade em marginais é muito alta Seguimento correcto da grávida Evitar causas infecciosas Evitar causas farmacológicas Evitar causas alimentares e tóxicas da mãe Evitar causas relacionadas com anóxia pré-natal Parto em estrutura hospitalar Evitar causas natais Acompanhamento médico das crianças Dispensários infantis Descobrir precocemente deficiência mental e possível doença subjacente (cretinismo, fenilcetonúria, epilepsia, meningite,, doença crónica) Melhoria das condições sócio-económicas Dietas com razoável valor calórico, proteico e vitamínico. Educação alimentar O álcool não é alimento. Fornecer à criança deficiente um ambiente e educação correctas Escolas especiais 10
11 F I M 11
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