A POLIFONIA NO DISCURSO PUBLICITÁRIO COMO RECURSO PEDAGÓGICO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A POLIFONIA NO DISCURSO PUBLICITÁRIO COMO RECURSO PEDAGÓGICO"

Transcrição

1 47 A POLIFONIA NO DISCURSO PUBLICITÁRIO COMO RECURSO PEDAGÓGICO Considerações iniciais Renata Aparecida Toledo * (UFSJ) Em Marxismo e Filosofia da Linguagem, Bakhtin (1995) estabelece a noção de dialogismo como condição sine qua non da sua concepção de linguagem. O autor russo evidencia que através da interação via linguagem o eu e o outro se instituem. Desta forma, Bakhtin estabelece dois tipos de diálogos, a saber: entre os interlocutores numa situação de comunicação específica e entre os textos e discursos produzidos em sociedade. Tal consideração torna-se salutar porque pressupõe uma concepção de sujeito múltipla, que experimenta outros lugares que não o seu, inclui o discurso do outro no seu discurso e, assim, constitui o fenômeno da polifonia. A linguagem é, pois, a forma mediadora pela qual os indivíduos são capazes de conhecerem a si mesmos, já que o sujeito toma consciência do eu a partir do momento em que interage com o outro. É, ainda, o meio em que os indivíduos se fazem conhecidos, uma vez que através dela podem ser reconhecidos hábitos, valores e estilos de vida de uma sociedade. Quando estão em confronto, as subjetividades articulam, segundo Bakhtin, discursos caracterizados como dialógicos ou monológicos. O discurso dialógico implica o confronto de pelo menos duas vozes, que dão aos sujeitos a oportunidade de exporem suas visões de mundo e, assim, constituírem suas identidades. O discurso monológico, ao contrário, apesar de ser constituído por outras vozes, só uma prevalece. Imerso neste pressuposto teórico, o discurso publicitário é um campo em se confrontam estratégias discursivas e relações interpessoais dos mais variados tipos. Os anúncios são textos em que se mesclam tanto recursos verbais quanto recursos visuais cores, formas, localização espacial, focalização que produzem efeitos ora de aproximação e distanciamento, ora de objetividade e subjetividade. Na primeira seção deste trabalho, esboçaremos alguns aspectos da concepção socio-interacionista da linguagem que contribuíram para o esboço de uma nova prática pedagógica no ensino de língua materna. Tendo este panorama como pano de fundo, teceremos algumas considerações, baseadas nos Parâmetros Curriculares, acerca de recursos pedagógicos como a publicidade. Na terceira seção, analisaremos, a título de ilustração, uma publicidade, considerando as várias vozes que nela se harmonizam e o ponto de vista predominante. Interação e ensino Os trabalhos desenvolvidos por pesquisadores desde a década de 80, têm feito surgir por todo o Brasil propostas curriculares bastante inovadoras no senti-

2 48 do de se concretizar uma prática pedagógica fundamentada na concepção socio-interacionista da linguagem. Tais trabalhos acreditam, como bem atestam os Parâmetros Curriculares, numa visão de linguagem, assim definida: (...) ação interindividual orientada por uma finalidade específica, um processo de interlocução que se realiza nas práticas sociais existentes nos diferentes qrupos de uma sociedade, nos distintos momentos de sua história (p. 20). A concretização de uma nova prática pedagógica tornou-se urgência a partir do momento em que a escola, elitizada a princípio, passou a abrigar uma clientela diversificada socialmente depois da expansão do ensino fundamental. Abrigar essa nova clientela exige, pois, uma reestruturação do ensino como um todo, passando pela reestruturação do ensino de Língua Portuguesa, por meio da adaptação dos currículos a essa nova realidade, dos materiais didáticos e da postura do professor como orientador da ação e reflexão do aluno. Nesse sentido, o texto passa a ser o ponto central em torno do qual gira todo o processo ensino/aprendizagem de língua materna. Consta nos Parâmetros Curriculares que: (...) não é possível tomar como unidades básicas do processo de ensino as que decorrem de uma análise de estratos letras/fonemas, sílabas, palavras, sintagmas, frases que, descontextualizados, são normalmente tomados como exemplos de estudo gramatical e pouco têm a ver com a competência discursiva. Dentro desse marco, a unidade básica do ensino só pode ser o texto (p.23). Documentos como os Parâmetros Curriculares buscam apoio em disciplinas como a Lingüística da Enunciação, Lingüística Textual, Análise do Discurso de linha francesa e ainda na Sociologia da Linguagem. Apesar dos avanços científicos que as disciplinas antes mencionadas trouxeram para o processo de ensino/aprendizagem de língua materna, desmistificando o fato de a questão gramatical ser a mais adequada, muitos professores se sentem perdidos, despreparados, sem saber, afinal, o que ensinar. Eles sabem que precisam expor seus alunos aos mais diversos gêneros textuais, contudo os exercícios acerca do texto continuam seguindo o modo estrutural. As questões relativas ao sentido e às condições de produção do discurso são, quando muito, deficientemente trabalhadas. Neste sentido, alguns equívocos são cometidos por não se considerar que unidades como uma só palavra ou frase encontram-se numa situação de discurso e como tal exigem que sejam considerados os interlocutores, o modo específico de cada língua dizer alguma coisa, o referente e as condições socio-históricas em que o discurso é produzido. Assim, língua e discurso precisam constituir objeto de reflexão nas escolas. Levar o aluno, independentemente de sua classe social, a se qualificar para interagir nas diversas situações de discurso é obrigação da escola. Tal qualificação se faz necessária à medida que se desmistifica o fato de se considerar que os alunos de classes menos favorecidas são aqueles que precisam aprender a língua padrão, enquanto os de classes mais favorecidas já a dominam.

3 49 Além disso, não está em pauta o fato de se aprender ou não uma língua padrão, já que como falamos anteriormente, desde o início dos anos 80, o ensino gramatical não tem estado em evidência pelo menos nas iniciativas desenvolvidas pelas secretarias de educação. O fato a se considerar é a qualificação do aluno para dominar os diversos discursos que estão a sua volta, como os produzidos pelos meios de comunicação. A escola precisa se constituir, pois, no lugar, por excelência, em que os alunos poderão ampliar seus recursos lingüísticos e capacidade discursiva. Se ela não cumprir este papel, permanecerá reproduzindo desigualdades sociais. A peça publicitária em sala de aula Tentamos evidenciar na seção anterior que é função da escola ampliar o domínio que os alunos, sejam de classes mais favorecidas ou não, têm da linguagem. Não é novidade que o aluno já possui um domínio da língua. Ele não é uma tábula a ser preenchida. Ele possui uma variedade, que não a culta, adquirida no ambiente familiar, no grupo de amigos e inclusive nos meios de comunicação e que se presta às suas necessidades comunicativas. Logo, cabe ao professor ser orientador de uma prática voltada para a produção dos sentidos e das condições de produção dos discursos que circulam pela sociedade, dentre os quais pode-se dar mais ênfase ao discurso midiático. Todas as vezes que nos expressamos através da linguagem estamos produzindo discurso, estamos envolvendo condições específicas de produção discursiva e utilizando elementos indispensáveis que organizam o texto. Essas condições devem ser consideradas, uma vez que evidenciam o fato de que as escolhas não são feitas aleatoriamente e que os interlocutores do discurso constituem lugares determinados na estrutura social. Assim, Cardoso (1999) se posiciona: Os protagonistas do discurso (interlocutores) não devem ser considerados apenas como seres empíricos, mas também como representação de lugares determinados na estrutura social: o lugar do professor, de aluno, de político, de pai, de sacerdote, etc. As relações entre esses lugares acham-se representadas no discurso por uma série de formações imaginárias que designam o lugar que destinador e destinatário atribuem a si mesmo e ao outro, a imagem que eles fazem do seu próprio lugar e do lugar do outro, e a imagem que fazem do referente. O emissor pode antecipar as representações do receptor e, de acordo com essa antevisão do imaginário do outro, fundar as estratégias do discurso (CARDOSO, 1999, p. 39). Neste prisma, o uso de publicidades em sala de aula pode ser um recurso pedagógico muito proveitoso, já que constitui um discurso social que faz parte tanto da realidade do aluno quanto do professor, além de se caracterizar, na maioria das vezes, pelo apelo à beleza visual. O homem moderno encontra-se ladeado por mensagens publicitárias que envolvem grande parte de seus atos cotidianos, como presentear, vestir, alimentar-se, etc. Desta forma, elas não estão à margem de seu papel social, de suas im-

4 50 plicações culturais, reforçando ou deslocando os valores sociais quando necessitam adequar-se às exigências do mercado. Obviamente, não se pode responsabilizar a mídia, e aqui especificamente a publicidade, pelas mudanças sociais. Contudo, parece inegável o fato de que estas ajam no imaginário social e na construção da identidade. Nesse sentido, a leitura crítica da mídia em sala de aula constitui, atualmente, uma necessidade para a construção de cidadãos conscientes, questionadores da realidade circundante, uma vez que os meios de comunicação têm cada vez mais lugar na vida dos sujeitos. Consta em Caldas (2002) que: É preciso aprender a ler os múltiplos significados presentes na linguagem por meio da interpretação de suas marcas. Para a compreensão do texto, além das aparências, é necessário estar atento às marcas da enunciação que se encontram modalizadas por diferentes operadores argumentativos, cuja escolha determina o sentido pretendido pelo autor (CALDAS, 2002, p. 135). E verdade que este é um dos grandes desafios da escola moderna: levar seus alunos a se posicionarem criticamente perante os fenômenos da comunicação de massa, o que implica qualificá-los para o domínio, entre outros, do discurso midiático. Análise da peça publicitária Dentro da perspectiva de adoção da concepção socio-interacionista da linguagem para o ensino/aprendizagem de língua materna, a publicidade, de acordo com os princípios estabelecidos pelos Parâmetros Curriculares, constitui um gênero privilegiado, entre outros, para a prática de escuta e leitura de textos. Para tal prática, os Parâmetros Curriculares apontam os conteúdos a ela pertinentes, dentre os quais selecionamos aquele que diz respeito à polifonia: Levantamento e análise de indicadores lingüísticos e extralingüísticos presentes no texto para identificar as várias vozes do discurso e o ponto de vista que determina o tratamento dado ao conteúdo, com a finalidade de: confrontá-lo com o de outros textos; confrontá-lo com outras opiniões; posicionar-se criticamente diante dele (p.56-57). Tomemos a publicidade da Bohemia, veiculada pela revista Veja, em 11 de agosto de 2004, a fim de tecer algumas reflexões acerca de suas condições de produção. No que diz respeito à instancia do locutor, em Dizem que se você bebe no copo de alguém, descobre todos os seus segredos. Que tal o copo da Bohemia?, temos a presença de um único enunciado, mas locutores diferentes. Um locutor, que chamaremos L1, é responsável pelo enunciado total e outro, que chamaremos L2, é responsável por parte do enunciado. Há que se acrescentar, ainda, que L1 fala da parte da instituição Bohemia (L0). De acordo com Brandão a presença de L0 se concretiza através do logotipo que na propaganda é uma espécie de assinatura (BRAN- DÃO, 1991, p.452).

5 51 Citando Ducrot, Brandão, diz, ainda, que a assinatura tem duas funções: 1 a primeira é acessória e circunstancial e serve para indicar qual é o locutor, o ser designado pelo eu a quem é imputada a responsabilidade do enunciado. A assinatura preenche este papel somente quando é legível e quando o texto que a precede não comporta indicação do locutor; 2 a segunda função, essencial, serve para assegurar a identidade entre o locutor indicado no texto e um indivíduo empírico, e, esta função, a assinatura cumpre graças a uma norma social que exige que ela seja autêntica. O autor empírico da assinatura deve ser idêntico ao ser indicado no enunciado como seu locutor (BRANDÃO, 1991, p. 452). esquematizando a superficialidade textual, temos; L1 o responsável pelo enunciado total, por trás de quem está L0. L2 cuja fala se materializa em Dizem que se você bebe no copo de alguém, descobre todos os seus segredos. Que tal o copo da Bohemia? L0 (equivale ao pronome ela) Bohemia Apesar de Ducrot se posicionar dentro de uma perspectiva da Pragmática Semântica ou da Pragmática Lingüística, disciplinas que não comungam de questões centrais para a Análise do Discurso, como a existência do interdiscurso constituinte de todo discurso, seus trabalhos enfatizam o complexo tecido enunciativo do discurso. Desta forma, a teoria polifônica de Ducrot pode contribuir com os trabalhos em Análise do Discurso no que diz respeito às formas lingüístico-discursivas. Neste sentido, Cardoso, ao fazer referência aos trabalhos de Ducrot diz que fazendo uma analogia com literatura, Ducrot afirma que assim como o autor coloca em cena as personagens, o locutor, responsável pelo enunciado, dá existência, através desse, a enunciadores, de quem ele organiza os pontos de vista e as atitudes (CARDOSO, 1999, p.195). Assim, seguindo a linha teórica desenvolvida por Ducrot, com relação ao enunciado produzido pela publicidade da cerveja Bohemia, teríamos o seguinte esquema: L1 (E1) E2= L2 E0=L0 (Bohemia) O desdobramento do locutor nos múltiplos enunciadores (E0, E1, E2) se manifesta através do uso de ela (no lugar de eu ou nós) versus você. Neste trabalho, procuramos seguir a trilha deixada por Barros (2003) em suas análises de anúncios de bancos com relação ao emprego da combinação ela versus você. Também no caso da publicidade aqui analisada, tal emprego evidenciaria: (...) o interesse pelo destinatário e a cumplicidade e o comprometimento com ele, produz assim os efeitos de um destinador (banco) objetivo e diferente do destinatário, confiável,

6 52 graças à objetividade e aos papéis que assume a 3ª pessoa, e que se relaciona de modo cúmplice, comprometido e interessado com o destinatário (você, cliente), finalidade primeira das ações do banco (BARROS, 2003, p.32). Neste prisma, a instituição Bohemia diferencia-se do cliente para, através de suas qualificações, agir em benefício do mesmo, colocar-se a seu serviço. Para Charaudeau (1983), os textos publicitários falam sempre, ainda que de forma mais ou menos explícita, do produto (P), da marca (M), das qualidades (q) e do que se procura no produto (R), assim: P(M)xq=R. R é, portanto, um benefício para o destinatário e o sujeito enunciador o anunciante é o intermediário benfeitor de outro benfeitor constituído pelo fabricante, já que fornece o meio P(M) auxiliar de se obter o benefício. Tais efeitos parecem ser os mais procurados por este anúncio: criar uma espécie de cumplicidade e comprometimento entre a cervejaria e o cliente. Como já dissemos anteriormente L1 e L0 se identificam entre si ao mesmo tempo em que se identificam com o referente (R). Assim, a instituição Bohemia fala de si mesma mediante o uso, não de um eu explícito, mas de um ela que confere ao texto a ilusão de objetividade. Na instância do alocutário, o emprego de você revela um destinatário que é sujeito, mas segundo Brandão (1991): (...) m sujeito sem território próprio, sem singularidade que o especifique. E, por isso, um sujeito descentrado, que produzido por meio de comunicação de massa (a propaganda), engloba a todos indiferenciadamente (o adulto, a criança, o jovem, qualquer um de qualquer classe socio-econômica) (BRANDÃO, 1991, p.456 ). O anunciante se dirige ao destinatário apresentando-se como uma espécie de conselheiro: Que tal o copo da Bohemia?. Contudo, o pseudoconselho, amparado em uma estratégia visual em que se visualiza o copo da Bohemia disposto no centro da página, dirige a pergunta de maneira a se ter uma só resposta. Ainda é significativo acrescentar que a publicidade, de uma maneira geral, se insere num contrato comercial e como tal tem por finalidade a venda do produto e não sugerir ao leitor que utilize este ou aquele copo neste caso da publicidade da Bohemia. Como observamos, a publicidade lança mão de uma estratégia persuasiva que tem o fim único de levar o leitor a adquirir o copo oficial da Bohemia. Para tal empreendimento, o texto publicitário rompe com o caráter dialógico da linguagem à medida que o receptor passa a ser alvo de um discurso caracteristicamente monológico, ou seja, o objeto está repleto de valores/significados inculcados pelo emissor como verdades que não se prestam a questionamentos. A ação do outro é previamente controlada de acordo com a visão do emissor. No dizer de Brandão (2) (...) nesse aspecto, a linguagem deixa de ser uma atividade constitutiva do outro enquanto pessoa para ser atividade de dominação (p.202). A polifonia enunciativa expressa nas vozes dos locutores L0, L1 e L2 é reduzida a uma só perspectiva, que é a perspectiva da Bohemia.

7 53 Considerações finais A publicidade é um discurso social que pelo conjunto de recursos verbais e visuais constitui um recurso para as novas tendências de práticas pedagógicas. Por ser um fenômeno de comunicação de massa presente no cotidiano do homem moderno, professor e aluno estão expostos aos apelos de suas mensagens. Levar os alunos a ler e se posicionarem criticamente diante dos discursos produzidos em sociedade é um dos desafios da escola, a partir dos anos 80, segundo as propostas desenvolvidas pelas secretarias de educação, como, por exemplo, os Parâmetros Curriculares. Procuramos, neste trabalho, demonstrar que a Polifonia constitui um dos conteúdos propostos pelos Parâmetros Curriculares para o trabalho da publicidade em sala de sala, uma vez que permite ao aluno identificar as várias vozes que perpassam o discurso publicitário e o ponto de vista adotado na abordagem do conteúdo. Referências bibliográficas BAKHTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem. Trad. de Miguel Lahud e Yara Frateschi Vieira. 7.ed. São Paulo: HUCITEC, BARROS, Diana Luz Pessoa de. Interação em anúncios publicitários. In: PRETI, Dino (Org.). Interação na fala e na escrita. São Paulo: Humanitas/FFLCH/USP, p BRANDÃO, Helena H. Nagamine. A constituição da subjetividade no discurso da propaganda. Revista D.E.L.T.A., São Paulo: v.7, n.2, p , agosto CALDAS, Graça. Leitura crítica da mídia: educação para a cidadania. Revista Comunicarte, Campinas: v. 19, n. 25, p , CARDOSO, Sílvia Helena Barbi. A teoria polifônica de Ducrot e a Análise do Discurso. Revista de Estudos da Linguagem. Belo horizonte: v.8, n.1, p , jan./jun CARDOSO, Sílvia Helena Barbi. Discurso e ensino. Belo Horizonte: Autêntica, CHARAUDEAU, Patrick. A propos du genre publicitaire. In:. Langage et discours. Paris: Hachette, PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS: terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental: língua portuguesa/ Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, * Renata Aparecida Toledo: graduada em Letras e especialista em Lingüística e Literatura Comparada pela Universidade Federal de Viçosa; mestranda em Teoria Literária e Crítica da Cultura pela Universidade Federal de São João Del-Rei. renataparecidatoledo@yahoo.com.br

A coleção Português Linguagens e os gêneros discursivos nas propostas de produção textual

A coleção Português Linguagens e os gêneros discursivos nas propostas de produção textual A coleção Português Linguagens e os gêneros discursivos nas propostas de produção textual Marly de Fátima Monitor de Oliveira Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - Unesp Araraquara e-mail:

Leia mais

DACEX CTCOM Disciplina: Análise do Discurso. Profa. Dr. Carolina Mandaji

DACEX CTCOM Disciplina: Análise do Discurso. Profa. Dr. Carolina Mandaji DACEX CTCOM Disciplina: Análise do Discurso cfernandes@utfpr.edu.br Profa. Dr. Carolina Mandaji Análise do Discurso Fernanda Mussalim Condições de produção do discurso Formação discursiva, formação ideológica

Leia mais

Apresentação Conceitos básicos Gramática, variação e normas Saberes gramaticais na escola... 31

Apresentação Conceitos básicos Gramática, variação e normas Saberes gramaticais na escola... 31 Sumário Apresentação... 9 Conceitos básicos... 11 Gramática, variação e normas... 13 Dinah Callou A propósito de gramática e norma... 15 O ensino e a constituição de normas no Brasil... 21 A propósito

Leia mais

O TRABALHO COM GÊNEROS TEXTUAIS NO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA

O TRABALHO COM GÊNEROS TEXTUAIS NO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA O TRABALHO COM GÊNEROS TEXTUAIS NO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA Edilva Bandeira 1 Maria Celinei de Sousa Hernandes 2 RESUMO As atividades de leitura e escrita devem ser desenvolvidas com textos completos

Leia mais

A VISÃO DIALÓGICA DO DISCURSO

A VISÃO DIALÓGICA DO DISCURSO A VISÃO DIALÓGICA DO DISCURSO SANTOS, Robson Fagundes dos. (G UNIOESTE) LUNARDELLI, Mariangela Garcia. (UNIOESTE) RESUMO: O presente estudo visa apresentar os pressupostos acerca da Análise do Discurso,

Leia mais

DACEX CTCOM Disciplina: Análise do Discurso. Profa. Dr. Carolina Mandaji

DACEX CTCOM Disciplina: Análise do Discurso. Profa. Dr. Carolina Mandaji DACEX CTCOM Disciplina: Análise do Discurso cfernandes@utfpr.edu.br Profa. Dr. Carolina Mandaji Análise do Discurso Fernanda Mussalim Objetivos da aula DISCURSO IDEOLOGIA SUJEITO SENTIDO Teoria da Análise

Leia mais

LÍNGUA PORTUGUESA E SUA APLICAÇÃO EM SALA DE AULA: A APRENDIZAGEM EM FOCO.

LÍNGUA PORTUGUESA E SUA APLICAÇÃO EM SALA DE AULA: A APRENDIZAGEM EM FOCO. 1 UMA ANÁLISE ENUNCIATIVO-DISCURSIVA DE MATERIAL DIDÁTICO DE LÍNGUA PORTUGUESA E SUA APLICAÇÃO EM SALA DE AULA: A APRENDIZAGEM EM FOCO. Rosenil Gonçalina dos Reis e SILVA MeEL/UFMT 1 Orientadora: Prof.

Leia mais

O DISCURSO CITADO: UM ESTUDO SOBRE A OBRA DE BAKHTIN

O DISCURSO CITADO: UM ESTUDO SOBRE A OBRA DE BAKHTIN 103 de 107 O DISCURSO CITADO: UM ESTUDO SOBRE A OBRA DE BAKHTIN Priscyla Brito Silva 7 (UESB) Elmo Santos 8 (UESB) RESUMO Dentre as várias maneiras de abordagem do fenômeno discursivo, surgem, a partir

Leia mais

FUNDAÇÃO CARMELITANA MÁRIO PALMÉRIO FACIHUS FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS Educação de qualidade ao seu alcance

FUNDAÇÃO CARMELITANA MÁRIO PALMÉRIO FACIHUS FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS Educação de qualidade ao seu alcance SUBPROJETO DE LETRAS/PORTUGUÊS Gêneros textuais como ferramenta para o ensino de Língua Portuguesa INTRODUÇÃO De acordo com os objetivos do programa, conforme portaria 096/2013 Capes, essa proposta de

Leia mais

Currículo das Áreas Disciplinares/Critérios de Avaliação 5º Ano Disciplina: Português Metas Curriculares: Domínios/Objetivos

Currículo das Áreas Disciplinares/Critérios de Avaliação 5º Ano Disciplina: Português Metas Curriculares: Domínios/Objetivos Currículo das Áreas Disciplinares/Critérios de 5º Ano Disciplina: Português Metas Curriculares: Domínios/Objetivos Conteúdos Programáticos Critérios de Instrumentos de Comunicação oral Observação direta

Leia mais

SUBSÍDIOS DE LÍNGUA MATERNA NA PRODUÇÃO ESCRITA EM PORTUGUÊS LÍNGUA ADICIONAL

SUBSÍDIOS DE LÍNGUA MATERNA NA PRODUÇÃO ESCRITA EM PORTUGUÊS LÍNGUA ADICIONAL SUBSÍDIOS DE LÍNGUA MATERNA NA PRODUÇÃO ESCRITA EM PORTUGUÊS LÍNGUA ADICIONAL Silvana Maria Mamani 1 1 Universidade Federal de Minas Gerais/ Faculdade de Letras/ Programa de Pós-Graduação em Estudos Linguísticos/

Leia mais

Rebak 1 : A alteridade pelo viés dialógico e a prática de escrita do aluno

Rebak 1 : A alteridade pelo viés dialógico e a prática de escrita do aluno Rebak 1 : A alteridade pelo viés dialógico e a prática de escrita do aluno Viviane Letícia Silva Carrijo 2 O eu pode realizar-se verbalmente apenas sobre a base do nós. BAKHTIN/VOLOSHINOV (1926) Bakhtin

Leia mais

O ENSINO MÉDIO INOVADOR E A FORMAÇÃO DE LEITORES

O ENSINO MÉDIO INOVADOR E A FORMAÇÃO DE LEITORES O ENSINO MÉDIO INOVADOR E A FORMAÇÃO DE LEITORES Educação, Linguagem e Memória 1 Ronivon Teixeira 1 (roniteixeira@hotmail.com) Angela Cristina Di Palma Back 2 (acb@unesc.net) Introdução Este trabalho,

Leia mais

Livros didáticos de língua portuguesa para o ensino básico

Livros didáticos de língua portuguesa para o ensino básico Livros didáticos de língua portuguesa para o ensino básico Maria Inês Batista Campos maricamp@usp.br 24/09/2013 Universidade Estadual de Santa Cruz/UESC Ilhéus-Bahia Objetivos Compreender o livro didático

Leia mais

Instrumento. COSTA, Sérgio Roberto. Dicionário de Gêneros Textuais. Belo Horizonte: Autêntica, Mariângela Maia de Oliveira *

Instrumento. COSTA, Sérgio Roberto. Dicionário de Gêneros Textuais. Belo Horizonte: Autêntica, Mariângela Maia de Oliveira * Resenha Instrumento COSTA, Sérgio Roberto. Dicionário de Gêneros Textuais. Belo Horizonte: Autêntica, 2008. Mariângela Maia de Oliveira * Tomando por base os novos conceitos subjacentes ao processo de

Leia mais

O SENTIDO DE INDISCIPLINA NO DISCURSO DA COMUNIDADE ESCOLAR

O SENTIDO DE INDISCIPLINA NO DISCURSO DA COMUNIDADE ESCOLAR O SENTIDO DE INDISCIPLINA NO DISCURSO DA COMUNIDADE ESCOLAR Solange Almeida de Medeiros (PG UEMS) Marlon Leal Rodrigues (UEMS) RESUMO: O presente artigo se baseia em um projeto de pesquisa, em desenvolvimento,

Leia mais

APONTAMENTOS SOBRE A CONSTITUIÇÃO DA AUTORIA EM RESENHAS ACADÊMICAS

APONTAMENTOS SOBRE A CONSTITUIÇÃO DA AUTORIA EM RESENHAS ACADÊMICAS 221 de 297 APONTAMENTOS SOBRE A CONSTITUIÇÃO DA AUTORIA EM RESENHAS ACADÊMICAS Carla da Silva Lima (UESB) RESUMO Inscrito no campo teórico da Análise do Discurso francesa, o objetivo deste trabalho é defender

Leia mais

CRIARCONTEXTO: O ENSINO-APRENDIZAGEM DE GÊNEROS TEXTUAIS NO ENSINO MÉDIO

CRIARCONTEXTO: O ENSINO-APRENDIZAGEM DE GÊNEROS TEXTUAIS NO ENSINO MÉDIO CRIARCONTEXTO: O ENSINO-APRENDIZAGEM DE GÊNEROS TEXTUAIS NO ENSINO MÉDIO Wellyna Késia Franca de SOUSA e Eliane Marquez da Fonseca FERNANDES Faculdade de Letras da Universidade Federal de Goiás wellynakesiahb@bol.com.br

Leia mais

A ORALIDADE E O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES

A ORALIDADE E O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES A ORALIDADE E O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES Maria de Fátima de Souza Aquino (UEPB) 1. Introdução Nas últimas décadas os estudos sobre a oralidade têm avançado significativamente,

Leia mais

NADAL, BEATRIZ GOMES. POR VÁRIOS

NADAL, BEATRIZ GOMES. POR VÁRIOS NADAL, BEATRIZ GOMES. POR VÁRIOS AUTORES. PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NOS ANOS INICIAIS: CONCEPÇÃO E AÇÃO. SLIDES Prof. Amarildo Vieira PROFESSOR RODRIGO MACHADO MERLI PEDAGOGO UNIb ESPECIALIZAÇÃO EM DIDÁTICA

Leia mais

A SOCIOLINGUÍSTICA E O ENSINO DE LINGUA PORTUGUESA: UMA PROPOSTA BASEADA NOS PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS

A SOCIOLINGUÍSTICA E O ENSINO DE LINGUA PORTUGUESA: UMA PROPOSTA BASEADA NOS PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS A SOCIOLINGUÍSTICA E O ENSINO DE LINGUA PORTUGUESA: UMA PROPOSTA BASEADA NOS PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS Fabiana Gonçalves de Lima Universidade Federal da Paraíba fabianalima1304@gmail.com INTRODUÇÃO

Leia mais

H003 Compreender a importância de se sentir inserido na cultura escrita, possibilitando usufruir de seus benefícios.

H003 Compreender a importância de se sentir inserido na cultura escrita, possibilitando usufruir de seus benefícios. 2ª Língua Portuguesa 5º Ano E.F. Objeto de Estudo Usos e funções: código oral e código escrito Usos e funções: código oral e código escrito Usos e funções: norma-padrão e variedades linguísticas. Usos

Leia mais

Descrição da Escala Língua Portuguesa - 7 o ano EF

Descrição da Escala Língua Portuguesa - 7 o ano EF Os alunos do 7º ano do Ensino Fundamental 150 identificam a finalidade de produção do texto, com auxílio de elementos não verbais e das informações explícitas presentes em seu título, em cartaz de propaganda

Leia mais

Infográfico como linguagem na divulgação científica estudo na perspectiva da análise dialógica do discurso (ADD) de Bakhtin

Infográfico como linguagem na divulgação científica estudo na perspectiva da análise dialógica do discurso (ADD) de Bakhtin Infográfico como linguagem na divulgação científica estudo na perspectiva da análise dialógica do discurso (ADD) de Bakhtin Elisangela S. M. Marques 1 Marcia Reami Pechula 2 O presente texto propõe uma

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS - INEP DIRETORIA DE AVALIAÇÃO PARA CERTIFICAÇÃO DE COMPETÊNCIAS

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS - INEP DIRETORIA DE AVALIAÇÃO PARA CERTIFICAÇÃO DE COMPETÊNCIAS MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS - INEP DIRETORIA DE AVALIAÇÃO PARA CERTIFICAÇÃO DE COMPETÊNCIAS Exame Nacional de Certificação de Competências de Jovens e

Leia mais

O trabalho com o gênero no livro didático: um exemplo da dificuldade do tratamento discursivo da linguagem. Karina Giacomelli (UFPEL)

O trabalho com o gênero no livro didático: um exemplo da dificuldade do tratamento discursivo da linguagem. Karina Giacomelli (UFPEL) O trabalho com o gênero no livro didático: um exemplo da dificuldade do tratamento discursivo da linguagem. Karina Giacomelli (UFPEL) 1 Introdução Os livros didáticos de português, atualmente, têm organizado

Leia mais

6LET006 HISTÓRIA E USOS DA LEITURA E DA ESCRITA Os aspectos sócio-histórico-culturais da leitura e da escrita.

6LET006 HISTÓRIA E USOS DA LEITURA E DA ESCRITA Os aspectos sócio-histórico-culturais da leitura e da escrita. HABILITAÇÃO: BACHARELADO EM ESTUDOS DA LINGUAGEM 1ª Série 6LET006 HISTÓRIA E USOS DA LEITURA E DA ESCRITA Os aspectos sócio-histórico-culturais da leitura e da escrita. 6LET008 LINGUAGEM COMO MANIFESTAÇÃO

Leia mais

Palavras-Chave: Gênero Textual. Atendimento Educacional Especializado. Inclusão.

Palavras-Chave: Gênero Textual. Atendimento Educacional Especializado. Inclusão. O GÊNERO TEXTUAL BILHETE COMO FERRAMENTA NO PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DA LEITURA E DA ESCRITA DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL: UMA EXPERIÊNCIA NA APAE BELÉM Albéria Xavier de Souza Villaça 1 Bruna

Leia mais

Que beleza é essa? : uma análise discursiva da campanha publicitária da Natura Viva sua beleza viva

Que beleza é essa? : uma análise discursiva da campanha publicitária da Natura Viva sua beleza viva Que beleza é essa? : uma análise discursiva da campanha publicitária da Natura Viva sua beleza viva Andriéli BERTÓ¹ Bruna BUENO² Luciana CARVALHO³ Universidade Federal de Santa Maria, Rio Grande do Sul,

Leia mais

Descrição da Escala Língua Portuguesa - 7 o ano EF

Descrição da Escala Língua Portuguesa - 7 o ano EF Os alunos do 7º ano do Ensino Fundamental 150 identificam a finalidade de produção do texto, com auxílio de elementos não verbais e das informações explícitas presentes em seu título, em cartaz de propaganda

Leia mais

INTRODUÇÃO À ANÁLISE DO(S)/DE DISCURSO(S) UNEB Teorias do signo Lidiane Pinheiro

INTRODUÇÃO À ANÁLISE DO(S)/DE DISCURSO(S) UNEB Teorias do signo Lidiane Pinheiro INTRODUÇÃO À ANÁLISE DO(S)/DE DISCURSO(S) UNEB Teorias do signo Lidiane Pinheiro PARA ALÉM DA FRASE Ex.: Aluga-se quartos FRASE mensagem significado TEXTO/ discurso sentido ENUNCIADO Traços de condições

Leia mais

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO 1º CICLO. Ano Letivo 2018 / º ano de escolaridade

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO 1º CICLO. Ano Letivo 2018 / º ano de escolaridade CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO 1º CICLO Ano Letivo 2018 / 2019 1º ano de escolaridade Áreas de competência (Perfil dos Alunos à saída da escolaridade obrigatória) A - Linguagens e Textos C - Raciocínio e Resolução

Leia mais

TÍTULO: A CONSTITUIÇÃO DO ETHOS DISCURSIVO DA PERSONAGEM FÉLIX: DA NOVELA PARA AS PÁGINAS DO FACEBOOK

TÍTULO: A CONSTITUIÇÃO DO ETHOS DISCURSIVO DA PERSONAGEM FÉLIX: DA NOVELA PARA AS PÁGINAS DO FACEBOOK TÍTULO: A CONSTITUIÇÃO DO ETHOS DISCURSIVO DA PERSONAGEM FÉLIX: DA NOVELA PARA AS PÁGINAS DO FACEBOOK CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS SUBÁREA: LETRAS INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE

Leia mais

Jornal Oficial do Centro Acadêmico da Universidade Vale do Acaraú.

Jornal Oficial do Centro Acadêmico da Universidade Vale do Acaraú. Jornal Oficial do Centro Acadêmico da Universidade Vale do Acaraú. Uvinha outubro/novembro de 2012. Editorial: Uvinha Olá, estimados leitores. Essa edição do jornal Uvinha está muito interessante, pois

Leia mais

Currículo das Áreas Disciplinares/Critérios de Avaliação

Currículo das Áreas Disciplinares/Critérios de Avaliação Currículo das Áreas Disciplinares/Critérios de Avaliação Metas Curriculares: Domínios/Objetivos 6º Ano Disciplina: Português Conteúdos Programáticos Critérios de Avaliação Instrumentos de Avaliação Oralidade

Leia mais

VARIAÇÃO LINGUÍSTICA NA SALA DE AULA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIAS NAS AULAS DE LÍNGUA PORTUGUESA

VARIAÇÃO LINGUÍSTICA NA SALA DE AULA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIAS NAS AULAS DE LÍNGUA PORTUGUESA VARIAÇÃO LINGUÍSTICA NA SALA DE AULA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIAS NAS AULAS DE LÍNGUA PORTUGUESA Ana Paula de Souza Fernandes Universidade Estadual da Paraíba. E-mail: Aplins-@hotmail.com Beatriz Viera de

Leia mais

1. FRASE E ENUNCIADO NA SEMÂNTICA ARGUMENTATIVA

1. FRASE E ENUNCIADO NA SEMÂNTICA ARGUMENTATIVA O OPERADOR ARGUMENTATIVO MAS NO ENUNCIADO A VIDA É BONITA MAS PODE SER LINDA Israela Geraldo Viana 1 (PG-UESB) israelaviana@gmail.com Jorge Viana Santos 2 (UESB) viana.jorge.viana@gmail.com INTRODUÇÃO

Leia mais

Língua portuguesa: ultrapassar fronteiras, juntar culturas

Língua portuguesa: ultrapassar fronteiras, juntar culturas CONHECIMENTO DE GRAMÁTICA E PRODUÇÃO TEXTUAL José Gaston HILGERT 1 RESUMO - Para o ensino da língua materna o professor acolhe alunos que já sabem a língua. O objetivo do ensino é, então, levar os alunos

Leia mais

O TEXTO PUBLICITÁRIO NAS AULAS DE LÍNGUA PORTUGUESA: A IMPORTÂNCIA DE UMA PERSPECTIVA FUNCIONAL E SOCIODISCURSIVA

O TEXTO PUBLICITÁRIO NAS AULAS DE LÍNGUA PORTUGUESA: A IMPORTÂNCIA DE UMA PERSPECTIVA FUNCIONAL E SOCIODISCURSIVA O TEXTO PUBLICITÁRIO NAS AULAS DE LÍNGUA PORTUGUESA: A IMPORTÂNCIA DE UMA PERSPECTIVA FUNCIONAL E SOCIODISCURSIVA 1. Introdução Hugo Bulhões Cordeiro Universidade Federal da Paraíba hbcordeiro@gmail.com

Leia mais

Recursos Argumentativos no Discurso Jornalístico da Edição Comemorativa dos 319 anos de Curitiba 1

Recursos Argumentativos no Discurso Jornalístico da Edição Comemorativa dos 319 anos de Curitiba 1 Recursos Argumentativos no Discurso Jornalístico da Edição Comemorativa dos 319 anos de Curitiba 1 Fabiana PELINSON 2 Universidade Federal de Santa Maria Centro de Educação Superior Norte do Rio Grande

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA SOCIAL Nível Mestrado Disciplina eletiva

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA SOCIAL Nível Mestrado Disciplina eletiva 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA SOCIAL Nível Mestrado Disciplina eletiva PROGRAMA DA DISCIPLINA CURSO: HISTÓRIA SOCIAL PERÍODO: 2016/1

Leia mais

GÊNEROS TEXTUAIS: A PRÁTICA DE LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS NA AULA DE LP

GÊNEROS TEXTUAIS: A PRÁTICA DE LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS NA AULA DE LP GÊNEROS TEXTUAIS: A PRÁTICA DE LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS NA AULA DE LP Janaína da Costa Barbosa (PIBID/CH/UEPB) janne3010@hotmail.com Edna Ranielly do Nascimento (PIBID/CH/UEPB) niellyfersou@hotmail.com

Leia mais

TÍTULO: A IRONIA E A CONSTRUÇÃO DE UM ETHOS FEMINISTA NO DISCURSO LITERÁRIO DE JANE AUSTEN

TÍTULO: A IRONIA E A CONSTRUÇÃO DE UM ETHOS FEMINISTA NO DISCURSO LITERÁRIO DE JANE AUSTEN TÍTULO: A IRONIA E A CONSTRUÇÃO DE UM ETHOS FEMINISTA NO DISCURSO LITERÁRIO DE JANE AUSTEN CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS SUBÁREA: LETRAS INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE DE FRANCA AUTOR(ES):

Leia mais

A produção textual como prática social e funcional

A produção textual como prática social e funcional A produção textual como prática social e funcional *Monique de Oliveira Silva 1, Fernanda Rocha Bomfim 2, Nalha Monteiro de Souza Lourenço 3, Renata Herwig de Moraes Souza 4, Anyellen Mendanha Leite 5

Leia mais

A ORALIDADE NA CONSTRUÇÃO DA ESCRITA

A ORALIDADE NA CONSTRUÇÃO DA ESCRITA A ORALIDADE NA CONSTRUÇÃO DA ESCRITA Daiane de Abreu Ribeiro Jeane Silva Freire Jucilene Aparecida Ribeiro da Silva Procópio Daiane de Abreu Ribeiro Faculdade Sumaré Ex-aluna de Pós-Graduação Jeane Silva

Leia mais

A APLICABILIDADE DOS GÊNEROS DISCURSIVOS NO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA PARA SURDOS

A APLICABILIDADE DOS GÊNEROS DISCURSIVOS NO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA PARA SURDOS 597 de 680 A APLICABILIDADE DOS GÊNEROS DISCURSIVOS NO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA PARA SURDOS Moanna B. Seixas Fraga (CEDAP) RESUMO Os estudos de linguagens tornam-se cada vez mais relevantes a partir

Leia mais

USO DE ADJETIVOS EM ANÚNCIOS PUBLICITÁRIOS DE REVISTAS

USO DE ADJETIVOS EM ANÚNCIOS PUBLICITÁRIOS DE REVISTAS USO DE ADJETIVOS EM ANÚNCIOS PUBLICITÁRIOS DE REVISTAS SARA CARVALHO DE LIMA FALCÃO (UFPE) sc.falcao@hotmail.com RESUMO A pesquisa aqui apresentada abordará o uso de adjetivos em propagandas de revistas,

Leia mais

ESTUDOS DISCURSIVOS: DO DEBATE À PRODUÇÃO TEXTUAL

ESTUDOS DISCURSIVOS: DO DEBATE À PRODUÇÃO TEXTUAL 1. Introdução ESTUDOS DISCURSIVOS: DO DEBATE À PRODUÇÃO TEXTUAL Odair José Silva dos Santos O processo de ensino e aprendizagem ao longo da história foi alvo de constantes mudanças, a fim de adequar-se

Leia mais

PROJETO DE LÍNGUA PORTUGUESA

PROJETO DE LÍNGUA PORTUGUESA ASSOCIAÇÃO ESCOLA 31 DE JANEIRO 2012/13 PROJETO DE LÍNGUA PORTUGUESA TRANSVERSALIDADE NA CORREÇÃO DA ESCRITA E DA EXPRESSÃO ORAL DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS E CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS INTRODUÇÃO A língua

Leia mais

RECURSOS LINGUÍSTICO-ARGUMENTATIVOS NO GÊNERO EDITORIAL

RECURSOS LINGUÍSTICO-ARGUMENTATIVOS NO GÊNERO EDITORIAL RECURSOS LINGUÍSTICO-ARGUMENTATIVOS NO GÊNERO EDITORIAL Marco Aurélio Henriques da SILVA (PG- UEL) Sonia ALVES (PG- UEL) Introdução Sabemos que os alunos já chegam à escola com sua própria competência

Leia mais

ANEXO I MODELO DE PROJETO DE ENSINO

ANEXO I MODELO DE PROJETO DE ENSINO Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo Campus Avaré PROGRAMA DE PROJETOS DE ENSINO ANEXO I MODELO DE PROJETO DE ENSINO Perfil do Projeto: Carga Horária de Trabalho: Qual concorrerá

Leia mais

DACEX CTCOM Disciplina: Análise do Discurso. Profa. Dr. Carolina Mandaji

DACEX CTCOM Disciplina: Análise do Discurso. Profa. Dr. Carolina Mandaji DACEX CTCOM Disciplina: Análise do Discurso cfernandes@utfpr.edu.br Profa. Dr. Carolina Mandaji Formação discursiva, Formação ideológica Formações ideológicas Conjunto de valores e crenças a partir dos

Leia mais

EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS DO CURSO DE LETRAS-PORTUGUÊS - IRATI (Currículo iniciado em 2015)

EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS DO CURSO DE LETRAS-PORTUGUÊS - IRATI (Currículo iniciado em 2015) EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS DO CURSO DE LETRAS-PORTUGUÊS - IRATI (Currículo iniciado em 2015) ANÁLISE DO DISCURSO 68 h/a 1753/I Vertentes da Análise do Discurso. Discurso e efeito de sentido. Condições de

Leia mais

Sugestão de Atividades Escolares Que Priorizam a Diversidade Sociocultural 1

Sugestão de Atividades Escolares Que Priorizam a Diversidade Sociocultural 1 Sobre gênero e preconceitos: Estudos em análise crítica do discurso. ST 2 Ana Queli Tormes Machado UFSM Palavras-chave: gênero discursivo/textual, diversidade sociocultural, ensino de Língua Portuguesa

Leia mais

X Encontro de Extensão

X Encontro de Extensão 4CEDMEPEX01 DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS LEITORAS NO ENSINO FUNDAMENTAL Bruno Hercílio Rezende da Silva (1); Maria Betânia Zacarias de Almeida (2); Eliane Ferraz Alves (3) Centro de Educação/Departamento

Leia mais

Produção de textos na alfabetização

Produção de textos na alfabetização Produção de textos na alfabetização Dania Monteiro Vieira Costa Produção de textos na alfabetização Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Costa,

Leia mais

Critérios de avaliação 1º Ciclo - Português

Critérios de avaliação 1º Ciclo - Português Critérios de avaliação 1º Ciclo - Português - Interpretar discursos orais breves; - Reter informação essencial; - Produzir discursos orais com diferentes finalidades e com coerência; - Apresentar argumentos.

Leia mais

INTERACIONISMO SÓCIO-DISCURSIVO (ISD): CONTRIBUIÇÕES DE BAKHTIN

INTERACIONISMO SÓCIO-DISCURSIVO (ISD): CONTRIBUIÇÕES DE BAKHTIN - SEPesq INTERACIONISMO SÓCIO-DISCURSIVO (ISD): CONTRIBUIÇÕES DE BAKHTIN Ana Paula da Cunha Sahagoff Doutoranda em Letras, Mestre em Letras, Especialista em Educação, Graduada em Letras. (UniRitter) anasahagoff@gmail.com

Leia mais

Produção Textual Parte 2

Produção Textual Parte 2 Produção Textual Parte 2 A Linguagem: Uma Forma de Interação Com base nas pesquisas desenvolvidas pelo filósofo russo Mikhail Bakhtin (1895-1975), a linguagem passa a ser concebida como um constante processo

Leia mais

Dialogismo e interação em Bakhtin: fundamentos para a prática em sala de aula

Dialogismo e interação em Bakhtin: fundamentos para a prática em sala de aula Dialogismo e interação em Bakhtin: fundamentos para a prática em sala de aula Janayna Bertollo Cozer Casotti 1 O dialogismo, no conjunto da obra de Bakhtin (1999), constitui característica essencial da

Leia mais

A TEORIA DO PENSAMENTO BAKHTINIANO NA ESCOLA PÚBLICA: UMA COMUNICAÇÃO ALÉM DA RETÓRICA E DO VERBO.

A TEORIA DO PENSAMENTO BAKHTINIANO NA ESCOLA PÚBLICA: UMA COMUNICAÇÃO ALÉM DA RETÓRICA E DO VERBO. A TEORIA DO PENSAMENTO BAKHTINIANO NA ESCOLA PÚBLICA: UMA COMUNICAÇÃO ALÉM DA RETÓRICA E DO VERBO. Dra. Maria das Neves Gonçalves de Almeida (1); Dr.Osvaldo Villalba (2). Universidade San Carlos, mestre.neves@hotmail.com

Leia mais

ELEMENTOS DE TEXTUALIDADE

ELEMENTOS DE TEXTUALIDADE ELEMENTOS DE TEXTUALIDADE NOÇÃO DE TEXTO Texto ou discurso é uma ocorrência linguística falada ou escrita, de qualquer extensão. Para ser considerada um texto, uma ocorrência linguística precisa ser percebida

Leia mais

O USO DO LIVRO DIDÁTICO NO ENSINO DA GRAMÁTICA: ANÁLISE SOBRE O PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM

O USO DO LIVRO DIDÁTICO NO ENSINO DA GRAMÁTICA: ANÁLISE SOBRE O PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM O USO DO LIVRO DIDÁTICO NO ENSINO DA GRAMÁTICA: ANÁLISE SOBRE O PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM Juciane Nóbrega Lima Universidade Federal da Paraíba jucy.nobrega@gmail.com Flávia Gonçalves Calaça de Souza

Leia mais

ANÁLISE DE UMA NOTÍCIA DE JORNAL: IMPLÍCITOS E NÃO-DITOS

ANÁLISE DE UMA NOTÍCIA DE JORNAL: IMPLÍCITOS E NÃO-DITOS 211 de 297 ANÁLISE DE UMA NOTÍCIA DE JORNAL: IMPLÍCITOS E NÃO-DITOS Marília Flores Seixas de Oliveira (UESB) RESUMO Na vida moderna, uma profusão de signos invade a existência humana, repletos de conteúdos

Leia mais

O DIALOGISMO E A POLIFONIA COMO ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DO GÊNERO ARTIGO CIENTÍFICO

O DIALOGISMO E A POLIFONIA COMO ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DO GÊNERO ARTIGO CIENTÍFICO 2100 O DIALOGISMO E A POLIFONIA COMO ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DO GÊNERO ARTIGO CIENTÍFICO Maria Aparecida Leite Mendes COTA FAMINAS-BH Um galo sozinho não tece uma manhã: ele precisará sempre de outros

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA SOCIAL Nível Mestrado e Doutorado

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA SOCIAL Nível Mestrado e Doutorado 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA SOCIAL Nível Mestrado e Doutorado PROGRAMA DA DISCIPLINA CURSO: MESTRADO E DOUTORADO EM HISTÓRIA SOCIAL

Leia mais

PERFIS DE SAÍDA DOS ESTUDANTES DA 5ª SÉRIE DO ENSINO FUNDAMENTAL, COMPONENTE CURRICULAR LÍNGUA PORTUGUESA

PERFIS DE SAÍDA DOS ESTUDANTES DA 5ª SÉRIE DO ENSINO FUNDAMENTAL, COMPONENTE CURRICULAR LÍNGUA PORTUGUESA PERFIS DE SAÍDA DOS ESTUDANTES DA 5ª SÉRIE DO ENSINO FUNDAMENTAL, COMPONENTE CURRICULAR LÍNGUA PORTUGUESA CONTEÚDOS EIXO TEMÁTICO COMPETÊNCIAS ESPERADAS Variedades lingüísticas; Diálogo; Turnos. Gênero

Leia mais

ARGUMENTAÇÃO E POLIFONIA EM DICIONÁRIOS INFANTIS DE LÍNGUA PORTUGUESA

ARGUMENTAÇÃO E POLIFONIA EM DICIONÁRIOS INFANTIS DE LÍNGUA PORTUGUESA ARGUMENTAÇÃO E POLIFONIA EM DICIONÁRIOS INFANTIS DE LÍNGUA PORTUGUESA Maria Cláudia Teixeira 1 Resumo: Fundamentado na perspectiva teórica da Semântica Argumentativa, este artigo tem por objetivo analisar

Leia mais

TÍTULO: DO CANÔNICO AO MARGINAL: UM NOVO OLHAR SOBRA A CULTURA CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS

TÍTULO: DO CANÔNICO AO MARGINAL: UM NOVO OLHAR SOBRA A CULTURA CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: DO CANÔNICO AO MARGINAL: UM NOVO OLHAR SOBRA A CULTURA CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS

Leia mais

gênero Curiosidade Científica, poderia contribuir para a produção escrita da criança, desenvolvendo as possíveis

gênero Curiosidade Científica, poderia contribuir para a produção escrita da criança, desenvolvendo as possíveis 2169 - Trabalho Completo - 13a Reunião Científica Regional da ANPEd-Sudeste (2018) GT 04 - Didática A NECESSÁRIA MODELIZAÇÃO DIDÁTICA DO GÊNERO CURIOSIDADE CIENTÍFICA PARA O 1º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

Leia mais

Descrição da Escala Língua Portuguesa - 5 o ano EF

Descrição da Escala Língua Portuguesa - 5 o ano EF Os alunos do 5º ano do Ensino Fundamental < 125 identificam o sentido de expressão típica da fala coloquial utilizada em segmento de história em quadrinhos; e o local em que se desenrola o enredo, em anedota.

Leia mais

O ESTÁGIO DE PÓS-ESCRITA NO PROCESSO DE PRODUÇÃO TEXTUAL Sabrine Weber 1 (UFSM) Cristiane Fuzer 2 (UFSM)

O ESTÁGIO DE PÓS-ESCRITA NO PROCESSO DE PRODUÇÃO TEXTUAL Sabrine Weber 1 (UFSM) Cristiane Fuzer 2 (UFSM) O ESTÁGIO DE PÓS-ESCRITA NO PROCESSO DE PRODUÇÃO TEXTUAL Sabrine Weber 1 (UFSM) Cristiane Fuzer 2 (UFSM) INTRODUÇÃO Sabe-se que a invenção da escrita marcou o início da história. Esse fato evidencia que

Leia mais

aula LEITURA: Um pouco de história: o ensino de leitura - ontem e hoje UM CONCEITO POLISSÊMICO

aula LEITURA: Um pouco de história: o ensino de leitura - ontem e hoje UM CONCEITO POLISSÊMICO Um pouco de história: o ensino de leitura - ontem e hoje LEITURA: UM CONCEITO POLISSÊMICO 14 aula META Apresentar concepções de leitura; discutir as condições de legibilidade dos textos; mostrar a distinção

Leia mais

POSSIBILIDADES DE INTERAÇÃO NAS AULAS DE MATEMÁTICA

POSSIBILIDADES DE INTERAÇÃO NAS AULAS DE MATEMÁTICA POSSIBILIDADES DE INTERAÇÃO NAS AULAS DE MATEMÁTICA Resumo: Humberto Luis de Jesus Secretaria Municipal de Educação - SP hljesus@prefeitura.sp.gov.br Neide Antonia Pessoa dos Santos Secretaria Municipal

Leia mais

O CATÁLOGO DE PRODUTOS COMO INSTRUMENTO PARA O ENSINO DE LEITURA E ESCRITA

O CATÁLOGO DE PRODUTOS COMO INSTRUMENTO PARA O ENSINO DE LEITURA E ESCRITA O CATÁLOGO DE PRODUTOS COMO INSTRUMENTO PARA O ENSINO DE LEITURA E ESCRITA Renalle Ramos Rodrigues (UEPB/DLA) renalle.letras18@gmail.com Linduarte Pereira Rodrigues (UEPB/DLA) Linduarte.rodrigues@bol.com.br

Leia mais

Linguagem em (Dis)curso LemD, v. 9, n. 1, p , jan./abr. 2009

Linguagem em (Dis)curso LemD, v. 9, n. 1, p , jan./abr. 2009 Linguagem em (Dis)curso LemD, v. 9, n. 1, p. 187-191, jan./abr. 2009 RESENHA DE INTRODUÇÃO ÀS CIÊNCIAS DA LINGUAGEM: DISCURSO E TEXTUALIDADE [ORLANDI, E.P.; LAGAZZI- RODRIGUES, S. (ORGS.) CAMPINAS, SP:

Leia mais

O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA NA VISÃO DOS (AS) MESTRANDOS (AS) DO PROFLETRAS/CH/UEPB

O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA NA VISÃO DOS (AS) MESTRANDOS (AS) DO PROFLETRAS/CH/UEPB O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA NA VISÃO DOS (AS) MESTRANDOS (AS) DO PROFLETRAS/CH/UEPB Carlos Valmir do Nascimento (Mestrando Profletras/CH/UEPB) E-mail: Valmir.access@hotmail.com Orientador: Prof. Dr.

Leia mais

Programa Novo Mais Educação. Formadores: Ana Carolina Naca Ferreira Rogério Marques Ribeiro. 08 de março

Programa Novo Mais Educação. Formadores: Ana Carolina Naca Ferreira Rogério Marques Ribeiro. 08 de março Programa Novo Mais Educação Formadores: Ana Carolina Naca Ferreira Rogério Marques Ribeiro 08 de março Atividade Motivacional: Apresentação do vídeo A menina que odiava livros https://goo.gl/aqgatv Formar

Leia mais

ROTEIRO 4 PRODUÇÃO DE TEXTOS ESCRITOS CARGA HORÁRIA DE FORMAÇÃO EM SERVIÇO ABRIL /2018

ROTEIRO 4 PRODUÇÃO DE TEXTOS ESCRITOS CARGA HORÁRIA DE FORMAÇÃO EM SERVIÇO ABRIL /2018 ROTEIRO 4 PRODUÇÃO DE TEXTOS ESCRITOS CARGA HORÁRIA DE FORMAÇÃO EM SERVIÇO ABRIL /2018 Prezados formadores locais Na quarta atividade de formação em serviço do PNAIC 2017/2018 iremos abordar a Produção

Leia mais

Engenharia Cartográfica Comunicação e Expressão. Maria Cecilia Bonato Brandalize º Semestre

Engenharia Cartográfica Comunicação e Expressão. Maria Cecilia Bonato Brandalize º Semestre Engenharia Cartográfica Comunicação e Expressão Maria Cecilia Bonato Brandalize 2015 1º Semestre O que é gênero? São as características peculiares a cada tipo de texto ou fala, ou seja, a maneira como

Leia mais

Quando dividimos uma oração em partes para estudar as diferentes funções que as palavras podem desempenhar na oração e entre as orações de um texto, e

Quando dividimos uma oração em partes para estudar as diferentes funções que as palavras podem desempenhar na oração e entre as orações de um texto, e MORFOSSINTAXE Quando analisamos a que classe gramatical pertencem as palavras de determinada frase, estamos realizando sua análise morfológica. A morfologia é a parte da gramática que estuda a classificação,

Leia mais

Anais do VIII Seminário de Iniciação Científica SóLetras CLCA UENP/CJ - ISSN A DÊIXIS NOS ANÚNCIOS PUBLICITÁRIOS: UMA ANÁLISE LINGUÍSTICA

Anais do VIII Seminário de Iniciação Científica SóLetras CLCA UENP/CJ - ISSN A DÊIXIS NOS ANÚNCIOS PUBLICITÁRIOS: UMA ANÁLISE LINGUÍSTICA A DÊIXIS NOS ANÚNCIOS PUBLICITÁRIOS: UMA ANÁLISE LINGUÍSTICA Carolina Moreira Iório Caroline Soares Nogueira Daniela de Campos Reis Kauanne Zanatto Ricardo Thiago Leonardo Ribeiro (Bolsista PIBIC UENP/Fundação

Leia mais

OS DISCURSOS SOBRE EDUCAÇÃO NAS PROPAGANDAS GOVERNAMENTAIS BRASILEIRAS

OS DISCURSOS SOBRE EDUCAÇÃO NAS PROPAGANDAS GOVERNAMENTAIS BRASILEIRAS Anais do VIII Seminário dos Alunos dos Programas de Pós-Graduação do Instituto de Letras da UFF Estudos de Linguagem OS DISCURSOS SOBRE EDUCAÇÃO NAS PROPAGANDAS GOVERNAMENTAIS BRASILEIRAS Milene Maciel

Leia mais

I CONGRESSO INTERNACIONAL DE ESTUDOS DO DISCURSO

I CONGRESSO INTERNACIONAL DE ESTUDOS DO DISCURSO I CONGRESSO INTERNACIONAL DE ESTUDOS DO DISCURSO Mesa Temática Dispositivos enunciativos: entre razão e emoção Pesquisa Patemização e discurso midiático: um estudo de argumentação e persuasão em crônica

Leia mais

ESTRUTURA CURRICULAR E EMENTAS DAS DISCIPLINAS DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS

ESTRUTURA CURRICULAR E EMENTAS DAS DISCIPLINAS DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS ESTRUTURA CURRICULAR E EMENTAS DAS DISCIPLINAS DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS MESTRADO O curso de Mestrado do PPGL é formado por uma disciplina obrigatória, de quatro créditos, que será ministrada

Leia mais

GÊNERO CHARGE: DO PAPEL AOS BYTES

GÊNERO CHARGE: DO PAPEL AOS BYTES GÊNERO CHARGE: DO PAPEL AOS BYTES Anderson Menezes da Silva Willame Santos de Sales Orientadora: Dra. Maria da Penha Casado Alves Departamento de Letras UFRN RESUMO A charge é um gênero recorrente nos

Leia mais

CULTURA E GÊNEROS TEXTUAIS: PRÁTICAS DE LETRAMENTOS

CULTURA E GÊNEROS TEXTUAIS: PRÁTICAS DE LETRAMENTOS CULTURA E GÊNEROS TEXTUAIS: PRÁTICAS DE LETRAMENTOS Mateus Felipe Oliveira Santos 1, Vinicius Lima Cardoso 2, Fransciele dos Reis Candido 3 1 Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri/lipeteu74@gmail.com

Leia mais

6LET062 LINGUAGEM E SEUS USOS A linguagem verbal como forma de circulação de conhecimentos. Normatividade e usos da linguagem.

6LET062 LINGUAGEM E SEUS USOS A linguagem verbal como forma de circulação de conhecimentos. Normatividade e usos da linguagem. HABILITAÇÃO: BACHARELADO EM ESTUDOS LITERÁRIOS 1ª Série 6LET063 LINGUAGEM COMO MANIFESTAÇÃO ARTÍSTICA Linguagem como manifestação artística, considerando os procedimentos sócio-históricos e culturais.

Leia mais

Contribuições do pensamento de Bakhtin para a alfabetização

Contribuições do pensamento de Bakhtin para a alfabetização Contribuições do pensamento de Bakhtin para a alfabetização Vania Grim Thies 1 O objetivo do presente texto é pensar as questões relativas à linguagem e a educação com as contribuições do pensamento bakhtiniano,

Leia mais

Atividades de Leitura: Uma Análise Discursiva

Atividades de Leitura: Uma Análise Discursiva Atividades de Leitura: Uma Análise Discursiva Jeize de Fátima Batista 1 Devido a uma grande preocupação em relação ao fracasso escolar no que se refere ao desenvolvimento do gosto da leitura e à formação

Leia mais

Comunicação e linguagens. Carlos Straccia ATO DE COMUNICAÇÃO. Referências bibliográficas

Comunicação e linguagens. Carlos Straccia ATO DE COMUNICAÇÃO. Referências bibliográficas ATO DE COMUNICAÇÃO Referências bibliográficas INFANTE, Ulisses. Do texto ao texto: curso prático de leitura e redação. 5 ed. São Paulo: Scipione, 1998, p. 17. PEREIRA, José Haroldo. Curso básico de teoria

Leia mais

MATRIZ DE REFERÊNCIA PARA O ENEM 2009

MATRIZ DE REFERÊNCIA PARA O ENEM 2009 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA MATRIZ DE REFERÊNCIA PARA O ENEM 2009 EIXOS COGNITIVOS (comuns a todas as áreas de conhecimento) I. Dominar

Leia mais

Avanços, obstáculos e superação de obstáculos no ensino de português no. Brasil nos últimos 10 anos 1 Tânia Maria Moreira 2

Avanços, obstáculos e superação de obstáculos no ensino de português no. Brasil nos últimos 10 anos 1 Tânia Maria Moreira 2 Brasil nos últimos 10 anos 1 2 Avanços, obstáculos e superação de obstáculos no ensino de português no Nos últimos dez anos, muitas coisas importantes aconteceram na expectativa de promover avanços no

Leia mais

Inclusão social dos Surdos na escola: uma visão do professor

Inclusão social dos Surdos na escola: uma visão do professor Inclusão social dos Surdos na escola: uma visão do professor Palavras chaves: Surdo, linguagem, inclusão. O objetivo do presente trabalho é analisar o relato de experiência de 10 docentes sobre seus respectivos

Leia mais

MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA MODERNA

MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA MODERNA MATERIAL DE DIVULGAÇÃO DA EDITORA MODERNA Professor, nós, da Editora Moderna, temos como propósito uma educação de qualidade, que respeita as particularidades de todo o país. Desta maneira, o apoio ao

Leia mais

NOTAS SOBRE O ESTUDO DOS GÊNEROS DISCURSIVOS NA TEORIA BAKTINIANA

NOTAS SOBRE O ESTUDO DOS GÊNEROS DISCURSIVOS NA TEORIA BAKTINIANA NOTAS SOBRE O ESTUDO DOS GÊNEROS DISCURSIVOS NA TEORIA BAKTINIANA Ananias Agostinho da SILVA (UERN) 1 Débora Caruline Pereira SILVA (UERN) 2 Ilderlândio Assis de Andrade NASCIMENTO (UFPB) 3 Resumo: Baseados

Leia mais

O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA EM UMA TURMA DE 1 ANO DO ENSINO MÉDIO: OBSERVAÇÃO E ANÁLISE DAS PRÁTICAS DOCENTES

O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA EM UMA TURMA DE 1 ANO DO ENSINO MÉDIO: OBSERVAÇÃO E ANÁLISE DAS PRÁTICAS DOCENTES O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA EM UMA TURMA DE 1 ANO DO ENSINO MÉDIO: OBSERVAÇÃO E ANÁLISE DAS PRÁTICAS DOCENTES Jailma OLIVEIRA DOS SANTOS (autor) Aldenise FRANCISCO DE SOUZA (coautor) Universidade Estadual

Leia mais

PÊCHEUX E A PLURIVOCIDADE DOS SENTIDOS 1

PÊCHEUX E A PLURIVOCIDADE DOS SENTIDOS 1 1 PÊCHEUX E A PLURIVOCIDADE DOS SENTIDOS 1 Silmara Cristina DELA-SILVA Universidade Estadual Paulista (Unesp)... as palavras, expressões, proposições etc., mudam de sentido segundo as posições sustentadas

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO LINHA DE EDUCAÇÃO, CULTURA E SOCIEDADE

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO LINHA DE EDUCAÇÃO, CULTURA E SOCIEDADE UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO LINHA DE EDUCAÇÃO, CULTURA E SOCIEDADE DISCIPLINA: Análise do Discurso CARGA HORÁRIA: 45 horas PROFESSORA: Dra. Laura Maria Silva Araújo

Leia mais

A BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR E O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA

A BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR E O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA A BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR E O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA Manassés Morais Xavier Universidade Federal de Campina Grande manassesmxavier@yahoo.com.br Maria de Fátima Almeida Universidade Federal

Leia mais