ANÁLISE DA SEGURIDADE SOCIAL. ANFIP, sucesso em sua história, vitória no presente e foco no futuro.

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1 ANÁLISE DA SEGURIDADE SOCIAL 2011 ANFIP, sucesso em sua história, vitória no presente e foco no futuro.

2 ANFIP - ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS AUDITORES-FISCAIS DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL & FUNDAÇÃO ANFIP DE ESTUDOS DA SEGURIDADE SOCIAL ANÁLISE DA SEGURIDADE SOCIAL 2011 maio/ ª Edição ANFIP, sucesso em sua história, vitória no presente e foco no futuro.

3 Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (ANFIP) e Fundação ANFIP de Estudos da Seguridade Social Também disponível em: Tiragem desta edição: exemplares Impresso no Brasil / Printed in Brazil 12ª edição Revisão ortográfica: Gerson Menezes Capa: Gilmar Eumar Vitalino Editoração eletrônica: Antonio Rubens Equipe Técnica (Assessoria de Estudos Socioeconômicos da ANFIP): Flávio Tonelli Vaz Floriano José Martins Juliano Sander Musse Vanderley José Maçaneiro Nenhuma parte desta obra deverá ser produzida ou divulgada sem que seja citada a fonte Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil Análise da Seguridade Social 2011 / Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil e Fundação ANFIP de Estudos da Seguridade Social Brasília: ANFIP, p. ISBN: Seguridade Social. 2. Previdência Social. 3. Saúde. 4. Assistência Social. I. ANFIP. II. Fundação ANFIP de Estudos da Seguridade Social III. Vaz, Flávio Tonelli Vaz. IV. Martins, Floriano José. V. Maçaneiro, Vanderley José. VI. Musse, Juliano Sander. CDU =369

4 ANFIP - ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS AUDITORES-FISCAIS DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL & FUNDAÇÃO ANFIP DE ESTUDOS DA SEGURIDADE SOCIAL ANÁLISE DA SEGURIDADE SOCIAL 2011 maio/ ª Edição ANFIP, sucesso em sua história, vitória no presente e foco no futuro. 5

5 ANFIP ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS AUDITORES-FISCAIS DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL CONSELHO EXECUTIVO Álvaro Sólon de França Presidente Floriano José Martins Vice-Presidente Executivo José Roberto Pimentel Teixeira Vice-presidente de Assuntos Fiscais Maria do Carmo Costa Pimentel Vice-presidente de Política de Classe Benedito Leite Sobrinho Vice-presidente de Política Salarial Roswílcio José Moreira Góis Vice-presidente de Assuntos da Seguridade Social Léa Pereira de Mattos Vice-presidente de Aposentadorias e Pensões Ana Mickelina Barbosa Carreira Vice-presidente de Cultura Profissional e Relações Interassociativas Eucélia Maria Agrizzi Mergar Vice-presidente de Serviços Assistenciais Márcio Humberto Gheller Vice-presidente de Assuntos Jurídicos Miguel Arcanjo Simas Nôvo Vice-presidente de Estudo e Assuntos Tributários Rosana Escudero de Almeida Vice-presidente de Administração, Patrimônio e Cadastro Josemar Jorge Cecatto Santos Vice-presidente de Finanças de Planejamento e Controle Orçamentário José Tibúrcio Tabosa Vice-presidente de Planejamento e Controle Orçamentário Jeziel Tadeu Fior Vice-presidente de Comunicação Social João Laércio Gagliardi Fernandes Vice-presidente de Relações Públicas Jorge Cezar Costa Vice-presidente de Assuntos Parlamentares Marcos Rogério Alves Ribeiro Vice-presidente de Tecnologia da Informação CONSELHO FISCAL Luiz Carlos Correa Braga (2011/2013) Nilo Sergio de Lima (2010 /2012) Jonilson Carvalho de Oliveira (2010 /2012) Durval Azevedo de Sousa (2012/2014) Leila Souza de Barros Signorelli de Andrade (2012/2014) CONSELHO DE REPRESENTANTES AC - Heliomar Lunz AL - André Vilaça dos Santos AP - Emir Cavalcanti Furtado AM - Cleide Almeida Nôvo BA - Raimundo João Duailibe DF - Floriano Martins de Sá Neto CE - Givanildo Aquino da Silva ES - Rozinete Bissoli Guerini GO - Carlos José de Castro MA - Antonio de Jesus Oliveira de Santana MS - Vanderlei Veiga Tessari MT - Wilza do Carmo Pereira Soares MG - Afonso Ligório de Faria PA - Avelina Marinho de Oliveira PB - Lucimar Ramos de Lima Ramalho PR - Ademar Borges PE - Luiz Mendes Bezerra PI - Lourival de Melo Lobo RJ - João Barros Padilha RN - Maria Aparecida Fernandes P. Leme RS - Marville Taffarel RO - Eni Paizanti de Laia Ferreira RR - André Luiz Spagnuolo Andrade SC - Pedro Dittrich Junior SP - Margarida Lopes de Araujo SE - Jorge Lourenço Barros TO - José Carlos Rego Morais ASSESSORIA SOCIOECONÔMICA Vanderley José Maçaneiro Assessor FUNDAÇÃO ANFIP DE ESTUDOS DA SEGURIDADE SOCIAL CONSELHO CURADOR Membros Titulares Álvaro Sólon de França - Presidente Miguel Arcanjo Simas Nôvo Jeziel Tadeu Fior Carlos Roberto Bispo Rosana Escudero de Almeida - Secretária Maria Aparecida Fernandes Paes Leme Maria do Carmo Costa Pimentel Membros Suplentes do Conselho Curador Benedito Leite Sobrinho 1º Suplente Maria Inez Rezende dos Santos Maranhão 2º Suplente José Roberto Pimentel Teixeira 3º Suplente Eurico Cervo 4º Suplente Diretoria Executiva Floriano Martins de Sá Neto Diretor Presidente Vilson Antonio Romero Diretor Administrativo Maria Janeide da Costa Rodrigues e Silva Diretora Financeira Assunta Di Dea Bergamasco Diretora de Planejamento Aurora Maria Miranda Borges Diretora de Eventos e de Cursos Membros Suplentes da Diretoria Executiva Neiva Renck Maciel 1º Suplente Benedito Cerqueira Seba 2º Suplente Maria Beatriz Fernandes Branco 3º Suplente Mariângela Eduarda Braga Binda 4º Suplente CONSELHO FISCAL Membros Titulares Décio Bruno Lopes Paulo Correia de Melo Pedro Augusto Sanchez Membros Suplentes do Conselho Fiscal Reginaldo Marques Botelho 1º Suplente Ercília Leitão Bernardo. 2º Suplente

6 Sumário Apresentação...13 Introdução O Orçamento da Seguridade Social em As receitas da Seguridade Social As contribuições previdenciárias As contribuições sociais que incidem sobre o faturamento A tributação sobre o lucro As contribuições sobre concurso de prognósticos e as receitas próprias dos Órgãos da Seguridade As despesas da Seguridade Social Os programas de benefícios assistenciais de prestação continuada O Bolsa-família e outras transferências de natureza assistencial As despesas com ações e serviços de saúde Assistência Social Geral Previdência Social, pessoal e outras despesas administrativas do MPS Outras ações da Seguridade Social Os benefícios e outras ações de Fundo de Amparo ao Trabalhador - FAT

7 4 A Previdência Social em As receitas e as despesas do Regime Geral de Previdência Social para o subsistema urbano As receitas e as despesas do Regime Geral de Previdência Social para o subsistema rural A perda de recursos da Seguridade Social determinada pela Desvinculação das Receitas da União - DRU Os regimes previdenciários próprios de servidores e de militares O Regime Próprio de Previdência dos Servidores federais Evidências recentes do mercado de trabalho brasileiro Rotatividade e Terceirização Capacitação da mão de obra e melhores salários no contexto do mercado de trabalho Considerações finais Metodologia de apuração dos dados apresentados na Análise da Seguridade Social Metodologia para apuração e classificação das receitas do Orçamento da Seguridade Social Metodologia para apuração e classificação das despesas do Orçamento da Seguridade Social As diversas classificações de despesas utilizadas na Análise da Seguridade Social Anexos

8 Índice de Tabelas e de Gráficos Tabela 1 - Receitas e Despesas da Seguridade Social, 2008 a 2011, em valores correntes e, para 2010 e 2011, em relação ao PIB...32 Tabela 2 - Receitas do Orçamento da Seguridade Social, 2008 a 2011, em valores correntes e em % do PIB...37 Tabela 3 - Receitas da Contribuição previdenciária para o RGPS, por tipo de contribuinte e as diferentes formas de incidência, 2005 a Tabela 4 - Receitas da Cofins, 2005 a 2011, em valores correntes, % do PIB e estimativa de renúncias, em valores nominais e em % da Receita do Principal...46 Tabela 5 - Receitas da Contribuição para o PIS, 2005 a 2011, em valores correntes, em % do PIB e a estimativa de renúncias...48 Tabela 6 - Receitas da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL, 2005 a 2011, em valores correntes, em % do PIB e a estimativa de renúncias...50 Tabela 7 - Receitas de contribuições sobre concursos de prognósticos e de receitas próprias dos órgãos da Seguridade, 2005 a 2011, valores correntes...52 Tabela 8 - Despesas com benefícios da seguridade social entregues às pessoas, em % do PIB, e em proporção da Receita tributária líquida do governo federal, 2005 a Tabela 9 - Evolução do salário mínimo, reajustes nominais e reais, 2002 a

9 Tabela 10 - Benefícios da LOAS e da RMV emitidos e as despesas orçamentárias por exercício, para idosos e para deficientes; 2005 a 2011, valores correntes...60 Tabela 11 - Evolução das despesas com as transferências de renda, com condicionalidades Bolsa Família, 2002 a 2011, em valores correntes, constantes e % do PIB...63 Tabela 12 - Evolução das despesas do Ministério da Saúde, com ações e serviços de saúde pública, de 2005 a 2011, valores correntes...66 Tabela 13 - Evolução das despesas do Ministério da Saúde, com ações e serviços de saúde pública, de 2005 a 2011, valores correntes...67 Tabela 14 - Evolução das despesas do Ministério do Desenvolvimento Social, com ações e serviços de assistência social, em valores correntes...69 Tabela 15 - Evolução das despesas com ações selecionadas do Ministério do Desenvolvimento Social, em valores correntes...70 Tabela 16 - Evolução das despesas do Ministério da Previdência Social...71 Tabela 17 - Evolução das despesas em outras ações da Seguridade Social, realizadas em diversos órgãos, valores correntes, 2005 a Tabela 18 - Evolução dos pagamentos realizados com benefícios do FAT e as despesas das principais ações do Fundo, de 2005 a Tabela 19 - Evolução de indicadores do mercado de trabalho, regiões metropolitanas, 2002 a Tabela 20 - Receitas e despesas do Regime Geral de Previdência Social, valores divulgados, 2004 a Tabela 21 - Receitas e despesas do Regime Geral de Previdência Social, com compensação das renúncias, 2004 a Tabela 22 - Receitas, renúncias e Despesas do Regime Geral de Previdência Social, subsistema urbano, 2005 a Tabela 23 - Evolução de receitas, despesas e renúncias do RGPS, subsistema rural, 2005 a 2011, valores correntes e % do PIB...87 Tabela 24 - Receita de contribuições sociais selecionadas e os efeitos da desvinculação promovidos pela DRU

10 Tabela 25 - Quantitativo de servidores públicos federais do Poder Executivo, por órgãos selecionados, segundo situação de vínculo, dez/ Tabela 26 - Receitas, despesas e necessidade de cobertura, do Regime Próprio de Previdência dos Servidores federais, 2005 a 2011, em valores correntes e % do PIB...99 Tabela 27 - Rendimento médio real do trabalho principal por regiões metropolitanas e número de pessoas desocupadas - dezembro de cada ano em R$ de jan/ Tabela 28 - Taxa de rotatividade do mercado formal de trabalho - anos selecionados (em %) Tabela 29 - As receitas do Orçamento da Seguridade Social de 2005 a 2011 em valores correntes Tabela 30 - As receitas do Orçamento da Seguridade Social de 2005 a 2011 em % do PIB Tabela 31 - As despesas do Orçamento da Seguridade Social de 2005 a 2011 em valores correntes Tabela 32 - As despesas do Orçamento da Seguridade Social de 2005 a 2011 em % do PIB Gráfico 1 - Evolução do saldo de emprego por setor de atividade econômica a Gráfico 2 - Rendimento de trabalho das pessoas ocupadas, valores reais médios a

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12 Apresentação A presente publicação Análise da Seguridade Social em 2011 é resultado do empenho de um grupo de abnegados e visionários abrigados nas lides da ANFIP que, desde a regulamentação do Capítulo da Seguridade Social da Constituição Federal de 1988, no início dos anos 1990, passou a realizar análises sobre o tema, em particular os referentes ao financiamento e à execução orçamentária dos seus programas finalísticos: saúde, Previdência Social e assistência social. Vivíamos naquele momento o auge do movimento conhecido como neoliberalismo e que tinha como alvo preferencial os avanços duramente conquistados na nova Constituição. A ANFIP inseriu-se com destaque nos debates travados no Congresso Nacional e no seio da sociedade civil, e sua maior contribuição foi informar e servir de contraponto ao discurso oficial, justamente na demonstração do Orçamento da Seguridade Social, com amparo constitucional, bem como sua destinação, em programas da Seguridade Social ou desviada para outras finalidades. Passaram-se anos, e os estudos e análises foram condensados na publicação anual que chega às suas mãos, que se transformou em uma referência importante, uma contribuição valorosa a estudiosos, a acadêmicos e à sociedade como um todo. Nesse período foi acrescida de um conjunto de artigos que possibilitou o acompanhamento das políticas públicas ligadas à Seguridade Social. Dessa forma, a publicação tornou-se fundamental para subsidiar diversos movimentos sociais em suas lutas pelos direitos 13

13 sociais e em suas resistências às contra-reformas, especialmente àquelas destinadas à subtração dos direitos sociais e à inversão das finalidades do sistema de Seguridade Social, que passou a financiar as despesas do orçamento fiscal da União. Esta edição também contempla avanços em relação às publicações anteriores. Há o aprofundamento dos temas ligados ao mercado de trabalho brasileiro e a descrição precisa da metodologia de apuração e de classificação dos dados relativos ao resultado da Seguridade Social. Ao longo da série histórica a ANFIP demonstra que a Seguridade Social tem sido superavitária e, em 2011, não foi diferente, apesar dos impactos da Crise do Euro. É importante ressaltar que esse resultado ainda não sofreu as consequências das recentes desonerações efetuadas sobre a folha de pagamentos e que, apesar do baixo crescimento econômico de 2011, o sistema de financiamento continua demonstrando um vigor extraordinário. O modelo de Seguridade Social inserido na Constituição Federal continua a receber críticas e ataques incessantes que visam à redução de direitos. Em um determinado momento foi a ameaça de uma reforma tributária que extinguia os seus fundamentos, e no momento atual assistimos a uma desoneração fatiada de sua principal fonte de financiamento, a folha de pagamentos. A ANFIP e a Fundação Anfip de Estudos da Seguridade Social continuarão a realizar seminários, pesquisas e análises visando demonstrar a viabilidade financeira do sistema e sua abrangência e universalidade, que o transformou em um verdadeiro alicerce social, principalmente para a população mais pobre e para a interiorização da renda. O Brasil vem galgando posições importantes no contexto mundial, destacando-se em meio às economias emergentes. Se a economia do Brasil vai bem, é hora de reconhecer que os direitos sociais, principalmente os inseridos na Seguridade Social, são fundamentais e têm papel vital em todo esse processo. Garantir a sua efetiva implementação e a ampliação de programas é fundamental para demonstrar a importância do fator humano na construção de uma sociedade, de fato, justa e solidária, como prevê a Constituição Cidadã. 14

14 É nesse contexto, eivado de contradições e desafios, que a ANFIP e a Fundação ANFIP de Estudos da Seguridade Social apresentam a Análise da Seguridade Social relativa a 2011, visando não só a contribuir para o debate em torno de todas as questões aqui levantadas, mas almejando, sempre, que toda a sociedade tenha uma visão do real significado da Seguridade Social, da sua contribuição e, particularmente, da Previdência Social, ao desenvolvimento com distribuição de renda. ANFIP e Fundação ANFIP 15

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16 Introdução No ano de 2011, o mundo ainda se ressente da grave crise que eclodiu em Problemas econômicos marcam as economias das nações mais desenvolvidas sem ainda apresentarem um horizonte de superação. Os países mais afetados hoje se situam na zona do Euro, nações insolventes, grandes crises sociais, incapacidade dos organismos internacionais de apresentarem soluções, impossibilidade dos diversos governos de adotarem satisfatoriamente as medidas demandadas por uma agenda de matriz estritamente neoliberal. Tudo o que consegue ser receitado são mais e mais cortes em despesas com os serviços públicos, diminuição de direitos e precarização das condições de trabalho para o conjunto dos trabalhadores. Tudo para assegurar mais e mais recursos públicos para os credores financeiros. Em vez de incentivar o crescimento nesses países para a superação da crise, o Banco Central Europeu distribui centenas de bilhões de euros para que os governos endividados possam continuar a honrar seus compromissos com a banca privada e também entregou mais de um trilhão de euros diretamente aos bancos, reforçando os seus ganhos especulativos. Assim, a crise na Europa recrudesce e o desemprego cresce. Entre os jovens (de 15 a 24 anos) esse índice chega a 35,9%. Para o conjunto dos trabalhadores, atingiu 10,9% em março de 2012, um novo recorde em 15 anos, segundo a Eurostat. Entre os 17 países da Eurozona, esse desemprego atingiu 24,1% na Espanha e 21,7% na Grécia. Na Itália, as taxas também são recordes, com 9,8%. 17

17 Essa receita o Brasil conheceu de perto, quando teve que se submeter aos mandamentos do FMI e somente saiu dessas armadilhas quando, em 2006, inverteu pontos importantes das políticas econômicas. O Brasil em 2010 apresentou um resultado econômico surpreendente, com um crescimento de 7,5%. O conjunto de medidas adotadas pelo governo desde 2008 rompeu com as tendências negativas que ainda persistiam no resto do mundo. Mas, em 2011, uma combinação de problemas decorrentes do agravamento da crise com medidas monetárias restritivas, adotadas no Brasil, a partir do segundo semestre de 2010, produziu uma expansão para o PIB de apenas 2,7%. Essa pequena expansão da economia, mas principalmente as políticas restritivas, em especial as contenções dos gastos públicos, determinaram a execução orçamentária em 2011, com diminuta expansão dos gastos e grande elevação da produção de superávits primários. Em 2011, a Seguridade Social, como veremos no primeiro capítulo, refletiu no comportamento de suas receitas e despesas essa mesma dinâmica. E, ao final do ano, garantiu, com R$ 77 bilhões de superávit, 83% do superávit primário verificado em todo o governo central. Para reverter esse quadro de baixo crescimento econômico, o governo, a partir do último trimestre de 2011, iniciou uma nova rodada de incentivos para alavancar a produção, em especial para compensar a indústria nacional pelos problemas que vive em decorrência do câmbio. Além do aumento em benefícios creditícios, determinou uma ampliação dos benefícios tributários que pode representar um grande desajuste na Previdência Social. A desoneração das contribuições patronais sobre a folha de pagamentos (feitos às pessoas por retribuição pelo trabalho), inicialmente proposta para três segmentos do setor industrial e para os serviços de tecnologia em informação e computação, foi amplamente estendida em 2012, abrangendo um grande número de atividades dos setores industriais e de serviços. Não será uma redução de alíquota; será integralmente substituída por uma contribuição sobre o faturamento, descontada a parcela relativa às exportações. Essa desoneração, segundo o governo, custará cerca de R$ 7,2 bilhões, já descontada a nova arrecadação sobre o faturamento. 18

18 Essa diminuição de receitas será compensada orçamentariamente para fins de cálculo do equilíbrio previdenciário. Mas, muito provavelmente, isto se dará com recursos da própria Seguridade Social. Isto porque o governo tem se posicionado contrariamente às emendas apresentadas pelo Congresso para estabelecer que essa compensação seja realizada com recursos fiscais. Caso ela se efetive com recursos da própria Seguridade, não há compensação real, mas apenas um elemento estatístico, com efeitos reduzidos para a Previdência Social. O fato de existirem anotações nos relatórios de receitas e despesas do RGPS, dando conta da existência de renúncias e seus valores, em nada tem diminuído o ruído causado pelas manchetes sobre o chamado déficit da Previdência Social. A grande imprensa e os eternos defensores de reformas para cortes de direitos e de ampliações de requisitos mantêm aceso o falso discurso do déficit, insistindo em ignorar o efeito das renúncias e, naturalmente, do mandamento constitucional de pluralidade das fontes da Seguridade Social. Essas desonerações são inicialmente temporárias, previstas para acabar em Mas, é pouco provável que não sejam prorrogadas indefinidamente. E, naturalmente, com a diminuição das receitas, continue a se pressionar por reformas nos direitos previdenciários dos trabalhadores. Nesta edição, além das avaliações relativas à receita e às despesas da Seguridade Social, publicamos em anexo uma descrição pormenorizada da metodologia utilizada para apuração dos dados aqui apresentados. Com essa metodologia, pode ser identificado cada componente que é considerado em cada um dos grandes grupos de receita e de despesa analisados ao longo deste trabalho. Esse trabalho de sintetização permitiu construirmos e apresentarmos uma extensa série de dados, edificada segundo a mesma referência metodológica. 19

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20 1 O Orçamento da Seguridade Social em 2011 A execução orçamentária do Orçamento da Seguridade Social em 2011 foi determinada por importantes variáveis das políticas monetária e fiscal que resultaram em um pequeno crescimento da economia em Não bastasse o cenário internacional altamente desfavorável, ainda sob os reflexos da crise internacional que remanesce desde , a política monetária adotada no país entre o segundo trimestre de 2010 e o segundo trimestre de 2011 e a política fiscal em curso ao longo do ano passado potencializaram resultados muito desfavoráveis ao ambiente econômico interno. Vale lembrar que, ainda ao longo de 2010, o BC subiu os juros de 8,75% para 10,75% 2. E, em 2011, os juros continuaram subindo em todas as reuniões do COPOM ocorridas até julho, de 11,25% para 12,50% 3. Quando finalmente a política econômica foi afrouxada, com a redução gradual das taxas de juros, a partir de 31 de agosto, não havia mais tempo hábil para que os impactos positivos sobre a economia se fizessem sentir em Espera-se que esses reflexos positivos comecem a aparecer a partir do segundo semestre de A política fiscal adotada, igualmente restritiva, também contribuiu 1 No Brasil, essa crise iniciou-se em setembro de 2008, mas, no plano internacional, o seu início é marcado pela crise do subprime, revelada em As reuniões do COPOM de 27/01, 28/04, 9/6 e 21/7 determinaram aumentos das taxas de juros. 3 As reuniões foram em 19/1, 2/3, 20/4, 8/6 e 20/7. 21

21 significativamente para esse resultado econômico de baixo crescimento. Ao longo do ano, o governo federal produziu um superávit primário muito superior ao mínimo exigido pela Lei de Diretrizes Orçamentárias LDO de A LDO 2011 estabelecia, como meta, a produção de R$ 81,8 bilhões de superávit primário, mas autorizava que, desse montante, R$ 32,0 bilhões relativos aos investimentos do PAC pudessem ser abatidos. Assim, ao final do exercício, o superávit mínimo real seria de R$ 49,8 bilhões. Um valor já muito alto, se compararmos com os mais diversos países, nesse cenário de crise. Ao longo do ano, inicialmente, o governo abriu mão da prerrogativa de abater a execução do PAC, o que significou ampliar o esforço fiscal em R$ 32 bilhões. E, depois, ainda aumentou esse patamar em mais R$ 10 bilhões, totalizando uma meta de R$ 91,8 bilhões. O resultado final foi um ajuste ainda maior, de R$ 93 bilhões. Na prática foram R$ 43 bilhões acima do mínimo determinado legalmente pela LDO. Ao adotar um comportamento fiscal mais restritivo, o governo justificou-se pela necessidade de contribuir com a política monetária para a redução da taxa de juros. E, realmente, as taxas caíram, mesmo quando os agentes econômicos duvidaram da oportunidade das medidas adotadas e julgavam que a meta de inflação seria rompida. Esse processo de queda das taxas de juros precisa ser valorizado, porque até então o país praticava um dos maiores juros reais dos últimos anos. Ao final de 2011, eles estavam, segundo o Banco Central (BC), em 4,35% 4. No início de maio de 2012, as expectativas já indicavam que a taxa Selic poderia chegar a 8%, depois que o governo alterou as regras da poupança. Apesar de ser um recorde de baixas, é desnecessário reafirmar que essas taxas ainda estão muito altas. O mundo ainda hoje pratica taxas neutras ou mesmo negativas abaixo da inflação dos respectivos países. Será preciso um grande esforço político para que essa nova jornada de redução dos juros não seja interrompida prematuramente, antes de as taxas nacionais convergirem para as praticadas no exterior. O Brasil ain- 4 Para o BC, esse cálculo é feito diminuindo-se da taxa SELIC a expectativa inflacionária para os próximos 12 meses. 22

22 da pratica juros muito acima desse patamar, mesmo agora que os preços indicam uma queda dos níveis inflacionários. A preocupação se justifica, porque os relatórios do BC já apontam para uma estabilidade nas taxas ainda em 2012 e muitos agentes econômicos prevêem uma elevação dessas taxas em Se isso ocorrer, mais uma vez, perderemos a segunda oportunidade para a redução deste que é hoje um grande entrave ao desenvolvimento nacional: os altos custos da política monetária. O primeiro momento foi entre 2008 e Muito embora a crise mundial tenha se iniciado em junho de 2007, um ano depois, em 10 de setembro de 2008, o BC subiu os juros porque enxergava perigo de alta nos preços. Menos de uma semana depois 5, a hecatombe gerada pela quebra do Lehman Brothers paralisava a economia mundial. Instalou-se um cenário muito mais próximo da deflação que do cenário vislumbrado pelo BC. Mas, mesmo assim, o Banco manteve os altos juros de 13,75% por seguidas reuniões do Copom, como se a crise inexistisse. Quando a primeira diminuição dos juros ocorreu em janeiro de 2009, o PIB do 4º Trimestre já havia caído 2,7% e, com a inevitável diminuição do produto no 1º Trimestre de 2009, que caiu 2,4%, o Brasil entrou tecnicamente em recessão. Foi mais um caso de início tardio de um novo ciclo de queda das taxas, hoje considerado um clássico erro da autoridade monetária. E, mesmo assim, ao longo daquele ano, o Brasil foi um dos países que menos baixou os juros como medida de enfrentamento da crise. Foram apenas cinco pontos entre janeiro e julho de 2009 de 13,75% para 8,75%. Após esse período, o país pôde enfim conviver, infelizmente por pouco tempo, com taxas de um dígito, como não ocorria desde dezembro de Entretanto, a diminuição dos juros representou pouco mais de um terço do que era praticado antes da crise. Em países como Suécia, Chile, EUA, Canadá, Suíça e Reino Unido, as reduções superaram a marca de 90%. Em Israel, Japão, Noruega, Zona do Euro e em outros 29 países que também adotam um regime de taxas referenciais de juros, a queda foi superior à praticada no Brasil. 5 No dia 15 de setembro de 2008, o banco americano Lehman Brothers anunciou a concordata, marcando o ápice da crise. 23

23 Faltou ousadia naquele momento para equilibrar as taxas de juros nacionais com as praticadas no resto do mundo. Uma ousadia que falta ainda hoje. É inadmissível que o país continue praticando juros tão altos em relação às demais economias. Com uma taxa em 9% 6, o Brasil encerrou o primeiro quadrimestre de 2012 pagando níveis superiores aos praticados em países que experimentam crises de credibilidade em relação às suas dívidas públicas, como Espanha, que paga 2,2%, e Itália, 1,8% 7. Ao determinar juros tão altos, explodem os custos da dívida pública. Em 2011, com uma taxa média anual de 11,8%, o país gastou R$ 236,7 bilhões em encargos da dívida, 5,8% do PIB. Em 2010, quando a taxa média anual era inferior, 9,9%, foram R$ 195,4 bilhões, 5,2% do PIB. Não bastassem essas repercussões fiscais, os juros altos provocam a depreciação da moeda nacional, pois atraem anualmente dezenas de bilhões de dólares, ávidos pelos ganhos fáceis e garantidos dos juros da dívida pública do governo federal. Esse efeito sobre o câmbio é pernicioso sobre a produção nacional e não conseguirá ser compensado com desonerações, renúncias ou uma infinidade de créditos tributários, nem por reformas trabalhistas ou previdenciárias. Com esses juros, o país ainda cria um intransponível custo para os investimentos das empresas, que preferem manter fortunas em aplicações financeiras a aumentar o ritmo de investimentos produtivos. Ao final do ano passado, somente as empresas de capital aberto tinham em caixa mais de R$ 280 bilhões 8, o que representa 11% do total de ativos dessas empresas. Esse montante é quase o dobro dos 6% hoje praticados nos EUA, onde esse índice, diga-se, é o mais alto em seis décadas. E sempre que o diferencial de juros permite esse ganho, as empresas nacionais e estrangeiras que atuam em nosso país endividam-se no exterior a juros baixíssimos para aplicar nos rentáveis títulos da dívida pública. 6 A Taxa caiu de 9,75% para 9%, na reunião de 18/4/ Relativo a títulos com duração de dois anos, fonte: Bloomberg, em março de Os cálculos são da Econométrica, baseados nos dados das publicações de balanços, obrigatórios para as empresas de capital aberto. Valor Econômico, em 14 de março de

24 Mesmo com demanda interna em alta, empresas mantêm as aplicações financeiras por vários motivos: as incertezas do cenário externo, não há certeza de que o movimento de baixa de juros é realmente estrutural (e não apenas conjuntural) e, principalmente, porque uma taxa próxima de 9% ainda é bastante alta. Somente uma confiança total na queda da taxa de juros e no crescimento econômico estimularia novos investimentos. Reverter esse cenário, colocando as políticas monetária e fiscal a serviço do desenvolvimento, do estímulo à produção nacional, da diminuição das desigualdades sociais e regionais, da valorização do emprego e da distribuição da renda, é uma tarefa a ser abraçada. A execução orçamentária do Orçamento da Seguridade Social em 2011 foi determinada por essas importantes variáveis das políticas monetária e fiscal. Por um lado, o baixo crescimento econômico, a demanda crescente por renúncias e desonerações e, por outro, pelas restrições à expansão das despesas. Na Saúde, por exemplo, o governo conseguiu evitar que as vinculações de recursos ao setor fossem ampliadas, durante a regulamentação da Emenda Constitucional (EC) n.º 29. A seguir, neste primeiro capítulo, serão apresentados os grandes números da Seguridade Social. O detalhamento das Receitas e das Despesas pode ser encontrado nos capítulos seguintes. A Seguridade Social exibiu um resultado surpreendente em Em um ano de baixo crescimento econômico, as receitas totalizaram R$ 528,2 bilhões, superando em R$ 69,9 bilhões a arrecadação de As despesas da Seguridade somaram R$ 451,0 bilhões, com uma variação, frente ao ano anterior, de R$ 49,4 bilhões. Com um aumento de receitas superando o crescimento das despesas, o saldo da Seguridade foi de R$ 77,2 bilhões, superando em R$ 20,5 bilhões o resultado de R$ 56,7 bilhões verificado em Em relação ao PIB, as receitas representaram 12,7%, ligeiramente superior aos 12,2% de Em 2009, esse percentual foi de 12,1% 9, pois, durante a crise, essas receitas caíram com os níveis de produção industrial, salários e lucro e ainda com o efeito de múltiplas desonerações adotadas 9 Em 2008, com o último trimestre já comprometido pela crise, esse índice era de 12,4% e, em 2007, último exercício integralmente antes da crise e ainda com a receita da CPMF, esse percentual chegou a 13,3%. 25

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