Proposta de Consultoria. Seguro Agrícola no Brasil: Relação Custo/Benefício. GT Seguro Agrícola
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- Roberto Rijo Lima
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1 Proposta de Consultoria Seguro Agrícola no Brasil: Relação Custo/Benefício GT Seguro Agrícola Outubro de 2011
2 Proposta Atendendo à solicitação da GT Seguro Agrícola da CT de Seguros do Agronegócio do Mapa, Apresentamos uma proposta de realização de projeto sobre o mercado de seguros agrícolas no Brasil. O objetivo principal do presente trabalho é demonstrar a importância do seguro agrícola para o setor agrícola nacional, procurando mensurar a relação custo/benefício da subvenção ao prêmio, bem como da constituição de um fundo de catástrofe. O argumento a ser construído deve seguir os seguintes passos: 1. Caracterizar o seguro agrícola no Brasil e no mundo. 2. Demonstrar a relevância do seguro na mitigação dos riscos agrícolas e conseqüente estabilização de renda e bem-estar social. 3. Elucidar os elementos estruturais que tornam o mercado de seguro agrícola especialmente complexo e que faz com que seja necessário o apoio da política pública. 4. Mensurar a relação custo-benefício do subsídio ao prêmio de seguro e a criação do fundo de catástrofe. 2
3 Objetivo do trabalho O principal objetivo do trabalho é o de construir uma base sólida de argumentos e resultados econômicos que permita subsidiar as discussões acerca da construção de um modelo de seguro agrícola que seja consistente e sustentável a longo prazo. Para tanto, o foco principal do relatório é realizar uma análise sólida da relação custo/benefício da subvenção ao seguro agrícola no Brasil. Em especial, pretendemos considerar como dois pilares de suporte da política pública o subsídio ao prêmio de seguro e a criação do fundo de catástrofe. 3
4 Os argumentos centrais Do ponto de vista técnico, parece-nos fundamental elaborar um conjunto de argumentos que demonstrem que as especificidades da agricultura tornam extremamente improvável o surgimento de um mercado de seguro agrícola privado de ampla escala. A experiência internacional atesta que todos os modelos de seguro agrícola de larga escala contam com apoio do setor público. Ocorre que nos mercados agrícolas existem restrições relevantes para o bom funcionamento do mercado de seguro agrícola. As principais razões para que o seguro agrícola privado não se desenvolva são: Risco de catástrofe: é típico da agricultura que eventos climáticos sejam generalizados o que implica em grande volume de sinistro concentrado em um mesmo momento e região. A impossibilidade de dispersão desse risco torna a operação de alto risco do ponto de vista das seguradoras. 4
5 Os argumentos centrais Elevado custo de transação nas operações de seguro: - Os custos de precificação do seguro são elevados posto que existe grande variação na probabilidade de oscilação da produtividade. Existe um risco de variação da produtividade para cada região, tipo de lavoura, nível tecnológico do produtor e sua capacidade de gestão do negócio, gerando um alto custo no próprio mecanismo de fixação do valor do prêmio do seguro. - Em que pese os avanços das tecnologias de sensoriamento remoto, o custo de avaliação, monitoramento e realização de laudos nas ocorrências é bastante elevado, o que torna o seguro agrícola especialmente complexo. - A sazonalidade e especificidade dos serviços ao longo do ano (safra/entressafra) gera ineficiências na utilização da estrutura das empresas. 5
6 Os argumentos centrais Em nosso entendimento a explicitação desses elementos estruturais é fundamental para dar suporte à avaliação custo/benefício posto que o técnico não especializado em agricultura tem dificuldade de entender as razões da necessidade de apoio do setor público no sentido de construir um mercado de seguro agrícola sólido. Torna-se relevante ainda elaborar um capítulo que se apoie nas experiências internacionais de sucesso. Nesse processo será demonstrado que seguro agrícola em larga escala requer o apoio do setor público para se estabelecer. Ademais, é Importante mostrar com esses exemplos que, dadas as dificuldades inerentes ao setor, a construção do modelo de seguro agrícola exige tempo e persistência, como já exposto anteriormente. 6
7 Os argumentos centrais Uma vez estruturado o argumento quanto ao papel do setor público no sucesso da construção de um modelo duradouro de seguro agrícola cabe argumentar quais são os ganhos ao próprio setor público em apoiar o mercado de seguro agrícola. A existência de seguro rural acaba por mitigar riscos uma vez que esses são transferidos do governo, de fornecedores de insumos e de agentes financeiros para as seguradoras trazendo maior estabilidade para o setor. A existência de um sistema estável de seguro acaba por trazer economia na equalização de taxas de juros nas renegociações das dívidas rurais que marcaram a história recente da agricultura brasileira. Outro impacto relevante é o de arrecadação de tributos, uma vez que a manutenção da renda do produtor acaba por afetar a economia regional, reduzindo a queda na atividade econômica das áreas afetadas. 7
8 Mensuração da relação custo/benefício Feitas as considerações técnicas a respeito das vantagens econômicas de apoiar a formação de um mercado de seguro agrícola sólido caberá realizar a mensuração econômica dos custos e benefícios de se subsidiar o prêmio e no estabelecimento de um fundo de catástrofe. Pretendemos fazer as avaliações considerando os seguintes produtos: Algodão Arroz Café Laranja Milho Soja Trigo 8
9 Base de dados A qualidade do estudo final dependerá da obtenção de um amplo conjunto de informações que precisam se levantadas junto a diversas instituições públicas e privadas. Entendemos ser fundamental o apoio institucional de nossos contratantes especialmente junto à esfera pública, posto que diversos dados não são normalmente divulgados. 9
10 Apresentação do trabalho Capítulos O trabalho será dividido em capítulos contendo as principais argumentações relevantes a implementação do sistema de seguro agrícola, quais sejam: 1. Importância da agricultura; 2. Riscos inerentes à atividade; 3. Principais mecanismos de política agrícola - experiência internacional; 4. Política agrícola do Brasil (crédito, PGPM, seguro); 5. Custos das crises recorrentes e efeito multiplicador na economia; 6. Alcance do Proagro e PGPAF; 7. Dimensionamento da necessidade de seguro de renda por UF; 10
11 Apresentação do trabalho O trabalho será apresentado em formato de texto corrido (Word) e o resumo do trabalho em formato Power Point. O estudo intermediário será exposto formalmente ao corpo técnico da GT Seguro Agrícola da CT de Seguros do Agronegócio do Mapa na sexta semana de trabalho e o trabalho final 90 dias após o aceite da presente proposta. Estão incluídas no orçamento duas apresentações a serem realizadas em Brasília para expor o trabalho ao corpo técnico do Governo e Parlamentares. 11
12 Cronograma de execução do estudo Semana Reunião de alinhamento Construção dos argumentos especificidade seguro agrícola Estudo das experiências internacionais Levantamento dos dados de seguro e crédito no Brasil Levantamento dos dados de produtividade e renda no pais Relatório preliminar Reunião intermediária Mensuração dos custos de seguro Mensuração dos benefícios do seguro Cálculo da relação benefício/custo Elaboração final do relatório Apresentação final
13 Para este serviço a MB Agro estará alocando a sua equipe de consultores: Equipe ALEXANDRE MENDONÇA DE BARROS, Engenheiro Agrônomo pela ESALQ/USP (1990) e Doutor em Economia Aplicada pela ESALQ/USP (1999). Foi professor do Departamento de Economia, Administração e Sociologia da ESALQ/USP, nas áreas de Macroeconomia, Desenvolvimento Econômico e Economia Agrícola, desde É Professor de Economia Agrícola da Fundação Getúlio Vargas, desde É membro dos Conselhos de Administração do Grupo Schoenmaker/Terra Viva, do Grupo Otávio Lage, Frigorífico Minerva e Vale Fertilizantes. Membro do Comitê de Assessoria Externa da EMBRAPA Pecuária Sudeste. Membro do Conselho Superior do Agronegócio da FIESP. É Sócio Consultor da MBAgro e da Ruralcon Consultoria em Gestão Agropecuária. JOSÉ CARLOS O FARRILL VANNINI HAUSKNECHT, Engenheiro Agrônomo formado pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo ESALQ/USP (1990) e Mestre em Ciência Animal e Pastagens na mesma Instituição (1995). Atualmente é Diretor da Agropecuária Pessina SA e Sócio da MB Agro Consultoria, tendo atuado como consultor externo da MB Asssociados desde 1999.
14 Equipe ERNEST SÍCOLI PETTY, Engenheiro Agrônomo formado pela ESALQ/USP (Universidade de São Paulo), com especialização no Agronegócio pela FEA/USP e em Sustentabilidade pelo Instituto ETHOS, com MBA Executivo pela BSP/Universidade de Toronto. Exerceu a função ]de Diretor Executivo na Sadia, Diretor de Suprimentos da Pepsico Brasil e Gerente de Produção na Cargill. Integrou-se à MB Agro em Julho de ANA LAURA ANGELI MENEGATTI, Engenheira Agrônoma formada pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo - ESALQ/USP (2002), finalizou em 2006 o mestrado em Economia Aplicada na mesma instituição. Integrou-se ao corpo técnico da MB Agro em Dezembro de CESAR DE CASTRO ALVES, Engenheiro Agrônomo formado pela Universidade Estadual Paulista Campus de Ilha Solteira (2001). Finalizou em 2005 o mestrado em Economia Aplicada na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo ESALQ/USP. Foi analista setorial da Serasa entre 2005 e 2007 até integrar-se ao corpo técnico da MB Agro em Agosto do mesmo ano.
15 Equipe RENATA MARCONATO, é Economista formada pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo ESALQ/USP (2002). Foi Analista Setorial da Lafis Consultoria, Análises Setoriais e de Empresas ( ). Integrou-se ao corpo técnico da MB Agro em Março de LEONARDO SANTANA NUNES ROSA, Estudante de graduação no curso de Economia na Pontifícia Universidade Católica da São Paulo. Integrou-se ao corpo técnico da MB Agro em Janeiro de FRANCISCO CARLOS DE QUEIROZ, Engenheiro Agrônomo, formado pela Faculdade de Ciências Agronômicas da UNESP (Dez/2010). Integrou-se ao corpo técnico da MB Agro em Julho de 2010.
16 Orçamento e prazo Valor do Módulo: R$ ,00 (cento e vinte mil reais). Forma de Pagamento: 30% na assinatura do contrato e 70% na entrega do trabalho. Prazo: O prazo estimado para entrega do trabalho é de 90 dias. No orçamento proposto estão incluídas as despesas de transporte (aéreo e terrestre), hospedagem e alimentação, para duas reuniões de trabalho e uma reunião de apresentação final do projeto.
17 Outras considerações Validade da Proposta: 20 (vinte) dias. Havendo concordância entre as partes a presente proposta será transformada em contrato de prestação de serviços. Atenciosamente, Alexandre Mendonça de Barros Sócio MB Agro
18 Av. Brigadeiro Faria Lima, andar São Paulo SP Telefone: (011) Fax: (011) mbagro@mbagro.com.br 18
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