Doença dos Pézinhos sabe mesmo tudo? Causas, sintomas e importância do diagnóstico precoce

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1 DOR NEUROPÁTICA PERDA DE PESO DISFUNÇÃO ERÉCTIL ATROFIA MUSCULAR DISESTESIAS DIARREIA Doença dos Pézinhos sabe mesmo tudo? Causas, sintomas e importância do diagnóstico precoce TTR-FAP Prim Care Portugal bklt v5.indd 1 01/10/ :58

2 Sobre a Paramiloidose Uma doença neurodegenerativa, rara e progressiva A Polineuropatia Amiloidótica Familiar (PAF) associada à transtirretina, também conhecida como Doença dos Pézinhos ou Paramiloidose, é a mais comum das amiloidoses hereditárias. É principalmente causada por uma mutação no gene da transtirretina 1 (TTR) e foi descrita pela primeira vez em Portugal há cerca de 60 anos 2. Portugal é um dos principais focos endémicos desta doença genética a nível mundial. 1-3 A PAF é uma doença autossómica dominante, ou seja, uma cópia alterada do gene é suficiente para a pessoa poder desenvolver a doença. Cada pessoa portadora do gene mutado, normalmente tem pelo menos um pai afectado e a probabilidade de passar o gene alterado aos seus filhos é de 50%. 5 Apesar de rara, em Portugal a prevalência da doença é extremamente elevada, estando já identificadas cerca de 600 famílias, não relacionadas entre si, afectadas com a doença. Esta mutação foi também identificada em muitos outros países, em especial no norte da Suécia e algumas regiões do Japão. A mutação no gene da TTR leva à produção de uma proteína anómala, com estabilidade reduzida, que vai formar fibrilhas de amilóide; estas fibrilhas depositam-se nos tecidos nervosos levando ao desenvolvimento de uma doença neurodegenerativa progressiva e irreversível a PAF. 4,6 Doença Genética Autossómica Dominante pai com doença mãe sem doença filho com doença filha sem doença filho sem doença filha com doença 2 TTR-FAP Prim Care Portugal bklt v5.indd 2 01/10/ :58

3 Sinais e sintomas da PAF Apesar da PAF ser classificada como doença rara a nível mundial, a sua origem genética e a estreita associação com a população portuguesa, leva a que seja fundamental que os profissionais de saúde estejam atentos ao sinais e sintomas desta doença. Em especial se tivermos em consideração que a esperança média de vida, após o aparecimento dos primeiros sintomas, é de 10 anos. 5,7 É importante ainda realçar que nas regiões endémicas de Portugal, cerca de 87% dos doentes vão manifestar os primeiros sinais e sintomas antes dos 40 anos de idade 8. Adicionalmente os doentes de outras regiões portuguesas como por exemplo os doentes de Unhais da Serra, descrevem um inicio dos sinais e sintomas mais tardio. Normalmente os primeiros sintomas são alterações da sensibilidade nos membros inferiores. Sinais e sintomas sensório-motores que o seu doente pode apresentar 1,4,5,7,9,10 : O doente pode apresentar perda de sensibilidade à temperatura (frio/quente), bem como dormência, picadas e formigueiros; ou sensação de dor intensa (tipo queimadura), todos sinais precoces típicos da PAF. Estes sintomas começam nos pés, progredindo proximalmente para as coxas, evoluindo para mãos e braços. Sendo a PAF uma doença progressiva, os próximos sintomas podem incluir fraqueza muscular nos membros inferiores, que se pode manifestar como atrofia muscular, dificuldade em andar sem auxílio, ou perda da capacidade de estender o pé e dedos (o que origina situações de pé pendente). outra manifestação inicial da PAF poderá ser o Síndrome do canal cárpico. 9 Principais manifestações clínicas da PAF-TTR A existência de um ou mais sinais/ sintomas da seguinte lista deve 1, 3 5,7,9 levar à suspeita de PAF Progressão para os membros superiores Atrofia muscular, fraqueza e dificuldade em andar Dormênoia, Formiguerio e Dor Perda de sensibilidade ou dor nos membros inferiores Incontinência e Retenção Urinária Hipotensão ortostática Perda de peso involuntéria Disfunção eréctil observada em homens Episódios alternados de obstipação a diarreia Perda de sensibilidade à temperatura: calor e frio Formigueiros, picadas, dormência ou sensação de dor intensa nos pés e parte inferior das pernas Episódios alternados de obstipação e diarreia Perda de peso involuntária Hipotensão ortostática tonturas Disfunção eréctil Síndrome do canal cárpico Fraqueza e dificuldade em andar Membro da família com compromisso neurológico de causa desconhecida 3 TTR-FAP Prim Care Portugal bklt v5.indd 3 01/10/ :59

4 Sinais e sintomas autonómicos, 3 5,7,9 Os sintomas de disfunção autonómica progridem em simultâneo, podendo o doente apresentar hipotensão ortóstatica, por exemplo, o doente queixa-se de tonturas ou sensação de desmaio ao levantar-se rapidamente. Bastante cedo no decorrer da doença, pode surgir perda de peso involuntária, obstipação alternada com diarreia decorrentes do atingimento do sistema nervoso autonómico. Os sintomas urogenitais, como por exemplo disfunção eréctil podem também surgir em fases iniciais da doença. Progressão da doença Com a progressão da neuropatia, os membros superiores são também afectados à semelhança do que acontece com os membros inferiores. 4,8 Cerca de 5-7 anos após o início dos sintomas, os doentes necessitam de apoio na marcha, ficando confinados a uma cadeira de rodas ou acamados 7-9 anos após os primeiros sintomas. 7 A importância do diagnóstico precoce da PAF Apesar da PAF ser uma doença endémica em algumas regiões de Portugal, 8 acredita-se que muitos doentes ainda permanecem por diagnosticar em Portugal. Alguns doentes ainda esperam vários anos para obterem um diagnóstico rigoroso e serem referenciados para um Centro Especializado em PAF. Uma vez que a PAF é uma doença progressiva e irreversível, é muito importante o diagnóstico precoce para garantir um acompanhamento e tratamento específico, melhorando assim o prognóstico da doença. 1 À medida que a PAF progride, o impacto na capacidade do doente em realizar tarefas do dia-a-dia vai sendo maior, o que por sua vez, compromete a vida dos seus familiares ou cuidadores. 4,5,7 A importante ligação genética que pode ser estabelecida A PAF está associada a mutações genéticas, e assim sendo, um teste genético é essencial no seu diagnóstico. 4,5 Enquanto doença genética hereditária, outros elementos da família do doente podem ser também portadores da mutação genética, no entanto poderão nunca vir a manifestar sintomas ou sintomas de PAF. 10 A história médica fornece orientações importantes relativamente à potencial idade de aparecimento dos primeiros sinais e sintomas numa mesma família. No entanto, em algumas famílias verifica-se uma ligeira antecipação da idade de aparecimento dos sintomas de geração para geração. 11 É muito importante proporcionar um aconselhamento sobre a doença aos familiares de doentes, para a perceberem melhor e saberem quais os serviços disponíveis, nomeadamente em termos de aconselhamento genético e importância do diagnóstico precoce. 4 TTR-FAP Prim Care Portugal bklt v5.indd 4 01/10/ :59

5 Quando devemos pensar em PAF? Neuropatia (NP) de pequenas fibras NP sensitiva NP sensitivo-motora Dores nevrálgicas, dores tipo choque eléctrico ou fisgada, intermitentes, piores na cama ou pós exercício Perda de sensibilidade ao calor e à dor (teste a sensibilidade à picada ou ao calor e frio), feridas e queimaduras sem sentir Perda de força sempre associada a <<< sensibilidade Início distal, mas ascendente e de intensidade progressiva Electromiografia (EMG) Normal (no início) Neuropatia axonal (sensitiva ou sensitiva e motora) Com disautonomia Enfartamento vómitos matinais ou pós prandiais Obstipação obstipação/diarreia diarreia Perda de peso sem razão evidente Retenção urinária (c/ ITU* Infeções do Trato Urinário recorrentes) incontinência Impotência Hipotensão ortostática (medir a TA em decúbito e em pé) Com perturbações da condução cardíaca Bloqueios Auriculo-Ventriculares (AV) e de ramo Bradicardia sintomática Independentemente Do sexo do doente Da idade do doente Da história familiar Da região de origem Considerar a hipótese de PAF 5 TTR-FAP Prim Care Portugal bklt v5.indd 5 01/10/ :59

6 Como confirmar um diagnóstico de PAF? Em caso de suspeita, um diagnóstico de PAF pode ser confirmado referenciando o seu doente para um dos centros em Portugal com mais experiência no tratamento de doentes com PAF: Unidade Clínica de Paramiloidose do Hospital de Santo António, Porto A Unidade Clínica de Paramiloidose deste Hospital encontra-se em funcionamento desde 1952, graças ao neurologista Corino de Andrade. Marcações Telef: (geral) / (direto) Fax: secretariadoce.paramiloidose@chporto.min-saude.pt Consulta de Paramiloidose do Hospital de Santa Maria, Lisboa A consulta de Paramiloidose encontra-se disponivel desde 1986 e a unidade do Serviço de Neurologia deste Hospital segue atualmente mais de 300 doentes e seus famillares. Marcações Telef: (geral) / (direto) Fax: consulta.paramiloidose.lisboa@gmail.com 6 TTR-FAP Prim Care Portugal bklt v5.indd 6 01/10/ :59

7 1. Ando Y, Nakamura M, Araki S. Transthyretin-related familial amyloidotic polyneuropathy. Arch Neurol. 2005;62: Andrade. C (1952) A peculiar form of peripheral neuropathy. Familial atypical generalized amyloidosis with special involvement of the peripheral nerves. Brain, 75, Planté-Bordeneuve V, Ferreira A, Lalu T, et al. Diagnostic pitfalls in sporadic transthyretin familial amyloid polyneuropathy (TTR-FAP). Neurology. 2007;69: Benson MD, et al. The molecular biology and clinical features of amyloid neuropathy. Muscle Nerve 2007;36: Sekijima Y, Yoshida K, Tokuda T, Ikeda S. Familial transthyretin amyloidosis. In: Pagon RA, Bird TD, Dolan CR, Stephens K, eds. GeneReviews [Internet]. Seattle, WA: University of Washington; Hou X, et al. Recent progress in understanding the molecular mechanism of neurodegeneration.febs 2007;274: Coutinho P, da Silva AM, Lima JL, Barbosa AR. Forty years of experience with type 1 amyloid neuropathy: review of 483 cases. In: Glenner GG, e Costa PP, de Freitas AF, eds. Amyloid and Amyloidosis. Amsterdam: Excerpta Medica; 1980: Sousa A, et al. Genetic epidemiology of familial amyloidotic polyneuropathy (FAP)-type l in Povoa do Varzim and Vila do Conde (north of Portugal). Am J Med Genet 1995;60: , p. 513 and p Zeldenrust SR. ATTR: diagnosis, prognosis, and treatment. In: Gertz MA, Rajkumar V, eds. Amyloidosis: Diagnosis and Treatment. Humana Press; 2010: Hawkins PN, et al. Amyloidosis overview Information for patients, National Amyloidosis Centre, UCL, available at: Roberts JR, et al. Transthyretin-Related Amyloidosis, Medscape, Aug 15, 2011, available at: medscape.com/article/ overview#a TTR-FAP Prim Care Portugal bklt v5.indd 7 01/10/ :59

8 Para mais informações sobre a PAF-TTR, por favor visite muito obrigado 0VYND Laboratórios Pfizer, Lda. Sociedade Comercial por Quotas Lagoas Park, Edifício 10, Porto Salvo, Portugal NIPC/Matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Cascais sob o nº Capital Social ,82 Euros TTR-FAP Prim Care Portugal bklt v5.indd 8 01/10/ :59

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