Património Arquitetónico, Arqueológico, Botânico e Natural

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1 PLANO DIRETOR MUNICIPAL PENACOVA Património Arquitetónico, Arqueológico, Botânico e Natural abril 2015 município de lugar do plano, gestão do território e cultura

2 Índice A. Introdução... 3 B. Objetivos... 6 C. Métodos de Análise e Organização do Estudo... 7 D. Património Arquitetónico... 8 D.1. Arquitetura Religiosa... 8 D.2. Arquitetura Civil... 8 D.3. Fichas de Inventário D.3.3. Património Arquitetónico Classificado D.3.4. Património Arquitetónico Inventariad o E. Núcleos Urbanos e Rurais. Conjuntos Edificados E.1. Fichas de Inventário F. Património Arqueológico F.1. Património Arqueológico Inventariado F.1.1. Áreas de Sensibilidade Arqueológica F Fichas de Inventário F.1.2. Sítios e Achados Arqueológicos Inventariados F Fichas de Inventário F.1.3. Património Industrial F Moinhos e Azenhas F Fichas de Inventário F Fornos de Cal F Fichas de Inventário F.1.4. Sítios com Valores Naturais e Potencial Arqueológico F Fichas de Inventário G. Património Botânico Classificado G.1. Árvores de Interesse Público H. Património Natural H.1. Espaços Naturais H.1.1. Fichas de Inventário H.2. Espaços Fluviais de Recreio e de Lazer H.2.1. Fichas de Inventário H.3. Portos H.3.1. Fichas de Inventário I. Outro Património J. Síntese lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 2

3 A.Introdução Património pode ser qualquer construção, tipologia arquitetónica, espaço ou conjunto existente em espaço urbano que, pelo seu interesse arquitetónico, histórico, cultural ou social, constitui um bem que deve ser protegido e promovido com vista à sua apropriação pela comunidade. A ideia intemporal de património, no sentido de possuir e transmitir algo com valor, ganha propriedades culturais na antiguidade clássica. Designa hoje a totalidade dos "bens" herdados do passado, sejam eles culturais ou naturais, entendendo-se por passado tudo aquilo que foi produzido, mais ou menos recentemente. O termo aplica-se a todo o conjunto de bens, que pelas suas qualidades económicas, artísticas e cognitivas, caracteriza e individualiza cada lugar e cada cidade. O valor memorial tem hoje um grande peso na definição de património, tornando-o tão alargado, genérico e democrático que comporta em si quer a obra erudita, quer a obra vernacular. A defesa e a valorização do Património são fatores determinantes no processo de qualificação urbanística dos espaços urbanos, e rurais contribuindo para o desenvolvimento económico e cultural, revelando-se um veículo privilegiado de coesão social. O Património Urbano tem um papel fundamental e insubstituível na produção simbólica e na imagem das diferentes formas da cidade contemporânea. Do mesmo modo o Património em Espaço Rural, a par com o meio natural, assume um crescente interesse, conquistando o seu espaço inegável na produção de uma cultura patrimonial mais inclusiva. Assim, a salvaguarda do Património é uma dimensão fundamental na definição e aplicação dos instrumentos de planeamento e de gestão urbanística. Sabemos quanto pode ser circunstancial a classificação do Património, e que muitos bens merecem ser igualmente classificados, aguardando apenas uma oportunidade. Daí que o conjunto dos bens classificados não possa servir de exemplo do património do concelho, por ser muito redutor. A produção bibliográfica sobre esta matéria é ainda muito limitada pelo que a avaliação de cada imóvel com interesse patrimonial se reduz ao que é possível reconhecer diretamente, isto é, fatores como a descaracterização da envolvente próxima, o estado de conservação do imóvel e a capacidade construtiva do lote, não havendo lugar a qualquer tipo de caracterização arquitetónica do imóvel ou conjunto que possibilite uma avaliação rigorosa. Mesmo que a reação ao pensamento moderno tenha conduzido a um novo olhar sobre o antigo, é fácil constatar que tal fenómeno tem facetas ambíguas não existindo ainda um consenso alargado lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 3

4 entre os técnicos e os especialistas que intervêm na gestão e no ordenamento dos territórios sobre princípios gerais de intervenção em Património. Assim, há que reconhecer, por um lado, a insuficiência de informação e a inexistência de um banco de dados sobre o território, um interface entre o espaço físico e a gestão desse espaço, que permita o reconhecimento das realidades em causa sempre que necessário. Esta dimensão do conhecimento comporta, no entanto, a capacidade de avaliação dos elementos existentes, relacionados com a época em que foram produzidos e o local ou a zona em que foram projetados. Este fator é determinante para uma sensibilização face aos valores em causa e para a alteração dos comportamentos e atitudes para com o Património. Numa época em que o próprio conceito que lhe está associado se alarga indistintamente, abarcando todo o tipo de realidades urbanas, há um sentimento de dispersão feito de vagas referências patrimoniais que, na hora da decisão e nas opções do dia-a-dia, acabam por fazer diluir os critérios de exigência que deveriam estar subjacentes. Há que fazer um esforço de fundamentação das qualidades inerentes às várias dimensões de Património bem como dos critérios que as suportam. Deste modo, a presente proposta de inventariação do Património abre um novo quadro de ordenamento do território concelhio, no que diz respeito à Proteção e Valorização dos imóveis e conjuntos que detêm, em si mesmos, valores arquitetónicos, históricos ou urbanísticos. Por outro lado, a sociedade não assenta hoje em referências lineares. O mundo está em transformação rápida do ponto de vista tecnológico e económico e as consequências dessas mudanças não estão a ser agradáveis. A noção de património foi evoluindo não só na sua conceptualização, mas igualmente e sobretudo na perspetiva globalizante do termo. Assim dever-se-á entender por património ambiental aquele que é constituído não só pelo construído como também pelo natural. Como património construído, e como refere a Convenção para a Salvaguarda do Património Arquitetónico da Europa Estrasburgo 1985 dever-se-á considerar: Monumento Todas as realizações particularmente notáveis em virtude do seu interesse histórico, arqueológico, artístico, científico, social ou técnico, incluindo as instalações ou os elementos decorativos que fazem parte integrante destas realizações. lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 4

5 Conjuntos Arquitetónicos Grupos homogéneos de construções urbanas ou rurais, notáveis pelo seu interesse histórico, arqueológico, artístico, científico, social ou técnico. Sítios Obras combinadas entre o homem e a natureza, parcialmente construídas e constituindo espaços suficientemente característicos e homogéneos para se construírem como objeto de uma limitação topográfica, notáveis pelo seu interesse histórico, arqueológico, artístico, científico, social ou técnico. Em suma, o conceito de Património, associado ao valor material, ao sentimento de posse, à herança e história, hoje adquiriu outros valores, desempenhando assim um papel importante na formação da nossa memória coletiva. lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 5

6 B.Objetivos Pretende-se, com o presente documento, definir-se as bases para um novo entendimento do Património, nomeadamente na forma como este contribui para a valorização cultural da paisagem urbana e natural de um território. Este Património, enquanto fonte de conhecimento do território e instrumento de apoio ao planeamento e gestão desse mesmo espaço, deve então assumir-se como uma componente estratégica na definição das novas políticas de ordenamento do território. Neste contexto, o tema do património é tratado neste relatório a diferentes níveis, complementares e orientados num único sentido: a proteção de uma memória física existente e a sua adequação a um uso contínuo e valorizador. Assim, não obstante a evolução do seu conceito, entende-se que o Património representa uma componente viva e dinâmica de um território que deve ser aproveitada e adequada aos fins capazes de o proteger e acautelar o seu abandono, promovendo a sua fruição ativa quer segundo uma metodologia de recuperação, quer segundo métodos de reconversão e reabilitação urbana. Deste modo, a salvaguarda, valorização, conservação e promoção do Património não devem totalmente ser submetidas ao critério da DGPC, demitindo-se a Autarquia de o fazer. Cabe, igualmente, à mesma estabelecer políticas e estratégias que conduzam à sua promoção, bem como dotar os seus serviços das condições necessárias à execução dessas políticas e à boa gestão do mesmo, competindo-lhe, ainda, informar tecnicamente do ponto de vista do impacto das novas intervenções. lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 6

7 C.Métodos de Análise e Organização do Estudo Constituindo a proteção, valorização e promoção do Património, algumas das principais preocupações do PDM, foi efetuado um levantamento exaustivo dos valores patrimoniais arquitetónicos, arqueológicos, botânicos e naturais mais representativos deste concelho, no qual contemplou-se igualmente um grupo de situações que, apesar de não apresentarem um valor extraordinário, se assumem como referências da paisagem, cultura e história local. Ainda, identificaram-se outras situações cujo valor é ainda mais amplo do que o elemento isolado, considerando, além das suas particularidades que por vezes não chegam a sobressair-se, a qualidade e imagem do conjunto onde este se encontra integrado. Este levantamento, que resultou num conjunto de fichas de caracterização dos bens e conjuntos inventariados, constantes neste relatório, encontra-se atualmente traduzido em planta de valores patrimoniais - Planta de Património Arquitetónico, Arqueológico, Botânico e Natural e no presente documento escrito. lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 7

8 D.Património Arquitetónico Mediante a recolha realizada em todas as freguesias do concelho, verifica-se uma clara dominância de elementos patrimoniais em Penacova e Lorvão relativamente aos restantes lugares, nos quais se identificam as principais referências patrimoniais que traduzem com evidência a centralidade e importância destes dois aglomerados neste território Nos restantes aglomerados verifica-se alguma presença de elementos arquitetónicos com inequívoco valor patrimonial, surgindo alguns exemplares interessantes no campo da arquitetura religiosa e civil. D.1. Arquitetura Religiosa O grupo respeitante à arquitetura religiosa compreende o mosteiro, igrejas e capelas. Destes, destaca-se claramente o Mosteiro de Lorvão, classificado como Monumento Nacional. Como outro imóvel notável, refere-se a Igreja Paroquial de Penacova, classificada como Imóvel de Interesse Público. A Igreja Paroquial de Oliveira do Mondego, a Igreja Paroquial de Carvalho, a Igreja Matriz de São. Pedro de Alva, a Capela de Nossa Senhora do Montalto, a Capela de Santo António e a Capela do Preventório de Penacova, embora imóveis não classificados, são, entre muitos, belos exemplos da arquitetura religiosa deste concelho. D.2. Arquitetura Civil No campo da arquitetura civil evidenciam-se os Imóveis de Interesse Público - os Pelourinhos de Penacova e de Carvalho, e o Conjunto Arquitetónico constituído por um lagar de azeite, duas azenhas, uma casa de tipologia rural e um forno de cal, classificado como Conjunto de Interesse Público, os quais constituem referências patrimoniais. Relativamente aos restantes imóveis inventariados podemos destacar o Cruzeiro de Sazes do Lorvão, do séc. XVI, a Pérgula de Raúl Lino, dos Miradouros, na Avenida 5 de Outubro e Largo Alberto Leitão, o Mirante Emídio da Silva, o Tribunal da Comarca de Penacova, o Preventório de Penacova, o antigo Hospital da Misericórdia de Penacova e o Lar de Idosos que constituem belos exemplares da arquitetura do séc. XX. lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 8

9 Ainda são de salientar os significativos conjuntos de moinhos, designadamente os núcleos de Paradela e da Portela da Oliveira, e os Fornos de Cal de Santo António que se encontram contemplados no capítulo referente ao Património Arqueológico. lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 9

10 D.3. Fichas de Inventário D.3.1.Património Arquitetónico Classificado lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 10

11 Carvalho lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 11

12 P e l o u r i n h o d e C a r v a l h o 001 Car valho. Lar go do Pelou rinho. Designação : Pelourinho de Carvalho Localização : Coimbra, Penacova - Carvalho, Largo do Pelourinho Nº IPA: Acesso: Proteção: IIP, Dec , DG 231, de 11 outubro 1933 ZP Zona de Proteçãode 50 metros ZEP Zona Especial de Proteção Parecer do Conselho Consultivo do IGESPAR,I.P. de (a ZEP só entra em vigor após publicação no DR) Proposta de da DRCCentro Enquadramento : Pelourinho em pedra do séc. 16 de enquadramento urbano, destacado, junto a uma fonte, num largo. Descrição De tipologia pertencente à arquitetura civil, pública. Possui uma estrutura manuelina, simples, denotando elegância, quer no fuste, quer no remate. Sobre base quadrangular com 3 degraus eleva-se um fuste chanfrado octogonal e sobre este simples capitel cúbico, encimado por pirâmide rematada por uma pequena esfera. Numa face do capitel enquadra-se um escudo nacional de coroa aberta, noutra, um escudo liso e nas restantes a Cruz de Cristo. O pelourinho foi restaurado em data incerta, possivelmente em torno de 1940, e a sua plataforma original foi alterada. Consta de dois degraus quadrangulares, de aresta, o inferior aparentemente conservado do soco primitivo, e o superior de fatura moderna. Aqui assenta diretamente a coluna, elevando-se em fuste que arranca e termina em secção quadrangular, mas chanfrado nos ângulos a toda a altura, tomando a secção octogonal. Não existe capitel. O remate é constituído por um bloco prismático com as faces decoradas com o habitual discurso heráldico do período manuelino, nomeadamente um escudo nacional com coroa aberta, em semicírculo saliente, duas cruzes da Ordem de Cristo em faces opostas, e um escudo vazio. Este é particularmente curioso, uma vez que seria de esperar encontrar as armas dos Morgados de Carvalho, antepassados dos Condes de Oeiras e Marqueses de Pombal. Fonte: IGESPAR, fevereiro de 2012 lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 12

13 Esta peça tem coroamento piramidal, e é encimada por pequ ena bola lisa. Os lavores do monumento, nomeadamente dos relevos heráldicos, são de boa qualidade e detalhe. Inicialmente era utilizado como marco jurisdicional, tratando-se atualmente de um marco histórico-cultural de propriedade estatal. Localização : Imóvel Classificado Zona Proteção de 50 metros Descrição adaptada do IGESPAR e IHRU, fevereiro de 2012 lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 13

14 Lorvão lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 14

15 M o s t e i r o d e L o r v ã o c o m p r e e n d e n d o o s t ú m u l o s D e S a n t a T e r e s a e S a n t a S a n c h a 002 Lorvão Designação: Mosteiro de Lorvãocompreendendo os túmulos de D. Teresa e Santa Sancha Localização: Coimbra, Penacova, Lorvão Nº IPA: Acesso : Proteção: MN, Dec , DG 136 de 23 junho 1910 ZEP Zona Especial de Proteção DG (II Série), n.º 269, de Enquadramento : De enquadramento urbano localiza-se em vale, em frente à encosta preenchida por casas e ruas estreitas, dominando o largo da vila. Descrição: Construído nos séc. IX / XII / XIII / XVII / XVIII, de arquitetura religiosa, maneirista e barroca, o Mosteiro cisterciense feminino, resulta das reformas executadas nos séc. XVII e XVIII. A igreja é de grande monumentalidade e riqueza decorativa. O claustro aproxima-se dos modelos coimbrões maneiristas. Pórtico de inspiração gótica. Vasto conjunto arquitetónico do qual praticamente nada resta da grande obra medieval dos séc. XII e XIII. Ao contrário dos tradicionais cenóbios cistercienses, que denotam uma organização ordenada e regular, o Mosteiro apresenta uma disposição irregular, aproveitando as características do terreno. A torre da igreja apresenta, incrustada, uma pedra de mármore negro visigótica, datável do séc. VI. No domínio da talha, destaca-se o cadeiral, de madeira de jacarandá e nogueira, pela qualidade dos ornatos e imaginário presente, como também pelas suas dimensões, sendo um dos maiores do país. Salientam -se também o órgão setecentista neoclássico, a grade de separação do coro, exemplar raro de aplicações de bronze sobre ferro forjado, e os túmulos da autoria do ourives portuense Manuel Carneiro da Silva. Na Sala do Capítulo sobressaem os azulejos de padrão policromados maneiristas, de produção eventualmente coimbrã. Refiram-se, por fim, as telas de grande dimensão, de Pasquale Parente, e os retábulos de pedra e talha dourada. Como enquadramento urbano, em vale estreito de vegetação exuberante, destacado, frente a encosta coberta de casas entre ruas estreitas e tortuosas, separado da vila por pequena ribeira, a dominar o principal largo da vila. Fonte: IGESPAR, fevereiro de 2012 lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 15

16 De planta composta pelos corpos da igreja de planta longitudinal, claustros, dormitórios e hospício a constituir volumetria movimentada com destaque para cúpula do zimbório. A igreja possui entrada principal no alçado Este através de portal em arco abatido entre fortes pilastras geminadas coroadas de bolas. Sobre ele um nicho ladeado por duas janelas. Pórtico de verga curva ladeada por dois pequenos óculos. O interior é composto por nártex, nave única de dois tramos, transepto inscrito e capela-mor. A nave é separada do coro por grade de ferro e bronze com um desenho losangular. O coro, com cadeiral esculpido com figuras de santos e mascarões, é composto por duas ordens de cadeiras, num total de 102, com alto espaldar dividido por pilastras misuladas. O órgão é de dupla fachada, a nave abobadada, os altares laterais com retábulos, abertos em arco de volta perfeita sobre os quais corre uma galeria com tribunas gradeadas. O transepto de arcos frontais com altares. No cruzeiro desenvolve-se zimbório com cúpula. O altar-mor é ladeado por duas janelas e sobrepujado de frontão e altares laterais em camarins com urnas relicários das Santas Teresa e Sancha: bojudas e alongadas, forradas de veludo carmesim liso, inteiramente revestidas de prata recortada, com enrolamentos de acanto, ambas com emblemática real e religiosa. A sacristia, que comunica com a igreja do lado do Evangelho, tem teto de madeira em composição estrelada e pinturas em tábua por Miguel Paiva. O claustro é quadrangular e apresenta dois pisos com tramos irregulares definidos por colunas dóricas, alguns com capelas. Na quadra ajardinada existe um chafariz com um obelisco e pequeno tanque e ainda várias campas dispersas. A Este encontra-se a Sala do Capítulo com paredes revestidas a silhares de azulejos de padrão polícromos e o teto é de madeira. De Este a Oeste existe o dormitório de três pisos encontrando-se, no primeiro, as salas de apoio e, nos restantes, as celas. Apresenta cobertura em abóbadas nos corredores e tetos de madeira nas celas. De propriedade estatal teve uma utilização inicial cultual e devocional, funcionando como mosteiro feminino da Ordem de Cister. Atualmente tem uma utilização hospitalar e assistencial e cultural, uma vez que na sala do capítulo funciona o museu. Fonte: IHRU, fevereiro de 2012 lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 16

17 Localização : Imóvel Classificado Zona Especial de Proteção Descrição adaptada do IGESPAR e IHRU, fevereiro de 2012 lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 17

18 C o n j u n t o a r q u i t e t ó n i c o c o n s t i t u í d o p o r u m l a g a r d e a z e i t e, d u a s a z e n h a s, u m a c a s a d e t i p o l o g i a r u r a l e u m f o r n o d e c a l 003 Lorvão. Lug ar de Pisão. Designação: Conjunto Arquitetónico constituído por um lagar de azeite, duas azenhas, uma casa de tipologia rural e um forno da cal Localização: Coimbra, Penacova, Lorvão Lugar do Pisão Nº IPA: Acesso: Proteção: CIP - Conjunto de Interesse Público Portaria n.º 637/2010, DR, 2.ª série, n.º 164, de Despacho de homologação de da Secretária de Estado da Cultura Despacho de do Presidente do IPPAR a propor a classificação como IIP Parecer de do Conselho Consultivo do IPPAR a propor a classificação como IIP ou VC Proposta de do DR Coimbra para ampliação do conjunto a classificar, e como de IP Despacho de abertura de do Vice-Presidente do IPPAR ZP Zona de Proteção IGESPAR, fevereiro de 2012 ZEP Zona Especial de Proteção Proposta de abertura de da DR Coimbra, Portaria n.º 637/2010, DR, 2.ª série, n.º 164, de , Despacho de homologação de do Ministro da Cultura, Parecer favorável de do Conselho Consultivo do IGESPAR, I.P. Proposta de da DRC Centro Enquadramento: De enquadramento rural, a Norte do Lorvão, em vale, a ocupar extensa área na proximidade de riacho, que corre ao lado do lagar de azeite e azenha de menores dimensões. A casa situa -se em frente à azenha, destacada, com forno de cal na encosta, inserido em envolvente paisagística de grande beleza panorâmica. Descrição: Lagar de azeite e azenha - planta quadrangular, edifício amplo englobando o lagar e uma das azenhas. O lagar movido a água desenvolve-se em 4 áreas funcionais: zona da 1ª moagem da azeitona, varas de prensagem, caldeira e local de receber o bagaço resultante da prensagem. Complementarmente apresenta áreas não específicas de alpendre exterior e arrecadações. A azenha anexa, a de menores dimensões, tem uma única mó. Azenha - possui 2 sistemas de moagem, para trigo e milho. Forno de cal - de tipo intermitente e secção circular só possui hoje os muros laterais em forma de V invertido e as paredes interiores que mantêm a forma circular. lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 18

19 Elementos de arquitetura civil residencial e agrícola. Tinha como utilização inicial a agrícola, industrial e residencial. Atualmente a casa encontra-se devoluta. Uma cercania que não era, de facto, fortuita, pois, apesar de evocativos de um tempo moldado pelas exigências de uma vida dependente da agricultura, os engenhos utilizados destinavam -se, na sua expressiva maioria, a suprir algumas das necessidades diárias dos residentes no Mosteiro. Assim, a par da cal (especialmente da "parda", abundante na zona e muito utilizada como corretivo dos solos), produzia-se azeite de alta qualidade num lagar de varas, assim como linho pisoado, justamente aqui, no Lugar de "Pisão". Além disso, as duas azenhas fundamentais ao funcionamento dos engenhos destinados a estas produções constituem um dos tipos mais raros de azenhas existentes no país, por serem de roda exterior com água a cair por cima. A finalizar o conjunto, surge uma casa rural para residência de quem velava pelo bom andamento de todos os aparelhos. Localização: Imóvel Classificado Zona Especial de Proteção Descrição adaptada do IGESPAR e IHRU, fevereiro de 2012 lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 19

20 Penacova lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 20

21 I g r e j a P a r o q u i a l d e P e n a c o v a I g r e j a d e N o s s a S e n h o r a d a A s s u n ção 004 Penaco va. Av enida Ab el Rodrigues da Co st a. Designação: Igreja Paroquial de Penacova Outra designação: Igreja de Nossa Senhora de Assunção Localização: Coimbra, Penacova, Largo do Pelourinho Nº IPA: Acesso: Proteção: IIP, Dec. n.º 5/2002, DR 42 de 19 fevereiro 2002 ZP Zona de Proteçãode 50 metros ZEP Zona Especial de Proteção Parecer do Conselho Consultivo do IGESPAR, I.P. de (a ZEP só entra em vigor após publicação no DR) Proposta de da DRCCentro Enquadramento : De enquadramento urbano, a meia encosta, flanqueada por construções dissonantes, próximo do Largo Alberto Leitão, destacado da envolvente pela sua volumetria, define a Sul adro ajardinado com miradouro que proporciona amplas panorâmicas sobre a região. Descrição Embora tenha sido possivelmente fundada na Idade Média, a atual igreja matriz de Penacova foi praticamente toda edificada durante uma grande campanha datada da segunda metade do século XVI, fazendo parte do padroado do Mosteiro de Santa Clara de Coimbra. O templo, dedicado a Nossa Senhora da Assunção, apresenta uma estrutura implantada longitudinalmente, de linhas sóbrias, com torre sineira recuada edificada do lado direito. De planta composta, regular, longitudinal. Volumes articulados dispostos horizontalmente. Coberturas diferenciadas em telhados de 1 e 2 águas. Fachada principal orientada a 0este de pano único no qual sobressai portal Retangular composto por pilastras e entablamento, com frontão curvo possuindo baixo relevo renascença com imagem de Nossa Senhora da Conceição ladeada por 2 anjos; sobre pilastras 2 pináculos piramidais; sobre portal rasga -se um óculo oval de moldura simples; fachada rematada por empena angular. Torre sineira à direita e recuada em relação à fachada principal apresenta cobertura em cúpula rematada com simulacro de lanternum, rodeada por 4 pequenos pináculos. lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 21

22 O Alçado Sul articula-se através de vários volumes, anexos que se adossaram à nave; janela de recorte simples ilumina o interior. A capela-mor mais baixa e estreita constitui um corpo distinto coberto por telhado de 2 águas, com volumetria de 2 pisos e janela retangular, adossada. Alçado Norte possui volumetrias adossadas e 2 janelas a nível do segundo registo. O espaço interior é de nave única, nas paredes foram abertas capelas encimadas por um conjunto de janelas dispostas a espaços regulares que a iluminam. A cobertura é simples em abóbada de berço em madeira. O altar-mor, executado no último quartel do século XVII, apresenta retábulo em talha dourada, em estilo nacional, com 3 nichos e colunas torsas, de razoável trabalho de entalhador regional, e ainda altares colaterais. Do lado do Evangelho, rasgam -se 2 capelas e o Batistério: Capela de Nossa Senhora da Graça, dos Duques de Cadaval, com portal renascentista de arco com querubins ladeado por balaústres a suportar entablamento interrompido ao meio por Brasão dos Braganças, mal interpretado, possui pequeno retábulo pétreo composto por 2 pilastras e nicho central com imagem da Virgem, ricamente trabalhado e a Capela de Nossa Senhora da Esperança com arco de acesso composto por 2 pilastras jónicas e entablamento reto com inscrições, cobertura em abóbada de caixotões em pedra, pequeno retábulo simples com nicho entre 2 colunas rematado por entablamento e frontão com escultura da Virgem com o Menino, e revestimento a azulejos azuis e brancos. Entre estas 2 capelas encontra-se o púlpito. Batistério de espaço muito reduzido com pia batismal ornada por festões. Do lado da Epístola rasgam-se 3 capelas e a sacristia: Capela da Sagrada família com portal à maneira da renascença com pilastras e «tondos» nas juntas; brasão com seis leões em pala e por timbre um leão dos Amaut; cobertura em abóbada esquartelada, e retábulo com tela a representar a Sagrada Família e algumas esculturas; Capela de Nossa Senhora da Piedade com portal semelhante aos anteriores, ladeado por balaústres com entablamento direito, bustos de São Pedro e São Paulo nos óculos e brasão esquartelado *1; retábulo em madeira com escultura de Santa Viúva; Capela do Espírito Santo de portal renascença de boa qualidade, coberta por abóbada de aresta e imagem de Cristo. Sacristia possui arcaz, 3 relevos e vestígios de retábulo datado de Na fachada o único elemento de destaque é o portal, em pedra de ançã, com moldura retangular ladeada por pilastras, cujo entablamento é encimado por frontão curvo onde foi gravada, em baixo relevo, a imagem da padroeira ladeada por dois anjos. As capelas laterais distribuem-se de forma desigual pelos alçados laterais da nave, tendo sido todas edificadas no século XVI, pelo que formam um conjunto de arquitetura de gosto clássico de grande qualidade. lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 22

23 Localização: Imóvel Classificado Zona Proteção de 50 metros Descrição adaptada do IGESPAR e IHRU, fevereiro de 2012 lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 23

24 P e l o u r i n h o d e P e n a c o v a 005 Penaco va. Larg o do Pelourinho. Designação: Pelourinho de Penacova Localização: Coimbra, Penacova, Largo do Pelourinho Nº IPA: Acesso: Proteção: IIP, Dec. nº , DG 231 de 11 outubro 1933 ZP Zona de Proteçãode 50 metros IHRU, fevereiro de 2012 Enquadramento: O pelourinho tem um enquadramento urbano, destacado, num largo envolvido por casario, junto ao local do antigo castelo. Descrição: De arquitetura civil, do séc. XVI (conjetural), possivelmente contemporâneo do foral de D. Manuel, possui uma estrutura simples, que em nada o distingue como característico do período manuelino, parecendo mais tardio. É constituído por um soco de três degraus de planta quadrangular, sendo os dois inferiores de aresta viva, e o degrau superior de rebordo boleado. Nele assenta, num soco cúbico, a base da coluna, composta por uma grande peça cúbica de arestas adoçadas, encimado por escócia, que prepara o arranque do fuste. O fuste é cilíndrico e liso, ligeiramente galbado, encimado por astrágalo, colarinho cilíndrico, e ábaco saliente, ao modo de tabuleiro. Sustenta, ao presente, uma cruz latina de braços lisos. Inicialmente era utilizado como marco jurisdicional. Atualmente tem uma utilização devocional: cruzeiro. Localização: Imóvel Classificado Zona Proteção de 50 metros Descrição adaptada do IGESPAR e IHRU, fevereiro de 2012 lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 24

25 D.3.2. Património Arquitetónico Inventariado D.3.3. lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 25

26 Carvalho lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 26

27 C a p e l a d e S a n t o A n t ó n i o d o C â n t a r o 001 Car valho Designação: Capela de Santo António Localização: Coimbra, Penacova, Carvalho, Santo António do Cântaro Nº IPA: Acesso: Enquadramento: Capela dos séc. XII-XIII / XVI, de enquadramento urbano, isolado, de implantação harmónica em ponto privilegiado a Este do pequeno lugar de Santo António, beneficia da sua magnífica implantação, uma vez que se encontra integrada em paisagem deslumbrante nas faldas da Serra do Buçaco. Descrição: De tipologia pertencente à arquitetura religiosa, vernacular, esta capela de planta longitudinal, composta por alpendre, corpo, capela-mor e pequena sacristia; volumes articulados, disposição horizontal das massas; cobertura exterior diferenciada em telhados de 2 águas. O s materiais de construção utilizados na sua edificação são: alvenaria de pedra, tijolo, madeira e telha. Fachada principal voltada a Oeste, dotada de alpendre-galilé fechado, com vão de aceso de arco de verga curva em tijolo; fachada lateral Sul rasgada por vãos retangulares, designadamente uma fresta no alpendre, 2 janelas no corpo e uma terceira na capela-mor. O interior é formado por um espaço diferenciado; alpendre escassamente iluminado por frestas laterais; no fundo à direita existe um nicho num pequeno corpo saliente em tijolo e nele o cântaro que dá o nome à pequena ermida; através de porta Retangular acede-se ao corpo do templo, amplo, iluminado pelas janelas a Sul e coberto por teto de madeira pintada; a capela-mor, de arco redondo de alvenaria e planta Retangular apresenta iluminação natural também a Sul e cobertura semelhante à da nave; retábulo pequeno, de talha dourada, com colunas torcidas e pâmpanos; do lado do Evangelho uma pequena sacristia. Pertencente à Igreja Católica, a sua utilização cultual e devocional, mantém-se desde a sua edificação. IRHU, fevereiro de 2012 Descrição adaptada do Instituto de Habitação e de Reabilitação Urbana, fevereiro de 2012 lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 27

28 I g r e j a P a r o q u i a l d e C a r v a l h o 002 Car valho Designação: Igreja Paroquial de Carvalho Localização: Coimbra, Penacova, Carvalho Nº IPA: Acesso: Enquadramento : Descrição: Pertencente à arquitetura religiosa, igreja de planta longitudinal, composta por nave capela-mor mais baixa e mais estreita, sacristia, anexos da catequese, da irmandade e torre sineira quadrangular, de volumes simples com disposição horizontal, exceto a torre que apresenta verticalidade. Coberturas diferenciadas a duas águas no corpo da igreja e capela-mor, a 3 águas e em terraço nos corpos que se adossados às fachadas laterais e coruchéu octogonal na torre sineira. Fachadas rebocadas e pintadas de branco, percorridas por embasamento saliente de cor cinzenta, ladeadas por cunhais apilastrados em cantaria, firmados por pináculos piramidais. Fachada principal voltada a Oeste, de pano único com dois registos, no primeiro, portal em arco abatido com moldura simples e cimalha em cornija, encimado por placa em cantaria com inscrição, na segunda janela em quadrifólio com moldura em cantaria e gradeamento em ferro; remate em empena angular com cornija finalizada por cruz latina com os braços recortados em trevo. À esquerda a torre da sineira com as faces delimitadas por cunhais em cantaria, pintados de cinzento, rematados por pináculos piramidais, com quatro sineiras de volta perfeita, tendo as faces da esquerda e posterior dois registos demarcados por vãos, no superior as sineiras e no inferior, uma janela na da face esquerda e porta na posterior, esta antecedida de escada de acesso, ambas retangulares de moldura simples. Descrição adaptada do Instituto de Habitação e de Reabilitação Urbana, fevereiro de 2012 lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 28

29 S o l a r d o C a r v a l h o 003 Car valho Designação: Solar do Carvalho Localização: Coimbra, Penacova - Carvalho Nº IPA: Acesso : Proteção: Enquadramento: Localiza-se em lugar isolado, na s imediações do lugar de Carvalho. Descrição: Casa onde se pressupõe ter sido desterrado o Marquês de Pombal. Foi alvo de intervenção e encontra -se adulterada, somente resta o brazão. lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 29

30 Figueira de Lorvão lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 30

31 C a p e l a d e T e l h a d o / C a p e l a d e S ã o C a e t a n o 004 Figueira de Lo rvão Designação: Capela de Telhado Localização: Coimbra, Penacova,Telhado, Figueira do Lorvão Nº IPA: Acesso: Enquadramento: De enquadramento urbano, adossado pelas fachadas posterior e lateral esquerda a construções habitacionais, ladeado à direita por uma via estreita (Rua da Capela), fachada principal voltada para um largo integrado no cruzamento da via principal com duas secundárias. Implantado em terreno plano no centro da povoação. Descrição: Capela de planta longitudinal simples. Fachadas rebocadas e pintadas de branco. Fachada principal orientada a O. em empena angular Da propriedade da Igreja Católica, mantém a sua utilização inicial como elemento cultual e devocional: Capela. Descrição adaptada do Instituto de Habitação e de Reabilitação Urbana, fevereiro de lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 31

32 C a s a P a r t i c u l a r 005 Figueira de Lo rvão. Gavi nhos Designação: Localização : Coimbra, Penacova, Figueira do Lorvão, Gavinhos Nº IPA : Acesso: C a s a P a r t i c u l a r 006 Figueira de Lo rvão. Gavi nhos Designação: Localização: Coimbra, Penacova, Figueira do Lorvão, Gavinhos Nº IPA: Acesso: lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 32

33 C a s a P a r t i c u l a r 007 Figueira de Lo rvão. Telhado Designação: Localização: Coimbra, Penacova, Figueira do Lorvão, Telhado Nº IPA: Acesso: lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 33

34 Lorvão lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 34

35 C a s a d o M o n t e 008 Lorvão Designação: Casa do Monte Localização: Coimbra, Penacova, Lorvão Nº IPA: Acesso: Enquadramento: Este imóvel enquadra-se na vila de Lorvão. Descrição: Sendo antiga habitação de moleiros, esta casa, de tipologia pertencente à arquitetura civil, educativa, cultural e científica, Inicialmente tinha uma utilização residencial, tendo sido habitada pelo bispo de Coimbra que foi monge de Lorvão e por outros bispos. Atualmente pertence à autarquia que pretende conferir-lhe uma utilização cultural e científica, transformando-a em museu. Descrição adaptada do Instituto de Habitação e de Reabilitação Urbana e do novembro de 2011 lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 35

36 H o s p i t a l P s i q u i á t r i c o 009 Lorvão Designação: Localização: Coimbra, Penacova, Lorvão Nº IPA : Acesso : Descrição: Consequente da revolução de 1820, este imóvel foi reconstruído nos séculos XVII e XVIII e funciona atualmente como Hospital Psiquiátrico. C a s a P a r t i c u l a r 010 Lorvão Designação: Localização: Coimbra, Penacova, Lorvão Nº IPA : Acesso: lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 36

37 C a s a P a r t i c u l a r 011 Lorvão Designação: Localização: Coimbra, Penacova, Lorvão Nº IPA: Acesso: C a s a P a r t i c u l a r 012 Lorvão Designação: Localização: Coimbra, Penacova, Lorvão Nº IPA: Acesso: C a s a P a r t i c u l a r 013 Lorvão Designação: Localização: Coimbra, Penacova, Lorvão Nº IPA: Acesso: lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 37

38 C a s a P a r t i c u l a r 014 Lorvão Designação: Localização: Coimbra, Penacova, Lorvão Nº IPA : Acesso : F o r n o C o m u n i t á r i o 015 Lorvão Designação: Forno Comunitário Localização: Coimbra, Penacova, Lorvão Nº IPA: Acesso: Enquadramento: No centro da vila de Lorvão, num arruamento paralelo à rua principal, eencontra-se ainda um forno comunitário, instituído pela abadessa do Mosteiro de Lorvão - D. Mécia da Cunha. Descrição: O imóvel de um piso é composto por aparelho de allavenaria de xisto e e ostenta uma inscrição lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 38

39 C a s a P a r t i c u l a r 016 Lorvão. Designação: Localização: Coimbra, Penacova, Lorvão Nº IPA: Acesso: lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 39

40 C a s a P a r t i c u l a r 017 Lorvão. Lour edo Designação: Localização: Coimbra, Penacova, Lorvão, Louredo Nº IPA: Acesso: C a p e l a d a R e b o r d o s a 018 Lorvão. Rebordo sa Designação:Capela da Rebordosa / Capela de Santo António Localização: Coimbra, Penacova, Lorvão, Rebordosa Nº IPA: Acesso: Enquadramento: Esta Capela localiza-se na aldeia da Rebordosa, na margem Norte do Rio Mondego, junto à estrada EN110. Descrição: Fundada na Idade Média. Reconstruída em 1866 por Almeida Viegas e pertenceu a uma família de Padres do Concelho de Vila Nova de Poiares, descendentes de José M. Pimentel. Estes viveram na casa anexa e doaram a capela ao povo. O altar-mor da capela destinava-se ao Mosteiro de Lorvão e está datado de 1862 e teria sido construído no Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra. O altar-mor tem colunas clássicas com capitéis de folhas de acanto, é em talha dourada de cor azul. Segundo fontes populares que este, antes da atual pintura, tinha uma cor de mármore rajada de vermelho. Foi restaurada em 1989 e durante essas obras foi encontrado um arco de estilo românico junto à entrada da sacristia. Neste oráculo encontram-se várias imagens, o padroeiro Santo António, todo em pedra, a Nossa Senhora de Fátima, Santa Teresa, lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 40

41 Nossa Senhora da Conceição, S. Sebastião, Menino Jesus, Sagrado Coração de Maria, Sagrado coração de Jesus. A torre da capela com cerca de 20 metros tem um cata-vento em forma de galo e tem dois sinos em bronze feitos em Braga em 1896 e 1910 por João Ferreira Lima Matteoti. Existe na sacristia uma santa de pedra alva decepada com cerca de um metro que tem por designação de Senhora do Rosário e tem o menino Jesus ao colo. No ano de 2004 de maio até agosto foi sujeita ao último restauro, sendo pintado o seu interior e o seu exterior, o teto foi reposto em madeira pintada, o seu passadiço central foi colocado em ladrilhos e o restante pavimento foi reposto em madeira. Este é o monumento mais importante da povoação, e nele se junta aos domingos população católica para exercer a sua devoção. I g r e j a / C a p e l a d e C h e l o 019 Lorvão. Chelo Designação: Localização: Coimbra, Penacova, Lorvão, Chelo Nº IPA: Acesso: A n t i g a F á b r i c a d e C h e l o 020 Lorvão. Chelo Designação: Localização: Coimbra, Penacova, Lorvão, Chelo Nº IPA: Acesso: lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 41

42 S e d e D e s p o r t i v a d e C h e l o 021 Lorvão. Chelo Designação: Localização: Coimbra, Penacova, Lorvão, Chelo Nº IPA: Acesso: C a s a P a r t i c u l a r C h e l o 022 Lor vão. Chel o Designação: Localização: Coimbra, Penacova, Lorvão, Chelo Nº IPA: Acesso: C a s a P a r t i c u l a r C h e l o 023 Lorvão. Chelo Designação: Localização: Coimbra, Penacova, Lorvão, Chelo Nº IPA: Acesso: lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 42

43 C a s a P a r t i c u l a r C h e l o 024 Lorvão. Chelo Designação: Localização: Coimbra, Penacova, Lorvão, Chelo Nº IPA: Acesso: C a s a P a r t i c u l a r C h e l o 025 Lorvão. Chelo Designação: Localização: Coimbra, Penacova, Lorvão, Chelo Nº IPA: Acesso: C a s a P a r t i c u l a r C h e l o 025 Lorvão. Chelo Designação: Localização: Coimbra, Penacova, Lorvão, Chelo Nº IPA: Acesso: lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 43

44 União de Freguesias de Oliveira do Mondego e Travanca do Mondego lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 44

45 I g r e j a P a r o q u i a l d e O l i v e i r a d o M o n d e g o / I g r e j a d e S a n t a M a r i n h a 027 Oliveira do Mondego Designação: Igreja Paroquial de Oliveira do Mondego Localização: Coimbra, Penacova, Oliveira do Mondego Nº IPA: Acesso: Enquadramento : IHRU, fevereiro de 2012 De arquitetura religiosa, setecentista, esta igreja de enquadramento urbano, encontra -se integrada no meio da povoação, junto à via principal, implantada em terreno desnivelado, na colina voltada ao rio Mondego. É delimitada à direita pelo edifício da Sé do Jornal Nova Esperança e da catequese. Enquadramento : As fachadas laterais e posteriores são envolvidas por um pequeno adro, vedado por muro com acesso por dois portões em ferro pintado de castanho, ambos com datas no topo, no da direita "1853", no da esquerda "1950". O adro é parcialmente pavimentado com pequenos blocos de encaixe pré fabricados em betão, contendo à direita um cruzeiro assente em plataforma quadrada de 3 degraus, flanqueado por espaço ajardinado. De planta longitudinal composta por nave, capela-mor mais estreita, com sacristia e campanário adossados à fachada lateral direita, de volumes articulados e disposição horizontal, com coberturas diferenciadas em telhados de duas águas na nave e na capela-mor, e de três na sacristia. Fachadas rebocadas e pintadas de branco, percorridas por embasamento saliente. Fachada principal, voltada a Oeste, em empena com cornija de cantaria granítica com as juntas pintadas de branco, ostentando cruz trifólia no vértice; o aces so é feito por três degraus em semicírculo de cantaria, que antecedem o portal em arco abatido rematado em cornija e encimado por janela também de arco abatido; a fachada é delimitada por cunhais apilastrados de perfil toscano, com as juntas pintadas de branco, coroados por pináculos, sendo o da direita comum ao campanário; apresentando este, além dos cunhais, uma pilastra central que o divide em dois panos, contendo também dois registos definidos por friso e cornija, sendo o inferior cego, e o superior aberto por duas sineiras em arcos de volta perfeita; remate em cornija, coroada por pináculos e cruz trifólia; na face posterior contém a escada de acesso de dez degraus com guarda metálica. A fachada lateral esquerda, rematada em beiral simples, possui um pequeno anexo adossado (antigas instalações sanitárias) IHRU, fevereiro de 2012 lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 45

46 à capela-mor, rasgada por janela retilínea protegida por gradeamento metálico. Fachada lateral da direita rematada em cornija com beiral simples; contendo situada ao cimo das escadas comuns à sineira, pequena porta de acesso ao coro-alto, de arco abatido encimada por um falso frontão curvilíneo elevado acima do telhado; porta travessa em arco abatido. No corpo da sacristia, na face Oeste, surge um elemento de cantaria indiciando ser a soleira de uma antiga porta aqui existente, contendo ainda uma lápide comemorativa em mármore preto com a inscrição "Adro João Paulo II pelos seus 20 Anos de Pontificado "*1; na face Sul possui, porta de verga reta ladeada por duas amplas janelas quadrangulares co m peitoril saliente, rematadas em cornija, protegidas por gradeamento metálico. Fachada posterior cega, em empena, com cruz trifólia no vértice. O interior é rebocado e pintado de branco, percorrido por azulejo de fabrico industrial recente, azul sobre fu ndo branco, formando silhar, com tetos de madeira em masseira, envernizada, com tirantes metálicos e pavimento em tijoleira vermelha. Coro-alto em madeira assente em mísulas de cantaria, com guarda de madeira balaustrada, contendo no lado da Epístola, um acesso através de escadas em madeira com guarda balaustrada*2. O portal encontra-se protegido por guarda-vento de madeira. No lado do Evangelho, no subcoro, pequeno batistério, com pia batismal oitavada, em cantaria granítica. Continuando no lado do Evangel ho, nicho com imagem protegido por porta metálica envidraçada, púlpito com bacia de cantaria e guarda de madeira balaustrada, flanqueado por dois confessionários embutidos na parede, protegidos por porta retilínea. No lado da Epístola junto à porta travessa pia de água benta em pedra ornada com elementos vegetalistas, e um nicho com imaginária. Arco triunfal, de volta perfeita, assente em pilastras toscanas, ladeado por dois retábulos colaterais em talha dourada; contendo no lado do Evangelho, pequena pia b atismal de cantaria granítica, com taça hemisférica assente em coluna, no lado da Epístola, atril em talha dourada ornado com folhas de acanto. Capela-mor com retábulo de talha dourada de profusa ornamentação fitomórfica, de planta convexa e três eixos, definidos por quatro colunas torsas ornadas com pâmpanos, assentes em mísulas, prolongando -se as centrais em arquivolta unidas no sentido do raio, com cartela no fecho. Ao centro, ampla tribuna em arco de volta perfeita, ladeada por pilastras a prolongarem -se também estas em arquivolta; tendo o teto em caixotões e trono expositivo de quatro degraus, ornados com folhas de acanto, dois deles com um querubim; na base embutido no sotobanco, sacrário, envolvido em enrolamentos de acantos, simulando cartela, sobres saindo na porta, relevo de Cristo em Glória. Os eixos laterais formam falsos nichos em volta perfeita com fundo imitando brocados, contendo mísula a suportar imaginária, encimados por arquitrave decorada com querubins; o remate adapta-se à cobertura e é ornamentado com enrolamentos de acantos; mesa do altar em forma de urna, situada em plano mais avançado. No lado da Epístola, porta de acesso à sacristia; esta retangular, de teto plano em madeira e pavimento em tacos de madeira. Mantém, provavelmente da época da construção inicial, do séc. XV, uma pia de água benta decorada com elementos vegetalistas e uma pia batismal manuelina, do séc. XVI. Da reconstrução setecentista mantém a fachada principal com o campanário alinhado, destacando-se as cantarias. Sendo também de destacar os retábulos barrocos de talha dourada. A sua estrutura é em alvenaria de pedra rebocada. Os cunhais, as pilastras, as sineiras, modinaturas e pias batismais são em cantaria granítica, as silhares de azulejo industrial e as portas, re tábulos, tetos, coro-alto, guarda-vento e mobiliário de madeira. Os tirantes são de metal, o pavimento do adro é constituído por pequenos blocos pré fabricados em betão, o pavimento interior é em tijoleira. As janelas são de vidro simples e as coberturas exteriores são em telha. De propriedade privada, igreja católica, mantém a sua utilização inicial, como espaço cultual e devocional. Descrição adaptada do Instituto de Habitação e de Reabilitação Urbana, novembro de lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 46

47 C a p e l a d a N o s s a S e n h o r a d a P i e d a d e 028 Oliveira do Mondego Designação: Capela de Nossa Senhora da Piedade Localização: Coimbra, Penacova, Oliveira do Mondego Nº IPA: Acesso: Enquadramento: Edifício periurbano, localizado a SO da povoação, num adro murado e ladeado à esquerda e pelo edifício da Junta de Freguesia e Cemitério. Descrição De arquitetura religiosa, vernácula, revivalista, tem um enquadramento periurbano, destacado a Sudoeste da povoação, no cimo de uma colina. É envolvida por adro circunscrito por murete, flanqueada à esquerda pelo edifício da Junta de Freguesia e a Sudeste pelo Cemitério, fronteira a um largo com um coreto e um alpendre quadrangular protegido por guarda em tijolo. De planta longitudinal, composta por nave, capela-mor e sacristia à esquerda. Fachada principal voltada a Noroeste. Possui retábulo em talha policromada, dourada, azul, bege e rosa fingindo marmoreados. De propriedade privada, igreja católica, mantém a sua utilização inicial, como espaço cultual e devocional. IHRU, novembro de 2011 Descrição adaptada do Instituto de Habitação e de Reabilitação Urbana, novembro de lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 47

48 C a p e l a d e N o s s a S e n h o r a d o s R e m é d i o s 029 Tr av anca do Mondego. Designação: Capela de Nossa Senhora dos Remédios Localização: Coimbra, Penacova, Travanca do Mondego Nº IPA: Acesso: Enquadramento: De enquadramento rural Descrição: Capela do Época séc. XIX, com retábulo do séc. XVII ou XVIII. De propriedade privada, da Igreja Católica, possui, desde a sua edificação, a mesma utilização cultual e devocional, como capela. Realiza-se festa anual nos dias 15 e 16 de agosto. IHRU, julho de 2012 Descrição adaptada do Instituto de Habitação e de Reabilitação Urbana, julho de 2012 lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 48

49 I g r e j a P a r o q u i a l d e T r a v a n c a d o M o n d e g o / I g r e j a d e S ã o T i a g o 030 Penaco va Tra va nca do Mo nd ego Designação: Igreja Paroquial de Travanca do Mondego Localização: Coimbra, Penacova, Travanca do Mondego Nº IPA : Acesso : Enquadramento: De enquadramento rural Descrição: Igreja do séc. XIX (conjetural) com torre sineira à esquerda. No seu interior possui confessionários de pedra cavados nos muros. Os rodapés são de azulejo, possivelmente do início do séc. XIX. Possui inscrição no portal com a data de De propriedade privada, da Igreja Católica, possui, desde a sua edificação, a mesma utilização cultual e devocional, como igreja. IHRU, julho de 2012 Descrição adaptada do Instituto de Habitação e de Reabilitação Urbana, julho de 2012 lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 49

50 Penacova lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 50

51 C a s a d a Q u i n t a d a R i b e i r a 031 Penaco va Designação: Casa da Quinta da Ribeira Localização: Coimbra, Penacova, Penacova Nº IPA: Acesso: Proteção: Enquadramento: Com enquadramento rural, na periferia da vila, em encosta de colina, destacada, desenvolvendo -se em terraços, envolvida por vegetação e vistas panorâmicas. Descrição: Do séc. XVIII, pertencente à arquitetura civil, residencial, barroca, representativa da casa nobre portuguesa da época e área geográfica em que se inscreve pela implantação em terraços e inserção na naturez a, assim como, pela conjugação da casa, capela e pátio formando uma unidade própria. De planta em L, a envolver pátio, composta pela residência, capela, mirante e pérgula. A residência possui uma volumetria correspondente a 2 pisos, e coberturas em tel hado de 2 águas. A fachada principal é longitudinal, sóbria, decorada apenas nas janelas do andar nobre com molduras de cantaria de verga curva e avental. O acesso ao piso nobre é feito através de escada. No seu interior, no r/c o corredor permite o acesso aos espaços aos vários espaços: cozinhas, celeiros, adegas, arrecadações, No andar nobre, o acesso é feito através dos próprios espaços, salas e quartos. As portas são pintadas a marmoreado. A capela é constituída por corpo definido por pilastras com emp ena a romper linha da cobertura, assinalada por 2 fogaréus a prolongar as 2 pilastras da fachada, que acentuam a verticalidade. Possui cruz central e portal com cornija forte sobrepujada por pinhas, moldura de recorte curvo; acima óculo quadrilobado. O seu interior é despojado. É de propriedade privada e mantém a sua utilização inicial com a função residencial e agrícola. Descrição adaptada da Direção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais, maio de 2007 lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 51

52 Q u i n t a d a R i b e i r a 032 Penaco va Designação: Quinta da Ribeira Localização: Coimbra, Penacova, Penacova Nº IPA: Acesso: Proteção: Enquadramento: Rural, destacado, próximo de uma ribeira e envolvida por vegetação arbórea. A quinta desenvolve -se em socalcos, disfrutando de uma vista panorâmica sobre o vale Descrição: Quinta barroca, do séc. XVIII, de arquitetura civil residencial e agrícola, com casa nobre rural setecentista e capela no extremo. Possui uma integração na paisagem conseguida de forma harmoniosa. A quinta adapta -se e desenvolve-se em socalcos formando terraços interligados, percorrendo a encosta e desfrutando de uma vista panorâmica sobre o vale. Com enquadramento rural, destacado, encontra-se próxima de uma ribeira e é envolvida por vegetação arbórea. De propriedade privada mantém-se como quinta de recreio desde a sua edificação. Descrição adaptada do Instituto de Habitação e de Reabilitação Urbana, julho de 2014 lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 52

53 L a r d e I d o s o s / C e n t r o d e D i a / S e d e d a M i s e r i c ó r d i a d e P e n a c o v a 033 Penaco va. Rua de Santo A nt óni o. Designação : Lar de Idosos Localização : Coimbra, Penacova, Penacova Nº IPA: Acesso : Enquadramento : Localiza-se em colina isoladamente, a sul de Penacova, em lugar privilegiado com magníficos pontos de vista sobre a vila, o Rio Mondego e paisagem envolvente. Descrição: Esta casa de quinta, do princípio do séc. XX e de estilo tradicional português ao gosto burguês, apresenta varandas e beirais típicos, com paredes de alvenaria de pedra e cobertura exterior de telha. Planta centralizada, composta, irregular. Volumes articulados, com predomínio da verticalidade e coberturas diferenciadas em telhado de várias águas. Fachadas a Sul e Este com 3 registos de vãos generosos tiram partido das vistas que dali se alcançam. Virada a Sul abre-se no r/c uma janela de verga curva encimada por janelão de 3 lâminas com arco abaulado e beiral de telha no 1.º andar; no 2º andar uma janela Retangular e outra de ângulo com beiral. No 1.º andar, à esquerda abre-se janela Retangular e varandim de 2 colunas, aproveitamento de antigo alpendre de vão de escada agora fechado; no 2º andar abrem -se 2 janelas retangulares. A E. abre-se no r/c a porta principal; acima varanda alpendrada com 5 colunas de pedra e ao lado janela retangular; no 2.º andar um janelão idêntico ao orientado a Sul. No seu interior apresenta um corredor central ao longo do qual se estruturam as várias dependências; serviços administrativos no r/c e quartos nos restantes andares; algumas salas conservam tetos de gesso com decoração relevada, simples; a varanda do 1.º andar lado Nesta descobre-se, interiormente, um lambril de azulejos azuis e brancos de ramagens em redor do muro. IHRU, fevereiro de 2012 Inicialmente era uma quinta com a função residencial. Atualmente, da propriedade da Miseri córdia, possui uma função assistencial, funcionando como lar de 3ª Idade e Centro de Dia. Descrição adaptada do Instituto de Habitação e de Reabilitação Urbana, julho de 2014 lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 53

54 C a p e l a e A n t i g o H o s p i t a l d a M i s e r i c ó r d i a d e P e n a c o v a 034 Penaco va. Aveni da Bissaya Bar reto. Designação: Capela e Antigo Hospital da Misericórdia de Penacova Localização: Coimbra, Penacova, Penacova Nº IPA: Acesso: Enquadramento: Localiza-se numa posição cimeira, a Nascente da vila, junto do Preventório e do Mirador Emídio da Silva Urbano, em lugar com vistas magníficas vistas panorâmicas sobre o Mondego, as encostas urbanizadas da povoação e montes envolventes. Descrição: Constitui um excelente exemplar da arquitetura de meados do séc. XX, quer em termos formais gerais quer na tipologia hospitalar, modelar para a época, quer ainda na questão da implantação, que lhe confere magníficas vistas sobre a Vila, o Mondego, as encostas urbanizadas da povoação e toda a paisagem envolvente. Edifício de meados do séc. XX, de arquitetura religiosa/civil, modernista, característico da arquitetura de betão armado da época, material sabiamente combinado com o recurso à utilização da pedra em partes nobres do edifício, designadamente na entrada do hospital e na torre da igreja. Possui um retábulo-mor de finais do séc. XVIII, rococó. Planta centralizada, composta por instalações hospitalares e capela. Volumes articulados, de caráter horizontal a que se opõe a verticalidade da torre da capela; coberturas diferenciadas em telhado de 2 e 3 águas. O hospital, com fachada principal voltada a Sul, de 3 registos e 3 panos, com filete no coroamento e 3 séries de vãos em altura; plataforma de acesso com rampas laterais de pequena inclinação e pano central destacado, em aparelho de pedra ao nível do r/c e 1.º andar; generosas varandas com guarda em gradeamento metálico no 1.º e no 2.º andar, suportadas por colunas simples; para as varandas abrem em cada andar 3 janelas de sacada, sendo as do 2.º andar circunscritas por um emolduramento de pedra; porta larga no r/c ladeada por 2 janelas quadrangulares à altura do lintel; em cada um dos panos laterais dispõem -se em eixo 3 janelas geminadas com moldura de pedra. O seu interior, com vasto átrio de entrada a partir do qual se dist ribuem algumas dependências e se acede aos corredores laterais e à escada central que conduz aos andares superiores, onde as divisões se distribuem em torno do vão das escadas e de dois corredores dispostos um à direita outro à esquerda, no lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 54

55 sentido das traseiras; no 1º andar, ao fundo do corredor da esquerda surge uma porta de acesso a uma das galerias laterais da capela-mor da capela. A capela, com a fachada principal voltada a Oeste, à esquerda do hospital, com remate em filete à altura do peitoril das janelas do 2.º andar do edifício hospitalar, entrada principal através de largo portal retilíneo com moldura de pedra sob avançamento suportado por coluna simples, superiormente ao nível do coro-alto um janelão com grelha em blocos de cimento que permite a passagem da luz para o interior; à esquerda num plano mais avançado surge a torre sineira em aparelho de pedra, elevada à altura do cume do edifício hospitalar. O seu interior é composto por nave, capela-mor mais estreita, e dois pequenos anexos correspondentes um à sacristia outro a arrumações, com paredes rebocadas e pintadas de branco, pavimento de madeira; iluminação natural através do janelão da frontaria e de 3 janelas na parede do lado do Evangelho, uma de arco redondo ao nível do coroalto, uma mainelada na nave e outra de aro redondo na capela-mor. A separar a nave da capela-mor arco cruzeiro oval com teia gradeada em madeira de bicromia azul e branca; capela-mor com acesso aos anexos e à galeria que lhe fica por cima; retábulo de talha de bicrom ia azul e dourada, de planta reta de um só eixo delimitado por colunas de fuste liso e capitéis de inspiração coríntia. Remate em frontão curvo decorado por querubins e formas auriculares, rematado por cornija borromínica, finalizado por anjos de vulto. A sua utilização inicial era cultual e devocional: capela da misericórdia / Hospitalar e assistencial: hospital da Misericórdia. Atualmente mantém a utilização cultual e devocional, como capela mortuária. O hospital encontra-se devoluto IHRU, novembro de 2011 Pertence à Santa Casa da Misericórdia de Penacova desde No entanto entre 1974 e 1999 o hospital foi nacionalizado, tendo passando depois a funcionar como Centro de Saúde. Descrição adaptada do Instituto de Habitação e de Reabilitação Urbana, novembro de 2011 lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 55

56 P é r g u l a d e R a u l L i n o ( M i r a d o u r o d o L a r g o A l b e r t o L e i t ã o ) 035 Penaco va. Designação: Miradouro de Penacova Localização: Coimbra, Penacova, Penacova Nº IPA: Acesso: Enquadramento : De enquadramento urbano, o miradouro tem uma tipologia pertencente à arquitetura civil, recreativa, de lazer. No centro da Vila, junto ao edifício da Câmara Municipal, este mirante estabelece a continuidade do Jardim alberto Leitão, constituindo uma das varandas sobre o rio Mondego. Descrição: No centro da Vila, junto ao edifício da Câmara Municipal, neste miradouro aparece uma pérgula, obra de Raúl Lino, solicitada pela Sociedade Propaganda de Portugal e oferecida ao Povo de Penacova em Desde então, todos quantos a visitam, desfrutam de uma agradável varanda coberta por velhas cepas de glicínias que permite avistar o rio, para jusante, até à curva da Rebordosa. Esta mantém a sua utilização inicial como elemento recreativo e de lazer. Descrição adaptada do Instituto de Habitação e de Reabilitação Urbana, julho de lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 56

57 M i r a d o u r o d e P e n a c o v a / P é r g u l a d e R a u l L i n o ( A v e n i d a 5 d e O u t u b r o ) 036 Penaco va. Designação: Miradouro de Penacova Localização: Coimbra, Penacova, Penacova Nº IPA: Acesso: M i r a n t e E m í d i o d a S i l v a / M i r a n t e E m í d i o d a S i l v a 037 Penaco va. Aveni da Dr. Bissaya Barr eto. Designação: Mirante Emídio da Silva Localização: Coimbra, Penacova, Penacova Nº IPA: Acesso: Enquadramento : De enquadramento urbano, possui uma implantação harmónica, no ponto mais avançado do outeiro do Castelo, debruçado sobre o vale e rio Mondego, de onde se alcançam magníficas vistas panorâmicas a Este, Sul e Oeste. Descrição: Arquitetura civil, neorrenascentista, Arte Nova. Mirante do início do séc. XX, que resulta da reutilização de elementos (colunas) e formas renascentistas (planta e azulejos decorativos) caldeadas com as formas orientalizantes da Arte Nova. Mirante de características únicas no distrito de Coimbra quer pela sua arquitetura quer pela privilegiada implantação que o consagra como ponto de grande atração turística e de miradouro na vila de Penacova, graças às largas vistas que dali se alcançam, e que é, ademais, imóvel de referência na obra do arquiteto Nicolau Bigaglia. IHRU, fevereiro de 2012 lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 57

58 De planta centralizada, polígono de 10 faces, regular, com corredor Retangular de acesso sobre uma das faces; volumes articulados, disposição vertical das massas; cobertura exterior diferenciada em telhado de várias vertentes, com beiral levantado, avançando sobre a entrada; estrutura de limites configurados pelo embasamento com bancos nos intercolúnios internos face sim, face não apresentando um revestimento a azulejos amarelos e brancos axadrezados; 1 coluna dórica de pedra em c ada ângulo, num total de 12 colunas; cobertura interior em madeira; pavimento em pedra roliça de seixos brancos e pretos a forma calçada e a desenhar as radiais da planta; lápide na face N., sobre a entrada, com a seguinte inscrição: MIRANTE / EMYGDIO DA SILVA / De propriedade municipal, mantém a sua utilização inicial turística e cultural: mirante público. Descrição adaptada do Instituto de Habitação e de Reabilitação Urbana, fevereiro de 2012 C a p e l a d e S ã o J o ã o 038 Penaco va. Designação : Capela de São João Localização : Coimbra, Penacova, Penacova Nº IPA : Acesso : IHRU, setembro de 2010 Enquadramento: Com enquadramento urbano, isolado, implantação harmónica em ponto privilegiado à saída Norte da Vila, sobre o vale do Mondego. Do seu adro se alcançam vistas extraordinárias panorâmicas serranas. Descrição: Capela, do séc. XVI, de grande simplicidade arquitetónica, muito chã e rasgada de vãos redondos no alpendre, num tipo raro na região, que encerra um interessante exemplar de retábulo maneirista em pedra de ançã. Possui porta alta de 1581, frestas de molduras barrocas da 2.ª metade do séc. XVIII. Planta longitudinal, simples com nave, capela-mor e alpendre; volumetria simples de disposição horizontal; cobertura exterior homogénea em telhado de 2 águas. Fachada principal voltada a Sul, de pano único entre cunhais apilastrados e empena triangular, rasgada ao centro por um arco de volta inteira; na zona do alpendre, abre-se em cada parede lateral outro vão idêntico; a entrada no templo faz-se por porta retangular; na verga desta lê-se S. SEBASTIANVS / Dos lados, frestas de remate contracurvado. Na parede lateral Este possui outra abertura idêntica. lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 58

59 O seu interior é constituído por espaço único, iluminado por 2 frestas nas paredes laterais e outras tantas na frontaria. IHRU, setembro de 2010 É dotado de cobertura de madeira e retábulo de pedra com 2 nichos e as imagens de São João Batista e São Sebastião, também em pedra. Os materiais que a constituem são: alvenaria de pedra, pedra, madeira e telha. Descrição adaptada do Instituto de Habitação e de Reabilitação Urbana, setembro de 2009 P r e v e n t ó r i o d e P e n a c o v a / H o t e l d e P e n a c o v a 039 Penacova. Designação: Preventório de Penacova / Hotel de Penacova Localização: Coimbra, Penacova, Penacova Nº IPA: Acesso: Enquadramento: Localizado sobre colina a Nascente de Penacova, no outeiro do Castelo, no qual se pode admirar toda a beleza circundante beleza da serra. Descrição: Datado do séc. XX, de arquitetura civil hospitalar, modernista, localiza-se sobre o serpenteado do Mondego e é circundado pela beleza das serranias. De propriedade privada, pessoa coletiva, tem como atividade atual a comercial e turística, uma vez que funciona como hotel. Em 1999/ 2001 sofreu obras de adaptação a este novo uso, sendo dotado de 38 quartos e duas suites, sala de estar e reuniões, piscina, bar e restaurante. Inicialmente tinha uma utilização hospitalar e assistencial, funcionando como preventório. IHRU, setembro de 2010 Descrição adaptada da DGEMN (setembro de 2010) e do Instituto de Habitação e de Reabilitação Urbana (fevereiro de 2012) lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 59

60 C a p e l a d o P r e v e n t ó r i o d e P e n a c o v a / H o t e l d e P e n a c o v a 040 Penaco va. Penacova Designação: Preventório de Penacova / Hotel de Penacova Localização: Coimbra, Penacova, Penacova Nº IPA: Acesso: Enquadramento: Integrada no conjunto do antigo Preventório evidencia-se a antiga capela do séc. XVIII. C â m a r a M u n i c i p a l d e P e n a c o v a 041 Penaco va. Penacova Designação: Câmara Municipal de Penacova Localização: Coimbra, Penacova, Penacova Nº IPA: Acesso: lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 60

61 T r i b u n a l d a C o m a r c a d e P e n a c o v a 042 Penaco va. Larg o Alberto L eitão. Designação : Tribunal da Comarca de Penacova Localização: Coimbra, Penacova, Penacova Nº IPA: Acesso: Enquadramento: Edifício de arquitetura civil, do séc. XX, de propriedade pública, estatal, que tem uma utilização judicial, funcionando como tribunal. Descrição adaptada do Instituto de Habitação e de Reabilitação Urbana, setembro de 2009 C a s a P a r t i c u l a r 043 Penaco va. Penacova Designação: Localização: Coimbra, Penacova, Penacova Nº IPA: Acesso: Enquadramento : Imóvel dos finais do séc. XIX / princípios do séc. XX, que se localiza no largo Alberto Leitão, junto ao edifício da Câmara Municipal. C a p e l a lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 61 d e

62 S a n t o A n t ó n i o 044 Penaco va. Rua Santo António. Designação: Capela de São João Localização: Coimbra, Penacova, Penacova Nº IPA: Acesso: Enquadramento: IHRU, setembro de 2012 Capela do séc. XVII, com enquadramento urbano, isolado, implantado em terreno de acentuada inclinação, envolvido por amplo adro, parcialmente cercado por baixo muro, encostado a habitações a Este, com um coreto octogonal em alvenaria e vistas panorâmicas sobre o Mondego. Descrição: De tipologia pertencente à arquitetura religiosa, maneirista, vernácula. De planta longitudinal, simples, coberturas diferenciadas. Fachada principal voltada a Sul, com alpendre com 6 colunas toscanas em cantaria e pavimento com seixos. Inscrição em tampa de sepultura "ESTA SEPVLTUR HE DE / MANOEL. DE PAIVA.NATV/RAL.DE COINBRA.../ FES QVATRO.FILHOS BO(NS) /LETERADOS E (HV(M) DELES.(F)OI /IOÃO.DEPAIVA PRIOR DESTA /IGREIA.LHE.MANDOU.FAZER / ESTA SEPVLTVRA.FALECEO / A 21.DE DEZEMBRO.DE.1621" De propriedade privada, da Igreja Católica, possui, desde a sua edificação, a mesma utilização cultual e devocional, como capela. IHRU, fevereiro de 2012 Descrição adaptada do Instituto de Habitação e de Reabilitaç ão Urbana, fevereiro de 2012 lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 62

63 C a p e l a d e N o s s a S e n h o r a d a M o i t a 045 Penaco va. Pen acova Designação: Capela de Nossa Senhora da Moita Localização: Coimbra, Penacova, Penacova - Gondelim Nº IPA : Acesso: Enquadramento : IHRU, setembro de 2010 De enquadramento rural, esta capela localiza-se na povoação de Gondelim, freguesia de Penacova. Descrição: Segundo documentos do Mosteiro de Lorvão, este templo terá existido no séc. X nesta povoação no séc. X, onde se instalaram os pais da célebre Mumadona, fundadora de Guimarães. IHRU, fevereiro de 2012 Descrição adaptada do site da Câmara Municipal de Penacova Fevereio de 2012 lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 63

64 C a p e l a d e N o s s a S e n h o r a d e M o n t e A l t o 046 Penaco va. Pen acova Designação: Capela de Nossa Senhora de Monte Alto Localização: Coimbra, Penacova, Penacova Monte Alto Nº IPA: Acesso: Enquadramento: IHRU, setembro de 2010 Esta capela situa-se a norte de Penacova, no alcantilado Mont`Alto que, devido à sua posição estratégica foi ocupado pelas forças anglo-lusas, durante a batalha do Buçaco. Descrição: Trata-se de um santuário de montanha, cujas origens podem remontar até à época pré-histórica. A construção atual é do séc. XVIII, apesar de possuir elementos mais antigos. No passado foi um importante centro de romaria a que afluíam as populações em redor. Segundo as informações paroquiais de 1721, nesse tempo "os moradores da vila do Botão e os de São João de Figueira" vinham todos os anos em procissão à Sr.ª do Mont`Alto, em cumprimento de um "voto antiquíssimo", trazendo as suas ofertas em tabuleiros à cabeça de donzelas "como tradição antiga". As mesmas informações paroquiais afirmam que "ao pé deste monte, contam os naturais, que nascem umas pedras redondas como seixos, as quais partidas se lhe acha dentro outra pedrinha de tamanho e redondeza de uma noz que com pouca violência se desfaz em pó, e este aplicado à enfermidade da asma é singular remédio, e tanto por singular e único de muitas partes deste reino são procuradas, e como se fossem milagrosas saram os asmáticos, e ficam de todo livres". IHRU, setembro de 2010 Descrição adaptada do site da Câmara Municipal de Penacova lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 64

65 C a s a P a r t i c u l a r 047 Penaco va. Pen acova Designação: Localização: Coimbra, Penacova, Penacova Nº IPA : Acesso: C a s a P a r t i c u l a r 048 Penaco va. Pen acova Designação : Localização: Coimbra, Penacova, Penacova Nº IPA : Acesso : A n t i g o P e n a c o v a H o t e l 049 Penaco va. Pen acova Designação : Localização : Coimbra, Penacova, Penacova Nº IPA : Acesso : lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 65

66 C a s a P a r t i c u l a r 0 50 Penaco va. Pen acova Designação : Localização: Coimbra, Penacova, Penacova Nº IPA : Acesso : C a s a d e R e p o u s o d e P e n a c o v a 051 Penaco va. Pen acova Designação: Localização: Coimbra, Penacova, Penacova Nº IPA : Acesso : E s c o l a P r o f i s s i o n a l d e P e n a c o v a 052 Penaco va. Pen acova Designação: Escola Profissional de Penacova Localização: Coimbra, Penacova, Penacova Nº IPA : Acesso : lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 66

67 E s c o l a P r i m á r i a 053 Penaco va. Pen acova Designação: Escola Primária Localização: Coimbra, Penacova, Penacova Nº IPA : Acesso : E d i f í c i o d a G u a r d a N a c i o n a l R e p u b l i c a n a 054 Penaco va. Pen acova Designação : Casa da Guarda Nacional Republicana Localização: Coimbra, Penacova, Penacova Nº IPA : Acesso : E d i f í c i o d a P e n s ã o A v e n i d a 055 Penaco va. Pen acova Designação: Pensão Avenida Localização: Coimbra, Penacova, Penacova Nº IPA : Acesso : C a s a P a r t i c u l a r 056 Penaco va. Pen acova Designação: Casa do Dr. Artur Coimbra Localização: Coimbra, Penacova, Penacova Nº IPA: Acesso : lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 67

68 C a s a P a r t i c u l a r 057 Penaco va. Pen acova Designação : Localização : Coimbra, Penacova, Penacova Nº IPA : Acesso : C a s a P a r t i c u l a r 058 Penaco va. Pen acova. Chei ra Designação : Localização: Coimbra, Penacova, Cheira Nº IPA : Acesso : C a s a P a r t i c u l a r 059 Penaco va. Pen acova. Car v oei ra Designação : Localização : Coimbra, Penacova, Carvoeira Nº IPA : Acesso : lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 68

69 C o n j u n t o d e e d i f í c i o s u n i f a m i l i a r e s 060 Penaco va. Pen acova Designação : Localização : Coimbra, Penacova, Nº IPA : Acesso : lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 69

70 União de Freguesias de São Pedro de Alva e São Paio do Mondego lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 70

71 I g r e j a d e S ã o P e d r o d e A l v a 061 Penaco va São Ped ro de Alva Designação: Igreja de São Pedro de Alva Localização: Coimbra, Penacova, São Pedro de Alva Nº IPA: IPA Acesso : Enquadramento: De enquadramento urbano, localiza-se no centro da localidade de São Pedro de Alva. Descrição: A igreja de São Pedro de Alva, templo construído no séc. XVIII, resulta da ampliação de um outro mais pequeno do séc. XV, que fora destruído pelo sismo de A sua fachada tripartida por pilastras ostenta um portal de verga curta rematado por frontão interrompido por um óculo. Nos seus interiores descobrem-se os azulejos rosetas do séc. XVII na sua capela mor, um retábulo com colunas torsas, um sacrário renascença, uma pia batismal cavada em lóbulos e algumas imagens: Nossa Senhora da Conceição, de mãos postas, manuelina, do séc. XVI, e de S. Brás, no da direita, do séc. XVII. Descrição adaptada do site da Câmara Municipal de Penacova julho de 2014 lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 71

72 C a p e l a d e S a n t o A n t ó n i o 062 Penaco va São Ped ro de Alva Designação: Capela de Santo António Localização : Coimbra, Penacova, São Pedro de Alva Nº IPA : Acesso : C a s a P a r t i c u l a r 063 Penaco va São Ped ro de Alva Designação: Localização : Coimbra, Penacova, São Pedro de Alva Nº IPA : Acesso : C a s a P a r t i c u l a r 064 Penaco va São Ped ro de Alva Designação: Localização: Coimbra, Penacova, São Pedro de Alva Nº IPA: Acesso : lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 72

73 C a s a P a r t i c u l a r 065 Penaco va São Ped ro de Alva Designação: Localização: Coimbra, Penacova, São Pedro de Alva Nº IPA: Acesso: C a s a P a r t i c u l a r C a s a d a C o l ó n i a 072 Penaco va São Ped ro de Alva Designação : Localização : Coimbra, Penacova, São Pedro de Alva Nº IPA : Acesso : Enquadramento: De enquadramento urbano, localiza-se no núcleo de São Pedro de Alva Descrição: Localizado na rua da Palmeira, em direção à rua do Paço ergue -se o antigo edifício que albergou doentes tuberculosos. lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 73

74 C a s a D r. A n t ó n i o J o s é d e A l m e i d a 066 Penaco va São Ped ro de Alva Designação: Casa Dr. António José de Almeida Localização : Coimbra, Penacova, São Pedro de Alva, Vale da Vinha Nº IPA: Acesso: C a s a P a r t i c u l a r 067 Penaco va. São Pedr o de A lva. Sil vei rinho Designação : Localização : Coimbra, Penacova, São Pedro de Alva, Silveirinho Nº IPA : Acesso : lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 74

75 I g r e j a P a r o q u i a l 068 Penaco va São Paio do M ondego Designação : Localização : Coimbra, Penacova, São Paio do Mondego Nº IPA : Acesso : E r m i d a s ( 2 ) 069 Penaco va São Paio do M ondego Designação : Localização : Coimbra, Penacova, São Paio do Mondego Nº IPA : Acesso : lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 75

76 Sazes de Lorvão lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 76

77 C r u z e i r o d e S a z e s d o L o r v ã o 070 Sazes de Lor vão. Designação: Cruzeiro de Sazes de Lorvão Localização: Coimbra, Penacova, Sazes de Lorvão Nº IPA : Acesso: Enquadramento: Com enquadramento urbano, isolado, voltado a Este, no flanco de pequeno largo no topo Oeste da rua principal da povoação, entre casario baixo. Descrição: De arquitetura religiosa, gótica, revivalismo manuelino, do séc. XVI, sobre uma base quadrangular de 3 degraus, eleva-se uma cruz recortada de pedra retabular, de extremidades trevadas e iconografadas com cruzes de Cristo. Cruz de belo efeito estético, única na região de adaptação ao exterior e de grande interesse histórico na localidade, pois marca o sítio e constitui memória de antiga capela, à qual pertenceu. De propriedade pública, Atualmente constitui um marco históricocultural. Inicialmente a sua utilização era cultual e devocional, uma vez que era cruz retabular de antiga capela que foi demolida, reaproveitando-se a cruz como cruzeiro. IHRU, julho de 2012 Descrição adaptada do Instituto de Habitação e de Reabilita ção Urbana, julho de lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 77

78 I g r e j a P a r o q u i a l d e S a z e s d o L o r v ã o I g r e j a d e S a n t o A n d r é 071 Sazes de Lor vão. Designação : Igreja Paroquial de Sazes de Lorvão Localização : Coimbra, Penacova, Sazes de Lorvão Nº IPA: Acesso : Enquadramento: Igreja Paroquial com enquadramento urbano, destacado, isolado. Situada no centro da povoação num plano altimétrico é rodeada por um amplo adro pavimentado em calçada portuguesa e com espaço ajardinado nos lados Norte e Este. É delimitada por muro aberto a Este e a Oeste por 2 entradas com portões em ferro forjado pintados de verde. Descrição: Arquitetura religiosa, dos séc. XVI / XVII / XVIII / XIXI / XX. De planta longitudinal, composta por nave, capela-mor, sacristia, sala da catequese e pequeno anexo sanitário, adossados ao lado direito e torre sineira quadrangular à esquerda, de disposição horizontal à exceção da torre que se eleva na vertical; volumes articulados. Coberturas diferenciadas em telhados de uma água na sacristia, sala da catequese e anexo sanitário, de duas águas na nave e capela-mor. Fachadas, rebocadas e pintadas de branco, percorridas por faixa cinzenta a demarcar o embasamento, circunscritas por cunhais apilastrados pintados de cinzento, firmados por pináculos bolbosos sobre plintos paralelepipédicos, vãos com molduras pintadas de cinzento, remates em cornija. Fachada principal voltada a Oeste, em empena angular, com portal em arco abatido encimado por janela também em arco abatido e de parapeito, remate em frontão triangular finalizado por cruz trifólia. Em plano ligeiramente recuado surge a torre sineira com dois registos definidos por cornija, sendo o inferior mais largo, cego na face frontal, na lateral esquerda rasga-se pequena janela retilínea correspondente ao batistério, na face posterior possui escada de dois lanços opostos, antecedendo, porta retilínea de acesso ao interior, superiormente rasgam-se nas quatro faces sineiras de volta perfeita, remate em friso e cornija, cobertura em coruchéu com pináculos bolbosos nos ângulos, dois relógios analógicos apostos um Este, outro a Oeste, envolvida por guarda metálica, finalizada por catavento. lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 78

79 A fachada lateral esquerda, voltada a Norte, é rasgada no pano correspondente à nave por porta transversal de arco abatido encimada por cornija e por duas janelas curvilíneas com gradeamento em ferro. O pano da capela-mor é aberto por uma janela idêntica às duas anteriores. A fachada lateral direita voltada a Sul, no pano da nave, possui escadas de acesso ao coro alto, com guarda metálica antecedendo porta retilínea e janela idêntica às da fachada esquerda. No corpo da sala da catequese e sacristia, abre-se porta retilínea na face Oeste e, na do Sul, surgem dois registos, o inferior rasgado por porta retilínea sem moldura e o superior por três janelas retilíneas de molduras simples, sendo cego na face Este. O pequeno corpo do anexo sanitário surge adossado à sacristia a Oeste e à capela-mor a Norte, com portas de acesso voltadas a Sul, antecedidas de muro em tijolo Na capela-mor rasga-se uma janela curvilínea idêntica à sua confrontante da fachada esquerda. A fachada posterior em empena angular, cega é finalizada por cruz trifólia. No seu interior as paredes são rebocadas e pintadas de branco, revestidas por azulejos de padrão de monocromia azul sobre fundo branco formando silhar, de fabrico industrial recente. Todas as cantarias nas molduras dos vãos são pintadas de bege. A cobertura é em falsas abóbadas de berço em tábuas corridas de madeira, o pavimento é em tijoleira com corredor central em pedra calcária polida. O acesso à nave é feito através de guarda-vento em madeira com almofadados, sobre o qual se eleva o coro alto, também em madeira, com guarda em balaustrada. No subcoro, no lado do Evangelho, batistério com acesso por a rco de volta perfeita, protegido por gradeamento em madeira de balaústres espiralados, paredes percorridas por silhar de azulejos brancos encimado por um pequeno friso de cor azul, cobertura em abóbada de aresta, rebocada e pintada de branco, pavimento lajeado de pedra, possuindo ao centro pia batismal de pedra em forma de cálice pintada de branco. Nas paredes da nave surgem dois pequenos altares confrontantes, embutidos sob um profundo nicho retangular, dedicados no lado do Evangelho à Senhora do Leite e n o lado da Epístola ao Sagrado Coração de Jesus. No lado da Epístola, surge púlpito com bacia de cantaria, guarda em balaustrada de madeira e acesso por porta retilínea. Arco triunfal de volta perfeita ladeado por dois retábulos colaterais, em talha policromada. A capela-mor com porta de acesso à sacristia no lado da Epístola e retábulo-mor em talha policromada, dourada, azul, rosa e branca com decoração fitomórfica e em formas auriculares, planta convexa de três eixos divididos por dois pares de colunas com capitéis de inspiração coríntia, sustentando entablamento com cornija e friso, sendo os eixos laterais nas extremidades delimitados por quarteirões, encimados por aletas vegetalistas de onde sobressaem várias rosas, contêm, duas mísulas com imaginária e molduras decorativas. O eixo central possui alto trono com imaginária, superiormente decorado por três querubins; tímpano escalonado, ao centro resplendor com glória, remate de configuração vegetalista com rosas idênticas às das aletas. No soto banco abrem-se duas portas de acesso ao trono; altar em forma de urna, decorado ao centro e nos ângulos por querubins. IHRU, julho de 2012 De propriedade privada, da Igreja Católica, possui, desde a sua edificação, a mesma utilização cultual e devocional, como igreja. Descrição adaptada do Instituto de Habitação e de Reabilitação Urbana, julho de 2012 lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 79

80 C a p e l a d e S ã o F r a n c i s c o / C a p e l a d e M i d õ e s 072 Sazes de Lor vão. Midões. Designação : Capela de São Francisco - Capela de Midões Localização : Coimbra, Penacova, Sazes de Lorvão, Midões. Nº IPA: Acesso: Enquadramento : De enquadramento urbano, implanta-se à entrada desta povoação no cimo de uma colina, de frente para o cruzamento de duas vias formando pequeno largo, na proximidade de construções habitacionais. Descrição: De arquitetura religiosa, vernácula, maneirista, esta capela apresenta uma planta longitudinal, composta por nave, capela-mor mais estreita, e sacristia adossada à direita, de disposição horizontal. Cobertura homogénea de telhado em duas águas. Fachadas rebocadas e pintadas de branco com faixa cinzenta a demarcar o embasamento, sendo as laterais com remates em beiral. Fachada principal voltada a Norte, em empena angular com cruz latina no vértice, e ângulos laterais com pináculos piramidais coroados de esferas, tendo encostado ao da esquerda, sineira em arco de volta perfeita de remate angular; portal de verga reta sobreposto por cornija, encimado por registo de azulejo, ladeado por duas janelas quadrangulares com gradeamento em ferro. Fachada lateral esquerda, rasgada por janela Retangular ao nível da capela-mor. Fachada lateral direita, cega no pano correspondente à nave, rasgando-se no corpo saliente da sacristia, na face esquerda ao nível do embasamento porta Retangular de moldura simples, na face frontal tem dois registos, sendo no 1º uma pequena fresta vertical e no 2º uma janela de duplo batente, com avental e verga reta. Fachada posterior, em empena angular com cornija canelada só ao nível da capela-mor, sendo interrompida na sacristia, inferiormente adossada a barracão. O seu interior é formado por paredes revestidas e pintadas de branco pavimento lajeado em pedra, teto da nave em masseira, de madeira Na parede fundeira à direita pia de água benta e à esquerda, escada de acesso ao púlpito adossado à parede lateral, quadrangular com guardas de madeira pintadas de azul e bacia em pedra sobre pilastra. Possui dois retábulos colaterais em talha dourada e policromada, ladeiam o arco triunfal de volta perfeita, em cantaria, com pintura mural de elementos vegetalistas. A capela-mor com abóbada de berço, rebocada lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 80

81 e pintada de branco, tem no lado direito, porta lateral e um nicho com imagem de vulto vazado por janela, ambas ligadas à sacristia. O retábulo-mor é em talha de bicromia dourada e azul com marmoreados fingidos, no pavimento três tampas de sepultura epigrafadas. A construção da capela e dos três retábulos é do princípio do séc. XVIII. Os azulejos figurativos incompletos da Senhora do Carmo livrado as almas (fabrico de Coimbra) são da segunda metade séc. XVIII. Mantém ainda o pavimento original, lajeado de pedra e com três tampas de sepultura com inscrições, os retábulos em talha policromada e o púlpito com bacia de cantaria, sendo também de relevante interesse a pintura mural do arco triunfal, de temática vegetalista. A nível epigráfico destaque para a letra cursiva utilizada na gravação dos textos denotando lapicida analfabeto. IHRU, julho de 2012 De propriedade privada, da Igreja Católica, possui, desde a sua edificação, a mesma utilização cultual e devocional, como capela. Descrição adaptada do Instituto de Habitação e de Reabilitação Urbana, julho de C a p e l a d e S ã o J o s é / C a p e l a d o s P a l h e i r o s 073 Sazes de Lor vão. Pal hei ro s. Designação: Capela de São Jose / Capela do spalheiros Localização: Coimbra, Penacova, Sazes de Lorvão Nº IPA: Acesso : Enquadramento : De arquitetura vernácula, capela com enquadramento urbano, adossado pela fachada lateral direita a uma habitação, implantado em terreno desnivelado, no cimo de uma colina, sensivelmente a meio da povoação. Possui um adro, que se alonga fronteiro à fachada principal, pontuado por árvores (plátanos e oliveiras). Descrição: De planta longitudinal, de disposição horizontal, a capela possui cobertura homogénea, em telhado de duas águas. As fachadas são rebocadas e pintadas de branco, com uma faixa cinzenta a demarcar o embasamento, remate em cornija com beiral simples. A fachada principal, em empena angular, possui portal retilíneo, com moldura simples em cantaria, sobreposta por cornija e encimado por um pequeno templete em cantaria. IHRU, julho de 2012 lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 81

82 De propriedade privada, da Igreja Católica, possui, desde a sua edificação, a mesma utilização cultual e devocional, como capela. Descrição adaptada do Instituto de Habitação e de Reabilitação Urbana, julho de 2012 H a b i t a ç ã o F l o r e s t a l 074 Sazes de Lor vão. Designação: Habitação Florestal Localização: Coimbra, Penacova, Sazes de Lorvão Nº IPA: Acesso: lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 82

83 E.Núcleos Urbanos e Rurais. Conjuntos Edificados Poucos exemplos sobreviveram da arquitetura tradicional local, encontrando-se alguns elementos soltos na paisagem rural e natural de Penacova. Estas edificações tradicionais, maioritariamente de dois pisos, essencialmente em alvenaria de xisto, que resultam das características do terreno, aparelhada com uma argamassa pobre de areia do rio ou ribeira local, foram gradualmente substituídas por construções mais atuais. Além destas construções tradicionais, descobrem-se neste território algumas edificações que refletem tendências urbanas dos finais do séc. XIX e princípio do séc. XX, resultante das migrações das populações locais e da evolução dos tempos. Chelo, uma das aldeias da freguesia de Lorvão, exemplifica no seu conjunto edificado essas influências exteriores. Outra característica, identificada neste concelho, é o guarnecimento dos aros dos vãos com tijolo de burro em inúmeras edificações, principalmente nos lugares localizados na proximidade de Mortágua, a qual passou a integrar em parte a Arquitetura Local neste território. lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 83

84 E.1. Fichas de Inventário Lorvão lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 84

85 N ú c l e o d e L o r v ã o 001 Lorvão. Lorvão Sendo uma das povoações mais antigas do concelho, a sua origem encontra-se certamente associada à construção do mosteiro que surgiu no séc. VI, segundo os velhos cronistas e sendo o seu fundador o abade Lucêncio. Com a descoberta de uma pedra visigótica é comprovado que o Mosteiro de Lorvão é um dos mais antigos da Europa, já que a sua fundação remonta ao século VI. Este mosteiro, que sofreu várias vicissitudes durante o domínio muçulmano, desempenhou um importante papel na reconquista cristã e conheceu um período de grande esplendor nos séculos XI e XII. Não obstante a antiguidade deste núcleo, foram somente descobertos documentos escritos depois da reconquista de Coimbra, de 878. Estes testemunham a existência de uma comunidade que desenvolveu um papel importante no fomento agrário e repovoamento da região. Em 1200, o mosteiro passou a pertencer à Ordem de Cister, por iniciativa de Teresa, filha de D. Sancho I, que veio a Lorvão e introduziu uma congregação feminina, expulsando os monges que já ocupavam o lugar. A revolução de 1820, que afetou e empobreceu esta comunidade religiosa, despojando-as das suas riquezas, obrigou à reconstrução do mosteiro nos séc. XVIII e XIX, o qual serve atualmente de hospital psiquiátrico. O seu conjunto edificado, bastante consolidado, ajustado à topografia, ao vale profundo rodeado por sete altos montes, apresenta construções, que foram alvo de sucessivas atualizações de tempos e modas, revelam tendências dos séculos XVII, XVIII e XIX. 1 1 Conforme informações constantes nos sites da Câmara Municipal de Penacova e da Direção Geral do Património Cultural. lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 85

86 N ú c l e o d e C h e l o 002 Lorvão. Chelo No aglomerado de Chelo, que se localiza na freguesia de Lorvão, encontram -se testemunhos de influências das migrações da população local, refletidas na arquitetura dos seus edifícios. lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 86

87 Penacova lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 87

88 N ú c l e o d e P e n a c o v a 003 Penacova Da sua história e origem, supõe-se que, nos alvores da fundação de Portugal, Penacova já era terra importante, à qual, segundo Pinho Leal, foi concedido foral por D. Sancho I em 1193 ou 1192, seguido por um repovoamento que foi de imediato acompanhado de um novo foral. Pouco tempo depois, D. Afonso II tomou a iniciativa de confirmá-lo, ao passar por Coimbra em 6 de novembro de Igualmente, segundo Pinho Leal, outrora teria existido o Castelo de Penacova, provavelmente construído no século IX ou X, nas lutas contra os Muçulmanos, cuja localização se desconhece, remontando a sua história à Reconquista Cristã de D. Afonso III das Astúrias, no final do séc. XI, podendo ser uma das razões da existência deste povoamento. Todavia, ainda persistem muitas dúvidas pelo que se aponta ainda uma outra consideração. A sua origem poderá estar associada à vila rústica de "Vila Cova", hoje Granja do Rio. De referir a existência de uma lápide em grés da regia, embutida na parede de um compartimento interior da sacristia da igreja matriz, cujas características apontam para o séc. I. Esta atesta a franca adesão à ocupação romana de um casal indígena, residente no local da vila Penacova ou não muito longe. Do topónimo "Penacova" estão na origem várias explicações. Uma primeira advém da aglutinação da palavra cantábrica de "Pen" - monte, rochedo ou do germânico Pena e, "Cova - eminência rochosa que se ergue de um vale profundo. Uma segunda, mais popular e não menos fidedigna, atribui o nome da vila à existência de muitos corvos na Penha dos Corvos, situação justificativa da presença dos dois corvos que figuram no brasão de armas da vila. Advinda de uma posição estratégica em relação ao concelho de Penacova, o casco histórico e zona ganhou hoje o que lhe é dado pela expansão e desenvolvimento do lugar. Penacova surge assim sobre o Rio Mondego, sendo que a implantação sobre encosta, proporcionou a existência alternada de um conjunto de varandas sobre o Mondego, a partir das quais lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 88

89 é possível sentir a envolvência da paisagem verde que rodeia a vila. A morfologia e altimetria que deram origem à sua implantação do núcleo antigo numa das zonas mais altas, motivaram a sua estrutura urbana e o seu desenvolvimento. Este Núcleo antigo é rasgado por um eixo, constituído pela Av. Bissaya Barrreto, Rua Conselheiro Fernando Mello, Rua Arcediago Alves Mendes, Rua Conselheiro Barjona Freitas, do qual surgem pequenos arruamentos transversais e outros demais percursos, estreitos e íngremes e o património edificado notável do Casco Antigo (na Rua Arcediago Mendes), que interpela a continuidade da paisagem, estabelecendo a ligação entre as duas principais varandas - Mirador Emídio da Silva culminando no Mirador do Largo Alberto Leitão - Largo principal da Vila, Dada à sua localização estratégica, à paisagem envolvente e à qualidade das suas águas termais, esta vila que foi ganhando características urbanas, constitui um ponto de paragem quase obrigatório do roteiro turístico. 2 2 Descrição segundo informação constante no site da Câmara Municipal de Penacova. lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 89

90 União de Freguesias de São Pedro de Alva e São Paio de Mondego lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 90

91 N ú c l e o d e S ã o P e d r o d e A l v a 004 São Pedro de Alva. Esta vila foi sede do antigo concelho de São Pedro de Farinha Podre, constituído pelas freguesias de Oliveira do Cunhedo, Paradela, São Paio de Farinha Podre, Travanca, Cortiça e Covelo, o qual foi extinto em 31 de dezembro de 1853, passando a pertencer ao concelho de Tábua e mais tarde, em 24 de outubro de 1855, a estar sob a tutela de Penacova. A 16 de agosto de 1991, este lugar foi elevado a Vila A origem latina do seu primeiro nome - São Pedro de Farinha Podre, denuncia a sua efetiva antiguidade, o qual subsistiu até a publicação do decreto de 21 de fevereiro de 1889, passou a designar-se por São Pedro de Alva. Este aglomerado revela manifestamente um conjunto edificado bastante consolidado, com um grande número de imóveis notáveis, dos quais se destacam, além da sua Igreja, a Casa do Dr. António José de Almeida, antigo edifício que albergou doentes tuberculosos, um outro com aros em avental - estilo joanino, e alguns edifícios dos finais do séc. XIX, cujos vãos se encontram guarnecidos com tijolo de burro. lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 91

92 F. Património Arqueológico F.1. Património Arqueológico Inventariado lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 92

93 F.1.1. Áreas de Sensibilidade Arqueológica Designam-se por Áreas de Sensibilidade todas as áreas de proteção dos edifícios religiosos, cuja construção é anterior a meados do século XIX, e que incluem igualmente os seus respetivos adros. Além de contemplar todos estes templos religiosos, onde tenham havido enterramentos, estas áreas consideram igualmente espaços, lugares e aglomerados de reconhecido valor patrimonial, e cuja antiguidade induz à conservação e preservação dos seus vestígios arqueológicos. Os núcleos antigos de Penacova e Lorvão, e os lugares de Raiva, Granjas do Rio e Granja de Figueira de Lorvão, outrora, intimamente ligados ao Mosteiro de Lorvão e à ordem de Cister, constituem referências de ocupação neste território que importa estudar e salvaguardar. Nesse sentido, a delimitação destas áreas é impreterível e importante, uma vez que as mesmas poderão constituir uma base para o estabelecimento de possíveis medidas de prevenção e salvaguarda do património que ainda se encontrar por desvendar. Paralelamente pretende-se com o estabelecimento de áreas de sensibilidade arqueológica, sensibilizar os principais intervenientes no território para a riqueza do seu subsolo. lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 93

94 F Fichas de Inventário lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 94

95 I g r e j a P a r o q u i a l d e C a r v a l h o 001 Car valho Designação: Igreja Paroquial de Carvalho Localização: Coimbra, Penacova, Carvalho Nº IPA: Acesso: Área de Sensibilidade Arqueológica M o s t e i r o d e L o r v ã o c o m p r e e n d e n d o o s t ú m u l o s D e S a n t a T e r e s a e S a n t a S a n c h a 002 Lorvão Designação: Localização: Coimbra, Penacova, Lorvão Nº IPA: Proteção: MN, Dec , DG 136 de 23 junho 1910 ZEPDG (II Série), n.º 269, de Área de Sensibilidade Arqueológica C a p e l a d a R e b o r d o s a 003 Lorvão. Reb ordosa Designação: Localização: Coimbra, Penacova, Lorvão, Rebordosa Nº IPA: Área de Sensibilidade Arqueológica Descrição: Fundada na Idade Média e reconstruída em 1866 I g r e j a P a r o q u i a l d e O l i v e i r a d o M o n d e g o / I g r e j a d e S a n t a M a r i n h a 004 Oliveira do Mondego Designação: Igreja Paroquial de Oliveira do Mondego Localização: Coimbra, Penacova, Oliveira do Mondego Nº IPA: Área de Sensibilidade Arqueológica lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 95

96 I g r e j a P a r o q u i a l d e P e n a c o v a / I g r e j a d e N o s s a S e n h o r a d a A s s u n ç ã o 005 Penaco va. Aveni da Abe l Rodr igu es da Costa. Designação: Igreja Paroquial de Penacova Outra designação: Igreja de Nossa Senhora de Assunção Localização : Coimbra, Pencova, Largo do Pelourinho Nº IPA : Proteção: IIP, Dec. n.º 5/2002, DR 42 de 19 fevereiro 2002 Área de Sensibilidade Arqueológica Descrição: Possivelmente fundada na Idade Média, a atual igreja matriz de Penacova foi praticamente toda edificada durante a segunda metade do século XVI, fazendo parte do padroado do Mosteiro de Santa Clara de Coimbra. C a p e l a d e S a n t o A n t ó n i o 006 Penaco va. Rua Santo António. Designação: Capela de São João Localização: Coimbra, Penacova, Penacova Nº IPA: Área de Sensibilidade Arqueológica C a p e l a d e N o s s a S e n h o r a d e M o n t e A l t o 007 Penaco va. Pen acova Designação : Capela de Nossa Senhora de Monte Alto Localização : Coimbra, Penacova, Penacova Monte Alto Nº IPA : Área de Sensibilidade Arqueológica I g r e j a P a r o q u i a l 008 Penaco va São Paio do Mond ego Designação : Igreja Paroquial de São Paio do Mondego Localização : Coimbra, Penacova, São Paio do Mondego Nº IPA : Área de Sensibilidade Arqueológica lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 96

97 I g r e j a d e S ã o P e d r o d e A l v a 009 Penaco va São Ped ro de Alva Designação: Igreja de São Pedro de Alva Localização: Coimbra, Penacova, São Pedro de Alva Nº IPA: Área de Sensibilidade Arqueológica I g r e j a P a r o q u i a l d e S a z e s d o L o r v ã o I g r e j a d e S a n t o A n d r é 010 Sazes de Lor vão. Designação: Igreja Paroquial de Sazes de Lorvão Localização: Coimbra, Penacova, Sazes de Lorvão Nº IPA: Área de Sensibilidade Arqueológica I g r e j a P a r o q u i a l d e T r a v a n c a d o M o n d e g o / I g r e j a d e S ã o T i a g o 011 Penaco va Tra va nca do Mo nd ego Designação: Igreja Paroquial de Travanca do Mondego Localização: Coimbra, Penacova, Travanca do Mondego Nº IPA: Área de Sensibilidade Arqueológica lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 97

98 R a i v a 012 Raiva União das Freg ue s ias de Oli vei ra do Mon de go e Tra vanc a do Mo nd ego Designação: Raiva Localização: Coimbra, Penacova, Oliveira do Mondego Nº IPA: Área de Sensibilidade Arqueológica Neste lugar que, até meados do séc. XIX, foi um grande entreposto comercial e o mais importante porto do Mondego, devem certamente existir vestígios que devem ser estudados e avaliados, pelo que impera delimitar uma área de sensibilidade arqueológica. G r a n j a d e F i g u e i r a d e L o r v ã o 013 Gran ja Figu eira do Lo rv ão. Designação: Granja Localização: Coimbra, Penacova, Figueira do Lorvão Nº IPA: Área de Sensibilidade Arqueológica Descrição: Fortemente ligado ao Mosteiro de Lorvão, este lugar, é testemunho da territorialidade da Ordem de Cister. N ú c l e o A n t i g o d e P e n a c o v a 014 Penaco va Pen aco va. Designação: Núcleo antigo de Penacova Localização: Coimbra, Penacova Nº IPA: Área de Sensibilidade Arqueológica Descrição: Com origens que datam desde dos primórdios da nossa nação, e com primeiro foral concedido em 1192 / 1193, Penacova é sem dúvida um lugar que tem ainda muito por revelar. O traçado das suas sinuosas ruas do seu núcleo antigo denuncia um passado que permanece escondido e que importa salvaguardar. lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 98

99 G r a n j a s d o R i o 015 Gran ja s Pen acova Designação: Quinta das Granjas do Rio Localização: Coimbra, Penacova Nº IPA: Área de Sensibilidade Arqueológica Descrição: À semelhança de Granja de Figueira de Lorvão, esta antiga vila rústica -"Vila Cova", testemunha a influência da Ordem de Cister e do Mosteiro de Lorvão, os quais vincularam este território. N ú c l e o A n t i g o d e L o r v ã o 016 Figueira de Lo rvão. Designação: Localização: Coimbra, Penacova, Lorvão Nº IPA: 2 Área de Sensibilidade Arqueológica Descrição: Este núcleo é um dos mais antigos deste território, cuja origem deve ao aparecimento do Mosteiro de Lorvão que surgiu no séc. VI, conforme referem os velhos cronistas. A pedra visigótica descoberta neste Mosteiro de Lorvão comprova a sua efetiva antiguidade, o qual estava ligado à Ordem de Cister, por iniciativa de Teresa, filha de D. Sancho I, que introduziu uma congregação feminina e expulsou os monges que anteriormente residiam neste lugar. lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 99

100 F.1.2. Sítios e Achados Arqueológicos Inventariados Neste território concelhio que esconde certamente inúmeras riquezas no seu subsolo, poucos foram os estudos arqueológicos realizados no concelho de Penacova nestes últimos anos. Os sítios e achados que foram descobertos, nestas últimas décadas, resultaram casualmente e apenas de trabalhos decorrentes de obras, e nunca foram consequentes de prospeções que visam a elaboração de uma Carta Arqueológica, a qual torna-se cada vez mais importante, dada à escassez dos vestígios encontrados até à atualidade. Estas descobertas, que traduzem parte do património arqueológico deste território, encontram-se inventariadas no endovélico do portal do Arqueológo, da Direção Geral do Património Cultural, as quais resumem-se aos seguintes elementos: Designação Tipo de Sítio Meio Freguesia Friúmes - Rio Alva Achado Isolado Meio Aquático Friúmes Mosteiro de Lorvão (Pedra Visigótica) Mosteiro Terrestre Lorvão Ponte antiga de Friúmes Ponte Terrestre Oliveira do Mondego Cabeço da Mogueira Achado(s) Isolado(s) Terrestre Oliveira do Mondego Penacova Achado Isolado Terrestre Penacova Gruta dos Penedos Gruta Terrestre Penacova Fonte: -endovelico/ lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 100

101 F Fichas de Inventário União de Freguesias de Friúmes e Paradela lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 101

102 F r i ú m e s R i o A l v a 001 Friúmes Designação: Friúmes - Rio Alva Tipo de Sítio: Achado Isolado Período/Notas: Indeterminado CNS:24359 Topónimo: Friúmes Div. Administrativa:Coimbra/Penacova/Friúmes Proteção: Sem Proteção Descrição: Achado fortuito de uma estaca de madeira em meio fluvial. Possível elemento de antigo embarcadouro. Dados recolhidos no site do IGESPAR, lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 102

103 Lorvão lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 103

104 M o s t e i r o d e L o r v ã o 002 Penaco va - Lo rvã o Designação: Mosteiro de Lorvão Tipo de Sítio: Mosteiro Período/Notas: Medieval Cristão CNS:2739 Topónimo: Lorvão Div.: Administrativa: Coimbra/ Penacova/ Oliveira do Mondego Proteção: Monumento Nacional Descrição: A pedra visigótica, recentemente encontrada na face sul da torre dos sinos, comprova que o Mosteiro de Lorvão é um dos mais antigos da Europa, já que a sua fundação remonta ao século VI, tendo sofrido várias vicissitudes durante o domínio muçulmano, desempenhando um importante papel na reconquista cristã. Este conheceu um período de grande esplendor nos séculos XI e XII. Bibliografia: Trabalhos: Escavação/ 1984 Sondagem / 2007 Dados recolhidos no site do IGESPAR, lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 104

105 União de Freguesias de Oliveira do Mondego e Travanca do Mondego lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 105

106 P o n t e A n t i g a d e F r i ú m e s 003 Oliveira do Mondego Designação: Ponte antiga de Friúmes Tipo de Sítio: Ponte Período/Notas: Moderno CNS:19225 Topónimo: Vale das Corças Div. Administrativa:Coimbra/Penacova/Oliveira do Mondego Proteção: Sem Proteção Descrição: A ponte deveria ter tido três arcos. Hoje, apenas, são visíveis os encontros nas margens esquerda e direita (este último melhor conservado) e dois pilares, um dos quais no leito do rio e fortemente inclinado para montante. A qualidade da construção, não obstante as siglas registadas em várias cantarias calcárias, que constituem quer o intradorso dos pilares e arranque das abóbadas quer o paramento dos talhamares, leva -nos a propor a Idade Moderna como cronologia provável deste monumento. Não é visível, nas encostas de xisto, qualquer resto ou traçado da via na qual esta ponte, de grandes dimensões, se integrasse. Dados recolhidos no site do IGESPAR, C a b e ç o d a M o g u e i r a 004 Oliveira do Mondego Designação: Cabeço da Mogueira Tipo de Sítio: Achado(s) Isolado(s) Período/Notas: Romano CNS: Div. Administrativa:Coimbra/Penacova/Oliveira do Mondego Proteção: Sem Proteção Descrição: Ignora-se o total de numismas que fariam parte do tesouro, mas pode admitir-se que seria superior aos vinte denários Atualmente inventariados. O mais recente dos quais é o exemplar RRC 366/3c batido na Hispânia por C. Annius Luscus nos anos a. C.[RUIVO, 1997, pp ]. Para além das moedas recolheu-se um fragmento de peça de prata (argola? torque?). Trabalhos:Levantamento/1995/1997 Dados recolhidos no site do IGESPAR, lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 106

107 Penacova lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 107

108 P e n a c o v a 005 Penaco va Designação: Penacova Tipo de Sítio: Achado Isolado Período/Notas: Romano CNS: 2968 Topónimo: Penacova Div. Administrativa:Coimbra/Penacova/Penacova Proteção: Sem Proteção Descrição: Situada num ponto alcantilado dos xistos do Maciço Hespérico, dominando estrategicamente o Mondego, Penacova pode ter tido origem pré-romana; todavia, o único testemunho material conhecido é uma lápide sepulcral embutida na parede de um compartimento interior da sacristia da igreja matriz. As informações paroquiais de 1721 não se referem a esta inscrição funerária, embora o pároco de então transcreva outras inscrições existentes na igreja. A lápide, em grés da região, mede no total 35 cm de altura por 40 cm de largura. Ostenta uma inscrição, cuja interpretação é a seguinte: FRONTONI/ LOCAETONIS F(ilio) / PISIRA DVATI F(ILIA) / VIRO F(aciendum) C(uravit) Tradução: Pisira, filha de Duato, mandou fazer (este monumento) a seu marido Frontão, filho de Locetão" [BORGES, 1976, p. 118]. Estaremos perante "um casal indígena (...) [atestando] uma franca adesão à romanização (...) com um certo orgulho na sua ascendência, residente no vicus situado no local da atual Penacova, ou não muito longe" [BORGES, Idem, p. 121]. As características da epígrafe apontam para o séc. I, não muito avançado [BORGES, Idem p. 122]. Trabalhos: Levantamento/1995/1997 Dados recolhidos no site do IGESPAR, G r u t a d o s P e n e d o s 006 Penaco va. C asal Sant o Am aro Designação: Gruta dos Penedos Tipo de Sítio: Gruta Período/Notas: Paleolítico Superior CNS:33201 Topónimo: Div. Administrativa:Coimbra/Penacova/Penacova Proteção: Sem Proteção Descrição: Segundo informações bibliográficas, em 1921, foram exumados alguns materiais arqueológicos numa cavidade designada como Gruta dos Penedos (Antunes e Cardoso, 1987). Os vestígios, objeto da bibliografia são: um lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 108

109 canino superior esquerdo de leão das cavernas e um nódulo de rocha siliciosa. De acordo com os mesmos, não se pode ter a certeza de que ambos sejam achados no mesmo contexto. Os materiais encontram-se presentemente depositados no Museu do Departamento de Ciências da Vida. Esta gruta, que corresponde a várias cavidades destruídas, desapareceu na Pedreira da Sociedade de Cal de Penacova, Casal Santo Amaro, a qual laborou até os anos 20 do século XX. Não obstante a bibliografia existente que atribui ao local a designação de Gruta dos Penedos, permanecem, ainda permanecem dúvidas relativas à proveniência exata destes vestígios. Bibliografia: ANTUNES, M.T.; CARDOSO, J.L. (1987) O leão das cavernas. Panthera (Leo) Spelaea (GODFUSS 1810) em Portugal in Da pré-história à História. Homenagem a O. Da Veiga Ferreira, pp CARDOSO, J.L. (1992) Contribuição para o conhecimento dos grandes mamíferos do Plistocénico Superior de Portugal Dissertação de Doutoramento UNL. CORREIA, F. ; FONSECA, C. (2009) Penacova, o Mondego e a Lampreia. Edição Câmara Municipal de Penacova. Dados recolhidos no site do IGESPAR, lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 109

110 F.1.3. Património Industrial F Moinhos e Azenhas De uma forma emblemática, os moinhos de Penacova, que são testemunhos evidentes de uma forma de vivência, constituem, de facto, um conjunto temático expressivo e patrimonial industrial na paisagem de Penacova, merecendo, estes, um enquadramento mais detalhado, pelo que passamos a descrever as razões do aparecimento dos mesmos. Nada mais que elementos representativos de uma economia agrícola, a partir dos quais se elaborava o processo de farinação dos cereais. Em complemento às azenhas, que se implantavam ao longo dos cursos de água, os moinhos de vento vieram compensar os inconvenientes das primeiras. Estas apresentavam fragilidades e limitações construtivas que não se compatibilizavam com as agressividades do clima. As azenhas, com caráter provisório, laboravam somente no período estival, aquando o tempo o permitia, próximas do local de habitação, sendo retiradas na totalidade logo que cessasse o seu funcionamento. Localizavam-se no lugar onde a ribeira desagua no rio. Importa referir que existe dois tipos de engenhos hidráulicos, em que o processo de captação, em ambos os casos, era feito mediante uma roda vertical. A principal diferença deve-se ao facto na forma como é acionada a roda, a nível superior ou a nível inferior. No primeiro caso torna-se necessário a construção de uma levada que permita fazer chegar a água ao engenho azenha da ribeira. No segundo caso, só uma corrente como a do rio permitia acionar a roda na parte inferior azenha do rio. lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 110

111 Azenha de Gondelim Azenha do Vimieiro São Pedro de Alva Interior Azenha Maria Delgada A preferência aos moinhos de água, mais próximos dos locais de habitação, requerendo menor assistência, era dada à viabilidade e compatibilização do acompanhamento do trabalho dos mesmos com a elaboração de outras tarefas trabalhos agrícolas. Relativamente aos moinhos de vento, a intervenção destes em termos laborais era secundária, contudo, adquiriram um determinado protagonismo, pela sua presença mais vincada na paisagem, reforçada pelo facto de estes se implantarem ao longo de cumes, em numerosos conjuntos, dos quais se destacam os moinhos de Portela de Oliveira e de Gavinhos, a norte, e os de Atalhada, a sul. Estes aparecem frequentemente agrupados em número elevado, para o máximo aproveitamento dos ventos dominantes e favoráveis. Embora a proximidade do local de laboração ao local do moinho motivasse para a utilização da azenha, o moinho do vento assumiu algum destaque no período invernal. Porém, a utilização dos moinhos de vento foi prejudicada com regime de florestação, como sendo o caso dos Moinhos da Portela. Este regime constituiu barreiras, alterando a velocidade e densidade dos ventos, e induziu grandemente para a utilização da azenha da ribeira ou do rio. Estes moinhos de vento, também dominantes na região central do país, caracterizam-se se por uma torre de alvenaria fixa, cuja parte superior móvel, que suporta um velame, encontra-se orientada ao vento. O processo de movimentação das velas considera-se como sendo o mais simples, usado em muitos moinhos portugueses. Este mecanismo permite o funcionamento da mó colocada na parte superior. lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 111

112 Devido às suas especificidades, este tipo de engenho, denomina-se, segundo alguns especialistas por Moinho da região de Coimbra, distribuindo-se pelos concelhos de Mealhada, Penacova e Mortágua, a norte do Mondego e encontrando-se alguns em Condeixa e Figueira da Foz. Estas características relativas à construção, que se traduzem em soluções expeditas e pouco onerosas, consideram-se fundamentais e levam-nos a analisar estes engenhos mais detalhadamente. Podemos, de facto, individualizar a região, da qual o concelho em análise faz parte. As técnicas de construção singularizam-se pela colocação sobre os dormentes - vigas em madeira, o pavimento elevado, permitindo assim a instalação do casal de mós e do alojamento do animal de carga. De salientar que estes dormentes são apoiados em contrafortes encostados à face interna da parede de alvenaria circular, devendo esta já estar construída. Esta solução permitia a cómoda e fácil remoção da estrutura de madeira associada. Outras características, que não devem ser negligenciadas, são as que visem o desempenho e manutenção, sendo de referir a técnica de colocação do rabo em que a sua ligação às vigas se faz por meio de chamadas tesouras e de uma cinta em ferro, processo que possibilita a substituição da peça sem intervencionar o telhado. A colocação das velas é outra situação que comprova a simplificação dos trabalhos pelo que estas são pregadas aos varais. O seu cordame foi substituído por verguinha em ferro mais duradoura e resistente. A existência destes testemunhos em grande número, já bastante degradados, suscitou a colocação de questões a nível de preservação e salvaguarda patrimonial. Referem-se as conversões de alguns exemplos em habitações secundárias ou alojamentos estivais, que constituem uma tentativa de valorização desse património. Estas intervenções obrigaram, contudo, a alterações que prejudicaram grandemente as alvenarias, despojando os interiores e as partes cimeiras de todos os vestígios significativos que singularizam a construção dos moinhos deste concelho, sendo que as soluções arquitetónicas e técnicas utilizadas originaram algumas dúvidas. Contudo, não obstante estas questões técnicas, a conversão em espaço de alojamento turístico dos Moinhos de Vento da Serra da Atalhada e a criação de um núcleo museológico no lugar da Portela constituíram as grandes apostas de valorização destas construções neste concelho. 3 3 GOUVEIA, Henrique Coutinho, "Sistemas de Moagem do Concelho de Penacova. Os Moinhos de Vento". lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 112

113 Moinho Vitorino Menésio Azenha do Vimeiro Atualmente o concelho de Penacova, mediante os diversos esforços de valorização e de preservação, possui um dos maiores núcleos molinológicos do país, encontrando-se espalhados pelas Serras da Atalhada (motel e restaurante), Aveleira e Roxo, Gavinhos, Paradela de Lorvão e Portela da Oliveira (Moinho de Vitorino Menésio e Museu do Moinho), 19 moinhos de vento em atividade ou em condições de funcionar, bem como 18 azenhas instaladas nos cursos do Mondego e do Alva e nas muitas ribeiras, estando algumas associadas aos espaço de Recreio e de Lazer do concelho. 4 O moinho de água era eleito e preferido pelos moleiros, dada a sua força motriz ser mais constante e produzir uma farinha de maior qualidade. No entanto, o moinho de vento, por dominar a paisagem do território concelhio, é hoje, seguramente, uma imagem de referência do concelho de Penacova. Se, no passado, estes engenhos constituíram uma fonte de rendimento e uma forma de subsistência, hoje são uma mais-valia patrimonial que surpreende quem visita o concelho. 5 4 COUTO, Joaquim Leitão, "A Rota dos Moinhos e os Espaços de Lazer nos Rios". 5 GOUVEIA, Henrique Coutinho, "Sistemas de Moagem do Concelho de Penacova. Os Moinhos de Vento". lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 113

114 F Fichas de Inventário Figueira de Lorvão lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 114

115 M o i n h o s d e G a v i n h o s 001 Figueira de Lo rvão Designação: Moinhos de Gavinhos Localização: Coimbra, Penacova, Figueira de Lorvão Nº IPA: Acesso: Proteção: Enquadramento: De enquadramento rural, no alto da serra, isolados da povoação de Gavinhos. Descrição: Conjunto de 12 moinhos de montanha, 7 com estrutura motora ainda em funcionamento. Todos, com idêntica apologia, apresentam uma planta circular simples, centralizada, com coincidência exterior / interior, massa simples com cobertura homogénea, telhado cónico em chapa de zinco., Exibem na fachada principal, sendo algumas viradas a Norte outras a Sul, pano único com dois andares, uma porta Retangular com lintel saliente, em pedra ou madeira, janela justaposta à porta. O interior tem 2 registos sendo inteiramente ocupado pelo aparelho, constituindo o sobrado do 2º registo, o acesso à mó. Os aparelhos possuem 8 mastros. Os materiais que os constituem são a pedra, alvenaria, madeira, zinco e pano. De arquitetura civil, industrial, são de propriedade pública, estatal e mantêm a utilização industrial inicial. Descrição adaptada do Instituto de Habitação e de Reabilitação Urbana, novembro de 2011 lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 115

116 Lorvão lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 116

117 M o i n h o s d e P a r a d e l a 002 Lorvão Designação: Moinhos de Paradela Localização: Coimbra, Penacova, Lorvão - Paradela Nº IPA: Acesso: Enquadramento: De enquadramento rural, pertence à arquitetura civil, industrial. Descricão: A sua utilização inicial era industrial, sendo Atualmente um marco histórico-cultural. M o i n h o s d e L o r v ã o ( A z e n h a ) 003 Lorvão Designação: Moinhos de Água de Lorvão Localização: Coimbra, Penacova, Lorvão Nº IPA : Acesso: Enquadramento: lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 117

118 União de Freguesias de Friúmes e Paradela lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 118

119 M o i n h o s d a S e r r a d a A t a l h a d a 004 Friúmes Designação: Moinhos da Serra da Atalhada Localização: Coimbra, Penacova,Friúmes, Serra da Atalhada Nº IPA: Acesso: A z e n h a d o V i m e i r o 005 Paradela Designação: Azenha do Vimeiro Localização: Coimbra, Penacova,Paradela, Vimeiro Nº IPA : Acesso : lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 119

120 Sazes de Lorvão lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 120

121 M o i n h o s d o N i n h o d o C o r v o 006 Sazes de Lor vão Designação: Moinhos do Ninho do Corvo Localização: Coimbra, Penacova, Sazes de Lorvão Nº IPA: Acesso: Proteção: M o i n h o s d a C a b e ç a G o r d a 007 Sazes de Lor vão Designação: Moinhos da Cabeça Gorda Localização: Coimbra, Penacova, Sazes de Lorvão Nº IPA: Acesso: Proteção: M o i n h o s d a P o r t e l a d e O l i v e i r a 008 Sazes de Lor vão Designação : Moinhos da Portela de Oliveira Localização : Coimbra, Penacova, Portela de Oliveira Nº IPA: Acesso : Proteção: aguarda publicação em Edital IM, homologado em Enquadramento : Com enquadramento rural, de tipologia pertencente à arquitetura civil, industrial. lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 121

122 Descrição: De utilização inicial industrial, Atualmente representam um marco histórico-cultural. DGEMN, outubro de julho de 2008 Descrição adaptada do Instituto de Habitação e de Reabilitação Urbana, setembro de 2010 lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 122

123 F Fornos de Cal A produção artesanal e tradicional de cal no concelho de Penacova desperta algum interesse, dado o seu património revelar-se abastado, facto comprovado pelo número de fornos detetados (23). Estes distribuem-se em Casal de Santo Amaro (10), Ferradosa (6), Sernelha (26), Arroeiras - Ribas de Cima (2), Lorvão (1), Carregal-Friúmes (1) e Galiana (1). Estes fornos, com planta cilíndrica interrompida pela porta de entrada, paredes de cal, revestidas, em alguns casos, por tijolo, apresenta uma volumetria específica - tipo garrafa, com configuração circular que afunila da base para o topo. A sua base, enterrada, designa-se por cinzeiro, no qual se acumulam as cinzas. À parte superior dá-se lhe o nome de olheiro, destinado para observar a evolução do processo da combustão. No espaço intermédio colocava-se a lenha, sobre a qual, em cima de uma estrutura onde assentava o calcário, oriundo da pedreira. A origem do aparecimento dessas construções é presumivelmente dada às obras realizadas no Mosteiro de Lorvão, que decorreram no séc. XVIII, data em que decorreu a construção do Forno de Pisão, localizado a norte de Lorvão, que faz parte de um interessante conjunto industrial e integra um lagar, uma azenha, um moinho de água e uma casa rural, conjunto que se encontra classificado como CIP (Conjunto de Interesse Público). Segundo fontes de 1869 que aludem aos Fornos de Cal de Penacova, a produção de cal ter-se-á expandindo, deixando de se restringir à área de Mosteiro e passando a abranger outras áreas do concelho. Dada à quantidade produzida, além de abastecer o próprio concelho, esta cal começou a ser consumida em Coimbra. Porém, foi somente entre os finais de 1920 e princípios dos anos de 1960 que atingiu o ponto mais alto, sendo que em 1930, o Casal de Santo Amaro fora centro produtor que se distribuía em dois núcleos e cuja atividade empregava grande parte da população concelhia. Para testemunhar os tempos áureos do Fabrico da Cal, foi reconstruído, pelo Centro Recreativo de Penacova, um dos fornos do núcleo de Casal de Santo Amaro que passou a ser mais um dos espaços de convívio de Penacova. lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 123

124 Hoje reconhecidos, pela sua relevância e potencialidades, representando uma forte componente histórico-cultural, os Fornos de Cal, que constituem o património industrial deste território, merecem de facto ser valorizados, preservados e divulgados. 6 6 MENDES, Joaquim Amado, "A Indústria de Cal no Concelho de Penacova. História e Potencialidades". lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 124

125 F Fichas de Inventário Penacova lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 125

126 F o r n o s d e C a l d o C a s a l d e S a n t o A m a r o 001 Penaco va. Casal de Santo Am aro. Designação: Casal de Santo Amaro Tipo de Sítio: Forno Período/Notas: Contemporâneo CNS:18446 Nº IPA: Topónimo: Casal de Santo Amaro Div. Administrativa: Coimbra/ Penacova/ Penacova Enquadramento: Com enquadramento rural, são de tipologia civil e industrial. Descrição: Os fornos, que compõem este conjunto, podem ser agrupados em dois conjuntos, tendo compreendido muito possivelmente um total de onze exemplares. Um desses grupos, composto por 4, é aquele que primeiro se encontra quando se vem de Penacova. Um pouco mais adiante situam-se mais 6 e distribuem-se por uma área mais vasta. Tratam - se de fornos de cal, cuja construção de planta circular de grossas paredes de pedra e cal são forradas interiormente por uma segunda parede em adobe, ou mais modernamente em tijolo maciço. O sistema de alimentação da fornalha ou a fornalha propriamente dita, há a considerar dois tipos distintos: forno de caldeira e forno de grelha ou de cinzeiro. A sua utilização inicial era a industrial, constituindo Atualmente um marco histórico -cultural. Na década de 90, por iniciativa do Centro Recreativo do Casal de Santo Amaro e com o apoio Câmara Municipal de Penacova, foi reconstruído um forno e áreas envolventes, incluindo um alpendre. Bibliografia: A Musealização de Sítios na área da Etnologia. Os conjuntos de Moinhos de Vento da Portela de Oliveira e de Fornos de Cal do Casal de Santo Amaro/Seminário Musealização de Sítios, Coimbra, outubro 87/1987 Trabalhos: Salvamento/1988 Descrição adaptada do Instituto de Habitação e de Reabilitação Urbana. e dados do site do IGESPAR, lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 126

127 F o r n o s d e C a l d e P i s ã o 002 Penaco va. Lor vã o. Pisão Designação: Fornos de Cal do Lorvão - Pisão Tipo de Sítio: Forno Período/Notas:Contemporâneo CNS: Topónimo:Lorvão Div. Administrativa: Coimbra/Penacova/Lorvão Descrição: Identificam-se 2 fornos de fabrico de cal parda, fazendo um parte do complexo de Mosteiro do Lorvão. Trabalhos: Escavação/1989 Dados recolhidos no site do IGESPAR, lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 127

128 F.1.4. Sítios com Valores Naturais e Potencial Arqueológico As cavidades cársicas são efetivamente Áreas de Potencial Arqueológico que merecem constar no presente relatório e em Planta de Património. Porém, não obstante as várias visitas locais, dadas as dificuldades em limitar alguns lugares, não foi possível identificar todas as áreas existentes, tendo sido somente inventariadas na 2ª metade do século XX algumas cavidades cársicas, as quais encontram-se descritas no presente documento. Salienta-se a importância destes lugares, pelo que estes espaços subterrâneos são considerados, domínio público, segundo o art.º 84.º da Constituição Portuguesa, propósito fundamental para que sejam considerados pelo PDM. Atendendo que não foram realizadas prospeções para estes locais, o PDM deve desenvolver medidas de proteção e de minimização de impactes ambientais que possam travar a degradação destes locais, e prever galerias subterrâneas de acesso. lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 128

129 F Fichas de Inventário lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 129

130 A l g a r d a A b e t u r e i r a 001 Penaco va Descrição: Esta gruta, que foi explorada pela primeira vez pelo Centro de Espeleologia de Coimbra, no dia 8 de Março de 1971, situa-se no penedo de Abetureira, entre as localidades de Sernelha e Casal de Santo Amaro, a cerca de 120 m do marco geodésico, sendo o seu aceso é difícil. Com cumprimento total de 20 m e profundidade máxima de 13m, esta gruta não apresenta concreções e revela um processo de obstrução clássica, com provável origem orogénica. Bioespeleológicamente não tem qualquer interesse macroscópico. Bibliografia: AA. VV. (1973) Alguns dados sobre grutas do Distrito de Coimbra in Boletim Informativo do Centro de Espeleologia de Coimbra, Nº 2, (Abril). AA. VV. (1977) Inventário das Grutas da Beira Litoral Resumo. Clube de Espeleologia de Coimbra. Dados fornecidos pela DGPC, abril de 2015 L a p a d o s M a r a b u n t a s 002 Penaco va Descrição: À semelhança da gruta anteriormente descrita, esta cavidade cársica foi descoberta em finais do século XX, cuja designação advém do facto de ter sido explorada, pela primeira vez, pela Brigada dos Marabuntas, nos dias 27 e 28 de Março de 1971,conforme refere o Boletim Informativo do Centro de Espeleologia. Localiza-se em terreno calcário, numa pedreira, na encosta do morro da Larangeira, nas imediações do Casal de Santo Amaro, a 200 m da estrada que estabelece a ligação entre Penacova e Luso. Como principais características, apresenta, uma grande abundância a nível de argilas e de formações litogénicas (polvo, couve flor, bandeira, estalagmites e colunas, e revela algum interesse bioespeleológico, nomeadamente quan to à sua fauna, com possível existência de protozoários nas águas de pequenos lagos existentes, tendo sido encontrada uma caveira de mamífero roedor. Apresenta um cumprimento total de 30 m e uma profundidade máxima de 7 m. Entre todas as grutas descobertas, esta revela maior interesse, dada à diversidade das suas concreções. Bibliografia: AA. VV. (1973) Alguns dados sobre grutas do Distrito de Coimbra in Bolet im Informativo do Centro de Espeleologia de Coimbra, Nº 2, (Abril). AA. VV. (1977) Inventário das Grutas da Beira Litoral Resumo. Clube de Espeleologia de Coimbra. Dados fornecidos pela DGPC, abril de 2015 lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 130

131 L a p a d a G a l e a n a 003 Penaco va Descrição: Gruta que se encontra igualmente identificada nos inventários elaborados na 2ª metade do século XX, conforme a bibliografia apresentada na presente ficha. Bibliografia: AA. VV. (1973) Alguns dados sobre grutas do Distrito de Coimbra in Bolet im Informativo do Centro de Espeleologia de Coimbra, Nº 2, (Abril). AA. VV. (1977) Inventário das Grutas da Beira Litoral Resumo. Clube de Espeleologia de Coimbra. Dados fornecidos pela DGPC, abril de 2015 L a p a d a Á g u a d o S o u t o 004 Penaco va. Pen acova Descrição: No lugar de Águas do Souto, localiza-se a gruta Lapa da Água do Souto. Esta, que foi redescoberta durante as obras de construção do IP3, é citada nos inventários dos anos 70 do séc. XX. Bibliografia: AA. VV. (1973) Alguns dados sobre grutas do Distrito de Coimbra in Bolet im Informativo do Centro de Espeleologia de Coimbra, Nº 2, (Abril). AA. VV. (1977) Inventário das Grutas da Beira Litoral Resumo. Clube de Espeleologia de Coimbra. Dados fornecidos pela DGPC, abril de 2015 lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 131

132 G.Património Botânico Classificado G.1. Árvores de Interesse Público lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 132

133 G.1.1.Fichas de Inventário lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 133

134 E u c a l i p t o s C e n t e n á r i o s 001 Penaco va. São Paio do Monde go Nome Científico: Eucalyptus globulus Labillardière Nome Vulgar: Eucalipto ( 6 exemplares) Localização : Coimbra, Penacova, São Paio do Mondego, Ermidas Nº do Processo: KNJ3/042 Acesso : Classificação : Árvores de Interesse Público - D.R. nº 195 II Série de 24/08/2002 Idade:128 anos INCF, julho de 2014 Descrição: Maciço - Bonitos e frondosos exemplares que se situam junto da Capela de Nossa Senhora da s Neves. Local de festas e romarias. Descrição Adaptada do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, novembro de 2014 E u c a l i p t o 002 Penaco va. Figuei ra de Lor vão Nome Científico: Eucalyptus obliqua L Hérit. Nome Vulgar: Eucalipto Localização : Coimbra, Penacova, Figueira de Lorvão, Sernelha - Albarqueira Nº do Processo: KNJ1/315 Acesso : Classificação: Arvore de Interesse Público AVISO nº 9 de 29/07/2008 Idade:80 anos INCF, julho de 2014 Descrição: Árvore Isolada - Espécie originária da Tasmânia e Austrália. Foi a 1ª espécie de eucalipto a ser descrita. Foi trazida para Londres por um botânico que fazia parte da 3ª expedição de James Cook ao Pacífico, no ano de As folhas são lanceoladas, verdes e brilhantes. As inflorescências têm entre 7 a 15 flores. O fruto é em forma de barril. A designação "oblíqua" deriva do facto das folhas serem acentuadamente oblíquas. Os dois lados da lâmina da folha na base têm comprimentos desiguais e não encontram o pecíolo ao mesmo tempo. Descrição Adaptada do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas. lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 134

135 G l i c í n e a N. º Penaco va. Pen acova Nome Científico: Wisteria sinensis (Sims) Sweet Nome Vulgar: Glicínia nº 1 Localização: Coimbra, Penacova, Penacova, Terreiro de Penacova Nº do Processo: KNJ1/314 Acesso: Classificação: Arvore de Interesse Público - D.R. nº 81 II Série de 07/04/1997 Idade:89 anos INCF, julho de 2014 Descrição: Árvore Isolada - Exemplar notável destacando-se pelo diâmetro do tronco e pelo formato da copa (armada em forma de caramachão para sombra). Miradouro com excelente perspetiva sobre o vale. Descrição Adaptada do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas. G l i c í n e a N. º Penaco va. Pen acova Nome Científico: Wisteria sinensis (Sims) Sweet Nome Vulgar: Glicínia nº 2 Localização : Coimbra, Penacova, Penacova, Terreiro de Penacova Nº do Processo: KNJ1/315 Acesso: Classificação: Arvore de Interesse Público - D.R. nº 81 II Série de 07/04/1997 Idade:3 anos INCF, julho de 2014 Descrição: Árvore Isolada - Exemplar de porte muito modesto que faz conjunto com outra da mesma espécie cujas copas se entrelaçam em forma de caramachão para sombra. Local muito aprazível com uma excelente perspetiva sobre o vale. Este exemplar substituiu outro que secou e que aqui tinha sido plantado em Procurou -se assim perpetuar a beleza do local. Descrição Adaptada do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas. lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 135

136 S e q u o i a 005 Penaco va. Pen acova Nome Científico: Sequoia sempervirens (Don) Endl. Nome Vulgar: Sequoia Localização: Coimbra, Penacova, Penacova, Quinta de Santo António Nº do Processo: KNJ1/312 Acesso : Classificação: Arvore de Interesse Público - D.R. n.º81 IISérie de 07/04/1997 Idade:150 anos INCF, julho de 2014 Descrição: Árvore Isolada - Exemplar notável quer pelas dimensões do tronco quer pela altura. A árvore serve de ponto de referência a grandes distâncias e dá distinção à Casa. Descrição Adaptada do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 136

137 H. Património Natural O concelho apresenta sem dúvida uma diversidade paisagística e biológica que se encontra associada a uma peculiar distribuição geológica. Os xistos apresentam mais de metade da área total do concelho, destacando-se a serra do Roxo / Aveleira (535m) que advém de um levantamento ao longo de falhas tectónicas, sendo que os restantes relevos xistosos se descobrem nas bordaduras de Paradela e S. Mamede. Os quartzitos constituem a segunda formação rochosa do concelho. Esta rocha dá forma às Serras do Buçaco e de Atalhada que se estendem no sentido NW-SE. Outros pontos de interesse são a Serra de Gavinhos e Portela, o Penedo do Castro e o Mirante Emídio da Silva, identificando-se, formações de calcário, junto às povoações de Água de Soito, Casal de Santo, Galeana e Ferradosa. Mediante esta distribuição geológica, recolhem-se neste território três serras Buçaco, Roxo e Atalhada, que se precipitam sobre o Mondego, resultando fortes declives e uma profusão de vales e de montes, num dos quais, se implanta isoladamente, em lugar para melhor ver e ser vista, Penacova. Nesta vila, as casas ajeitam-se a diferentes níveis, viradas sempre aos quadrantes solares, com sábia prudência, protegidas dos ventos e mirantes dos assombros paisagísticos A grande área florestal é outra particularidade que favorece o concelho de Penacova. Este, outrora povoado por bosquetes de Carvalhos, Sobreiros e Castanheiros, é hoje dominado por uma floresta de produção que alterna entre o Pinheiro - Bravo e o Eucalipto. Encontram-se, igualmente, entre outras espécies arbóreas, a mimosa e, no estrato arbustivo, os medronheiros, as estevas, as giestas, as urzes, os tojos e as carquejas que são as mais representativas. Ainda, neste território, que oferece inesgotáveis riquezas estéticas naturais e revestem as suas montanhas, descobre-se, pelos caminhos de água, a livraria do Mondego constituída pelas fragas verticais espelhadas sobre o rio. 7 7 FONSECA, Carlos, DUARTE, José António, FONTE, José da, Penacova, Um Quadro Natural". lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 137

138 H.1. Espaços Naturais H.1.1. Fichas de Inventário lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 138

139 União de Freguesias de Oliveira do Mondego e Travanca do Mondego lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 139

140 C a b e ç o d e M o g u e i r a 001 Penaco va. Oli vei ra do Mo nde go È neste afloramento rochoso, que constitui sem dúvida um admirável miradouro sobre o Rio Mondego, que se encontrou um conjunto de moedas, sendo a mais recente - o exemplar RRC 366/3c batido na Hispânia por C. Annius Luscus nos anos A.C. lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 140

141 Penacova lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 141

142 A L i v r a r i a d o M o n d e g o 002 Penaco va. Pen acova Este lugar localiza-se no contraforte de Entre-Penedos, onde o Rio Mondego estrangula, após ter recebido o Alva, afluente da margem esquerda. Aqui, encontram-se altas assentadas de quartzíticos silúricos, muito fraturados que pela sua disposição quase vertical, como se fossem livros inclinados numa estante, as quais deram origem à conhecida Livraria do Mondego. L a p a d a Á g u a d o S o u t o 003 Penaco va. Pen acova Num penedo, à saída de Penacova, em direção a Chaínho e Galiana, no lugar de Águas do Soito, localiza-se a gruta Lapa da Água do Souto. Esta, conforme referido anteriormente, foi redescoberta aquando as obras de construção do IP3. P e n e d o d o C a s t r o 004 Penaco va. Pen acova. Chei ra Localizado na parte alta da vila, na Abarqueira, do lado oeste, o Penedo do Castro, surpreende -nos pela imponência da parede granítica, propícia à prática de escalada e rappel, e pelas vistas magníficas sobre o Vale do Mondego. Este lugar corresponde a um conjunto de rochedos graníticos que ocupam uma encosta nas proximidades da vila, do qual se avista a Livraria do Mondego. P e n e d o d a C a r v o e i r a 005 Penaco va. Pen acova O penedo granítico da Carvoeira, é outro lugar magnífico, onde se avistam o rio Mondego e a paisagem urbana de Penacova, cuja dimensão e elevação induzem à prática frequente de escaladas e rappel, sendo um dos lugares preferidos para desportos radicais. lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 142

143 H.2.Espaços Fluviais de Recreio e de Lazer Junto aos Rios Alva e Mondego, a diversidade paisagística proporciona vistas panorâmicas e espaços de lazer de beleza única. Ao longo do Rio Alva, descobrem-se espaços de beleza particular que surpreendem quem pretende um contacto mais próximo com a limpidez das águas e o verde da paisagem. A Lapa, Cornicovo, Maria "Delegada", Vimieiro e Vale da Chã são lugares onde é permitido desfrutar a Natureza e simultaneamente encontrar pequenos açudes, levadas, rodas e azenhas. Igualmente, nas margens do Rio Mondego encontram-se lugares singulares. O Reconquinho, localizado nas proximidades da vila de Penacova, e o Porto do Barco, implantado na margem direita do rio, a jusante da Vila, junto à localidade de Rebordosa, constituem sem dúvidas espaços de recreio e de Lazer de referência. lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 143

144 H.2.1. Fichas de Inventário Lorvão lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 144

145 E s p a ç o d e R e c r e i o e L a z e r d o P o r t o d o B a r c o 001 Penaco va. Lor vã o A Rebordosa é um espaço de recreio, com praia fluvial, igualmente equipado com um campo de futebol e bar. lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 145

146 União de Freguesias de Friúmes e Paradela lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 146

147 E s p a ç o d e R e c r e i o e L a z e r d e V a l e d a C h ã 002 Penaco va. Fri úm es Neste espaço, que se encontra banhado pelo rio Alva, é prática corrente os desportos de água de Canoa e Kayak, encontrando-se instalado um parque de merendas com bar de apoio. E s p a ç o d e R e c r e i o e L a z e r d a L a p a 003 Penaco va. Par ad ela. Para dela da Cortiça Além dos seus agradáveis espaços naturais, encontram-se neste lugar um parque de merendas e um açude. lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 147

148 União de Freguesias de Oliveira do Mondego e Travanca do Mondego lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 148

149 E s p a ç o d e R e c r e i o e L a z e r d e O l i v e i r a d o M o n d e g o 004 Penaco va. Oli vei ra do Mo nde go Com uma agradável praia fluvial bastante aprazível, este espaço era bastante frequentado, no qual decorriam anualmente corridas de motonáutica Nos últimos anos, estas provas deixaram de se realizar. Porém, este lugar continua preparado para o efeito. lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 149

150 Penacova lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 150

151 E s p a ç o d e R e c r e i o e L a z e r d e R e c o n q u i n h o 005 Penaco va. Pen acova. Car v oei ra Tendo sido um dos lugares destinados a embarcações, possui atualmente uma praia fluvial bastante aprazível, apoiada por um parque de campismo e um parque de merendas. P i s t a d e P e s c a D e s p o r t i v a d e V i l a N o v a 006 Penaco va. Pen acova. Vila Nova Esta pista de pesca localiza-se na margem esquerda do rio, onde se implanta igualmente um parque de campismo. lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 151

152 União de Freguesias de São Pedro de Alva e São Paio de Mondego lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 152

153 E s p a ç o d e R e c r e i o e L a z e r d e C o r n i c o v o 007 Penaco va. São Pedr o de A lva Neste lugar surpreendentemente encantador descobrem-se uma construção rural moinho que revela orgulhosamente a sua roda e uma pequena praia de descanso. E s p a ç o d e R e c r e i o e L a z e r d o V i m e i r o 008 Penaco va. São Pedr o de A lva Neste espaço, localizado em Hombres / São Pedro de Alva, identificam-se, além de um açude, azenha, e de uma roda, um parque de merenda e encontra-se em construção uma praia fluvial. Igualmente existe um restaurante a apoiar todo este conjunto. O conjunto edificado do lugar é constituído por construções de alvenaria de xisto, sendo algumas revestidas por argamassa. Este espaço foi alvo de intervenção da Câmara Municipal de Penacova, explorado e desenvolvido pela mesma entidade. E s p a ç o d e R e c r e i o e L a z e r d e M a r i a D e l e g a d a 009 Penaco va. São Pedr o de A lva Encontram-se, em Laborins / São Pedro de Alva o Espaço de Lazer de Maria Delgada, um parque de merendas, um açude e uma azenha. lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 153

154 H.3. Portos O Mondego foi, durante séculos, a única e principal via de comunicação entre as populações do interior e do litoral. A inexistência de caminho-de-ferro, estradas, transportes internos, a rapidez e o baixo custo do transporte fluvial transformaram este rio no principal meio de transporte, e de subsistência e economia das populações deste território. Nesta grande via, circulavam, em embarcações, madeira, lenha, carqueja e carvão, com destino a Coimbra e Figueira da Foz, trazendo, no regresso, sal, pescado, milho, pipas de vinho e outras mercearias. Sendo o maior rio português, com curso localizado na totalidade no território nacional, o Mondego que foi outrora uma importante via de comunicação de pessoas e de mercadorias, é hoje assumidamente um recurso natural valioso que adquiriu recentemente uma vertente turística em grande expansão. 8 8 SIMÕES, Fernando Dias, Ó da barca!... - Memórias da Barca Serrana, Câmara Municipal de Penacova, 2005 lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 154

155 H.3.1. Fichas de Inventário Lorvão lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 155

156 P o r t o d o B a r c o. P o r t o d a R e b o r d o s a 001 Penaco va. Lor vã o. Re bo rd osa Nestas margens, onde passavam as barcas serranas que transportavam produtos, entre a Raiva e a Figueira da Foz, encontravam-se rodas de púcaros para irrigar as várzeas. Contudo, da memória dos tempos de outrora, resta-nos apenas a paisagem e o rio para desfrutar e apreciar. P o r t o d o C a n e i r o 002 Penaco va. Lor vã o Neste porto podem ser desfrutados o rio e a sua margem. lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 156

157 União das freguesias de Oliveira do Mondego e Travanca do Mondego lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 157

158 P o r t o d a R a i v a 003 Penaco va. Oli vei ra do Mo nde go O Porto da Raiva foi outrora o porto mais importante do Rio Mondego. Neste pretende-se criar uma praia fluvial. lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 158

159 Penacova lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 159

160 P o r t o d a C a r v o e i r o 004 Penaco va. Pen acova Este porto servia às deslocações dos camponeses para aceder à o utra margem do rio, onde se encontravam os campos agrícolas. P o r t o d a A z e n h a d o R i o. P o r t o d a P o n t e 005 Penaco va. Pen acova O Porto da Azenha que se localiza na proximidade da vila de Penacova junto à ponte. P o r t o d a R o n q u e i r a 006 Penaco va. Pen acova Este lugar é um ponto assumido de partida das deslocações em Kayak. Encontram-se ainda outros espaços por explorar e descobri-los será certamente uma aventura. A Quinta do Barreiro em São Paio do Mondego, a Ribeira da Pesqueira e a Barragem da Aguieira em Travanca do Mondego, o Craveto e o Coiço em Oliveira do Mondego, a Foz do Gondolim e Foz do Alva que já foram portos de embarcações, são outros lugares que se encontram intimamente ligadas ao Rio Mondego. lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 160

161 I.Outro Património A B a r c a S e r r a n a 001 O barco do lavrador, meio de travessia para a outra margem do rio, a bateira usada para a pesca no rio e a barca serrana, usada como transporte de mercadorias, eram as tradicionais embarcações fabricadas em Penacova. A Barca Serrana, embarcações de 10, 12 até 22 metros de comprimento e 2,5 m de largura, com capacidade de carga de 12 a 15 toneladas, encontrava-se nos portos superiores do Mondego, e caracteriza-se por ter extremidades reviradas em bico. Esta embarcação assumiu, neste contexto, um papel de destaque, encontrando-se no centro das mais importantes atividades económicas e comerciais da bacia do Mondego, sendo os seus barqueiros oriundos de Penacova. Estas barcas tinham como destino Coimbra e Figueira da Foz. Barca Serrana sobre o Mondego O Porto da Raiva que, em meados do séc. XIX, era considerado o porto mais importante do rio Mondego, desempenhou até à primeira metade do séc. XX o papel de grande entreposto comercial, ligando o litoral com a região beirã. 9 Pormenor da Barca Serrana Barca do Lavrador Fonte: SIMÕES, DIAS, Fernando, Ó da barca!... Memórias da Barca Serrana, Câmara Municipal de Penacova, SIMÕES, Fernando Dias, Ó da barca!... Memórias da Barca Serrana, Câmara Municipal de Penacova, 2005 lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 161

162 O s P a l i t o s 002 Os palitos manuais são elementos de referência do património etnográfico de Penacova, cuja tradição foi desvanecendo com o avançar dos anos, merecendo, contudo, especial atenção. Segundo fontes populares, a manufatura de palitos teve a sua origem no Mosteiro. Estendeu-se às povoações vizinhas de Poiares e Coimbra, com a saída de pessoas oriundas de Lorvão e alargou-se para fora do mosteiro, quando a ordem se extinguiu. Como facto influente, além do mosteiro e a doçaria confecionada pelas suas monjas, salienta-se a existência abundante da madeira de choupo e de salgueiro-branco, apresentando esta última um sabor agradável e adocicado que acompanhava lindamente os belos petiscos. Palitos confecionados pelas Monjas do Mosteiro Sendo, inicialmente, a sua confeção um entretimento das fidalgas freiras, esta tornou -se uma obrigação das suas criadas para presentes, os quais passaram a ser tão numerosos ao ponto de envolverem as raparigas, crianças, adultos e idosos da freguesia, dando origem à indústria de palitos da região. Não obstante a manufatura de palitos alcançar alguma importância no séc. XVII, somente em 1918 que se começaram a constituir sociedades na freguesia de Lorvão. Estas, não retiraram a devida importância da manufatura caseira, dedicando-se os seus paliteiros à produção interna e externa. Esta atividade que se manteve-se no âmbito caseiro até aos nossos dias, não consegue atualmente competir e resistir com a produção mecânica, uma vez que a maior parte dos palitos de Lorvão têm origem na sua fábrica. 10 Embalagem de palitos que recebeu um prémio em Paris 10 SILVA, Paula Cristina Ferreira, Os palitos na freguesia de Lorvão: da manufactura à maquinofactura, Câmara Municipal de Penacova, 2005 lugar do plano, gestão do território e cultura município de Penacova 162

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