UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU INSTITUTO A VEZ DO MESTRE RESPONSABILIDADE SOCIAL EMPRESARIAL

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1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU INSTITUTO A VEZ DO MESTRE RESPONSABILIDADE SOCIAL EMPRESARIAL Por: Francisco Soares Ferreira Orientador Profª. Adélia Maria Oliveira de Araújo Iguatu Ceará 2009

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3 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO-SENSU INSTITUTO A VEZ DO MESTRE RESPONSABILIDADE SOCIAL EMPRESARIAL Apresentação de monografia à Universidade Cândido Mendes como requisito parcial para obtenção do grau de especialista em Pedagogia Empresarial. Por: Francisco Soares Ferreira

4 AGRADECIMENTOS Agradeço a Deus por dar-me o conhecimento, e a persistência necessária para levar a termo este curso. Aos meus pais pelo exemplo de vida, à minha esposa Maria e aos meus filhos Salatiel e Valéria.

5 DICATÓRIA Dedico esta monografia a todas as pessoas que, comprometidas com a construção de um mundo melhor, lutam pelos seus direitos.

6 RESUMO O presente trabalho não tem a pretensão de fornecer a última palavra sobre o que é e como praticar Responsabilidade Social na empresa. Mas de uma forma muito clara e sucinta mostrar dados por mim pesquisados e elaborados em literaturas e fontes diversas, tais como internet, Livros, Jornais, Revistas e Periódicos. Tem por objetivo, trazer a lume alguns aspectos da verdadeira prática da RSE, que não tem nada a ver com a prática da filantropia, como muitos pensam. Minha pesquisa demonstra que a prática da responsabilidade social, é fator de competitividade para a empresa. No passado, o que identificava uma empresa competitiva era basicamente o preço de seus produtos. Depois veio a onda da qualidade total, mas sempre focada nos produtos e serviços. Hoje, porém, as empresas já sabem que devem investir no permanente aperfeiçoamento de suas relações com todos os públicos, dos quais dependem e com os quais se relacionam. Ou seja, seus clientes, funcionários, fornecedores, os concorrentes, os governos, os parceiros comerciais e os colaboradores diversos, incluindo a comunidade onde atua. O empresário de hoje, precisa ainda, inteirar-se de assuntos sobre ecologia, meio ambiente, biodiversidade, direitos humanos, direitos trabalhistas e tributários. Tais conhecimentos podem direcionar os rumos que uma empresa tomará no mercado globalizado. Ao mesmo tempo em que efetiva a participação da empresa no consciente papel de ator desse importante nível social.

7 O empresário de hoje deve perceber que fabricar e vender produtos que não agridam o meio ambiente e promovam a inclusão social e que incremente o desenvolvimento da comunidade, são diferenciais cada vez mais importantes para as empresas na conquista de novos clientes. Pelo retorno que traz, o movimento de Responsabilidade Social Empresarial vem crescendo substancialmente no país, e já é significativo o número de grandes e médias empresas que selecionam seus fornecedores utilizando-se de critérios socialmente responsáveis para os negócios. Nesse particular, as empresas estão cada vez mais atentas e fiscalizadoras e os consumidores por sua vez, estão cada vez mais exigentes e conhecedores de seus direitos. Caminhando ao lado dos negócios, a ciência também enfrentou os seus desafios, pois nos últimos cinqüenta anos, a atividade organizada de produção de conhecimento científico estabeleceu-se no país galgando níveis cada vez mais elevados e animadores. Investiu pesado em todos os setores do agronegócio aos farmacológicos. Foram fundamentais para isso, a institucionalização da pós-graduação e a estruturação de um sistema de financiamento à pesquisa. O Brasil já aprendeu a transformar dinheiro em conhecimentos; agora, precisamos aprender a transformar conhecimento em riqueza, e que tudo isso gere benefícios para toda a sociedade e alavanque a economia do País. A ciência brasileira está cerca de setenta 70% localizada na região sudeste do país. Trata-se de um desequilíbrio que não pode perdurar, constituindo-se num desafio para as políticas de C&T. Outro importante desafio reside na necessidade de aproximação entre universidades e empresas para a realização de pesquisa e desenvolvimento (P&D). O Brasil conta hoje, com boas universidades que mantém excelentes cursos na área de administração e gestão empresarial, mas ainda não soube

8 firmar parcerias com as grandes empresas que geram grandes negócios país afora. O programa de estágio oferecido aos novos profissionais recém formados, também não é eficiente e de um modo geral, deixa muito a desejar.

9 METODOLOGIA Certo dia, li um artigo de autoria do Dr. Oswaldo Guimarães, na internet, sobre a ecologia do corpo e o achei bastante interessante. Coincidentemente, Quando estive em Teresina-Pi, para participar do primeiro encontro com outros alunos do Curso de Pedagogia empresarial (AV1), o professor falou na abertura do encontro, sobre a ecologia empresarial e seus reflexos sobre as pessoas. Aquilo me chamou a atenção e decidi escolher o tema para fazer a minha monografia quando terminasse o curso. A Ecologia para mim sempre foi um tema apaixonante. Na escola onde leciono sempre incentivei os meus alunos sobre o respeito ao meio ambiente e quanto a destinação adequada do lixo. Inclusive sobre o lixo reciclável. Sempre deixei claro para eles que a responsabilidade é de cada um, pois, todos devem fazer a sua parte. A responsabilidade social empresarial atua no mercado corporativo como uma limpeza geral onde tudo se encaminha para o perfeito equilíbrio entre todas as partes envolvidas. Percebe-se aí, que o produto final não visa apenas o lucro, mas também o aprimoramento e o crescimento benéfico de toda a sociedade consumidora. A Metodologia empregada nesse trabalho foi a leitura de livros, Jornais, Revistas especializadas, artigos de internet, além de pesquisas em muitos sites que abordasse o tema proposto. Fizemos ainda entrevistas com os gestores das duas maiores empresas sediadas em nossa cidade. São elas Zenir Móveis que hoje conta com 26 lojas e mais de mil funcionários em todo o estado do Ceará e a empresa DAKOTA CALÇADOS, com sede no Rio Grande do sul, e que possui filiais em várias cidades do nordeste. A filial da Dakota aqui na minha cidade, conta com um acervo de quase cinco mil funcionários.

10 As perguntas elaboradas foram entregues por escrito aos gerentes das duas empresas, cujo teor das respostas foi condensado para embasar o assunto em lide.

11 SUMÁRIO RESUMO METODOLOGIA SUMÁRIO INTRODUÇÃO CAPÍTULO I - RESPONSABILIDADE SOCIAL EMPRESARIAL. O QUE É.16 CAPÍTULO II - OS BENEFÍCIOS DA RSE CAPÍTULO III COMO IMPLEMENTAR A NOÇÃO DE RESPONSABILIDADE SOCIAL NA EMPRESA CAPITULO IV - CERTIFICAÇÕES E PREMIAÇÕES CONCLUSÃO ANEXOS BIBLIOGRAFIA CONSULTADA ÍNDICE FOLHA DE AVALIAÇÃO... 59

12 INTRODUÇÃO Está muito em voga hoje em dia, a discussão no meio empresarial e acadêmico sobre a questão da Responsabilidade Social Empresarial. Ela está definida no documento III da comissão Européia como sendo uma abordagem por parte das empresas que coloca no centro das estratégias, as expectativas de todas as partes envolvidas e o princípio da inovação e aperfeiçoamento contínuos. Onde Tudo começou? Tudo começou com a preocupação do desenvolvimento ambiental sustentável com visão focada na empresa. Esta preocupação teve início no ano de 1982 em Estocolmo, Suécia, quando a ONU- Organização das Nações Unidas realizou a primeira conferência mundial sobre o meio ambiente. Naquele encontro de lideranças mundiais surgiu a preocupação com os recursos naturais da terra, e o papel que as grandes indústrias teriam na preservação do meio ambiente. O Conceito de desenvolvimento sustentável propriamente dito, somente surgiu em 1987, ou seja, cinco anos depois, com a elaboração do relatório Nosso Futuro Comum das Nações Unidas sob a seguinte definição. Atender plenamente o presente sem comprometer o futuro da humanidade. Contém aí dois conceitos claros, os quais foram debatidos naquele encontro. 1- É necessário não prejudicar os pobres do mundo. 2- Não devemos prejudicar o meio ambiente de um modo nenhum. Em 1992 o Brasil sediou na cidade do Rio de Janeiro a segunda conferência mundial sobre meio ambiente, patrocinada pela ONU, que foi chamada de ECO-92. Aquele evento realizado na cidade do Rio de Janeiro, serviu para mostrar ao mundo que o Brasil também se preocupava com a

13 causa da ecologia. O País estava passando por profundas transformações de ordem civil e política e consolidava a sua democracia depois de anos de Regime Militar. O grito dos movimentos de jovens secundaristas e universitários se fez ouvir lá fora em outros países. A população exigiu eleições diretas para presidente da Republica, e a criação de uma nova Constituição Federal, eivada com os anseios popular, fez crescer na população a sensação de que podíamos conseguir muito mais. Era como se o futuro estivesse chegando a passos largos. Era o exercício consciente da cidadania, e esse mesmo povo que elegeu o seu 1º presidente através do voto direto, também soube pedir o seu impeachment, ao constatar a corrupção que imperava em Brasília. Esse marco histórico-político e social do Brasil impulsionou a conscientização de toda a sociedade para o dever e a Responsabilidade Social. Essa Conferência realizou-se na cidade maravilhosa de 03 a 14 de julho de 1992 e contou com a participação de aproximadamente 150 países e esteve presente mais de três mil delegados. Todos envolvidos com as questões ligadas ao desenvolvimento mundial. A ECO 92 teve o objetivo de aproximar as nações do mundo, rompendo com o abismo social, além de elaborar ações que visavam preservar os recursos naturais do planeta, sempre pensando em seu futuro. Esse encontro resultou em uma série de convenções, acordos e protocolos que foram assinados pelos diversos representantes das principais nações presentes ao evento. Ali, foram divulgadas as primeiras conscientizações sobre o que fazer para impedir o avanço do crescimento do buraco na camada de ozônio. Foram dirimidas ações que deveriam ser tomadas para evitar a poluição do ar e da água. Questões como transportes alternativos menos poluentes e ecoturismo foram debatidos, e ainda a questão da destinação adequada do lixo e a reciclagem das embalagens pet.

14 A Conferencia Mundial, ocorrida no Rio de Janeiro, sobre meio ambiente foi a oportunidade que o Brasil teve de participar de um mega evento patrocinado pela ONU, firmando com isso sua posição de um país em desenvolvimento, porém amadurecido o suficiente para ser capaz de participar das discussões que envolvem a sociedade global. Nesse encontro foi criado um documento denominado Agenda 21 cujo objetivo é o da aceitação das necessidades de se adotar uma abordagem equilibrada e integrada das questões relativas ao meio ambiente e representa o consenso internacional para o início da implantação do desenvolvimento sustentável. A humanidade se encontra em um momento de definição histórica. Defrontamo-nos com a perpetuação das disparidades existentes entre as nações e no interior delas o agravamento da pobreza, da fome, das doenças, e do analfabetismo, e com a deterioração contínua dos ecossistemas de que dependem o nosso bem está. Não obstante, caso se entreguem às preocupações relativas ao meio ambiente e a elas se dediquem mais atenção. Assim sendo, será possível, elevar o nível de vida de todos os habitantes do planeta, melhorar o ecossistema protegendo-o e gerenciando-o, na tentativa de construir um futuro mais próspero e seguro para todos. São metas que nação alguma consegue individualmente. Juntas, porém, podemos. Em uma associação mundial, em prol do desenvolvimento sustentável. (Agenda 21, Preâmbulo 1.1) Para o Brasil foram selecionadas seis áreas temáticas que refletem a problemática sócio-ambiental do país para serem focadas na criação da agenda Gestão dos Recursos Naturais; 2- Redução das Desigualdades Sociais e Regionais;

15 3- Ciência e Tecnologia para o desenvolvimento sustentável; 4- Implantação de Agricultura Sustentável; 5- Infraestrutura e integração Regional; 6- Cidades sustentáveis. Este documento foi uma publicação lançada pelo presidente da república em Junho de 2000 cujo objetivo é o de ampliar as discussões relativas à sustentabilidade brasileira nos níveis estadual e regional. Ficou claro, naquele evento, que as empresas poluidoras, teriam que tomar atitudes de preservação ambiental e buscar alternativas na destinação correta de seu lixo. Trabalhar a questão da reciclagem e investir em infraestrutura capaz de tornar o mundo mais respirável, uma vez que, foram as responsáveis diretas pela poluição e por sua vez, pela ocorrência do aumento no buraco da camada de ozônio, ocasionando o aquecimento global. Ali foram explicitadas as grandes questões e possíveis soluções a serem discutidas, enfrentadas e pactuadas entre os diversos segmentos da sociedade de cada país participante. Conseqüentemente foram discutidas ações que postas em prática, efetivaria a construção do desenvolvimento sustentável brasileiro e também de cada nação. Com a divulgação dos fatos e publicação da noção de sustentabilidade, foi sentida no Brasil, uma série de mudanças em todos os níveis da sociedade. Os movimentos sociais do país, tais como os sindicatos, as Igrejas, os partidos políticos, Universidades, ONG s e outros organismos, ganharam fôlego para lutar e exigir mudanças cada vez mais consistentes. Com o crescente movimento pela ética, cidadania e conscientização em todas as camadas da população, foi criado então, o fórum Social Mundial que desde 2001 é realizado no Brasil. Todos esses movimentos provocaram no mundo empresarial alteração de diretrizes que se consolidaram nos últimos dez anos, gerando investimento cada vez mais acentuado em causas sócioambientais. Conceituando que a responsabilidade das empresas transcende a geração de riquezas e empregos. Acima de tudo, elas adquiriram uma maior

16 responsabilidade social, gerando benefícios para todo o conjunto da sociedade com ações de cidadania e melhoria de vida para todos.

17 CAPÍTULO I RESPONSABILIDADE SOCIAL EMPRESARIAL 1.1 Conceito O conceito de Responsabilidade Social é amplo. Muitos a confundem com Filantropia. Neste caso Refere-se à ética como balizadora das ações e realizações da empresa com seus empregados, consumidores, fornecedores, acionistas, governos e meio ambiente. Mas para o Instituto Focus Social ela pode ser definida como: A Responsabilidade Social é a demonstração de preocupação da empresa em participar de forma ativa nos programas sociais voltados para o bem-estar da comunidade onde está inserida, e na sociedade em geral.... A empresa socialmente responsável é aquela que consegue criar métodos, planos e incentivos para que, interna e externamente, seja identificada como uma empresa-cidadã. (Focus Social, 2004). 1.2 O que é? Na visão do Instituto Ethos, que é uma das principais associações de empresas brasileiras em prol da ética nos negócios, não se pode mais entender o desenvolvimento de uma nação como responsabilidade do Governo unicamente. O desenvolvimento social, exige parcerias com a iniciativa privada, com trabalhadores e organizações não governamentais. Nesse mister, há muitas maneiras de se utilizar as técnicas e o conhecimento especial da comunidade empresarial na obtenção de resultados que objetivam o desenvolvimento comum. É portanto, o cuidado que a Empresa despende em seus relacionamentos com todos os públicos que ela entende como colaboradores.

18 Quem são esses colaboradores afinal? São os funcionários, os clientes, os fornecedores, os bancos, os governos, a comunidade onde a empresa está instalada, a sociedade de um modo geral e até os concorrentes. O Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social foi fundado em 1998 na Cidade de Pinheiros São Paulo, com a visão de que a empresa está inserida na sociedade e tendo papel fundamentado no que concerne aos aspectos econômicos e social, sendo uma ferramenta de avaliação do estágio em que se concentra as práticas de Responsabilidade Social na Empresa. Seu método de pesquisa consiste basicamente em aplicar um questionamento com diversos indicadores a ser respondido pelas próprias empresas interessadas em medir seu grau de Responsabilidade Social Empresarial, dividido em sete temas: 1) Valores e Transparência; 2) Público Interno; 3) Meio Ambiente; 4) Fornecedores; 5) Consumidores; 6) Comunidade Adjacente; 7) Governo e Sociedade. ( Além de medir o grau de comprometimento da empresa com a ecologia e com a sociedade, os indicadores também fornecem uma ferramenta de autoanálise e um modelo de gestão para as empresas, por indicar os caminhos para que estas se tornem mais socialmente responsável. Com a consolidação dos dados coletados nesse processo, é possível ao longo do tempo ter um parâmetro de como estão as práticas de responsabilidade social em diversas empresas. Os dados coletados mostram setores econômicos, identificando a importância de cada indicador para a sociedade e ainda possibilitando estabelecer um peso relativo para cada indicador. Diante do exposto podemos afirmar que a maneira como as empresas realizam seus negócios é que define seu maior ou menor envolvimento com a Responsabilidade Social. Cujo conceito está relacionado com a ética e a transparência na gestão dos negócios. Isso é o que reflete para o público nas

19 decisões diárias tomadas pela empresa, que podem causar impactos positivo na comunidade, no meio ambiente e no futuro dos próprios negócios. De um modo simples podemos dizer que a ética nos negócios ocorre quando as decisões de interesse de determinada empresa, também é o de respeitar os direitos e valores de todos aqueles que de uma forma ou de outra são afetados por ela. Assim é, que uma empresa pode oferecer o melhor produto para seus consumidores, mas não estaria sendo ética se em suas relações com a comunidade, e no desenvolvimento de suas atividades não se preocupar com a poluição que gera no meio ambiente. Com as informações adquiridas hoje em dia pelo cliente, inclusive sobre seus direitos, enquanto consumidor, ele observa bastante, como uma empresa trata o pós venda. Sabemos que antes e durante a venda tudo é maravilhoso e garantido. Vamos ver como fica é o depois, se por acaso, surgir algum problema com o produto adquirido. Se também não houver transparência por parte da empresa em seus negócios e se o cliente não for bem informado sobre os produtos que adquire, deixando que o mesmo leve para casa produtos violados ou com prazo de validade vencidos, fica revelado aí, que a empresa não trabalha com Responsabilidade Social. 1.3 A responsabilidade social na empresa Nos últimos anos o tema sobre a Responsabilidade Social, tem se tornado constante nas mesas de discussão do mercado corporativo. Esse tema tem tomado proporções significativas, obrigando aos executivos a se posicionarem diante da realidade social que abrange o ramo de atividade no qual está inserido. Para esse fato, as empresas não podem fechar os olhos. Pois os pilares de sustentação da empresa necessitam está apoiados sob a ética da Responsabilidade Social.

20 Essa responsabilidade engloba preocupações com o público, cujas demandas e necessidade devem ser entendidas pela empresa e incorporadas em seus negócios, e através desse conhecimento posto em prática, é que a empresa contribui para o desenvolvimento econômico e social de seus funcionários e conseqüentemente de seus familiares e isso cria uma cadeia que influi na melhoria de vida de toda a comunidade onde atua. Essa é uma das formas que a empresa tem, de conduzir os seus negócios tornando-se parceira e co-responsável pelo desenvolvimento social. A participação de todos os envolvidos é importante para que haja a conscientização do papel de ator nessa relação social. Os Empresários modernos precisam inteirar-se também, sobre assuntos como ecologia, meio ambiente, biodiversidade, legislação trabalhista, legislação tributária e direitos humanos. Tais conhecimentos podem direcionar os rumos que uma empresa tomará no mercado globalizado. A incorporação dessas atitudes possibilita a criação de uma empresa com personalidade autêntica e firme, capaz de suportar as mais duras crises e oscilações do mercado, além de ajudar no plano de retenção e preservação de seus talentos. Com a globalização e a conseqüente abertura do mercado, o que presenciamos recentemente, foi o rompimento de barreiras que antes eram intransponíveis por grande parte da população. Presenciamos também, o aumento de alguns problemas relacionados à competitividade e a queda de qualidade em muitos produtos adquiridos de alguns países exportadores. Mas verificou-se com o tempo que, apesar dos problemas surgidos, os benefícios são maiores e trouxeram muitos benefícios para todos. Vemos que o grande salto realizado pelas empresas de comunicação, nos últimos anos, criou muitas relações sem precedentes entre todos os habitantes do planeta. A velocidade das informações em decorrência do desenvolvimento tecnológico, nunca esteve tão acelerada como na última década. O Jornal escrito muda de tática a cada dia se não quiser perder

21 espaço para a internet. No jornal escrito, a noticia fica velha a cada hora, já na internet se renova a cada minuto. A força que impulsiona essas transformações, é a empresa que atua no mercado, gerando tecnologia e empregos, além de satisfação pessoal e realização social. Tornando a sociedade economicamente ativa, usuária quase compulsiva de seus produtos e serviços. Percebermos ser impossível nos dias atuais passarmos um só dia sem o celular, sem a internet e sem a televisão. Apenas para citar alguns produtos. Essa força propulsora impulsionou não só os países economicamente estáveis, como também, obrigou aos países menos favorecidos a se estruturarem de forma a acompanhar o desenvolvimento global. Favorecendo assim, o desenvolvimento denominado sustentável. Nesse contexto surgiram os países denominados emergentes, ou seja, em pleno desenvolvimento. A comprovação da velocidade das informações pelo mundo afora, as questões relativas ao aumento da expectativa de vida, a pobreza, e a desigualdade social, são temas que devem ser abordados em reuniões de executivos nas empresas de todo o mundo. Porque não? Os avanços e conquistas tecnológicos verificados nos últimos tempos proporcionam um emaranhado de conhecimentos onde os problemas que englobam a sociedade mundial não podem ser ignorados por nenhum empresário, pois os gestores já devem saber que sem uma sociedade saudável não há como investir e manter uma empresa também saudável. A conclusão é óbvia: - Sem uma empresa saudável não há como se estabelecer no mercado competitivo da economia mundial, uma sociedade também saudável. O papel que durante décadas foi desempenhado pelos governos (Federal, Estadual e Municipal), está sendo dividido atualmente, na escala empresarial e social. ONG s e Empresas precisam ganhar juntas para que o quadro de exclusão social seja eliminado da sociedade atual. A Responsabilidade é de todos. É uma rede de organismos atuando em prol do

22 bem comum. A noção de rede é o marco importante no desempenho de suas atividades. Esse marco é que define o caminho a seguir. Hoje a responsabilidade de um, é também a de todos. O papel das empresas é o de assumir esta responsabilidade e contrabalançar com os interesses dos dirigentes e acionistas. Estudos promovidos pelo IPEA/2007 (Instituto de pesquisas Econômica Aplicada), demonstram que as despesas com projetos sociais cresceram substancialmente. Nos últimos anos, as empresas têm aplicado além do que é exigido por lei. Aproximadamente 5 bilhões por ano em investimentos sociais. Essa soma é comparada ao total da verba que o Governo Federal destina anualmente a assistência e ao serviço social. O Empresário não pode focar a diretriz do seu negócio, apenas no lucro pura e simplesmente. Questões como o bem está de seus colaboradores, preservação ambiental e atuação social, passou a fazer parte do seu dia a dia. De que adianta, ao empresário ficar podre de rico esquecendo-se, por exemplo, de seu empregado que mora mal, veste-se mal e alimenta-se mal. É um colaborador seu, que vivendo assim, não possui estímulo para representálo em seu dia-a-dia, e nem possui uma boa expectativa de vida. Incentivar a participação de todos os seus colaboradores é criar o mesmo senso de paixão típicos das organizações não governamentais. É um desafio para o novo milênio, entender que as empresas não existem sem as pessoas e o que acontece na sociedade influencia a empresa. Por outro lado, o que acontece nas empresas, interessa a sociedade. É um grande desafio que tem os empresários e seus gestores na atualidade. A perspectiva de encontrar mão-de-obra qualificada, competente, compromissada e saudável requer a participação para o estímulo do desenvolvimento social no local onde a empresa esteja inserida.

23 É importante que a empresa esteja consciente do seu papel na sociedade para que possa desenvolver os seus valores e a sua visão, de forma transparente àqueles com quem se relaciona. O Que diferencia uma empresa boa de uma empresa ruim? Estrutura física? Acervo tecnológico? Marketing? Benefícios? Remuneração? Respeito? Conhecimento? Todas essas questões são muito importantes e estão ligadas à percepção que o funcionário terá de sua empresa. (site do instituto akatu). É a imagem que ela está refletindo no mercado. A visão corporativa, entretanto, somente poderá fornecer esses itens qualitativos se o campo que compõe a força operacional estiver coeso. Não basta desenvolver a noção de responsabilidade social e atuar de maneira leviana no mercado corporativo. É preciso que as noções implementadas sejam integradas à vida de seus colaboradores para que eles se transformem em agentes multiplicadores dos ideais de desenvolvimento sustentável praticado pela organização. Aí temos a gestão do ser integral. O Homem como parte de um todo e não um todo repartido em pedaços, onde cada dia a imagem da empresa se esfacela perdendo terreno no campo da competitividade e credibilidade podendo chegar à falência total. Seria ótimo que cada empresário atentasse para o fato de que cada funcionário é um representante legítimo da empresa onde trabalha. Aonde ele chega, ele representa os valores e a visão da empresa. Os valores têm mudado muito na atualidade. Tabus e preconceitos que margearam o inconsciente coletivo durante décadas, estão abrindo espaços para novos debates e discussões com os pensadores acadêmicos de Administração, e o público em geral. Hoje o consumidor, principal colaborador da empresa, questiona e opina sobre tudo, pois deixou de ser um simples observador e munido, como está, de muitas informações tornou-se parte ativa nos rumos que a sociedade está tomando no ato de consumir. Exemplo disso é o fato de que uma fábrica de camisinha deixou de ser instalada na periferia de Manaus porque a comunidade opinou sobre a poluição que ela causaria para o eco-sistema local.

24 Somos todos responsáveis pelas decisões que tomamos. Somos potenciais conhecedores dos problemas que nos cerca e temos métodos e condições de nos prepararmos para o futuro que queremos para nós e para nossos filhos. Não há espaço para falsidades ou ações contraditórias no mundo moderno. É necessária a conscientização interna e global do papel que cada um deve desempenhar na sociedade organizada. Uma empresa socialmente responsável deve antes de tudo, ser justa e ética com seus funcionários, clientes e fornecedores, respeitando a todos e ainda pagando seus impostos em dia, pois o governo também é um parceiro importante de seu empreendimento e sempre retribui os benefícios previstos em lei, criando-se assim, o elo de percepção de que a responsabilidade social é uma grande vantagem competitiva. Estamos no começo do século XXI, e desde as últimas décadas do século passado temos visto crescer a emergência de um estado mínimo. As privatizações estão aí para quem quiser ver. O Governo é quem reduz o orçamento para atividades sociais e incentiva a privatização das Empresas Públicas e está deixando de ser o principal financiador de políticas públicas e de desenvolvimento social. Vemos, a cada dia, a ampliação de ações da sociedade civil com propósitos de interesse público OCIP organizações que defendem fins não egoístas seja na área cultural, educacional, ambiental filantrópica e de desenvolvimento social etc.(unicamp/2006). Fica claro assim, que o Estado já não é mais o único responsável pela resolução dos problemas sociais, pois além das ações da sociedade civil organizada, (Lions, Rotary, Igrejas, Maçonaria...), as empresas privadas também começam a despertar para sua função social de beneficiar a comunidade externa e fortalecer as políticas sociais existentes, bem como, melhorar suas relações com seus empregados, através de ações de Responsabilidade Social Empresarial RSE.

25 CAPÍTULO II SOCIAL OS BENEFÍCIOS DA RESPONSABILIDADE Ao adicionar às suas competências básicas um comportamento ético e socialmente responsável, as empresas adquirem o respeito das pessoas e comunidades que são impactadas por suas atividades e são gratificadas com o reconhecimento de seus consumidores e colaboradores trazendo-lhe sucesso empresarial. As empresas que atuam com responsabilidade social se destacam no meio empresarial na sociedade e entre os consumidores. Ao mesmo tempo, a responsabilidade social empresarial incorporada como estratégia de gestão contribui para a construção de uma sociedade mais justa e mais próspera. Sabemos que é praticamente impossível mensurar o retorno de um projeto social, quer para o indivíduo, comunidade, país ou para o mundo. O certo é que seus benefícios vão além das mais otimistas expectativas, principalmente por contribuir diretamente para o bem-estar de todos envolvidos. Para a empresa vai além da fidelização em cadeia de consumidores, em potenciais, visto contribuir diretamente para o bem estar do individuo, e de seus familiares/dependentes e da sociedade, criando um laço de gratidão/reconhecimento. Criando ainda, um relacionamento duradouro com a sociedade trazendo orgulho entre seus consumidores. Exemplo disso, é que ao adquirir um objeto para a sua casa, o cidadão se realiza, pois adquiriu um bom produto enquanto a empresa também comemora, pois teve o prazer de ajudar a alguém e ainda obteve lucro na transação, o que ajudará a manter o seu negócio em pé. Outro benefício é que faz a empresa observar e seguir regras básicas de boa conduta, valorizando suas ações e melhorando sua imagem junto ao público consumidor e investidores.

26 Os direitos do consumidor, consolidado em leis específicas, também é visto como um grande benefício advindo com a atitude das empresas em praticar a Responsabilidade Social. (Ricardo Voltoline/2008). A Responsabilidade Social Empresarial como regra básica de convivência duradoura, acatou em cheio as regras do comércio globalizado. Só que os benefícios da globalização ainda são questionáveis. Ainda não se tem certeza sobre os seus benefícios/malefícios. Sabe-se, porém, que seus benefícios não atingem a todos. O grande risco da globalização reside no fato de que as empresas do mundo se entrelaçam por interesses comuns e quando uma economia globalizada despenca corre o risco de alastrar o problema por todos os países que aderiram mesmo que involuntariamente à globalização, como estamos presenciando no mundo atualmente com a crise gerada nos Estados Unidos que está afetando as bolsas de valores de todo o mundo trazendo graves conseqüências para os mercados globalizados. A percepção de que a dinâmica capitalista inserida no comércio globalizado agravou a exclusão social, e começou a se configurar como hipótese negativa, foi quando os índices de desemprego e marginalidade cresceram significativamente em todo o mundo. Por outro lado, a economia informal, principal fonte de renda para muitas famílias, está crescendo em todo o mundo. É a pequena indústria, funcionando sem o amparo da lei. É a chamada indústria de fundo de quintal. Outro benefício sentido é a participação em questões sociais que gera bem-estar e tranqüilidade na comunidade onde a empresa está inserida. Tanto a comunidade como a empresa se preocupa com o futuro um do outro e todos se respeitam e se ajudam. As empresas têm sido mais cobradas por sua posição com relação à sociedade. Essas ações antes eram direcionadas para as políticas governamentais. Hoje as denúncias sobre o comportamento das empresas chegam aos meios de comunicação de forma rápida e eficiente. Denúncias tais como mão-de-obra escrava e infantil são do interesse de todos.

27 Não há mais espaços para as transações clandestinas, sem correrem o risco de serem desmascaradas. A parceria social além de beneficiar a comunidade local, tende a produzir uma melhor imagem da empresa junto ao mercado. A criação de uma boa imagem pública junto com a defesa de visão e valores que norteiam a empresa para um compromisso com a sociedade, proporciona a confiança necessária para a sociedade consumista e traz segurança nas aquisições de seus produtos e serviços elevando o índice de receita e ajudando a estabilidade econômica. A empresa pode ser a força motriz que impulsiona o progresso da humanidade, impulsionando o avanço tecnológico e econômico trazendo condições de melhorar a vida das pessoas e a ampliar a mobilidade e a liberdade além de criar oportunidades de crescimento para todos.

28 CAPITULO III COMO IMPLEMENTAR A NOÇÃO DE REPONSABILIDADE SOCIAL NA EMPRESA Uma das formas de se alinhar essa visão é através de políticas pontuais que direcione o foco dos debates em torno da definição clara e objetiva dos caminhos que a empresa precisa percorrer. O alinhamento dos interesses dos executivos, os caminhos a ser trilhado por toda a equipe e o investimento que a empresa irá tocar são as armas para atingir as metas desejadas. Nessas definições serão abordadas as necessidades físicas e humanas que a empresa deve direcionar suas energias. Como tudo deve ser feito às claras, a empresa deve salientar as parcerias, as aquisições e os investimentos realizados. A imagem refletida na sociedade é outra questão que deve ser abordada. Quem somos, o que queremos, o que oferecemos e onde queremos chegar, são perguntas que devem ser respondidas nessa escala hierárquica. O envolvimento do corpo gerencial é muito importante na aquisição da consciência social. O quadro funcional deve ser influenciado com a concentração das equipes para o pronto engajamento de todos visando o sucesso da operação. A participação dos demais funcionários deve ser feita de maneira clara e eficiente. Lembretes, comunicação interna e externa, palestras, cursos, filmes, exposições, feiras, campanhas e festas são mecanismos que ajudam a criar e sustentar a visão e os valores de uma empresa. A ocorrência de tais eventos serve também para apontar ainda, novas soluções à medida que forem aparecendo contratempos. Esse grupo deve ser formado por funcionários de todos os níveis e deve ter a função de coordenar as atividades de conscientização dos demais.

29 O engajamento dos empresários deve ser voluntarioso e espontâneo, pois objetiva obter os mesmo fins traçando caminhos e buscando conscientização das pessoas para o ecologicamente correto enquanto se busca a cidadania. A empresa que estimula esse tipo de trabalho melhora a sua capacidade de atrair e manter funcionários competentes e compromissados com a empresa, além de aumentar o grau de satisfação com o trabalho executado. O trabalho deve ser feito em grupo para que todos se sintam responsáveis, e assim, a imagem organizacional tornar-se-á mais positiva diante dos funcionários, que desenvolvem uma cultura sólida e com valores comprometidos com o social. Essas atividades incentivam a criatividade, a confiança e o trabalho em grupo dentro da empresa. Sem contar que as pessoas que se envolvem com esse trabalho desenvolvem características múltiplas, tais como liderança, consciência crítica, auto-estima elevada, confiança, iniciativa, visão ampliada de mundo globalizado, responsabilidade e sensibilidade para com os problemas sociais. Toda atividade social é criada por nós. O agir ou o não agir de cada um contribui para a formação e consolidação da ordem que criamos. Em outras palavras, o caos que estamos atravessando na atualidade não surgiu espontaneamente. Esta desordem que tanto criticamos, também foi criada por nós. Portanto, e antes de converter a discussão em um juízo de culpabilidade. Pensemos: Se fomos capazes de criar o caos, também podemos criar uma saída. (Bernardo Toro, 2001). A Responsabilidade Social Empresarial tornou-se um fator de competitividade para os Negócios. No passado, o que identificava uma empresa competitiva era basicamente o preço dos seus produtos, depois veio a onda da qualidade, mas apenas focada nos produtos e serviços, hoje as empresas devem investir no permanente aperfeiçoamento de suas relações com todos os públicos dos quais dependem e com os quais se relacionam: - Clientes, fornecedores empregados, governos e comunidade na qual atua, sem perder de vista a sociedade em geral, consumidora de seus produtos e serviços.

30 Fabricar ou vender produtos que não degradem o meio ambiente, promover a inclusão social e participar do desenvolvimento da comunidade na qual sua empresa está inserida, são diferenciais cada vez mais importantes para a empresa na conquista de novos consumidores. Pelo retorno que traz à empresa, o movimento de Responsabilidade Social vem crescendo muito no Brasil. Já é significativo o número de empresas que selecionam fornecedores e empregados utilizando critérios sociais. Atualmente a Empresa está cada vez mais atenta e fiscalizadora e os consumidores, por sua vez, mais exigentes e criteriosos. Percebe-se que quem aposta em responsabilidade social conquista sempre mais clientes e o respeito da sociedade. A empresa que adota a filosofia da responsabilidade social tende a ter uma gestão mais consciente e consegue ter maior clareza quanto à própria missão. Oferece um melhor ambiente de trabalho, com maior comprometimento e boa vontade de seus funcionários, adquire relações mais consistentes com seus fornecedores e clientes e também passa uma melhor imagem para a comunidade. Tudo isso contribui para a sua permanecia no mercado e com crescimento verificado nos seus balancetes trimestrais, semestrais e anuais, diminuindo o risco de mortalidade que costuma ser alto entre os novos empreendimentos. Ao assumirem uma postura voltada para a Responsabilidade Social, as empresas tornam-se agentes de uma profunda mudança cultural contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa e solidária. Acreditamos que nenhuma empresa deveria ficar fora desse processo, pois o novo ambiente dos negócios vem modificando a relação entre as grandes empresas e seus fornecedores. Entre estes, e seus representantes comerciais. É uma cadeia que vai aos poucos se adaptando à nossa realidade que desde o ano de 1992, ano da realização ECO-Rio/92, vem se aprimorando para melhor se adequar às novas exigências mercadológicas.

31 CAPITULO IV CERTIFICAÇÕES E PREMIAÇÕES Na história da Administração, a avaliação do desempenho de uma empresa, em especial pelos acionistas e investidores, é relacionada a indicadores econômico-financeiros. No entanto uma vez que a responsabilidade social passa a estar inserida dentre os objetivos perseguidos pela empresa, a forma de se avaliar, deve passar impreterivelmente pela prática da ética, o seu envolvimento com o meio ambiente e com os stakeholders. As pressões da sociedade em relação às atitudes socialmente responsável das empresas resultaram em benefícios para todos, inclusive para o meio ambiente. Em países do 1º mundo, a emissão de certificados para as empresas, eleva o valor das suas ações, e elevam a auto- estima dos que a compõe com uma boa imagem perante o público. Essas certificações são fornecidas a empresas que tenham um plano de negócios onde se desenvolva ações consideradas de utilidade para o público e para o meio ambiente. No Brasil, a BOVESPA criou o índice de boa governança corporativa, com o objetivo de incentivar a ética e a transparência nos negócios para os seus investidores. (Jornal do Brasil/2007). 4.1 Balanço social Balanço Social é um demonstrativo publicado anualmente pela empresa, reunindo um conjunto de informações sobre os projetos, benefícios e ações sociais, dirigida aos empregados, investidores, analistas de mercado,

32 acionistas e à comunidade. É também um instrumento estratégico para avaliar e multiplicar o exercício de responsabilidade social corporativa. No Balanço Social, a empresa mostra o que faz por seus funcionários, dependentes e pela comunidade, dando transparência às atividades que buscam melhorar a qualidade de vida para todos. A função principal é tornar pública a Responsabilidade Social Empresarial construindo maiores vínculos entre a empresa, a sociedade e o meio ambiente. Como parâmetro de avaliação, o balanço social condensa num documento único os principais dados avaliados permitindo apreciar a situação da empresa no domínio social, comportando as informações sobre emprego, remuneração, encargos, as condições de higiene e segurança. As outras informações de condições de trabalho, tais como, a formação, as relações profissionais e suas famílias são vistas num 2º momento na medida em que estas condições não dependem unicamente da empresa. ( anos/2008). O grande impulso da difusão dessa forma de medição da responsabilidade social empresarial no Brasil foi dado em 1997, com a criação do selo Balanço Social pelo Ibase (Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas), certificação que visa premiar as empresas que divulgam os investimentos feitos em diversos projetos sócio-culturais através da utilização do selo em campanhas publicitárias, propagandas diversas e embalagens de produtos. O Balanço Social reuniu um conjunto de informações sobre as atividades sociais desenvolvidas por uma empresa que objetivam um melhor gerenciamento e planejamento dos recursos humanos e as relações com seus parceiros.

33 Estas ações sociais são constituídas de doações, filantropia, implementação de lei trabalhista, parcerias com governos, investimentos no meio ambiente, patrocino a projetos sociais, culturais e gastos com campanhas publicitárias humanitárias dentre outras. No Balanço Social são discriminados os indicadores laborais ou despesas relativas à folha de pagamento, (salário e benefícios), que afetam diretamente a melhoria da qualidade de vida dos funcionários. Ainda se registram os gastos com impostos contribuições, taxas e investimentos na comunidade e na Sociedade. Posteriormente são calculados os percentuais destas despesas em relação ao faturamento bruto da empresa. Neste contexto, o Balanço Social se constitui numa radiografia do comportamento da empresa em relação às suas responsabilidades sociais e ambientais, sendo uma forma de avaliação e planejamento de seu comportamento perante a sociedade cuja decisão de publicação no Brasil está relacionada à vontade pública e ao grau de compromisso que cada empresa tem demonstrado. 4.2 SA 8000 A Accountability International - SAI concebeu no final do ano de 1997 o programa SA Foi criado para possibilitar que a organização mostre aos seus clientes que a sua produção é realizada sob condições humanamente adequadas. Tem o objetivo de estabelecer os requisitos para a responsabilidade social e capacitar as empresas para desenvolver programas de gestão social nas quais possui influência. Estas normas objetivam ainda, abordar as questões sociais, relativas às condições de trabalho dos funcionários, condições do local de trabalho, condições de segurança e controle dessas questões também na cadeia de fornecedores. Esta norma foi impulsionada principalmente pela força de trabalho de sindicatos que reivindicavam melhorias na qualidade de vida para o empregado, empregabilidade, condições de trabalho, remuneração, segurança e saúde a fim de evitar lesões e doenças, perdas patrimoniais, rotatividade e absenteísmo, dentre outras.

34 Essa premiação é de grande valia para a empresa moderna, haja vista, que está inserida no mundo globalizado. 4.3 A 1000 Outra ferramenta para implantação de programas de Responsabilidade Social é o AA Criado em 1999, pelo (ISEA) Institute of Social and Éthical Accountability, uma organização não governamental, com sede em Londres com a finalidade de estabelecer os passos para a adoção de um processo de melhoria contínua no gerenciamento da ética na Contabilidade e na questão Social. A Certificação, AA 1000 é uma norma internacional com foco em assegurar a qualidade da Responsabilidade Social Empresarial, a Cidadania e a auditoria que contempla a avaliação do desempenho ético social. Avalia também, o envolvimento e o comprometimento dos stakeholders, dos valores e da administração corporativa, os impactos dos produtos e serviços e a preservação do meio ambiente. Essa norma abrange todas as outras apresentadas até aqui e ainda contempla a importância do relacionamento com todos os STAKEHOLDERS no desenvolvimento da responsabilidade Social Empresarial, estando relacionada aos âmbitos ético, social e econômico. No meio de muitos exemplos podemos citar a Dow Jones: - a Dow Jones criou com o grupo GAM a Sustainability INDEX, que lista as dez melhores empresas, em sustentabilidade. Este índice está totalmente integrado aos demais índices da Dow Jones global e sua análise considera tanto a diversidade geográfica quanto os diferentes segmentos de negócios. Claro está, que a sustentabilidade de uma empresa está relacionada à Responsabilidade Social elaborada em seus negócios, criando valores de longo prazo, que reúne em consideração ao desenvolvimento econômico, ambiental e social, políticas adequadas nas

35 decisões sobre novas oportunidades de negócios e no gerenciamento das empresas. Essa metodologia é baseada na aplicação de critérios para se avaliar as oportunidades e riscos derivados das dimensões econômicas, ambientais e sociais de cada empresa e é composta por itens que lavam em conta Critérios Específicos e Critérios Gerais. Critérios Gerais São Critérios aplicados a todos as empresas sem distinção. Critérios Específicos São critérios aplicados de acordo com o negócio específico da Empresa. A Criação do DJSGI mostra que as atitudes éticas praticadas pelas organizações nos ambientes internos e externos exercem impactos positivos sobre as percepções e expectativas dos investimentos que assim, avaliam a qualidade da gestão e o posicionamento da empresa no mercado mundial e local. 4.4 Fundação Abrinq Abrinq. Outra Certificação que vale a pena mencionar é o da Fundação A Fundação Abrinq é uma entidade sem fins lucrativos, criada em 1990 por empresários do ramo de brinquedos ligados à Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos. Sua finalidade é promover a defesa dos direitos e o exercício da cidadania de crianças e adolescentes. A Fundação Abrinq estimula o desenvolvimento do empresariado brasileiro no combate à exploração do trabalho infantil. É uma empresa reconhecida como amiga da criança. E como tal, certifica as empresas que age e interage com este pensamento.

36 Para a empresa ganhar essa certificação deve assinar e cumprir um termo de compromisso de não utilização de mão de obra infantil. Deve explorar ou desenvolver ações que visem à melhoria das condições de vida das crianças e adolescentes e deve divulgar os compromissos assinados para a sua rede de parceiros, clientes, e fornecedores, favorecendo o engajamento de mais atores sociais no processo de crescimento e bem está infantil. As Empresas atualmente estreitam uma relação de parceria com todo o seu corpo envolvente. Seja ele, interno ou externo e sente-se na obrigação de se justificar perante todos os que de uma forma ou de outra contribui para a sua sobrevivência no mercado. Sendo que o seu relacionamento com todos os seus colaboradores precisam ser conduzidos de uma forma transparente. Suas ações são direcionadas na avaliação desses observadores. Nesse contexto não se pode confundir ações de responsabilidade social com ações de filantropia. O Foco da empresa além do lucro deve ser o beneficio de todos. As ações de filantropia podem fazer até parte da responsabilidade social de uma empresa, mas isso não a torna uma empresa socialmente responsável. O caminho da responsabilidade social é mais metódico e sistemático, precisamente porque é central e transversal a toda atuação da empresa. Para entrar nesse contexto, a empresa precisa fazer um diagnóstico de si mesma e inventariar todos os potenciais negativos e positivos. É necessário ouvir partes interessadas e colocar em prática um plano que sempre estará em evolução dentro da empresa, pois as mudanças são incessantes, já que a sociedade também não é estática.

37 A Tecnologia acelera os acontecimentos, obrigando todos a se adaptarem aos diferentes cenários que se apresentam. As mudanças são contínuas e devem ser encaradas de forma positiva por todos. A Empresa torna-se socialmente responsável na medida em que, concretiza o seu plano promovendo a participação e a transformação social. É certo que esse caminho envolve custos, mas esses custos podem e devem cada vez mais ser vistos como um investimento nas gerações futuras, ao mesmo tempo em que cria uma imagem de solidez na própria imagem e na sua estabilidade e de seus negócios, dentro do mercado mundial, sem contar que o público em geral reconhece e respeita essa empresa como séria e comprometida com a verdade social e ambiental. Apesar de tantos documentos e certificações envolvendo empresas de renome até internacional, visando à adoção de gestão responsável, nos negócios, e apesar dos debates e da qualidade do pessoal acadêmico envolvidos, a responsabilidade social ainda não é uma realidade para todas as empresas. Mesmo para aquelas empresas que já a implementaram em seu meio, o comprometimento encontra-se ainda distante da discussão mais ampla, que é a da questão para a valorização da vida e dos seres vivos indistintamente. Um outro documento importante com a finalidade de incrementar a responsabilidade social nas empresa, foi elaborado pelas Nações Unidas. O documento é uma carta de intenções que chamaram de Declaração do Milênio, que foi elaborado em 20 de setembro de 2000 por 147 chefes de Estado presentes ao encontro, na sede das Nações Unidas, em New York - EUA. O documento reflete a preocupação dos países com a sustentabilidade do planeta. Nesse documento os lideres mundiais sugerem oito objetivos gerais para melhorar as condições do planeta e de seus habitantes. As metas do milênio são:

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