DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS

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1 DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS

2 O que são? As Doenças Sexualmente Transmissíveis são doenças infecciosas transmitidas sobretudo através do contato sexual sem proteção, podendo também ser transmitidas por via não sexual, embora esta forma de transmissão seja menos frequente. Gonorréia, sífilis e clamídia podem ser transmitidas da mãe infectada para o filho, seja através do útero, durante a gravidez, como durante o parto, podendo provocar interrupção espontânea da gravidez ou causar lesões graves no feto. Outras Doenças Sexualmente Transmissíveis podem ser transmitidas também por transfusão de sangue contaminado ou pelo compartilhamento de seringas e agulhas infectadas. As DST manifestam se principalmente através de feridas, corrimentos, bolhas ou verrugas, na maioria dos casos na genitália externa. No entanto, podem acometer também próstata, útero, testículos e outros órgãos internos. Algumas DST provocam apenas irritação local, coceira e dor leve, enquanto outras como a gonorréia e a clamídia podem até causar infertilidade em mulheres. O tratamento das DST é feito basicamente com antibióticos, sendo algumas de tratamento fácil e rápido, enquanto outras apresentam tratamento mais complicado ou persistem ativas, ainda que os indivíduos infectados relatem uma sensação de melhora.

3 Tipos de DST Aids; Cancro mole; Condiloma acuminado ou HPV; Gonorréia; Clamídia; Herpes; Sífilis; Tricomoníase.

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5 Agora vamos falar sobre cada uma delas:

6 Gonorréia Doença infecto contagiosa que se caracteriza pela presença de abundante secreção purulenta (corrimento) pela uretra no homem e vagina e/ou uretra na mulher. Este quadro frequentemente é precedido por prurido (coceira) na uretra e disúria (ardência miccional). Em alguns casos podem ocorrer sintomas gerais, como a febre. Nas mulheres os sintomas são mais brandos ou podem estar ausentes (maioria dos casos). Sinônimos Uretrite Gonocócica, Blenorragia, Fogagem Agente Neisseria gonorrhoeae Complicações/Consequências Abôrto espontâneo, natimorto, parto prematuro, baixo peso, endometrite pós parto. Doença Inflamatória Pélvica. Infertilidade. Epididimite. Prostatite. Pielonefrite. Meningite. Miocardite. Gravidez ectópica. Septicemia, Infecção ocular (ver foto abaixo), Pneumonia e Otite média do recém nascido. Artrite aguda etc. Assim como a infecção por clamídia, é uma das principais causas infecciosas de infertilidade feminina. Transmissão Relação sexual. O risco de transmissão é superior a 90%, isto é, ao se ter um relacionamento sexual com um(a) parceiro(a) doente, o risco de contaminar se é de cerca de 90%. O fato de não haver sintomas (caso da maioria das mulheres contaminadas), não afeta a transmissibilidade da doença. Período de Incubação 2 a 10 dias Diagnóstico Exame das secreções coradas pelo Gram e/ou cultura do mesmo material. Tratamento Antibióticos. Prevenção Camisinha. Higiene pós coito.

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8 Sífilis Doença infecto contagiosa sistêmica (acomete todo o organismo), que evolui de forma crônica (lenta) e que tem períodos de acutização (manifesta se agudamente) e períodos de latência (sem manifestações). Pode comprometer múltiplos órgãos (pele, olhos, ossos, sistema cardiovascular, sistema nervoso). De acordo com algumas características de sua evolução a sífilis divide se em Primária, Secundária, Latente e Terciária ou Tardia. Quando transmitida da mãe para o feto é chamada de Sífilis Congênita. O importante a ser considerado aqui é a sua lesão primária, também chamada de cancro de inoculação (cancro duro), que é a porta de entrada do agente no organismo da pessoa. Sinônimos Cancro duro, cancro sifilítico, Lues. Agente Treponema pallidum Complicações/Consequências Abôrto espontâneo, natimorto, parto prematuro, baixo peso, endometrite pós parto. Infecções peri e neonatal. Sífilis Congênita. Neurossífilis. Sífilis Cardiovascular. Transmissão Relação sexual (vaginal anal e oral), transfusão de sangue contaminado, transplacentária (a partir do quarto mês de gestação). Eventualmente através de fômites. Período de Incubação 1 semana à 3 meses. Em geral de 1 a 3 semanas. Diagnóstico Pesquisa direta do agente nas lesões. Exames sorológicos (VDRL, FTA ABS etc) Tratamento Medicamentoso. Com cura completa, se tratada precoce e adequadamente. Prevenção Camisinha pode proteger da contaminação genital se a lesão estiver na área recoberta. Evitar contato sexual se detectar lesão genital no(a) parceiro(a).

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10 Codiloma genital HPV O condiloma genital é uma lesão na região genital, causada pelo Papilomavirus Humano (HPV). A doença é também conhecida como crista de galo, figueira ou cavalo de crista. Sinais e Sintomas O HPV provoca verrugas, com aspecto de couve flor e de tamanhos variáveis, nos órgãos genitais. Pode ainda estar relacionado ao aparecimento de alguns tipos de câncer, principalmente no colo do útero, mas também no pênis ou no ânus. Porém, nem todo caso de infecção pelo HPV irá causar câncer. Formas de contágio A infecção pelo HPV é muito comum. Esse vírus é transmitido pelo contato direto com a pele contaminada, mesmo quando essa não apresenta lesões visíveis. A transmissão também pode ocorrer durante o sexo oral. Há, ainda, a possibilidade de contaminação por meio de objetos como toalhas, roupas íntimas, vasos sanitários ou banheiras. Prevenção Não existe forma de prevenção 100% segura, já que o HPV pode ser transmitido até mesmo por meio de uma toalha ou outro objeto. Calcula se que o uso da camisinha consiga barrar entre 70% e 80% das transmissões, e sua efetividade não é maior porque o vírus pode estar alojado em outro local, não necessariamente no pênis, mas também na pele da região pubiana, períneo e ânus. A novidade é a chegada, ainda em 2006, da primeira vacina capaz de prevenir a infecção pelos dois tipos mais comuns de HPV, o 6 e o 11, responsáveis por 90% das verrugas, e também dos dois tipos mais perigosos, o 16 e o 18, responsáveis por 70% dos casos de câncer de colo do útero. Ainda em discussão os valores para dose (3 doses), para o mercado privado brasileiro. Na maioria das vezes os homens não manifestam a doença. Ainda assim, são transmissores do vírus. Quanto às mulheres, é importante que elas façam o exame de prevenção do câncer do colo, conhecido como "papanicolau" ou preventivo, regularmente. Tratamento O tratamento do HPV pode ser feito por meio de diversos métodos: químicos, quimioterápicos, imunoterápicos e cirúrgicos. A maioria deles destruirá o tecido doente.

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12 Candidíase A candidíase, especialmente a candidíase vaginal, é uma das causas mais frequentes de infecção genital. Caracteriza se por prurido (coceira), ardor, dispareunia (dor na relação sexual) e pela eliminação de um corrimento vaginal em grumos brancacentos, semelhante à nata do leite. Com frequência, a vulva e a vagina encontram se edemaciadas (inchadas) e hiperemiadas (avermelhadas). As lesões podem estender se pelo períneo, região perianal e inguinal (virilha). No homem apresenta se com hiperemia da glande e prepúcio (balanopostite) e eventualmente por um leve edema e pela presença de pequenas lesões puntiformes (em forma de pontos), avermelhadas e pruriginosas. Na maioria das vezes não é uma doença de transmissão sexual. Em geral está relacionada com a diminuição da resistência do organismo da pessoa acometida. Existem fatores que predispõe ao aparecimento da infecção : diabetes melitus, gravidez, uso de contraceptivos (anticoncepcionais) orais, uso de antibióticos e medicamentos imunosupressivos (que diminuem as defesas imunitárias do organismo), obesidade, uso de roupas justas etc. Sinônimos Monilíase, Micose por cândida, Sapinho Agente Candida albicans e outros. Complicações/Consequências São raras. Pode ocorrer disseminação sistêmica (especialmente em imunodeprimidos). Transmissão Ocorre transmissão pelo contato com secreções provenientes da boca, pele, vagina e dejetos de doentes ou portadores. A transmissão da mãe para o recém nascido (transmissão vertical) pode ocorrer durante o parto. A infecção, em geral, é primária na mulher, isto é, desenvolve se em razão de fatores locais ou gerais que diminuem sua resistência imunológica. Período de Incubação Muito variável. Diagnóstico Pesquisa do agente no material vaginal. O resultado deve ser correlacionado com a clínica. Tratamento Medicamentos locais e/ou sistêmicos. Prevenção Higienização adequada. Evitar vestimentas muito justas. Investigar e tratar doença(s) predisponente(s). Camisinha.

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14 Cancro mole Ulceração (ferida) dolorosa, com a base mole, hiperemiada (avermelhada), com fundo purulento e de forma irregular que compromete principalmente a genitália externa mas pode comprometer também o ânus e mais raramente os lábios, a boca, língua e garganta. Estas feridas são muito contagiosas, auto inoculáveis e portanto, frequentemente múltiplas. Em alguns pacientes, geralmente do sexo masculino, pode ocorrer infartamento ganglionar na região inguino crural (inchação na virilha). Não é rara a associação do cancro mole e o cancro duro (sífilis primária). Sinônimos Cancróide, cancro venéreo simples, "cavalo" Agente Haemophilus ducreyi Complicações/Consequências Não tem. Tratado adequadamente, tem cura completa. Transmissão Relação sexual Período de Incubação 2 à 5 dias Diagnóstico Pesquisa do agente em material colhido das lesões. Tratamento Antibiótico. Prevenção Camisinha. Higienização genital antes e após o relacionamento sexual. Escolha do(a) parceiro(a).

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16 Herpes Infecção recorrente (vem, melhora e volta) causadas por um grupo de vírus que determinam lesões genitais vesiculares (em forma de pequenas bolhas) agrupadas que, em 4 5 dias, sofrem erosão (ferida) seguida de cicatrização espontânea do tecido afetado. As lesões com frequência são muito dolorosas e precedidas por eritema (vermelhidão) local. A primeira crise é, em geral, mais intensa e demorada que as subsequentes. O caráter recorrente da infecção é aleatório (não tem prazo certo) podendo ocorrer após semanas, meses ou até anos da crise anterior. As crises podem ser desencadeadas por fatores tais como stress emocional, exposição ao sol, febre, baixa da imunidade etc. A pessoa pode estar contaminada pelo virus e não apresentar ou nunca ter apresentado sintomas e, mesmo assim, transmití lo a(ao) parceira(o) numa relação sexual. Agente Virus do Herpes Genital ou Herpes Simples Genital ou HSV 2. É um DNA vírus. Observação: Outro tipo de Herpes Simples é o HSV 1, responsável pelo Herpes Labial. Tem ocorrido crescente infecção genital pelo HSV 1 e vice versa, isto é, infecção labial pelo HSV 2, certamente em decorrência do aumento da prática do sexo oral ou oro genital. Complicações/Consequências Abôrto espontâneo, natimorto, parto prematuro, baixo peso, endometrite pós parto. Infecções peri e neonatais. Vulvite. Vaginite. Cervicite. Ulcerações genitais. Proctite. Complicações neurológicas etc. Transmissão Frequentemente pela relação sexual. Da mãe doente para o recém nascido na hora do parto. Período de Incubação 1 a 26 dias. Indeterminado se se levar em conta a existência de portadores em estado de latência (sem manifestações) que podem, a qualquer momento, manifestar a doença. Diagnóstico O diagnóstico é essencialmente clínico (anamnese e exame físico). A cultura e a biópsia são raramente utilizados. Tratamento Não existe ainda tratamento eficaz quanto a cura da doença. O tratamento tem por objetivo diminuir as manifestações da doença ou aumentar o intervalo entre as crises. Prevenção Não está provado que a camisinha diminua a transmissibilidade da doença. Higienização genital antes e após o relacionamento sexual é recomendável. Escolha do(a) parceiro(a).

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18 Clamídia Doença infecto contagiosa dos órgãos genitais masculinos ou femininos. Caracteriza se pela presença (pode não ocorrer) de secreção (corrimento) uretral escassa, translúcida e geralmente matinal. Um ardor uretral ou vaginal pode ser a única manifestação. Raramente a secreção pode ser purulenta e abundante. Se não tratada, pode permanecer durante anos contaminando as vias genitais dos pacientes. É importante saber que mesmo a pessoa assintomática (portadora da doença mas sem sintomas) pode transmiti la. Sinônimos Uretrite ou cervicite inespecífica, Uretrite ou cervicite não específica, Uretrite não gonocócica (UNG). Agente Chlamidia trachomatis. Complicações/Consequências Epididimite, proctite, salpingite e sua sequelas (infertilidade), conjuntivite de inclusão, otite média, tracoma, linfogranuloma venéreo, bartolinite, doença inflamatória pélvica (DIP), gravidez ectópica etc. Assim como a gonorréia, é uma das principais causas infecciosas de infertilidade feminina. Transmissão Relação sexual. Fômites. Período de Incubação 1 2 semanas à 1 mes ou mais. Diagnóstico Pesquisa do agente em material uretral e/ou vaginal. Tratamento Antibiótico oral e local (na mulher) Prevenção Camisinha. Higiene pós coito.

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20 Tricomoníase Doença infecto contagiosa do sistema gênito urinário do homem e da mulher. No homem causa uma uretrite de manifestações em geral discretas (ardor e/ou prurido uretral e secreção brancacenta, amarelada ou amarelo esverdeada), podendo, eventualmente ser ausentes em alguns e muito intensas em outros. É uma das principais causas de vaginite, vulvovaginite e cervicite (infecção do colo do útero) da mulher adulta podendo porém, cursar com pouca ou nenhuma manifestação clínica. Quando presente, manifesta se na mulher como um corrimento vaginal amarelo esverdeado ou acinzentado, espumoso e com forte odor característico. Não é incomum também ocorrer irritação na região genital bem como sintomas miccionais que podem simular uma cistite (dor ao urinar e micções frequentes). Sinônimos Uretrite ou vaginite por Trichomonas, Tricomoníase vaginal ou uretral, Uretrite não gonocócica (UNG). Agente Trichomonas vaginalis (protozoário). Complicações/Consequências Prematuridade. Baixo peso ao nascer. Ruptura prematura de bolsa etc. Transmissão Relação sexual (principalmente). A mulher pode ser infectada tanto por parceiros do sexo masculino quanto do sexo feminino (por contato genital). O homem por parceiras do sexo feminino. É importante considerar aqui que mesmo a pessoa portadora da doença, mas sem sintomas, pode transmitir a infecção. Fômites. Período de Incubação 10 a 30 dias, em média. Diagnóstico Pesquisa do agente em material uretral e/ou vaginal. Tratamento Quimioterápicos. O tratamento pode ser oral e local (na mulher). Prevenção Camisinha, tratamento simultâneo do(a) parceiro(a).

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22 AIDS Síndrome (uma variedade de sintomas e manifestações) causado pela infecção crônica do organismo humano pelo vírus HIV (Human Immunodeficiency Virus). O vírus compromete o funcionamento do sistema imunológico humano, impedindo o de executar sua tarefa adequadamente, que é a de protegê lo contra as agressões externas (por bactérias, outros vírus, parasitas e mesmo por celulas cancerígenas). Com a progressiva lesão do sistema imunológico o organismo humano se torna cada vez mais susceptível a determinadas infecções e tumores, conhecidas como doenças oportunísticas, que acabam por levar o doente à morte. A fase aguda (após 1 a 4 semanas da exposição e contaminação) da infecção manifesta se em geral como um quadro gripal (febre, mal estar e dores no corpo) que pode estar acompanhada de manchas vermelhas pelo corpo e adenopatia (íngua) generalizada (em diferentes locais do organismo). A fase aguda dura, em geral, de 1 a 2 semanas e pode ser confundida com outras viroses (gripe, mononucleose etc) bem como pode também passar desapercebida. Os sintomas da fase aguda são portanto inespecíficos e comuns a várias doenças, não permitindo por si só o diagnóstico de infecção pelo HIV, o qual somente pode ser confirmado pelo teste anti HIV, o qual deve ser feito após 30 a 90 dias (1 a 3 meses) da data da exposição ou provável contaminação. Sinônimos SIDA, Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, HIV doença. Agente HIV (Human Immunodeficiency Virus), com 2 subtipos conhecidos : HIV 1 e HIV 2. Complicações/Consequências Doenças oportunísticas, como a tuberculose miliar e determinadas pneumonias, alguns tipos de tumores, como certos linfomas e o Sarcoma de Kaposi. Distúrbios neurológicos. Transmissão Sangue e líquidos grosseiramente contaminados por sangue, sêmem, secreções vaginais e leite materno. Pode ocorrer transmissão no sexo vaginal, oral e anal. Os beijos sociais (beijo seco, de boca fechada) são seguros (risco zero) quanto a transmissão do vírus, mesmo que uma das pessoas seja portadora do HIV. O mesmo se pode dizer de apertos de mão e abraços. Os beijos de boca aberta são considerados de baixo risco quanto a uma possível transmissão do HIV. Período de Incubação De 3 a 10 (ou mais) anos entre a contaminação e o aparecimento de sintomas sugestivos de AIDS. Diagnóstico Por exames realizados no sangue do(a) paciente. Tratamento Existem drogas que inibem a replicação do HIV, que devem ser usadas associadas, mas ainda

23 não se pode falar em cura da AIDS. As doenças oportunísticas são, em sua maioria tratáveis, mas há necessidade de uso contínuo de medicações para o controle dessas manifestações. Prevenção Na transmissão sexual se recomenda sexo seguro: relação monogâmica com parceiro comprovadamente HIV negativo, uso de camisinha. Na transmissão pelo sangue recomenda se cuidado no manejo de sangue (uso de seringas descartáveis, exigir que todo sangue a ser transfundido seja previamente testado para a presença do HIV, uso de luvas quando estiver manipulando feridas ou líquidos potencialmente contaminados). Não há, no momento, vacina efetiva para a prevenção da infecção pelo HIV. É necessário observar que o uso da camisinha, apesar de proporcionar excelente proteção, não proporciona proteção absoluta (ruptura, perfuração, uso inadequado etc). Repito, a maneira mais segura de se evitar o contágio pelo vírus HIV é fazer sexo monogâmico, com parceiro(a) que fez exames e você saiba que não está infectado(a).

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25 PREVINA SE!!!

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