Pressão Arterial e Factores de Risco Cardiovascular: Estudo de uma amostra do concelho de Coimbra

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1 QCVC Autoridades Atividade Científica Hall Central Informação Geral FAC Areas Temáticas Arritmias e Eletrofisiologia Bioengenharia e Informática Médica Cardiologia do Exercício Cardiologia Nuclear Cardiologia Pediátrica Cardiologia Transdisciplinar e Saúde Mental em Cardiologia Cardiopatia Isquêmica Ciências Básicas Cirurgia Cardiovascular Cuidados Intensivos no Pósoperatório de Cirurgia Cardíaca Ecocardiografia Doençã de Chagas Doençãs Vasculares Cerebrais e Periféricas Enfermagem Cardiovascular Epidemiologia e Prevenção Cardiovascular Hemodinâmico - Intervencionismo Cardiovascular Hipertensão Arterial Insuficiência Cardíaca Outros Pressão Arterial e Factores de Risco Cardiovascular: Estudo de uma amostra do concelho de Coimbra Oliveira Frédéric M. de, Pereira T., Pocinho M., Figueiredo J., Conde J. A cada ano, falecem cerca de 10 milhões de pessoas devido a doenças cardio e cerebrovasculares [Ministério da Saúde, 2004b]. As doenças cardiovasculares continuam a ser a principal causa de morte nos países desenvolvidos / industrializados [Carrageta et al, 2006]. Em Portugal, as doenças cerebrovasculares e a doença isquémica cardíaca representam as principais causas de morbilidade, invalidez e mortalidade, bem como a terceira e quarta causas de anos de vida potencial perdidos [Ministério da Saúde, 2004ª]. Por outro lado, as doenças cardiovasculares são a principal causa de internamento hospitalar no nosso país [Ministério da Saúde, 2004b]. A elevada prevalência e incidência que a HTA apresenta em Portugal, bem como a sua baixa prevalência de hipertensos controlados (menos de 10%) e a baixa taxa de controlo, alertam para o seu potencial como FRCV [Macedo et al, 2005; Esperança, 2006]. A prevalência da HTA em Portugal é de 42,1%. Numa análise comparativa com outros países europeus, como a Espanha, Inglaterra, Suécia e Alemanha, para a faixa etária dos 35 aos 64 anos, a prevalência da HTA no nosso país apenas foi inferior à da Alemanha [Macedo, 2004*. omparando a taxa de controlo da HTA em Portugal com a de outros países do mundo, nomeadamente os EUA, Alemanha, Escócia, Canadá e Inglaterra, verifica-se que esta apenas é superior à taxa da Inglaterra [Junior & Silveira, 2005]. No entanto, para além da HTA, a Diabetes Mellitus, o Tabagismo e a Hipercolesterolémia constituem importantes FRCV [Vaz et al, 2005]. Todavia, ainda não existem dados epidemiológicos concretos acerca destes FRCV, uma vez que os resultados dos estudos existentes são escassos e inconclusivos [Carneiro et al, 2003; Macedo, 2004]. Métodos Na realização do estudo foram considerados todos os princípios éticos. Os dados para este estudo foram obtidos através de um inquérito (em anexo), da medição do peso e altura e da avaliação da PA, durante o mês de Abril de A altura foi avaliada em posição antropométrica, e registada em metros, com aproximação aos milímetros. O peso foi medido através de duas balanças digitais calibradas, e registado em kilogramas, com aproximação às 100 gramas. O IMC foi calculado a partir dos valores de peso e altura registados (IMC= peso/altura 2 ). A avaliação da PA efectuou-se pelo método auscultatório, através de três estetoscópios e três esfigmomanómetros de mercúrio calibrados, com braçais adequados. Efectuou-se uma avaliação da PA, na posição sentada e no braço direito. Para o tratamento estatístico dos dados recorreu-se ao software estatístico SPSS 13.0 (a análise estatística efectuou-se com o testes t de Student, ANOVA e com Qui-quadrado). Resultados A amostra deste estudo é constituída por 1999 indivíduos, de ambos os géneros (62,7% mulheres e 37,3% homens), entre os 18 e os 88 anos (gráfico 1), tendo o maior número de indivíduos entre 18 e 30 anos: 52,4%. A idade média foi de 39±20,5 anos.

2 Gráfico 1: Caracterização da amostra em função da idade A média do IMC foi de 24±4, onde para o IMC inferior a 25, o género feminino se apresentou em proporção significativamente superior ao género masculino, enquanto para IMC superior a 25, a relação foi inversa (gráfico 2). O IMC foi normal em 62,8% da amostra, enquanto que o excesso de peso e obesidade foram respectivamente de 28,4% e 8,8%. No que concerne aos componentes da PA, as suas médias foram: 121±16 mmhg para a Pressão Arterial Sistólica (PAS), 74±10 mmhg para a Pressão Arterial Diastólica (PAD), 47±13 mmhg para a Pressão de Pulso (PP), e 90±11 mmhg para a Pressão Arterial Média (PAM). O género masculino apresentou a PAS, a PAD, a PAM e a PP superiores ao género feminino, ao longo das faixas etárias (gráfico 2). Gráfico 2: Médias de Pressão Arterial Sistólica e Diastólica por género e por faixas etárias Os indivíduos do genro masculino entre os 18 e os 60 anos apresentaram a PAS, a PAD, a PAM e a PP significativamente superiores no género masculino (com excepção da PP dos 20 aos 40 anos, e dos 50 aos 60 anos). Entre os 60 e 70 anos, a PAS e a PP deixaram de ser significativamente superiores no género masculino. Após os 80 anos, todos os componentes da PA (PAS, PAD, PAM, PP) deixaram de ser significativamente superiores. A PAS foi o componente da PA que apresentou uma associação mais significativa com a idade (23,5%). Relativamente aos níveis de PA da amostra, cerca de 46,0% apresentaram níveis de PA compatíveis com pré-hipertensão, 32,6% apresentaram PA normal e 21,4% apresentaram níveis de

3 PA compatíveis com HTA. Em relação aos níveis de PA compatíveis com HTA (21,4%), a grande maioria apresentava-se entre os 70 e os 80 anos. A prevalência de fumadores foi de 21,9% (tabela 1). Tabela 1: Níveis de pressão arterial para o tabagismo em função do género A maioria dos fumadores (48,3%) apresentaram pré-hipertensão. No entanto, foram os fumadores com pressão arterial normal que se apresentaram em proporção significativamente superior em relação aos não fumadores. Relativamente à Hipercolesterolémia conhecida, a prevalência foi de 18,6% (tabela 2). Tabela 2: Níveis de pressão arterial nos indivíduos com hipercolesterolémia (conhecida) A maioria dos indivíduos com hipercolesterolémia (48,1%) apresentaram pré-hipertensão. No entanto, foram os indivíduos com hipercolesterolémia e com PA no estádio 1 da HTA que se apresentaram em proporção significativamente superior em relação aos indivíduos sem hipercolesterolémia com o nível de pressão arterial referido. Relativamente à Diabetes conhecida, prevalência foi de 2,8% (tabela 3).

4 Tabela 3: Níveis de pressão arterial nos diabéticos (conhecidos) A maioria dos diabéticos (48,2%) manifestaram pré-hipertensão. No entanto, foram os diabéticos com pressão arterial no estádio 1 e 2 da HTA que se apresentaram em proporção significativamente superior em relação aos não diabéticos. Relativamente à HTA conhecida, a prevalência foi de 16,9% (338 hipertensos), como se pode verificar na tabela 4. Tabela 4 : Níveis de pressão arterial nos hipertensos (conhecidos) Apenas 6,2% dos hipertensos evidenciaram PA normal, enquanto que 38,2% apresentaram préhipertensão e 55,6% evidenciaram HTA (39,9% no estadio 1 e 15,7% no estadio 2 da HTA). Os hipertensos no estadio 1 e 2 da HTA apresentaram-se em proporção significativamente superior em relação aos não hipertensos para os níveis de PA referidos. Também se verificou que, após os 50 anos, os hipertensos com PA no estadio 1 e 2 estiveram em proporção significativamente superior em relação aos normotensos. No que concerne a associações entre a HTA e os outros FRCV, a mais prevalente foi com a hipercolesterolémia (6,3%). Discussão Num estudo epidemiológico português realizado recentemente, a região centro foi das mais problemática em termos de HTA. A prevalência de HTA em Portugal foi de 42,1% (amostra: 5023 indivíduos, 45,5% de mulheres e 55,5% de homens, com idades entre os 18 e os 90 anos, e idade média de 46 anos). Todavia, a prevalência de HTA na região centro do país foi de 45,4% (51,6% no

5 género masculino e 40,4% no género feminino) [Macedo et al, 2005]. Deste modo, a comparação dos nossos resultados com este estudo epidemiológico deve efectuar-se com cautela, dadas as diferenças na constituição das amostras relativamente à idade e ao género, que no nosso estudo foram de 39±20,5 anos, com 62,7% de mulheres e 37,3% homens (1999 indivíduos). Relativamente à prevalência de HTA conhecida em Portugal, esta foi de 19,4%, ou seja, superior à encontrada no nosso estudo (16,9%). Todavia se esta analogia se efectuar para a região centro, os resultados são bem mais concordantes. A prevalência da HTA conhecida para esta região foi de 17,2%, o que difere de apenas 0,3% em relação ao nosso estudo (16,9%) (tabela 5). No nosso estudo a PAS foi o componente da PA que apresentou uma associação mais significativa com a idade (23,5%). O elevação progressiva da PAS ao longo da idade resulta de um processo fisiológico, onde ocorre aterosclerose e arteriosclerose (traduzem-se em rigidez e inelasticidade da parede artéria, que resultam no aumento das resistências vasculares periféricas). No nosso estudo, a prevalência de HTA conhecida nos géneros feminino e masculino foi semelhante (respectivamente 18,0% e 15,0%). Também se verificou que após os 50 anos (50 aos 88 anos), os hipertensos com PA no estadio 1 e 2 se apresentaram em proporção significativamente superior em relação aos normotensos. Tal facto é concordante com a literatura científica, uma vez que a idade constituiu inequivocamente um factor de risco para a HTA, evidenciando-se essencialmente na PAS e na PP. No género feminino essa elevação evidencia-se de modo mais abrupto a partir da faixa etária considerada (menopausa). No que concerne a estudos epidemiológicos portugueses relativos à Hipercolesterolémia, Tabagismo e Diabetes, as suas prevalências permanecem indeterminadas, uma vez que os estudos existentes são escassos e discordantes. A comparação entre os resultados do nosso estudo e os estudos epidemiológicos portugueses préexistentes deve ser interpretada com cautela (diferenças nas técnicas selecção da amostra, na representatividade e nas idades médias das amostras) (tabela 5). Tabela 5: Prevalências estimadas de FRCV em Portugal e no nosso estudo Aproximadamente 54% dos Portugueses desconhece ser hipertenso, tendo-se verificado que a maioria destes indivíduos era proveniente da região centro (59,2%). Deste modo se verifica que a região centro de Portugal é das mais problemáticas em termos de HTA. No que concerne à prevalência da hipercolesterolémia em Portugal, apenas se pode concluir que este FRCV é prevalente na nossa sociedade (Carneiro, 2003). Para um cut-off de 190 mg/dl, a prevalência de hipercolesterolémia foi de 63,8%, enquanto que para 200 mg/dl a prevalência foi de 56,7%, para 240 mg/dl foi de 31,7%, e para 250 mg/dl foi de 21,0%. A prevalência do nosso estudo foi mais baixa que a média destes estudos (18,6%). Sendo assim, apenas se pode estimar que a prevalência de hipercolesterolémia conhecida da região centro seja próxima dos 20%. Em relação aos níveis de PA nos indivíduos com hipercolesterolémia, os que apresentaram PA no estádio 1 da HTA (26,3%) estiveram em proporção significativamente superior em relação aos indivíduos sem hipercolesterolémia. Estes resultados alertam para o facto destes indivíduos, além de terem hipercolesterolémia apresentarem níveis de PA elevados, o que nos leva a supor que a prevalência real de hipertensos com hipercolesterolémia na região centro seja superior à encontrada no nosso estudo (determinada com base num inquérito). Os estudos portugueses apontam para que a prevalência de fumadores no nosso país varie entre os 12 e 30%. Os nossos resultados indicam que a prevalência de tabagismo foi de 21,9%, o que nos leva a estimar que esta seja superior a 20% para a região centro. A prevalência nacional de Diabetes também é desconhecida, embora se estime que esta varie entre os 5 e 9,9%. Uma vez que não existem estudos recentes acerca da prevalência de diabetes quer em Portugal ou na região centro, apenas se pode estimar que esta seja superior a 3% na região centro.

6 Em suma, apesar das limitações do nosso estudo e dos estudos epidemiológicos portugueses, os resultados obtidos assinalam a importância da epidemiologia dos FRCV, e o seu peso para a saúde pública. Os nossos resultados também evidenciaram os indivíduos com FRCV manifestaram níveis pressóricos elevados comparativamente aos indivíduos sem FRCV. Neste âmbito, os resultados do nosso estudo devem complementar os estudos epidemiológicos portugueses de FRCV (Hipertensão Arterial, Hipercolesterolémia, Diabetes e Tabagismo), nomeadamente os que são relativos à região centro. Referências 1. Carneiro, A.V.; Costa, J.; Borges, M.; Oliveira, E.; Gouveira, M. Incidência e Prevalência da Hipercolesterolémia em Portugal: Uma revisão sistemática da literatura. Parte II. Revista Portuguesa de Cardiologia 2005; 22 (5): Carrageta, M. Risco cardiovascular global. The British Journal of Cardiology, 2006; 2 (1): Esperança, I. O lugar dos antagonistas dos canais de cálcio no tratamento da hipertensão arterial. Postgraduate Medicine, (25): Joint National Committee on Prevention, Detection, Evaluation and Treatment of High Blood Pressure (2004). The Seventh Report of the Joint National Committee on Prevention, Detection, Evaluation and Treatment of High Blood Pressure. Journal of Hypertension [serial online] 2004 Set-Out [cited 2004 Dez. 20]; 2 (1): [6 ecrans]. Disponível em URL: 5. Junior, W.W.; Silveira, M.P.T. Hipertensão Arterial: um problema de todos. Nursing 2005, 81 (8): Macedo, M.E. Estudo da prevalência, tratamento e controlo da Hipertensão Arterial em Portugal. Anamnesis, 2004; 130 (13): Macedo, M.E. et al. Estudo da prevalência, tratamento e controlo da Hipertensão Arterial em Portugal. Porto. Gazela artes gráficas Lda Ministério da Saúde. Plano Nacional de Saúde ( ). Volume 1- Prioridades. Lisboa. Direcção- Geral da Saúde, 2004a). 9. Ministério da Saúde. Plano Nacional de Saúde ( ). Volume 2- Orientações estratégicas. Lisboa. Direcção-Geral da Saúde, 2004b). 10. Vaz, D.; Santos, L.; Carneiro, A.V. Factores de Risco: Conceitos e Implicações Práticas. Revista Portuguesa de Cardiologia, 2005; 24(1): Publicaçao: Outubro de 2007 Perguntas, sugestões e comentários serão respondidos pelo relator ou por expertos no assunto através da listagem de Hipertensão Arterial. Preencha os campos do formulário e clique no botão "Enviar" Perguntas, sugestões e comentários: Nome y Sobrenome: País: Argentina Endereço eletrônico ( ): Reiteração Endereço eletrônico ( ): Enviar Apagar CETIFAC - Bioingeniería UNER - Webmaster - HonCode - pwmc Actualización: 01-Oct-2007

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