HIPERTENSÃO ARTERIAL NA CRIANÇA E ADOLESCENTE

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "HIPERTENSÃO ARTERIAL NA CRIANÇA E ADOLESCENTE"

Transcrição

1 DEPARTAMENTO DE PEDIATRIA CLÍNICA UNIVERSITÁRIA DE PEDIATRIA HIPERTENSÃO ARTERIAL NA CRIANÇA E ADOLESCENTE José Eduardo Esteves da Silva Unidade de Nefrologia Pediátrica Coordenadora: Margarida Almeida Serviço de Pediatria Médica Directora: Celeste Barreto Departamento de Pediatria Directora: Maria do Céu Machado Curso de Inverno para Internos Logótipo do evento

2 HTA é o maior factor de risco de : doença cardiovascular, doença renal e acidente vascular cerebral. HTA essencial, a forma predominante nos adolescentes e adultos parece ter as suas origens na infância. É fundamental : uma definição correcta e identificação precoce. Medição da TA : exame de rotina a partir dos 3 anos de idade. Crianças de > risco : ( avaliação com < 3 anos )

3 Medição da TA : exame a Crianças de > risco : (com < 3 anos ) Prematuridade, muito baixo peso, complicações neonatais, cateterismo umbilical. Doença cardíaca congénita. Infecções urinárias, hematuria, proteinuria, doença renal e/ou urológica. História familiar de doença renal congénita. Transplantação de orgãos sólidos e de medula. Doença maligna medular. Drogas com efeitos na TA. Outras doenças associadas a HTA : neurofibromatose, esclerose tuberosa, aumento pressão intracraneana. Obesos, deslipidemia. História familiar de doença cardiovascular

4 Epidemiologia na idade pediátrica: Prevalência nos anos 80 era de 2% Comparação de dados fornecidos pelo NHANES II e NHANES III demonstram uma tendência de aumento de prevalência de HTA. Subida concomitante com o aumento do IMC (Muntner P, et al. JAMA 2004;291: ) Prevalência de HTA 3% - Prevalência de pre-hta 10% Prevalência de HTA 4.5% em crianças em idade escolar, e até 13.8% em crianças obesas (Sorof JM, et al. Pediatrics 2004;113:475-82)

5 Métodos de Medição da TA: a) Auscultatório : esfingnomanómetro recomendado b) Oscilométrico ( ex : Dynamap ) c) Métodos invasivos : linha arterial d) Métodos Doppler Metodologia correcta: Braçadeira adequada (largura da parte insuflável 40% da circunferência do braço, cobrindo % da circunferência do braço, sem cobrir a fossa cubital) Insuflar e desinssuflar correctamente Posição da criança, ambiente,... 5º som de Korotkoff vs 4º (valor da diastólica)

6 Métodos de Medição da TA: a) Um valor elevado de TA obtido pelo método Oscilométrico deve ser confirmado pelo método Auscultatório. b) Dependendo do contexto clínico : deve ser repetida a medição em diferentes ocasiões. c) Monitorização Ambulatória da Pressão Arterial

7 Definição : O valor de TA acima do qual constitui um risco para a saúde. Sindrome associado a um aumento do risco cardiovascular. Na criança a definição é baseada em dados epidemiológicos. Curvas de Percentis 1.Report of the Second Task Force on Blood Pressure Control In Children (update 1996), com a inclusão de dados antropométricos (comprimento). 2.Tabelas de um Estudo Europeu (6 países) ( crianças) de (valores ligeiramente mais altos 6mmHg na sistólica e 3 mmhg para a diastólica ) 3.The Fourth Report on the Diagnosis, Evaluation, and Treatment of High Blood Pressure in Children and Adolescents.(2004)

8 The Fourth Report on the Diagnosis, Evaluation, and treatment of High Blood Pressure in Children and Adolescents. (Pediatrics Vol.114 nº2 August 2004) Novos dados de National Health and Nutrition Examination Survey (NHANES) acrescentados à base de dados da Pressão arterial na criança, e reavaliados. 1. As Tabelas incluem Percentis 50, 90, 95, 99 por género, idade e altura 2. A definição de Hipertensão na criança e adolescente continua a ser pressão arterial sistólica e/ou diatólica P 95, em várias medições 3. Definem : Normal alto ou Pré hipertensivo se P 90-95

9 TA rapazes por Idade e Percentil do comprimento Idade STA, mm Hg DTAmm Hg Perce ntil do comprimento Percentil do comprimento 5th 10th 25th 50th 75th 90th 95th 5th 10th 25th 50th 75th 90th 95th 1 50th th th th th th th th th th th th th th th th th th th th

10 Definição : 1. TA normal : valores médios da sistólica e diastólica < P 90 para a idade, sexo e altura. 2. HTA Normal Alto (borderline) : Pré hipertensão valores médios da sistólica e diastólica entre o P 90 P 95 para a idade, sexo e altura. Pré hipertensão 120/80 mmhg (JNC7) 3. HTA - valores médios da sistólica e diastólica > P 95, para a idade, sexo e altura, em 3 determinações, em diferentes ocasiões. ( HTA? : dependendo do contexto clínico ) 4. HTA da Bata Branca : TA > P 95 em ambiente clínico, e TA < P 90 fora deste.

11 Definição: Hipertensão grave: TA > P 99, é mais importante a clínica que o valor absoluto 1-Emergência hipertensiva: necessita de tratamento imediato para evitar complicações com risco de vida. Hipertensão maligna, ou hipertensão acelerada c/ Hemorragia retiniana, exsudado, papiledema, encefalopatia Insuficiência cardíaca, lesão renal 2-Urgência hipertensiva : TA muito elevada, mas que permite uma redução mais gradual.

12 Classificação: (4º Report ) a) Pré- hipertenso : P90 - < 95 ; 120/80 mmhg b) HTA Estadio 1 : P mmhg c) HTA Estadio 2 : > P mmhg

13 Distinguir entre duas situações clínicas : TA ligeiramente elevada (>P95), nos adolescentes HTA essencial, risco cardiovascular a medio/longo prazo HTA muito elevada, crianças mais jovens, de causa secundária, e com grande morbilidade e mortalidade

14 Clínica: a) Grande variabilidade individual. b) Há uma má correlação entre o valor absoluto da TA e o início das complicações. c) O grau de sequela de HTA não tratada depende da intensidade, duração, mas pode : 1. causar graves complicações como encefalopatia hipertensiva com valores relativamentes baixos, e/ou 2. ser assintomática em situações com TA muitíssimo elevada.

15 Clínica : Hipertensão grave: 1-Envolvimento do SNC, OLHOS, CORAÇÃO, RIM Retinopatia Encefalopatia, cefaleias intensas, vómitos, Convulsões, sinais focais, alts da consciência Paralesia facial Alterações visuais (lesão retiniana, nervo optico, hemorragia do vítreo ) Insuficiência cardíaca Proteinuria, hematuria, retenção azotada. Anemia hemolítica microangiopática.

16 Clínica: (continuação) 1) Nos mais jovens: Insuficiência cardíaca Dificuldade respiratória Atraso de crescimento Vómitos Irritabilidade 2) Nos mais velhos : Cefaleias Náuseas Vómitos Polidipsia Poliuria Alts visuais Fadiga Epistaxis Irritabilidade I. Cardíaca Paralesia facial Atraso de crescimento

17 Etiologia : Primária / Essencial Doença heterogénea, poligénica ( mais de 1 géne / defeitos genéticos ) associada a factores ambientais. Genes: Sistema renina-angiotensina Mec. de contra-transporte do lítio Resistência à insulina Sensibilidade ao Na Índice de massa corporal,... Padrão familiar; pais para filhos, entre gémeos,... Relação inversa com o peso ao nascer Factores Nutricionais : Ingestão de sal : susceptibilidade genética de potássio, cálcio,mg, alguns estudos epidemiológicos, de factores nutricionais e TA Raça : negros e asiáticos

18 HTA Primária : É identificada nas crianças e adolescentes. Não é apenas um factor de risco de HTA no adulto jovem. A HTA e o pré-hipertenso são actualmente um problema de saúde pública na juventude, devido ao aumento significativo da prevalência da obesidade e à forte relação do excesso de peso com a >TA. A avaliação da criança hipertensa deve incluir a avaliação de factores de risco adicionais. Devido à associação da Apneia do sono com excesso de peso e > TA, deve ser avaliado o padrão de Sono.

19 HTA Primária : É frequente história familiar de HTA e/ou dç cardiovascular É frequente o excesso de peso Progressivo aumento da prevalência com > do Índice massa corporal (IMC) ~ 30 % das crianças com IMC > P 95

20 HTA Primária : Associação com a Obesidade : a) Resistência á insulina (condição pré-diabética) b) Sindrome metabólico, com múltiplos riscos de doença cardivascular, e diabetes mellitus tipo II. ( ~30% das crianças com IMC >P95 ) > Triglicéridos < HDL - lipoproteinas Obesidade do tronco Hiperinsulinismo é + frequente nas crianças com HTA

21 HTA Primária : É necessária uma avaliação dos múltiplos factores de risco cardiovasculares : 1. Perfil lipídico 2. Glicemia em jejum. 3. Hemoglobina glicosilada, prova de tolerância á glucose (se história familiar de diabetes mellitus tipo II ). ( eventualmente ácido úrico, homocisteina, lipoproteinas)

22 HTA Primária : Padrão do sono : 1. Nos adultos as alterações do Sono estão associadas com: HTA, doença coronária, insuficiência cardíaca e AVC. 2. Cerca de 15% das crianças ressonam e 1 3% tem alterações respiratórias durante o sono.

23 HTA secundária Etiologia : 60-70% Dç renal (nefropatia de refluxo, uropatia obstrutiva,...) 10% Dç renovascular (estenose art renal, displasia fibromuscular) 25% outras causas Coartação da aorta (2 %) Endócrinas: Feocromocitoma (0.5-2%), Hipertiroidismo Sind. Cunshing,, hiperplasia suprarenal congénita, excesso de mineralocorticoides (Sind Conn) Hiperaldosteronismo Excesso aparente de mineralocorticoides... Sindrome de Marfan Tumores renais : Wilms, reninomas, hemangiopericitomas, hamartomas

24 Modo de Actuação se valor da TA elevado 1-Confirmar que está realmente elevada a- Repetir a medição b- Excluir erros na determinação c- Método consistente d-interpretação correcta

25 2- Excluir elevações da TA reactivas a - Emocionais, dor, altura do dia,... b - > tonus simpático (hipovolemia, insuficiência cardíaca,..) c - Doença cerebrovascular

26 3-Reconhecer aumentos transitórios da TA a- Doença renal aguda b- Sind. Guillain-Barré, envenenamento por chumbo hipercalcemia, disautonomia familiar, medicamentos, drogas Excesso de admnistração de fluidos, sódio,... Esta situação necessita de tratamento da HTA

27 Modo de Actuação se valor da TA elevado - Abordagem da criança hipertensa a- Lesão de orgão alvo? Rim, retina, coração, cérebro b- Grau de HTA e qual o risco de complicações?

28 Modo de Actuação se valor da TA elevado 4-Abordagem da criança hipertensa Dois grupos clínicos : 1: HTA marcada, com envolvimento precoce dos orgãos alvo, habitualmente crianças com HTA secundária 2: HTA moderada, com envolvimento dos orgãos alvo tardia (por vezes adultos), habitualmente HTA essencial

29 4-Abordagem da criança hipertensa Modo de Actuação se valor da TA elevado Lesão de orgão alvo? Crescimento UrinaII, microalbuminuria Ionograma, Ca/P, PTH Hemograma Doença renal RX torax ECOcardiograma ECG Hipertrofia ventricular esquerda Fundoscopia Lesão da retina/ cerebral

30 Factores de risco cardiovascular Glicemia Obesidade Resistência à insulina Hiperinsulinismo Diabetes mellitus Perfil lipídico Hipercolesterolemia < HDL, > LDL História familiar/pessoal Medicações, tabagismo,.. Padrão do Sono

31 Causa identificável? Ionograma Hiperaldosteronismo Ureia, creatinina DFG Hemograma ECO renal Dç renal...

32 Dados da História : chaves para uma causa Familiar : HTA, obesidade, diabetes Dç cardiovascular Dç renal Alts cutâneas HTA essencial, dç metabólica Dç hereditária: RVU, Dç poliquística Neurofibromatose Periodo neonatal : Cuidados intensivos, cateterismo Estenose da artéria renal oligoamnios, dificuldade respiratória trombose veia renal, válvulas da uretra posterior Hábitos miccionais: enurese, nicturia enurese diurna defeitos de concentração (nefronoftisis, I.renal crónica, ) disfunção vesical, I.U

33 Dados da História : chaves para uma causa Urina: Macrohematuria Proteinuria Leucocituria dç glomerular, IU, tumor renal dç glomerular, I.R crónica, IU IU, Rins poliquísticos Dor : abdominal + febre artralgias Pele: Purpura Cabeça : cefaleias, visão turva Peso: aumento diminuição IU, Febre mediterrânea, Purpura Henoch-Schonlein, dç autoimune Purpura Henoch-Schonlein crises hipertensivas sintomáticas edema obesidade I.Renal crónica, hipertiroidismo Tumor

34 Etiologia de HTA secundária : causas + frequentes / Idade Recém nascido: Trombose da artéria ou veia renal, estenose da artéria renal Alterações congénitas renais, Displasia broncopulmunar Coartação da aorta 1º ano: Coartação da aorta, Dç renovascular, Dç renal parenquimatosa Iatrogénica, Tumor 1-6anos: Dç renal parenquimatosa, dç renovascular Coartação da aorta, ( Iatrogénica, causas endócrinas, Essencial ) 6-10 anos : Dç renal parenquimatosa, dç renovascular Essencial (Iatrogénica, causas endócrinas ) anos: Essencial, iatrogénica (Dç renal parenquimatosa Coartação da aorta, causas endócrinas )

35 Avaliação Etiológica (Exames complementares) FASE 1: Hemograma Urina II, Ionograma, Cr, Ureia Ca, P, HCO3 Perfil lipídico,glicemia em jejum ECO renal c/doppler ECO cardiograma, ECG FASE 2: Renina, aldosterona (plasma) Catecolaminas e metanefrinas (urina, plasma) Cintigrafia renal Cortisol (urina ) FASE 3 Renograma c/teste c/captopril Arteriografia (convencional, ou de subtração digital) Colheita de renina na veia renal MIBG, TAC /RM abdominal Outros estudos endocrinológicos T3/T4/TSH Estudo genético

36 Terapêutica : Objectivos : 1- < TA para < P90, se HTA secundária, lesão de orgão alvo, diabetes mellitus. < P75 se doença renal crónica sem proteinuria <P50 se doença renal crónica com proteinuria < TA para < P 95 na HTA primária sem complicações 2- Prevenção a longo prazo dos efeitos adversos cardiovasculares Para além do valor elevado da TA avaliar : Factores de risco cardiovascular Lesão dos orgãos alvos Doença concomitante

37 Terapêutica : 1. Medidas não farmacológicas/ Mudanças de Estilo de Vida a) Redução de peso b) Dieta com Restrição salina (1,2g/dia 4-8A, 1,5g/dia> 8A ) rica em fruta e vegetais frescos, fibra, pobre em gorduras c) Exercício regular (30-60 min/dia exercício moderado)

38 Terapêutica : 2.Fármacos Indicações: a) HTA mantida após as medidas anteriores (3meses) b) HTA grave, estadio 2 c) HTA c/ lesão dos orgãos alvo, ou sintomática

39 Terapêutica : 2.Fármacos Tipos : Diuréticos 3.Cirurgia Qual? Dependendo da causa b-bloqueantes Hipo, normo ou hipervolemia? IECA Antagonista dos receptores da angiotensina Bloqueadores dos canais de Ca a-bloqueantes Vasodilatadores Iniciar com a dose + baixa, aumento gradual associar a outro de diferente classe até se atingir o objectivo: normalização da TA com mínimo de efeitos acessórios Avaliação c/ MAPA

40

41 Antihipertensores ajustado à situação clínica ( indicações e contraindicações)

42 Estadios e modo de actuação ( 4ºReport ) 1. Pré- hipertenso : P90 - <95 ; 120/80 mmhg Reavaliar dentro de 6 meses, controle do peso, instituição de dieta e exercício físico. 2. Estadio 1 : P mmhg a) Reavaliar 1-2 semanas depois, ou antes se sintomático, a confirmar-se referenciar a tratamento imediato num prazo de um mês. b) Se obeso, instituição de uma dieta, e promover a actividade física. c) Anti-hipertensores : se sintomático,, HTA secundária, lesão de orgão alvo, diabetes mellitus (tipo I e II) e HTA persistente.

43 Estadios e modo de actuação ( 4ºReport ) 3. Estadio 2 : > P mmhg a) Dependendo da sintomatologia, referenciação imediata ou num prazo de uma semana, para avaliação e tratamento. b) Se obeso, instituição de uma dieta, e promover a actividade física. c) Anti-hipertensores : iniciar

44

45

Avaliação e Interpretação da Pressão Arterial na Infância

Avaliação e Interpretação da Pressão Arterial na Infância Avaliação e Interpretação da Pressão Arterial na Infância Medida da Pressão Arterial na Infância Prof. Dra Marcia Camegaçava Riyuzo Disciplina de Nefrologia Pediátrica Departamento de Pediatria FMB - UNESP

Leia mais

A Pessoa com alterações nos valores da Tensão Arterial

A Pessoa com alterações nos valores da Tensão Arterial A Pessoa com alterações nos valores da Tensão Arterial Fisiologia da TA Tensão arterial é a força exercida pelo sangue, devido à pressão do coração, sobre as paredes de uma artéria. Tensão sistólica: pressão

Leia mais

HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA

HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA Marina Politi Okoshi Disciplina de Clínica Médica Geral Departamento de Clínica Médica Faculdade de Medicina de Botucatu - UNESP 2008 HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA - Por

Leia mais

HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA

HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA FISIOTERAPIA - FMRPUSP PAULO EVORA INTRODUÇÃO IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial 2002 Prevalência: 22 a 43 % da população urbana adulta brasileira. Um dos

Leia mais

Obrigada por ver esta apresentação Gostaríamos de recordar-lhe que esta apresentação é propriedade do autor pelo autor

Obrigada por ver esta apresentação Gostaríamos de recordar-lhe que esta apresentação é propriedade do autor pelo autor Obrigada por ver esta apresentação Gostaríamos de recordar-lhe que esta apresentação é propriedade do autor. É-lhe fornecida pela Sociedade Portuguesa de Nefrologia Pediátrica no contexto do Curso de Nefrologia

Leia mais

SÍNDROME METABÓLICA E ADOLESCÊNCIA

SÍNDROME METABÓLICA E ADOLESCÊNCIA 44 Manual sobre Insulino-resistência SÍNDROME METABÓLICA E ADOLESCÊNCIA Helena Fonseca Unidade de Medicina do Adolescente, Clínica Universitária de Pediatria Hospital de Santa Maria A prevalência de obesidade

Leia mais

Avaliação do Risco Cardiovascular

Avaliação do Risco Cardiovascular NUNO CORTEZ-DIAS, SUSANA MARTINS, ADRIANA BELO, MANUELA FIUZA 20 Abril 2009 Objectivos Avaliação do Risco Cardiovascular Padrões de Tratamento Impacto Clínico Síndrome Metabólica HTA Diabetes Mellitus

Leia mais

Quinta-Feira

Quinta-Feira Programação Científica* * Sujeita a alteração. Quinta-Feira 27.10. 2011 8h30min às 10h Abertura 10h às 10h30min - Visita aos Expositores/Sessão de Pôsteres 10h30min às 12h - Auditório 1 Mesa redonda: HAS

Leia mais

IMPLICAÇÕES DA CLASSE DE ÍNDICE DE MASSA CORPORAL E OBESIDADE ABDOMINAL NO RISCO E GRAVIDADE DA HIPERTENSÃO ARTERIAL EM PORTUGAL

IMPLICAÇÕES DA CLASSE DE ÍNDICE DE MASSA CORPORAL E OBESIDADE ABDOMINAL NO RISCO E GRAVIDADE DA HIPERTENSÃO ARTERIAL EM PORTUGAL CONGRESSO PORTUGUÊS DE CARDIOLOGIA IMPLICAÇÕES DA CLASSE DE ÍNDICE DE MASSA CORPORAL E OBESIDADE ABDOMINAL NO RISCO E GRAVIDADE DA HIPERTENSÃO ARTERIAL EM PORTUGAL Susana Martins, Nuno Cortez-Dias, Adriana

Leia mais

Hematúria 1. DEFINIÇÕES 2. ETIOLOGIA. Revisão. Aprovação. Elaboração Joana Campos Dina Cirino Clara Gomes A Jorge Correia Data: Maio 2007

Hematúria 1. DEFINIÇÕES 2. ETIOLOGIA. Revisão. Aprovação. Elaboração Joana Campos Dina Cirino Clara Gomes A Jorge Correia Data: Maio 2007 1. DEFINIÇÕES Hematúria presença de glóbulos vermelhos (GV) na urina em quantidade superior ao normal. Hematúria Macroscópica urina de cor vermelha/ acastanhada - > 5 000 GV/mm3 ou > 5 000 GV/min o -Inicial

Leia mais

MAPA DE REVISÕES. Revisão Página Motivo Data Responsável

MAPA DE REVISÕES. Revisão Página Motivo Data Responsável DESTINATÁRIOS Médicos dos Centros de Saúde da Unidade Coordenadora Funcional (UCF) de Leiria Elaboração Sandra Ferreira, Carla Loureiro, Pascoal Moleiro ----------------------- Aprovação Director do Serviço

Leia mais

Relevância Clínica da Síndrome Metabólica nos Indivíduos Não Obesos

Relevância Clínica da Síndrome Metabólica nos Indivíduos Não Obesos CONGRESSO PORTUGUÊS DE CARDIOLOGIA Relevância Clínica da Síndrome Metabólica nos Indivíduos Não Obesos Susana Martins, Nuno Cortez-Dias, Adriana Belo*, Manuela Fiuza Serviço de Cardiologia - Hospital de

Leia mais

Maio, Unidade de Cuidados na Comunidade de Castelo Branco. Hipertensão Arterial

Maio, Unidade de Cuidados na Comunidade de Castelo Branco. Hipertensão Arterial Maio, 2014 Unidade de Cuidados na Comunidade de Castelo Branco Hipertensão Arterial Sumário: O que é a Hipertensão Arterial (HTA)?; Causas da HTA; Fatores de Risco; Como prevenir a HTA; Sintomas; Problemas

Leia mais

Coração Outono/Inverno

Coração Outono/Inverno Coração Outono/Inverno O que posso fazer pelo doente idoso com: Risco Cardiovascular Elevado Maria João Vieira Interna de Formação Específica em Cardiologia 1ª Ano Hospital Distrital de Santarém Cátia

Leia mais

DIMINUA O RISCO DE ATAQUE CARDÍACO E ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL CONTROLE A SUA TENSÃO ARTERIAL D I A M U N D I A L DA S AÚ D E 2013

DIMINUA O RISCO DE ATAQUE CARDÍACO E ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL CONTROLE A SUA TENSÃO ARTERIAL D I A M U N D I A L DA S AÚ D E 2013 DIMINUA O RISCO DE ATAQUE CARDÍACO E ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL CONTROLE A SUA TENSÃO ARTERIAL D I A M U N D I A L DA S AÚ D E 2013 O que é a Hipertensão? * A leitura da Tensão Arterial acima de 140/90

Leia mais

Sessão Televoter Hipertensão

Sessão Televoter Hipertensão 2013 27 de Abril Sábado Sessão Televoter Hipertensão António Pedro Machado Carlos Rabaçal Joana Bordalo Hipertensão na gravidez Evolução da PA durante a gravidez em 6000 mulheres entre os 25 e os 34 anos

Leia mais

Hipertensão Arterial. Educação em saúde. Profa Telma L. Souza

Hipertensão Arterial. Educação em saúde. Profa Telma L. Souza Hipertensão Arterial Educação em saúde Profa Telma L. Souza Introdução Conceito Importância HAS DHEG Metas Estratégica Classificação de pressão Fatores de risco Tratamento Introdução Conceito Pressão arterial

Leia mais

Hipertensão arterial, uma inimiga silenciosa e muito perigosa

Hipertensão arterial, uma inimiga silenciosa e muito perigosa Hipertensão arterial, uma inimiga silenciosa e muito perigosa A famosa pressão alta está associada a uma série de outras doenças, como o infarto do miocárdio, a insuficiência cardíaca e morte súbita, entre

Leia mais

Nefropatia Diabética. Caso clínico com estudo dirigido. Coordenadores: Márcio Dantas e Gustavo Frezza

Nefropatia Diabética. Caso clínico com estudo dirigido. Coordenadores: Márcio Dantas e Gustavo Frezza Nefropatia Diabética Caso clínico com estudo dirigido Coordenadores: Márcio Dantas e Gustavo Frezza Neste texto está descrita a apresentação clínica e a evolução ao longo de 3 décadas de caso clínico de

Leia mais

Nefropatia Diabética. Caso clínico com estudo dirigido. Coordenadores: Márcio Dantas e Gustavo Frezza RESPOSTAS DAS QUESTÕES:

Nefropatia Diabética. Caso clínico com estudo dirigido. Coordenadores: Márcio Dantas e Gustavo Frezza RESPOSTAS DAS QUESTÕES: Nefropatia Diabética Caso clínico com estudo dirigido Coordenadores: Márcio Dantas e Gustavo Frezza RESPOSTAS DAS QUESTÕES: QUESTÃO 1 Qual é o motivo da glicosúria positiva? a) Resultado falso-positivo

Leia mais

Classificação. Acidente Vascular Cerebral Isquêmico(AVCI) * Ataque Isquêmico Transitório(AIT)

Classificação. Acidente Vascular Cerebral Isquêmico(AVCI) * Ataque Isquêmico Transitório(AIT) Franciglecia Lopes Definição É um déficit neurológico, geralmente focal, de instalação súbita ou com rápida evolução, sem outra causa aparente que não vascular, com duração maior que 24 horas, ou menor,

Leia mais

recomendações Atualização de Condutas em Pediatria

recomendações Atualização de Condutas em Pediatria Atualização de Condutas em Pediatria nº 34 Departamentos Científicos da SPSP, gestão 2007-2009. Departamento de Alergia e Imunologia Tratamento farmacológico da rinite alérgica Medida da pressão arterial

Leia mais

Dia Mundial do Rim 2019

Dia Mundial do Rim 2019 Dia Mundial do Rim 2019 Nilzete Liberato Bresolin em nome do: Departamento de Nefrologia Pediátrica da Sociedade Brasileira de Pediatria Maria Goretti Moreira Guimarães Penido em nome do: Departamento

Leia mais

Hipertensão Arterial - Como diagnosticar?

Hipertensão Arterial - Como diagnosticar? Hipertensão Arterial - Como diagnosticar? Nilzete Liberato Bresolin Hospital Infantil Joana de Gusmão Universidade Federal de Santa Catarina Florianópolis - SC 2018 nilzete.bresolin@hotmail.com Derivados

Leia mais

COMISSÃO COORDENADORA DO TRATAMENTO DAS DOENÇAS LISOSSOMAIS DE SOBRECARGA

COMISSÃO COORDENADORA DO TRATAMENTO DAS DOENÇAS LISOSSOMAIS DE SOBRECARGA COMISSÃO COORDENADORA DO TRATAMENTO DAS DOENÇAS LISOSSOMAIS DE SOBRECARGA REGISTO DE MONITORIZAÇÃO Défice de Lipase Ácida Lisossomal (todos os doentes, excepto doença de Wolman ) (Preencher com letra legível)

Leia mais

Módulo 1 ABORDAGEM E OPÇÕES TERAPÊUTICAS NO DOENTE COM LITÍASE RENAL AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA CÓLICA RENAL 3 OBSERVAÇÃO 4 OPÇÕES TERAPÊUTICAS

Módulo 1 ABORDAGEM E OPÇÕES TERAPÊUTICAS NO DOENTE COM LITÍASE RENAL AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA CÓLICA RENAL 3 OBSERVAÇÃO 4 OPÇÕES TERAPÊUTICAS ABORDAGEM E OPÇÕES TERAPÊUTICAS NO DOENTE COM LITÍASE RENAL Módulo 1 Palestrante: Dr. Luis Miguel Abranches Monteiro Urologia Moderador: Prof. Carlos Martins Medicina Geral e Familiar 01 Abril 2017 URO/2017/0010/PTp,

Leia mais

HIPERTENSÃO ARTERIAL NA INFÂNCIA. A palavra ao Rim. Raquel Santos. Unidade de Nefrologia Pediátrica

HIPERTENSÃO ARTERIAL NA INFÂNCIA. A palavra ao Rim. Raquel Santos. Unidade de Nefrologia Pediátrica HIPERTENSÃO ARTERIAL NA INFÂNCIA A palavra ao Rim Raquel Santos Unidade de Nefrologia Pediátrica Área da Mulher, Criança e Adolescente, Hospital D. Estefânia, CHLC Tensão Arterial (TA) pressão exercida

Leia mais

ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA. Parte 26. Profª. Lívia Bahia

ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA. Parte 26. Profª. Lívia Bahia ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA Parte 26 Profª. Lívia Bahia Estratégias para o cuidado ao paciente com doença crônica na atenção básica Hipertensão A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é

Leia mais

2017 DIRETRIZ PARA PREVENÇÃO, DETECÇÃO, AVALIAÇÃO E TRATAMENTO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL EM ADULTOS

2017 DIRETRIZ PARA PREVENÇÃO, DETECÇÃO, AVALIAÇÃO E TRATAMENTO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL EM ADULTOS Urgência e Emergência Prof.ª André Rodrigues 2017 DIRETRIZ PARA PREVENÇÃO, DETECÇÃO, AVALIAÇÃO E TRATAMENTO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL EM ADULTOS Colégio Americano de Cardiologia Associação Americana do Coração

Leia mais

AULA: 5 - Assíncrona TEMA: Cultura- A pluralidade na expressão humana.

AULA: 5 - Assíncrona TEMA: Cultura- A pluralidade na expressão humana. : 5 - Assíncrona TEMA: Cultura- A pluralidade na expressão humana. Conteúdo: Doenças relacionadas ao sedentarismo Diabetes. Doenças relacionadas ao sedentarismo Hipertensão arterial e dislipidemias. Habilidades:

Leia mais

Conhecer os doentes hipertensos de uma lista de utentes Que risco cardiovascular?

Conhecer os doentes hipertensos de uma lista de utentes Que risco cardiovascular? Conhecer os doentes hipertensos de uma lista de utentes Que risco cardiovascular? Sandra Soares Interna do 2º ano de Medicina Geral e Familiar Carla Mendes Interna do 3º ano de Medicina Geral e Familiar

Leia mais

REGISTO DE MONITORIZAÇÃO Doença de Fabry (Preencher com letra legível)

REGISTO DE MONITORIZAÇÃO Doença de Fabry (Preencher com letra legível) REGISTO DE MONITORIZAÇÃO Doença de Fabry (Preencher com letra legível) Registo Data de preenchimento: / / Código do doente: Sexo do doente: Feminino Masculino Idade (anos) : Nome do médico: Serviço: Hospital:

Leia mais

Faculdade Maurício de Nassau. Disciplina: Farmacologia

Faculdade Maurício de Nassau. Disciplina: Farmacologia Faculdade Maurício de Nassau Disciplina: Farmacologia Profa. Dra. Thais Porto Ribeiro Aula Tema: Anti-hipertensivos Mecanismos do Controle da PA SNA SRA O Sistema cardiovascular é controlado de forma integrada:

Leia mais

OBESIDADE MAPA DE REVISÕES PROTOCOLO CLINICO. Destinatários. Data Dr. Bilhota Xavier

OBESIDADE MAPA DE REVISÕES PROTOCOLO CLINICO. Destinatários. Data Dr. Bilhota Xavier Palavras-Chave: Destinatários Médicos dos ACES da Unidade Coordenadora Funcional (UCF) de Leiria Elaboração Dr.ª Sandra Ferreira, Dr.ª Carla Loureiro, Dr. Pascoal Moleiro Aprovação Diretor do Serviço Dr.

Leia mais

CLÍNICA MÉDICA HIPERTENSÃO ARTERIAL PATRICIA DUPIM UNIVERSO

CLÍNICA MÉDICA HIPERTENSÃO ARTERIAL PATRICIA DUPIM UNIVERSO CLÍNICA MÉDICA HIPERTENSÃO ARTERIAL PATRICIA DUPIM UNIVERSO HIPERTENSÃO ATERIAL É definida como uma PA sistólica 140mmHg e uma PA diastólica que 90mmHG, durante um período sustentado O risco cardiovascular,

Leia mais

NOVAS DIRETRIZES PARA HIPERTENSÃO ARTERIAL NA INFÂNCIA: AAP Guideline Updates Practice for Pediatric Hypertension

NOVAS DIRETRIZES PARA HIPERTENSÃO ARTERIAL NA INFÂNCIA: AAP Guideline Updates Practice for Pediatric Hypertension NOVAS DIRETRIZES PARA HIPERTENSÃO ARTERIAL NA INFÂNCIA: AAP Guideline Updates Practice for Pediatric Hypertension August 2017 From the American Academy of Pediatrics Clinical Practice Guideline Pediatrics.

Leia mais

Aula 05 DIABETES MELLITUS (DM) Definição CLASSIFICAÇÃO DA DIABETES. Diabetes Mellitus Tipo I

Aula 05 DIABETES MELLITUS (DM) Definição CLASSIFICAÇÃO DA DIABETES. Diabetes Mellitus Tipo I Aula 05 DIABETES MELLITUS (DM) Definição O diabetes surge de um distúrbio na produção ou na utilização da insulina por isso é considerado um distúrbio endócrino provocado pela falta de produção ou de ação

Leia mais

COMO CONTROLAR HIPERTENSÃO ARTERIAL?

COMO CONTROLAR HIPERTENSÃO ARTERIAL? COMO CONTROLAR HIPERTENSÃO ARTERIAL? Profa. Dra. Rosália Morais Torres VI Diretrizes Brasileiras de hipertensão arterial Arq Bras Cardiol 2010; 95 (1 supl.1): 1-51 HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA (HAS)

Leia mais

1. Paciente com síndrome nefrótica que apresenta dor lombar, hematúria e varicocele à esquerda sugere o diagnóstico de:

1. Paciente com síndrome nefrótica que apresenta dor lombar, hematúria e varicocele à esquerda sugere o diagnóstico de: QUESTÕES PROVA NEFROLOGIA 2 UNIDADE ATENÇÃO! GABARITO EM NEGRITO. 1. Paciente com síndrome nefrótica que apresenta dor lombar, hematúria e varicocele à esquerda sugere o diagnóstico de: Litíase renal Tuberculose

Leia mais

Na hipertensão arterial

Na hipertensão arterial Erros frequentes na prática clínica como evitá-los? Na hipertensão arterial - Novembro de 2013 - Liliana Marta Serviço de Cardiologia, Hospital de Santarém Hipertensão Arterial Importante problema de saúde

Leia mais

Disseção da Aorta. A entidade esquecida. Hugo Rodrigues Cirurgião Vascular HPA

Disseção da Aorta. A entidade esquecida. Hugo Rodrigues Cirurgião Vascular HPA Disseção da Aorta A entidade esquecida Hugo Rodrigues Cirurgião Vascular HPA Definição Separação das camadas da aorta com formação de Falso Lúmen íntima média adventícia Epidemiologia 5 : 1 10-40 casos

Leia mais

Curso Nacional de Reciclagem em Cardiologia da Região Sul. 20 a 24 de setembro de 2006

Curso Nacional de Reciclagem em Cardiologia da Região Sul. 20 a 24 de setembro de 2006 Curso Nacional de Reciclagem em Cardiologia da Região Sul 20 a 24 de setembro de 2006 2006 IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Grau de Recomendação Em sintonia com a tendência científica mundial

Leia mais

O QUE VOCÊ DEVE SABER SOBRE DOENÇA METABÓLICA

O QUE VOCÊ DEVE SABER SOBRE DOENÇA METABÓLICA O QUE VOCÊ DEVE SABER SOBRE DOENÇA METABÓLICA ENTENDENDO a doença metabólica A doença metabólica, também chamada de síndrome metabólica ou ainda de plurimetabólica, em geral faz parte de um conjunto de

Leia mais

XXXV Congresso Português de Cardiologia Abril ú ç

XXXV Congresso Português de Cardiologia Abril ú ç XXXV Congresso Português de Cardiologia Abril 2014 é í é A Diabetes em Portugal Prevalência elevada - 39,2% (20-79 anos) Diabetes ou Pré-Diabetes Aumento de 80% na incidência na última década Uma das principais

Leia mais

DATA HORÁRIO TITULO. A MAPA e seu valor de preditividade para doença hipertensiva gestacional em adolescentes primíparas.

DATA HORÁRIO TITULO. A MAPA e seu valor de preditividade para doença hipertensiva gestacional em adolescentes primíparas. DATA HORÁRIO TITULO 27/10/2011 (quinta-feira) 10h30min A MAPA e seu valor de preditividade para doença hipertensiva gestacional em adolescentes primíparas. 27/10/2011 (quinta-feira) 10h45min 27/10/2011

Leia mais

7. Situações especiais

7. Situações especiais V Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial 291 7. Situações especiais 7.1 AFRODESCENDENTE E MISCIGENADOS Os afrodescendentes apresentam maior prevalência e gravidade da hipertensão relacionadas a

Leia mais

Síndrome Metabólica. Wilson Marques da Rosa Filho. (Tratamento pela Acupuntura e Homeopatia)

Síndrome Metabólica. Wilson Marques da Rosa Filho. (Tratamento pela Acupuntura e Homeopatia) Síndrome Metabólica (Tratamento pela Acupuntura e Homeopatia) Wilson Marques da Rosa Filho 1 Síndrome Metabólica 1ª edição: maio de 2017 Síndrome Metabólica / Wilson Marques da Rosa Filho São Paulo: Perse

Leia mais

Sistema Urinário. Patrícia Dupim

Sistema Urinário. Patrícia Dupim Sistema Urinário Patrícia Dupim Insuficiência Renal Ocorre quando os rins não conseguem remover os resíduos metabólicos do corpo. As substância normalmente eliminadas na urina acumulam-se nos líquidos

Leia mais

Utilização de diretrizes clínicas e resultados na atenção básica b

Utilização de diretrizes clínicas e resultados na atenção básica b Utilização de diretrizes clínicas e resultados na atenção básica b à hipertensão arterial Construindo Estratégias e Avaliando a Implementação de Diretrizes Clínicas no SUS Edital 37/2004 CNPq ENSP/FIOCRUZ

Leia mais

GLOMERULOPATIAS. 5º ano médico. André Balbi

GLOMERULOPATIAS. 5º ano médico. André Balbi GLOMERULOPATIAS 5º ano médico André Balbi Definição e apresentação clínica Glomerulopatias: alterações das propriedades dos glomérulos Apresentação clínica: SÍNDROME NEFRÍTICA SÍNDROME NEFRÓTICA OBS :

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doença Cardiovascular Parte 4. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doença Cardiovascular Parte 4. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS Parte 4 Profª. Tatiane da Silva Campos Insuficiência Cardíaca: - é uma síndrome clínica na qual existe uma anormalidade na estrutura ou na função cardíaca,

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doença Cardiovascular Parte 1. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doença Cardiovascular Parte 1. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS Doença Cardiovascular Parte 1 Profª. Tatiane da Silva Campos - As doenças cardiovasculares estão relacionadas à aterosclerose, sua principal contribuição,

Leia mais

Diagnóstico Diferencial das Síndromes Glomerulares. Dra. Roberta M. Lima Sobral

Diagnóstico Diferencial das Síndromes Glomerulares. Dra. Roberta M. Lima Sobral Diagnóstico Diferencial das Síndromes Glomerulares Dra. Roberta M. Lima Sobral Principais Síndromes em Nefrologia Síndromes glomerulares : Síndrome Nefrítica Síndrome Nefrótica Síndromes tubulares Hipertensão

Leia mais

Síndrome Periódica Associada à Criopirina (CAPS)

Síndrome Periódica Associada à Criopirina (CAPS) www.printo.it/pediatric-rheumatology/pt/intro Síndrome Periódica Associada à Criopirina (CAPS) Versão de 2016 1. O QUE É A CAPS 1.1 O que é? A Síndrome Periódica Associada à Criopirina (CAPS) compreende

Leia mais

Atividade Física e Cardiopatia

Atividade Física e Cardiopatia AF e GR ESPECIAIS Cardiopatia Atividade Física e Cardiopatia Prof. Ivan Wallan Tertuliano E-mail: ivantertuliano@anhanguera.com Cardiopatias Anormalidade da estrutura ou função do coração. Exemplos de

Leia mais

Consensus Statement on Management of Steroid Sensitive Nephrotic Syndrome

Consensus Statement on Management of Steroid Sensitive Nephrotic Syndrome Consensus Statement on Management of Steroid Sensitive Nephrotic Syndrome Grupo Indiano de Nefrologia Pediátrica, Academia Indiana de Pediatria o Indian Pediatrics 2001; 38: 975-986 986 http://www.indianpediatrics.net/sept2001/sept-975

Leia mais

Hidroclorotiazida. Diurético - tiazídico.

Hidroclorotiazida. Diurético - tiazídico. Hidroclorotiazida Diurético - tiazídico Índice 1. Definição 2. Indicação 3. Posologia 4. Contraindicação 5. Interação medicamentosa 1. Definição A Hidroclorotiazida age diretamente sobre os rins atuando

Leia mais

Hipertensão arterial em crianças em crianças e adolescentes

Hipertensão arterial em crianças em crianças e adolescentes E-5 Tipo Documental Hipertensão arterial em crianças em crianças e adolescentes INTRODUÇÃO A hipertensão arterial sistêmica (HAS) na infância é rara e sua incidência, muitas vezes, é subestimada pela dificuldade

Leia mais

Avaliação/Fluxo Inicial Doença Cardiovascular e Diabetes na Atenção Básica

Avaliação/Fluxo Inicial Doença Cardiovascular e Diabetes na Atenção Básica Avaliação/Fluxo Inicial Doença Cardiovascular e Diabetes na Atenção Básica 1 Proposta de Avaliação do Risco Cardiovascular na Atenção Básica Propõe-se a utilização da tabela de Framingham, para estratificação

Leia mais

Hipertensão Arterial Sistêmica. Marina Politi Okoshi

Hipertensão Arterial Sistêmica. Marina Politi Okoshi Hipertensão Arterial Sistêmica Marina Politi Okoshi Disciplina de Clínica Médica Geral Departamento de Clínica Médica Faculdade de Medicina de Botucatu - UNESP 2011 Hipertensão Arterial Sistêmica Conceito

Leia mais

ESTUDO DIRIGIDO - DIABETES MELLITUS - I

ESTUDO DIRIGIDO - DIABETES MELLITUS - I ESTUDO DIRIGIDO - DIABETES MELLITUS - I ÍNDICE 1 CASO CLÍNICO... 2 2 ANÁLISE DO TEXTO... 4 2-1 Medicamentos orais no tratamento do diabetes mellitus: como selecioná-los de acordo com as características

Leia mais

O que há de novo na. Hipertensão Arterial?

O que há de novo na. Hipertensão Arterial? O que há de novo na Hipertensão Arterial? Carlos Perdigão Professor Agregado de Cardiologia da Faculdade de Medicina de Lisboa. Fellow da Sociedade Europeia de Cardiologia. Membro de diversas sociedades

Leia mais

PECULIARIDADES DA HIPERTENSÃO NA MULHER CELSO AMODEO

PECULIARIDADES DA HIPERTENSÃO NA MULHER CELSO AMODEO PECULIARIDADES DA HIPERTENSÃO NA MULHER CELSO AMODEO PECULIARIDADES DA HIPERTENSÃO NA MULHER Hipertensão é o maior fator de risco para acidente vascular cerebral tanto em homens como em mulheres. Mulheres

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANSMISSIVEIS. Doenças Renais Parte 1. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANSMISSIVEIS. Doenças Renais Parte 1. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANSMISSIVEIS Doenças Renais Parte 1 Profª. Tatiane da Silva Campos O rim tem múltiplas funções, como a excreção de produtos finais de diversos metabolismos, produção de

Leia mais

FÁRMACOS ANTI-HIPERTENSIVOS

FÁRMACOS ANTI-HIPERTENSIVOS Universidade Federal Fluminense Depto. Fisiologia e Farmacologia Disciplina de Farmacologia FÁRMACOS ANTI-HIPERTENSIVOS Profa. Elisabeth Maróstica HIPERTENSÃO ARTERIAL PA = DC x RP HIPERTENSÃO ARTERIAL

Leia mais

DOENÇA ARTERIAL CORONARIANA

DOENÇA ARTERIAL CORONARIANA DOENÇA ARTERIAL CORONARIANA FMRPUSP PAULO EVORA DOENÇA ARTERIAL CORONARIANA FATORES DE RISCO Tabagismo Hipercolesterolemia Diabetes mellitus Idade Sexo masculino História familiar Estresse A isquemia é

Leia mais

FISIOTERAPIA PREVENTIVA

FISIOTERAPIA PREVENTIVA FISIOTERAPIA PREVENTIVA DIABETES MELLITUS APOSTILA 5 DEFINIÇÃO É um distúrbio crônico, caracterizado pelo comprometimento do metabolismo da glicose e de outras substâncias produtoras de energia, bem como

Leia mais

Sessão Televoter Hipertensão

Sessão Televoter Hipertensão 2011 15 de Abril 6ª feira Sessão Televoter Hipertensão António Pedro Machado Braz Nogueira, Carlos Rabaçal Oliveira Ramos Benefício do tratamento da HTA no diabético PA Benefício Benefício parcial Sem

Leia mais

O QUE É HIPERTENSÃO ARTERIAL PRESSÃO ALTA?

O QUE É HIPERTENSÃO ARTERIAL PRESSÃO ALTA? COMO EU TRATO? O QUE É HIPERTENSÃO ARTERIAL OU PRESSÃO ALTA? MINISTÉRIO DA SAÚDE Coordenação de Doenças Crônico-Degenerativas Hipertensão Arterial ou Pressão Alta é quando a pressão que o sangue faz na

Leia mais

Journal of Hypertension 2013; European Heart Journal 2013; Blood Pressure 2013

Journal of Hypertension 2013; European Heart Journal 2013; Blood Pressure 2013 2013 ESC/ESH Guidelines for the management of arterial hypertension. Journal of Hypertension 2013; European Heart Journal 2013; Blood Pressure 2013 Comentários sobre a metodologia utilizada As novas Diretrizes

Leia mais

TEMA INTEGRADO (TI) / TEMA TRANSVERSAL (TT) 4ª. SÉRIE MÉDICA

TEMA INTEGRADO (TI) / TEMA TRANSVERSAL (TT) 4ª. SÉRIE MÉDICA FACULDADE DE MEDICINA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO DIRETORIA ADJUNTA DE ENSINO MEDICINA (DAEM) COORDENAÇÃO GERAL DO CURSO DE MEDICINA (CGCM) NÚCLEO PEDAGÓGICO EDUCACIONAL (NuPE) TEMA INTEGRADO (TI) / TEMA

Leia mais

Obrigada por ver esta apresentação Gostaríamos de recordar-lhe que esta apresentação é propriedade do autor.

Obrigada por ver esta apresentação Gostaríamos de recordar-lhe que esta apresentação é propriedade do autor. Obrigada por ver esta apresentação Gostaríamos de recordar-lhe que esta apresentação é propriedade do autor. É-lhe fornecida pela Sociedade Portuguesa de Nefrologia Pediátrica no contexto do Curso de Nefrologia

Leia mais

Abordagem da Criança com Cefaléia. Leticia Nabuco de O. Madeira Maio / 2013

Abordagem da Criança com Cefaléia. Leticia Nabuco de O. Madeira Maio / 2013 Abordagem da Criança com Cefaléia Leticia Nabuco de O. Madeira Maio / 2013 Introdução Epidemiologia: Queixa comum em crianças e adolescentes Elevação da frequência com o aumento da idade Até 12 anos prevalência

Leia mais

Obesidade Mórbida Protocolos

Obesidade Mórbida Protocolos Obesidade Mórbida Protocolos Para análise da solicitação de cirurgia de Obesidade Mórbida, é imprescindível o envio à CABESP da relação completa dos documentos descritos abaixo: 1- Protocolo 01 - solicitação

Leia mais

Atitudes associadas à Decisão Terapêutica no Idoso com Hipertensão: Uma Avaliação em Cuidados de Saúde Primários

Atitudes associadas à Decisão Terapêutica no Idoso com Hipertensão: Uma Avaliação em Cuidados de Saúde Primários Unidade de Epidemiologia Instituto de Medicina Preventiva Faculdade de Medicina de Lisboa Atitudes associadas à Decisão Terapêutica no Idoso com Hipertensão: Uma Avaliação em Cuidados de Saúde Primários

Leia mais

DIABETES MELLITUS. Jejum mínimo. de 8h. Tolerância à glicose diminuída 100 a a 199 -

DIABETES MELLITUS. Jejum mínimo. de 8h. Tolerância à glicose diminuída 100 a a 199 - DIABETES MELLITUS 3.3 - Diagnóstico Glicemias (mg/dl) Categorias Jejum mínimo de 8h 2hs após 75g de glicose Casual Normal 70 a 99 até 139 - Tolerância à glicose diminuída 100 a 125 140 a 199 - Diabetes

Leia mais

Auditório das Piscinas do Jamor 20 e 21 de Outubro Corrida e Saúde

Auditório das Piscinas do Jamor 20 e 21 de Outubro Corrida e Saúde Auditório das Piscinas do Jamor 20 e 21 de Outubro Corrida e Saúde Populações Especiais e Corrida Seminário PNMC Auditório das Piscinas do Jamor 20 e 21 de Outubro Inês Nobre inesnobre333@gmail.com Fisiologista

Leia mais

Saúde do Homem. Medidas de prevenção que devem fazer parte da rotina.

Saúde do Homem. Medidas de prevenção que devem fazer parte da rotina. Saúde do Homem Medidas de prevenção que devem fazer parte da rotina. saúde do Homem O Ministério da Saúde assinala que muitos agravos poderiam ser evitados caso os homens realizassem, com regularidade,

Leia mais

OBESIDADE E ATIVIDADE FÍSICA

OBESIDADE E ATIVIDADE FÍSICA OBESIDADE E ATIVIDADE FÍSICA OBESIDADE O QUE É? Doença crônica, definida como o acúmulo de tecido gorduroso localizado ou generalizado, provocado por desequilíbrio nutricional associado ou não a distúrbios

Leia mais

A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial (PA).

A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial (PA). A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial (PA). Associa-se frequentemente a alterações funcionais e/ou

Leia mais

Doença Cardíaca, Trombose Cerebral, Diabetes e Doença Renal

Doença Cardíaca, Trombose Cerebral, Diabetes e Doença Renal Pág. 1/5 Doença Cardíaca, Trombose Cerebral, Diabetes e Doença Renal i Traduzido e adaptado com a autorização da A Doença Renal Crónica (DRC) é uma doença silenciosa, pois muitas vezes não tem sinais de

Leia mais

19/04/2016. Profª. Drª. Andréa Fontes Garcia E -mail:

19/04/2016. Profª. Drª. Andréa Fontes Garcia E -mail: Profª. Drª. Andréa Fontes Garcia E -mail: andrea@salesiano-ata.br 1 A Obesidade Definida como doença crônica caracterizada pelo excesso de peso corporal Decorre na maior parte dos casos de um desequilíbrio

Leia mais

AVC EM IDADE PEDIÁTRICA. Fernando Alves Silva

AVC EM IDADE PEDIÁTRICA. Fernando Alves Silva AVC EM IDADE PEDIÁTRICA Fernando Alves Silva EPIDEMIOLOGIA - DEFINIÇÕES AVC neonatal 28 dias de vida aos 16 18 anos 20 semanas de gestação e os 28 dias de vida AVC em idade pediátrica 29 dias de vida aos

Leia mais

Faculdade de Medicina de Botucatu - Unesp

Faculdade de Medicina de Botucatu - Unesp Faculdade de Medicina de Botucatu - Unesp 22a. Jornada de Ginecologia e Obstetrícia Maternidade Sinhá Junqueira Módulo IB Obstetrícia Direto ao assunto Abordagem da gestante hipertensa José Carlos Peraçoli

Leia mais

AULA 3 Anamnese e Perfil de Risco para Crianças e Adolescentes. Prof.ª Ma. ANA BEATRIZ M DE C MONTEIRO CREF /G 1

AULA 3 Anamnese e Perfil de Risco para Crianças e Adolescentes. Prof.ª Ma. ANA BEATRIZ M DE C MONTEIRO CREF /G 1 AULA 3 Anamnese e Perfil de Risco para Crianças e Adolescentes Prof.ª Ma. ANA BEATRIZ M DE C MONTEIRO CREF 1 2124/G 1 AULA 3 Anamnese e Perfil de Risco para Crianças e Adolescentes SUMÁRIO Anamnese / PAR-Q

Leia mais

Síndromes Coronarianas Agudas. Mariana Pereira Ribeiro

Síndromes Coronarianas Agudas. Mariana Pereira Ribeiro Síndromes Coronarianas Agudas Mariana Pereira Ribeiro O que é uma SCA? Conjunto de sintomas clínicos compatíveis com isquemia aguda do miocárdio. Manifesta-se principalmente como uma dor torácica devido

Leia mais

PREVENÇÃO DE DOENÇAS CARDIOVASCULARES

PREVENÇÃO DE DOENÇAS CARDIOVASCULARES PREVENÇÃO DE DOENÇAS CARDIOVASCULARES Dra Fabrícia de Oliveira Assis Cantadori Cardiologista do HUJM Cuiabá, maio de 2015 UFMT PREVENÇÃO É procurar e utilizar métodos para prevenir doenças e/ou suas complicações,

Leia mais

Drogas que atuam no sistema cardiovascular, respiratório e urinário

Drogas que atuam no sistema cardiovascular, respiratório e urinário Drogas que atuam no sistema cardiovascular, respiratório e urinário Drogas que atuam no sistema cardiovascular As principais classes terapêuticas: 1. Antihipertensivos 2. Antiarrítmicos 3. Antianginosos

Leia mais

Síndrome Periódica Associada à Criopirina (CAPS)

Síndrome Periódica Associada à Criopirina (CAPS) www.printo.it/pediatric-rheumatology/br/intro Síndrome Periódica Associada à Criopirina (CAPS) Versão de 2016 1. O QUE É A CAPS 1.1 O que é? A Síndrome Periódica Associada à Criopirina (CAPS) compreende

Leia mais

ENFERMAGEM SAÚDE DA MULHER. Assistência de Enfermagem ao Pré-Natal Parte 7. Profª. Lívia Bahia

ENFERMAGEM SAÚDE DA MULHER. Assistência de Enfermagem ao Pré-Natal Parte 7. Profª. Lívia Bahia ENFERMAGEM SAÚDE DA MULHER Assistência de Enfermagem ao Pré-Natal Parte 7 Profª. Lívia Bahia Intercorrências Clínicas mais frequentes na gestação Hipertensão Arterial na Gestação e Eclampsia Maior causa

Leia mais

ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA. Parte 27. Profª. Lívia Bahia

ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA. Parte 27. Profª. Lívia Bahia ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA Parte 27 Profª. Lívia Bahia Estratégias para o cuidado ao paciente com doença crônica na atenção básica Diabetes O termo diabetes mellitus (DM) refere-se a

Leia mais

Diretriz Assistencial. Ataque Isquêmico Transitório

Diretriz Assistencial. Ataque Isquêmico Transitório Diretriz Assistencial Ataque Isquêmico Transitório Versão eletrônica atualizada em Março- 2010 Introdução: O ataque isquêmico transitório (AIT) é definido como um episódio transitório de disfunção neurológica

Leia mais

PERFIL CLÍNICO E BIOQUÍMICO DOS HIPERTENSOS DE MACEIÓ (AL) de Nutrição em Cardiologia (Ufal/Fanut/NUTRICARDIO )

PERFIL CLÍNICO E BIOQUÍMICO DOS HIPERTENSOS DE MACEIÓ (AL) de Nutrição em Cardiologia (Ufal/Fanut/NUTRICARDIO ) PERFIL CLÍNICO E BIOQUÍMICO DOS HIPERTENSOS DE MACEIÓ (AL) Andreza Ferreira da Silva 1 andrezaaferreira1@hotmail.com Juliana Bittencourt Duarte dos Santos 1 julianabittencourt71@gmail.com Isadora Bianco

Leia mais

MUTIRÃO DA SAÚDE. Doutora, Docente do Departamento de Biologia Estrutural, Molecular e Genética da UEPG, 4

MUTIRÃO DA SAÚDE. Doutora, Docente do Departamento de Biologia Estrutural, Molecular e Genética da UEPG, 4 110. ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( X ) SAÚDE ( ) TRABALHO ( ) TECNOLOGIA MUTIRÃO DA SAÚDE CHAVES, Camila

Leia mais

Brochura de perguntas frequentes para os. Esta brochura contém informação de segurança importante sobre a utilização do medicamento.

Brochura de perguntas frequentes para os. Esta brochura contém informação de segurança importante sobre a utilização do medicamento. KEYTRUDA (pembrolizumab) Brochura de perguntas frequentes para os Profissionais de Saúde Esta brochura contém informação de segurança importante sobre a utilização do medicamento. Este medicamento está

Leia mais

AULA 2 Fatores de Risco para Crianças e Adolescentes

AULA 2 Fatores de Risco para Crianças e Adolescentes AULA 2 Fatores de Risco para Crianças e Adolescentes Sumário Ver Livro Didático: pág. 37 à 45 e 65 à 71. Lipídeos e Lipoproteínas Sanguíneas Quando pedir ao responsável a análise do perfil lipídico? Pais

Leia mais

Doença de Addison DOENÇA DE ADDISON

Doença de Addison DOENÇA DE ADDISON Enfermagem em Clínica Médica Doença de Addison Enfermeiro: Elton Chaves email: eltonchaves76@hotmail.com DOENÇA DE ADDISON A insuficiência adrenal (IA) primária, também denominada doença de Addison, geralmente

Leia mais

HIPERTENSÃO ARTERIAL: QUANDO INCAPACITA? Julizar Dantas

HIPERTENSÃO ARTERIAL: QUANDO INCAPACITA? Julizar Dantas HIPERTENSÃO ARTERIAL: QUANDO INCAPACITA? Julizar Dantas DECLARAÇÃO DE CONFLITOS DE INTERESSE Declaro não ter conflito de interesses. Currículo Lattes no site CNPQ (Plataforma Lattes) http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=k4434590a5

Leia mais

Síndrome Cardiorrenal. Leonardo A. M. Zornoff Departamento de Clínica Médica

Síndrome Cardiorrenal. Leonardo A. M. Zornoff Departamento de Clínica Médica Leonardo A. M. Zornoff Departamento de Clínica Médica Definição Interação entre coração e rim, em que o comprometimento de um órgão está associado ao comprometimento do outro Apresentações Clínicas Cardíaca

Leia mais