SIMULAÇÃO NUMÉRICA DE SURTO DE GÁS ATRAVÉS DE UMA VÁLVULA GLOBO DO SISTEMA DE ALÍVIO DE ALTA PRESSÃO DA P-40.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "SIMULAÇÃO NUMÉRICA DE SURTO DE GÁS ATRAVÉS DE UMA VÁLVULA GLOBO DO SISTEMA DE ALÍVIO DE ALTA PRESSÃO DA P-40."

Transcrição

1 4 o PDPETRO, Campinas, SP SIMULAÇÃO NUMÉRICA DE SURTO DE GÁS ATRAVÉS DE UMA VÁLVULA GLOBO DO SISTEMA DE ALÍVIO DE ALTA PRESSÃO DA P-40. Daniel Manso Haddad 1 (UFF), Roger Matsumoto Moreira 2 (UFF) 1 Al. 24 de Outubro 3 apt 201 Niterói - RJ, dmansohaddad@yahoo.com.br 2 Rua Passos da Pátria,156 bl.d sl.563a Niterói-RJ, roger@vm.uff.br O presente trabalho objetiva simular o escoamento de gás natural através da válvula de controle PV B do sistema de alívio de alta pressão da P-40, plataforma semi-submersível da Petrobras localizada em Marlim Sul, na Bacia de Campos. Em nosso modelo assume-se o escoamento como compressível e turbulento, com descarga diária de 2,5 milhões de Nm 3, supondo uma completa parada dos turbo compressores. O modelo de malha híbrida tridimensional adotado utiliza elementos tetraédricos e prismáticos na discretização do domínio do fluido no interior do corpo da válvula. Algumas regiões específicas das análises numéricas mostraram um comportamento muito similar ao da vena contracta, na qual o ruído sonoro pode ser detectado devido à queda e posterior recuperação da pressão. Os resultados estão apresentados na forma de dados de velocidade e pressão, indicando que a presença do abafador de ruído suaviza o gradiente de pressão local no interior da válvula. Este comportamento parece ser responsável por diminuir os níveis de ruído. Em adição, propriedades termodinâmicas do gás natural são avaliadas utilizando um modelo apropriado para predição de mudança de fase (equação de estado de Soave-Redlich-Kwong), com o objetivo de verificar a possibilidade de ocorrência de condensados em áreas de baixa temperatura. Surto de gas, vena contracta, método de volumes finitos, projeto de válvula, predição de ruído aerodinâmico 1. INTRODUÇÃO A plataforma P-40, atuante desde 2001 no campo Marlim Sul, na bacia de Campos, encontra-se ancorada a uma lâmina d água de 1080m. Recebeu um investimento estimado em U$ 550 milhões para a sua construção, tendo sido recordista de produção de óleo atingindo, em tempo recorde de operação, a conquista de produzir 150 mil bpd. Contudo, com a busca sempre contínua pela melhora e pelo aumento da produção, cogitou-se a possibilidade de aumento da produção de óleo da P-40 de 150 para 180 mil bpd. Com o aumento da produção de óleo, induz-se um aumento na vazão de gás extraído do poço e, na impossibilidade de exportar todo o gás produzido, surge a inerente necessidade de se reavaliar o sistema e as condições de operação da linha de alívio do flare, que direciona o excesso de gás rumo à combustão. Um primeiro documento a esse respeito, realizado por Oliveira et al (2005), objetivou a elaboração de um estudo de simulação dinâmica da vazão de gás nas válvulas PV A e PV B (operando em divisão de faixa) e da malha de controle de pressão do vaso V (safety KO drum), de forma a identificar se a condição atual de alívio da PV A, através da linha 8 -F-B3-391 e das linhas adjacentes de escoamento até o vaso do flare de alta pressão apresenta riscos quanto à segurança operacional. Motivados pelo citado estudo, Moreira et al (2006) avaliaram as condições de fluxo nas linhas 18 -P-B10-346, 16 -P-B e 8 -F-B3-391 junto às válvulas PV A/B do sistema de alívio do flare da P-40. O presente trabalho, cujos principais dados tomam por base os dois estudos precursores mencionados, propõe-se a estudar o caso específico da válvula PV B no tangente à representação numérica de seu escoamento. Assume-se um modelo de um escoamento supersônico e compressível para análise do gás natural no interior de uma válvula globo de moderado porte, fabricada pela Fisher Controls International, de geometria interna complexa, difícil modelagem e discretização. Em uma primeira etapa pretendeu-se identificar as zonas de surgimento de ruído aerodinâmico através do perfil de pressão em uma linha de corrente. Em uma segunda etapa, a possibilidade de condensação de massa líquida em zonas propícias foi abordada. 2. REVISÃO DA LITERATURA Fez-se utilização do software de dinâmica computacional Ansys CFX 10.0 para representação do escoamento tridimensional no interior da válvula PV B. Foi adotado nas análises o modelo de turbulência k-ε, por ser tido como modelo padrão em problemas de escoamento em circuitos fechados.

2 4 o PDPETRO, Campinas, SP Descrição do Software O software Ansys CFX 10.0 tem como base para cômputo de suas análises o método EbFVM (Element based Finite Volume Method). O método de volumes finitos baseados em elementos realiza os balanços de conservação para as propriedades envolvidas em conjunto com o conceito de elemento, que permite que todos os cálculos sejam realizados para um elemento, criando-se as equações para os volumes de controle através dos somatórios das influências dos respectivos sub volumes de controle de cada elemento. 2.2 Modelo de Turbulência A obtenção da solução numérica de qualquer problema físico requer, inicialmente, a habilidade de criação de um modelo matemático correspondente. O modelo matemático deve ser tal que possa ser resolvido com tempos de computação não-proibitivos e que os resultados obtidos representem adequadamente, dentro das exigências do analista, o fenômeno físico em consideração. Para a obtenção do sistema de equações, a decisão importante a ser tomada é com relação ao nível em que os balanços de conservação são realizados. Estes balanços podem ser feitos tanto em nível molecular como sobre volumes de controle. Conforme discutido anteriormente, resolveremos as equações governantes com suas condições de contorno correspondentes através do método de volumes finitos baseados em elementos. Nos modelos de resolução de problemas de transferência de calor e massa, a turbulência exerce normalmente um papel importante e pode ser tratada matematicamente através da proposição de um modelo de fechamento das equações médias espaciais e temporais de Navier-Stokes, também denominado de RANS (Reynolds Averaged Navier-Stokes Equations). Um dos métodos mais difundidos nessa classe e que usa duas equações diferencias parciais adicionais é o modelo k-ε. No modelo k-ε a viscosidade turbulenta é modelada como o produto de uma velocidade turbulenta e uma escala de comprimento turbulento. Nos modelos de duas equações, a escala de velocidade turbulenta é computada a partir da energia cinética turbulenta, a qual é provida a partir da solução da equação de transporte. A escala de comprimento turbulento é estimada por duas propriedades do campo de turbulência, em geral pela energia cinética turbulenta e sua taxa de dissipação. 2.3 Estimativa Analítica para Validação As equações de dimensionamento de válvulas são em geral utilizadas com a finalidade de definir o tamanho e o percentual de abertura de uma válvula de um dado modelo, dadas as condições de escoamento, todas conhecidas. Para o presente caso, proceder-se-á de modo contrário: conhecem-se todos os parâmetros da válvula, bastando, contudo, a definição de um parâmetro do escoamento a pressão à montante. Definir esta propriedade, a princípio desconhecida, segundo um procedimento analítico consagrado, fornece base para validação das análises do modelo representativo da válvula. O procedimento adotado segue os padrões definidos pelo comitê da International Electrotechnical Commission, com base nos estudos da Instrument Society of America (ISA). O que basicamente difere o dimensionamento de um escoamento incompressível para um escoamento compressível é a presença do fator de expansão (Y) na equação do coeficiente de fluxo (Cv). A Equação 1 refere-se ao escoamento de um fluido compressível, como é o caso do gás natural. Observe que a incógnita do presente problema é a P1, pressão no inlet da válvula. C v = q N F P Y 9 p 1 x MT Z 1 (1) Duas incógnitas foram retiradas do catálogo do fabricante da válvula, o coeficiente Cv e o fator XT. O coeficiente Cv está relacionado à geometria da válvula, para uma dada abertura, e pode ser usado para estabelecer a capacidade de escoamento. Ele é tido como o número de galões por minuto de água a 60oF que atravessarão a válvula com 1 psi de perda de carga. O fator XT, está relacionado à taxa de queda de pressão para válvulas instaladas sem anexação de elementos de ajuste da tubulação. De forma clara, XT é o fator relacionado à taxa da queda de pressão necessária para produzir escoamento crítico ou máximo através da válvula quando Fk=1,0 (onde Fk é o fator de razão dos calores específicos, também adimensional), conforme Equação 2. Y = 1 x 3F X k T (2)

3 4 o PDPETRO, Campinas, SP Pode-se verificar os demais parâmetros e equações do procedimento adotado no trabalho de Haddad e Moreira (2007). 3. DEFINIÇÃO DO PROBLEMA NUMÉRICO A válvula PV B é uma válvula globo de corpo modelo EUT-2, tamanho nominal 16, fabricada pela Fisher Controls International. Possui flange de entrada concêntrico ao flange de saída, ambos de iguais dimensões. Encontra-se inserida em uma linha de 16 com 0,500 de espessura (linha 16 -P-B do sistema de alívio da P-40). A válvula em questão trabalha em seu interior com um trim abafador de ruído, modelo WhisperFlo X Level, que proporciona atenuação do ruído aerodinâmico em muitas aplicações de vapor ou gás, em escoamentos com grande quedas de pressão. Embora existam abafadores que reduzam o ruído em até 40dBA em troca de uma considerável perda de carga, neste modelo de abafador da PV B espera-se baixa ou nenhuma redução na capacidade de escoamento em troca de uma baixa, porém significativa, redução de ruído. 3.1 Modelagem e Discretização A partir da obtenção da imagem da válvula, no catálogo da fabricante, construiu-se a estrutura tridimensional do volume interno de seu corpo com a utilização do software SolidWorks As pistas à montante e à jusante do corpo da válvula foram modeladas para que as condições de contorno no inlet e no outlet não influenciem o escoamento. Devido à limitação computacional, duas simplificações foram adotadas durante a modelagem: representação de metade da estrutura devido à condição de simetria e representação do trim abafador de ruído como um simples elemento cilíndrico de domínio poroso, na saída do corpo. O CFX apresenta a possibilidade de trabalhar com a confecção de malhas híbridas, compostas por elementos tetraédricos e prismáticos. Elementos chamados tetraédricos, formados por quatro vértices e quatro faces e classificados como não estruturados, são geralmente utilizados em modelos com geometrias complexas. Os elementos prismáticos, formados por seis vértices e cinco faces e classificados como estruturados, são utilizados próximos às superfícies sujeitas ao atrito com o fluido, por serem qualitativamente superiores na identificação do descolamento da camada limite. Refinos locais foram estabelecidos com três finalidades: enriquecer a malha a partir do controle de elementos distorcidos, como no entorno de arestas pouco adoçadas e superfícies descontínuas; melhor representar as regiões com variações abruptas de propriedades, como regiões transônicas; enriquecer o escoamento no interior do elemento cilíndrico poroso disposto para representação do trim abafador de ruído. A discretização completa pode ser observada na Figura 1. Figura 1. Discretização da válvula e do trim abafador de ruído Cabe informar que a aproximação do trim por um elemento cilíndrico poroso cabe unicamente para o estudo da redução de ruído em função da sua presença. Por não termos meios de estimar o nível de porosidade do elemento cilíndrico que poderia representar o trim abafador de ruído, e por este não ter influência global significativa no escoamento, nas demais considerações deste trabalho o elemento representativo do trim será descartado.

4 4 o PDPETRO, Campinas, SP Condições de Contorno e Definições A linha na qual se encontra a válvula PV B apresenta duas condições de máxima vazão de gás, com a parada de um turbo compressor (onde se pode supor w = 8,102kg/s) e com a parada de dois turbo compressores (onde se pode supor w = 20,26kg/s). Por ser mais crítica a segunda situação, esta será alvo principal de estudo do presente trabalho. As condições de contorno encontram-se definidas na Tabela 1. Observe que, devido à condição de simetria, apenas metade da vazão mássica real foi definida. Tabela 1. Condições de contorno Inlet Outlet Temperatura Vazão mássica Pressão manométrica 25 o C 10,13 kg/s 2,2 kgf/cm 2 Adotou-se o modelo de turbulência k-ε em regime estacionário e o modelo de transferência de calor por energia total. Para representação do domínio poroso, o modelo de perda isotrópica com velocidade de perda verdadeira foi definido. 4. RESULTADOS 4.1 Pressão no Inlet Avaliou-se a compatibilidade da pressão à montante calculada analiticamente a partir do procedimento apresentado anteriormente com a pressão no inlet obtida numericamente, conforme Tabela 2. Tabela 2. Comparação analítico x numérico Solução analítica Solução numérica Diferença P inlet 401 kpa 429 kpa 7,0 % Os autores deste trabalho consideram que a discrepância entre os resultados analítico e numérico pode ser considerada válida para a aceitação do modelo numérico, visto a complexidade do procedimento analítico, que não retorna soluções exatas, mas estimativas ajustadas em função de condições diversas. 4.2 Ruído Aerodinâmico O ruído aerodinâmico é um fenômeno observado localmente em escoamentos de alta velocidade. Surge na região de queda de pressão seguida de recuperação, quando ocorre o choque entre a porção de fluido à baixa pressão com o imediatamente adiante, de maior pressão. Esta zona de baixa pressão seguida de recuperação pode ser observada, por exemplo, durante a passagem do fluido por um estrangulamento, onde, devido à inércia do fluido, a área de sua secção transversal continua a diminuir mesmo após a sua passagem pela estricção, de forma que sua velocidade máxima não está localizada na estricção em si, mas adiante dela, na chamada vena contracta. Neste ponto a pressão é mais baixa e a diferença de pressão mais acentuada, podendo causar ruído. Na Figura 2 verifica-se três regiões com notável queda de pressão seguida de uma modesta recuperação, na análise sem o trim abafador de ruído. Cada qual possui breve justificativa, apresentada adiante.

5 4 o PDPETRO, Campinas, SP Pressão [kpa] X [m] Figura 2. Pressão por coordenada horizontal na trajetória de uma linha de corrente - Depressão 1: Causada a partir da estricção do fluido e sua posterior expansão no interior da válvula. Perfil de queda característico da vena contracta. - Depressão 2: Apresenta aumento de velocidade (e queda de pressão) devido ao efeito de borda. Por representar um trecho do escoamento onde o fluxo de gás é quase vertical e também por estar representado em um gráfico onde o eixo das abscissas apresenta a coordenada horizontal, temos a falsa impressão de a sua curvatura apresentar queda brusca de pressão, embora na realidade esta apresente tanta suavidade quanto à primeira depressão. - Depressão 3: Variação grosseira da pressão devido ao efeito de borda e mediante a iminência de formação de uma região transônica. A Figura 3 mostra a variação da pressão durante a trajetória de uma partícula de gás ao longo da válvula com e sem trim abafador de ruído, de acordo com a linha de corrente já definida na Figura 2. Observe que a segunda queda de pressão, localizada no centro do gráfico, é praticamente inexistente para o caso com trim, o que caracteriza uma redução de ruído aerodinâmico, o qual era anteriormente causado pela queda de pressão. Observe que a pressão no inlet é levemente superior para o caso com trim (aproximadamente 4%) devido à pequena perda de carga que este ocasiona.

6 4 o PDPETRO, Campinas, SP Pressão [kpa] Caminho na linha de corrente com trim sem trim 4.3 Condensação Figura 3. Pressão absoluta versus trajetória da partícula para caso com e sem trim abafador Dadas as propriedades críticas desenvolvidas no escoamento, conforme Figura 5, comparativamente à curva de saturação do gás natural presente na Figura 4, Error! Reference source not found.verificou-se a impossibilidade de haver qualquer condensado em qualquer região do interior da válvula, ainda que sejam somadas as condições críticas de 431kPa e -9oC. Figura 4. Curva de saturação do gás natural A curva de saturação do gás natural foi gerada por meio de software de processos, utilizando o modelo termodinâmico Soave Redlich Kwong (SRK) e aproveitando os parâmetros termodinâmicos para pares binários existentes no banco de dados do software.

7 4 o PDPETRO, Campinas, SP Figura 5. Perfis de temperatura e de pressão no plano principal da válvula Supondo uma condição de mal funcionamento do sistema de desidratação do gás, pode-se avaliar a possibilidade de formação de cristais de gelo na região próxima à zona de baixa temperatura, a partir do vapor d água na linha. A curva de saturação sólido-líquido em um gráfico Pressão x Temperatura, para a água, tem ajuste linear até pressões bastante superiores em relação às encontradas no interior da válvula. Baseado nisto, como se verifica na Tabela 3, definiu-se dois pontos conhecidos da curva e então se encontrou a reta que relaciona pressão (P) e temperatura (T) de saturação sólido-líquido. Em seguida, definiu-se o fator representativo da zona crítica de cristalização da água (ZC). Tabela 3. Parâmetros para determinação da zona de cristalização Pressão Temperatura Pressão atmosférica 101,325 kpa 0 o C Ponto triplo 0,6113 kpa 0,01 o C Curva P(T) P(T) = -1, T + 2, (P 2, ) ZC ZC = > 1 7 1, T

8 4 o PDPETRO, Campinas, SP Figura 6. Zona de cristalização da água A cristalização da água pode causar sérios danos ao corpo da válvula e a equipamentos anexos próximos, por provocar desgaste local e vibração devido à instabilidade da geração e conseqüente colapso dos cristais de gelo. Contudo, a análise apresentada na Figura 6 representa uma condição de escoamento crítica onde houve a parada de dois turbo compressores no sistema de alívio. Nas análises realizadas onde se considerou unicamente a parada de um turbo compressor (vazão de escoamento 2,5 vezes menor), verificou-se a impossibilidade de formação de cristais de gelo a partir de uma maior temperatura mínima de escoamento, de 21oC. 5. CONCLUSÃO Mostrou-se que a queda de pressão e sua posterior recuperação, características do choque aerodinâmico causador do chamado ruído aerodinâmico, pode ser identificada e prevenida mediante a inserção de um elemento no escoamento que reduza gradualmente a pressão, evitando concavidades no seu perfil. Em um segundo passo, observou-se que o risco de condensação do gás pode ser tomado como nulo, mediante a distância entre o seu estado termodinâmico e sua linha de saturação. Contudo, havendo falha no sistema de desidratação do gás ao longo da linha de alívio, estima-se que haverá solidificação do vapor d água em pequena região à jusante do corpo da válvula, unicamente quando em condição de parada de dois turbo compressores. Visto ser esta condição bastante atípica, supõem-se ser insignificantes as suas conseqüências. 6. REFERÊNCIAS OLIVEIRA, F. N., CARVALHO, S. P., MEIEN, O. F. Estudo Dinâmico da Malha de Controle de Pressão do Vaso V Safety KO Drum (Linha 8" FB3-391) da P-40. Relatório Petrobrás RL-EISA-PR , Petrobras, MOREIRA, R. M., GAMA, A. L., BARBATO, D. S., SANTOS, J. P. M. L., SILVA, M. N. P., Relatório Preliminar das Condições de Fluxo na Linha de Alívio do Flare da P-40, Estudo Petrobras, FISHER Controls International LLC, Control Valve Handbook, Fourth Edition, IEC Standards , Industrial-process control valves, Part 2: Flow capacity, Section One: Sizing equations for incompressible fluid flow under installed conditions, International Electrotechnical Commission. HADDAD, D. M., MOREIRA, R. M., Análise Numérica Através da Válvula PV B da Linha de Alívio do Flare da P-40, Universidade Federal Fluminense, MALISKA, C. R., Transferência de calor e mecânica dos fluidos computacional, 2 a edição, Editora LTC, NUMERICAL SIMULATION OF GAS SURGE THROUGH A GLOBE VALVE FROM P-40 S HIGH PRESSURE RELIEF SYSTEM The present work aims to simulate a natural gas surge passing through the control valve PV B from the high pressure relief system of P-40, PETROBRAS semi-submersible platform located at Marlim Sul, Campos Basin. In our model the fluid flow is assumed to be compressible and turbulent, with a discharge of 2.5MM Nm3

9 4 o PDPETRO, Campinas, SP per day, supposing a full shutdown of the turbo compressor units. A three-dimensional hybrid mesh model using tetrahedral and prismatic elements was created to discretize the fluid domain inside the body valve. Some specific regions of the numerical simulations show a behavior very similar to a vena contracta, in which acoustical noise can be detected due to pressure decrease and recovery. Results are presented in the form of velocity and pressure data indicating that the presence of the whisper smoothes the local pressure gradient within the valve. This behavior appears to be responsible by decreasing noise levels. In addition thermo dynamical properties of the natural gas are evaluated using an appropriate model to predict phase change (Soave-Redlich- Kwong equation of state) aiming to verify if condensation can occur at low temperature areas. Gas surge, vena contracta, finite volume method, valve design, aerodynamic noise prediction. Os autores são os únicos responsáveis pelo conteúdo deste artigo.

Processos em Engenharia: Modelagem Matemática de Sistemas Fluídicos

Processos em Engenharia: Modelagem Matemática de Sistemas Fluídicos Processos em Engenharia: Modelagem Matemática de Sistemas Fluídicos Prof. Daniel Coutinho coutinho@das.ufsc.br Departamento de Automação e Sistemas DAS Universidade Federal de Santa Catarina UFSC DAS 5101

Leia mais

VÁLVULAS. Válvulas de Regulagem São destinadas especificamente para controlar o fluxo, podendo por isso trabalhar em qualquer posição de fechamento.

VÁLVULAS. Válvulas de Regulagem São destinadas especificamente para controlar o fluxo, podendo por isso trabalhar em qualquer posição de fechamento. VÁLVULAS São dispositivos destinados a estabelecer, controlar e interromper o fluxo em uma tubulação. São acessórios muito importantes nos sistemas de condução, e por isso devem merecer o maior cuidado

Leia mais

Mecânica dos Fluidos. Aula 10 Escoamento Laminar e Turbulento. Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues

Mecânica dos Fluidos. Aula 10 Escoamento Laminar e Turbulento. Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Aula 10 Escoamento Laminar e Turbulento Tópicos Abordados Nesta Aula Escoamento Laminar e Turbulento. Cálculo do Número de Reynolds. Escoamento Laminar Ocorre quando as partículas de um fluido movem-se

Leia mais

Disciplina : Termodinâmica. Aula 5 ANÁLISE DA MASSA E ENERGIA APLICADAS A VOLUMES DE CONTROLE

Disciplina : Termodinâmica. Aula 5 ANÁLISE DA MASSA E ENERGIA APLICADAS A VOLUMES DE CONTROLE Curso: Engenharia Mecânica Disciplina : Aula 5 ANÁLISE DA MASSA E ENERGIA APLICADAS A VOLUMES DE CONTROLE Prof. Evandro Rodrigo Dário, Dr. Eng. Vazão mássica e vazão volumétrica A quantidade de massa que

Leia mais

Vazão ou fluxo: quantidade de fluido (liquido, gás ou vapor) que passa pela secao reta de um duto por unidade de tempo.

Vazão ou fluxo: quantidade de fluido (liquido, gás ou vapor) que passa pela secao reta de um duto por unidade de tempo. Medição de Vazão 1 Introdução Vazão ou fluxo: quantidade de fluido (liquido, gás ou vapor) que passa pela secao reta de um duto por unidade de tempo. Transporte de fluidos: gasodutos e oleodutos. Serviços

Leia mais

Escoamento em dutos em L

Escoamento em dutos em L 4ª Parte do Trabalho EM974 Métodos Computacionais em Engenharia Térmica e Ambiental Escoamento em dutos em L Rafael Schmitz Venturini de Barros RA:045951 Marcelo Delmanto Prado RA: 048069 1. Introdução

Leia mais

Perda de Carga e Comprimento Equivalente

Perda de Carga e Comprimento Equivalente Perda de Carga e Comprimento Equivalente Objetivo Este resumo tem a finalidade de informar os conceitos básicos para mecânicos e técnicos refrigeristas sobre Perda de Carga e Comprimento Equivalente, para

Leia mais

VAZAMENTOS CALCULADOS: UMA ANÁLISE FÍSICA

VAZAMENTOS CALCULADOS: UMA ANÁLISE FÍSICA VAZAMENTOS CALCULADOS: UMA ANÁLISE FÍSICA Mauricio Oliveira Costa (mauricio@tex.com.br) 2.009 RESUMO A proposta deste artigo consiste em apresentar uma análise sob a ótica da Física e Matemática sobre

Leia mais

Figura 7.20 - Vista frontal dos vórtices da Figura 7.18. Vedovoto et al. (2006).

Figura 7.20 - Vista frontal dos vórtices da Figura 7.18. Vedovoto et al. (2006). 87 Figura 7.20 - Vista frontal dos vórtices da Figura 7.18. Vedovoto et al. (2006). Figura 7.21 - Resultado qualitativo de vórtices de ponta de asa obtidos por Craft et al. (2006). 88 A visualização do

Leia mais

SolidWorks FlowXpress

SolidWorks FlowXpress SolidWorks FlowXpress O SolidWorks FlowXpress tem o objetivo de exibir o comportamento de um fluido através de seu modelo. Ele pode analisar o fluxo em uma única cavidade interna com uma unica abertura

Leia mais

OBJETIVOS: CARGA HORÁRIA MÍNIMA CRONOGRAMA:

OBJETIVOS: CARGA HORÁRIA MÍNIMA CRONOGRAMA: ESTUDO DIRIGIDO COMPONENTE CURRICULAR: Controle de Processos e Instrumentação PROFESSOR: Dorival Rosa Brito ESTUDO DIRIGIDO: Métodos de Determinação de Parâmetros de Processos APRESENTAÇÃO: O rápido desenvolvimento

Leia mais

3.2 Equilíbrio de Fases Vapor - Líquida - Sólida numa Substância Pura Consideremos como sistema a água contida no conjunto êmbolo - cilindro abaixo:

3.2 Equilíbrio de Fases Vapor - Líquida - Sólida numa Substância Pura Consideremos como sistema a água contida no conjunto êmbolo - cilindro abaixo: - Resumo do Capítulo 0 de Termodinâmica: Capítulo - PROPRIEDADES DE UMA SUBSTÂNCIA PURA Nós consideramos, no capítulo anterior, três propriedades familiares de uma substância: volume específico, pressão

Leia mais

Módulo VIII - 1ª Lei da Termodinâmica Aplicada a Volume de Controle: Regime Permanente, Dispositivos de Engenharia com Escoamento e Regime Transiente.

Módulo VIII - 1ª Lei da Termodinâmica Aplicada a Volume de Controle: Regime Permanente, Dispositivos de Engenharia com Escoamento e Regime Transiente. Módulo VIII - 1ª Lei da Termodinâmica Aplicada a Volume de Controle: Regime Permanente, Dispositivos de Engenharia com Escoamento e Regime Transiente. Bocais e Difusores São normalmente utilizados em motores

Leia mais

A seguir será dada uma classificação ampla da Mecânica dos Fluidos baseada nas características físicas observáveis dos campos de escoamento.

A seguir será dada uma classificação ampla da Mecânica dos Fluidos baseada nas características físicas observáveis dos campos de escoamento. Universidade Federal do Paraná Curso de Engenharia Industrial Madeireira MÁQUINAS HIDRÁULICAS AT-087 Dr. Alan Sulato de Andrade alansulato@ufpr.br A seguir será dada uma classificação ampla da Mecânica

Leia mais

2 Comportamento Termodinâmico de Fluidos no Reservatório

2 Comportamento Termodinâmico de Fluidos no Reservatório Comportamento Termodinâmico de Fluidos no Reservatório 39 2 Comportamento Termodinâmico de Fluidos no Reservatório 2.1 Introdução Apresenta-se neste capítulo uma breve análise dos princípios básicos do

Leia mais

ANÁLISE DO ESCOAMENTO DE UM FLUIDO REAL: água

ANÁLISE DO ESCOAMENTO DE UM FLUIDO REAL: água UFF Universidade Federal Fluminense Escola de Engenharia Departamento de Engenharia Química e de Petróleo Integração I Prof.: Rogério Fernandes Lacerda Curso: Engenharia de Petróleo Alunos: Bárbara Vieira

Leia mais

Módulo VII - 1ª Lei da Termodinâmica Aplicada a Volume de Controle: Princípio de Conservação da Massa. Regime Permanente.

Módulo VII - 1ª Lei da Termodinâmica Aplicada a Volume de Controle: Princípio de Conservação da Massa. Regime Permanente. Módulo VII - 1ª Lei da Termodinâmica Aplicada a Volume de Controle: Princípio de Conservação da Massa. Regime Permanente. Conservação da Massa A massa, assim como a energia, é uma propriedade que se conserva,

Leia mais

Análise de Percolação em Barragem de Terra Utilizando o Programa SEEP/W

Análise de Percolação em Barragem de Terra Utilizando o Programa SEEP/W Análise de Percolação em Barragem de Terra Utilizando o Programa SEEP/W José Waldomiro Jiménez Rojas, Anderson Fonini. Programa de Pós Graduação em Engenharia Civil, Universidade Federal do Rio Grande

Leia mais

Ivan Guilhon Mitoso Rocha. As grandezas fundamentais que serão adotadas por nós daqui em frente:

Ivan Guilhon Mitoso Rocha. As grandezas fundamentais que serão adotadas por nós daqui em frente: Rumo ao ITA Física Análise Dimensional Ivan Guilhon Mitoso Rocha A análise dimensional é um assunto básico que estuda as grandezas físicas em geral, com respeito a suas unidades de medida. Como as grandezas

Leia mais

Condensação. Ciclo de refrigeração

Condensação. Ciclo de refrigeração Condensação Ciclo de refrigeração Condensação Três fases: Fase 1 Dessuperaquecimento Redução da temperatura até a temp. de condensação Fase 2 Condensação Mudança de fase Fase 3 - Subresfriamento Redução

Leia mais

5. Resultados e Análises

5. Resultados e Análises 66 5. Resultados e Análises Neste capítulo é importante ressaltar que as medições foram feitas com uma velocidade constante de 1800 RPM, para uma freqüência de 60 Hz e uma voltagem de 220 V, entre as linhas

Leia mais

Conceitos gerais. A movimentação do ar e dos gases de combustão é garantida por: Ventiladores centrífugos Efeito de sucção da chaminé

Conceitos gerais. A movimentação do ar e dos gases de combustão é garantida por: Ventiladores centrífugos Efeito de sucção da chaminé TIRAGEM Definição Tiragem é o processo que garante a introdução do ar na fornalha e a circulação dos gases de combustão através de todo gerador de vapor, até a saída para a atmosfera 00:43 2 Conceitos

Leia mais

CAP. 2 CONSIDERAÇÕES SOBRE OS CRITÉRIOS DE DECISÃO

CAP. 2 CONSIDERAÇÕES SOBRE OS CRITÉRIOS DE DECISÃO CAP. 2 CONSIDERAÇÕES SOBRE OS CRITÉRIOS DE DECISÃO 1. OS CRITÉRIOS DE DECISÃO Dentre os métodos para avaliar investimentos, que variam desde o bom senso até os mais sofisticados modelos matemáticos, três

Leia mais

Figura 1-1. Entrada de ar tipo NACA. 1

Figura 1-1. Entrada de ar tipo NACA. 1 1 Introdução Diversos sistemas de uma aeronave, tais como motor, ar-condicionado, ventilação e turbinas auxiliares, necessitam captar ar externo para operar. Esta captura é feita através da instalação

Leia mais

Curso Básico. Mecânica dos Fluidos. Unidade 3

Curso Básico. Mecânica dos Fluidos. Unidade 3 164 Curso Básico de Mecânica dos Fluidos Curso Básico de Mecânica dos Fluidos Unidade 3 Raimundo Ferreira Ignácio 165 Curso Básico de Mecânica dos Fluidos Unidade 3 - Conceitos Básicos para o Estudo dos

Leia mais

Mecânica dos Fluidos Fundamentos da Cinemática dos Fluidos

Mecânica dos Fluidos Fundamentos da Cinemática dos Fluidos Mecânica dos Fluidos Fundamentos da Cinemática dos Fluidos Prof. Dr. Gabriel L. Tacchi Nascimento O que estuda a Cinemática? A cinemática dos fluidos estuda o movimento dos fluidos em termos dos deslocamentos,

Leia mais

4ª aula Compressores (complemento) e Sistemas de Tratamento do Ar Comprimido

4ª aula Compressores (complemento) e Sistemas de Tratamento do Ar Comprimido 4ª aula Compressores (complemento) e Sistemas de Tratamento do Ar Comprimido 3ª Aula - complemento - Como especificar um compressor corretamente Ao se estabelecer o tamanho e nº de compressores, deve se

Leia mais

ANÁLISE EM CFD DO PROCESSO DE COMBUSTÃO DE CARVÃO NUMA CALDEIRA AQUATUBULAR: DEFEITOS DE FUNCIONAMENTO

ANÁLISE EM CFD DO PROCESSO DE COMBUSTÃO DE CARVÃO NUMA CALDEIRA AQUATUBULAR: DEFEITOS DE FUNCIONAMENTO ANÁLISE EM CFD DO PROCESSO DE COMBUSTÃO DE CARVÃO NUMA CALDEIRA AQUATUBULAR: DEFEITOS DE FUNCIONAMENTO Luís F. Dondoni, Pedro L. Bellani, Eduardo M. Nadaletti, Leandro L. Felipetto, Maria L. S. Indrusiak

Leia mais

Pressão Estática, de Estagnação e Dinâmica

Pressão Estática, de Estagnação e Dinâmica Pressão Estática, de Estagnação e Dinâmica p V gz cte p 1 V z cte A pressão p que aparece na equação de Bernoulli é a pressão termodinâmica, comumente chamada de pressão estática. Para medirmos p, poderíamos

Leia mais

Ensaio de Emissão Acústica Aplicado em Cilindros sem Costura para Armazenamento de Gases

Ensaio de Emissão Acústica Aplicado em Cilindros sem Costura para Armazenamento de Gases Ensaio de Emissão Acústica Aplicado em Cilindros sem Costura para Armazenamento de Gases Pedro Feres Filho São Paulo, Brasil e-mail: pedro@pasa.com.br 1- Resumo Este trabalho teve como objetivo apresentar

Leia mais

A Equação 5.1 pode ser escrita também em termos de vazão Q:

A Equação 5.1 pode ser escrita também em termos de vazão Q: Cálculo da Perda de Carga 5-1 5 CÁLCULO DA PEDA DE CAGA 5.1 Perda de Carga Distribuída 5.1.1 Fórmula Universal Aplicando-se a análise dimensional ao problema do movimento de fluidos em tubulações de seção

Leia mais

Resolução Comentada CEFET/MG - 2 semestre 2014

Resolução Comentada CEFET/MG - 2 semestre 2014 Resolução Comentada CEFET/MG - 2 semestre 2014 01 - A figura mostra um sistema massa-mola que pode oscilar livremente, sem atrito, sobre a superfície horizontal e com resistência do ar desprezível. Nesse

Leia mais

grandeza do número de elétrons de condução que atravessam uma seção transversal do fio em segundos na forma, qual o valor de?

grandeza do número de elétrons de condução que atravessam uma seção transversal do fio em segundos na forma, qual o valor de? Física 01. Um fio metálico e cilíndrico é percorrido por uma corrente elétrica constante de. Considere o módulo da carga do elétron igual a. Expressando a ordem de grandeza do número de elétrons de condução

Leia mais

Estudaremos aqui como essa transformação pode ser entendida a partir do teorema do trabalho-energia.

Estudaremos aqui como essa transformação pode ser entendida a partir do teorema do trabalho-energia. ENERGIA POTENCIAL Uma outra forma comum de energia é a energia potencial U. Para falarmos de energia potencial, vamos pensar em dois exemplos: Um praticante de bungee-jump saltando de uma plataforma. O

Leia mais

JUSTIFICATIVAS PROPOSTA de LIMITES DE EMISSÕES FONTES EXISTENTES REFINARIAS

JUSTIFICATIVAS PROPOSTA de LIMITES DE EMISSÕES FONTES EXISTENTES REFINARIAS JUSTIFICATIVAS PROPOSTA de LIMITES DE EMISSÕES FONTES EXISTENTES REFINARIAS 1. Objetivo: Considerando os limites estabelecidos pela CONAMA 382 como referências para as fontes existentes, este documento

Leia mais

Universidade Federal do Paraná

Universidade Federal do Paraná Universidade Federal do Paraná Programa de pós-graduação em engenharia de recursos hídricos e ambiental TH705 Mecânica dos fluidos ambiental II Prof. Fernando Oliveira de Andrade Problema do fechamento

Leia mais

Funções de Posicionamento para Controle de Eixos

Funções de Posicionamento para Controle de Eixos Funções de Posicionamento para Controle de Eixos Resumo Atualmente muitos Controladores Programáveis (CPs) classificados como de pequeno porte possuem, integrados em um único invólucro, uma densidade significativa

Leia mais

CAPITULO 1 INTRODUÇÃO ÀS CIÊNCIAS TÉRMICAS 1.1 CIÊNCIAS TÉRMICAS

CAPITULO 1 INTRODUÇÃO ÀS CIÊNCIAS TÉRMICAS 1.1 CIÊNCIAS TÉRMICAS CAPITULO 1 INTRODUÇÃO ÀS CIÊNCIAS TÉRMICAS 1.1 CIÊNCIAS TÉRMICAS Este curso se restringirá às discussões dos princípios básicos das ciências térmicas, que são normalmente constituídas pela termodinâmica,

Leia mais

Departamento de Matemática - UEL - 2010. Ulysses Sodré. http://www.mat.uel.br/matessencial/ Arquivo: minimaxi.tex - Londrina-PR, 29 de Junho de 2010.

Departamento de Matemática - UEL - 2010. Ulysses Sodré. http://www.mat.uel.br/matessencial/ Arquivo: minimaxi.tex - Londrina-PR, 29 de Junho de 2010. Matemática Essencial Extremos de funções reais Departamento de Matemática - UEL - 2010 Conteúdo Ulysses Sodré http://www.mat.uel.br/matessencial/ Arquivo: minimaxi.tex - Londrina-PR, 29 de Junho de 2010.

Leia mais

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM SISTEMAS E INSTALAÇÕES

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM SISTEMAS E INSTALAÇÕES EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM SISTEMAS E INSTALAÇÕES PROF. RAMÓN SILVA Engenharia de Energia Dourados MS - 2013 2 Áreas de oportunidade para melhorar a eficiência na distribuição de frio Isolamento das tubulações

Leia mais

ESTADO DO MARANHÃO SECRETARIA DE SEGURANÇA PÚBLICA CORPO DE BOMBEIROS MILITAR COMANDO GERAL

ESTADO DO MARANHÃO SECRETARIA DE SEGURANÇA PÚBLICA CORPO DE BOMBEIROS MILITAR COMANDO GERAL 1 OBJETIVO: Padronizar os diversos tipos de sistemas de bomba de incêndio das edificações, seus requisitos técnicos, componentes, esquemas elétricos-hidráulicos e memória de cálculo, de acordo com os parâmetros

Leia mais

Balanço de Massa e Energia Aula 4

Balanço de Massa e Energia Aula 4 Gases e Vapores Na maioria das pressões e temperaturas, uma substância pura no equilíbrio existe inteiramente como um sólido, um líquido ou um gás. Contudo, em certas temperaturas e pressões, duas ou mesmo

Leia mais

TIPOS DE REFLEXÃO Regular Difusa

TIPOS DE REFLEXÃO Regular Difusa Reflexão da luz TIPOS DE REFLEXÃO Regular Difusa LEIS DA REFLEXÃO RI = raio de luz incidente i normal r RR = raio de luz refletido i = ângulo de incidência (é formado entre RI e N) r = ângulo de reflexão

Leia mais

Medição de vazão. Aplicações. Características especiais. Descrição

Medição de vazão. Aplicações. Características especiais. Descrição Medição de vazão Bocal de vazão para instalação interna na tubulação, modelo FLC-FN-PIP Bocal de vazão para montagem entre flanges, modelo FLC-FN-FLN WIKA folha de dados FL 10.03 Aplicações Geração de

Leia mais

Tipos de linhas. Sumário Linhas Elétricas Dimensionamento. Aspectos Gerais Características Tipos de Linhas

Tipos de linhas. Sumário Linhas Elétricas Dimensionamento. Aspectos Gerais Características Tipos de Linhas Tipos de linhas Sumário Aspectos Gerais Características Tipos de Linhas Instalação dos condutores Aspectos Gerais Características Tipos de Linhas Os cabos multipolares só deve conter os condutores de um

Leia mais

Décima segunda aula de teoria de ME5330. Maio de 2011

Décima segunda aula de teoria de ME5330. Maio de 2011 Décima segunda aula de teoria de ME5330 Maio de 011 Vamos iniciar o estudo do inversor de frequência. Conceito dispositivo eletrônico que transforma energia elétrica CA fixa ( tensão e frequência ) em

Leia mais

Eixo Temático ET-09-009 - Energia ESTUDO DA TERMOFLUIDODINÂMICA DE UM SECADOR SOLAR DE EXPOSIÇÃO DIRETA: MODELAGEM E SIMULAÇÃO

Eixo Temático ET-09-009 - Energia ESTUDO DA TERMOFLUIDODINÂMICA DE UM SECADOR SOLAR DE EXPOSIÇÃO DIRETA: MODELAGEM E SIMULAÇÃO 426 Eixo Temático ET-09-009 - Energia ESTUDO DA TERMOFLUIDODINÂMICA DE UM SECADOR SOLAR DE EXPOSIÇÃO DIRETA: MODELAGEM E SIMULAÇÃO Maria Teresa Cristina Coelho¹; Jailton Garcia Ramos; Joab Costa dos Santos;

Leia mais

LABORATÓRIO DE MECÂNICA DOS FLUIDOS MEDIDAS DE PERDAS DE CARGA LOCALIZADAS

LABORATÓRIO DE MECÂNICA DOS FLUIDOS MEDIDAS DE PERDAS DE CARGA LOCALIZADAS Nome: n o MEDIDAS DE PERDAS DE CARGA LOCALIZADAS - OBJETIVO Consolidar o conceito de perda de carga a partir do cálculo das perdas localizadas em uma tubulação. - PERDA DE CARGA LOCALIZADA Na prática,

Leia mais

5 SIMULAÇÃO DE UM SISTEMA WDM DE DOIS CANAIS COM O SOFTWARE VPI

5 SIMULAÇÃO DE UM SISTEMA WDM DE DOIS CANAIS COM O SOFTWARE VPI 68 5 SIMULAÇÃO DE UM SISTEMA WDM DE DOIS CANAIS COM O SOFTWARE VPI O software VPI foi originalmente introduzido em 1998 e era conhecido como PDA (Photonic Design Automation). O VPI atualmente agrega os

Leia mais

Manual de Operação e Instalação

Manual de Operação e Instalação Manual de Operação e Instalação Calha Parshall MEDIDOR DE VAZÃO EM CANAIS ABERTOS Cód: 073AA-025-122M Setembro / 2004 S/A. Rua João Serrano, 250 Bairro do Limão São Paulo SP CEP 02551-060 Fone: (0xx11)

Leia mais

DIMENSIONAMENTO. Versão 2014 Data: Março / 2014

DIMENSIONAMENTO. Versão 2014 Data: Março / 2014 5 DIMENSIONAMENTO Versão 2014 Data: Março / 2014 5.1. Parâmetros para o dimensionamento... 5.3 5.1.1. Escolha de parâmetros... 5.3 5.1.2. Tipologia construtiva da instalação predial... 5.3 5.1.3. Pressão

Leia mais

( ) ( ) ( ( ) ( )) ( )

( ) ( ) ( ( ) ( )) ( ) Física 0 Duas partículas A e, de massa m, executam movimentos circulares uniormes sobre o plano x (x e representam eixos perpendiculares) com equações horárias dadas por xa ( t ) = a+acos ( ωt ), ( t )

Leia mais

ANÁLISE NUMÉRICA DA ADERÊNCIA ENTRE AÇO E CONCRETO ENSAIO PULL-OUT TEST

ANÁLISE NUMÉRICA DA ADERÊNCIA ENTRE AÇO E CONCRETO ENSAIO PULL-OUT TEST ANÁLISE NUMÉRICA DA ADERÊNCIA ENTRE AÇO E CONCRETO ENSAIO PULL-OUT TEST Julia Rodrigues Faculdade de Engenharia Civil CEATEC julia.r1@puccamp.edu.br Nádia Cazarim da Silva Forti Tecnologia do Ambiente

Leia mais

Compressor Parafuso. Principais tipos: Parafuso simples. Parafuso duplo (mais empregado)

Compressor Parafuso. Principais tipos: Parafuso simples. Parafuso duplo (mais empregado) Principais tipos: Parafuso simples Parafuso duplo (mais empregado) Vantagens em relação aos alternativos: Menor tamanho Número inferior de partes móveis Desvantagens em relação aos alternativos: Menor

Leia mais

GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL EZEQUIEL F. LIMA ATERRAMENTO E BLINDAGEM

GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL EZEQUIEL F. LIMA ATERRAMENTO E BLINDAGEM GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL EZEQUIEL F. LIMA ATERRAMENTO E BLINDAGEM Os sistemas de cabeamento estruturado foram desenvolvidos

Leia mais

Forçados. Prof. Hugo Alexandre Soares Guedes, DEC-UFPel E-mail: hugo.guedes@ufpel.edu.br Website: wp.ufpel.edu.br/hugoguedes/

Forçados. Prof. Hugo Alexandre Soares Guedes, DEC-UFPel E-mail: hugo.guedes@ufpel.edu.br Website: wp.ufpel.edu.br/hugoguedes/ Escoamento em Condutos Forçados Prof. Hugo Alexandre Soares Guedes, DEC-UFPel E-mail: hugo.guedes@ufpel.edu.br Website: wp.ufpel.edu.br/hugoguedes/ CONCEITO São aqueles nos quais o fluido escoa com uma

Leia mais

p A = p B = = ρgh = h = Por outro lado, dado que a massa total de fluido despejada foi m, temos M 1 m = ρ(v 1 + V 2 ) = ρ 4 H + πd2 4 h = H = 4

p A = p B = = ρgh = h = Por outro lado, dado que a massa total de fluido despejada foi m, temos M 1 m = ρ(v 1 + V 2 ) = ρ 4 H + πd2 4 h = H = 4 Q1 (,5) Um pistão é constituído por um disco ao qual se ajusta um tubo oco cilíndrico de diâmetro d. O pistão está adaptado a um recipiente cilíndrico de diâmetro D. massa do pistão com o tubo é M e ele

Leia mais

Qualificação de Procedimentos

Qualificação de Procedimentos Qualificação de Procedimentos Os equipamentos em geral são fabricados por meio de uniões de partes metálicas entre si empregando-se soldas. Há, portanto a necessidade de se garantir, nestas uniões soldadas,

Leia mais

Capítulo 3. Avaliação de Desempenho. 3.1 Definição de Desempenho

Capítulo 3. Avaliação de Desempenho. 3.1 Definição de Desempenho 20 Capítulo 3 Avaliação de Desempenho Este capítulo aborda como medir, informar e documentar aspectos relativos ao desempenho de um computador. Além disso, descreve os principais fatores que influenciam

Leia mais

CFD ANALYSIS OF THE PULVERIZED COAL COMBUSTION IN A BOILER USING DIFFERENT BRAZILIAN MANUFACTURED COALS: CE3100 AND CE4500

CFD ANALYSIS OF THE PULVERIZED COAL COMBUSTION IN A BOILER USING DIFFERENT BRAZILIAN MANUFACTURED COALS: CE3100 AND CE4500 CFD ANALYSIS OF THE PULVERIZED COAL COMBUSTION IN A BOILER USING DIFFERENT BRAZILIAN MANUFACTURED COALS: CE3100 AND CE4500 Ac. Luís Carlos Lazzari luislazzari@yahoo.com.br Departamento de Engenharia e

Leia mais

Prof. Eduardo Loureiro, DSc.

Prof. Eduardo Loureiro, DSc. Prof. Eduardo Loureiro, DSc. Transmissão de Calor é a disciplina que estuda a transferência de energia entre dois corpos materiais que ocorre devido a uma diferença de temperatura. Quanta energia é transferida

Leia mais

18 a QUESTÃO Valor: 0,25

18 a QUESTÃO Valor: 0,25 6 a A 0 a QUESTÃO FÍSICA 8 a QUESTÃO Valor: 0,25 6 a QUESTÃO Valor: 0,25 Entre as grandezas abaixo, a única conservada nas colisões elásticas, mas não nas inelásticas é o(a): 2Ω 2 V 8Ω 8Ω 2 Ω S R 0 V energia

Leia mais

Chaminés Cálculos e Normas aplicáveis

Chaminés Cálculos e Normas aplicáveis Chaminés Cálculos e Normas aplicáveis Chaminé de tiragem natural Tem como função permitir a evacuação dos gases, produzidos por uma determinada combustão. Aplicado na extracção de gases de combustão provenientes

Leia mais

Capítulo IV. Aterramento de sistemas elétricos industriais de média tensão com a presença de cogeração. Aterramento do neutro

Capítulo IV. Aterramento de sistemas elétricos industriais de média tensão com a presença de cogeração. Aterramento do neutro 60 Capítulo IV Aterramento de sistemas elétricos industriais de média tensão com a presença de cogeração Paulo Fernandes Costa* Nos três capítulos anteriores, foram discutidos os aspectos da escolha e

Leia mais

LUPATECH S.A Unidade Metalúrgica Ipê

LUPATECH S.A Unidade Metalúrgica Ipê CAVITAÇÃO 1. Descrição: Para melhor entendimeto iremos descrever o fenomeno Cavitação Cavitação é o nome que se dá ao fenômeno de vaporização de um líquido pela redução da pressão, durante seu movimento.

Leia mais

AVALIAÇÃO DO ESCOAMENTO DE FLUIDOS INCOMPRESSÍVEIS EM TUBULAÇÕES USANDO CFD

AVALIAÇÃO DO ESCOAMENTO DE FLUIDOS INCOMPRESSÍVEIS EM TUBULAÇÕES USANDO CFD AVALIAÇÃO DO ESCOAMENTO DE FLUIDOS INCOMPRESSÍVEIS EM TUBULAÇÕES USANDO CFD 1 Délio Barroso de Souza, 2 Ulisses Fernandes Alves, 3 Valéria Viana Murata 1 Discente do curso de Engenharia Química 2 Bolsista

Leia mais

ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL SECRETARIA DE ESTADO DE JUSTIÇA E SEGURANÇA PÚBLICA CORPO DE BOMBEIROS MILITAR NORMA TÉCNICA N 15 CONTROLE DE FUMAÇA

ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL SECRETARIA DE ESTADO DE JUSTIÇA E SEGURANÇA PÚBLICA CORPO DE BOMBEIROS MILITAR NORMA TÉCNICA N 15 CONTROLE DE FUMAÇA ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL SECRETARIA DE ESTADO DE JUSTIÇA E SEGURANÇA PÚBLICA CORPO DE BOMBEIROS MILITAR NORMA TÉCNICA N 15 CONTROLE DE FUMAÇA PARTE 3 CONTROLE DE FUMAÇA NATURAL EM INDÚSTRIAS, DEPÓSITOS

Leia mais

107484 Controle de Processos Aula: Balanço de massa

107484 Controle de Processos Aula: Balanço de massa 107484 Controle de Processos Aula: Balanço de massa Prof. Eduardo Stockler Tognetti Departamento de Engenharia Elétrica Universidade de Brasília UnB 1 o Semestre 2015 E. S. Tognetti (UnB) Controle de processos

Leia mais

Bacharelado em Engenharia Civil

Bacharelado em Engenharia Civil Bacharelado em Engenharia Civil Disciplina: Fenômenos de Transporte Prof a.: Drd. Mariana de F. G. Diniz EMENTA Conceitos e definições. Análise dimensional. Fluídos estáticos. Descrição de um fluído em

Leia mais

NR - 13 Caldeiras e Vasos de Pressão

NR - 13 Caldeiras e Vasos de Pressão 1. Introdução 2. Tipos a. Aquotubular b. Flamotubular c. Mistas 3. Partes internas a. Economizadores b. Paredes dágua c. Superaquecedores d. Feixes tubulares e. Válvulas 4. Partes Externas a. Desaeradores

Leia mais

9. Derivadas de ordem superior

9. Derivadas de ordem superior 9. Derivadas de ordem superior Se uma função f for derivável, então f é chamada a derivada primeira de f (ou de ordem 1). Se a derivada de f eistir, então ela será chamada derivada segunda de f (ou de

Leia mais

Teste Hidrostático. Projeto de Dutos

Teste Hidrostático. Projeto de Dutos Teste hidrostático Definição (NBR 12712) Teste (ensaio) de pressão com água, que demonstra que um tubo ou um sistema de tubulação possui resistência mecânica compatível com suas especificações ou suas

Leia mais

ENSAIO DE BOMBAS EM SÉRIE E PARALELO

ENSAIO DE BOMBAS EM SÉRIE E PARALELO ENSAIO DE BOMBAS EM SÉRIE E PARALELO I. ASSOCIAÇÃO DE BOMBAS As bombas podem ser associadas em série e em paralelo dependendo das características do sistema. A associação em série é útil quando se tem

Leia mais

Inversores de Freqüência na Refrigeração Industrial

Inversores de Freqüência na Refrigeração Industrial ersores de Freqüência na Refrigeração Industrial Os inversores de freqüência possuem um vasto campo de aplicações dentro da área de refrigeração industrial. São utilizados nas bombas de pressurização,

Leia mais

BANCADA DIDÁTICA DE SISTEMA DE VENTILAÇÃO

BANCADA DIDÁTICA DE SISTEMA DE VENTILAÇÃO BANCADA DIDÁTICA DE SISTEMA DE VENTILAÇÃO Pedro José Moacyr Rangel Neto pedrorangel@pucrs.br PUCRS Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Faculdade de Engenharia - Departamento de Engenharia

Leia mais

1 Analise a figura a seguir, que representa o esquema de um circuito com a forma da letra U, disposto perpendicularmente à superfície da Terra.

1 Analise a figura a seguir, que representa o esquema de um circuito com a forma da letra U, disposto perpendicularmente à superfície da Terra. FÍSIC 1 nalise a figura a seguir, que representa o esquema de um circuito com a forma da letra U, disposto perpendicularmente à superfície da Terra. Esse circuito é composto por condutores ideais (sem

Leia mais

Plano Básico Ambiental

Plano Básico Ambiental Estaleiro e Base Naval para a Construção de Submarinos Convencionais e Plano Básico Ambiental SEÇÃO VI - PROGRAMA DE GERENCIAMENTO RADIOLÓGICO Projeto 4 Monitoramento Meteorológico 0 Emissão inicial 14/06/2010

Leia mais

LEI DE OHM. Professor João Luiz Cesarino Ferreira. Conceitos fundamentais

LEI DE OHM. Professor João Luiz Cesarino Ferreira. Conceitos fundamentais LEI DE OHM Conceitos fundamentais Ao adquirir energia cinética suficiente, um elétron se transforma em um elétron livre e se desloca até colidir com um átomo. Com a colisão, ele perde parte ou toda energia

Leia mais

VENTILADORES INTRODUÇÃO: Como outras turbomáquinas, os ventiladores são equipamentos essenciais a determinados processos

VENTILADORES INTRODUÇÃO: Como outras turbomáquinas, os ventiladores são equipamentos essenciais a determinados processos Universidade Federal do Paraná Curso de Engenharia Industrial Madeireira MÁQUINAS HIDRÁULICAS AT-087 Dr. Alan Sulato de Andrade alansulato@ufpr.br INTRODUÇÃO: Como outras turbomáquinas, os ventiladores

Leia mais

SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGÓCIOS DA SEGURANÇA PÚBLICA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO. Corpo de Bombeiros INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 15/2011

SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGÓCIOS DA SEGURANÇA PÚBLICA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO. Corpo de Bombeiros INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 15/2011 Instrução Técnica nº 15/2011 - Controle de fumaça Parte 3 Controle de fumaça natural em indústrias... 331 SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGÓCIOS DA SEGURANÇA PÚBLICA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO Corpo

Leia mais

Equações diferencias são equações que contém derivadas.

Equações diferencias são equações que contém derivadas. Equações diferencias são equações que contém derivadas. Os seguintes problemas são exemplos de fenômenos físicos que envolvem taxas de variação de alguma quantidade: Escoamento de fluidos Deslocamento

Leia mais

Simulação Numérica do Aquecimento de Água Utilizando-se um Cilindro Ferromagnético

Simulação Numérica do Aquecimento de Água Utilizando-se um Cilindro Ferromagnético Simulação Numérica do Aquecimento de Água Utilizando-se um Cilindro Ferromagnético Paulo Tibúrcio Pereira, Universidade Federal de São João Del Rei UFSJ Engenharia de Telecomunicações 36420-000, Ouro Branco,

Leia mais

Fenômenos de Transporte

Fenômenos de Transporte Fenômenos de Transporte Prof. Leandro Alexandre da Silva Processos metalúrgicos 2012/2 Fenômenos de Transporte Prof. Leandro Alexandre da Silva Motivação O que é transporte? De maneira geral, transporte

Leia mais

1. Objectivo Durante uma experiência, medem-se certas variáveis, ex.: concentrações, pressões, temperaturas,

1. Objectivo Durante uma experiência, medem-se certas variáveis, ex.: concentrações, pressões, temperaturas, MODELAÇÃO E DETERMINAÇÃO DE PARÂMETROS CINÉTICOS FILIPE GAMA FREIRE 1. Objectivo Durante uma experiência, medem-se certas variáveis, ex.: concentrações, pressões, temperaturas, etc. a que chamaremos y

Leia mais

Se um sistema troca energia com a vizinhança por trabalho e por calor, então a variação da sua energia interna é dada por:

Se um sistema troca energia com a vizinhança por trabalho e por calor, então a variação da sua energia interna é dada por: Primeira Lei da Termodinâmica A energia interna U de um sistema é a soma das energias cinéticas e das energias potenciais de todas as partículas que formam esse sistema e, como tal, é uma propriedade do

Leia mais

ε, sendo ε a rugosidade absoluta das

ε, sendo ε a rugosidade absoluta das DETERMINAÇÃO DAS PERDAS DE CARGA No projeto de uma instalação de bombeamento e da rede de distribuição de água de um prédio, é imprescindível calcular-se a energia que o líquido irá despender para escoar

Leia mais

LCAD. Introdução ao Curso de Métodos Numéricos I. LCAD - Laboratório de Computação de Alto Desempenho

LCAD. Introdução ao Curso de Métodos Numéricos I. LCAD - Laboratório de Computação de Alto Desempenho LCAD - Laboratório de Computação de Alto Desempenho LCAD Introdução ao Curso de Métodos Numéricos I Lucia Catabriga Departamento de Informática CT/UFES Processo de Solução Fenômeno Natural Modelo Matemático

Leia mais

ANÁLISE TRIDIMENSIONAL DA VELOCIDADE E PRESSÃO ESTATÍSCA DO AR EM SILO DE AERAÇÃO USANDO ELEMENTOS FINITOS RESUMO ABSTRACT 1.

ANÁLISE TRIDIMENSIONAL DA VELOCIDADE E PRESSÃO ESTATÍSCA DO AR EM SILO DE AERAÇÃO USANDO ELEMENTOS FINITOS RESUMO ABSTRACT 1. ANÁLISE TRIDIMENSIONAL DA VELOCIDADE E PRESSÃO ESTATÍSCA DO AR EM SILO DE AERAÇÃO USANDO ELEMENTOS FINITOS RESUMO EDUARDO VICENTE DO PRADO 1 DANIEL MARÇAL DE QUEIROZ O método de análise por elementos finitos

Leia mais

Processos de Fabricação - Furação

Processos de Fabricação - Furação 1 Introdução Formas de obtenção de furos Definição de furação (usinagem): A furação é um processo de usinagem que tem por objetivo a geração de furos, na maioria das vezes cilíndricos, em uma peça, através

Leia mais

PERDA DE CARGA EM SISTEMAS DE VENTILAÇÃO

PERDA DE CARGA EM SISTEMAS DE VENTILAÇÃO PERDA DE CARGA EM SISTEMAS DE VENTILAÇÃO Tal como nos sistemas de bombeamento de água, nos dutos de ventilação industrial carateriza-se o escoamento em função do número de Reynols. A queda de pressão em

Leia mais

LINHA VOLT/X-POWER. Catalogo Produto 600 700 1200 1400VA. Engetron Engenharia Eletrônica Ind. e Com. Ltda

LINHA VOLT/X-POWER. Catalogo Produto 600 700 1200 1400VA. Engetron Engenharia Eletrônica Ind. e Com. Ltda Catalogo Produto LINHA VOLT/X-POWER 600 700 1200 1400VA Engetron Engenharia Eletrônica Ind. e Com. Ltda Atendimento ao consumidor: (31) 3359-5800 Web: www.engetron.com.br As informações contidas neste

Leia mais

Introdução ao Projeto de Aeronaves. Aula 39 Relatório de Projeto Técnicas de Estruturação

Introdução ao Projeto de Aeronaves. Aula 39 Relatório de Projeto Técnicas de Estruturação Introdução ao Projeto de Aeronaves Aula 39 Relatório de Projeto Técnicas de Estruturação Tópicos Abordados Relatório de Projeto. Técnicas de Estruturação para uma boa Avaliação. Elaboração do Relatório

Leia mais

,DISPOSITIVOS DE EXPANSÃO

,DISPOSITIVOS DE EXPANSÃO ,DISPSITIVS DE EXPASÃ Dispositivos de expansão são os componentes do sistema de refrigeração que têm por finalidades provocar a perda de pressão do refrigerante, que é acompanhada de um decréscimo de temperatura,

Leia mais

USP EEL - Escola de Engenharia de Lorena Reatores Aula 1 Introdução a Engenharia de Reatores

USP EEL - Escola de Engenharia de Lorena Reatores Aula 1 Introdução a Engenharia de Reatores 1 - Introdução A cinética química e o projeto de reatores estão no coração de quase todos os produtos químicos industriais. É, principalmente, o conhecimento da cinética química e o projeto do reator que

Leia mais

Medição de Pressão. Profa. Michelle Mendes Santos

Medição de Pressão. Profa. Michelle Mendes Santos Medição de Pressão Profa. Michelle Mendes Santos Introdução Pressão é definida como a força normal por unidade de área e pode ser expressa nas unidades: psi (libras por polegada quadrada); bar; atm (atmosfera);

Leia mais

ORIENTAÇÕES SOBRE A PROVA DISCURSIVA

ORIENTAÇÕES SOBRE A PROVA DISCURSIVA IF SUDESTE MG REITORIA Av. Francisco Bernardino, 165 4º andar Centro 36.013-100 Juiz de Fora MG Telefax: (32) 3257-4100 CONCURSO PÚBLICO PARA PROVIMENTO DE CARGO EFETIVO ORIENTAÇÕES SOBRE A PROVA DISCURSIVA

Leia mais

MODELAGEM BIOCAD DE PRÓTESE DENTÁRIA IMPLANTO-MUCO-SUPORTADA EM MANDÍBULA

MODELAGEM BIOCAD DE PRÓTESE DENTÁRIA IMPLANTO-MUCO-SUPORTADA EM MANDÍBULA MODELAGEM BIOCAD DE PRÓTESE DENTÁRIA IMPLANTO-MUCO-SUPORTADA EM MANDÍBULA Alexandre B. Travassos 1 ; Jorge V. L. da Silva 1 ; Mônica N. Pigozzo 2 1 - Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer -

Leia mais

Avaliação de modelos numéricos de CFD para o estudo do escoamento de água da piscina do RMB

Avaliação de modelos numéricos de CFD para o estudo do escoamento de água da piscina do RMB 2013 International Nuclear Atlantic Conference - INAC 2013 Recife, PE, Brazil, November 24-29, 2013 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENERGIA NUCLEAR - ABEN ISBN: 978-85-99141-05-2 Avaliação de modelos numéricos

Leia mais

Mecânica dos Fluidos. Aula 17 Bombas Hidráulicas. Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues

Mecânica dos Fluidos. Aula 17 Bombas Hidráulicas. Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Aula 17 Bombas Hidráulicas Tópicos Abordados Nesta Aula Características das Bombas Hidráulicas. Definição São Máquinas Hidráulicas Operatrizes, isto é, máquinas que recebem energia potencial (força motriz

Leia mais

Fundamentos de Automação. Hidráulica 01/06/2015. Hidráulica. Hidráulica. Hidráulica. Considerações Iniciais CURSO DE AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL

Fundamentos de Automação. Hidráulica 01/06/2015. Hidráulica. Hidráulica. Hidráulica. Considerações Iniciais CURSO DE AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL Ministério da educação - MEC Secretaria de Educação Profissional e Técnica SETEC Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul Campus Rio Grande Fundamentos de Automação CURSO

Leia mais