Acta n.º de Março de 2010

Transcrição

1 Acta n.º de Março de 2010 Aos dezasseis dias do mês de Março de dois mil e dez, pelas dez horas, na sede da Ordem dos Advogados, sita no Largo de São Domingos, número catorze, em Lisboa, reuniu o Conselho Geral presidido pelo Senhor Bastonário Dr. António Marinho e Pinto, estando presentes os Senhores Conselheiros Dr. A. Pires de Almeida, Dra. Ana Costa Almeida, Dr. Costa Amorim, Dr. Eldad Manuel Neto, Dra. Fátima Bento, Dr. Fausto Costa Ferreira, Dr. Jerónimo Martins, Dr. João Loff Barreto, Dr. Manuel Henriques, Dr. Marcelino Pires, Dra. Márcia Gonçalves, Dr. Miguel Salgueiro Meira, Dr. Padrão Branco, Dr. Simplício Mendonça, e Dr. Vítor Marques Moreira. A Conselheira Dra. Ana Costa Almeida não compareceu à reunião durante o período da manhã, tendo a sua falta sido considerada justificada. Justificaram a sua ausência, que foi aceite, os Senhores Conselheiros Dra. Andreia Caetano, Dra. Elina Fraga, e Dr. Joaquim Aleixo. O Senhor Bastonário verificou estar reunido o quórum de instalação e funcionamento do Conselho Geral, pelo que, podendo deliberar validamente, declarou aberta a reunião, com a seguinte Ordem de Trabalhos: 1. Informações 2. Deliberações 3. Pareceres 4. Actas

2 1. Informações No ponto um da ordem de trabalhos o Senhor Bastonário informou que: - No próximo dia dezassete de Março de dois mil e dez, o Dr. Luís Filipe de Carvalho vai apresentar a sua candidatura a Bastonário da Ordem dos Advogados no Salão Nobre da Ordem dos Advogados; - Deu posse ao Exmo. Dr. João Resende Neiva como novo membro do Conselho Superior da Ordem dos Advogados; - A Ordem dos Advogados pronunciou-se sobre o projecto de decreto-lei de alteração do Código do Processo Penal, ao qual apresentou várias objecções, nomeadamente quanto: ao surgimento de uma nova figura processual denominada suspeito que a lei não define; e, bem assim à possibilidade de o Ministério Público recorrer da decisão do juiz que não aplica uma medida de coacção, dado que tal implicará a reivindicação pelo Ministério Público de um estatuto de Magistratura, por um lado, e de Parte, por outro lado; ao facto de a detenção fora de flagrante delito poder ser ordenada pelo Ministério Público ou por outro órgão de polícia criminal, entendendo a Ordem dos Advogados que essa detenção deverá ser ordenada apenas por um juiz; entre outras. - Que, no próximo dia vinte e dois de Março de dois mil e dez, pelas dezanove horas, terá lugar a Sessão Solene de Boas Vindas do I Congresso Internacional da União dos Advogados de Língua Portuguesa, no Salão Nobre da Ordem dos Advogados; - A Ordem dos Advogados está a discutir com o Governo várias matérias, nomeadamente: a possibilidade de a Ordem dos Advogados efectuar a gestão integrada do sistema de acesso ao direito; a alteração do Regulamento das Custas Processuais no sentido de ser consagrada a isenção de custas para advogados nas acções em que sejam parte por força do exercício das suas funções, como se prevê para os magistrados e os vogais do Conselho Superior da Magistratura que não sejam juízes, em quaisquer acções em que sejam parte por via do exercício das suas funções; a previsão de a formação dos agentes de execução-advogados ser ministrada pela Ordem dos Advogados e, eventualmente, ser dispensada essa formação a advogados que tenham mais de cinco anos de exercício de profissão; o regresso do processo de inventário aos Tribunais ou a obrigatoriedade de constituição de advogado, atendendo à natureza de intensa litigiosidade pessoal nestes processos; - A Ordem dos Advogados está a aguardar a promulgação pelo Presidente da República do diploma que prevê a suspensão dos prazos processuais entre quinze e trinta e um de Julho;

3 - Foi apresentada em Tribunal Administrativo e Fiscal de Lisboa por duas licenciadas em Direito segundo o regime de Bolonha (com Licenciatura inferior a cinco anos) uma providência cautelar na qual as requerentes pedem que sejam admitidas a inscrever-se no estágio sem submissão ao exame nacional de acesso ao estágio; - Enviou um ofício ao Conselho Superior de Magistratura para que remeta aos Tribunais um pedido para não serem agendadas diligências judiciais nos dias dezassete a dezanove de Maio de dois mil e dez e, bem assim, serem desmarcadas as diligências já agendadas, em virtude das comemorações do dia do Advogado. O Conselheiro Dr. João Loff Barreto informou que no próximo dia vinte e dois de Março de dois mil e dez terá lugar no Pavilhão Atlântico um seminário sobre a corrupção, onde irá dirigir uma mesa, já estando inscritas oitocentas e noventa e nove pessoas. Por seu lado, o Conselheiro Dr. Simplício Mendonça informou que estão a decorrer reuniões com o Conselho Distrital da Madeira para preparação das comemorações do dia do Advogado na Madeira. 2. Deliberações A propósito do ponto dois da ordem de trabalhos, o Conselho Geral deliberou nos seguintes termos: I) O Conselho Geral da Ordem dos Advogados, reunido em sessão plenária de dezasseis de Março de dois mil e dez, deliberou por unanimidade atribuir a medalha de ouro ao Sr. Professor Doutor Jorge de Figueiredo Dias, pelos relevantes contributos que deu à defesa dos direitos, liberdades e garantias dos cidadãos, nomeadamente nas áreas penal e processual penal, em que se distinguiu como um grande e prestigiado Mestre de Direito. De resto, o homenageado tem dado, ao longo da sua vida pessoal e académica, um enorme testemunho do seu apreço e empenho pela construção de um Estado de Direito, identificando-se com os nobres ideais de Justiça e lutando por uma sociedade em que a democracia seja plena. II) O Conselho Geral da Ordem dos Advogados, reunido em sessão plenária de dezasseis de Março de dois mil e dez, deliberou, por maioria, com um voto contra, ao abrigo do disposto no art.º 45º, n.º 1, al. z) do Estatuto da Ordem dos Advogados, aprovar a concessão de um subsídio extraordinário ao Conselho Distrital da Madeira no valor de oitenta e oito mil oitocentos e trinta e seis euros e sessenta e nove cêntimos, para fazer face a custos com a instalação deste órgão e despesas mensais correntes do mesmo, não cobertos pelas transferências de quotizações realizadas pelo Conselho Geral, atento o valor diminuto destas.

4 III) O Regulamento de Inscrição de Advogados e Advogados Estagiários (doravante designado Regulamento) é omisso quanto à obrigatoriedade de aquando do levantamento da inscrição se encontrarem integralmente cumpridos todos os montantes referentes ao dever estatutário do advogado para com a Ordem dos Advogados de pagar pontualmente as quotas e outros encargos, designadamente as obrigações impostas com penas pecuniárias ou sanções acessórias.. al. e) do art.º 86º do Estatuto da Ordem dos Advogados. Neste contexto, e no sentido de se adoptar um tratamento uniforme para todos os casos que, eventualmente, venham a ser suscitados quanto a esta matéria, concretamente: (i) decorra a suspensão de inscrição por acto voluntário (suspensão a pedido); (ii) ou imposta por algum órgão da Ordem dos Advogados (suspensão por incompatibilidade ou sanção disciplinar), o levantamento da mesma só poderá ser deferido e, consequentemente, produzir efeitos, depois de se encontrarem cumpridos todos os requisitos legais para além dos que já se encontram plasmados no art.º 55º do Regulamento, sendo esta uma exigência suplementar que mais não é do que a expressão legal da norma estatutária inscrita na aludida al. e) do art.º 86º do Estatuto da Ordem dos Advogados. Assim, ao abrigo do disposto na alínea g), do n.º 1, do artigo 45º do Estatuto da Ordem dos Advogados, aprovado pela Lei n.º 15/2005, de 26 de Janeiro, o Conselho Geral da Ordem dos Advogados, reunido em sessão plenária de dezasseis de Março de dois mil e dez, deliberou, por unanimidade, alterar a redacção do art.º 55º do Regulamento de Inscrição de Advogados e Advogados Estagiários, aprovado em sessão plenária do Conselho Geral de seis de Julho de dois mil e sete, publicado no Diário da República, 2ª série-e, n.º 170, de quatro de Setembro de dois mil e sete, nos seguintes termos: a) o número dois passa a ter a seguinte redacção: O levantamento da inscrição mencionado no artigo anterior fica condicionado ao cumprimento dos deveres estatutários previstos na alínea e) do art.º 86º do Estatuto da Ordem dos Advogados b) é aditado um número três que passa a ter a redacção do anterior número dois, que é a seguinte:. IV) O Conselho Geral da Ordem dos Advogados, reunido em sessão plenária de dezasseis de Março de dois mil e dez, ouvido o Conselho Distrital da Madeira da Ordem dos Advogados cujo Parecer se anexa à presente acta e dela fica a fazer parte integrante, o qual manifestou o seu apoio à mesma, deliberou, por unanimidade, aprovar a proposta abaixo transcrita apresentada pelo seu vogal Simplício Mendonça, e recomendar ao Governo, através do Ministro da Justiça, a sua implementação:

5 PROPOSTA REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA SITUAÇÃO CAÓTICA E CRÓNICA DOS TRIBUNAIS DAS COMARCAS DE SANTA CRUZ e de PONTA DO SOL É urgente a intervenção ministerial para solucionar ou minimizar a degradação da situação actual, propondo-se duas soluções fáceis, imediatas e económicas, para ultrapassar o estado calamitoso em que se encontram os tribunais das comarcas de Santa Cruz e Ponta do Sol, sendo que uma dessas soluções se alcança praticamente com os recursos existentes e sem gastos suplementares. A Ordem dos Advogados vem acompanhando com grande apreensão (que não é só sua mas de todos os cidadãos dessas comarcas que têm de recorrer à justiça para solução dos seus problemas) a situação em que se encontram os tribunais das referidas comarcas, e a total ineficácia ou insuficiência das recentes medidas com que o Ministério da Justiça tem procurado lidar com a situação. Daí que, o Conselho Geral da Ordem dos Advogados venha propor ao Ministério da Justiça que adopte uma das soluções abaixo descritas que permitem a solução imediata e rápida da tragédia em que se transformaram estes tribunais: 1º) Proposta de Solução A Antecipar para o ano dois mil e dez a implementação do novo Mapa Judiciário a toda a Região Autónoma da Madeira, o que se revela de fácil execução. Desse modo, transformar-se-á a Região Autónoma da Madeira numa comarca única, à semelhança do que se tem verificado nas novas comarcas piloto no continente, cujos resultados se revelam animadores, o que se afigura relativamente pacífico já que, actualmente, existe uma grande facilidade de acesso à cidade do Funchal ao nível de acessibilidades e a partir de qualquer parte da Ilha. Por outro lado, os meios disponíveis ao nível de quadros de Magistrados e funcionários judiciais, com poucos reforços, seriam capazes de corresponder às exigências da nova estrutura. 2º) Proposta de Solução B Quanto à comarca de Santa Cruz, impõe-se transferir as freguesias da Camacha e do Caniço desta comarca para a comarca do Funchal, aliviando assim a primeira de grande parte das suas pendências e permitindo-lhe um funcionamento regular dos restantes. Eventualmente, em compensação, a comarca de Santa Cruz poderia receber as freguesias do concelho de Santana, que não experimentaram um ritmo tão assinalado de desenvolvimento, e que apresentam uma

6 pequena pendência ao nível de processos judiciais. As acessibilidades do concelho de Santana em relação à comarca de Santa Cruz são também muito boas e as distâncias são menores em relação à comarca do Funchal. No que respeita à comarca de Ponta do Sol, a alternativa à antecipação da implementação do novo Mapa Judiciário já não seria a mesma por não se revelar tão adequada. Nesta comarca a proposta de solução passaria por duas hipóteses: a) por um lado, impõe-se transferir para a Vara Mista do Funchal todos os processos de média e alta instância cível e criminal (à semelhança dos antigos Tribunais de Círculo), e transferir todos os inventários mais antigos para a comarca do Funchal. Alternativamente, b) poderá ser criado mais um Juízo, com o correspondente reforço dos quadros de magistrados e funcionários do Tribunal da Ponta do Sol, eventualmente separando a matéria criminal da matéria cível. A fundamentação das referidas propostas assenta nos seguintes pressupostos: 1. O Tribunal da comarca de Santa Cruz sofreu um aumento enorme da pendência processual, quer de natureza cível, quer de natureza criminal, fundamentalmente por força de grandes transformações sociais e económicas que se verificaram nos concelhos de Santa Cruz e Machico (que a compõem), com carácter muito acentuado no concelho de Santa Cruz, especialmente nas freguesias do Caniço e da Camacha Freguesia do Caniço A freguesia do Caniço sofreu um enorme incremento da construção urbana, tendo multiplicado várias vezes o seu número de habitantes em poucos anos. Na verdade, esta freguesia transformou-se num autêntico dormitório da cidade do Funchal. (É uma espécie de uma Amadora em relação a Lisboa). Sucede que, a aceleração da vida económica e o aumento exponencial da sua população fizeram aumentar extraordinariamente o número de conflitos e de processos na comarca de Santa Cruz. Ora, ao confrontar com o Funchal, a freguesia do Caniço dista desta cidade apenas cerca de dez quilómetros, e tem acessibilidades excelentes a esta Freguesia da Camacha Por sua vez, a freguesia da Camacha, para além do desenvolvimento global que se verificou um pouco por todo o lado, viu também ser instalado no seu território um bairro novo, público, para onde foram transferidas sobretudo as famílias problemáticas

7 que habitavam zonas degradadas da cidade do Funchal e arredores: o chamado Bairro da Nogueira. O Bairro da Nogueira é um bairro que rapidamente se revelou altamente problemático e gerador de conflitos quase permanentes, com especial relevância policial e criminal, e onde se instalou um dos locais mais críticos de tráfico e consumo de drogas, com as consequências conhecidas ao nível do aumento das pendências no Tribunal da comarca de Santa Cruz, que não estava preparado para tal, não tendo nunca sido tomadas medidas para fazer face a tal aumento exponencial de solicitações e de processos resultantes dessas novas realidades. A freguesia da Camacha confronta também com a cidade do Funchal, distando desta poucos quilómetros, tendo também excelentes e rápidas vias de comunicação com a mesma Vias de comunicação Quer a freguesia do Caniço, quer a freguesia da Camacha têm ligações mais fáceis com a cidade do Funchal do que com o Tribunal de Santa Cruz e localizam-se a curta distância daquela. 2. Pendências no Tribunal de Santa Cruz e no Tribunal do Funchal O Tribunal de Santa Cruz tem actualmente cerca de pendências, e tem apenas dois juízos, com dois Juízes titulares e um auxiliar, que nem sempre está o ano todo ao serviço, sendo que quando há movimentação de magistrados, por vezes, existe apenas um Juiz (neste caso uma Juíza) ao serviço durante mais de um mês como aconteceu recentemente. As secretarias (com dois juízos apenas) também não têm condições algumas para fazer face à movimentação de tantos processos. Pelo que, a sua situação autenticamente caótica. Em contrapartida, a comarca do Funchal tem apenas cerca de pendências na Vara Mista e 8.000, (sendo cíveis e crime) -, existindo neste Tribunal treze juízes (oito no Tribunal de Comarca e cinco na Vara Mista). 3. As pendências no Tribunal da comarca da Ponta do Sol A comarca da Ponta do Sol assistiu também a um aumento exponencial de pendências, consequência natural do desenvolvimento económico e social que também se verificou na sua área, mas sobretudo pelo aumento da criminalidade. Os processos - crime sobrepuseram-se, naturalmente, aos processos cíveis que apresentam atrasos de muitos e muitos anos, existindo um total bloqueio sobretudo nos processos de inventário, muitos deles com mais de dez e quinze anos de pendência. Com os restantes processos cíveis verifica-se a mesma situação com pendências superiores a dez e quinze anos. Exemplificando, numa comarca que é tão pequena quanto a de Ponta do Sol, existe um juízo

8 único e mais de seiscentos processos de inventário sem movimento, ascendendo as pendências a cerca de cinco mil. Em suma, as comarcas de Santa Cruz e Ponta do Sol são duas comarcas altamente problemáticas e crónicas que aconselham uma intervenção urgente e profunda. E se é certo que, nos últimos três anos, a situação em ambas as comarcas mereceu alguma atenção por parte do Ministério da Justiça, também é certo que as medidas tomadas se revelaram totalmente incapazes de fazer face à situação. E, isto não obstante o reconhecido empenho e esforço de todos os Senhores Magistrados, especialmente dos Senhores Juízes, e funcionários judiciais, quer permitiu obter, pelo menos, o controlo dos processos. Pelo que, urge adoptar algumas das propostas supra referidas em relação às comarcas de Santa Cruz e Ponta do Sol. 3. Pareceres Antes de iniciar a discussão e votação do ponto três da ordem de trabalhos, ausentaram-se da reunião o Senhor Bastonário, Dr. António Marinho e Pinto e a Conselheiro Dra. Fátima Bento, tendo o 2.º Vice-Presidente assumido a presidência da reunião, e compareceu nesta a Conselheira Dra. Ana Costa de Almeida. Processo Recurso de Inscrição n.º 7/2008-CG-RI Relator: Dr. Eldad Manuel Neto Recorrente: Dr. Óscar Batista Ao presente recurso foi concedido provimento por unanimidade. Processo Recurso de Inscrição n.º 9/2009-CG-RI Relator: Dr. Miguel Salgueiro Meira Recorrente: Dr. Carlos Alberto Rodrigues Marcelino Ao presente recurso foi negado provimento por unanimidade. Processo Recurso de Inscrição n.º 1/2010-CG-RI Relator: Dr. Miguel Salgueiro Meira

9 Recorrente: Dra. Laura Maria da Silva de Oliveira Ao presente recurso foi negado provimento por unanimidade. Processo Recurso de Inscrição n.º 2/2010-CG-RI Relator: Dr. Marcelino Pires Recorrente: Dr. João Maria Vieira Clemente Ao presente recurso foi negado provimento por unanimidade. Processo Recurso de Inscrição n.º 3/2010-CG-RI Relator: Dr. A. Pires de Almeida Recorrente: Dr. Marco Simões Dias Ao presente recurso foi negado provimento por unanimidade. Processo de Parecer n.º 21/PP/2009-G Relator: Dr. A. Pires de Almeida Requerente: Meninos do Mundo Associação A presente proposta de Parecer foi aprovada por unanimidade, devendo ser autuada ao Parecer aprovado na sessão de vinte e cinco de Setembro de dois mil e nove. Processo de Parecer n.º 8/PP/2010-G Relator: Dr. A. Pires de Almeida Requerente: Dr. Aristides Martins Aprovado por unanimidade. Processo de Parecer n.º 13/PP/2010-G Relator: Dr. A. Pires de Almeida Requerente: Dr. Rui Matos Alves Aprovado por unanimidade.

10 Neste momento ausentou-se da reunião o Conselheiro Dr. Marcelino Pires e compareceu a Conselheira Dra. Fátima Bento. 4. Actas Neste ponto da ordem de trabalhos procedeu-se à análise de duas actas das reuniões do Conselho Geral, as quais depois de colocadas à votação, foram aprovadas nos seguintes termos: - acta número quarenta e dois: aprovada por unanimidade; - acta número quarenta e seis: aprovada por unanimidade. Após a aprovação das actas, o Senhor Bastonário, Dr. António Marinho e Pinto, compareceu de novo na reunião e reassumiu a presidência desta, tendo-se deliberado, por unanimidade, retomar o ponto dois da ordem de trabalhos. 2. Deliberações Neste ponto, foi tomada a seguinte deliberação: V) O Conselho Geral da Ordem dos Advogados, reunido em sessão plenária de dezasseis de Março de dois mil e dez, deliberou por unanimidade atribuir a medalha de honra aos Exmos. Senhores Advogados, Dr. Soares de Oliveira, Dr. Rui Nepomuceno, Dr. Álvaro Monjardino e Dr. Melo Bento. Tal distinção, que aquela insígnia representa, visa homenagear tão ilustres colegas que, ao longo da sua vida profissional, contribuíram, de modo exemplar, para a dignidade e prestígio da advocacia e para a defesa, intransigente, dos direitos, liberdades e garantias dos cidadãos. Nada mais havendo a tratar, pelas dezassete horas, foi encerrada a reunião pelo Senhor Bastonário, Dr. António Marinho e Pinto, dela se lavrando a presente Acta que, depois de lida e aprovada, vai ser assinada pelo Senhor Bastonário e por mim, Vogal-Secretária, Márcia Gonçalves.