O desafio das agências reguladoras

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1 #2 MAi / jun ª edição em 2010 UMA PUBLICAÇÃO DO INSTITUTO ACENDE BRASIL SUSTENTABILIDADE ECONÔMICA AMBIENTAL SOCIAL Planejamento e Expansão Agência Reguladora Governança Corporativa Tributos e Encargos Rentabilidade e Política Tarifária O desafio das agências reguladoras No Brasil, elas desempenham um papel muito menor do que o previsto. Entrevista Virgínia Parente, da Universidade de São Paulo, fala da importância da atividade reguladora para o equilíbrio de forças entre governo, empreendedores e consumidores. Pág. 3 pedras no caminho Retenção do dinheiro dos reguladores pelo governo Desenho da governança Ausência de uma política atraente de Recursos Humanos. Pág. 5 Lei Geral O projeto 3337/2004, seus três anos no Congresso Nacional e o futuro. Pág. 6 Desvio de verba Ou contingenciamento. Os números falam por si: houve meses em que o governo ficou com 85% de todo o dinheiro destinado à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Dinheiro pago pelos consumidores, todo mês, na conta de luz. Pág. 7

2 O Instituto Acende Brasil é um Centro de Estudos que desenvolve ações e projetos para aumentar o grau de Transparência e Sustentabilidade do Setor Elétrico Brasileiro. Para alcançar este objetivo, adotamos a abordagem de Observatório do Setor Elétrico Brasileiro. Atuar como um Observatório significa pensar e analisar o setor com lentes de longo prazo, buscando oferecer à sociedade um olhar que identifique os principais vetores e pressões econômicas, políticas e institucionais que moldam as seguintes dimensões do Setor Elétrico Brasileiro: AGÊNCIAS REGULADORAS GOVERNANÇA CORPORATIVA IMPOSTOS E ENCARGOS LEILÕES MEIO AMBIENTE E SOCIEDADE OFERTA DE ENERGIA RENTABILIDADE TARIFA E REGULAÇÃO Presidente: Claudio J. D. Sales Diretor Executivo: Eduardo Müller Monteiro Assuntos Econômicos e Regulatórios: Richard Lee Hochstetler Desenvolvimento Sustentável: Alexandre Uhlig Análise Política: Cibele Perillo Staff: Eliana Marcon e Melissa Oliveira São Paulo: Rua Joaquim Floriano, 466 Edifício Corporate, conj. 501 CEP , Itaim Bibi - São Paulo, SP, Brasil Telefone: +55 (11) Brasília: SCN Quadra 5, Bloco A, sala 1210 Brasília Shopping and Towers CEP Brasília, DF, Brasil Telefone: +55 (61) Corporativo: contato@acendebrasil.com.br Assessoria de Imprensa: Tania Regina Pinto Telefone: +55 (11) / (11) Energia, uma publicação do Instituto Acende Brasil, aborda a sustentabilidade nas suas três dimensões: econômica, ambiental e social. Versão impressa e online: Jornalista Responsável: Tania Regina Pinto (Mtb ) Projeto Gráfico e diagramação: Cacumbu Design Ilustrações: Rafael Cazes Tiragem da 1ª edição: exemplares O projeto de lei das Agências Reguladoras apresentado pelo governo em e cuja aprovação foi incluída entre as prioridades do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) não contempla a agência, o órgão regulador, que queremos. Uma agência reguladora deve agir como ente de Estado e não de governo e ser resistente a três viéses: o do consumidor de energia elétrica (que quer sempre aliar menor preço a melhor qualidade de serviço); o do empreendedor privado (que precisa obter retorno para os recursos investidos); e do governo (sensível às demandas políticas e que entende a tarifa também como instrumento para controle econômico e, sobretudo, da inflação). Daí a necessidade de uma agência reguladora forte e autônoma, que equilibre os três interesses. Por isso, o Instituto Acende Brasil tomou a iniciativa de propor à Universidade de São Paulo (USP) um olhar acadêmico sobre a questão. Conclusão da USP: hoje, falta poder às agências! A independência da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), uma das mais importantes agências da Federação, não tem sido considerada em alguns aspectos pelo governo, quando o mesmo exerce pressões sobre a Aneel em determinadas decisões. A limitação, em 2003 (portaria 116), do índice de reposicionamento tarifário ao IGP-M, no âmbito do primeiro ciclo de revisão tarifária, e o recente debate sobre a contabilização da energia firme de 13 térmicas movidas a gás natural, são exemplos de risco à autonomia decisória da Aneel. O respeito ao orçamento das agências também é essencial para garantir sua autonomia financeira. Ano passado, de um total de R$ 309 milhões orçados para o órgão e pagos pelos consumidor, somente R$ 117 milhões foram liberados, isto é, 62% do total ficou retido. E isso vem acontecendo sistematicamente nos últimos seis anos, em maior ou menor grau. A autonomia e a independência das agências são fundamentais para a criação de um ambiente favorável aos investimentos e ao crescimento. A falta de autonomia e independência dos órgãos responsáveis pela regulação no Brasil eleva a percepção de risco do negócio, encarece o custo do capital e aumenta a tarifa final para o consumidor brasileiro. Hoje, o problema não é falta de dinheiro. O crescimento do setor elétrico depende mais da construção de um ambiente regulatório que atraia o empreendedor privado que de outra coisa. Esperamos que nossa contribuição, por meio do estudo Energia: O Desafio das Agências Reguladoras, possa contribuir nessa direção. Claudio Sales Presidente do Instituto Acende Brasil A base desta edição do Energia é o estudo Energia: O desafio das Agências Reguladoras, resultado de parceria do Instituto Acende Brasil com a Universidade de São Paulo (USP) e coordenado pela pós-doutora em Energia, Virgínia Parente, do Instituto de Eletrotécnica e Energia. Dividido em cinco capítulos, fornece um panorama sobre a evolução histórica da regulação no mundo e o papel dos órgãos reguladores; faz uma análise comparativa entre as normas traçadas pelas leis de criação das agências de Energia Elétrica e Petróleo e a sua prática no dia a dia; analisa e propõe a incorporação de alternativas inovadoras ao Projeto de Lei 3337/2004, conhecido como Projeto da Lei Geral das Agências, em tramitação no Congresso Nacional. A íntegra do estudo está disponível em ww.acendebrasil.com.br, seção Estudos.

3 SUSTENTABILIDADE econômica - agências reguladoras 3 a teoria na prática é outra A pós-doutora em Energia, Virgínia Parente, do Instituto de Eletrotécnica e Energia da Universidade de São Paulo, responsável pela coordenação do estudo Energia: O Desafio das Agências Reguladoras, em entrevista, analisa questões regulatórias presentes em velhas e novas leis e o desafio de fazer cumpri-las. Energia: Qual é o papel de um órgão regulador? Virgínia Parente: O órgão regulador existe para garantir o equilíbrio entre os interesses do governo, com viés mais político; dos consumidores, preocupados com o custo da tarifa e a qualidade do serviço; e das empresas reguladas, que precisam garantir seu retorno financeiro. E só uma Agência Reguladora pode cumprir esta função? Quando um país deseja contar com investimentos privados em infra-estrutura, a Agência Reguladora pode significar um desenho institucional vantajoso, pois sinaliza aos empreendedores a existência de estabilidade de regras e de respeito a contratos. Qual o problema com as leis que criaram as agências? Embora elas tenham qualidades e garantam às Agências Reguladoras atributos necessários ao efetivo desempenho de seu papel, constatamos que, na prática, as agências não são independentes. Quer dizer, o que é bom não é cumprido e, para somar-se a isso, existem aspectos incompletos na legislação que precisam ser melhorados. Como seria uma agência autônoma e independente? O conceito de autonomia e independência está associado ao fato de a Agência Reguladora ter liberdade para executar sua atividade sem interferência de terceiros. Tal independência não é absoluta, mas pré-estabelecida por lei, a partir de uma série de requisitos. A lei de criação da Aneel, por exemplo, destaca a autonomia financeira, a estrutura de direção das agências, a estabilidade dos dirigentes, a quarentena dos quadros diretivos e a constituição do quadro de funcionários como pontos que deveriam, em tese, garantir a autonomia do órgão. Mas a base, que é a autonomia financeira, é o primeiro item da lei a ser desrespeitado, por meio da retenção de seus recursos orçamentários por parte do Governo. O que é fundamental em uma nova legislação sobre o tema? Uma nova lei geral sobre Agências Reguladoras tem que ser: duradoura, para não onerar a sociedade com os efeitos das mudanças regulatórias; abrangente, uma vez que trata de temas naturalmente comuns a todas as agências; e não casuística, de forma que, ao olhar para o longo prazo, represente o marco de um novo desenho institucional voltado ao desenvolvimento do país. O projeto de lei em tramitação no Congresso Nacional representa um avanço ou um retrocesso em relação às leis atuais? A proposta do PL 3337/04 apresenta avanços potenciais tímidos em relação às leis existentes e aponta para retrocessos potenciais graves. As agências precisam de mais autonomia - tanto de gestão quanto financeira - e o projeto de lei não atende a essa necessidade. Qual a sua opinião sobre a criação do Contrato de Gestão, entre as agências e os ministérios aos quais estão vinculados? A criação do Contrato de Gestão, na prática, estabelece metas de produtividade sobre as quais está condicionada a liberação de recursos. Está claro que a prestação de contas deva existir, mas a função de regulação deve ser reconhecida e mantida como uma função de Estado e não de governo, sob pena de prejudicar irremediavelmente a qualidade do ambiente institucional. Na nossa avaliação, tanto as Ouvidorias como os Contratos de Gestão no novo

4 4 Uma publicação do instituto acende brasil projeto de lei parecem, na prática, uma tentativa de amordaçar as agências para que elas atuem como o governo quer. Seja este governo qual for. Nossa proposta é que as agências façam prestação de contas periódica ao Congresso Nacional. Este é um poder mais estável, altera seus quadros mais lentamente e representa a sociedade como um todo, inclusive suas minorias. E o novo papel do Ouvidor, proposto no PL 3337/04, deve preocupar os empreendedores? Eu considero um ponto de instabilidade regulatória. De acordo com o projeto, o ouvidor tem poder de intervenção sobre a atuação da agência, funciona mais como um mecanismo de controle direto do Executivo, uma vez que sua nomeação deve ser feita pelo presidente da República, sem passar pelo Poder Legislativo, ao contrário do que ocorre com os diretores. A presença do ouvidor desequilibra a governança da agência em favor do governo. Em um ambiente em que se busca a isonomia entre empresas públicas e privadas, a figura do ouvidor, como agente público com um canal direto com o governo, torna-se ponto de dúvidas para os agentes privados, até porque este ouvidor terá acesso a informações do setor em primeira mão. Não há nada aproveitável no projeto de lei? No item Descentralização, o PL 3337/04 representa uma evolução, pois vai além da recomendação, tornando-a obrigatória. Parte da receita arrecadada pela agência federal, inclusive, poderá ser repassada ao órgão estadual, para custeio de seus serviços. Na Aneel, está prática já é corrente. A idéia é que os mesmos requisitos aplicados às agências federais sejam aplicados às agências estaduais, dentre os quais: autonomia financeira, independência decisória e transparência nos processos regulatórios. Reduzem-se, assim, conflitos gerados por influência política. Quais os principais desafios para se garantir o cumprimento da nova lei a ser aprovada no Congresso? O Projeto da Lei Geral das Agências precisa estabelecer regras, instrumentos, que evitem o contingenciamento de forma bastante explícita e garantam, dessa forma, a autonomia financeira do órgão regulador. Cabe também atuar na garantia da não-subordinação hierárquica das Agências Reguladoras, na estabilidade de seus quadros dirigentes, e na aplicação e extensão das quarentenas. Outro desafio é garantir o preenchimento dos quadros da diretoria a tempo, sem que haja vacância, sob pena de desmoralizar e enfraquecer as agências. O que garante a eficácia de uma Agência Reguladora? Agências Reguladoras somente são eficazes quando suas estruturas de governança e de gerência são fortes o bastante para responder aos consumidores por seus atos, dentro do que se entende por responsabilização (ou accountability). Também elas precisam ser percebidas como autônomas pelos setores que supostamente devem regular. Devem ser críveis. Cabe, assim, ao projeto de lei, além de explicitar a forma de responsabilização, evitar que a agência seja prejudicada por conflitos de competência e de coordenação entre diversas instituições, forjando as condições que possam garantir a sua eficácia. DESCEN AUTONOMIA ADMINISTRATIVA E INDEPENDÊNCIA DECISÓRIA RESPONSA- BILIZAÇÃO E PRESTAÇÃO DE CONTAS TRANS- PARÊNCIA E PUBLI- CIDADE

5 SUSTENTABILIDADE econômica - agências reguladoras 5 É quase impossível precisar a data do surgimento da atividade regulatória no mundo. Sua concepção mais moderna, entretanto, remonta ao final do século XIX e vai além da simples fiscalização. Para Claudio Sales, presidente do Instituto Acende Brasil, a atuação das Agências Reguladoras no Brasil é foco constante de polêmica e apreensão porque ainda não se tem uma lei geral que estabeleça com clareza o papel desses órgãos que, de direito, não são órgãos de governo e, sim, de Estado. o desafio da eficiência TRALIZAÇÃO Poder de decisão O Projeto de Lei 3337/2004, conhecido como Projeto da Lei Geral das Agências, é a tentativa mais recente do Poder Executivo de definir, em lei, o papel das Agências Reguladoras. Há três anos em tramitação no Congresso Nacional, já recebeu 137 emendas (ver quadro com histórico na página 6) mas, de acordo com o estudo Energia: O desafio das Agências Reguladoras, resultado de parceria do Instituto Acende Brasil com a Universidade de São Paulo (USP), ainda é bastante tímido para ser considerado a solução dos problemas de regulação no Brasil. Para o presidente do Instituto Acende Brasil, Claudio Sales, os avanços do projeto em relação às leis já existentes são, de modo geral, pouco operacionais, em especial no que diz respeito à autonomia financeira (Leia a matéria Descaminhos do Orçamento ) e à independência política, dois pontos fundamentais para a atuação conseqüente de qualquer órgão regulador. Claudio Sales lembra que há vários exemplos de captura e de tentativas de enfraquecimento das agências ao longo da sua experiência recente. Uma delas é a falta de definições sobre a estratégia para a obtenção de segurança energética, explicitada no final do ano passado, quando o Ministério de Minas e Energia pressionou a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para que não reduzisse a contabilização da energia firme das usinas térmicas movidas a gás natural. De acordo com sua lei de criação, a Aneel é composta por cinco diretores, incluindo o seu presidente, que trabalham em regime colegiado, com mandato de quatro anos, não coincidentes. Estas características visam a assegurar autonomia e independência aos gestores, no seu nível hierárquico mais elevado. Na realidade, entretanto, tal autonomia está comprometida. Isso porque demora demais o processo de indicação e nomeação dos diretores das agências, o que, em efeito dominó, acaba por comprometer o processo decisório do regulador, chegando-se a situações-limite em que a agência fica impedida de votar. A lei determina a obrigatoriedade de, no mínimo, três diretores para se tomar qualquer decisão colegiada. A proposta do estudo para mudar essa situação é o fim da vacância. Isto significa acabar com a possibilidade de deixar vago qualquer cargo na diretoria das agências. Caso o processo de mudança de comando não aconteça no ritmo apropriado, prorroga-se o mandato de quem está no cargo de forma a garantir o funcionamento ininterrupto de qualquer agência. Vale salientar, ainda que a não-vacância já ocorre para os cargos de prefeitos, governadores, presidente, entre outros. O estudo prevê, ainda, inspirado em experiências mundiais e em instituições como os Bancos Centrais, que também exercem papel de regulação, a possibilidade de reeleição de um diretor.

6 6 Uma publicação do instituto acende brasil Mandatos mais longos para os diretores das agências e não coincidentes com o do presidente da República são outras medidas que podem garantir a independência das agências em relação ao Executivo, pois impossibilitarão a troca completa dos membros do corpo diretivo num mesmo governo. Para reforçar e ampliar a transparência e a publicidade na atuação das agências, o estudo recomenda a ampliação de prazo para as manifestações em audiência pública e obrigatoriedade de resposta das agências às contribuições dos agentes, com razões que justifiquem a adoção ou não de determinada sugestão. A responsabilização e a prestação de contas, por meio do contrato de gestão com plano de metas, não tem sido utilizado como instrumento eficaz de monitoramento de desempenho das agências. Em contrapartida, torná-lo efetivo, com a adoção de metas quantificáveis, como determina o artigo 7º da Lei 9427/96, avalia o estudo, pode gerar distorções ainda mais graves. A Aneel não pode, por exemplo, ser avaliada pela quantidade de litígios julgados ou revisões tarifárias realizadas. Para o presidente do Instituto Acende Brasil, Claudio Sales, que faz coro ao estudo, o ideal é o fim do Contrato de Gestão e o estabelecimento da prestação de contas perante o Congresso Nacional. Na última página desta edição do Energia, um quadro com a síntese das dez propostas apresentadas pelo estudo Energia: O Desafio das Agências Reguladoras e incorporadas pelo Instituto Acende Brasil, que vem trabalhando junto aos poderes constituídos para que se retome o debate para aprovação da Lei Geral das Agências. RESPONSA- BILIZAÇÃO E PRESTAÇÃO DE CONTAS DESCENTRALIZAÇÃO Lei Geral A história de um projeto de lei, nascido no Palácio do Planalto em regime de urgência que, neste mês de abril, completa três anos sem avanços. O Poder Executivo apresentou na Câmara Federal o projeto de lei das Agências Reguladoras, em 13 de abril de 2004, em caráter de urgência. Ele recebeu o nº 3337/2004 e, no mesmo dia, a Mesa Diretora da Câmara decidiu que uma Comissão Especial iria analisar a matéria. Uma Comissão Especial foi formada a partir de outras nove comissões: 1) Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio; 2) Educação e Cultura; 3) Seguridade Social e Família; 4) Minas e Energia; 5) Viação e Transportes; 6) Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática; 7) Trabalho, Administração e Serviço Público; 8) Finanças e Tributação, e 9) Constituição e Justiça e de Cidadania. Passados nove dias, em 22 de abril de 2004, lia-se, em plenário, o ato de criação dessa Comissão, que designou 32 membros titulares e 32 suplentes para compô-la. Assim, a Comissão passou a existir de fato, embora seu funcionamento só tenha sido efetivado em 11 de maio de 2004, quando foi lido, em plenário também, o ato de constituição. Na época, ocupava a Presidência da Câmara o deputado João Paulo Cunha. E, a esta altura, o projeto já contava 137 emendas, de autores diversos. Fim da urgência Em 12 de maio de 2004, a Comissão Especial foi instalada, eleito presidente o deputado Henrique Fontana (PT-RS) e designado relator o deputado Leonardo Picciani (PMDB-RJ). No dia 21 do mesmo mês, o governo encaminhou mensagem cancelando a urgência constitucional do projeto. Menos de dois meses depois, em 8 de julho de 2004, foi requerida nova urgência para a apreciação da matéria. Só que, desta vez, por iniciativa dos líderes partidários. Isto é, em caráter simbólico, sem prazo para votação da matéria. Nesse tempo, o relator Leonardo Picciani (PMDB-RJ) já havia apresentado o seu parecer ao projeto. O que aconteceu em 29 de junho de Mas nem o parecer nem o segundo pedido de urgência foram votados. Entre 8 de julho e 8 de dezembro de 2004 foram marcadas inúmeras reuniões da Comissão, mas sem avanços. A única novidade foi a apresentação em 24 de agosto do mesmo ano de um voto em separado do deputado Eliseu Padilha (PMDB-RS) sobre contrato de gestão. Somente 18 meses após a última reunião, em 27 de abril de 2006, a Comissão voltou a reunir-se para resolver uma questão burocrática. Como o presidente da Comissão, deputado Henrique Fontana (PT-RS), havia assumido a liderança do Partido dos Trabalhadores, não seria viável sua permanência na presidência da mesma. Assim, foi eleito o deputado Walter Pinheiro (PT-BA) como novo presidente. Por disposição regimental, ao final desta legislatura, em 31 de janeiro, a Comissão Especial das agências foi extinta. Sua re-criação, com nova composição dos membros, pode acontecer a qualquer momento. Tudo vai depender da vontade política do governo em pressionar pelo andamento do projeto e do presidente da Câmara Federal, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), já que é ele quem tem poderes para criar a Comissão. Na nova Comissão não será reaberto prazo para apresentação de emendas. Somente as 137 emendas, apresentadas no início de 2004, serão analisadas. Isso não impedirá, entretanto, que parlamentares apresentem novas emendas e destaques em plenário.

7 SUSTENTABILIDADE econômica - agências reguladoras 7 Sílabas que não rimam com autonomia e comprometem a atividade regulatória. descaminhos do Orçamento No dicionário, ao lado do verbete contingenciar está escrito: controlar (despesas) do orçamento governamental para evitar desequilíbrio financeiro no decorrer de um exercício. A lei de criação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) - para citar um exemplo de Agência Reguladora explicita que o órgão regulador é uma autarquia. Ou seja, é uma entidade com autonomia econômica, técnica e administrativa, apesar de fiscalizada e tutelada pelo Estado. Mesmo assim, o Governo Lula, desde sempre, tem lançado mão do orçamento da agência de energia, comprometendo o equilíbrio financeiro e a atividade regulatória do setor. O quadro ao lado confirma que o contingenciamento de recursos destinados à Aneel alcançou níveis recordes ano passado, quando foram retidos 62% do orçamento aprovado, maior índice desde 2001, quando seus recursos começaram a ser contingenciados. Naquele ano, menos de 1% ficou preso por determinação da equipe econômica do Governo Federal. Desde então, o orçamento da agência passou de R$ 162 milhões para R$ 309 milhões, quase duplicou. Mas só no papel. Os recursos efetivamente liberados, entre 2001 e 2006, caíram de R$ 161 milhões para R$ 117 milhões. De modo a impedir que o governo retenha o dinheiro para administração do órgão regulador e, assim, comprometa Evolução da verba da Aneel contingenciada pelo Governo Lula Aneel [R$ Milhões] Orçado Liberado Contingenciamento < 1% 36% 57% 61% 54% 62% Fonte: Estudo Energia: Os Desafios da Agência Reguladora, ( seção Estudos ) sua autonomia financeira e administrativa, o estudo Energia: O Desafio das Agências Reguladoras sugere que os recursos destinados às agências sejam cobrados em forma de contribuição e não de imposto. A diferença entre eles reside no fato de as contribuições serem recursos carimbados, com destinação específica, enquanto os demais impostos e taxas podem ser somados aos recursos disponíveis, subordinados ao poder discricionário do governo. O Projeto de Lei 3337/2004, das Agências Reguladoras, em tramitação no Congresso, mantém a natureza especial conferida ao órgão, sua autonomia financeira e administrativa, mas não traz inovações no sentido de assegurar essa autonomia e inibir o contingenciamento.

8 8 Uma publicação do instituto acende brasil mudanças essenciais Síntese das dez propostas para fortalecimento e aprimoramento das agências reguladoras. AUTONOMIA ADMINISTRATIVA E INDEPENDÊNCIA DECISÓRIA RESPONSA- BILIZAÇÃO E PRESTAÇÃO DE CONTAS TRANS- PARÊNCIA E PUBLI- CIDADE DESCENTRALIZAÇÃO 1. Autonomia financeira: criação de mecanismos que impeçam o contingenciamento dos orçamentos das agências reguladoras na atividade de regulação. Exemplo: substituir a cobrança de taxa pela cobrança de contribuição, que implica a destinação específica para o recurso arrecadado. 2. Não-vacância do corpo diretivo: início antecipado do processo de sucessão e manutenção de membros atuais até a posse dos novos, de modo a impedir que qualquer cargo na diretoria fique vago. 3. Permanência e alternância do corpo diretivo: garantia de mandatos não coincidentes com o de presidente da República e possibilidade de recondução limitada. 4. Sabatina e não-vacância para as Agências Reguladoras estaduais: adoção de processo semelhante ao da escolha dos diretores das agências federais, com sabatina na Assembléia Legislativa local. 5. Quarentena para corpo gerencial com vistas a reduzir rotatividade da mão-de-obra e garantir independência do corpo técnico. 6. Plano de carreira e salários competitivos, tomando-se como exemplo o dos fiscais da Receita Federal ou do Banco Central. 7. Universalização das audiências e reuniões públicas para todas as agências. 8. Ampliação de prazo para as manifestações em audiência pública e obrigatoriedade de resposta das agências às contribuições dos agentes, com razões que justifiquem a adoção ou não de determinada sugestão. 9. Descentralização e tratamento às Agências Reguladoras estaduais seguindo os mesmos princípios de autonomia financeira, respeito à alçada decisória e apoio da agência central. 10. Responsabilização e prestação de contas ao Congresso Nacional, com abolição das figuras de Contrato de Gestão e do Ouvidor nos termos do PL 3337/04. Manutenção da Ouvidoria nos moldes atuais, como canal de garantia de participação. A íntegra das propostas está disponível em seção Estudos. Envie sua opinião sobre o Energia, uma publicação do Instituto Acende Brasil, para: contato@acendebrasil.com.br

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