O trabalho com a literatura infantil: Um estudo de caso em duas pré-escolas da rede municipal do Recife

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1 O trabalho com a literatura infantil: Um estudo de caso em duas pré-escolas da rede municipal do Recife Resumo Cássia Maria dos Santos 1 Vancleize Maria da Silva 2 Sylvia De Chiaro 3 O presente artigo tem como objetivo principal verificar como está sendo desenvolvido o trabalho com a literatura infantil em duas pré-escolas da rede municipal da cidade do Recife. Por acreditarmos que seja um veículo que proporciona às crianças desenvolvimento cognitivo, emocional e social, analisamos de que forma professores da educação infantil trabalham a mesma em sala de aula, identificando se as leituras se adéquam ao nível de desenvolvimento da criança, averiguando se reconhecem a sua importância para o desenvolvimento desta, analisando se em sua prática conseguem despertar o interesse e atenção de seus alunos e avaliando a possibilidade desta prática influenciar no comportamento leitor destes. Para isso, realizamos uma entrevista com duas professoras da rede e observações em suas turmas. Com base nos estudos, verificamos que as professoras desenvolvem de forma competente o trabalho com literatura infantil em sala de aula uma vez, que adéquam o livro a faixa etária de suas crianças, reconhecem a importância da literatura, despertando o interesse dos alunos em sua forma de contar história e ainda pudemos perceber que a sua prática influi positivamente no comportamento leitor das crianças, aumentando a freqüência de escolha das mesmas em relação aos livros infantis em suas atividades. Palavras-Chave: literatura infantil, desenvolvimento cognitivo, afetivo e emocional, comportamento leitor. 1 Introdução Para construir uma sociedade letrada, onde homens e mulheres dominem a leitura e a escrita, fazendo uso constante de sua prática, se faz necessária uma grande contribuição dos pais e professores durante a infância. É importante desde cedo, para a criança, o contato com os livros, pois o livro é uma fonte valiosa que propiciará ao universo infantil, através da fantasia e da imaginação, uma compreensão maior de si e do mundo a sua volta. Por isso é tão relevante colocar a disposição da criança diversas leituras de maneira fascinante e prazerosa, construir o habito da leitura, criando rotinas de rodas de leituras onde a criança possa criar e recontar a partir do que já se leu, possa manusear os livros de forma que sinta prazer, encantamento e familiaridade com os mesmos. 1 Concluinte de Pedagogia Centro de Educação UFPE. Cassia-santos2@hotmail.com 2 Concluinte de Pedagogia Centro de Educação UFPE. Vanamor33@hotmail.com 3 Professora do Departamento de Psicologia e Orientação Educacionais do Centro de Educação UFPE. chiaro@hotlink.com.br

2 2 O professor será o mediador entre os seus alunos e o mundo da leitura. Por esse motivo, a literatura infantil, seja ela por meio dos contos de fadas, aventuras, fábulas, livros de imagens, animais, gibis, lendas, mitos, histórias modernas e coleções, devem fazer parte de sua rotina e levada muito á sério, escolhendo e planejando atividades adequadas e diferenciadas em sua pratica pedagógica. A literatura infantil constitui-se uma peça fundamental para a formação de novos leitores, alem de educar, instruir e divertir, ela contribui valorosamente na construção de adultos pensantes e críticos. E é pensando nessa contribuição que o educador infantil deve valorizar, na sua prática, o ato da instrução e também da ludicidade em sala de aula para que haja possibilidade do aluno, enquanto adulto, se constitua um ser leitor. Sobre isso, nos diz Arce e Martins (2007) Ao oferecer uma linguagem capaz de seduzir, a literatura infantil pode ocupar um bom espaço na vida das crianças. Se levarmos em conta que nesse período se inicia o caminho para o mundo dos livros, podemos arriscar e dizer que uma criança que tem contato com o livro tende a ser um adulto leitor (p.163). Ao longo de nossa formação acadêmica, ao estudarmos as disciplinas de Metodologia da língua portuguesa 1 e 2 e Educação infantil, tivemos contato com várias literaturas onde se abordava a importância de trabalhar nas pré-escolas a literatura infantil, devido as suas contribuições para o desenvolvimento intelectual e emocional das crianças. Tais estudos nos fizeram refletir sobre o direito e a necessidade dos alunos de educação infantil a terem acesso desde cedo, ao fantástico mundo da leitura. Sabemos o quanto é importante à criança nessa fase ampliar seu conhecimento de mundo através da emoção, da curiosidade que a instiga a imaginar, sonhar e lidar com situações diversas. Isso tudo é possível através do universo da literatura infantil. A partir desses estudos, nos indagamos como os professores das pré-escolas da rede municipal de ensino vêm trabalhando essa temática com seus alunos e o que acontece na prática. Mais especificamente, buscamos responder as seguintes perguntas: (1) As leituras propostas pelos professores se adéquam ao nível de desenvolvimento de seus alunos? (2) Os professores reconhecem a importância da literatura infantil para o desenvolvimento cognitivo, emocional e social das crianças? (3) Os professores conseguem, em suas práticas de contação de histórias, despertar o interesse e atenção de

3 3 seus alunos pela leitura? e (4) o trabalho com literatura infantil dentro de sala de aula pode influenciar no comportamento leitor da criança? 2 Discussão Teórica, Revisão de Literatura ou Referencial Teórico 2.1 Literatura Infantil Foi na Europa, no século XVII, com a consolidação da classe burguesa e da economia capitalista, que nasceu a necessidade de escolarização das grandes massas de operários. Nesse período, o homem passou a ter outra leitura de mundo que acabou por desencadear um aumento da leitura. Dessa forma, as crianças da nobreza liam grandes clássicos e as mais pobres, lendas e contos folclóricos (literatura de cordel, muito popular nessa época). Nesse mesmo século, estudiosos viam a importância de se trabalhar a literatura infantil envolvendo a construção de historias, pois tratava-se de um gênero literário produzido por adultos e destinados exclusivamente ao público infantil. Segundo Cunha (1999) A história da literatura infantil começa a delinear-se no exercício do século XVIII, quando a criança pelo que deveria passar a ser considerado um ser diferente do adulto, com necessidades e características próprias, pelo que deveria distanciar-se da vida dos mais velhos a receber uma educação especial que a preparasse para a vida adulta (p. 22). A literatura infantil leva a criança a um universo onde a imaginação é aflorada e ela pode ser transportada de um mundo a outro vivendo diferentes realidades e emoções, por isso a importância para o seu desenvolvimento. Cagnet (1996) diz: Literatura infantil é antes de tudo literatura, ou melhor, é arte: fenômeno de criatividade que representa o mundo, o homem, a vida através da palavra. Funde os sonhos e a vida prática; o imaginário e o real. (p.7). Ao trabalhar literatura em sala de aula com as crianças, além da funcionalidade de desenvolver nas mesmas, um mundo de imaginação, criatividade e fantasia, o profissional também terá que levar em consideração outro aspecto muito importante nessa fase: adequar os livros as diferentes faixas etárias, considerando os estágios de desenvolvimento de cada criança. 2.2 A importância da Adequação do Livro a Faixa Etária

4 4 A leitura pode e é necessária ser estimulada desde cedo. No entanto, é importante que o professor da educação infantil tenha uma preocupação com os livros a serem trabalhados com seus alunos. A escolha correta, e um planejamento coerente com a leitura a ser realizada irão despertar nas crianças o interesse e motivação que farão parte de uma experiência rica em suas vidas. Ao escolher o livro de história o professor precisa então, ter noção dos muitos interesses apresentados por seu público e atentar para aspectos fundamentais na hora dessa escolha, como as imagens, as ilustrações trazidas, o tema da historia, as cores apresentadas, a linguagem do texto etc. Existem situações em que o professor acredita estar levando algo satisfatório, mas para as crianças se revela pouco interessante e assim ocorre algo muito comum com os profissionais que não utilizam critérios de escolha: o desinteresse e dispersão dos alunos pela história contada nos momentos de leitura. Sobre isso, Gomes (2011) nos fala sobre a importância da observação dos seguintes aspectos: ilustração, propriedade da imagem, estética coerente com o tema e as emoções sugeridas pela obra, destaque dos elementos figurativos (cor, tamanho de imagens, disposição espacial) e quantidade ótima de detalhes. É comum, educadores apresentarem, em algumas situações, obras literárias para as crianças manuseá-las, mesmo assim, as mesmas não se mostrarem motivadas nem mesmo interessadas pelo material. Por este motivo, se dá o grande valor para adequação dos livros a faixa etária como também aos estágios psicológicos de cada criança. Estes precisam ser observados e levados em consideração na hora das escolhas desses materiais. Nessa perspectiva, Coelho (2002), afirma que os estágios psicológicos da criança são um importante fator para a apropriação dos textos e por isso considera as diversas etapas do desenvolvimento infantil. Este autor aborda em seu livro cinco categorias que direcionam as fases do desenvolvimento psicológico da criança quanto à leitura: o pré-leitor, dividida em primeira infância (15 meses a 3anos) e segunda infância (3 a 5 anos); o leitor iniciante (6 e 7 anos); o leitor-em-processo (8 e 9 anos); o leitor fluente e (10 e 11 anos) e o leitor crítico (12 anos em diante).

5 5 É importante frisar que os níveis/estágios que foram colocados acima são aproximados, pois as faixas etárias de acordo com o desenvolvimento podem variar de aluno para aluno, por isso é necessária a percepção cuidadosa do professor a respeito de seus alunos para a realização de um trabalho produtivo. Levando em consideração esse cuidado, não apenas de acordo com a faixa etária mas também com as observações de sala de aula, é a fase pré-leitora na segunda infância, a fase na qual se encontram inseridos os alunos que foram sujeitos participantes da pesquisa, realizada em duas pré-escolas da rede municipal de Recife. Essa fase é caracterizada por ser a fase onde a imaginação e a fantasia são fatores constantes na vida de uma criança. É nessa etapa que a ludicidade e o pensamento mágico são predominantes. A criança necessita aumentar e de fato aumenta seu vocabulário rapidamente e com isso amplia a rede de perguntas, os porquês. Faz também parte dessa fase o egocentrismo na criança. Nesse período o tempo para as crianças não terá sentido, pois as mesmas não se importarão com o passado ou com o futuro e dessa maneira só o tempo presente tem importância. Haverá também um fortalecimento na aquisição de sua linguagem. Nesse sentido, os livros adequados a essa fase devem ter predomínio da imagem, (gravuras, ilustrações, desenhos, etc.), sem texto escrito, ou com textos curtos e esclarecedores que podem ser lidos, ou dramatizados pelo adulto. As imagens devem propor uma situação que seja enriquecedora para a criança, ou seja, não somente de maneira, atraente, mas que a conduza a um mundo de magia e fantasia. A graça, o humor, um clima de expectativa, ou mistério são fatores essenciais nos livros para o pré-leitor. Tais fatores estimulam o desenvolvimento cognitivo, emocional e social das crianças. Dessa forma, percebemos a importância do educador estar consciente do quanto essa pratica, além de ser interessante para a criança, se constitui em um ótimo instrumento no desenvolvimento desses aspectos. 2.3 A literatura infantil e o desenvolvimento cognitivo, emocional e social das crianças. A literatura infantil tem de fato uma grande relevância na vida da criança, ela propicia que sejam trabalhados diversos fatores que serão primordiais para seu desenvolvimento cognitivo, suas emoções e também aspectos de cidadania.

6 6 Abramovich (1997) pontua que a partir do contato com um texto literário de qualidade a criança é capaz de pensar, perguntar, questionar, ouvir outras opiniões, debater e reformular seu pensamento. Nessa perspectiva, o professor deve proporcionar as crianças, o acesso a diversos tipos de literatura infantis para o crescimento crítico, reflexivo e emotivo das mesmas. No entanto, o educador precisa ter em mente que a motivação e a criatividade, serão imprescindíveis e por isso a importância do lúdico nessa fase para o bom desempenho na prática e do que se espera do aluno ouvinte. E assim, ao realizar as leituras e ao inserir os alunos neste ambiente, o educador poderá formar leitores críticos e conscientes de suas ações. Na revista Criança (2005, pg.18), Perroti nos diz: a criança pode ainda não saber ler e escrever, mas já produz texto: ela pensa, fala se expressa. A escola é um lugar que pode e deve propor um ambiente de leitura e escrita nas mais diversas situações. Nesta mesma revista (Criança, 2005, pg. 22) Calande nos mostra: tanto nas lúdicas, leitura de livros de historias, poesias, brincadeira com travaslínguas e parlendas e até os usos mais sociais - jornais, listas e cartazes. Quando se compartilha a história, com as crianças, o texto proporcionará muitos sentimentos diferentes como, por exemplo, o de alegria, tristeza, raiva, medo etc. além de possibilitar que as crianças desenvolvam o aprendizado, quando fazem diversas interpretações, emitem suas opiniões sobre o que foi lido e essas situações contribuem para a autonomia do pensar das mesmas. Nesse sentido, é importante trazer a literatura infantil como um veículo que irá proporcionar as crianças um melhor desenvolvimento cognitivo. Como diz Abromavich (1997): O ouvir histórias pode estimular o desenhar, o musicar, o sair, o ficar, o pensar, o teatrar, o imaginar, o brincar, o ver livro, o escrever, o querer ouvir de novo (a mesma história ou outra). Afinal tudo pode nascer dum texto (pg.23). Por isso, a importância e uma real preocupação com o trabalho e estímulo à literatura infantil no desenvolvimento de uma criança. Provavelmente, o fato de poder ter o contato ao ouvir e manusear o livro despertará na mesma um envolvimento e interesse que contribuirá significativamente na sua construção enquanto sujeito leitor e na descoberta e entendimento mais amplo da realidade em que está inserida. Dessa forma, os educadores devem ter a literatura infantil como um meio de socialização, um instrumento que auxilie a inserir as crianças no mundo.

7 7 Bettelheim (1996), nos fala: Para que uma estória realmente prenda a atenção da criança, deve entretê-la e despertar sua curiosidade. Mas para enriquecer sua vida, deve estimular-lhe a imaginação: ajudá-la a desenvolver seu intelecto e a tornar claras suas emoções; estar harmonizada com suas ansiedades e aspirações; reconhecer plenamente suas dificuldades e, ao mesmo tempo, sugerir soluções para os problemas que a perturbam... (p.13). E assim, trabalhando a literatura infantil em sala de aula com as crianças podemos fazer com que as mesmas interajam com os diversos textos trabalhados de forma que possibilite o entendimento do mundo em que vivem e que construam, aos poucos, seu próprio conhecimento. Abromovich (1997, pg. 17) nos diz: é através de uma historia que se podem descobrir outros lugares, outros tempos, outros jeitos de agir e de ser, outra ética, outra ótica... É ficar sabendo Historia, Geografia, Filosofia, Política, Sociologia, sem precisar saber disso tudo e muito menos achar que tem cara de aula... Porque, se tiver, deixa de ser literatura, deixa de ser prazer e passa a ser didática, que é outro departamento. Esses são alguns dos motivos que justificam ser tão relevante para a formação de a criança ouvir não só uma, mas várias histórias em sua rotina, seja ela familiar ou escolar. Mas esse ouvir também deve ser pensado. Não é qualquer forma de contar história que vai garantir que ela, mesmo adequada ao desenvolvimento dos alunos, se torne interessante. Por isso, tanto quanto adequar a escolha do livro e reconhecer sua importância ao desenvolvimento dos alunos é importante o educador inserir em sua prática a contação de histórias, assumindo um caráter lúdico e prazeroso para as crianças. 3.4 Educador x Práticas de Leituras: A formação de futuros leitores O Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (1998), entre suas várias orientações sugere que: Os professores deverão organizar a sua prática de forma a promover em seus alunos: o interesse pela leitura de histórias; a familiaridade com a escrita por meio da participação em situações de contato cotidiano com livros, revistas, histórias em quadrinhos; escutar textos lidos, apreciando a leitura feita pelo professor; escolher os livros para ler e apreciar. Isto se fará possível trabalhando conteúdos que privilegiem a participação dos alunos em situações de leitura de

8 8 diferentes gêneros feitas pelos adultos como contos, poemas, parlendas, trava-língua etc. propiciar momentos de reconto de histórias conhecidas com aproximação da história original no que se refere à descrição de personagens, cenários e objetos ou sem a ajuda do professor. (p.117). Vemos que o educador é a peça fundamental que vai mediar os seus alunos ao mundo da leitura através de práticas atraentes que estimulem na criança o prazer pela leitura. Se os professores pré-escolares tiverem essa consciência de que o modo como se apresenta o mundo da leitura para os pequenos vai contribuir para a formação do futuro leitor de amanhã, introduzindo em sua prática pedagógica momentos envolventes de leituras, de fato estará formando futuros leitores cheio de criatividade em nossa sociedade. Vadez e Costa (2007) dizem: É essencial ouvir histórias, ter contato com os livros, ler as paginas com os olhos, seguir as pegadas do enredo e apoderar-se do conto, seja no ouvir ou no viver a história. É preciso estimular a criança desde cedo, a conviver com os livros, incentivá-las a ouvir, falar, observar, valorizar a cultura, trazendo temas presentes nas histórias como forma de conhecer o mundo e as diferentes vivências e relações. Pensar e preparar o ambiente onde serão desenvolvidas as leituras como também o modo como serão realizadas farão uma grande diferença, pois dependendo da maneira como foi pensada, preparada e realizada, o leitor infantil pode ser muito facilmente envolvido durante o momento da contação de histórias (p.173). Se o professor não inserir, em sua pratica pedagógica, atividades que estimulem o despertar das crianças para a leitura de maneira prazerosa, que estimulem o contato com o livro, como também o interesse pelos mesmos, de fato estas crianças poderão ser prejudicadas em relação às demais crianças que tiverem essa oportunidade. O profissional da educação terá uma posição importante e decisiva para transformar o mundo da leitura em um mundo de prazer para os seus alunos, rodeando a escola de livros e materiais em espaços aconchegantes e próprios para a contação de história, seja na biblioteca ou em cantinhos para a leitura. Sobre isso, nos afirma Oliveira e Paiva (2009, p.5): É com criatividade que a literatura infantil vem contribuir na formação de leitores passando a constituir um homem que faz uso da fantasia e da imaginação, que concretiza os sonhos nas diversas situações reais de sua vida concreta. Na revista Criança, 2005, Magda Soares nos diz: O papel do professor é intermediar o contato do aluno com a escrita e a leitura, colocar o livro disponível e orientá-lo no seu uso, no seu convívio com o material escrito (p.20)

9 9 A consciência do educador tem que estar voltada à forma como serão desenvolvidas as atividades referentes a leitura, pois dependerá da escolha e da maneira como o profissional da educação conduzirá este momento, para que cause nos alunos o encantamento e o prazer pela leitura. O professor deve abolir de sua prática pedagógica a idéia da obrigatoriedade da leitura e dos alunos verem essa prática como algo punitivo e obrigatório, pois tais momentos devem ser os mais acolhedores possíveis fazendo com que o educador se empenhe não somente nas escolhas, mas também no modo como conduzirá as atividades que envolvem a prática de leitura, instigando a interação das crianças o tempo todo com o professor e colegas de classe, estimulando sua imaginação e criticidade. Cavalcanti (2002), nos fala: O leitor infantil pode ser muito facilmente envolvido pelo momento da contação, desde que o processo seja bem conduzido. Em seu livro Caminhos da Literatura Infantil e Juvenil, a autora nos coloca que existem varias formas de o momento da leitura ser prazeroso, dinâmico e de estímulos para novas descobertas, impulsionando o leitor a reflexão a partir do texto contado. Dessa forma, esta autora cita critérios fundamentais e necessários para facilitar o momento de leitura e contação historias como: 1º conhecer o texto com profundidade. 2º sensibilizar o grupo para o momento da escuta. 3º criar ambiência convidando para entrar no mundo do faz de conta. 4º apresentar o livro ao grupo, dizendo o titulo, autor, mostra a capa. 5º ler pausadamente, mas demonstrando intimidade com o texto e o entusiasmo pela leitura. 6º a cada pagina virada, mostrar as ilustrações, desenhos e palavras. 7º durante a leitura, procurar não interromper a narrativa. 8º dirigir o olhar para o grupo e perceber o nível de tensão, atenção. 9º permitir que os ouvintes expressem seus sentimentos com relação aos diversos aspectos do texto sem represálias. 10º permitir que o aluno manuseie o livro lido, prestando bastante atenção a esse contato. É nesse sentido que a organização, o cuidado e consciência da realização desses pontos pelo professor de educação infantil, é fator primordial a um bom funcionamento de sua prática educativa no que se refere à utilização da literatura infantil na escola.

10 10 3 Delineamento Metodológico A pesquisa realizada possui caráter qualitativo, pois esse método de pesquisa é útil e preciso para reconhecer e explorar o que acontece com os fenômenos estudados e as interações que se instituem, possibilitando o estímulo ao desenvolvimento de novas compreensões (Bartunek; Seo, 2002). Utilizamos como instrumentos em nossa pesquisa a observação e a entrevista semi-estruturada, pois como a pesquisa qualitativa tem como foco principal interpretar os fenômenos, consideramos esses métodos essenciais em nossa metodologia. As observações e entrevista buscaram responder, como já vimos antes, aos seguintes objetivos de pesquisa: (1) Identificar se as leituras propostas pelos professores se adéquam ao nível de desenvolvimento da criança; (2) Averiguar se os educadores reconhecem a importância da literatura infantil para o desenvolvimento cognitivo, emocional e social das crianças e se os mesmos focam em sua prática estes objetivos; (3) Analisar nas práticas de leituras do educador se o mesmo consegue despertar em seus alunos o interesse e atenção pela leitura; (4) Observar e analisar em que medida o trabalho de literatura infantil dentro de sala de aula pode influenciar no comportamento leitor da criança. Fizeram parte de nossa pesquisa, duas escolas da rede municipal de ensino do Recife. A composição dos sujeitos da pesquisa constituiu-se de duas professoras da educação infantil e seus respectivos alunos com faixa etária entre quatro e cinco anos de idade. Por questões éticas os nomes das mesmas não serão divulgados e as identificaremos por professora I e professora II. A coleta de dados foi realizada em três etapas, no sentido de responder a todos os objetivos da pesquisa. Foram elas: Primeira etapa: consistiu em uma entrevista semi-estruturada, gravada, com os professores a respeito das leituras realizadas em sala de aula com o propósito de responder ao primeiro, segundo, terceiro e quarto objetivo da pesquisa. Segunda etapa: etapa referente à observação vídeogravada em sala de aula, foi composta por três momentos: (1) O primeiro momento constituiu-se por uma observação inicial, a qual nomeamos de pré-teste, do comportamento leitor da criança. Para este momento,

11 11 preparamos um ambiente aconchegante em cada escola pesquisada, colocando além de livros de diversas literaturas infantis, brinquedos e massa de modelar e observamos a atitude da criança no ato de sua escolha de que atividade realizar (este momento constituiu-se em uma primeira fase na análise do objetivo 4, sobre o comportamento leitor da criança) (2) Em um segundo momento, pedimos para as professoras das salas de aula pesquisadas, que trabalhassem com literatura infantil. Dessas aulas, cinco foram analisadas. Este momento da etapa atende aos objetivos 3 e 4. O terceiro focando na análise do como as professoras contam as histórias, isto é, o processo que as mesmas realizaram no momento da leitura, e se as mesmas conseguiam envolver as crianças durante a hora da contação. A análise foi realizada de acordo critérios estabelecidos por Cavalcanti (2002): o conhecimento aprofundado do texto pelo professor, a maneira como o profissional sensibiliza o grupo para o momento da contação de história, a preparação de um ambiente atrativo para o desenvolvimento do imaginário da criança entre os outros critérios da autora vistos por ocasião da fundamentação teórica. Abrange o quarto objetivo no sentido de trabalhar a contação de histórias com as crianças de forma a propiciar, no terceiro momento de observação (pós-teste), analisar se o comportamento da criança frente aos livros de história, depois de várias aulas de contação, tornou-se diferente do momento inicial (pré-teste). (3) Em um terceiro momento, pós-teste, com o intuito de analisar a influência do trabalho com literatura infantil em sala de aula no comportamento leitor da criança, realizamos a mesma situação do pré-teste para observar se depois das aulas de contação, os alunos permaneciam com as mesmas escolhas ou se aumentava a quantidade de alunos na escolha pelos livros. Essa ultima etapa da metodologia, consistiu em responder o objetivo 4 da pesquisa. 4 Resultados e Discussões Os resultados da coleta e análise dos dados são apresentados aqui a partir dos objetivos da pesquisa. Segue abaixo, portanto cada um dos objetivos e suas análises correspondentes:

12 12 1) Identificar se as leituras propostas pelos professores se adéquam ao nível de desenvolvimento de seus alunos Na entrevista, quatro perguntas foram construídas voltadas a responder ao 1º objetivo deste trabalho. Na primeira delas, buscamos saber se a professora segue algum critério para a escolha do livro; a professora I nos fala que escolhe livros com temáticas transversais que possam se trabalhadas em sala de aula. A professora II, ao escolher os livros infantis, se utiliza de critérios como: maior quantidade de gravuras e histórias dinâmicas. A segunda questão voltada a este objetivo versava sobre a existência da predominância de imagens ou escrita nos livros adotados pelas mesmas. A professora I adota alguns apenas com imagens e outros com imagens e escritas. A professora II revela que nos livros que trabalha predominam as imagens, pois acredita que a educação infantil necessita delas. Nas observações, pudemos perceber que, de fato, nas escolhas das professoras I e II, os livros apresentavam textos curtos onde o colorido das imagens e ilustrações apresentadas chamavam a atenção dos alunos. No momento da leitura, ambas tentavam criar uma atmosfera de humor, mistério e expectativas, estimulando o desenvolvimento cognitivo, emocional e social de seus alunos durante toda historia. Como vimos na fundamentação teórica, a fase pré-leitor é a fase onde estão inseridos os alunos das professoras I e II, e segundo Coelho (2002), os livros adequados devem ter o predomínio de imagens, gravuras, ilustrações e desenhos, sem textos escritos ou com textos curtos e esclarecedores que podem ser lidos e dramatizados pelos adultos. Portanto, concluímos que as leituras propostas pelas educadoras se adéquam ao nível psicológico de desenvolvimento de seus alunos. A terceira questão abordava sobre as características dos textos escritos, caso os livros trabalhados em sala os contivesse. Mais especificamente, a questão perguntava se esses, uma vez presentes, eram curtos ou longos. Sobre isso, a professora I nos fala que trabalha textos escritos curtos e a professora II que os livros aparecem com textos curtos e longos, predominando os curtos, pois o texto curto em sua opinião chama mais atenção. A última questão que responde a esse objetivo versa sobre os temas que são propostos no momento da escolha dos livros. Na hora de decidir, a professora I aborda os temas seguintes: saúde, higiene bucal, piolho, amizade, valor da família, a importância da escola.

13 13 Gomes (2011) em seu artigo nos mostra a importância de atentar, entre outros aspectos, ao tema da história a ser apresentado para as crianças e nesse sentido, chama a atenção para a necessidade de priorizar temáticas que cativem e despertem na criança o interesse e motivação na hora da leitura. A professora II trabalha temas em sala de aula como: meio ambiente, bons modos, saúde, higiene, alimentação, disciplina, sexualidade e corpo humano. Isso nos mostra que os textos das respectivas docentes se adéquam a fase de desenvolvimento dos seus alunos. Ambas docentes nos mostraram em suas aulas, quando traziam os livros, que seguem aspectos já estabelecidos por Gomes (2011), quando ao comentar sobre as seleções dos livros trabalhados em sala de aula, elenca leituras curtas e que possam ser dramatizadas, dando dinamismo a sua aula, e instigando seus alunos para o momento da contação. objetivo: Segue um quadro, com os critérios dos autores que nos fundamentam nesse Quadro I Critérios Gomes (1) e Professora I Professora II Coelho( 2) pré- leitor (1) Ilustração/propriedade da imagem. (1) Estética coerente com o tema:cor,tamanho da imagem,disposição espacial/emoções que a obra literária sugere. (2) Predomínio de, apenas uma das aulas o imagem/sem texto texto foi longo, mas a escrito, ou textos curtos e claros. professora, seguiu apenas a imagem para a contação. (2) imagens que conduzam a um mundo de magia e fantasia/ graça, humor e clima de expectativa e mistério. QUADRO I: Resultados das duas professoras referentes à adequação do livro ao nível de desenvolvimento dos alunos A partir dos itens marcados acima, podemos perceber que as educadoras selecionam seus livros baseados nos critérios estabelecidos pelos autores apresentados acima. Mesmo a professora I, não cumprindo um dos critérios em uma de suas aulas e

14 14 havendo de fato uma dispersão, tentou usar da criatividade para cativar a atenção de seus alunos. 2) Averiguar se os professores reconhecem a importância da literatura infantil para o desenvolvimento cognitivo, emocional e social das crianças e se os mesmos focam em sua prática estes objetivos Ainda na entrevista, duas perguntas respondiam ao nosso 2º objetivo de pesquisa. A primeira delas perguntava às professoras, a importância de se trabalhar literatura infantil na pré-escola. A professora I respondeu que é importante trabalhar literatura infantil na pré-escola porque a criança já vai se apropriando do mundo da leitura desde a fase inicial. Semelhante ao que diz Perroti (2005) quando pontua que a criança pode ainda não saber ler e escrever, mas já produz texto: ela pensa, fala e se expressa. A segunda professora acredita ser fundamental trabalhar literatura infantil na pré-escola porque trabalha a oralidade, reflexão, argumentação, escrita e criatividade além de proporcionar aos alunos a idéia de começo, meio e fim. O depoimento desta professora coloca-nos diante do que Abromovich (1997) nos diz quando chama atenção para o fato de que a partir do contato com um texto literário de qualidade a criança é capaz de pensar, perguntar, questionar, ouvir outras opiniões, debater e reformular seu pensamento. A segunda dessas perguntas da entrevista visava saber o objetivo das mesmas ao contar historias para seus alunos. A professora I respondeu que objetiva fazer com que eles viagem no mundo da imaginação, desenvolvam a sua linguagem oral, escrita e corporal. O objetivo da professora II ao contar histórias é passar moral, tornando-os responsáveis em suas atitudes, tanto em sala de aula como em qualquer outro lugar. Este seu objetivo em especial nos mostra a importância concedida pela professora à literatura infantil no sentido de desenvolvimento social das crianças não somente no ambiente escolar, mas também fora dele. Os objetivos apresentados pela professora I ao contar história, contempla a fala de Bettelheim (1996): Para que uma estória realmente prenda a atenção da criança, deve entretê-la e despertar sua curiosidade. Mas para enriquecer sua vida, deve estimular-lhe a imaginação: ajudá-la a desenvolver seu intelecto e a tornar claras suas emoções (p. 13)

15 15 O quadro abaixo, nos mostra a posição de cada professora diante do reconhecimento da literatura infantil para o desenvolvimento da criança: Quadro II Reconhece articulação Professora I Professora II literatura x desenvolvimento Emocional Cognitivo Social QUADRO II: Resultados das duas professoras referentes ao reconhecimento da importância da literatura infantil para o desenvolvimento emocional, cognitivo e social. Assim, concluímos que as professoras desenvolvem um trabalho pautando a importância da literatura infantil para o desenvolvimento cognitivo, social e emocional de suas crianças de sala. 3) Analisar, nas práticas de contação de histórias do professor, se o mesmo consegue despertar em seus alunos o interesse e atenção pela leitura. Duas questões da entrevista buscaram responder ao 3º objetivo, uma delas tratava sobre a maneira como são apresentadas as histórias em sala de aula e a outra pergunta abordava sobre o que as professoras acreditam ser importantes no momento da contação para envolver as crianças. A professora I relatou que apresenta as histórias trabalhadas em sala de aula através de contos, com livros, historias a partir de áudio e bonecos fantoches. Acredita ser importante no momento da contação para envolver as crianças: cenário, objetos que chamem atenção das crianças e uma preparação para embarcar no mundo da imaginação. De acordo com o RCNEI, (1998, p. 117): Os professores deverão organizar a sua prática de forma a promover em seus alunos: o interesse pela leitura de histórias; a familiaridade com a escrita por meio da participação em situações de contato cotidiano com livros, revistas, histórias em quadrinhos; escutar textos lidos, apreciando a leitura feita pelo professor; escolher os livros para ler e apreciar. Isto se fará possível trabalhando conteúdos que privilegiem a participação dos alunos em situações de leitura de diferentes gêneros feitas pelos adultos como contos, poemas, parlendas, trava-língua etc. propiciar momentos de reconto de histórias conhecidas com aproximação da história original no que se refere à descrição de personagens, cenários e objetos ou sem a ajuda do professor.

16 16 A educadora, ao trabalhar em sala de aula através de contos, livros, histórias a partir de áudio e etc., segue orientações do referencial curricular nacional para a educação infantil. Percebemos ainda que a mesma acredita ser importante uma preparação para embarcar na imaginação da criança e sobre isso, nos diz Cavalcanti (2002) uma vez sendo bem conduzido, o leitor infantil pode facilmente ser envolvido pela contação. Ainda sobre o assunto nos fala Valdez e Costa (2007):...Pensar e preparar o ambiente onde serão desenvolvidas as leituras como também o modo como serão realizadas farão uma grande diferença, pois dependendo da maneira como foi pensada, preparada e realizada, o leitor infantil pode ser muito facilmente envolvido durante o momento da contação de histórias(p.173). A professora II relatou que apresenta as histórias em sala de aula de forma surpresa, com muito suspense, que traz uma caixa mágica para despertar o interesse. Acredita ser importante no momento da contação de história fazer com que os alunos entrem nas histórias, que eles se sintam nelas e o mais importante é eles estarem envolvidos para escutarem até o fim. Quando aborda que apresenta as histórias para a turma com suspense, ela proporcionará como foi visto na fundamentação teórica, muitos sentimentos diferentes como, por exemplo, o de alegria, tristeza, raiva, medo etc. A educadora, ao demonstrar interesse que seus alunos entrem na história, aproxima-se do pensamento de Abromovich (1997, p.17) que nos fala: é através de uma história que se podem descobrir outros lugares, outros tempos, outros jeitos de agir e ser, outra ética, outra ótica... Nas cinco observações realizadas na sala de aula da professora I, vimos que a mesma conhece bem os textos trabalhados, uma vez que demonstrava segurança e facilidade ao contar para as crianças. A educadora, em todos os momentos das leituras, sensibilizava a turma para o momento da escuta, organizando a sala de aula sempre em semicírculo, perguntando quem conhecia a história do dia, o que iria conter dentro dela, etc. Além disso, criava uma ambiência que estimulava o aluno a entrar no mundo do faz de conta, como por exemplo, quando convidava os alunos a fecharem os olhos, pedia que imaginassem o lugar da história e que se imaginassem naquele lugar, levando assim o grupo a participar da leitura também no mundo do faz de conta.

17 17 Em todas as histórias contadas apresentava o livro ao grupo, falando o título e mostrando a capa, no entanto, ela não informou o nome dos autores em nenhuma situação contada e essa informação é importante para esse momento, segundo Cavalcanti(2002). A professora lia o texto pausadamente e demonstrava intimidade e também entusiasmo na maioria das vezes observadas. Mostrava página por pagina dos livros, apontando as ilustrações, desenhos e palavras. Circulando pela sala de aula com o livro aberto e passando de cadeira em cadeira para que todos pudessem observar de perto e acompanhar o desenvolvimento da historia e durante a leitura a mesma também procurava não interromper a narrativa. A educadora, nesse processo de contação, também dirigia o olhar para todo o grupo e observava em seus alunos a atenção e a tensão existente com a história realizada, permitia que os ouvintes expressassem seus sentimentos e opiniões sem represálias. E por fim, em quase todas as observações permitia que os alunos manuseassem o livro lido, em apenas duas delas, não permitiu esse fato. No entanto, observamos que a mesma não prestava atenção a esse contato, considerado por Cavalcanti (2002) como um importante critério. Nas cinco observações que também foram realizadas na sala de aula da professora II, a mesma demonstrou conhecimento da maior parte dos textos trabalhados. Percebemos, no entanto, que apenas na terceira observação esta professora fez uso de sua criatividade durante toda leitura, criando o texto a partir das imagens que surgiam a cada pagina do livro. Notamos também, que em todas as observações realizadas, existiu por parte da professora II a sensibilização do grupo para o momento da leitura. A profissional, depois de ler o título e mostrar a capa do livro, questionava os alunos sobre o que os mesmos achavam que o mesmo trataria, convidando seus alunos para o momento da contação. Antes de iniciar duas das leituras que observamos, pediu aos alunos que encostassem a cabecinha na mesa, fechassem os olhos imaginando-se em lugar muito lindo iniciando a leitura. A cada pagina virada do livro a profissional questionava os alunos sobre o que os mesmos estavam vendo, fazendo com que se mostrassem atentos durante a contação. Apesar de, na entrevista, esta professora ter dito que sempre trazia uma caixa mágica para despertar o interesse dos alunos, em nenhum dos dias durante as observações de nossa pesquisa ela trabalhou com este recurso.

18 18 Em todas as observações a professora II mostrava para os alunos a capa e o título do livro, porém, como a professora I, nunca citava seus respectivos autores, que, como vimos segundo Cavalcanti seria muito importante. Sua leitura era feita pausadamente mostrando-se íntima com a maioria dos textos trabalhados passando bastante entusiasmo para os alunos. A cada página do livro convidava os alunos a atentarem para os desenhos as ilustrações apresentadas no texto. Durante a leitura procurava não interromper em nenhum momento a narrativa, a maioria dos alunos mostrava-se atenta a esse momento e ela seguia com o texto fixando o olhar na turma. A professora II sempre permitia que os alunos expressassem seus sentimentos ao ouvir o texto. Após a o momento da leitura, permitia que os alunos tivessem contato com o livro lido, e ao contrario da outra professora prestava atenção a esse manuseio. Apenas em uma das nossas observações, a professora não deixou que alguns alunos apreciassem o livro porque desobedeceram no ato da leitura. Como falamos nos procedimentos metodológicos, observamos o momento de leitura e contação de historias, a partir de critérios que Cavalcanti (2002) defende como sendo necessários e fundamentais. No sentido de tornar mais clara a observação desses critérios, segue quadro abaixo: Quadro III Critérios Cavalcanti (2002) Professora I Professora II 1 Conhecer o texto com profundidade. 2 Sensibilizar o grupo para o momento da escuta. 3 Criar ambiência convidando para entrar no mundo do faz de conta 4 Apresentar o livro ao grupo, dizendo o titulo, autor, mostra a capa. 5 Ler pausadamente mas, demonstrando intimidade com o texto e o entusiasmo pela leitura. 6 A cada página virada, mostrar as ilustrações, desenhos e palavras. 7 Durante a leitura, procurar não interromper a narrativa. 8. Dirigir o olhar para o grupo e percebe o nível de tensão e atenção. 9. Permitir que os ouvintes expressem seus sentimentos com relação aos diversos aspectos do texto sem represálias. 10. Permitir que o aluno manuseie o livro lido, prestando bastante atenção a esse contato. Menos o autor, porém não prestava atenção a esse manusear. Menos o autor, em apenas uma de nossas observações, não permitiu.

19 19 QUADRO III: Resultados das duas professoras referentes ao atendimento aos critérios de Cavalcanti(2002). Assim, podemos concluir que as professoras seguem os critérios estabelecidos por Cavalcanti (2002), na grande maioria de seus itens. As pequenas exceções observadas não parecem interferir na consideração de que as mesmas, no que diz respeito ao modo como conduzem a contação de história em suas salas, de fato, conseguem despertar em seus alunos o interesse e atenção pela leitura. 4) Observar e analisar em que medida o trabalho de literatura infantil dentro de sala de aula pode influenciar no comportamento leitor da criança. A última questão da entrevista buscava saber a opinião das professoras sobre a possível contribuição da contação de histórias em sala de aula na formação do leitor infantil. A professora I respondeu que considera o momento da contação muito rico uma vez que, fazer a leitura de imagens e contar histórias contribui sim para a formação do leitor infantil. Para ela, a criança aprende a fazer o uso da leitura através da contação de histórias e leitura de imagens. A professora II considera em sua resposta que o trabalho com literatura infantil na escola contribui para a formação do leitor infantil porque se eles têm acesso a livros, futuramente despertarão para os mesmos. Reflete que nessa fase, mesmo sem saber ler, as crianças fazem a leitura de imagens. Em sua prática, esta professora diz que considera importante pegar, manusear o livro para que haja o despertar para a leitura, e relatou que às vezes pede para que eles desenhem a história contada. Como vimos na fundamentação teórica, ouvir e manusear um livro desperta nas crianças um envolvimento e interesse que contribuirá significativamente na construção enquanto sujeito leitor e na descoberta da realidade em que se insere o que vai, portanto ao encontro daquilo que encontramos nessas respostas da professora II. O processo de observações na sala de aula relativo a este objetivo, como vimos pela ocasião da metodologia, iniciou-se com um pré-teste a fim de percebermos as escolhas das crianças diante de uma situação em que diversos brinquedos e livros foram colocados à disposição dos mesmos. O foco de análise recaiu pois, nas observação de suas preferências antes de um trabalho direcionado de literatura infantil. Depois do préteste, iniciaram-se as aulas, cinco ao todo, em que foi trabalhada a contação de histórias pelas professoras para ao final, acontecer o momento de pós-teste. Neste, a mesma situação foi apresentada para a criança com o objetivo de saber se o comportamento de

20 20 escolha das mesmas havia mudado em decorrência deste trabalho. Isto é, o pós-teste permitiu analisar em que medida o trabalho de literatura infantil dentro de sala de aula pode influenciar no comportamento leitor da criança. Na escola da professora I, dos dezesseis alunos participantes no dia do pré-teste, cinco alunos de imediato se interessaram logo pelos os livros. Outros cinco alunos em nenhum momento se importaram com a presença dos livros, eram duas meninas e três meninos. E seis destes alunos escolheram os brinquedos, mas em determinado momento observam alguns livros, pegavam, olhavam e soltavam ou ficavam com os dois nas mãos. Ainda nesta escola, nas aulas que observamos o trabalho de contação de história, as crianças mostravam-se sempre interessadas e participantes no momento da leitura. Apenas uma das alunas da professora mostrava-se desinteressada em todas as observações realizadas. Este momento nos mostrou ser enriquecedor por que foram aguçados a imaginação, a curiosidade e seus sentimentos dos alunos. Após as observações, no dia da realização do pós-teste estavam presentes dez alunos. Observamos que três crianças foram logo de encontro ao livro, as outras para os brinquedos e pouco depois a maioria pegava um livro para folhear e ficava com o brinquedo do lado. Dos dez, apenas três dessas crianças não pegaram o livro de forma alguma. Assim, nesta escola percebemos que a literatura infantil pode influenciar o comportamento leitor de forma positiva quando trabalhada de maneira competente. O que nos dá suporte para essa conclusão foi o fato de que os alunos permaneceram com as mesmas escolhas, uma vez que escolhiam os livros e também os brinquedos, ou apenas os livros e que também inicialmente, cinco alunos não pegaram nos livros, porém no pós-teste mesmo com dez alunos participantes o numero de alunos sem pegar nos livros foi menor que no pré-teste. Nas observações do pré-teste na escola da professora II, participaram quinze alunos, e desses quinze, doze interessaram-se pelos livros. Desses doze: quatro alunos em nenhum momento se interessaram por outro objeto a não ser o livro; dois alunos, que inicialmente escolheram carrinhos, ficaram observando a capa do livro e pouco depois deixaram os carros e optaram apenas pelos livros e seis desses alunos brincaram com os brinquedos, no entanto, mesmo com eles algumas vezes observavam e folheavam com interesse os livros colocados na sala. Ocorreu de apenas uma aluna que

21 21 não pegou de maneira nenhuma o livro, só uma bola e dois alunos que brincaram todo do pré-teste de carrinhos. Pudemos perceber nesse pré-teste que a maioria dos alunos se identificavam com livros infantis, pois a presença dos brinquedos não diminuía a procura por livros que chamavam suas atenções. Nas aulas que observamos a turma da professora II, demonstravam interesse e entusiasmo nas histórias apresentadas uma vez que a docente oportunizara as crianças o ouvir, o manusear e também a manifestação de seus sentimentos. Ao término das observações, voltamos à escola para realizar o pós-teste assim como na escola da professora I. Nesse dia estavam na sala de aula dez alunos, cinco a menos que no dia do pré-teste. Percebemos que três alunos escolheram os livros de imediato, duas folhearam os livros e ao mesmo tempo seguravam os brinquedos. Uma das alunas, mesmo de posse de um brinquedo, folheava bem atenta cada página de um livro, enquanto sua colega dava chapinha no seu cabelo. Observamos que uma das alunas, a única que no pré-teste em nenhum momento se interessou pelo livro sempre segurando uma bola, no pós-teste de imediato se interessou pela bola, porém segurando ainda a bola, pegou um dos livros e começou a folheá-lo. Aos poucos, seu interesse pela bola foi totalmente substituído pelo livro Chapeuzinho Vermelho. Logo em seguida, se interessou e folheou outros livros e não pegou mais a bola até o final do pós-teste. Três dos alunos se dividiam entre o brincar, olhar os livros dos colegas e manuseá-los. Uma destas alunas, que consideramos a mais interessada nos livros e em escutar histórias, identificava o livro pela capa e saia mostrando para professora que já tinha visto ou assistido aquela história. Depois de passear pelos livros, ela também mexia nos brinquedos, no entanto os largava quando a sua frente via algum livro que chamasse sua atenção. Nenhum dos alunos desta escola portanto, deixou de ter contato com algum livro neste momento do pós-teste. Mesmo tendo também um número reduzido de alunos nessa escola no pós-teste, o entusiasmo desta aluna todas as vezes que pela capa identificava uma história já lida e a mudança no comportamento de alguns alunos nos chamou bastante atenção e nos fez concluir que também na escola da professora II, as leituras que esta realizou durante as pesquisa influenciaram positivamente o comportamento dessas crianças a respeito dos livros. Os alunos de fato deram preferência aos livros e todos tiveram contato em algum momento com eles, mesmo tendo a sua disposição diversos brinquedos.

22 22 As tabelas abaixo mostram a quantidade de alunos que tiveram contato com os livros nos dias do pré e pós- teste em cada escola: Tabela I Escola I (professora I) Pré-teste: 16 alunos Pós-teste: 10 alunos Tiveram contato (de 11 7 imediato ou depois, exclusivamente ou junto com brinquedos) Não tiveram contato 5 3 Tabela I: Quantidade de alunos da Escola I que tiveram contato com os livros nos pré e pós-teste. Tabela II Escola II (professora II) Pré-teste: 15 alunos Pós-teste: 10 alunos Tiveram contato (de imediato ou depois, exclusivamente ou junto com brinquedos) Não tiveram contato 3 0 TABELA II: Quantidade de alunos da Escola II que tiveram contato com os livros nos pré e pós-teste Tabela III Porcentagem de alunos que Pré-teste Pós-teste tiveram contato com o livro Escola I (professora I) 68,8% 70% Escola II (professora II) 80% 100% TABELA III: Porcentagem de alunos das duas escolas que tiveram contato com os livros nos pré e pósteste. Verificamos que em ambas as salas de aula na aplicação do pós- teste ocorreu um aumento na quantidade de alunos que tiveram contato com o livro. Embora na primeira escola o aumento tenha sido pequeno, na segunda, no entanto, observamos um aumento significativo. Esses resultados nos indicam que o trabalho com a literatura infantil na escola pode, de fato, influir de forma positiva no comportamento leitor das crianças, despertando e intensificando o interesse das mesmas pelos livros. 5. Considerações Finais e/ou Conclusões O presente estudo nos possibilitou uma grande reflexão sobre a importância da literatura infantil no desenvolvimento da criança, tanto no aspecto cognitivo, emocional e social.

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