A DIABETES MELLITUS TIPO 2 NA CRIANÇA E NO ADOLESCENTE: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 1

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1 A DIABETES MELLITUS TIPO 2 NA CRIANÇA E NO ADOLESCENTE: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 1 GULARTE,Carla 2 ; SAMPAIO,Aline 2 ; SANTOS, Vanderleia 2 ;MATTOS, Karen Mello de 3, COSTENARO, Regina 4, COLOMÉ, Juliana 4 ; CARPES, Adriana Dorneles 5 1 Artigo de revisão bibliográfica UNIFRA 2 Acadêmicas de graduação do Curso de Nutrição do Centro Universitário Franciscano (UNIFRA), Santa Maria, RS, Brasil 3 Docente do Curso de Nutrição do Centro Universitário Franciscano (UNIFRA), Santa Maria, RS, Brasil 4 Docentes do Curso de Enfermagem do Centro Universitário Franciscano (UNIFRA), Santa Maria, RS, Brasil 5 Docente do Curso de Farmácia do Centro Universitário Franciscano (UNIFRA), Santa Maria, RS, Brasil vanderleiagomes@yahoo.com.br; carlagularte06@hotmail.com; karenmattos@unifra.br; julianacolome@yahoo.com.br; carpes.ad@gmail.com; reginacostenaro@unifra.br RESUMO Evidências epidemiológicas têm demonstrado o aumento da incidência de diabetes mellitus tipo 2 em crianças concomitantemente com o aumento da incidência de obesidade. O aumento na prevalência da obesidade na adolescência registrado nos últimos anos explicaria, em grande parte, o avanço do diabetes mellitus tipo 2 em populações jovens.pesquisa de revisão, realizada em artigos científicos publicados a partir de 1990 a 2009, disponíveis nos os bancos de dados eletrônicos,com objetivo de verificar a diabete mellitus tipo 2 nas crianças e nos adolescentes, bem como verificar seus fatores de risco; averiguar os tipos de tratamento e prevenção. É preciso uma investigação minuciosa pelos profissionais de saúde no histórico familiar deste grupo populacional para que a prevenção e a conscientização quanto aos agravos ocasionados por esta patologia possam ser realizados de forma precoce. Palavras-chave: Criança; Adolescência; Diabetes Mellitus tipo INTRODUÇÃO Evidências epidemiológicas dos últimos 20 anos têm demonstrado o aumento da incidência de diabetes mellitus tipo 2 em crianças concomitantemente com o aumento da incidência de obesidade. Anteriormente, a forma de diabetes mellitus tipo 2 não dependente de insulina correspondia a 1% a 2% dos casos de diabetes na juventude. 1

2 Atualmente, observa-se que de 8% a 45% dos casos novos de diabetes diagnosticados nessa faixa etária, nos Estados Unidos, não tem a etiologia auto-imune demonstrada (MAGRO, 2002). Uma estimativa da incidência de diabetes mellitus tipo 2 na Austrália ocidental demonstrou um aumento de 27% em 12 anos a partir da década de 90. Dados da Austrália indicam que 1 em 10 adolescentes com caso novo de diabetes tem o diabetes do tipo 2. A obesidade quase sempre leva a algum grau de resistência periférica à insulina, resistência essa que está relacionada com diabetes não-insulino dependente, evidenciando assim a relação entre diabetes mellitus tipo 2 e obesidade (VIANA,1997). O aumento na prevalência da obesidade na adolescência registrado nos últimos anos explicaria, em grande parte, o avanço do diabetes mellitus tipo 2 em populações jovens. Observou-se o surgimento de crianças em que a doença apresentava-se de forma insidiosa, porém nem sempre acompanhada de cetose e que nas fases iniciais não dependiam de insulinoterapia para a sobrevivência (GUEDES,2001). Desta forma, tendo em vista a relevância da temática, o presente trabalho teve por objetivo realizar uma revisão bibliográfica sobre a diabete mellitus tipo 2 nas crianças e nos adolescentes, bem como verificar seus fatores de risco; averiguar os tipos de tratamento e prevenção. 3. METODOLOGIA O presente estudo consistiu em uma revisão bibliográfica, realizada de março a maio de 2010, em artigos publicados no período de 1990 a 2009, encontrados em bases de dados científicos como Scientific Eletronic Library Online (SciELO), Lilacs, Medline, Blibioteca virtual em Saúde Pública (BVS), entre outros, bem como livros referentes à temática abordada. Para busca de informações sobre o tema foram utilizadas os seguintes termos: "diabetes melitos do tipo 2, criança, infância, adolescente. Este estudo está vinculado ao projeto Saúde na Escola: aprendizagem em saúde, aprovado pelo comitê de Ética e Pesquisa da UNIFRA sob registro número RESULTADOS E DISCUSSÕES 4.1 FATORES DE RISCO PARA DIABETE MELLITUS TIPO 2 2

3 O principal fator de risco é o excesso de peso; além da hipertensão arterial sistêmica em 17% a 32% e hipertrigliceridemia em 4% a 32% (ABRAMO, 1997). A história familiar positiva para diabetes mellitus tipo 2 está fortemente associada ao seu desenvolvimento nesta faixa etária, especialmente no lado materno. Sexo feminino é um fator de risco, independente da etnicidade, observando-se relação de 1/1,7 do sexo masculino para o feminino. Entretanto essa diferença pode ser atribuída à maior proporção de casos nãodiagnosticados entre os meninos, que procuram menos assistência médica do que as meninas. População latina, indígenas nos Estados Unidos e Canadá têm maior prevalência de diabetes mellitus tipo 2, embora o aumento nas últimas décadas tenha sido global (FRANCO et al,1992). Um dos principais fatores para desenvolvimento de diabetes tipo 2 é a dieta rica em gordura e pobre em fibras, além de estilo de vida sedentário, em qualquer faixa etária e população. A falta de aleitamento materno é importante fator de risco para a obesidade na infância e na adolescência e, indiretamente, para diabetes mellitus tipo 2. O baixo peso ao nascer e macrossomia aumentando o risco para diabetes mellitus tipo 2, dislipidemia e hipertensão arterial sistêmica (HAS) no adolescente e no adulto (VON et al,2002). 4.2 RESISTÊNCIA INSULÍNICA E A INVESTIGAÇÃO DO DIABETE MELITTUS TIPO 2 A síndrome metabólica, ou síndrome de resistência insulínica, implicada na fisiopatologia do diabetes mellitus tipo 2 e compreende, pelo menos, três dos seguintes critérios: HAS; colesterol-hdl baixo; triglicerídeos elevados; hiperglicemia; obesidade abdominal; hiperuricemia; hiperinsulinemia (GABBAY; CESARINNI, 2003). Essa síndrome já acomete 22% da população mundial adulta, incluindo 7% dos jovens entre 20 e 29 anos. A médio prazo, seu impacto na mortalidade por doença coronariana prematura será maior que o tabagismo. Na adolescência ocorre resistência insulínica (RI) devido ao pico do hormônio de crescimento (GH) e de outros hormônios contra-regulatórios. Indivíduos do sexo feminino apresentam maior RI para qualquer estágio de Tanner em relação ao sexo masculino. A sensibilidade insulínica é 30% menor no estágio III de Tanner em comparação à criança e ao adulto, com recuperação total no estágio (BURSEY ; FREEMARK, 2001). A Associação Americana de Diabetes (ADA, 2000) recomenda a investigação para diabetes mellitus tipo 2 em crianças 10 anos com sobrepeso ou obesidade onde pelo menos dois fatores de risco, entre os quais: 1- história familiar de diabetes mellitus tipo 2 em parentes de primeiro ou segundo grau; 3

4 2- minorias étnicas (latino-americanos, indígenas, afro-americanos); 3- condições associadas à resistência a insulina, HAS, dislipidemia, síndrome dos ovários policísticos (SOP). O teste a ser utilizado é a glicemia de jejum. Porém, a maioria dos estudos multicêntricos relacionados ao diagnóstico de diabetes mellitus tipo 2 ou intolerância oral à glicose em crianças e adolescentes utilizaram o teste oral de tolerância a glicose (TOTG). 4.3 TRATAMENTO E A PREVENÇÃO DO DIABETE MELLITUS TIPO 2 O diabetes mellitus tipo 2 pode ser prevenido ou ter seu início retardado em indivíduos de alto risco por meio de mudanças no estilo de vida, como a redução do sedentarismo e da ingesta de gorduras saturadas. A adoção da prática de atividade física durante 150 minutos por semana durante menos de três anos levou à diminuição da incidência de diabetes mellitus tipo 2 em 58%. Isso ocorre provavelmente por redução da insulinemia e aumento da sensibilidade insulínica, o que também já foi demonstrado em adolescentes (AYRES, 1996). Para Traverso; Pinheiro (2002) o tratamento de diabetes mellitus tipo 2 no adolescente é semelhante o do adulto, devendo-se iniciar dieta com restrição calórica e aumentar a atividade física, objetivando-se melhora do balanço energético e perda ponderal de peso. Em relação aos agentes antidiabéticos orais, metformina é a droga de escolha, tendo eficácia e segurança nesta faixa etária. As doses variam de mg/dia a 2.550mg/dia, fracionados, às refeições. O uso de metformina pode levar à normalização de ciclos anovulatórios em meninas com SOP, aumentando o risco de gestação não-planejada. Por esta razão, o aconselhamento quanto à prevenção da concepção deve ser parte do regime terapêutico nestas pacientes (ADA, 2002). Os principais efeitos colaterais são gastrintestinais, geralmente autolimitados em duas a três semanas. O objetivo terapêutico em relação ao controle glicêmico é manter a hemoglobina glicosilada abaixo do limite superior do método, a glicemia de jejum entre 90 e 110mg/dl e a glicemia pós-prandial abaixo de 140mg/dl (ADA, 2002). O uso de insulina em diabetes mellitus tipo 2 deve ser restrito a pacientes sintomáticos, com glicemias extremamente elevadas ou contra-indicações ao uso de agentes orais. O controle das co-morbidades como HAS e dislipidemia também é 4

5 fundamental. O objetivo primordial do tratamento do diabetes é a redução das complicações agudas e crônicas, micro e macrovasculares (ADA, 2002). 5. CONCLUSÃO O sedentarismo e os hábitos alimentares inadequados são pontos cruciais para o desenvolvimento da diabetes mellitus tipo 2 no público infantil e juvenil. O fato da história familiar ser positiva para o desenvolvimento do diabetes na infância e adolescência, mostra a necessidade da investigação minuciosa feita pelos profissionais de saúde no histórico familiar deste grupo populacional para que a prevenção e a conscientização quanto aos agravos ocasionados por esta patologia possam ser realizados de forma precoce. REFERÊNCIAS ABRAMO, H. W. Considerações sobre a tematização social da juventude. Revista Brasileira de Educação. São Paulo. n. especial, p.25-36, AMERICAN DIABETES ASSOCIATION. Type 2 diabetes in children and adolescents: Consensus Statement. Diabetes Care. V.23. p ,2000. AYRES, J. R. C. M. Adolescência e saúde coletiva: Aspectos epistemológicos da abordagem programática. In: Programação em Saúde Hoje (L. B. Schraiber, org.), São Paulo, p ,1990. AYRES, J. R. C. M. & FRANÇA Jr., I. Saúde do Adolescente. In: Saúde do Adulto. Programas e Ações na Unidade Básica (L. B. Schraiber, M. I. B. Nemes & R. B. M. Gonçalves, org.), São Paulo: Hucitec, p , BURSEY D, FREEMARK M. The effects of metformin on body mass index and glucose tolerance in obese adolescents with fasting hyperinsulinemia and a family history of type 2 diabetes. Pediatrics, 107, p FRANCO LJ, MALERBI DA. Multicenter study of the prevalence of diabetes mellitus and impaired glucose tolerance in the urban Brazilian population. The Brazilian Cooperative Group on the study of Diabetes Prevalence. Diabetes Care. v, 15: ,

6 GUEDES, A. M. Da integração de programas à integralidade de ações de saúde: algumas reflexões preliminares. In: PINHEIRO, R. & MATTOS, R. A, (Org.). Os sentidos da integralidade na atenção e no cuidado à saúde. Rio de Janeiro: UERJ: ABRASCO, p ,2001. GABBAY M, Cesarinni PR, Dib SA. Diabetes mellitus do tipo 2 na infância e adolescência: revisão da literatura. Jornal de Pediatria, v.79, 201-8, TRAVERSO, M. A; PINHEIRO, V. S. Adolescência, saúde e contexto social: esclarecendo práticas. Psicologia e Sociedade. Belo Horizonte, v. 14, n. 2, p ,2002. MAGRO, V. M. M. Adolescentes como autores de si próprios: cotidiano, educação e o hip hop. Cadernos Cedes, Campinas v. 22, n. 57, p , aug., VIANA, A. L. A. Enfoques metodológicos em políticas públicas: novos referenciais para os estudos sobre políticas sociais. In: CANESQUI, A. M. (org.) Ciências sociais e saúde. São Paulo:Hucitec,Rio de Janeiro: ABRASCO, p , VON K. R,et al. Diabetes mellitus do tipo 2 na infância e adolescência: Jornal de Pediatria, v.79,

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