Agronomia/Agronomy 17 CLASSIFICAÇÃO DOS NEOSSOLOS E NITOSSOLOS QUANTO A NATUREZA FÍSICA, QUÍMICAS E MORFOLÓGICAS. CARMO, D.A.B.¹ e VAL, B.H.P.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Agronomia/Agronomy 17 CLASSIFICAÇÃO DOS NEOSSOLOS E NITOSSOLOS QUANTO A NATUREZA FÍSICA, QUÍMICAS E MORFOLÓGICAS. CARMO, D.A.B.¹ e VAL, B.H.P."

Transcrição

1 Agronomia/Agronomy 17 CLASSIFICAÇÃO DOS NEOSSOLOS E NITOSSOLOS QUANTO A NATUREZA FÍSICA, QUÍMICAS E MORFOLÓGICAS. CARMO, D.A.B.¹ e VAL, B.H.P. ¹ Engenheiro Agrônomo, Mestrando em agronomia (Ciência do Solo) pela Universidade Estadual Paulista UNESP Campus de Jaboticabal. danilo_baldo@hotmail.com ² Engenheiro Agrônomo, Mestrando em agronomia (Melhoramento Genético de Plantas) pela Universidade Estadual Paulista UNESP Campus de Jaboticabal. bh.val@hotmail.com RESUMO: Como sabemos o solo é uma fina camada da crosta terrestre formada por um material inconsolidado que não é maciço e que serve como habitat e suporte para as mais diversas formas de vida. Do ponto de vista agronômico, é a camada de sedimentos da Terra onde se desenvolvem as raízes da maioria das plantas, fornecendo nutrientes e água para o ciclo das espécies vegetais. As características e propriedades físicas do solo são de fundamental importância para o manejo correto do solo. Atributos como a textura e a matéria orgânica podem afetar as propriedades químicas, físicas e biológicas de um solo. Entende-se por NEOSSOLOS como sendo solos constituídos por material mineral ou orgânico pouco espesso, que apresenta uma pequena expressão dos processos pedogenéticos. A classe dos NEOSSOLOS é subdividida em: NEOSSOLOS FLÚVICOS; NEOSSOLOS LITÓLICOS; NEOSSOLOS QUARTZARÊNICOS E NEOSSOLOS REGOLÍTICOS. Os NITOSSOLOS são solos com presença de argila, inclusive no horizonte A, constituídos por material mineral que apresentam horizonte B nítico abaixo do horizonte A, com argila de atividade baixa ou caráter alítico na maior parte do horizonte B, dentro de 150 cm da superfície do solo. Os nitossolos subdividem em NITOSSOLOS VERMELHOS; NITOSSOLOS HÁPLICOS e NITOSSOLOS BRUNOS. O presente é um material de discussão das propriedades físicas, químicas, morfológicas e de manejo dos NEOSSOLOS E NITOSSOLOS. PALAVRAS-CHAVE: Manejo. Atributos. Solos. Intemperismo. CLASSIFICATION OF ENTISOLS AND ALFISOLS NATURE AS A PHYSICAL, CHEMICAL AND MORPHOLOGICAL. ABSTRACT: As we know the soil is a thin layer of crust formed by an unconsolidated material that is not solid and that serves as habitat and support for the most diverse forms of life. From the agricultural point of view, is the sediment layer of the earth where they develop roots of most plants, provide nutrients and water to the cycle plant species. The characteristics and physical properties of soil are essential to the correct management of the soil. Attributes such as texture and organic matter can affect the chemical, physical and biological properties of soil. It is understood by Neosols as being made of soil material mineral or organic bit thicker, having a small expression of pedogenetic processes. The class is divided into Neosols: Fluvisols; Entisols; Quartzipsamments and Regolithic Neosols. Nitosol are the presence of clay soils, even at the horizon consisting of mineral material presenting B horizon nítico below the horizon, with low activity clay or character alítico mostly B horizon, within the surface of 150 cm soil.the Nitosol subdivided into Nitosol RED; Nitosol Haplic and Nitosol Brunos. This material is a discussion of the physical, chemical, morphological and management of Neosols and Nitosol. KEYWORDS: Management. Attributes. Soils. Weathering. INTRODUÇÃO Solo é um corpo de material inconsolidado, que recobre a superfície emersa terrestre, entre a litosfera e a atmosfera. Os solos são constituídos de proporções e tipos variáveis de minerais, gases, água e matéria orgânica (PRADO, 2007). De acordo com Reichardt e Timm (2004) entende-se por solo como sendo a camada externa e agricultável da superfície terrestre. A rocha matriz no decorrer das eras geológicas sofre desintegração, decomposição e recombinação dando origem ao solo. É produto do intemperismo sobre um material de origem, cuja transformação para solo se desenvolve em um determinado relevo, clima, bioma e ao longo de um tempo. O solo, contudo, pode ser visto sobre diferentes óticas. Para um engenheiro agrônomo, através da edafologia, solo é a camada na qual se pode desenvolver vida vegetal, para um engenheiro civil, sob o ponto de vista da mecânica dos solos, solo é um corpo passível de ser escavado, sendo utilizado dessa forma como suporte para construções ou material de construção (SANTOS, 2006). Segundo Prado (2007) é importante visualizar os solos como corpos dinâmicos naturais, cujas características são decorrentes das combinações de influências que recebem. Como o solo é substrato onde evoluem outros sistemas, tais características irão também influenciar na evolução de diferentes componentes das paisagens como: relevo, vegetação, comportamento hídrico. O processo de formação de solos é chamado de intemperismo, ou seja, fenômenos físicos, químicos e biológicos que agem sobre a

2 Agronomia/Agronomy 18 rocha e conduzem à formação de partículas não consolidadas (SANTOS, 2006). Klar (1988) relata que o solo é um sistema poroso constituído por partículas sólidas e espaços vazios, correspondendo assim em um armazenador de nutrientes e água para as plantas. Na superfície terrestre podemos encontrar diversas ordens de solo. Cada um possui características próprias, tais como densidade, cor, consistência e composição química. As características de um determinado solo dependem de vários fatores: o tipo de rocha matriz, o clima, a quantidade de matéria orgânica, a vegetação que o recobre e o tempo que se levou para se formar. Em climas secos e áridos, a intensa evaporação faz a água e os sais minerais sofram ascensão capilar. Com a evaporação da água, uma camada de sais pode depositar-se na superfície, impedindo que uma vegetação mais rica se desenvolva. Já em clima úmido, com muita chuva, á água pode se infiltrar no solo e arrastar os sais para regiões mais profundas (PRADO, 2007). Os solos arenosos possui teor de areia superior a 70%, com isso secam rápido devido à elevada porosidade e permeabilidade uma vez que: apresentam grandes espaços (poros) entre os grãos de areia. A água passa então com facilidade entre os grãos de areia e chega logo às camadas mais profundas. Os sais minerais, que servem de nutrientes para as plantas, seguem junto com a água. Por isso, os solos arenosos são geralmente pobres em nutrientes utilizados pelas plantas (SANTOS, 2006). De acordo com Prado (2007) os chamados solos argilosos contêm mais de 30% de argila. A argila é formada por grãos com diâmetro máximo de 0,002 mm. Kiehl (1979) expõe que a quantidade de matéria orgânica em um solo altera consideravelmente a densidade de sólidos do mesmo, devido o seu baixo valor. A densidade deste sólido pode varia de 0,6 a 1,0 g.cm-3. As partículas de matéria orgânica estão bem ligadas entre si, retendo água e sais minerais em quantidade necessária para a fertilidade do solo e o crescimento das plantas. Mas se o solo tiver muita argila, pode ficar encharcado, cheio de poças após a chuva. A água em excesso nos poros do solo compromete a circulação de ar, e o desenvolvimento das plantas fica prejudicado. Quando está seco e compactado, sua porosidade diminui ainda mais, tornando-o duro e ainda menos arejado (PRADO, 2007). Conforme Cunha et al. (2011) as características dos solos relacionadas com a gênese, uso e manejo adotados são importantes fatores na dinâmica da água em bacias hidrográficas. O presente trabalho é um material didático que relata as propriedades físicas, químicas, morfológicas e manejo dos NEOSSOLOS E NITOSSOLOS. DESENVOLVIMENTO Os princípios e métodos para que se tenham um máximo diagnóstico do solo e assim avaliar o mesmo deverá seguir os seguintes parâmetros: Áreas de ocorrências dos neossolos DISTRIBUIÇÃO PORCENTATUAL DAS SUB ORDENS DOS NEOSSOLOS 54% Neossolo Litólico Neossolo Quartzarênico 2% 2% 42% Neossolo Flúvico Neossolo Regolítico FIGURA 1 Ocorrência dos NEOSSOLOS no Brasil Fonte: Adaptado de PRADO, 2007 Como se pode observar no gráfico a ocorrência do NEOSSOLOS REGOLÍTICO no Brasil é maior, ou seja, apresentando com um total de 54 % de NEOSSOLO LÍTICO, em média o NEOSSOLO QUARTZAREMICO representa um total de 42 %, já os NEOSSOLOS LITÓLICO E FLÚVICO apresentado um valor de 2 % (PRADO, 2007). Em trabalho realizado por Neves et al. (2011) na bacia hidrográfica do rio Jauru no estado do Mato Grosso, descreveram que os NEOSSOLOS QUARTZARÊNICOS, NEOSSOLOS LITÓLICOS, ARGISSOLOS VERMELHOS E ARGISSOLOS VERMELHO- AMARELO, são solos de alta erodibilidade e recobrem 81,75% da superfície da bacia. Os solos do tipo ARGISSOLO-VERMELHO ocupam mais da metade (52,5%) de toda a superfície da bacia e os NEOSSOLOS QUARTZARÊNICOS com 18,38%. Entre os principais solos recorrentes na região semiárida do estado de Pernambuco, destacam-se os NEOSSOLOS REGOLÍTICOS (Jacomine, 1996), os quais perfazem aproximadamente 27 % da superfície do Estado de Pernambuco (Embrapa, 2006) e recobrem importantes áreas voltadas à produção agrícola, especialmente à agricultura familiar. Características morfológicas dos NEOSSOLOS São solos poucos evoluídos que não apresentam o horizonte B diagnóstico (TAB. 1). São solos minerais de constituição orgânica com espessura menor que 20 cm, sem apresentar horizonte glei nos 150 cm iniciais, exceto se a estrutura for arenosa, sem apresentar horizonte vértico abaixo do horizonte A, sem apresentar plíntico nos 40 cm iniciais desde a superfície ou a 150 cm desde a superfície abaixo do horizonte A, procedido de horizontes com restrição de drenagem interna e finalmente sem a combinação do horizonte A chernozêmico com caráter carbonático, o horizonte C cálcico ou com carbonato (SANTOS, 2006). Possuem sequências de horizonte A-R, A-CR, A- Cr-R, A-Cr, A-C, O-R ou H-C sem atender com tudo aos requisitos estabelecidos para serem identificados das

3 Agronomia/Agronomy 19 classes do CHERNOSSOLOS, VERTISSOLOS, PLINTOSSOLOS, ORGANOSSOLOS OU GLEISSOLOS. Esta ordem admite diversos tipos de horizontes superficiais, incluindo o horizonte A como menos de 20 cm de espessura quando sobrejacente a rocha, o horizonte A húmico ou proeminente com mais de 50 cm quando sobrejacente à camada R, C ou Cr (PRADO, 2007). Características físicas dos NEOSSOLOS Nos NEOSSOLOS LITÓLICOS OU REGOLÍTICOS a textura é arenosa ou media ou argilosa, nos NEOSSOLOS QUARTZARÊNICOS é arenosa nos 200 cm iniciais de profundidade e nos neossolos flúvicos a textura oscila nas diversas camadas (TERAMOTO; LEPSCH; VIDAL-TORRADO, 2001) (TAB. 1, TAB. 2 e TAB. 3). TABELA 1 - Característica física do perfil radambrasil ce - 110, representativo do NEOSSOLO LITÓTICO Distróficos. PROFUNDIDADE (CM) HORIZONTE ARGILA % SILTE % AREIA % FINA GROSSA 0-20 A C TABELA 2 - Característica física do perfil, representativo do NEOSSOLO QUARTZARÊNICO Distrófico, NEOSSOLO QUARTZARÊNICO Mesoálico. PROFUNDIDADE (CM) HORIZONTE ARGILA % SILTE % AREIA % FINA GROSSA 0-16 Ap Ap C C C C TABELA 3 - Característica física do perfil radambrasil129, representativo do NEOSSOLO FLÚVICO Eutrófico. PROFUNDIDADE (CM) HORIZONTE ARGILA % SILTE % AREIA % FINA GROSSA 0-10 A C C IIC IIC Interpretação física dos perfis dos NEOSSOLOS Segundo Santos (2006) a principal característica do NEOSSOLO LITÓLICO é sua reduzida espessura, a presença do horizonte C logo abaixo da profundidade é de 20 cm. O NEOSSOLO QUARTZARÊNICO apresenta textura essencialmente arenosa no perfil espesso. Com relação ao NEOSSOLO FLÚVICO nota-se que o teor de argila aumenta e diminui em profundidade: 12% na superfície, com grande oscilação de valores em profundidade: 10%, 18% e 6% como consequência da deposição dos sedimentos pelas enchentes de épocas pretéritas. Segundo Neves et al. (2011) os NEOSSOLOS LITÓLICOS, NEOSSOLOS QUARTZARÊNICOS são solos com valores de fator topográfico alto, constituindo assim um considerável fator de risco de perda de solo. Conforme Embrapa (2006) os NEOSSOLOS LITÓLICOS são caracterizados por terem reduzida profundidade efetiva e os Neossolos Quartzarênicos apresentam textura areia ou areia franca até, no mínimo, a profundidade de 150 cm, a partir da superfície do solo ou até um contato lítico. Em comparação a diversos tipos de solos (NEOSSOLOS QUARTZARÊNICOS, NEOSSOLOS LITÓLICOS, ARGISSOLOS VERMELHOS E

4 Agronomia/Agronomy 20 ARGISSOLOS VERMELHO-AMARELO) Neves et al. (2011) observaram que maior perda de solo foi verificada nos NEOSSOLOS LITÓLICOS (9,52 t ha-1 ano-1) e nos NEOSSOLOS QUARTZARÊNICOS (6,33 t ha-1 ano-1). Os NEOSSOLOS LITÓLICOS caracterizam-se por terem reduzida profundidade efetiva e os Neossolos Quartzarênicos apresentam textura areia ou areia franca até, no mínimo, a profundidade de 150 cm, a partir da superfície do solo ou até um contato lítico (EMBRAPA, 2006). Devido às plantas necessitarem de terra disponível para seu suporte e água retida no solo para o seu metabolismo esses solos limitam seu uso para a agricultura. Características Químicas dos NEOSSOLOS Os NEOSSOLOS podem ser eutróficos ou distróficos ou ainda mesotrófico, mesoálicos ou álicos conforme TAB. 4, 5 e 6 (PRADO, 2007). TABELA 4 - Características químicas do perfil radambrasil ce-110, representativo do NEOSSOLO LITOLICO Eutrófico. VARIÁVEIS PROFUNDIDADE (CM) ph KCL 4 3,9 ph H2O 5,1 4,8 Delta ph -1,1-0,9 MO¹ 4,1 1,3 H² 6,7 2,7 Al³+ 0,6 2 Ca² 2,4 0,5 Mg² 4,3 1,5 K² 0,32 0,14 Na² 0,17 0,09 SB² 7,2 2 CTC² 14,5 6,9 T³ 55,8 25,6 V¹ m¹ 8 48 RC³ 30 15,6 ¹: porcentagem ²: cmolc.kg-¹ de solo ³: cmolc kg-¹ de argila TABELA 5 - Características químicas do perfil, representativo do NEOSSOLO QUARTZARÊNICO Distrófico, NEOSSOLO QUARTZARÊNICO Mesoálico. PROFUNDIDADE (CM) VARIÁVEIS ph KCL 6,5 6 5,4 4,5 4,3 4,3 ph H2O 6,8 6,4 6 4,9 4,6 4,7 Delta ph -0,3-0,4-0,4-0,5-0,4-0,4 MO¹ 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7 H² 0,6 0,8 0,9 2 1,7 1,3 Al³+ 0 0,1 0,2 0,4 0,7 0,6 Ca² 2,5 1,6 1 0,3 0,2 0,2 Mg² 1,1 0,5 0,4 0,3 0,1 0 K² 0,02 0,02 0,09 0,04 0,02 0,01 Na² SB² 3,6 2,1 1,5 0,8 0,3 0,2 CTC² 4,2 3 2,6 3,2 2,7 2,4 V¹ m¹ ¹: porcentagem ²: cmolc.kg-¹ de solo ³: cmolc kg-¹ de argila

5 Agronomia/Agronomy 21 TABELA 6 - Características químicas do perfil radambrasil - 129, representativo do NEOSSOLO FLÚVICO Eutrófico. PROFUNDIDADE (CM) VARIÁVEIS ph KCL 4,9 4,6 4,4 4,3 3,8 ph H2O 5,4 5,5 5,2 4,9 4,4 Delta ph -0,5-0,6-0,7-0,6-0,6 MO¹ 1,2 0,9 0,9 1 0,3 H² 0,3 0,3 0,2 0,3 0,5 Al³+ 0,1 0,1 0,1 0,1 0,3 Ca² 0,2 8 8,2 8,4 4,4 Mg² 2,8 2,7 2,7 3,1 2,1 K² 0,29 0,18 0,25 0,58 0,62 Na² 0,34 0,36 0,32 0,46 0,39 SB² 3,6 11,3 11,5 12,6 7,4 CTC² 6 13,9 14,2 15,7 10,1 V¹ m¹ ¹: porcentagem ²: cmolc.kg-¹ de solo ³: cmolc kg-¹ de argila Interpretação química dos perfis Na área que compreende os siltitos da formação Corumbataí ocorre basicamente solos pouco desenvolvidos, frequentemente pouco profundos, como os NEOSSOLOS LITÓLICOS (TERAMOTO; LEPSCH; VIDAL-TORRADO, 2001). Segundo Santos (2006) o NEOSSOLO LITÓLICO apresenta o caráter eutrófico no horizonte devido à alta saturação por base (V%). Nota-se que no NEOSSOLO QUARTZARÊNICO que os valores de matéria orgânica são baixos mesmo no horizonte A, diminuindo no horizonte C, e essa diminuição é acompanhada pelos valores de capacidade de troca de cátions. O NEOSSOLO FLÚVICO apresenta nítidas oscilações dos níveis de matéria orgânica ao longo do perfil como consequência de deposição de sedimentos (PRADO, 2007). Manejo dos NEOSSOLOS Segundo Santos (2006) os NEOSSOLOS LITÓLICOS possuem limitação de profundidade efetiva e seca rapidamente após a chuva ou irrigação, na região centro sul do Brasil, as matas apresentam o caráter semicaducifólio, ou seja, as folhas caem pela falta de água. As diferentes rochas apresentam durezas contrastantes, logo a dificuldade da raiz crescer nesse ambiente depende da dureza da rocha. De acordo com Neves et al. (2011) NEOSSOLOS LITÓLICOS ocorrem em relevos acidentados com limitações de trafegabilidade. Seu uso requer cuidados especiais quanto aos tratos conservacionistas. Já os NEOSSOLOS QUARTZARÊNICOS que são, em geral, areno-quartzosos, desprovidos de minerais primários intemperizáveis, apresentam atividade coloidal muito baixa, além de baixa capacidade de retenção de nutrientes e de água. Conforme Pedron et al. (2010) os NEOSSOLOS rasos apresentam limitações ao uso devido à pequena profundidade efetiva e pedregosidade associadas. São solos com alta erodibilidade devido à reduzida espessura, não permitindo a infiltração de água alem de ocorrer em locais declivosos. Os NEOSSOLOS QUARTZARÊNICOS, são muitos ressecados devido à textura arenosa em todo perfil, possui baixo potencial nutricional, apresentam baixos valores de matéria orgânica e de CTC, são muito lixiviados e muito suscetíveis a erosão. Galdino et al. (2003), na bacia do Alto Paraguai no Mato Grosso do Sul, relatou que o solo do tipo Neossolo Quartzarênico (Areias Quartzosas) é o que apresenta os maiores valores de perda de solo por erosão hídrica. Podendo ser explicado pela baixa adesão e coesão entre as partículas do solo, apresentam elevada erodibilidade, embora sejam, de modo geral, solos muito profundos, são suscetíveis a elevadas perdas de solo. OS NEOSSOLOS QUARTZARÊNICOS possuem baixo potencial nutricional, baixos valores de matéria orgânica e de CTC e normalmente são indicados para pastagens, reflorestamento, e citricultura, especialmente quando apresentam níveis de matéria orgânica espessura de horizonte A chernozêmico (PRADO, 2007). Os NEOSSOLOS FLÚVICOS são inundados com alguma frequência do ano e essa é sua principal limitação porque ocorre no dique marginal dos rios e riachos. Outro aspecto é a reduzida extensão de área para a exploração agrícola desses solos. Classificação dos NEOSSOLOS NEOSSOLOS LITÓLICOS: solos com horizonte A ou hístico, assentes diretamente sobre a rocha ou sobre o horizonte C ou Cr ou sobre material com 90% por volume

6 Agronomia/Agronomy 22 ou mais de sua massa constituída por fragmentos de rochas com diâmetro maior que 2 mm (cascalhos, calhaus e matacões ), que apresentam um contato lítico típico ou fragmentário dentro de 50cm da superfície do solo. Admite um horizonte B em inicio de formação, cuja espessura não satisfaz a qualquer tipo de horizonte B diagnostico. Podem apresentar os seguintes níveis categóricos (hísticos, úmicos, carbonáticos, chernossólicos, distro-úmbricos, distróficos, eutro-úmbricos e eutróficos) (SANTOS, 2006). Os NEOSSOLOS LITÓLICOS são solos rasos com horizonte A ou hístico assentados sobre horizonte C, ou camadas Cr e R, sem horizonte B diagnóstico no caso do Litólico e aceitando um horizonte Bi com espessura inferior a 10 cm no caso do Regolítico (Embrapa, 2006). NEOSSOLOS FLÚVICOS: Solos derivados de sedimentos aluviais e que apresentem caráter flúvico. Horizonte glei, ou horizontes de coloração pálida ou variegada com mosqueados abundantes ou comuns de redução, ocorrerem abaixo do horizonte A, devem estar a profundidades superiores a 150 cm. Podendo apresentar os seguintes níveis categóricos (carbonáticos, sódicos, sálicos, psamíticos, Tb distróficos, Tb eutróficos e Ta eutróficos) (PRADO, 2007). Segundo Santos (2006) neossolos regolíticos: Solos com contato lítico a uma profundidade maior que 50 cm e horizonte A sobrejacente ao horizonte C ou Cr, admitindo o horizonte Bi com menos de 10 cm de espessura. Podendo apresentar os seguintes níveis categóricos (úmicos, distroúmbricos, distróficos, eutro-úmbricos e eutróficos). NEOSSOLOS QUARTZARÊNICOS: Apresenta 50 cm de profundidade com sequência de horizontes A-C, porem apresentando textura arenosa ou fraca em todos os horizontes até no mínimo de 150 cm de profundidade. Podendo apresentar os seguintes níveis categóricos (hidromórficos e órticos) (PRADO, 2007). Em estudos realizados por White et al, (1997) determinaram que os NEOSSOLOS QUARTIZARÊNICOS apresentaram alto conteúdo de areia e a presença de quartzo nesta fracção. NITOSSOLO São solos constituídos por material mineral que apresentam horizonte B nítico, com argila de atividade baixa imediatamente abaixo do horizonte A ou dentro dos primeiros 50 cm do horizonte B (BAHIA; RIBEIRO, 1996). No Sistema Brasileiro de Classificação de Solos, é a classe de solos constituídos por material mineral, que apresentam horizonte B nítico (reluzente) com argila de atividade baixa, imediatamente abaixo do horizonte A ou dentro dos primeiros 50 cm do horizonte B. Estes solos apresentam horizonte B bem expresso em termos de desenvolvimento de estrutura e de cerosidade, mas com inexpressivo gradiente textural (PRADO, 2007). Segundo Santos (2006) o NITOSSOLO apresenta com avançada evolução pedogenética pela atuação de ferralitização com intensa hidrolise, originando composição caulinítica-oxídica ou virtualmente caulinítica, ou bermiculita com hidroxi-al nas entre camadas. Apresenta como critério desenvolvimento de horizonte diagnostico B nítico, em sequência a qualquer tipo de A, com pequeno gradiente textural, porém apresentando estrutura em blocos subangulares ou angulares, ou primática, de grau moderado ou forte, com cerosidade expressica nas unidades estruturais. São moderadamente ácidos, com argila de atividade baixa ou com caráter alítico, com composição caulinítico oxídica, quando possuem caráter alítico apresentam mineralogia da argila com hidroxi Al e podem apresentar horizonte A de qualquer tipo. Cooper; Vidal-Torrado; Chaplot, (2005) verificaram que os NITOSSOLOS VERMELHOS Eutroférricos latossólicos desenvolvem-se a partir de sedimentos ARGILOSOS VERMELHOS do Quaternário e diabásio. Segundo Prado (2007) os NITOSSOLOS praticamente não apresentam policromia acentuada no perfil e devem satisfazer os seguintes critérios de cores: Solos apresentando cores A e B, exceto BC, dentro de uma mesma pagina de matiz, admitem-se variações de no máximo 2 unidades para valor e 3 unidades de croma; Solos apresentando cores dos horizontes A e B, em duas páginas de matiz, admite-se variação de < 1 unidade de valor e < 2 unidades de croma; Solos apresentando cores dos horizontes A e B, exceto BC, em mais de duas paginas de matiz, não se admite variação para valor e admite-se variação de < 1 unidade de croma. Para preservar a estrutura do horizonte B não se deve subsolar o NITOSSOLO numa profundidade que possa atingir o horizonte B, o qual geralmente inicia-se na profundidade de cm. Se a camada acima for compactada recomenda-se uma subsolagem que não interfira no horizonte B nítico (SANTOS, 2006). A maior disponibilidade hídrica do NITOSSOLO EUTRÓFICO pode ser claramente comprovada na região seca de Goiás, onde a cana-de-açúcar brota no mês de julho, sem irrigação. Nessa região, o NITOSSOLO EUTRÓFICO tão favorável hídrica e quimicamente, na paisagem ocorre na mesma encosta do LATOSSOLO ácrico limitado na disponibilidade de água e baixa saturação por bases especialmente cálcio, onde a cana-deaçúcar seca totalmente (PRADO, 2007). Áreas de ocorrências dos NITOSSOLOS SUBORDENS DOS NITOSSOLOS NO BRASIL Nitossolo Vermelho 19% 81% Nitossolo Háplico + Nitossolo Bruno

7 Agronomia/Agronomy 23 FIGURA 2 Ocorrência dos nitossolos no Brasil Como se pode observar no gráfico a ocorrência do NITOSSOLO VERMELHO é maior no Brasil, ou seja, apresentando com um total de 81 % do total de NITOSSOLOS sobre o território nacional, já o NITOSSOLO HÁPLICO mais o NITOSSOLO BRUNO corresponde com 19 % (SANTOS, 2006). A região do Planalto Sul Catarinense é constituída por 19 municípios, distribuídos em uma área de km 2. Os NITOSSOLOS desta região correspondem por 9 % do total (LUCIANO et al., 2012). Características morfológicas dos NITOSSOLOS Segundo Prado (2007) os NITOSSOLOS apresentam como principais características: São solos minerais, não hidromórficos e são bem drenados; Com horizonte A moderado, ou proeminente, ou chernozêmico, ou húmico e sequência de horizontes A- AB-BA-B nítico; ou A-AB-B nítico. Os NITOSSOLOS VERMELHO Latossólico eutroférrico (Embrapa, 2006) argiloso a muito argiloso, tem como material de origem do solo o basalto (MINEROPAR, 2006). Características físicas dos NITOSSOLOS O teor de argila desde o horizonte A é maior ou igual a 35% mantendo discreto aumento em profundidade (TAB. 7). TABELA 7. Características físicas do perfil IAC , representativo do NITOSSOLO VERMELHO Eutroférrico com textura média / argilosa. PROFUNDIDADE (cm) HORIZONTE ARGILA % SILTE % AREIA % FINA GROSSA 0-25 Ap B B B BC C Cr Fonte: Adaptado de EMBRAPA, Em trabalho realizado por Rauber et al. (2012) verificaram que o NITOSSOLO VERMELHO eutroférrico que as condições físicas favoráveis são Interpretação química dos perfis dos NITOSSOLOS Em TAB. 8 constam os dados químicos do nitossolo VERMELHO eutroférrico tectura muito argilosa. Os maiores valores de matéria orgânica referemse ao horizonte A onde há a maior concentração de raízes, diminuindo em profundidade, mas acompanhada da diminuição da CTC (SANTOS, 2006). A CTC mineral menor que 27cmol/kg de argila, sem correção para carbono, reflete a argila de atividade baixa desse solo, os valores de saturação por bases bem acima de 50% conferem o caráter eutrófico acentuado, consequentemente a saturação por alumínio é nula e os valores de delta ph são negativos em toda extensão do perfil (BAHIA; RIBEIRO, 1996). observadas na estrutura do solo, tais como a densidade do solo, resistência à penetração abaixo de valores críticos, e estabilidade de agregados elevada. Características químicas dos NITOSSOLOS São solos com argila de atividade baixa, ou seja, o valor da capacidade de troca de catiônica (CTC) da argila no horizonte N pode ser denominado de eutróficos, distróficos, alíticos, alumínicos, mesotróficos, mesoálicos ou álicos (PRADO, 2007). Em pesquisa realizada por Boul et al. (1997) observaram que os NITOSSOLOS apresentaram comportamento espectral semelhante à LATOSSOLOS. Os LATOSSOLOS em maior parte dos perfis indicaram a presença de gibbsita (2,265 nm), mas NITOSSOLOS não. Este fato deveu-se de que esses solos são contem maior quantidade de Fe e Al e óxidos e uma maior perda de SiO2.

8 Agronomia/Agronomy 24 TABELA 8. Características químicas do perfil IAC , representativo do NITOSSOLO VERMELHO Eutroférrico com textura média / argilosa. PROFUNDIDADE (cm) ph KCL ph H2O Delta ph MO (1) H (2) Al (3+) Ca (2) Mg (2) K (2) Na (2) SB (2) CTC (2) T (3) V (1) m (1) RC (3) (1): porcentagem (2): cmolc. kg-1 (3): cmolc. kg-1 de argila Fonte: Adaptado de EMBRAPA, Manejo dos NITOSSOLOS Geralmente este tipo de solo ocorre em locais onde o relevo apresenta ondulado, por isso são muitos erosivos e também apresentam uma grande suscetibilidade à compactação devido aos altos teores de argila, a prática da gessagem nos solos mesoálicos, álicos e alumínicos é recomendada (PRADO, 1996). Conforme Bertol et al. (2003) as concentrações de N, P, K, Ca e Mg na água perdida pela erosão em um NITOSSOLO HÁPLICO alumínico são fortemente influenciadas pelo sistema de manejo do solo adotado e aumento com a fertilização e a intensidade crescentes de preparo do solo. Verificaram ainda que as maiores concentrações de N, P, K, Ca e Mg na água perdidos pela erosão ocorrer sob preparo convencional e, no caso de P, sob plantio direto em áreas naturais. apresentam maior potencial de resposta às adubações, consequência de sua CTC mais elevada (SOUSA, 1989). Apresentam horizonte B textural, caracterizado mais pela presença de estrutura em blocos e cerosidade do que por grandes diferenças de textura entre os horizontes A e B. A textura varia de argilosa a muito argilosa e são bastante porosos (normalmente a porosidade total é superior a 50%). Uma característica peculiar é que esses solos apresentam materiais que são atraídos pelo imã, pois seus teores de ferro (Fe 2 O 3 ) são elevados (superiores a 15%), apresentam riscos de erosão se estiverem localizados em relevos ondulados, se o solo for álico em profundidade, ocorrem limitações para o desenvolvimento radicular (PRADO, 2000). Classificação dos NITOSSOLOS Os principais nitossolos que podemos destacar são: NITOSSOLOS VERMELHOS; NITOSSOLOS BRUNOS e NITOSSOLOS HÁPLICOS. NITOSSOLOS VERMELHOS Solos com matiz 2,5YR ou mais vermelho na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B, solos minerais, não-hidromórficos, apresentando cor vermelho-escura tendendo à arroxeada. São derivados do intemperismo de rochas básicas e ultrabásicas, ricas em minerais ferromagnesianos, na sua maioria, são eutróficos com ocorrência menos frequentes de distróficos e raramente álicos, quando comparados aos latossolos, estes solos FIGURA 3 NITOSSOLO VERMELHO Fonte: Escolas Agrárias, 2009

9 Agronomia/Agronomy 25 NITOSSOLOS HÁPLICOS São solos com horizonte A chernozêmico e argila de atividade maior ou igual á 18cmol/Kg de argila de ferro aproximadamente de 18% á 36% na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive o BA (EMBRAPA, 1999). solo quanto aos atributos químicos e físico para adoção de um manejo adequado para cada um. A textura e a matéria orgânica têm um potencial de afetar as propriedades químicas, físicas e biológicas do solo. Sendo assim, determinamos que a contribuição da textura, matéria orgânica, densidade, aeração, química e física são elementos ligados à dinâmica da água e minerais no solo. NITOSSOLOS BRUNOS Solos com matiz 5YR ou mais amarelo e valor (úmido) igual ou inferior a 4 pelo menos nos primeiros 25 cm do horizonte B admitido que o horizonte nítico apresente superfície dos agregados pouco reluzentes o que entendo como sendo cerosidade fraca (SOUZA, 1989). Frente a essa indicação temos então que o horizonte B nítico nos NITOSSOLOS brunos pode apresentar além da estrutura e cerosidade muito bem desenvolvida encontrada nos típicos até estrutura subangular moderada com cerosidade fraca. Parte destes grandes grupos foi desmembrada e inserida nos Nitossolos Brunos, cuja definição segue: matiz 4 YR ou mais amarelo no horizonte B, com os seguintes requisitos: - Valor (úmido) igual ou inferior a 4 nos primeiros 30 cm do B; - Horizonte A húmico ou teores de carbono superiores a 1% dentro de 70 cm da superfície do solo; - Alta capacidade de retração com a perda da umidade, evidenciada pelo fendilhamento acentuado nos cortes de estrada (PRADO, 2007). REFERÊNCIAS BAHIA, Victor Gonçalves; RIBEIRO, Marco Aurélio Vitorino. Conservação do solo e preservação ambiental. Piracicaba: Centro de Editoração Eletrônica, p. BERTOL, Ildegardis et al. Nutrient losses by water erosion. Sci. agric. (Piracicaba, Braz.), Piracicaba, v. 60, n. 3, Disponível em &lng=pt&nrm=iso>. acessos em 20 mar CHAPLOT, Vincent. Origin of microaggregates in soils with ferralic horizons. Sci. agric. (Piracicaba, Braz.), Piracicaba, v. 62, n. 3, jun Disponível em &lng=pt&nrm=iso>. acessos em 20 mar COOPER, Miguel; VIDAL-TORRADO, Pablo; CUNHA, Alexson de Mello et al. Morphological, physical and pedogenetic attributes related to water yield in small watersheds in Guarapari/ES, Brazil. Rev. Ceres (Impr.), Viçosa, v. 58, n. 4, ago Disponível em X &lng=pt&nrm=iso>. acessos em 19 mar EMBRAPA - EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA. Sistema brasileiro de classificação de solos. 2. ed. Rio de Janeiro: Centro Nacional de Pesquisa de Solos, p. FIGURA 4 NITOSSOLO BRUNO Fonte: Escolas Agrárias, 2009 CONCLUSÃO Este estudo possibilitou conhecer as características e propriedades do solo quanto ao seu uso, reforçando a hipótese que é importante conhecer o tipo de GALDINO, S.; RISSO, A.; SORIANO, B. M. A.; VIEIRA, L. M.; POTT, A.; PADOVANI, C. R.; MELO, E. C.; ALMEIDA JUNIOR, N. Erosão potencial laminar hídrica na Bacia do Alto Taquari. Revista Brasileira de Recursos Hídricos, v. 9, n. 2, p , JACOMINE, P.K.T. Solos sob caatinga: Características e uso agrícola. In: ALVAREZ V., V.H.; FONTES, L.E.F. & FONTES, M.P.F., eds. O solo nos grandes domínios morfoclimáticos do Brasil e o desenvolvimento sustentado. Viçosa, MG, SBCS/UFV/DPS, p

10 Agronomia/Agronomy 26 KIEHL, E.J. Manual de edafologia. São Paulo: Agronômica Ceres, p. KLAR, A.E. A água no sistema solo planta atmosfera. 2 ed. São Paulo: Nobel, p. LUCIANO, Rodrigo Vieira et al. Atributos físicos relacionados à compactação de solos sob vegetação nativa em região de altitude no Sul do Brasil. Rev. Bras. Ciênc. Solo, Viçosa, v. 36, n. 6, dez Disponível em &lng=pt&nrm=iso>. acessos em 20 mar MINEROPAR. Minerais do Paraná. Minas do Paraná. Curitiba, p. NEVES, Sandra Mara Alves da Silva et al. Estimativa da perda de solo por erosão hídrica na bacia hidrográfica do rio Jauru/MT. Soc. nat., Uberlândia, v. 23, n. 3, dez Disponível em &lng=pt&nrm=iso>. acessos em 19 mar PEDRON, Fabrício de Araújo et al. Morfologia dos contatos entre solo-saprolito-rocha em neossolos derivados de arenitos da formação caturrita no Rio Grande do Sul. Rev. Bras. Ciênc. Solo, Viçosa, v. 34, n. 6, dez Disponível em &lng=pt&nrm=iso>. acessos em 19 mar PRADO, Hélio do. Manual de classificação de solos do brasil. 3. ed. Jaboticabal: Funep, p. PRADO, Hélio do. Pedologia Fácil: Aplicações na Agricultura. Piracicaba: Esalq/usp, p. PRADO, Hélio do. Solos do Brasil: gênese, morfologia, classificação e levantamento. Piracicaba: H. do Prado, p. (Il). RAUBER, Luiz Paulo et al. Physical properties and organic carbon content of a Rhodic Kandiudox fertilized with pig slurry and poultry litter. Rev. Bras. Ciênc. Solo, Viçosa, v. 36, n. 4, ago Disponível em &lng=pt&nrm=iso>. acessos em 20 mar REICHARDT, K.; TIMM, L. C. Solo, planta e atmosfera: conceito, processo e aplicações. Barueri: Manole, 2004, 478 p. SANTOS, Humberto Gonçalves Dos et al. Sistema Brasileiro de Classificação de Solos. 2ª Rio de Janeiro: Embrapa Solos, p. SOUZA, Lúcio Deon Nunes de. Adubação orgânica. Viçosa: Tecnoprint S.a, p SUPERFÍCIE GEOMÓRFICA E SUBSTRATO GEOLÓGICO NA MICROBACIA DO RIBEIRÃO MARINS (PIRACICABA - SP). Scientia Agricola, Piracicaba, v. 58, n. 2, p.1-12, 10 jan TERAMOTO, Edson Roberto; LEPSCH, Igo Fernando; VIDAL-TORRADO, Pablo. Relações solo, superfície geomórfica e substrato geológico na microbacia do ribeirão Marins (Piracicaba - SP). Sci. agric., Piracicaba, v. 58, n. 2, jun Disponível em &lng=pt&nrm=iso>. acessos em 19 mar WHITE, K.; WALDEN, J.; DRAKE, N.; ECKARDT, F. & SETTLE, J. Mapping the iron oxide content of dune sands, Namib Sand Sea, Namibia, using Landsat Thematic Mapper Data. Remote Sens. Environ., 62:30-39, 1997.

Se formam a partir de materiais praticamente inertes, extremamente resistentes ao intemperismo (areias de quartzo);

Se formam a partir de materiais praticamente inertes, extremamente resistentes ao intemperismo (areias de quartzo); NEOSSOLOS Ordem Solos pouco desenvolvidos, sem horizonte B diagnóstico Se formam a partir de materiais praticamente inertes, extremamente resistentes ao intemperismo (areias de quartzo); Foram recentemente

Leia mais

ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA Luiz de Queiroz LSO Gênese, Morfologia e Classificação de Solos SOLOS SOLOS POUCO DESENVOLVIDOS RASOS

ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA Luiz de Queiroz LSO Gênese, Morfologia e Classificação de Solos SOLOS SOLOS POUCO DESENVOLVIDOS RASOS ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA Luiz de Queiroz LSO 410 - Gênese, Morfologia e Classificação de Solos SOLOS SOLOS POUCO DESENVOLVIDOS RASOS Prof. Jairo A. Mazza Piracicaba, SP Fonte: Buol et al., 1997.

Leia mais

Principais Solos do Brasil. Prof a Adélia Aziz A. Pozza CSO 110 PEDOLOGIA

Principais Solos do Brasil. Prof a Adélia Aziz A. Pozza CSO 110 PEDOLOGIA Principais Solos do Brasil Prof a Adélia Aziz A. Pozza CSO 110 PEDOLOGIA Componentes do Solo A Líquido Sólido inorgânico B Gás C Sólido orgânico Cor do Solo Matéria Orgânica Argila e quartzo Goethita (óxido

Leia mais

NATUREZA E TIPOS DE SOLOS ACH1085

NATUREZA E TIPOS DE SOLOS ACH1085 NATUREZA E TIPOS DE SOLOS ACH1085 SISTEMA BRASILEIRO DE CLASSIFICAÇÃO DE SOLOS 1 Introdução O que significa classificar solos? Distribuir os solos em classes e/ou grupos segundo um sistema ou método de

Leia mais

NITOSSOLOS. Ordem. Sheila R. Santos 1

NITOSSOLOS. Ordem. Sheila R. Santos 1 NITOSSOLOS Ordem Solos medianamente profundos, bastante intemperizados, e com fraca diferenciação de horizontes, mas com macroagregados nítidos e reluzentes no horizonte B. Sheila R. Santos 1 SiBCS: NITOSSOLOS

Leia mais

Aula do curso a distância tópicos da cultura da cana-de-açúcar Hélio do Prado

Aula do curso a distância tópicos da cultura da cana-de-açúcar Hélio do Prado SOLOS E AMBIENTES DE PRODUÇÃO DE CANA-DE-AÇÚCAR NA REGIÃO CENTRO-SUL DO BRASIL 1. INTRODUÇÃO Hélio do Prado Alceu Linares Pádua Jr Centro de Cana do IAC - 2010 O solo é a massa natural, de constituição

Leia mais

Níveis categóricos do. Sistema Brasileiro de. Classificação de Solos

Níveis categóricos do. Sistema Brasileiro de. Classificação de Solos Níveis categóricos do Sistema Brasileiro de Classificação de Solos Ordens Subordens Grandes grupos Subgrupos Famílias Séries 1 Nível 2 Nível 3 Nível 4 Nível 5 Nível 6 Nível Presença ou ausência de atributos,

Leia mais

UNIDADE 4 USO DE INFORMAÇÕES SOBRE SOLOS

UNIDADE 4 USO DE INFORMAÇÕES SOBRE SOLOS Universidade Federal de Santa Maria Centro de Ciências Rurais Departamento de Solos SOL 1001 Solos e Produção Animal UNIDADE 4 USO DE INFORMAÇÕES SOBRE SOLOS Alessandro Samuel-Rosa Santa Maria, junho de

Leia mais

%

% PERFIL 2 1. Descrição geral Situação e declive: Corte de estrada na meia encosta de uma elevação com 5% de declividade. Material de origem: Rochas sedimentares, arenito. Pedregosidade e rochosidade: Não

Leia mais

Horizontes Diagnósticos

Horizontes Diagnósticos Horizontes Diagnósticos Horizonte Pedogenético X Horizonte Diagnóstico Horizonte pedogenético Cada uma das seções do solo resultantes dos processos pedogenéticos e que guardam relações entre si. Estas

Leia mais

NATUREZA E TIPOS DE SOLOS ACH1085. Solos do Brasil

NATUREZA E TIPOS DE SOLOS ACH1085. Solos do Brasil NATUREZA E TIPOS DE SOLOS ACH1085 Solos do Brasil 1 conteúdo 1. Introdução 2. Tipos de solos do Brasil 2 2.Tipos de solos do Brasil: área absoluta e relativa 3 Mapa com os tipos de solo do Brasil 38,73%

Leia mais

Aula de Pedologia. Solos do Brasil. Benjamim Pereira Vilela e Selma Simões de Castro

Aula de Pedologia. Solos do Brasil. Benjamim Pereira Vilela e Selma Simões de Castro Aula de Pedologia Solos do Brasil Benjamim Pereira Vilela e Selma Simões de Castro Solos do Brasil Sumário Formação dos solos Classificação dos solos Principais solos do Brasil Solos do Brasil em correlação

Leia mais

Características granulométricas, químicas pedológicas, mineralógicas, e interpretações

Características granulométricas, químicas pedológicas, mineralógicas, e interpretações AULA 1 Hélio do Prado (Pesquisador Científico do IAC) Thiago A. B. do Prado (Graduando em Engenharia Agronômica da UFSCar) Características granulométricas, químicas pedológicas, mineralógicas, e interpretações

Leia mais

Curso de Solos: Amostragem, Classificação e Fertilidade. UFMT Rondonópolis 2013

Curso de Solos: Amostragem, Classificação e Fertilidade. UFMT Rondonópolis 2013 Curso de Solos: Amostragem, Classificação e Fertilidade. UFMT Rondonópolis 2013 Edicarlos Damacena de Souza Marcos Henrique Dias Silveira mhds@ufmt.br O solo não é uma herança que recebemos de nossos pais,

Leia mais

Ocorrência, gênese e classificação

Ocorrência, gênese e classificação Universidade Federal Rural de Pernambuco Programa de Pós-Graduação em Ciência do Solo Seminário em Ciência do Solo Ocorrência, gênese e classificação de solos halomórficos no Brasil Orientador: Prof. Mateus

Leia mais

GEOGRAFIA. Solos. Prof ª. Ana Cátia

GEOGRAFIA. Solos. Prof ª. Ana Cátia GEOGRAFIA Solos Prof ª. Ana Cátia - CAMADAS DO SOLO Solos . TIPOS DE SOLOS - ARGILOSO: é formado por grãos pequenos e compactos, sendo impermeável e apresentando grande quantidade de nutrientes, característica

Leia mais

Estrutura Hierárquica do Sistema Brasileiro de Classificação de Solos (SiBCS)

Estrutura Hierárquica do Sistema Brasileiro de Classificação de Solos (SiBCS) Estrutura Hierárquica do Sistema Brasileiro de Classificação de Solos (SiBCS) Workshop: Técnicas Inteligentes na Classificação de Solos para Aplicações na Agricultura UNICAMP/CNPTIA 18/04/2012 Critérios

Leia mais

Manejo de solos para piscicultura

Manejo de solos para piscicultura Manejo de solos para piscicultura Formação e características para instalação de reservatórios Pesquisador Silvio Tulio Spera Área de Uso, manejo, conservação e classificação de solos Formação e morfologia

Leia mais

Hélio do Prado. Pedologia Fácil. Aplicações em solos tropicais. 4ª edição Piracicaba Pedologia. Fácil. Hélio do Prado

Hélio do Prado. Pedologia Fácil. Aplicações em solos tropicais. 4ª edição Piracicaba Pedologia. Fácil. Hélio do Prado Hélio do Prado Pedologia Fácil Aplicações em solos tropicais 4ª edição Piracicaba 2013 Pedologia Fácil Hélio do Prado Sumáro 1. Introdução...13 2. Geologia e relevo...13 3. Clima...14 3.1 Tipos climáticos...14

Leia mais

Solo como componente do ambiente e fator para os processos erosivos: características e atributos das classes de solo no Brasil

Solo como componente do ambiente e fator para os processos erosivos: características e atributos das classes de solo no Brasil Solo como componente do ambiente e fator para os processos erosivos: características e atributos das classes de solo no Brasil Ademir Fontana Pesquisador, Embrapa Solos Qual a suscetibilidade à erosão?

Leia mais

Atributos Diagnósticos

Atributos Diagnósticos Atributos Diagnósticos MATERIAL ORGÂNICO Constituído por compostos orgânicos apresentando proporção variável de material mineral. Deve apresentar conteúdo de carbono orgânico maior ou igual a 80 g kg -1

Leia mais

Sistema Brasileiro de Classificação de Solos (SiBCS)

Sistema Brasileiro de Classificação de Solos (SiBCS) ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA Luiz de Queiroz LSO 410 - Gênese, Morfologia e Classificação de Solos Sistema Brasileiro de Classificação de Solos (SiBCS) Prof. Dr. Rafael Otto Prof. Dr. Jairo Antonio Mazza

Leia mais

DESCRIÇÃO DAS PRINCIPAIS CLASSES DE SOLOS

DESCRIÇÃO DAS PRINCIPAIS CLASSES DE SOLOS MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E DO ABASTECIMENTO - MAPA EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA - EMBRAPA CENTRO NACIONAL DE PESQUISA DE SOLOS - CNPS UNIDADE DE EXECUÇÃO DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO

Leia mais

CONCEITO DE SOLO CONCEITO DE SOLO. Solos Residuais 21/09/2017. Definições e Conceitos de Solo. Centro Universitário do Triângulo

CONCEITO DE SOLO CONCEITO DE SOLO. Solos Residuais 21/09/2017. Definições e Conceitos de Solo. Centro Universitário do Triângulo Centro Universitário do Triângulo CONCEITO DE SOLO Sistema Brasileiro de Classificação do Solo Definições e Conceitos de Solo É uma coleção de corpos naturais, constituídos por partes sólidas, líquidas

Leia mais

PLINTOSSOLOS. Ordem. Sheila R. Santos 1

PLINTOSSOLOS. Ordem. Sheila R. Santos 1 PLINTOSSOLOS Ordem Apresentam horizonte com pronunciado acúmulo de óxidos de Fe e/ou Al na forma de nódulos e/ou concreções, ou mesmo de camadas contínuas. Sheila R. Santos 1 Sheila R. Santos 2 Sheila

Leia mais

Hélio do Prado Atalho Pedológico

Hélio do Prado Atalho Pedológico Hélio do Prado Atalho Pedológico Para classificar solos no campo Edição do autor Piracicaba 2013 Autor Hélio do Prado Capa e projeto gráfico João Paulo de Carvalho 2013, Hélio do Prado - Todos os direitos

Leia mais

CARACTERÍSTICAS DOS PRINCIPAIS. Solos do Acre. Professor Adjunto do DCA-UFAC

CARACTERÍSTICAS DOS PRINCIPAIS. Solos do Acre. Professor Adjunto do DCA-UFAC INSTRUTOR: Dr. José Ribamar Torres da Silva Professor Adjunto do DCA-UFAC Classificação Taxonômica LATOSSOLOS ------------------------------------------------------------- Local de Ocorrência A1 AB BA

Leia mais

INTRODUÇÃO. Argissolos 16,7%

INTRODUÇÃO. Argissolos 16,7% INTRODUÇÃO A região Nordeste do Brasil, em razão da diversidade de climas, formações vegetais, tipos de rochas e conformações do relevo, apresenta uma grande diversidade de ambientes e, consequentemente,

Leia mais

ABS Paraná. Curso Sommelier - Avançado Agosto/2014. Solos. Engo Agro Ronei Luiz Andretta

ABS Paraná. Curso Sommelier - Avançado Agosto/2014. Solos. Engo Agro Ronei Luiz Andretta ABS Paraná Curso Sommelier - Avançado Agosto/2014 Engo Agro Ronei Luiz Andretta Visão do solos pelas diferentes profissões: Engenharia civil -> solo é suporte para construções e estradas; Geologia -> solo

Leia mais

Considerações Metodológicas Embrapa Solos

Considerações Metodológicas Embrapa Solos Página 1 de 5 Considerações Metodológicas Embrapa Solos 1) Geração do Mapa de CE do Solo para o Brasil: Proposta de Atualização do Sistema Brasileiro de Classificação de Solos (SBCS 2012). As propostas

Leia mais

Perfil do solo e horizontes diagnósticos

Perfil do solo e horizontes diagnósticos Universidade de São Paulo Escola Superior de gricultura Luiz de Queiroz Gênese, Morfologia e Classificação de Solos Perfil do solo e horizontes diagnósticos Prof. Rafael Otto Piracicaba, SP 14 de setembro

Leia mais

Fatores de Formação do Solo. Unidade III - Fatores de Formação do Solo

Fatores de Formação do Solo. Unidade III - Fatores de Formação do Solo Unidade III - SILVA J.R.T., 2005 1. Material de Origem. 2. Clima. 3. Relevo. 4. Organismos Vivos. 5. Tempo. Estudo da influência de cada fator é difícil Interdependência entre eles. Fatores Ativos: Clima

Leia mais

MANEJO E INDICADORES DA QUALIDADE. Professores: ELIANE GUIMARÃES PEREIRA MELLONI ROGÉRIO MELLONI

MANEJO E INDICADORES DA QUALIDADE. Professores: ELIANE GUIMARÃES PEREIRA MELLONI ROGÉRIO MELLONI MANEJO E INDICADORES DA QUALIDADE Módulo: DO SOLO Professores: ELIANE GUIMARÃES PEREIRA MELLONI ROGÉRIO MELLONI PEDOLOGIA Idade em anos Solos material mineral e/ou orgânico inconsolidado na superfície

Leia mais

Mecanica dos solos I. Pedogênese. Princípios físicos da pedogênese. Princípios físicos da pedogênese. Adição. Adição. Transformação.

Mecanica dos solos I. Pedogênese. Princípios físicos da pedogênese. Princípios físicos da pedogênese. Adição. Adição. Transformação. Universidade Federal do Reconcavo da Bahia Centro de Ciencias Exatas e Tecnologicas Mecanica dos solos I Pedogênese 1. Intemperismo 1. Físico 2. Químico 3. Zonalidade 2. Mineralogia do solo 1. Classificação

Leia mais

Características dos Solos Goianos

Características dos Solos Goianos Universidade do Estado de Mato Grosso Campus Universitário de Pontes e Lacerda Departamento de Zootecnia Disciplina: Geologia Docente: Prof. Dr. Eurico Características dos Solos Goianos Discente: Kepler

Leia mais

Oambiente de produção de cana-de-açúcar é definido

Oambiente de produção de cana-de-açúcar é definido 3. AMBIENTES DE PRODUÇÃO DE CANA-DE-AÇÚCAR NA REGIÃO CENTRO-SUL DO BRASIL Hélio do Prado 1 Oambiente de produção de cana-de-açúcar é definido em função das condições físicas, hídricas, morfológicas, químicas

Leia mais

NATUREZA E TIPOS DE SOLOS ACH1085

NATUREZA E TIPOS DE SOLOS ACH1085 NATUREZA E TIPOS DE SOLOS ACH1085 SISTEMA BRASILEIRO DE CLASSIFICAÇÃO DE SOLOS Profª. Drª. Mariana Soares Domingues Introdução O que significa classificar solos? Distribuir os solos em classes e/ou grupos

Leia mais

Geotécnica Ambiental. Aula 2: Revisão sobre solos

Geotécnica Ambiental. Aula 2: Revisão sobre solos Geotécnica Ambiental Aula 2: Revisão sobre solos Fatores de Formação As propriedades e características do solo são função dos fatores de formação Material de Origem Solos derivados de granitos x basaltos

Leia mais

XXXII Congresso Brasileiro de Ciência do Solo O Solo e a Produção de Bioenergia: Perspectivas e Desafios Os solos e a cultura do arroz

XXXII Congresso Brasileiro de Ciência do Solo O Solo e a Produção de Bioenergia: Perspectivas e Desafios Os solos e a cultura do arroz XXXII Congresso Brasileiro de Ciência do Solo O Solo e a Produção de Bioenergia: Perspectivas e Desafios Os solos e a cultura do arroz HUMBERTO GONÇALVES DOS SANTOS (1), ELAINE CRISTINA CARDOSO FIDALGO

Leia mais

Estudos Ambientais. Solos CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ - CEAP

Estudos Ambientais. Solos CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ - CEAP Estudos Ambientais Solos CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ - CEAP Objetivos da aula Definir os conceitos de solo e intemperismo Compreender o processo de formação do solo Conhecer os tipos de solos existentes.

Leia mais

Iane Barroncas Gomes Engenheira Florestal Mestre em Ciências de Florestas Tropicais Professora Assistente CESIT - UEA. Gênese e Morfologia do Solo

Iane Barroncas Gomes Engenheira Florestal Mestre em Ciências de Florestas Tropicais Professora Assistente CESIT - UEA. Gênese e Morfologia do Solo Iane Barroncas Gomes Engenheira Florestal Mestre em Ciências de Florestas Tropicais Professora Assistente CESIT - UEA z Gênese e Morfologia do Solo 2 z Atributos físicos do solo Textura (granulometria)

Leia mais

VERTISSOLOS. Ordem. Conhecidos como os solos de Deus. Deus nos defenda! Deus nos gilgai! Sheila R. Santos 3

VERTISSOLOS. Ordem. Conhecidos como os solos de Deus. Deus nos defenda! Deus nos gilgai! Sheila R. Santos 3 VERTISSOLOS Ordem Conhecidos como os solos de Deus. Deus nos defenda! Deus nos gilgai! Sheila R. Santos 3 VERTISSOLOS Deus nos defenda! Deus nos gilgai! Sheila R. Santos 4 VERTISSOLOS do latim vertere

Leia mais

Ciclo Hidrológico AUGUSTO HEINE

Ciclo Hidrológico AUGUSTO HEINE Ciclo Hidrológico AUGUSTO HEINE Infiltração de água no solo Processo pelo qual a água penetra no solo através de sua superfície. Fatores que afetam a infiltração Tipo de solo Umidade atual do solo Condutividade

Leia mais

Ademar Barros da Silva Antônio Raimundo de Sousa Luciano José de Oliveira Accioly

Ademar Barros da Silva Antônio Raimundo de Sousa Luciano José de Oliveira Accioly 18 Sistema de Produção de Banana para a Zona da Mata de Pernambuco Solos Ademar Barros da Silva Antônio Raimundo de Sousa Luciano José de Oliveira Accioly O ambiente de produção de banana depende das condições

Leia mais

Universidade Federal do Acre. UNIDADE 5 Perfil de Solo - Parte II Descrição Morfológica

Universidade Federal do Acre. UNIDADE 5 Perfil de Solo - Parte II Descrição Morfológica Universidade Federal do Acre UNIDADE 5 Perfil de Solo - Parte II Descrição Morfológica Prof. Dr. José de Ribamar Silva 1. Importância. Classificação taxonômica e técnica de solos;. Levantamento de solos;.

Leia mais

MORFOLOGIA DO PERFIL DO SOLO

MORFOLOGIA DO PERFIL DO SOLO MORFOLOGIA DO PERFIL DO SOLO MORFOLOGIA DO PERFIL SOLO Conceito: - Aparência do solo no campo (perfil). - Características visíveis a olho nu ou perceptíveis por manipulação Características morfológicas

Leia mais

Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz LSO 410 Gênese, Morfologia e Classificação de Solos

Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz LSO 410 Gênese, Morfologia e Classificação de Solos Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz LSO 410 Gênese, Morfologia e Classificação de Solos Plintossolos e Vertissolos Prof. Pablo Vidal-Torrado Novembro / 2010 PLINTOSSOLOS

Leia mais

CONSERVAÇÃO DO SOLO E ÁGUA

CONSERVAÇÃO DO SOLO E ÁGUA DISCIPLINA CONSERVAÇÃO DO SOLO E AGUA CONSERVAÇÃO DO SOLO E ÁGUA Prof. Geraldo César de Oliveira I SEMESTRE/2011 22/09/2011 1 PARTE 2 Conservação do Solo e Água - Semana Data PARTE 2 Conservação do Solo

Leia mais

Atributos Diagnósticos

Atributos Diagnósticos UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE DOCENTE: Dr. Ribamar Silva ph do Solo. É o logaritmo negativo da atividade (concentração) de H + na solução do solo. ph = - log [H + ] [H + ] = 10 -ph. p H e Acidez são diferentes..

Leia mais

Endereço (1) : Av. Colombo, 5790, Bloco D-90, Bairro Zona Sete, Maringá/PR, CEP Fone: (44)

Endereço (1) : Av. Colombo, 5790, Bloco D-90, Bairro Zona Sete, Maringá/PR, CEP Fone: (44) CARACTERIZAÇÃO DOS ATRIBUTOS MORFOLÓGICOS, FÍSICOS, QUÍMICOS E CLASSIFICAÇÃO DE UM PERFIL DE SOLO PARA ESTUDO EM PARCELA EROSIVA NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIBEIRÃO MARINGÁ - PR Rosane Freire (1) Engenheira

Leia mais

Agora, as quatro ordens que faltam!

Agora, as quatro ordens que faltam! Adilson de C. Antônio Aula 8 e-tec Brasil Solos Agora, as quatro ordens que faltam! Meta Apresentar as seguintes ordens de solos: ORGANOSSOLOS, PLINTOSSOLOS, LATOSSOLOS e PLANOSSOLOS. Objetivos Ao final

Leia mais

FORMAÇÃO DO SOLO. *Vieira, M. A. RESUMO

FORMAÇÃO DO SOLO. *Vieira, M. A. RESUMO FORMAÇÃO DO SOLO *Vieira, M. A. RESUMO O solo é a superfície inconsolidada, constituído por camadas que diferem pela natureza física, química, biológica e mineralógica. Com a ação de quatro agentes formadores

Leia mais

Formação do Solo. Luciane Costa de Oliveira

Formação do Solo. Luciane Costa de Oliveira Formação do Solo Luciane Costa de Oliveira Solo É o sustentáculo da vida e todos os organismos terrestres dele dependem direta ou indiretamente. É um corpo natural que demora para nascer, não se reproduz

Leia mais

Tipos e classificação FORMAÇÃO DOS SOLOS

Tipos e classificação FORMAÇÃO DOS SOLOS Tipos e classificação FORMAÇÃO DOS SOLOS PRIMEIRA CLASSIFICAÇÃO Baseia-se principalmente nos fatores de clima, tempo e relevo em que se encontram os solos. solos zonais são aqueles em relevos estáveis,

Leia mais

Solos e suas várias importâncias

Solos e suas várias importâncias SOLOS Solos e suas várias importâncias Fornecer alimentos, madeira e terra para construções. Capacidade de decompor resíduos e purificar a água. Capacidade de regular as enchentes. Na paisagem, produzindo

Leia mais

Atividades. As respostas devem estar relacionadas com o material da aula ou da disciplina e apresentar palavras

Atividades. As respostas devem estar relacionadas com o material da aula ou da disciplina e apresentar palavras Atividades As respostas devem estar relacionadas com o material da aula ou da disciplina e apresentar palavras chaves importantes. Aula 11 4.1. Solos da Amazônia A região da Amazônia, em sua maior parte,

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA AGRONÔMICA NUCLEO DE GEOLOGIA PROPRIEDADES DO SOLO. Profa. Marciléia Silva do Carmo

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA AGRONÔMICA NUCLEO DE GEOLOGIA PROPRIEDADES DO SOLO. Profa. Marciléia Silva do Carmo UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA AGRONÔMICA NUCLEO DE GEOLOGIA PROPRIEDADES DO SOLO Profa. Marciléia Silva do Carmo Propriedades Físicas e Química Características Físicas Textura

Leia mais

Composição do solo. Luciane Costa de Oliveira

Composição do solo. Luciane Costa de Oliveira Composição do solo Luciane Costa de Oliveira Introdução O solo é composto por matéria mineral, matéria orgânica, água e ar; Além da areia, argila e MO (fase sólida), o solo apresenta canais ou poros, importantes

Leia mais

Iane Barroncas Gomes Engenheira Florestal Mestre em Ciências de Florestas Tropicais Professora Assistente CESIT - UEA. Gênese e Morfologia do Solo

Iane Barroncas Gomes Engenheira Florestal Mestre em Ciências de Florestas Tropicais Professora Assistente CESIT - UEA. Gênese e Morfologia do Solo Iane Barroncas Gomes Engenheira Florestal Mestre em Ciências de Florestas Tropicais Professora Assistente CESIT - UEA z Gênese e Morfologia do Solo 2 z Atributos físicos do solo Textura (granulometria)

Leia mais

Ordem GLEISSOLOS. Sheila R. Santos 1

Ordem GLEISSOLOS. Sheila R. Santos 1 GLEISSOLOS Ordem Comuns nas baixadas úmidas, saturadas com água por períodos suficientes para que o ferro seja reduzido, removido, e o solo torne-se descolorido, com padrões acinzentados característicos.

Leia mais

PCS 502 CONSERVAÇÃO DO SOLO E DA ÁGUA. Aula 5: Levantamento Conservacionista e classes de capacidade. Prof. Marx Leandro Naves Silva

PCS 502 CONSERVAÇÃO DO SOLO E DA ÁGUA. Aula 5: Levantamento Conservacionista e classes de capacidade. Prof. Marx Leandro Naves Silva PCS 502 CONSERVAÇÃO DO SOLO E DA ÁGUA Aula 5: Levantamento Conservacionista e classes de capacidade de uso do solo Prof. Marx Leandro Naves Silva Levantamento Conservacionista e classes de capacidade de

Leia mais

CALAGEM COMPACTA O SOLO? FATOS E HIPÓTESES

CALAGEM COMPACTA O SOLO? FATOS E HIPÓTESES DIAGNOSE NUTRICIONAL, FISIOLOGIA E ADUBAÇÃO PARA ALTA PRODUTIVIDADE DE MILHO E SOJA Julho 2001 CALAGEM COMPACTA O SOLO? FATOS E HIPÓTESES José Eloir Denardin Rainoldo Alberto Kochhann Norimar D'Ávila Denardin

Leia mais

Solos de Goiás. Adriana Aparecida Silva e Selma Simões de Castro

Solos de Goiás. Adriana Aparecida Silva e Selma Simões de Castro Solos de Goiás Adriana Aparecida Silva e Selma Simões de Castro Solos de Goiás Sumário 1. Solos de Goiás distribuição caracterização elementos de correlação 2. Aptidão agrícola das terras 1. Solos de Goiás

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DO 5º NÍVEL DO SiBCS. Proposta

DESENVOLVIMENTO DO 5º NÍVEL DO SiBCS. Proposta DESENVOLVIMENTO DO 5º NÍVEL DO SiBCS Paulo Klinger Tito Jacomine UFRPE Proposta O desenvolvimento do 5º nível do SiBCS está dependendo da revisão e modificação dos tipos de horizonte A fraco e moderado,

Leia mais

MORFOLOGIA DO SOLO TRANSIÇÃO 01/03/2017 GÊNESE, MORFOLOGIA E CLASSIFICAÇÃO DE SOLOS - UFPR - PROF. MARCELO RICARDO DE LIMA 1.

MORFOLOGIA DO SOLO TRANSIÇÃO 01/03/2017 GÊNESE, MORFOLOGIA E CLASSIFICAÇÃO DE SOLOS - UFPR - PROF. MARCELO RICARDO DE LIMA 1. MORFOLOGIA DO SOLO Aula ministrada pelo Prof. Marcelo Ricardo de Lima, do Departamento de Solos e Engenharia Agrícola da Universidade Federal do Paraná. BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA IBGE. Coordenação de Recursos

Leia mais

ISSN Agosto, Cultivo da Pimenteira-do-reino na Região Norte

ISSN Agosto, Cultivo da Pimenteira-do-reino na Região Norte 1 13 ISSN 1807-0043 Agosto, 2004 Cultivo da Pimenteira-do-reino na Região Norte ISSN 1807-0043 Agosto, 2004 Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Centro de Pesquisa Agroflorestal da Amazônia Oriental

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO TEXTURAL DOS SOLOS CULTIVADOS COM CANA-DE- AÇUCAR NO MUNICIPIO DE QUIRINÓPOLIS, GOIÁS

CLASSIFICAÇÃO TEXTURAL DOS SOLOS CULTIVADOS COM CANA-DE- AÇUCAR NO MUNICIPIO DE QUIRINÓPOLIS, GOIÁS CLASSIFICAÇÃO TEXTURAL DOS SOLOS CULTIVADOS COM CANA-DE- AÇUCAR NO MUNICIPIO DE QUIRINÓPOLIS, GOIÁS Raoni Ribeiro Guedes Fonseca Costa 1, Patrícia Soares Epifânio 2, Marcos Antônio Lima Rios 3, Vinicius

Leia mais

CARACTERÍSTICAS FÍSICAS, QUÍMICAS E MINERALÓGICAS TÊM COMO OBJETIVO COMPLEMENTAR AS DESCRIÇÕES MORFOLÓGICAS

CARACTERÍSTICAS FÍSICAS, QUÍMICAS E MINERALÓGICAS TÊM COMO OBJETIVO COMPLEMENTAR AS DESCRIÇÕES MORFOLÓGICAS CARACTERÍSTICAS FÍSICAS, QUÍMICAS E MINERALÓGICAS TÊM COMO OBJETIVO COMPLEMENTAR AS DESCRIÇÕES MORFOLÓGICAS OS DIFERENTES NÍVEIS DE ORGANIZAÇÃO DOS SOLOS Exemplo de diferentes níveis de organização pedológica

Leia mais

ANÁLISE SOBRE UM PERFIL DO SOLO NO MUNICÍPIO DE TABOLEIRO GRANDE/RN

ANÁLISE SOBRE UM PERFIL DO SOLO NO MUNICÍPIO DE TABOLEIRO GRANDE/RN Revista do CERES Volume 1, Número 2 2015 http://www.cerescaico.ufrn.br/ceres/ ANÁLISE SOBRE UM PERFIL DO SOLO NO MUNICÍPIO DE TABOLEIRO GRANDE/RN Analysis Of A Soil Profile In Great Taboleiro County /

Leia mais

ESTRUTURA DO SOLO. Uma das propriedades mais importantes do solo Solos bem estruturados Solos bem agregados

ESTRUTURA DO SOLO. Uma das propriedades mais importantes do solo Solos bem estruturados Solos bem agregados 1 ESTRUTURA DO SOLO PROF. GILSON MOURA FILHO/SER/UFAL CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA DISCIPLINA: FÍSICA DE SOLOS 1. INTRODUÇÃO Uma das propriedades mais importantes do solo Solos bem estruturados

Leia mais

SOLOS. Prof Robert ROC

SOLOS. Prof Robert ROC SOLOS Para o Geólogo, o solo é visto como o produto da alteração das rochas na superfície in: Decifrando a terra Formação e Evolução dos Solos Os solos representam basicamente a ação das forças exógenas

Leia mais

Propriedades Físicas dos Solos. Prof. Dra. Sheila Santos

Propriedades Físicas dos Solos. Prof. Dra. Sheila Santos Propriedades Físicas dos Solos Prof. Dra. Sheila Santos 1 Modelo conceitual simplificado da composição do solo - fases Solução Sólidos Biota Ar 2 Modelo conceitual simplificado da composição do solo -

Leia mais

Solos tropicais: formação, distribuição e associações Potencialidades e limitações das principais classes de solos tropicais

Solos tropicais: formação, distribuição e associações Potencialidades e limitações das principais classes de solos tropicais Solos tropicais: formação, distribuição e associações Potencialidades e limitações das principais classes de solos tropicais Marcos Koiti Kondo Perfis hipotéticos ilustrando diferentes horizontes e camadas:

Leia mais

Preparo de Solo em Áreas de Implantação Florestal Ocupadas por Pastagens

Preparo de Solo em Áreas de Implantação Florestal Ocupadas por Pastagens Preparo de Solo em Áreas de Implantação Florestal Ocupadas por Pastagens Colaboradores José Márcio Cossi Bizon Walmir Franciscate Wilson P. Spindola Filho Carlos Alberto B. de Jesus Cláudio R. Silva Rodrigo

Leia mais

Tipos e classificação FORMAÇÃO DOS SOLOS

Tipos e classificação FORMAÇÃO DOS SOLOS Tipos e classificação FORMAÇÃO DOS SOLOS PRIMEIRA CLASSIFICAÇÃO Baseia-se principalmente nos fatores de clima, tempo e relevo em que se encontram os solos. solos zonais são aqueles em relevos estáveis,

Leia mais

ROTEIRO DO EXERCÍCIO COMPOSIÇÃO, MORFOLOGIA E PERFIL DO SOLO

ROTEIRO DO EXERCÍCIO COMPOSIÇÃO, MORFOLOGIA E PERFIL DO SOLO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DO SOLO DISCIPLINA DE GÊNESE, MORFOLOGIA E CLASSIFICAÇÃO DO SOLO ROTEIRO DO EXERCÍCIO COMPOSIÇÃO, MORFOLOGIA E PERFIL DO SOLO Prof.

Leia mais

Outros horizontes diagnósticos subsuperficiais Duripã Fragipã Horizonte cálcico Horizonte E álbico Horizonte petrocálcico Horizonte sulfúrico

Outros horizontes diagnósticos subsuperficiais Duripã Fragipã Horizonte cálcico Horizonte E álbico Horizonte petrocálcico Horizonte sulfúrico O A B C Horizontes diagnósticos superficiais Horizonte A antrópico Horizonte A chernozêmico Horizonte A fraco Horizonte A húmico Horizonte A moderado Horizonte A proeminente Horizonte hístico Horizontes

Leia mais

Fatores de Formação de Solos

Fatores de Formação de Solos Fatores de Formação de Solos De onde vem o solo? O solo resulta da ação simultânea do clima e organismos que atuam sobre um material de origem (rocha), que ocupa determinada paisagem ou relevo, durante

Leia mais

SISTEMA DE CULTIVO NAS CARACTERÍSTICAS FÍSICO-HÍDRICAS EM LATOSSOLO DISTROCOESO SOB CERRADO NO MARANHÃO (1)

SISTEMA DE CULTIVO NAS CARACTERÍSTICAS FÍSICO-HÍDRICAS EM LATOSSOLO DISTROCOESO SOB CERRADO NO MARANHÃO (1) SISTEMA DE CULTIVO NAS CARACTERÍSTICAS FÍSICO-HÍDRICAS EM LATOSSOLO DISTROCOESO SOB CERRADO NO MARANHÃO (1) Francisco de Brito Melo (2) Milton José Cardoso (3) ; Aderson Soares de Andrade Júnior (4) (1)

Leia mais

MÓDULO 03 GEOGRAFIA II

MÓDULO 03 GEOGRAFIA II MÓDULO 03 GEOGRAFIA II Ação da água Oscilações de temperatura Atuação dos seres vivos (animais e vegetais) ROCHA Com o tempo ocorre a desintegração e a decomposição Os minerais vão se quebrar em pequenos

Leia mais

O SOLO. Profa. Dra. Marciléia Silva do Carmo. Geologia Aplicada a Pedologia

O SOLO. Profa. Dra. Marciléia Silva do Carmo. Geologia Aplicada a Pedologia O SOLO Profa. Dra. Marciléia Silva do Carmo Geologia Aplicada a Pedologia Sumário da Aula 1. Conceitos de Solo 2. Formação do solo 3. Solo como um ser vivo 4. Tamanho do Solo 5. Perfil do Solo: camadas

Leia mais

Aptidão Agrícola de Áreas Sob Pastagem no Sul do Estado do Tocantins

Aptidão Agrícola de Áreas Sob Pastagem no Sul do Estado do Tocantins Aptidão Agrícola de Áreas Sob Pastagem no Sul do Estado do Tocantins Jefferson Santana da Silva Carneiro 1 ; Robson da Costa Leite 1 ; Dayane Barros da Silva 1 ; João Victor Gonçalves Carline 1 ; Ricardo

Leia mais

Mineralogia como fator determinante do manejo do solo

Mineralogia como fator determinante do manejo do solo Mineralogia como fator determinante do manejo do solo Vander de Freitas Melo Depto de Solos e Engenharia Agrícola - UFPR do Solo Reserva de nutrientes em Latossolos? Argila x estabilização da matéria orgânica?

Leia mais

Uso e manejo de solos frágeis no Bioma Caatinga: ênfase para solos arenosos

Uso e manejo de solos frágeis no Bioma Caatinga: ênfase para solos arenosos Soluções e Desafios para o Uso Sustentável dos Solos da Região Nordeste Uso e manejo de solos frágeis no Bioma Caatinga: ênfase para solos arenosos Autor: André Julio do Amaral Eng o Agr o Pesquisador

Leia mais

Geologia e conservação de solos. Luiz José Cruz Bezerra

Geologia e conservação de solos. Luiz José Cruz Bezerra Geologia e conservação de solos Luiz José Cruz Bezerra SOLO É a parte natural e integrada à paisagem que dá suporte às plantas que nele se desenvolvem. Parte mais superficial e fina da crosta terrestre.

Leia mais

Escola: Nome: Turma: N.º: Data: / / FICHA DE TRABALHO. mineral degradação seres vivos. decomposição orgânica restos de plantas.

Escola: Nome: Turma: N.º: Data: / / FICHA DE TRABALHO. mineral degradação seres vivos. decomposição orgânica restos de plantas. Conteúdo: Constituição do Solo mineral degradação seres vivos decomposição orgânica restos de plantas água húmus ar Solo é o nome dado à parte superficial da litosfera constituída pela mistura de matéria

Leia mais

Solos e sua importância ambiental

Solos e sua importância ambiental Solos e sua importância ambiental Atributos físicos e químicos do solo -Aula 1- Prof. Josinaldo Lopes Araujo Rocha INTRODUÇÃO SOLO são produtos da ação combinada dos FATORES DE FORMAÇÃO DE SOLO (FFS) Equação

Leia mais

O SISTEMA BRASILEIRO DE CLASSIFICAÇÃO DE SOLOS (SIBCS) Sheila R. Santos 1

O SISTEMA BRASILEIRO DE CLASSIFICAÇÃO DE SOLOS (SIBCS) Sheila R. Santos 1 O SISTEMA BRASILEIRO DE CLASSIFICAÇÃO DE SOLOS (SIBCS) Sheila R. Santos 1 Os solos devem ser estudados e classificados de acordo com os seus perfis Para que classificar os solos? Sheila R. Santos 2 Manihot

Leia mais

NATUREZA E TIPOS DE SOLOS ACH1085. MORFOLOGIA DOS SOLOS Profª Mariana Soares Domingues

NATUREZA E TIPOS DE SOLOS ACH1085. MORFOLOGIA DOS SOLOS Profª Mariana Soares Domingues NATUREZA E TIPOS DE SOLOS ACH1085 MORFOLOGIA DOS SOLOS Profª Mariana Soares Domingues 1 O que é morfologia? Definição Morfologia é o estudo das formas dos objetos, retratando-os com: Palavras Desenhos

Leia mais

Perfil do solo e interpretações

Perfil do solo e interpretações AULA 2 Hélio do Prado (Pesquisador Científico do IAC) Thiago A. B. do Prado (Graduando em Engenharia Agronômica da UFSCar) Perfil do solo e interpretações Perfil de solo e horizontes diagnósticos (Embrapa,

Leia mais

Ciências Naturais, 5º Ano. Ciências Naturais, 5º Ano. FICHA DE TRABALHO 1 Completa o texto com os termos:

Ciências Naturais, 5º Ano. Ciências Naturais, 5º Ano. FICHA DE TRABALHO 1 Completa o texto com os termos: Conteúdo: Constituição do Solo FICHA DE TRABALHO 1 mineral degradação seres vivos Conteúdo: Constituição do Solo FICHA DE TRABALHO 1 mineral degradação seres vivos decomposição orgânica restos de plantas

Leia mais

Material de uso exclusivo das Associadas

Material de uso exclusivo das Associadas Material de uso exclusivo das Associadas Centro de Tecnologia Canavieira - CTC O CTC é uma OSCIP, (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público) que reinveste todo recurso recebido(associados ou

Leia mais

Topossequência de solos derivados de basaltos da formação Serra Geral, Mato Grosso do Sul (1)

Topossequência de solos derivados de basaltos da formação Serra Geral, Mato Grosso do Sul (1) 1 Topossequência de solos derivados de basaltos da formação Serra Geral, Mato Grosso do Sul (1) Eloise Mello Viana-Moraes (2) ; Tatiane Aparecida Curim Faria (3) ; Valquiria Rodrigues Lopes (4) ; Naelmo

Leia mais

Técnicas de campo para descrição morfológica do solo

Técnicas de campo para descrição morfológica do solo FLG 1254 Pedologia Aula 03 Técnicas de campo para descrição morfológica do solo HORIZONTES DO SOLO Sob a ação de fenômenos biológicos, físicos e químicos, o solo começa a formar-se, organizando-se em camadas

Leia mais

NÚCLEO DE ENGENHARIA DE ÁGUA E SOLO

NÚCLEO DE ENGENHARIA DE ÁGUA E SOLO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA Centro de Ciências Agrárias, Biológicas e Ambientais NÚCLEO DE ENGENHARIA DE ÁGUA E SOLO Vital Pedro da Silva Paz vpspaz@ufba.br Francisco A. C. Pereira pereiras@ufba.br

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE ITAPIRANGA-SC

PREFEITURA MUNICIPAL DE ITAPIRANGA-SC PREFEITURA MUNICIPAL DE ITAPIRANGA-SC RELATÓRIO TÉCNICO SONDAGEM DE PIRFIS DE SOLO NA ÁREA DA FUTURA INSTALAÇÃO DA ETE ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO NO MUNICIPIO DE ITAPIRANGA -SC. MARÇO / 2012 OBJETIVOS

Leia mais

Solos arenosos no Sudoeste de Goiás: caracterização ambiental, uso, degradação e reabilitação

Solos arenosos no Sudoeste de Goiás: caracterização ambiental, uso, degradação e reabilitação Solos arenosos no Sudoeste de Goiás: caracterização ambiental, uso, degradação e reabilitação M A R L U C E S I LVA S O U S A I N S T I T U T O F E D E R A L D E G O I Á S - Grupo de pesquisa - Primeiros

Leia mais

Programa Analítico de Disciplina SOL250 Constituição, Propriedades e Classificação de Solos Departamento de Solos - Centro de Ciências Agrárias

Programa Analítico de Disciplina SOL250 Constituição, Propriedades e Classificação de Solos Departamento de Solos - Centro de Ciências Agrárias 0 Programa Analítico de Disciplina Departamento de - Centro de Ciências Agrárias Número de créditos: 5 Teóricas Práticas Total Duração em semanas: 5 Carga horária semanal 3 2 5 Períodos - oferecimento:

Leia mais