Bilateria Lophotrochozoa Filo Platyhelminthes

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1 Bilateria Lophotrochozoa Filo Platyhelminthes

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3 Os animais bilaterais Apenas 1 plano divide o corpo em duas partes iguais - o plano sagital Mais de 99% das espécies animais

4 Facilitar encontro do alimento

5 Os animais bilaterais Movimento perpendicular ao gradiente ambiental Eixo dorso-ventral dorso interage com a água circundante ventre com o substrato

6 Os animais bilaterais Polarização do corpo ao longo do gradiente locomotor resultou no eixo ântero-posterior Região anterior sentir o ambiente e transmitir informações para o resto do corpo cefalização concentração do sistema nervoso neurônios e órgãos sensoriais cérebro anterior e cordões nervosos longitudinais geralmente pares animais muito grandes com axônios gigantes- transmissão rápida

7 Os animais bilaterais Músculos majoritariamente estriados contração mais rápida (pólipos a musculatura é lisa)

8 Os animais bilaterais Animais suspensívoros sésseis não possuem cefalização e seu aparato de captação alimento (geralmente coroa de tentáculos) tem simetria mais ou menos radial alimento chega de todas as direções Quando o alimento chega em apenas 1 direção - possuem aparato de captação alimento com simetria bilateral

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10 Os animais bilaterais Origem dos Bilateria O ancestral foi um organismo semelhante a larva plânula de cnidários Outra visão é que se originaram de um ancestral celomado por pedomorfose

11 Termo Verme Não é um grupo monofilético Invertebrados sem pernas, compridos e bilaterais

12 Filo Platyhelminthes 20 mil espécies Maioria aquáticos, pequenos, de corpo mole que não se enterram 1mm a vários metros Corpos achatados dorso-ventralmente forma de folha ou fita (platys = achatado + helmins = verme) Vida livre, comensais e parasitas (ecto e endo)

13 Filo Platyhelminthes Triploblásticos ecto, endo e mesoderma

14 Mesoderme e a cavidade do corpo (celoma) Acelomados sem cavidade - mesoderme forma uma massa entre o intestino e a parede externa do corpo Pseudocelomados com cavidade preenchida por fluído, entre a mesoderme e a endoderme Celomados - a cavidade se forma dentro da mesoderme

15 Acelomados a única cavidade do corpo é o intestino mesoderma origina o parênquima Filo Platyhelminthes

16 Filo Platyhelminthes Possuem tecidos e órgãos Cefalização Órgãos excretores Sem sistema circulatório e respiratório difusão - distâncias curtas nutrientes, gases e resíduos Espécies parasitas (Cestoda) sem trato digestivo

17 Filo Platyhelminthes Parede do corpo Epiderme ciliada cada célula com vários cílios principalmente na superfície ventral Epiderme bastante glandular - glândulas localizadas totalmente na epiderme ou submersas Células glandulares com rabditos muco para locomoção e para revestimento protetor Glândulas adesivas ou ventosas musculares para fixação no substrato

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20 Órgão duoglandular 2 tipos de células glandulares Viscosa (adesivo) liberadora (antiadesivo) células de ancoragem

21 Filo Platyhelminthes Nos grupos parasitas a epiderme não é ciliada e forma uma camada sincicial (= neoderme)

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23 Filo Platyhelminthes Durante o desenvolvimento, a epiderme embrionária é descartada e substituída por neoblastos do parênquima O corpo celular do neoblasto fica abaixo da lâmina basal Neoderme acelular sem espaços intercelulares toda substância precisa entrar intracelularmente através do sincício

24 Fig 10.33

25 Filo Platyhelminthes Camadas de fibras musculares (circulares, longitudinais e diagonais) abaixo da epiderme Geralmente espécies pequenas movem-se por deslizamento ciliar e espécies maiores por contração muscular Parênquima: fibras e células

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27 Digestão Filo Platyhelminthes Quando presente, o trato digestivo é em fundo cego (= incompleto), em forma de saco (geralmente em espécies menores) ou ramificado (geralmente em espécies maiores cecos) Boca geralmente médio-ventral nos Turbellaria ou, quando presente nas espécies parasitas, é anterior Faringe é extensível (ex. planária) ou não

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31 Filo Platyhelminthes Faringe simples bactérias, protistas e algas Faringe plicada predadores e parasitas Alimento pré-digerido pelas enzimas das glândulas faríngeas conteúdo parcialmente líquido é sugado pela faringe Faringe sugadora predispôs ao parasitismo Acoela - sem cavidade digestiva Boca abre diretamente dentro do sincício digestivo Muitos com zooxantelas e zooclorelas no parênquima

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33 Filo Platyhelminthes Alimentam-se de tecidos animais predadores, saprófagos ou parasitas Planárias detectam presas por quimioreceptores Envolvem a presa em muco enrolam-se nela e a sugam com a faringe

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35 Filo Platyhelminthes Monogêneos e trematóides se alimentam dos fluídos corpóreos dos hospedeiros; cestóides absorvem nutrientes dos hospedeiros Digestão extracelular e intracelular Egestão através da boca

36 Filo Platyhelminthes Excreção e osmorregulação Protonefrídeos com células-flama Ausente em espécies marinhas - osmorregulação Restos metabólicos eliminados por difusão

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39 Filo Platyhelminthes Sistema nervoso Encéfalo massa bilobada de gânglios Cordões nervosos longitudinais (1 a vários planárias tem 2 cordões ventrais) Nervos conectivos formam um padrão parecido com escada Ocelos, estatocistos, quimio e mecanorreceptores

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42 Filo Platyhelminthes Regeneração Fragmento de 1/300 do tamanho do corpo regenera organismo inteiro Células epidérmicas selam o machucado e abaixo massa de neoblastos corpo diferencia-se dos neoblastos Neoblastos podem surgir de células diferenciadas (ex. musculares) ou de células totipotentes do parênquima Polaridade cabeça-cauda Cabeças se diferenciam mais rapidamente nas fatias mais anteriores do animal Fatias muito finas perdem a polaridade bicho com 2 cabeças! precisa haver uma diferença de concentração

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44 Filo Platyhelminthes Reprodução Assexuada Por fissão (geralmente transversal) e brotamento

45 Filo Platyhelminthes Reprodução Sexuada Hermafroditas fertilização interna com cópula, geralmente cruzada Na maioria o pênis é inserido no gonóporo feminino ou comum (um único gonóporo para os sistemas feminino e masculino) ou há impregnação hipodérmica Acoela não possuem ovidutos e depositam os ovos pela boca ou ruptura temporária do corpo

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47 Filo Platyhelminthes Reprodução Sexuada Ovos endolécitos vitelo dentro do ovo Ovos ectolécitos condição derivada ovos com pouco ou nenhum vitelo células do vitelário ficam ao redor do embrião dentro da cápsula do ovo Ovos podem ser envolvidos em casulos, estágio larval nas espécies marinhas, jovens nas terrestres Ovos com cápsulas protetoras podem ter préadaptado o hábito parasita Algumas espécies de água doce possuem ovos de verão (com cápsula fina e desenvolvimento curto) e de resistência (cápsula espessa e desenvolvimento longo resistente e dormente)

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49 Filo Platyhelminthes Classificação 4 Classes: Turbellaria, Trematoda, Cestoda e Monogenea (segundo Hickmamm et al, 2007) As 3 últimas são exclusivamente parasitas e formam o clado Neodermata (neoderme camada sincicial)

50 Filo Platyhelminthes Adaptações para o parasitismo Ajustar a morfologicamente e fisiologicamente para viver dentro ou sobre um hospedeiro Localizar e invadir um novo hospedeiro (1) glândulas/órgãos de penetração (2) órgãos para adesão (3) glândula para formação de cistos (4) aumento da capacidade reprodutiva

51 Classe Turbellaria

52 Filo Platyhelminthes Classe Turbellaria Maioria de vida livre, mas alguns comensais e parasitas Mar (maioria), água doce (geralmente no fundo) e ambientes terrestres úmidos (embaixo de troncos e pedras poucas espécies) Grande maioria bentônicos Espécies marinhas geralmente coloridas 0,5-50cm comprimento Rastejantes muco, cílios e musculatura Boca ventral

53 Fasciola Schistosoma Classe Trematoda

54 Filo Platyhelminthes Classe Trematoda Endoparasitas de vertebrados Trato digestivo, respiratório, circulatório, excretor e reprodutivo do hospedeiro Forma foliácea 0,2-6cm de comprimento Canal alimentar bem desenvolvido, boca anterior, faringe suga células e fragmentos de células, muco, fluido ou sangue Ventosa oral circunda a boca e muitos também com ventosa ventral (= acetábulo) mediano-ventral ou posterior Anaeróbicos facultativos

55 Filo Platyhelminthes Classe Trematoda Ciclo de vida complexo (2 ou + hospedeiros) hospedeiro intermediário (geralmente um caramujo rep. assexuada) e definitivo (vertebrado rep. sexuada) Ovo (nas fezes) - miracídio (larva ciliada livre natante penetra no caramujo) esporocisto (mitoses) rédia (mitoses) cercária (sai do caramujo) metacercária (ingerida pelo hosp. definitivo) - adulto

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57 Filo Platyhelminthes Classe Trematoda Se existir um segundo hospedeiro intermediário (geralmente artrópodo ou peixe) cercária penetra no segundo hosp. intermediário e encista como metacercária metacercária livre ou o hospedeiro são ingeridos pelo hosp. definitivo

58 Filo Platyhelminthes Classe Trematoda Fasciola hepatica: apodrecimento do fígado em ovelhas e outros ruminantes

59 Filo Platyhelminthes Classe Trematoda Schistosoma mansoni esquistossomose Dióicos machos maiores que as fêmeas e possuem um sulco ventral (= canal ginecóforo) que envolve a fêmea por toda a vida

60 Ovos nas fezes ou urina Na água eclodem miracídios que penetram no caramujo Biomphalaria Esporocistos Cercárias saem do caramujo e entram no ser humano, perdem caudas, entram na corrente sanguínea, fígado, outros órgãos Ovos depositados nos capilares intestinais causam ulceração, abscessos, diarréia sangrenta com dor abdominal

61 Filo Platyhelminthes Classe Trematoda Coceira do nadador Dermatite provocada por penetração incompleta das cercárias de trematódeos de aves no homem

62 Classe Cestoda

63 Filo Platyhelminthes Classe Cestoda Tênias Corpos longos e achatados Escólex (fixação), colo e estróbilo (conjunto de proglótides) Colo formação de novas proglótides proglótides jovens na região anterior e maduras na posterior Sem sistema digestivo Adulto com epitélio sem cílios sincicial e com muitos microtricos (projeções espinhosas) Até 25m de comprimento Pelo menos 2 hospedeiros: intermediário e um definitivo

64 ventosa Escólex rostelo

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67 Filo Platyhelminthes Classe Cestoda Tênias Uma proglótide é fertilizada por outra (do mesmo indivíduo ou não) Embriões envolvidos por uma cápsula no útero da proglótide expelidos por 1 poro uterino ou a proglótide inteira é liberada quando atinge a parte posterior Mais de mil espécies maioria não causa danos severos

68 Filo Platyhelminthes Classe Cestoda Taenia saginata gado Jovens no músculo do gado 4 ventosas, sem ganchos, 10m ou +, até 2 mil proglótides Proglótide gravídica rompe quando seca - espalha os embriões no solo (viável por até 5 meses) Gado ingere larvas (= oncosferas) eclodem e rompem a parede intestinal com seus ganchos corrente sanguínea ou linfática músculos esquelético encistam (= cisticercos, vermes da bexiga) carne crua ingerida pelo hosp. definitivo a parede do cisto dissolve, o escólex se evagina e começa produzir proglótides adulto em 2 a 3 semanas

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70 Filo Platyhelminthes Classe Cestoda Taenia solium porco Ventosas e ganchos Muito mais perigosa Embriões migram para qualquer órgão (cérebro, olho) e formam cisticercos Cegueira, sintomas neurológicos sérios e morte

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72 Gyrodactylus Classe Monogenea háptor

73 háptor

74 Filo Platyhelminthes Classe Monogenea Ectoparasitas de peixes (brânquias e superfícies externas) Alguns parasitam tartarugas e rãs (bexiga) e hipopótamos (olho) 1-20mm de comprimento 1 hospedeiro apenas Ovo larva oncomiracídio com ganchos se fixa no hospedeiro Muco e células superficiais do hospedeiro alguns secretam enzimas e se alimentam também de sangue

75 Filo Platyhelminthes Filogenia Classificação tradicional - grupo artificial - parafilético Estudos moleculares mostram que uma ordem da Classe Turbellaria (Acoela) não são platelmintos, sendo os Bilateria vivos mais antigos grupo irmão de todos os outros Bilateria - sem tubo digestivo (espaços temporários no parênquima digestão só intracelular) - rede nervosa difusa - sem sistema excretor

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78 Bibliografia desta aula Ruppert et al., capítulo 10 Brusca & Brusca, capítulo 10 Hickman et al., capítulo 14

79 Bibliografia para a próxima aula Annelida Ruppert et al., capítulo 13 Brusca & Brusca, capítulo 13 Hickman et al., capítulo 17

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