Filosofia da Linguagem. Adriano Naves de Brito. Universidade Federal de Goiás

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1 Filosofia da Linguagem Adriano Naves de Brito Universidade Federal de Goiás [Publicado originalmente no portal de responsabilidade de P. Ghiraldelli Jr.] As correntes filosóficas se definem, entre outras coisas, por sua concepção do que seja a filosofia, pela definição de qual seja a sua tarefa e pelo modo como compreendem a sua própria abordagem do mundo e a relação que com ele têm seus enunciados. Pensemos no enunciado: "para toda mudança é preciso uma causa". O que é que enuncia esta sentença? Uma lei geral da natureza ou um princípio necessário para nossa apreensão dela? Muita reflexão filosófica de diferentes matizes já foi feita para responder a indagações como essas. Por certo que a filosofia está inexoravelmente vinculada à linguagem, mas é típico de uma certa corrente em filosofia entender que sua abordagem do mundo se faz, antes de mais nada, mediante uma analítica da linguagem. O tipo de tratamento que uma filosofia com esse traço característico daria à perguntas como as formuladas acima, seria uma investigação a respeito da natureza do próprio enunciado, o que implica responder a questões como: quais as condições para a verificação do valor de verdade do enunciado? Seria ele um enunciado a priori? Como chega esse enunciado a ser significativo? Questões a que outras de ordem ainda mais geral estariam ligadas, como por exemplo: seria ele um enunciado bipolar (falso ou verdadeiro)? Existem enunciados válidos a priori? Qual a natureza do significado? À filosofia com esses contornos e preocupações chamamos de filosofia da linguagem. A historiografia filosófica contemporânea pode ser, por vezes, pouco decidida com respeito à delimitação da filosofia da linguagem. O grande movimento analítico iniciado no final do século XIX e que vicejou com toda força no início do século seguinte é comumente denominado de filosofia analítica, e a filosofia da linguagem pode parecer um termo mais adequado a apenas uma parte dele, notadamente à filosofia cujos trabalhos estão muito próximos da lingüística, porque tomam como objeto as línguas naturais em seu uso ordinário. Não creio que seja essa uma classificação adequada. Prefiro pensar que com o termo 'analítica' temos uma parte do conceito do tipo de filosofia que estou tentando definir, notadamente o seu método, e com o termo 'linguagem', a outra parte: o objeto ao qual se aplica o método. Por conseguinte, toda a filosofia analítica contemporânea é, fundamentalmente, filosofia da linguagem, porque é uma filosofia analítica da linguagem. As origens do movimento analítico da linguagem na filosofia remontam ao surpreendente desenvolvimento da lógica em fins do século dezenove, levado a termo sobretudo a partir dos trabalhos de Gottlob Frege. O matemático alemão ( ), cujo principal interesse foi a fundamentação da aritmética, foi levado pelo problema do que eram os números ao caminho que o conduziu da matemática à lógica e desta à analítica da linguagem. Que de tal província da ciência se tenha projetado um movimento com a originalidade, força e dimensão da filosofia da linguagem, é algo que certamente não se pode compreender de imediato. Com a filosofia da linguagem o eixo de abordagem dos problemas filosóficos é alterado. Mais do que isso, mesmo a definição de quais são os problemas da filosofia é revista. Há, portanto, uma mudança metodológica, mas também uma revisão do próprio conteúdo dos problemas. Não obstante esta reviravolta, a tradição filosófica ocidental é revigorada pelos instrumentos analíticos da linguagem e os velhos temas da filosofia são, como tantas vezes em sua história, novamente arejados. Como se chegou a isso? Acredito que

2 se pudermos andar alguns poucos trechos do caminho que percorreu Frege, então distinguiremos as mais marcantes nuanças da filosofia analítica da linguagem e começaremos a entender como esta corrente, tendo sido tão influente no século XX, alcança os nossos dias. O que são os números, perguntava-se Frege, perplexo com a incapacidade dos matemáticos em responder a essa pergunta, aparentemente tão trivial, sobre o objeto com que sempre se ocuparam. Os números, afirma Frege, não os podemos tomar pelos numerais, pois há muitos para representar o mesmo número (2, dois, II). Mas tampouco pelas coisas ou conjuntos de coisas, pois quais dentre todas que contamos seriam os números e que coisa ou conjunto delas seria, por exemplo, um número irracional? Números não são entidades empíricas e nem psicológicas e isso pareceu a Frege ser claro. Ora, que acesso podemos ter então aos números, senão o acesso mediado pelas sentenças nas quais ocorrem? Desde esse ponto de vista, a investigação da linguagem mediante a qual é possível asserir sentenças sobre os números torna-se indispensável. Contudo, essa linguagem é, com respeito aos números, mas não apenas com respeito a eles, enganadora. A sentença "2 é um número primo" parece corresponder, no que tange à sua forma, em tudo à sentença "Plutão é um planeta". "Plutão" e "2" são, nestes casos, do ponto de vista de Frege, dois nomes próprios para objetos. Mas o que dizer da ocorrência de "dois" na sentença que acabei de escrever: "Plutão e 2 são dois nomes próprios para objetos"? Poderíamos dizer que o "dois" que ocorre como parte do predicado é o nome próprio do mesmo objeto nomeado por "2" na primeira sentença? Para Frege, a contagem que faz parte da segunda sentença implica uma asserção sobre conceitos (Cf. Frege, 1969, p. 273 e 295). Mas sobre isso somos deixados na incerteza se nos baseamos na estrutura da linguagem que ordinariamente usamos (as línguas naturais como o Alemão, o Inglês, o Português etc.) As línguas naturais destinam-se a um conjunto de usos de tal sorte variado, que suas estruturas sintáticas, e sobretudo semânticas, têm que ser extremamente flexíveis, o que obviamente não favorece a precisão. Não há rigor suficiente, por exemplo, para determinar um uso preciso de expressões como 'objeto' e 'conceito'. As imprecisões e a generosa flexibilidade das regras da língua natural constituíram de fato, para Frege, um empecilho ao esclarecimento da natureza do pensamento matemático e de seu fundamento. As estruturas lógicas inerentes ao pensamento matemático apareciam distorcidas nos enunciados da língua natural em seu uso ordinário. Com vistas a contornar esse problema, Frege desenvolveu, então, uma linguagem formal sob o modelo da aritmética para a expressão do pensamento puro. A idéia era ter disponível um sistema de enunciação cuja estrutura lógica expressasse, porque com ela homogênea, a estrutura interna do pensamento. O resultado a que chegou Frege está em sua obra Begriffsschrift (Conceitografia), publicada originalmente em O interesse de Frege na fundamentação da aritmética e sua concepção de que, para tanto, considerando sobretudo seu conceito de número, era essencial desenvolver uma linguagem formal adequada, o coloca na rota da análise da linguagem, uma análise cuja característica fundamental é estar amparada na lógica. O formalismo desenvolvido por Frege em sua Begriffsschrift é um feito que por si já justificaria seu prestígio como o maior lógico depois de Aristóteles. O que almejava Frege era provar que toda a aritmética está fundamentada na lógica e o caminho para se chegar até aí era mostrar que as noções e sentenças aritméticas, bem como suas regras operacionais, poderiam ser definidas e derivadas a partir da lógica. O aparato lógico desenvolvido por Frege incluía um conjunto de noções e regras que permitiam, ao se analisar as sentenças da aritmética, como por exemplo "2 + x = 4", expor a estrutura lógica a ela subjacente. Mesmo numa linguagem formal, como a da aritmética, as suas sentenças podem obscurecer a expressão do pensamento. Consideremos a sentença acima. Poderíamos ser tentados a analisá-la de modo a tomar sua segunda metade simplesmente como o predicado da primeira. Assim procedendo, teríamos como resultado a sentença "dois mais x são quatro", ou, numa outra formulação possível da linguagem natural, "dois e x são quatro", em que "quatro" seria o predicado

3 do sujeito "dois e x". A análise estaria feita segundo a analogia com uma sentença como: "2 e 5 são números primos". Mas que "quatro" não tem naquela sentença a mesma função que "são números primos" tem nessa última, fica claro quando substituímos aí esse predicado por "quatro". A sentença resultante: "dois e cinco são quatro" simplesmente não tem sentido, se com ela queremos dizer que dois e cinco têm a propriedade de ser quatro, e é uma sentença falsa, se significa que dois somado a cinco é o mesmo que quatro. Conforme a interpretação que damos a "quatro", se como predicado ou nome de um objeto, o resultado da análise da sentença "dois e cinco são quatro" muda completamente. Ela passa de uma sentença sem sentido a uma sentença falsa. Do ponto de vista da estrutura elementar da sentença, uma das mais significativas contribuições de Frege consiste na análise da sentença não mais em sujeito e predicado, mas em função e argumento. As regras da língua natural permitem que o sujeito seja, por vezes, colocado na posição do predicado, como, por exemplo, nas sentenças formuladas na passiva, mas a isso não corresponde uma alteração do pensamento, quer dizer, a isso não corresponde uma alteração lógica nas funções dos termos da sentença. Um nome próprio, como o é "quatro", nunca cumpre na sentença uma função predicativa, como o demonstra o sem sentido da sentença "dois mais x é quatro" se tomamos o verbo pela cópula e não como indicando identidade, muito embora ele possa ocorrer como parte do predicado, asserindo algo sobre um conceito, como ocorre na contagem, por exemplo: "O ano tem quatro estações". O par sujeito e predicado revela, portanto, pouco da estrutura lógica do pensamento. Um pensamento completo envolve, de fato, dois elementos, quais sejam: aquilo que se afirma e aquilo sobre o que se afirma. Mas estes elementos são inconversíveis um no outro. Aquilo que se afirma tem de ter um caráter essencialmente predicativo, enquanto que aquilo sobre o que se afirma nada predica, mas representa um objeto. Se quisermos agora, a partir de Frege, exprimir com a máxima generalidade a estrutura da sentença, então podemos dizer que ela tem a forma ƒ( ), em que ƒ está pelo elemento predicativo e o espaço vazio entre parênteses indica o lugar do nome do objeto. ƒ é uma função e o característico de uma função é ser insaturada, isto é, de carecer da complementação de uma outra parte. Podemos, obviamente, ter funções que careçam de dois ou mais complementos para serem saturadas. Uma maneira de enxergar isso é suprimir na sentença o nome que está pelo objeto. Se retiramos da sentença: "2 é um número primo" o nome "2", teremos um elemento predicativo à espera de complementação: " é um número primo". O que falta à sentença é o que Frege chama de argumento e que, quando fornecido, a torna significativa. Ao contrário da função, o argumento é um todo completo em si mesmo. Não é muito difícil ver que esse procedimento de análise tem consequências para temas tradicionais da filosofia, assim como a análise da sentença mediante o par sujeito e predicado teve para a concepção metafísica de Aristóteles. A análise lógica da linguagem feita por Frege revela uma certa estruturação do mundo. Há objetos e eles mantém entre si relações, como podemos ver em sentenças como: "8 é maior do que 4", "Platão é mais velho que Aristóteles" ou "a=a". Há também conceitos cujo caráter é predicativo, como ocorre com as funções, e com os quais os objetos mantêm um tipo de relação diferente da que mantêm com outros objetos. Objetos caem sob conceitos e, quando isso é o caso, há sempre um valor de verdade (ou o falso ou o verdadeiro) para a sentença que expressa essa relação. É o que ocorre com a sentença "2 é um número primo", que, quando asserida, afirma que o número dois cai sob o conceito de número primo, e como é de fato o caso que dois seja primo, o valor de verdade da sentença é o verdadeiro. Pode parecer à primeira vista estranho que Frege trate verdadeiro e falso como objetos, mas também isso encontra suporte em sua analítica da linguagem. O que há são objetos e conceitos e isso mostrou a estrutura elementar da sentença. O critério fregeano de significação de nomes e sentenças

4 é a referência a objetos. Embora nomes e sentenças que de nada tratam possam ser compreendidas, como o são na poesia, isso não é suficiente para a linguagem científica. Aqui não pode haver lugar para conceitos impossíveis ou nomes sem objetos. Se, numa dada sentença, de um nome com referência se predica algo, de sorte que a sentença não tenha nenhum lugar vazio a espera de saturação, então a própria sentença, se significativa, tem de ter referência e essa referência é um objeto. Com efeito, a referência de toda sentença verdadeira é uma só, o verdadeiro e de toda a sentença falsa, o falso. Ambos, são, pois, objetos. A análise lógica da linguagem mostra ainda que nomes cujo referente é o mesmo podem ser substituídos um pelo outro na sentença sem que a referência da sentença (o verdadeiro ou o falso) seja alterado. "A capital do Brasil está a mais de mil metros de altitude" e "Brasília está a mais de mil metros de altitude" asserem o mesmo pensamento verdadeiro. A mesma coisa se dá com sentenças cujo referente é o mesmo. Substituídas uma pela outra numa sentença complexa, não alteram seu valor de verdade. "2 é um número primo e o Brasil é uma república" continua referindo o mesmo objeto, o verdadeiro, desde que substituamos alguma das duas sentenças do enunciado por uma outra de igual valor de verdade, como, por exemplo, "5 é um número primo". Ora, isso não seria o caso não fossem os referentes de todas as sentenças verdadeiras ou falsas os mesmos objetos, respectivamente o verdadeiro e o falso. Agora, que nomes e sentenças sem referentes possam ser compreendidas, embora versem sobre nada, deve-se, segundo Frege, a que a esses elementos corresponda, além de um significado (Bedeutung, termo fregeano muitas vezes traduzido por 'referência'), também um sentido (Sinn), de sorte que, mesmo que falte o significado (portanto, a referência), se há um sentido, então eles poderão ser compreendidos. Já o acesso ao objeto é, para os elementos da linguagem, mediado pelo sentido (Sinn). E não parece que poderia ser de outro modo, pois quando enuncio "O Brasil é uma república" não é o Brasil que ocorre na sentença, mas seu nome. A referência, portanto, pelo menos quando usamos o discurso na ordem direta, nunca está na linguagem, mas alhures. Como se vê, o instrumental lógico analítico da linguagem recoloca sob uma nova perspectiva não apenas questões ontológicas fundamentais, mas também questões da teoria da verdade e da teoria do conhecimento. Com respeito a isso, os escritos de Frege estão claramente conformes ao que caracteriza a filosofia analítica da linguagem, isto é, o tratamento de temas filosóficos mediante a análise lógica de sentenças. Muito embora Frege tenha alcançado parco reconhecimento ao longo de sua atividade docente, graças à sua influência sobre autores como Russell, Wittgenstein e Carnap, seu pensamento marcou toda formação e o desenvolvimento posterior da filosofia da linguagem. Russell foi, sem dúvida, um dos maiores responsáveis pela divulgação do pensamento de Frege. Pouco antes da publicação do segundo volume da obra Grundgesetze der Arithmetik, 1903, com a qual Frege esperava concluir a tarefa de sua vida intelectual, a fundamentação da aritmética, Russell apresenta-lhe o que a literatura consagrou como a Antinomia de Russell. A fundamentação fracassara, pois o sistema estava aberto a antinomias, mas o legado de Frege estava assegurado e com ele os fundamentos da filosofia da linguagem. A matriz de seu pensamento forneceu substância para filosofias que vão desde a filosofia do atomismo lógico de Russell, passando pela metafísica e a filosofia da linguagem de Wittgenstein em seus dois períodos, até a crítica à metafísica e a filosofia cientificista do círculo de Viena. Seu trabalho foi decisivo para que se realizasse na filosofia o que mais tarde ficou conhecido como a virada linguística (cf. Rorty, 1970; em especial o texto de G. Bergmann) Russell, sobretudo com sua mais importante obra, Principia Mathematica, de 1910, aprofunda a

5 investigação lógica e refina com ela o aparato analítico da linguagem, mas dirige sua atenção também para uma reflexão sobre a própria filosofia: seus métodos e sua tarefa. A filosofia do atomismo lógico (Cf. Russell, 1918) é, pois, uma concepção inteira de filosofia baseada na análise lógica da linguagem, o que inclui uma defesa do método analítico, bem como uma concepção metafísica e epistemológica. Do ponto de vista da análise lingüística, sua teoria da descrição é ainda hoje largamente aceita. (Cf. Russell, 1905). A obra de Wittgenstein tornou-se um marco referencial de duas correntes na filosofia analítica da linguagem. Por um lado, seu livro Tractatus logico-philosophicus (Wittgensten, 1921), cujas influências confessas foram Frege e Russell, esteve no centro dos debates de um grupo de cientistas e filósofos que se reuniram no movimento que ficou conhecido como o Círculo de Viena. Daí vieram as mais severas críticas aos procedimentos filosóficos da tradição e à metafísica. A filosofia é aproximada à ciência e a análise lógica da linguagem tomada como seu instrumento por excelência. Nomes como o de Schlick e Carnap, por exemplo, estão profundamente ligados a essa tradição, cuja influência sobre filósofos posteriores vai desde a lógica e a semântica até a filosofia da ciência. Tradição marcada na investigação da linguagem pelo formalismo sintático e semântico e na teoria do conhecimento pelo empirismo lógico. Por outro lado, as reflexões filosóficas de Wittgenstein posteriores ao Tractatus e cujos mais acabados resultados estão na obra póstuma Philosophische Untersuchungen (Wittgenstein, 1953) desenvolveram-se numa direção que se abriria em horizonte: a filosofia da linguagem ordinária, e influenciaria toda uma geração de pensadores na segunda metade do século XX. Se somarmos a esses pensadores outros como Quine, Strawson, Austin, Searle, Ryle, Stegmüller, Tugendhat e Habermas, que pensaram, ou repensaram, a filosofia a partir da análise da linguagem, e, mais recentemente, Davidson, Putnam e Kripke, então teremos uma idéia da extensão do arco de influências que a filosofia analítica da linguagem exerceu sobre a filosofia contemporânea. Referências Bibliográficas CARNAP, Rudolf Der logische Augbau der Welt. Hamburg: Felix Meiner, The logical sintax of language. London: Routledge & Paul Kegan, Meaning and necessity: a study in semantics and modal logic. 2.ed. Chicago: The University of Chicago Press, p. (1.ed.: 1947 e 1956, edição aumentada). DUMMETT, Michael 1973 Frege. Philosophy of language. London: Duckworth, FREGE, Gottlob 1879 Begriffsschrift, eine der arithmetischen nachgebildete Formelsprache des reinen

6 Denkens. Darmstadt: WBG, Die Grundlagen der Arithmetik. Stuttgart: Reclam, Funktion und Begriff. In: G. Patzig (Org.).Funktion, Begriff, Bedeutung. (6. ed.) Göttingen: Vandenhoeck & Ruprecht, p a Über Sinn und Bedeutung. In: idem. p b Über Begriff und Gegenstand. In: idem. p Grundgesetze der Arithmetik. Darmstadt: WBG, Nachgelassene Schriften. Hamburg: Felix Meiner, Lógica e filosofia da linguagem. P. Alcoforado (org. e trad.). São Paulo: Cultrix, KRIPKE, Saul A Naming and necessity. (2. ed.) Cambridge (Massaschusetts): Harvard University Press, QUINE, Willard Van Orman 1961 From a logical point of view: nine logico-philosophical essays. 2.ed. Cambridge: Massachusetts: Harvard University Press, Word and object. Cambrigde: Massachusetts: The M.I.T. Press, The ways of paradox and other essays: revised and enlarged edition. Cambridge: Massaschusetts: Harvard University Press, RORTY, Richard 1970 The linguistic turn. Chicago/Londres, RUSSELL, Bertrand 1905 On denoting. In:.Logic and knowledge. London: Unwin-Hyman, p The philosophy of logical atomism. In:.Logic and knowledge. p RUSSELL, Bertrand & WHITEHEAD, Alfred N Principia mathematica. Cambridge: Cambridge University Press, 1910.

7 WITTGENSTEIN, Ludwig 1921 Tractatus logico-philosophicus. Frankfurt: Suhrkamp, Philosophische Untersuchungen. Frankfurt: Suhrkamp, 1990.

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