Testes de Hipóteses Genéticas. Alan Silva. Doutorando PPG-GEN

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Testes de Hipóteses Genéticas. Alan Silva. Doutorando PPG-GEN"

Transcrição

1 Testes de Hipóteses Genéticas Alan Silva Doutorando PPG-GEN AU08 Resumo Determinação da herança de características a partir da formulação e testes com hipóteses em Genética; Tipos de hipótese e comparações entre padrões de herança utilizando o Teste de Quiquadrado. 1

2 Fundamentação Teórica O cientista trabalha com base em observações. As observações buscam padrões. Sistemas não são 100% exatos, variações podem ocorrer ao acaso, ainda assim mantendo o padrão. O Cientista busca a origem dessas variações: acaso, irrelevante? variação real, relevante? Como testar as variações observadas? Teste de Hipóteses Inferência uma amostra representa uma população; Teste estatístico: base para a inferência; Hipótese: conjectura, resposta presumida ou provisória que poderá ou não ser rejeitada; Hipótese Nula (H 0 ): não há entre os grupos, a variação observada é devido ao acaso. Hipótese Alternativa (H 1 ): há entre os grupos estudados 2

3 Pontos Importantes As Hipóteses devem ser formuladas com base em uma suposição admissível; Deve-se haver uma base teórica para a formulação das hipóteses, pois os dados em si não são informativos. O teste só deve ser aplicado aos dados reais observados, nunca às porcentagens ou proporções. O teste é muito sensível ao tamanho da amostra. Hipótese Nula (H 0 ): Base dos testes Teste de Hipóteses Afirma que não há relação entre os fenômenos medidos, não há variação. Ex.: o tratamento médico não tem efeito, o aumento de 5% no preço não afetou as vendas. Conclusões: rejeitar hipótese nula ou não rejeitar hipótese nula ( provar sua veracidade) 3

4 Teste de Hipóteses Exemplo: Julgamento H 0 : o réu é inocente Provas tentam rejeitar H 0. Conclusões: Rejeitou H 0 : réu não é inocente Não Rejeitou H 0 : não há provas suficientes para rejeitar H 0 ( réu ser realmente inocente) Hipótese Alternativa (H 1 ): Alternativa à H 0 ; Teste de Hipóteses Dependente do contexto do problema; Direciona a interpretação dos resultados e conclusões 4

5 Estatística Ciência que utiliza a probabilidade para explicar a frequência de ocorrência de eventos; Utilizada como ferramenta de análise de dados; Por si só não gera conclusões; Testes de Hipóteses TESTE DE CONCORDÂNCIA As proporções esperadas são calculadas com base em alguma teoria; TESTE DE CONTINGÊNCIA Não há uma teoria que informe a respeito da probabilidade de ocorrência de cada classe; Ex: verificar se uma característica se distribui igualmente entre sexos, grupos etários ou raciais; 5

6 Teste de Qui-Quadrado ( 2 ) Muito utilizada em estatística inferencial; Avaliar a relação entre o resultado de um experimento e a distribuição esperada Teste de Aderência; Utilizada para comparar proporções, levando em conta tamanho da amostra e desvios; Verificar se os desvios observados são ao acaso ou significativos; Nível de Significância do Teste (α) Probabilidade (p) de rejeitar H 0 quando ela é verdadeira. Quando p é pequeno, a decisão está fundamentada. α = 5% (Fisher: 95% de confiança). Ex: Se o p 6%, o erro amostral é a causa da variação. Ao rejeitar H 0 verdadeira cai-se no Erro tipo I (aceitar uma verdade que não existe). Ao aceitar uma H 0 falsa cai-se no Erro tipo II (não foi reconhecida a diferença real existente). 6

7 Graus de Liberdade Graus de Liberdade: n o de categorias independentes num teste. Número de valores ou categorias que estão livres para variar. Num teste de 2 o n o de GL corresponde ao número de classes esperadas menos o número de informações necessárias para o cálculo das proporções esperadas. Graus de Liberdade Genética Mendeliana: esperado = 1:2:1. Sabendo o total, basta calcular o esperado. GL = 3 classes 1 = 2 Genética de Populações: esperado = EHW. Preciso saber a frequência genotípica daquela população e o total de indivíduos. GL = 3 classes 2 = 1 7

8 Nível de Significância do Teste (α) Se fossem feitas infinitas tentativas para um teste, a distribuição se aproximaria do seguinte gráfico: Valores de 2 menores que 3,841 têm 95% de chance de ocorrência. Valores de 2 menores que 6,635 têm 99% de chance de ocorrência. ESP. OBS. DESVIO CARA 1000 lançamentos COROA 8

9 Teste de Concordância No exemplo da moeda: Distribuição observada: 475:525 Tamanho da amostra: 1000 Distribuição esperada: 500:500 Desvios: -25 e +25 Falta uma coisa!! Teste de Concordância No exemplo da moeda: H 0 : não há diferença entre as proporções, as variações devem-se ao acaso. H 1 : há diferença entre as proporções, as variações são significativas Distribuição observada: 475:525 Tamanho da amostra: 1000 Distribuição esperada: 500:500 Nível de significância: 5% Graus de liberdade: 1 (cara e coroa = 2-1 = 1) 9

10 Teste de Concordância Eventos OBS. (O) ESP. (E) (O E) (O E) 2 (O E) 2 /E CARA (625) 2 /500 = 1,25 COROA (625) 2 /500 = 1,25 TOTAL ,50 2 calculado para 1 GL= 2,50 2 esperado para 1 GL e 5% de significância = 3,841 2 calculado < 2 tabelado, logo, ACEITA-SE H 0 Conclusão: A proporção 475:525 é considerada 1:1 Teste de Contingência Verificar se uma determinada vacina causa efeito semelhante em 2 grupos de indivíduos, descritos abaixo: Reação Grupo Positiva Negativa A B H 0 : Não há diferença no efeito da vacina entre os grupos H 1 : O efeito da vacina varia entre os grupos 10

11 Teste de Contingência Grupo O E Positiva d Reação d 2 /E O Negativa E d d 2 /E TOTAL A 25 25,45-0,45 0, ,55 +0,45 0, B 15 14,55 +0,45 0, ,45-0,45 0, TOTAL , , GL = (linhas 1) x (colunas 1) = (2 1) x (2 1) = 1 2 calculado (0,0342) < 2 tabelado (3,841) Aceita-se H 0 Correção de Yates Deve ser utilizado quando: A amostra é pequena (N < 40) O valor de 2 calculado > 2 crítico (rejeitaria H 0 ) Há pelo menos uma classe com n < 5 2 = [ O E 0,5] 2 / E 11

12 Correção de Yates Exemplo: Em uma cidade X tentou-se associar o sexo dos indivíduos com a alergia ao pólen. Sexo / Alergia Sim Não Total Mulheres Homens Total H 0 : Não há associação entre a alergia e o sexo H 1 : Há associação entre a alergia e o sexo Correção de Yates Sim Não Sexo / Alergia Total O E d O E d Mulheres 10 12,85-2,85 9 6,15 +2,85 19 Homens 13 10,15 +2,85 2 4,85-2,85 15 Total = (-2,85) 2 /12,85 + (2,85) 2 /10,15 + (2,85) 2 /6,15 + (-2,85) 2 /4,85 2 calculado = 4,4277, GL = (2-1) x (2-1) = 1 2 crítico = 3,841, ou seja, Rejeita-se H 0 12

13 Correção de Yates Sim Não Sexo / Alergia Total O E d O E d Mulheres 10 12,85-2,85 9 6,15 +2,85 19 Homens 13 10,15 +2,85 2 4,85-2,85 15 Total = ( -2,85 0,5) 2 /12,85 + ( 2,85 0,5) 2 /10,15 + ( 2,85 0,5) 2 /6,15 + ( -2,85 0,5) 2 /4,85 2 calculado = 3,0105, GL = (2-1) x (2-1) = 1 2 crítico = 3,841, ou seja, Aceita-se H 0 Hipóteses Genéticas Após a redescoberta dos trabalhos de Mendel: Estudos focados no mecanismo de herança em diversos organismos; Resultados semelhantes aos obtidos por Mendel para as ervilhas de jardim; HIPÓTESE GENÉTICA: estudo de características herdadas de acordo com os Princípios de Mendel e suas extensões; 13

14 Experimento de Mendel Experimento de Mendel Amarela Verde 6022 : ,01 : 1 Verde Amarela 428 : 152 2,82 : 1 Lisa Rugosa 5474 : : 299 2,96 : 1 Lisa Ondulada 2,95 : 1 Púrpura Axial Branca Terminal 705 : 224 3,15 : : 207 3,14 : 1 Alto Baixo 787 : 277 2,84 : 1 14

15 Exemplo Um dado cruzamento produziu uma geração F2 com a seguinte proporção fenotípica 157:65:62:26. Com base no teste do χ 2, teste se a herança é compatível com a herança de duas características herdadas independentemente, em um nível de significância de 5%. 2 aplicado às Leis de Mendel Comparar as proporções observadas num experimento de cruzamento com as esperadas tomando como base as Leis de Mendel. 15

16 Exercício 1 Mendel cruzou ervilhas e obteve os seguintes resultados: CRUZAMENTOS RESULTADOS HIPÓTESES a) Semente lisa x semente rugosa (F 2 ) 5474:1850 3:1 b) Flor violeta x Flor branca (F 2 ) 705:224 3:1 c) Lisa amarela (F1) x Rugosa verde 31:26:27:26 1:1:1:1 Teste cada resultado estatisticamente. Exercício 1 a) Semente lisa x semente rugosa (F 2 ) P AA aa Aa F 1 F 2 AA Aa aa aa 16

17 Exercício 1 a) Semente lisa x semente rugosa (F 2 ) O H E d d 2 /E Semente lisa ,0657 Semente rugosa ,1971 Total , calculado (0,2628) < 2 tabelado (3,841), GL = 1 Aceita-se H 0 Exercício 1 b) Flor violeta x Flor branca (F 2 ) O H E d d 2 /E Flor violeta ,75 8,25 0,0976 Flor branca ,25-8,25 0,2930 Total , calculado (0,3906) < 2 tabelado (3,841), GL = 1 Aceita-se H 0 17

18 Exercício 1 c) Amarela Lisa (F 1 ) x Rugosa Verde RC AABB aabb F A_B_ A_bb aab_ aabb b) Amarela Lisa (F 1 ) x Rugosa Verde O H E d d 2 /E ,5 3,5 0, ,5-1,5 0, ,5-0,5 0, ,5-1,5 0,0818 Total , calculado (0,6180) < 2 tabelado (7,815), GL = 3 Aceita-se H 0 18

19 Exercício 2 Um pesquisador tentou verificar se a herança do tamanho das orelhas de camundongos se assemelhava à herança observada por Mendel nas ervilhas, e para isso cruzou camundongos de orelhas grandes (PP) com camundongos de orelhas pequenas (pp) e observou na geração F 2 o aparecimento de 155 camundongos de orelhas grandes e 45 com orelhas curtas. Teste estatisticamente esta hipótese. Orelhas grandes Orelhas curtas O Total 200 Exercício 2 H calculado (0,6667) < 2 tabelado (3,841), GL = 1 Aceita-se H 0 Conclusão: Trata-se de uma herança mendeliana, monogênica, com dominância do alelo P sobre p. E d d 2 /E 0,1667 0,5 0,

20 Exercício 3 Em um trabalho realizado para estudar a herança da época de florescimento em pepino, foram obtidos os seguintes resultados: POPULAÇÕES PRECOCE TARDIO P 1 50 P 2 50 F 1 50 RC 1 (F 1 + P 1 ) 195 RC 2 (F 1 + P 2 ) F Forneça interpretações genéticas e estatísticas para os resultados observados. Floresc. precoce Floresc. tardio O Total 361 Exercício 3 H calculado (1,5521) < 2 tabelado (3,841), GL = 1 Aceita-se H 0 Conclusão: Trata-se de uma herança mendeliana, monogênica, com dominância do alelo precoce. E 270,75 90, d 10,25-10,25 0 d 2 /E 0,3880 1,1641 1,

21 Exercício 4 Duas moscas de frutas (Drosophila) com asas curvadas (curly) são cruzadas. A F 1 consiste de 341 curvadas e 162 normais. Proponha uma hipótese genética para explicar esses resultados. Teste estatisticamente e caso sua hipótese seja rejeitada proponha uma nova hipótese e teste estatisticamente. Exercício 4 H 0 : trata-se de herança monogênica, autossômica, com dominância do alelo curly. O Curly 341 Normal 162 Total 503 H E 377,25 125, d - 36,25 36,25 0 d 2 /E 3, , ,933 2 calculado (13,933) > 2 tabelado (3,841), GL = 1 Rejeita-se H 0 Conclusão: As proporções verificadas não seguem a proporção 3:1. 21

22 Exercício 4 H 0 : trata-se de herança monogênica, autossômica, com dominância do alelo curly e sua letalidade em homozigose. O Curly 341 Normal 162 Total 503 H calculado (0,2875) < 2 tabelado (3,841), GL = 1 Aceita-se H 0 Conclusão: As proporções verificadas obedecem à proporção 2:1. E 335,33 167, d 5,67-5,67 0 d 2 /E 0,0958 0,1917 0, aplicado à Equilíbrio de Hardy-Weinberg Comparar proporções obtidas (observadas) para uma característica numa população com as proporções esperadas com base no Teorema de Hardy-Weinberg Frequências alélicas (p e q) são mantidas ao longo das gerações. Frequências genotípicas determinadas a partir das frequências alélicas: p 2, 2pq e q 2 ou p 2, q 2, r 2, 2pq, 2pr, 2qr ou... 22

23 Exercício 5 Foi avaliada a população de uma determinada espécie, e para 289 indivíduos observou-se a variabilidade do gene Hb, cujos alelos Hb a e Hb s podem ser identificados através de eletroforese em gel de poliacrilamida. Observando o gel abaixo desta população, explique se a população está em equilíbrio de Hardy-Weinberg. Hb a Hb s N o de indivíduos Hb a Hb a = 189 Hb a Hb s = 89 Hb s Hb s = 9 Total = /287 = 0,66 89/287 = 0,31 9/287 = 0,03 Exercício 5 Frequência gênica populacional p = Hb a = (189 + ½ x 89) / 287 = 0,81 q = Hb s = (9 + ½ x 89) / 287 = 0,19 Frequência genotípica esperada Hb a Hb a = p 2 x 287 = (0,81) 2 x 287 = 188,30 Hb a Hb s = 2pq x 287 = (2 x 0,81 x 0,18) x 287 = 88,34 Hb s Hb s = q 2 = (0,19) 2 x 287 = 10,36 23

24 Exercício 5 H 0 : As frequências observadas e esperadas para cada fenótipo não diferem. O E d d 2 /E Hb a Hb a ,3 0,7 0,0026 Hb a Hb s 89 88,34 0,66 0,0049 Hb s Hb s 9 10,36-1,36 0,1785 Total ,1860 GL = (n classe - n alelos) = 3 2 = 1 2 calculado (0,1860) < 2 tabelado (3,841). Aceita-se H 0 Conclusão: As proporções observadas e esperadas não diferem. A população está em equilíbrio. 2 aplicado à Heredogramas de doenças monogênicas Levantamento de várias irmandades com a mesma doença. Análise dessas genealogias. Verificar se nas irmandades a doença segue o padrão de herança determinado pela sua hipótese. 24

25 Exemplo 10 irmandades 3 irmandades 11 irmandades 4 irmandades Perguntas a se responder para se testar a hipótese. Qual a proporção de afetados nas irmandades? Corresponde à proporção esperada? A proporção de filhas e filhos afetados é semelhante? O sexo dos filhos afetados depende do sexo do genitor afetado? 25

26 10 irmandades 3 irmandades 11 irmandades 4 irmandades Chegando na hipótese: Aparentemente afeta homens e mulheres na mesma proporção = não deve ser ligada ao sexo Aparentemente não depende do sexo dos pais = não deve ser influenciada pelo sexo. Aparece em todas gerações = não deve ser recessiva H 0 : esse padrão de herança se assemelha à herança monogênica, autossômica, dominante. Compilação de dados 10 irmandades 3 irmandades 11 irmandades 4 irmandades Genitor Afetado Irmandades Irmãos Total de Afetados Filhos afetados Filhas afetadas Mãe Pai Total

27 10 irmandades 3 irmandades 11 irmandades 4 irmandades a) Qual a proporção de afetados nas irmandades? Classes Observado Esperado (O-E) 2 /E Afetados ,018 Normais ,018 Total ,036 H 0 : igualidade na proporção de afetados e normais Resultado: sim, a proporção é 1:1 10 irmandades 3 irmandades 11 irmandades 4 irmandades b) A proporção de filhas e filhos é semelhante? Classes Observado Esperado (O-E) 2 /E Filhas 27 27,5 0,009 Afetadas Filhos 28 27,5 0,009 Afetados Total ,018 H 0 : igualidade na proporção de filhos e filhas afetados. Resultado: sim, a proporção é 1:1 27

28 10 irmandades 3 irmandades 11 irmandades 4 irmandades c) O sexo dos filhos afetados depende do sexo do genitor? Afetados Mãe Afetada Pai Afetado H 0 : a doença dos filhos não tem relação com o sexo do genitor afetado. Resultado: sim, a proporção é 1:1 Total Filhas Filhos Total Esperados: (total linha x total coluna)/total geral Afetados Mãe Afetada Pai Afetado Observado Esperado Observado Esperado Total Filhas 16 (27x29)/55 11 (27x26)/55 27 Filhos 13 (28x29)/55 15 (28x26)/55 28 Total

29 GL: (total de linhas -1) x (total de colunas -1) Afetados Mãe Afetada Pai Afetado Obs Esp (O-E) 2 /E Obs Esp (O-E) 2 /E Filhas 16 14,24 0, ,76 0,24 Filhos 13 14,76 0, ,24 0,23 Total , ,47 2 calculado (0,90) < 2 tabelado (3,841), GL = 1 Aceita-se H 0 Referências BEIGUELMAN, B. Curso Prático de Bioestatística. FUNPEC, Ribeirão Preto, 5ª edição, GRIFFITHS, A.J.F. et al. Introdução à Genética. Ed. Guanabara-Koogan, Rio de Janeiro, PIERCE, B.A. Genética: Um Enfoque Conceitual. Ed. Guanabara-Koogan, Rio de Janeiro, PIMENTEL-GOMES, F. Curso de Estatística Experimental. ED. FEALQ, Piracicaba, RAMALHO, M. et al. Genética na Agropecuária. Ed. Globo, São Paulo, RIDLEY. M. Evolução. Ed. Artmed, SNUSTAD, D.P.; SIMMONS, M.J. Fundamentos de Genética. Ed. Guanabara-Koogan, Rio de Janeiro, 3ª Ed., VIEIRA, S. Introdução à Bioestatística. Editora Campus, Rio de Janeiro,

Testes de Hipóteses Genéticas. Alan Silva. Doutorando PPG-GEN AU08

Testes de Hipóteses Genéticas. Alan Silva. Doutorando PPG-GEN AU08 Testes de Hipóteses Genéticas Alan Silva Doutorando PPG-GEN alanbio@gmail.com AU08 Resumo Determinação da herança de características a partir da formulação e testes com hipóteses em Genética; Tipos de

Leia mais

Teste de Hipóteses em Genética. Professora Lupe Furtado Alle

Teste de Hipóteses em Genética. Professora Lupe Furtado Alle Teste de Hipóteses em Genética Professora Lupe Furtado Alle Email: lupealle@gmail.com AS HIPÓTESES GENÉTICAS Após a redescoberta do trabalho de Mendel: Muitos estudos foram realizados para descobrir o

Leia mais

Teste de Hipóteses em Genética. Professora Lupe Furtado Alle

Teste de Hipóteses em Genética. Professora Lupe Furtado Alle Teste de Hipóteses em Genética Professora Lupe Furtado Alle Email: lupealle@gmail.com AS HIPÓTESES GENÉTICAS Após a redescoberta do trabalho de Mendel: Muitos estudos para descobrir o mecanismo de herança

Leia mais

AU08. Genética de Populações. Lorena Carolina Peña. Doutoranda PPG-GEN

AU08. Genética de Populações. Lorena Carolina Peña. Doutoranda PPG-GEN AU08 Genética de Populações Lorena Carolina Peña Doutoranda PPG-GEN lorecarol@gmail.com Resumo Aula expositiva/participativa abordando os tópicos: Definição de populações, Frequências genotípica e alélica,

Leia mais

LGN GENÉTICA. Aula 2 - Genética da Transmissão I. Antonio Augusto Franco Garcia Filipe Inácio Matias Marianella F. Quezada Macchiavello

LGN GENÉTICA. Aula 2 - Genética da Transmissão I. Antonio Augusto Franco Garcia Filipe Inácio Matias Marianella F. Quezada Macchiavello LGN 215 - GENÉTICA Aula 2 - Genética da Transmissão I Antonio Augusto Franco Garcia Filipe Inácio Matias Marianella F. Quezada Macchiavello Departamento de Genética Escola Superior de Agricultura Luiz

Leia mais

DISTRIBUIÇÃO INDEPENDENTE 2ª LEI DE MENDEL

DISTRIBUIÇÃO INDEPENDENTE 2ª LEI DE MENDEL DISTRIBUIÇÃO INDEPENDENTE 2ª LEI DE MENDEL Interações Gênicas ou Interações não-alélicas Introdução: Inicialmente Mendel estudou cruzamentos considerando apenas 1 caráter controlado por um par de alelos

Leia mais

EDITAL Nº 01. EXAME DE SELEÇÃO PARA OS CURSOS DE DOUTORADO E MESTRADO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GENÉTICA TURMA 1º sem/2017.

EDITAL Nº 01. EXAME DE SELEÇÃO PARA OS CURSOS DE DOUTORADO E MESTRADO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GENÉTICA TURMA 1º sem/2017. EDITAL Nº 01 EXAME DE SELEÇÃO PARA OS CURSOS DE DOUTORADO E MESTRADO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GENÉTICA TURMA 1º sem/2017. A Comissão Organizadora do Exame de Seleção para o Ingresso no Programa

Leia mais

CE001 - BIOESTATÍSTICA TESTE DO QUI-QUADRADO

CE001 - BIOESTATÍSTICA TESTE DO QUI-QUADRADO CE001 - BIOESTATÍSTICA TESTE DO QUI-QUADRADO Ana Paula Araujo Correa Eder Queiroz Newton Trevisan DEFINIÇÃO É um teste de hipóteses que se destina a encontrar um valor da dispersão para duas variáveis

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ Setor de Ciências Biológicas Departamento de Genética BG403 - GENÉTICA ANIMAL. Respostas da lista de exercícios

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ Setor de Ciências Biológicas Departamento de Genética BG403 - GENÉTICA ANIMAL. Respostas da lista de exercícios UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ Setor de Ciências Biológicas Departamento de Genética Profa Angelica Boldt BG403 - GENÉTICA ANIMAL Respostas da lista de exercícios T7 GENÉTICA DE POPULAÇÕES 1) a) p(a 1

Leia mais

Stela Adami Vayego DEST/UFPR

Stela Adami Vayego DEST/UFPR Testes de hipóteses não paramétricos Os métodos não-paramétricos fazem poucas suposições sobre a natureza das distribuições dos dados. Não exige que as distribuições nas populações sejam normais, nem são

Leia mais

MATRÍCULA: EXERCÍCIOS SOBRE GENÉTICA DE POPULAÇÕES

MATRÍCULA: EXERCÍCIOS SOBRE GENÉTICA DE POPULAÇÕES MATRÍCULA: Lista de Exercícios Evolução Código 13170 SOBRE GENÉTICA DE POPULAÇÕES 1) Em uma população, as composições genotípicas observadas são as seguintes: AA Aa aa 100 300 380 Responda: a) Quais são

Leia mais

HERANÇA MONOGÊNICA. 1ª Lei de Mendel. Interações Alélicas

HERANÇA MONOGÊNICA. 1ª Lei de Mendel. Interações Alélicas HERANÇA MONOGÊNICA 1ª Lei de Mendel Interações Alélicas Introdução à Genética Mendeliana Conceito de gene (mas não o termo) => foi proposto pela 1ª vez por Gregor Mendel em 1865. Até então, a noção que

Leia mais

CURSO DE MEDICINA EXERCÍCIOS GENÉTICA DE POPULAÇÕES

CURSO DE MEDICINA EXERCÍCIOS GENÉTICA DE POPULAÇÕES CURSO DE MEDICINA EXERCÍCIOS GENÉTICA DE POPULAÇÕES AULAS: 15 e 19/05/014 Profª: Ana Luisa Miranda-Vilela 1) Em uma população, as composições genotípicas observadas são as seguintes: AA Aa aa 100 300 380

Leia mais

Genética Básica. Genética Mendeliana

Genética Básica. Genética Mendeliana Genética Básica Genética Mendeliana Coordenador Victor Martin Quintana Flores Gregor Johann Mendel 22 Julho 1822-6 Janeiro 1884 Cruzamento Hibridização Híbrido Planta de ervilha Traços constantes Facilidades

Leia mais

Ligação Gênica e Mapeamento

Ligação Gênica e Mapeamento Ligação Gênica e Mapeamento 09/02/2017 Profa. Dra. Angela Ikeda Adaptada da aula da Profa. Dra. Vanessa Kava 1 Princípio Mendeliano 2 Segregação Independente 3 Número de CROMOSSOMOS x Número de GENES 4

Leia mais

Interações não alélicas e Herança ligada, influenciada e limitada pelo sexo

Interações não alélicas e Herança ligada, influenciada e limitada pelo sexo AU03 Interações não alélicas e Herança ligada, influenciada e limitada pelo sexo Caroline Cardozo Gasparin Doutoranda PPG-GEN carolinegasparin@gmail.com INTERAÇÃO NÃO ALÉLICA g1 g2 g3 e1 e2 e3 PRECURSOR

Leia mais

Aula 2: Genética da Transmissão I

Aula 2: Genética da Transmissão I LGN215 - Genética Geral Aula 2: Genética da Transmissão I Antonio Augusto Franco Garcia Maria Marta Pastina Primeiro semestre de 2011 Piracicaba SP Conceitos Essenciais A existência de genes pode ser deduzida

Leia mais

Universidade Federal de Pelotas FAEM - DZ Curso de Zootecnia Genética Aplicada à Produção Animal. Interações alélicas e não alélicas e teste de 2.

Universidade Federal de Pelotas FAEM - DZ Curso de Zootecnia Genética Aplicada à Produção Animal. Interações alélicas e não alélicas e teste de 2. Universidade Federal de Pelotas FAEM - DZ Curso de Zootecnia Genética Aplicada à Produção Animal Interações alélicas e não alélicas e teste de 2. Efeitos dos genes Expressão de fenótipos Ocorre ação e

Leia mais

Gregor Mendel. Nasceu em 1822, em Heinzendorf, República Tcheca.

Gregor Mendel. Nasceu em 1822, em Heinzendorf, República Tcheca. Herança Mendeliana Gregor Mendel Nasceu em 1822, em Heinzendorf, República Tcheca. Monastério de Mendel Estátua de Mendel ao fundo Canteiro de begônias vermelhas e brancas representando os padrões de herança.

Leia mais

DISTRIBUIÇÃO INDEPENDENTE 2ª LEI DE MENDEL

DISTRIBUIÇÃO INDEPENDENTE 2ª LEI DE MENDEL DISTRIBUIÇÃO INDEPENDENTE 2ª LEI DE MENDEL Interações Gênicas HERANÇA MONOGÊNICA -> recordações HERANÇA DIGÊNICA (2ª LEI DE MENDEL) Experimentos de Mendel: Com um caráter controlado por um gene ou um par

Leia mais

Herança de caracteres complexos. Slides: Prof. Vanessa Kava

Herança de caracteres complexos. Slides: Prof. Vanessa Kava Herança de caracteres complexos Slides: Prof. Vanessa Kava 1 Genética Mendeliana Os sete traços que Mendel observava em suas plantas eram os seguintes: 1. forma ou aspecto da semente: lisa ou rugosa 2.

Leia mais

GENÉTICA 2ª Lei de Mendel, Probabilidade (regra do e e do ou )

GENÉTICA 2ª Lei de Mendel, Probabilidade (regra do e e do ou ) GENÉTICA 2ª Lei de Mendel, Probabilidade (regra do e e do ou ) 2ª Lei de Mendel Na formação dos gametas, dois ou mais pares de genes, situados em pares de cromossomos diferentes, separam-se independentemente.

Leia mais

Bases da Hereditariedade. Profa. Vanessa Silveira

Bases da Hereditariedade. Profa. Vanessa Silveira Bases da Hereditariedade Profa. Vanessa Silveira Roteiro de Aula 1. A informação genética: conceitos básicos 2. Base da Hereditariedade Leis de Mendel 3. Padrões clássicos de herança 4. Padrões não clássicos

Leia mais

BIOMETRIA. Profa. Dra. Mõnica Trindade Abreu de Gusmão

BIOMETRIA. Profa. Dra. Mõnica Trindade Abreu de Gusmão BIOMETRIA Profa. Dra. Mõnica Trindade Abreu de Gusmão ALGUNS CONCEITOS IMPORTANTES EM PROBABILIDADE Condicionada por um gene recessivo autossomal (a) Se manifesta na infância Problemas no sistema nervoso

Leia mais

Bio. Bio. Monitor: Rebeca Khouri

Bio. Bio. Monitor: Rebeca Khouri Bio. Professor: Rubens Oda Monitor: Rebeca Khouri Segunda lei de Mendel 20 set RESUMO Em seus estudos, Mendel descobriu a determinação de características físicas (fenótipo) a partir de combinações genéticas

Leia mais

LIGAÇÃO. 2ª Lei de Mendel -> segregação independente -> para genes localizados em cromossomos diferentes.

LIGAÇÃO. 2ª Lei de Mendel -> segregação independente -> para genes localizados em cromossomos diferentes. LIGAÇÃO 2ª Lei de Mendel -> segregação independente -> para genes localizados em cromossomos diferentes. Ligação -> quando dois genes estão situados no mesmo cromossomo e apresentam segregação dependente

Leia mais

A teoria postulada por Mendel estabelece que a segregação, neste caso, deve ocorrer na seguinte proporção: 9/16 : 3/16 : 3/16 : 1/16

A teoria postulada por Mendel estabelece que a segregação, neste caso, deve ocorrer na seguinte proporção: 9/16 : 3/16 : 3/16 : 1/16 O teste de χ 2 tem como objetivo verificar se existe associação entre duas, ou mais, variáveis qualitativas. Este teste faz uma comparação entre a freqüência observada e a freqüência esperada. Existem

Leia mais

Segregação Monogênica: 1 a Lei de Mendel. Profa. Vanessa Kava

Segregação Monogênica: 1 a Lei de Mendel. Profa. Vanessa Kava Segregação Monogênica: 1 a Lei de Mendel Profa. Vanessa Kava 1a Lei de Mendel VOCÊ JÁ SABE QUE Os cromossomos situam-se no núcleo das células 1 cromossomo 1 molécula de DNA 1molécula de DNA vários genes

Leia mais

BIO-103 Biologia evolutiva

BIO-103 Biologia evolutiva BIO-103 Biologia evolutiva Excerto da apostila de Genética de populações para as disciplinas BIO-305 e BIO-212 (1986-2006), vários autores. EQUILÍBRIO DE HARDY-WEINBERG Um dos aspectos importantes do estudo

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS INSTITUTO DE BIOLOGIA DEPARTAMENTO DE GENÉTICA E EVOLUÇÃO. BG-280 Lista de exercícios 2

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS INSTITUTO DE BIOLOGIA DEPARTAMENTO DE GENÉTICA E EVOLUÇÃO. BG-280 Lista de exercícios 2 UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS INSTITUTO DE BIOLOGIA DEPARTAMENTO DE GENÉTICA E EVOLUÇÃO BG-280 Lista de exercícios 2 Observação: No final da lista se encontra uma tabela com valores críticos de x 2.

Leia mais

Genética de Populações. Ricardo L. R. de Souza Depto de Genética - UFPR

Genética de Populações. Ricardo L. R. de Souza Depto de Genética - UFPR Genética de Populações Ricardo L. R. de Souza Depto de Genética - UFPR Populações Genética de populações a palavra população geralmente não se refere a todos os indivíduos de uma espécie, mas sim a um

Leia mais

Exercícios Genética e Evolução Curso: Tecnológicos Campus Palotina

Exercícios Genética e Evolução Curso: Tecnológicos Campus Palotina Exercícios Genética e Evolução Curso: Tecnológicos Campus Palotina Professor: Robson Fernando Missio 1ª Avaliação 1) Um pesquisador trabalhando com o melhoramento de milho realizou o cruzamento controlado

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ Setor de Ciências Biológicas Departamento de Genética BG403 - GENÉTICA ANIMAL. Lista de Exercícios

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ Setor de Ciências Biológicas Departamento de Genética BG403 - GENÉTICA ANIMAL. Lista de Exercícios UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ Setor de Ciências Biológicas Departamento de Genética Profa Angelica Boldt BG403 - GENÉTICA ANIMAL Lista de Exercícios T7 GENÉTICA DE POPULAÇÕES 1) As propriedades genéticas

Leia mais

Genética de Populações. Ricardo L. R. de Souza Depto de Genética - UFPR

Genética de Populações. Ricardo L. R. de Souza Depto de Genética - UFPR Genética de Populações Ricardo L. R. de Souza Depto de Genética - UFPR Populações Genética de populações a palavra população geralmente não se refere a todos os indivíduos de uma espécie, mas sim a um

Leia mais

Gene tica. O que é genética? É o estudo dos genes e de sua transmissão para as futuras gerações. Genética Clássica -> Mendel(1856)

Gene tica. O que é genética? É o estudo dos genes e de sua transmissão para as futuras gerações. Genética Clássica -> Mendel(1856) Gene tica Conceitos básicos Na semente estão contidas todas as partes do corpo do homem que serão formadas. A criança que se desenvolve no útero da mãe tem as raízes da barba e do cabelo que nascerão um

Leia mais

AU02. Princípios Mendelianos. Fernanda Pacheco Fernandes. Doutoranda PPG-GEN

AU02. Princípios Mendelianos. Fernanda Pacheco Fernandes. Doutoranda PPG-GEN AU02 Princípios Mendelianos Fernanda Pacheco Fernandes Doutoranda PPG-GEN pachecobio@gmail.com Resumo Serão retomados conceitos básicos de genética, como fenótipo, genótipo, genes alelos, cromossomos homólogos,

Leia mais

Princípios Mendelianos: Segregação Alélica e Independente

Princípios Mendelianos: Segregação Alélica e Independente Princípios Mendelianos: Segregação Alélica e Independente Ana Cláudia Gomes Torres Doutoranda Laboratório de Polimorfismos e Ligação anaclaudiambraga@gmail.com Gregor Mendel Gregor Johann Mendel (1822-1884)

Leia mais

LIGAÇÃO. 2ª Lei de Mendel -> segregação independente -> para genes localizados em cromossomos diferentes.

LIGAÇÃO. 2ª Lei de Mendel -> segregação independente -> para genes localizados em cromossomos diferentes. LIGAÇÃO 2ª Lei de Mendel -> segregação independente -> para genes localizados em cromossomos diferentes. Ligação (3ª Lei)-> quando dois genes estão situados no mesmo cromossomo e apresentam segregação

Leia mais

ESCOLA SECUNDÁRIA DE CASQUILHOS BARREIRO

ESCOLA SECUNDÁRIA DE CASQUILHOS BARREIRO ESCOLA SECUNDÁRIA DE CASQUILHOS BARREIRO 2º Teste Sumativo DISCIPLINA DE BIOLOGIA 12ºano Turmas A e B TEMA: Hereditariedade 10 de dezembro de 2012 90 minutos Nome: Nº Classificação: valores A professora:

Leia mais

Cromossômicas Monogênicas Poligênicas ou Multifatoriais Mitocondriais

Cromossômicas Monogênicas Poligênicas ou Multifatoriais Mitocondriais Distúrbios Monogênicos ou MENDELIANOS DISTÚRBIOS MONOGÊNICOS E PRINCIPAIS PADRÕES DE HERANÇA Profa. Dra. Milena Flória-Santos Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e Saúde Pública Escola de Enfermagem

Leia mais

RR (vermelha) x Rr (púrpura) R RR RR r Rr Rr. 50% RR- raiz vermelha 50% Rr - raiz púrpura. profª. Isabel Lopes 1

RR (vermelha) x Rr (púrpura) R RR RR r Rr Rr. 50% RR- raiz vermelha 50% Rr - raiz púrpura. profª. Isabel Lopes 1 ESCOLA SECUNDÁRIA DE CASQUILHOS BARREIRO Proposta de correção 2º Teste Sumativo DISCIPLINA DE BIOLOGIA 12ºano Turmas A e B TEMA: Património genético dezembro de 2012 1. b) só ocorre quando em dose dupla.

Leia mais

GENÉTICA DE POPULAÇÕES. Prof. Piassa

GENÉTICA DE POPULAÇÕES. Prof. Piassa GENÉTICA DE POPULAÇÕES Prof. Piassa DEFINIÇÃO Estudo da distribuição e frequência dos alelos determinantes de características de uma população. EQUILÍBRIO DE HARDY-WEINBERG 1908 Definição: Na ausência

Leia mais

AU04. Ligação gênica: segregação dependente. Bruna Mayumi Sugita. Doutoranda PPG-GEN

AU04. Ligação gênica: segregação dependente. Bruna Mayumi Sugita. Doutoranda PPG-GEN AU04 Ligação gênica: segregação dependente Bruna Mayumi Sugita Doutoranda PPG-GEN brunasugita@gmail.com Leis de Mendel (1865) Primeira Lei de Mendel Cada característica é determinada por um par de fatores

Leia mais

LGN GENÉTICA. Aula 3 - Genética da Transmissão II. Antonio Augusto Franco Garcia Filipe Inácio Matias Marianella F. Quezada Macchiavello

LGN GENÉTICA. Aula 3 - Genética da Transmissão II. Antonio Augusto Franco Garcia Filipe Inácio Matias Marianella F. Quezada Macchiavello LGN 215 - GENÉTICA Aula 3 - Genética da Transmissão II Antonio Augusto Franco Garcia Filipe Inácio Matias Marianella F. Quezada Macchiavello Departamento de Genética Escola Superior de Agricultura Luiz

Leia mais

Bases da Hereditariedade. Profa. Vanessa Silveira

Bases da Hereditariedade. Profa. Vanessa Silveira Bases da Hereditariedade Profa. Vanessa Silveira Roteiro de Aula 1. A informação genética: conceitos básicos 2. Base da Hereditariedade Leis de Mendel 3. Padrões clássicos de herança 4. Padrões não clássicos

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS CAMPUS JATAÍ

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS CAMPUS JATAÍ UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS CAMPUS JATAÍ 1 -DADOS DE IDENTIFICAÇÃO Curso: Agronomia Departamento/Setor: Biologia Geral Disciplina: Genética Código: 1.0.015 Ano: 01 Distribuição De Carga Horária Carga

Leia mais

Programa Analítico de Disciplina CBI240 Genética

Programa Analítico de Disciplina CBI240 Genética 0 Programa Analítico de Disciplina Campus Rio Paranaíba - Campus Rio Paranaíba Número de créditos: Teóricas Práticas Total Duração em semanas: 15 Carga horária semanal 0 Períodos - oferecimento: I e II

Leia mais

Genética. Resolução de exercícios! Vai filhããão! Prof. Rafael Rosolen T Zafred

Genética. Resolução de exercícios! Vai filhããão! Prof. Rafael Rosolen T Zafred Genética Resolução de exercícios! 1...2...3... Vai filhããão! Prof. Rafael Rosolen T Zafred Revisão Dominante x Recessivo Heterozigoto x Homozigoto Domina o outro gene; UM gene manifesta o fenótipo; DOIS

Leia mais

Revisão geral 8º ANO.

Revisão geral 8º ANO. Revisão geral 8º ANO. Cromossomos e Determinação do sexo biológico 46 Cromossomos (Total) 44 Cromossomos Autossomos 2 Cromossomos Sexuais Cariótipo e Cariograma XX (Feminino) XY (Masculino) Genes Alelos

Leia mais

Prof. Lorí Viali, Dr.

Prof. Lorí Viali, Dr. Prof. Lorí Viali, Dr. http://www.mat.ufrgs.br/viali/ viali@mat.ufrgs.br Testes não-paramétricos Um teste não paramétrico testa outras situações que não parâmetros populacionais. Estas situações podem ser

Leia mais

Stela Adami Vayego Estatística II CE003/DEST/UFPR

Stela Adami Vayego Estatística II CE003/DEST/UFPR Resumo 1 Teste de hipóteses não paramétricos Os métodos não-paramétricos fazem poucas suposições sobre a natureza das distribuições dos dados. Não exige que as distribuições nas populações sejam normais,

Leia mais

Biologia. Alexandre Bandeira e Rubens Oda (Rebeca Khouri) Genética

Biologia. Alexandre Bandeira e Rubens Oda (Rebeca Khouri) Genética Genética Genética 1. (UEMG) O heredograma a seguir apresenta um caso familial de daltonismo, herança determinada por um gene recessivo localizado no cromossomo X. Pela análise das informações contidas

Leia mais

10) (UFPA) Usando seus conhecimentos de probabilidade, Mendel chegou às seguintes conclusões, com exceção de uma delas. Indique-a:

10) (UFPA) Usando seus conhecimentos de probabilidade, Mendel chegou às seguintes conclusões, com exceção de uma delas. Indique-a: 1) Em urtigas o caráter denteado das folhas domina o caráter liso. Numa experiência de polinização cruzada, foi obtido o seguinte resultado: 89 denteadas e 29 lisas. A provável fórmula genética dos cruzantes

Leia mais

HERANÇA MONOGÊNICA 1ª LEI DE MENDEL

HERANÇA MONOGÊNICA 1ª LEI DE MENDEL HERANÇA MONOGÊNICA 1ª LEI DE MENDEL Genética Mendeliana: aquela determinada por um ou poucos genes, cuja expressão não é influenciada ou é pouco afetada pelo meio. => Conceito de gene (mas não o termo)

Leia mais

LGN GENÉTICA. Aula 4 - Genética da Transmissão III. Antonio Augusto Franco Garcia Filipe Inácio Matias Marianella F. Quezada Macchiavello

LGN GENÉTICA. Aula 4 - Genética da Transmissão III. Antonio Augusto Franco Garcia Filipe Inácio Matias Marianella F. Quezada Macchiavello LGN 215 - GENÉTICA Aula 4 - Genética da Transmissão III Antonio Augusto Franco Garcia Filipe Inácio Matias Marianella F. Quezada Macchiavello Departamento de Genética Escola Superior de Agricultura Luiz

Leia mais

Genética de Populações. Prof. Anderson Moreira

Genética de Populações. Prof. Anderson Moreira Genética de Populações Prof. Anderson Moreira Genética de Populações É o estudo do conjunto de genes de uma população em dado momento (pool gênico), detectando suas variações ou sua estabilidade (equilíbrio

Leia mais

TESTES DE HIPÓTESES. Conceitos, Testes de 1 proporção, Testes de 1 média

TESTES DE HIPÓTESES. Conceitos, Testes de 1 proporção, Testes de 1 média TESTES DE HIPÓTESES Conceitos, Testes de 1 proporção, Testes de 1 média 1 Testes de Hipóteses População Conjectura (hipótese) sobre o comportamento de variáveis Amostra Decisão sobre a admissibilidade

Leia mais

Teste Qui-quadrado. Dr. Stenio Fernando Pimentel Duarte

Teste Qui-quadrado. Dr. Stenio Fernando Pimentel Duarte Dr. Stenio Fernando Pimentel Duarte Exemplo Distribuição de 300 pessoas, classificadas segundo o sexo e o tabagismo Tabagismo Fumante (%) Não Fumante (%) Masculino 92 (46,0) 108 (54,0) Sexo Feminino 38

Leia mais

Herança das características complexas

Herança das características complexas Herança das características complexas Genética Mendeliana Os sete traços que Mendel observava em suas ervilhas eram os seguintes: 1. forma ou aspecto da semente: lisa ou rugosa 2. cor da semente: verde

Leia mais

LISTA REC 1º BIM BIOLOGIA

LISTA REC 1º BIM BIOLOGIA LISTA REC 1º BIM Professora: JANDER SÉRIE: 2º ANO DATA: / / BIOLOGIA - Conceitos Básicos - Primeira lei de Mendel - Heredogramas - Probabilidades Conteúdo de Recuperação de Genética (Segundo Ano) - Pagina

Leia mais

LEI DA SEGREGAÇÃO INDEPENDENTE 2ª LEI DE MENDEL

LEI DA SEGREGAÇÃO INDEPENDENTE 2ª LEI DE MENDEL LEI DA SEGREGAÇÃO INDEPENDENTE 2ª LEI DE MENDEL Profa. MSc. Monyke Lucena MENDEL PASSOU A ESTUDAR DE FORMA SILMULTÂNEA, O PROCESSO DE TRANSMISSÃO DE DOIS OU MAIS DIFERENTES PARES DE GENES AO LONGO DAS

Leia mais

1ª Lei de Mendel. Tema 2: Genética Mendeliana. Prof. Leandro Parussolo

1ª Lei de Mendel. Tema 2: Genética Mendeliana. Prof. Leandro Parussolo Instituto Federal de Santa Catarina Câmpus Florianópolis Unidade Curricular: Biologia IV Tema 2: Genética Mendeliana 1ª Lei de Mendel Prof. Leandro Parussolo leandro.parussolo@ifsc.edu.br Histórico Johann

Leia mais

Exercícios: Módulo 2 Aula 3 Heredogramas

Exercícios: Módulo 2 Aula 3 Heredogramas Exercícios: Módulo 2 Aula 3 Heredogramas 01. (Mackenzie SP) No heredograma abaixo, os indivíduos marcados apresentam uma determinada condição genética. Os indivíduos 3, 4, 5 e 6 são obrigatoriamente heterozigotos.

Leia mais

Probabilidade e estatística

Probabilidade e estatística Probabilidade e estatística stica Genética BásicaB Licenciatura Victor Martin Quintana Flores Qual a utilidade de usar probabilidade e estatística em Genética? 1 Calcular a probabilidade de determinados

Leia mais

Origens da genética e trabalho de Mendel

Origens da genética e trabalho de Mendel Origens da genética e trabalho de Mendel Hereditariedade Gregor Mendel (1865) - Leis da hereditariedade A Pureza dos Gametas A Segregação Independente Associou conhecimentos práticos sobre cultivo de plantas

Leia mais

Stela Adami Vayego DEST/UFPR

Stela Adami Vayego DEST/UFPR Resumo 1 Testes de hipóteses não paramétricos Os métodos não-paramétricos fazem poucas suposições sobre a natureza das distribuições dos dados. Não exige que as distribuições nas populações sejam normais,

Leia mais

UNIVERSIDADE TÉCNICA DE MOÇAMBIQUE ÁREA DE FORMAÇÃO EM CIÊNCIAS TECNOLÓLGICAS Disciplina: Ecologia e Diversidade Biológica

UNIVERSIDADE TÉCNICA DE MOÇAMBIQUE ÁREA DE FORMAÇÃO EM CIÊNCIAS TECNOLÓLGICAS Disciplina: Ecologia e Diversidade Biológica UNIVERSIDADE TÉCNICA DE MOÇAMBIQUE ÁREA DE FORMAÇÃO EM CIÊNCIAS TECNOLÓLGICAS Disciplina: Ecologia e Diversidade Biológica 01. Considerando os níveis de complexibilidade e interrelações, distinguem-se

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS INSTITUTO DE BIOLOGIA DEPARTAMENTO DE GENÉTICA E EVOLUÇÃO. BG280 Lista de exercícios 1

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS INSTITUTO DE BIOLOGIA DEPARTAMENTO DE GENÉTICA E EVOLUÇÃO. BG280 Lista de exercícios 1 UNERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS INSTITUTO DE BIOLOGIA DEPARTAMENTO DE GENÉTICA E EVOLUÇÃO BG280 Lista de exercícios 1 1 - Seguem quatro heredogramas humanos. Os símbolos pretos representam o fenótipo anormal

Leia mais

GENÉTICA DE POPULAÇÃO

GENÉTICA DE POPULAÇÃO GENÉTICA DE POPULAÇÃO Eng. Agr. Msc. Franco Romero Silva Muniz Doutorando em Genética e Melhoramento de Soja Departamento de Produção Vegetal UNESP Jaboticabal/SP Molecular e Biotecnologia Quantitativa

Leia mais

Exercícios de Genética

Exercícios de Genética Exercícios de Genética 1ª Lei de Mendel Questão 1: Em urtigas o caráter denteado das folhas domina o caráter liso. Numa experiência de polinização cruzada, foi obtido o seguinte resultado: 89 denteadas

Leia mais

SOLUÇÃO PRATIQUE EM CASA

SOLUÇÃO PRATIQUE EM CASA SOLUÇÃO PRATIQUE EM CASA SOLUÇÃO PC1. O genótipo ii (tipo sanguíneo O) não atua na conversão do antígeno H em aglutinógenos A e, portanto um dos genótipos para O poderá ser Hhii. Os recessivos hh não atuam

Leia mais

Intervalos de Confiança

Intervalos de Confiança Intervalos de Confiança INTERVALOS DE CONFIANÇA.1 Conceitos básicos.1.1 Parâmetro e estatística Parâmetro é a descrição numérica de uma característica da população. Estatística é a descrição numérica de

Leia mais

CAPÍTULO 2: Redescoberta do trabalho de Mendel, mono-hibridismo e estudo de heredogramas. Biologia I Prof. João

CAPÍTULO 2: Redescoberta do trabalho de Mendel, mono-hibridismo e estudo de heredogramas. Biologia I Prof. João CAPÍTULO 2: Redescoberta do trabalho de Mendel, mono-hibridismo e estudo de heredogramas Biologia I Prof. João Mendel foi o pai da Genética, mas por pouco: No início do século XX: Interpretando a descoberta

Leia mais

LISTA REC 1º BIM BIOLOGIA

LISTA REC 1º BIM BIOLOGIA LISTA REC 1º BIM Professora: JANDER SÉRIE: 3º ANO DATA: / / BIOLOGIA Genética: - Segunda Lei de Mendel - Análise de heredogramas - Interações Gênicas Roteiro de Recuperação Terceiro Ano Pagina 1 de 5 Lista

Leia mais

GENÉTICA DE POPULAÇÕES

GENÉTICA DE POPULAÇÕES GENÉTICA DE POPULAÇÕES Conceito geral de populações Freqüências alélicas e genotípicas Equilíbrio de Hardy-Weinberg Estrutura genética de populações Fatores que afetam o equilíbrio de H-W: mutação, seleção,

Leia mais

Estimação parâmetros e teste de hipóteses. Prof. Dr. Alberto Franke (48)

Estimação parâmetros e teste de hipóteses. Prof. Dr. Alberto Franke (48) Estimação parâmetros e teste de hipóteses Prof. Dr. Alberto Franke (48) 91471041 Intervalo de confiança para média É um intervalo em que haja probabilidade do verdadeiro valor desconhecido do parâmetro

Leia mais

MELHORAMENTO DE PLANTAS ALÓGAMAS

MELHORAMENTO DE PLANTAS ALÓGAMAS MELHORAMENTO DE 11 PLANTAS ALÓGAMAS I. INTRODUÇÃO Plantas alógamas são aquelas que realizam preferencialmente polinização cruzada (acima de 95%). Neste caso, a fertilização ocorre quando o pólen de uma

Leia mais

Aula: Genética I. (1ª e 2ª leis de Mendel e Polialelia).

Aula: Genética I. (1ª e 2ª leis de Mendel e Polialelia). Aula: Genética I (1ª e 2ª leis de Mendel e Polialelia). PROFESSOR: Brenda Braga DATA:26/06/2014 Conceitos Básicos A genética básica estuda os princípios da hereditariedade ou herança biológica. Gene =

Leia mais

LGN 313 Melhoramento Genético

LGN 313 Melhoramento Genético Departamento de Genética LGN 313 Melhoramento Genético Tema 8 Caracteres, herdabilidade e ganho genético Prof. Natal Vello natal.vello@usp.br Heranças Oligogênica e Poligênica Descontínua Caracteres Qualitativos

Leia mais

GOIÂNIA, / / PROFESSOR: Mário Neto. DISCIPLINA: Ciências da Natureza SÉRIE: 3º. ALUNO(a):

GOIÂNIA, / / PROFESSOR: Mário Neto. DISCIPLINA: Ciências da Natureza SÉRIE: 3º. ALUNO(a): GOIÂNIA, / / 2016 PROFESSOR: Mário Neto DISCIPLINA: Ciências da Natureza SÉRIE: 3º ALUNO(a): NOTA: No Anhanguera você é + Enem 1) Em urtigas o caráter denteado das folhas domina o caráter liso. Numa experiência

Leia mais

Genética de Populações e Evolução

Genética de Populações e Evolução Genética de Populações e Evolução Populações Genética de populações a palavra população geralmente não se refere a todos os indivíduos de uma espécie, mas sim a um grupo de indivíduos da mesma espécie

Leia mais

PRINCÍPIOS MENDELIANOS: SEGREGAÇÃO ALÉLICA E INDEPENDENTE

PRINCÍPIOS MENDELIANOS: SEGREGAÇÃO ALÉLICA E INDEPENDENTE PRINCÍPIOS MENDELIANOS: SEGREGAÇÃO ALÉLICA E INDEPENDENTE Prof a. Dr a. Jaqueline Carvalho de Oliveira Mendel O monge Gregor Mendel (1822-1884), República Tcheca Experimentos com ervilhas Fonte Wikipedia

Leia mais

Bio. Bio. Monitor: Sarah Elis

Bio. Bio. Monitor: Sarah Elis Professor: Rubens Oda Monitor: Sarah Elis Exercícios sobre a primeira lei de Mendel e probabilidades 06 set EXERCÍCIOS DE AULA 1. Em uma certa espécie de mamíferos, há um caráter mendeliano com co-dominância

Leia mais

1º Lei de Mendel. Prof. Fernando Stuchi

1º Lei de Mendel. Prof. Fernando Stuchi 1º Lei de Mendel Prof. Fernando Stuchi Gregor Johann Mendel, conhecido como pai da genética, foi o responsável por iniciar os estudos dos genes através de cruzamentos de plantas, em especial as ervilhas;

Leia mais

Aula 3: Genética da Transmissão II

Aula 3: Genética da Transmissão II LGN215 - Genética Geral Aula3:Genéticada TransmissãoII Prof.Dr.AntonioAugustoFrancoGarcia Monitora:MariaMartaPastina Alelismo Múltiplo Umgenepoderterváriosalelosdeterminandoumcaráter(2,3,4,...,) Um gene

Leia mais

Genética. Gregor Mendel (1866)

Genética. Gregor Mendel (1866) Genética Gregor Mendel (1866) Fundamentos da genética moderna Experimentos com Pisum sativum Sucesso dos resultados deveu-se ao controle dos cruzamentos, reprodução rápida, características contrastantes

Leia mais

Universidade Estadual do Rio Grande do Sul Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental Biologia Aplicada Aula 7

Universidade Estadual do Rio Grande do Sul Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental Biologia Aplicada Aula 7 Universidade Estadual do Rio Grande do Sul Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental Biologia Aplicada Aula 7 Professor Antônio Ruas 1. Créditos: 60 2. Carga horária semanal: 4 3. Semestre: 1 4.

Leia mais

Bio. Monitor: Sarah Elis

Bio. Monitor: Sarah Elis Professor: Rubens Oda Monitor: Sarah Elis Exercícios sobre linkage e genética de populações 04 out 1. Em determinada espécie os locos dos genes A e B situam-se no mesmo cromossomo. Na meiose de um indivíduo

Leia mais

2ª LEI DE MENDEL Lei da Segregação Independente. DIIBRIDISMO, TRIIBRIDISMO E POLIIBRIDISMO

2ª LEI DE MENDEL Lei da Segregação Independente. DIIBRIDISMO, TRIIBRIDISMO E POLIIBRIDISMO 2ª LEI DE MENDEL Lei da Segregação Independente. DIIBRIDISMO, TRIIBRIDISMO E POLIIBRIDISMO SEGREGAÇÃO INDEPENDENTE DOS CARACTERES Os alelos de dois ou mais genes de um indivíduo segregam-se (separam-se)

Leia mais

Quantitativos + Qualitativos 17/03/2016. Variabilidade Genética Como surgem as variações genéticas? Mutações! Controle Genética e Herdabilidade

Quantitativos + Qualitativos 17/03/2016. Variabilidade Genética Como surgem as variações genéticas? Mutações! Controle Genética e Herdabilidade 17/03/016 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ DEPARTAMENTO DE GENÉTICA LGN0313 Melhoramento Genético Controle Genética e Herdabilidade Prof. Fernando Angelo Piotto

Leia mais

Alelismo múltiplo. Alelos de Incompatibilidade. Genes letais. Herança ligada ao sexo

Alelismo múltiplo. Alelos de Incompatibilidade. Genes letais. Herança ligada ao sexo Alelismo múltiplo Alelos de Incompatibilidade Genes letais Herança ligada ao sexo Alelismo múltiplo Um gene possui 2, 3, 4,... vários alelos, determinando uma característica. Vários alelos de um gene =>

Leia mais

Por quê? Variação ambiental Poligenes. Variação ambiental Poligenes. Normas de Reação. Fenótipo é qualquer característica mensurável.

Por quê? Variação ambiental Poligenes. Variação ambiental Poligenes. Normas de Reação. Fenótipo é qualquer característica mensurável. Fenótipo é qualquer característica mensurável. A grande maioria de fenótipos não tem categorias discretas e não tem um gene que seja necessário e suficiente para explicar sua variação Genótipos Mendelianos

Leia mais

Origens da genética e trabalho de Mendel

Origens da genética e trabalho de Mendel Origens da genética e trabalho de Mendel Hereditariedade Gregor Mendel (1865) - Leis da hereditariedade A Pureza dos Gametas A Segregação Independente Associou conhecimentos práticos sobre cultivo de plantas

Leia mais

Extensão da herança Mendeliana

Extensão da herança Mendeliana Extensão da herança Mendeliana Genética Básica Licenciatura em Biologia Victor Martin Quintana Flores Diferentes Tipos de padrões de herança mendeliana Mendeliana simples Herança: Este padrão é comumente

Leia mais

Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Universidade de São Paulo. Teste de Hipóteses

Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Universidade de São Paulo. Teste de Hipóteses Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Universidade de São Paulo Teste de Hipóteses Professora Renata Alcarde Sermarini Piracicaba maio 2014 Renata Alcarde Sermarini Estatística Geral 5 de Junho

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS 3º ANO

LISTA DE EXERCÍCIOS 3º ANO Alelos: a (chifres) e A (sem chifres) macho sem chifres: Aa cabra 1 com chifres: aa cabra 2 com chifres: aa cabra 3 sem chifres: Aa Cruzamento-teste: a fêmea com pelagem preta foi cruzada com indivíduo

Leia mais

ZAB1304 Genética Básica e Biologia Molecular. Prof. Dr. José Bento Sterman Ferraz Aula preparada do Dra. Fernanda Marcondes de Rezende

ZAB1304 Genética Básica e Biologia Molecular. Prof. Dr. José Bento Sterman Ferraz Aula preparada do Dra. Fernanda Marcondes de Rezende ZAB1304 Genética Básica e Biologia Molecular Prof. Dr. José Bento Sterman Ferraz Aula preparada do Dra. Fernanda Marcondes de Rezende Roteiro Estrutura genética de uma população Freqüências gênicas e genotípicas

Leia mais