REVESTIMENTO EM ARGAMASSAS

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1 REVESTIMENTOS Ministério EM ARGAMASSAS da Educação Universidade Federal do Paraná Setor de Tecnologia Construção Civil II ( TC-025) REVESTIMENTO EM ARGAMASSAS Prof. José de Almendra Freitas Jr. freitasjose@terra.com.br

2 Definições : O que são os revestimentos verticais??? Significado corriqueiro equivalente ao significado técnico algo que reveste, que cobre uma superfície Aulas do Prof. Luís Otávio C. de Araújo UFRJ

3 CONCEITO FUNCIONAL DE REVESTIMENTOS: É um elemento do edifício, com funções muito bem definidas; É um elemento do subsistema vedação; Pela sua importância muitas vezes é também conceituado como um subsistema. Aulas do Prof. Luís Otávio C. de Araújo UFRJ

4 Aulas do Prof. Luís Otávio C. de Araújo UFRJ Azulejos: Revestimento Interno de área molhada REVESTIMENTOS EM ARGAMASSAS REVESTIMENTOS VERTICAIS: Gesso liso: Revestimento Interno de área seca Revestimentos verticais no edifício: em primeiro plano, gesso liso; ao fundo revestimento cerâmico, na área de serviço.

5 Aulas do Prof. Luís Otávio C. de Araújo UFRJ REVESTIMENTOS EM ARGAMASSAS REVESTIMENTOS VERTICAIS: Revestimento Interno dos edifícios em área seca Revestimentos verticais no edifício: gesso liso com aplicação de pintura

6 Aulas do Prof. Luís Otávio C. de Araújo UFRJ REVESTIMENTOS EM ARGAMASSAS REVESTIMENTOS VERTICAIS: Revestimento Interno dos edifícios em área molhada Revestimento cerâmico na área de serviço

7 UFRJ Aulas do Prof. Luís Otávio C. de Araújo REVESTIMENTOS VERTICAIS: Revestimento Interno dos edifícios em área molhada Revestimento cerâmico no banheiro

8 UFRJ Aulas do Prof. Luís Otávio C. de Araújo REVESTIMENTOS VERTICAIS: Revestimento externo do edifício Revestimento exterior com argamassa e pintura

9 UFRJ Aulas do Prof. Luís Otávio C. de Araújo REVESTIMENTOS VERTICAIS: Revestimento externo do edifício Revestimento exterior em argamassa e pintura

10 Aulas do Prof. Luís Otávio C. de Araújo UFRJ REVESTIMENTOS EM ARGAMASSAS REVESTIMENTOS VERTICAIS: Revestimento exterior em argamassa pigmentada.

11 UFRJ Aulas do Prof. Luís Otávio C. de Araújo REVESTIMENTOS VERTICAIS: Revestimento externo do edifício Revestimento exterior em pastilha cerâmica

12 REVESTIMENTOS VERTICAIS: UFRJ Aulas do Prof. Luís Otávio C. de Araújo Revestimento externo do edifício Revestimento exterior em pastilha cerâmica

13 Aulas do Prof. Luís Otávio C. de Araújo UFRJ REVESTIMENTOS EM ARGAMASSAS REVESTIMENTOS VERTICAIS: Revestimento exterior em pastilha cerâmica e pintura

14 Aulas do Prof. Luís Otávio C. de Araújo UFRJ REVESTIMENTOS EM ARGAMASSAS REVESTIMENTOS VERTICAIS: Revestimento exterior em pastilha cerâmica

15 REVESTIMENTO: Cartão de visitas da construção!!! Aulas do Prof. Luís Otávio C. de Araújo UFRJ

16 Voltamos a perguntar: o que são os revestimentos verticais??? Aulas do Prof. Luís Otávio C. de Araújo UFRJ

17 REVESTIMENTO VERTICAL: Conjunto de camadas que cobrem a superfície da estrutura ou do vedo (alvenaria, gesso acartonado, paredes maciças ou lajes de concreto), desempenhando funções específicas. Aulas do Prof. Luís Otávio C. de Araújo UFRJ

18 Aulas do Prof. Luís Otávio C. de Araújo UFRJ REVESTIMENTOS EM ARGAMASSAS REVESTIMENTOS VERTICAIS: As camadas de um revestimento vertical com acabamento em cerâmica

19 FUNÇÕES DOS REVESTIMENTOS: Proteção do vedo e da estrutura; Auxiliar do vedo a cumprir suas funções; Proporcionar o acabamento final ao conjunto de vedação. Aulas do Prof. Luís Otávio C. de Araújo UFRJ

20 FUNÇÕES DOS REVESTIMENTOS: PROTEÇÃO: Proteger os elementos da vedação e da estrutura contra a deterioração Função associada às exigências de durabilidade dos elementos estruturais e das vedações (lajes, vigas, paredes, etc) evitando a ação direta de agentes agressivos sobre estes Aulas do Prof. Luís Otávio C. de Araújo UFRJ

21 FUNÇÕES DOS REVESTIMENTOS: Auxiliar as vedações: Ajudar as vedações no cumprimento de suas funções Estanqueidade ao ar e a água Proteção termo-acústica e Funções de segurança (contra à ação do fogo; contra intrusões; estrutural da própria vedação) Aulas do Prof. Luís Otávio C. de Araújo UFRJ

22 FUNÇÕES DOS REVESTIMENTOS: De acabamento final: Função estética: Define as características estéticas da vedação e do edifício Função de valorização econômica: Define o padrão do edifício e o seu valor econômico Função relacionadas com o uso: Sanidade / higiene / segurança de utilização Aulas do Prof. Luís Otávio C. de Araújo UFRJ

23 Definição: Argamassa É uma mistura de aglomerantes, agregados e água, dotada de capacidade de endurecimento e aderência cuja composição de materiais varia de acordo com a utilização. Tipos e funções de argamassas: Assentamento de blocos e tijolos em alvenarias; Revestimentos de elevações e tetos; Regularização de pisos.

24 Tipos de argamassas Argamassas de assentamento: Usadas p/ unir blocos de concreto ou tijolos em alvenarias. Servem também p/ colocação de azulejos, tacos, ladrilhos, cerâmicas e pedras. Funções: Unir solidamente as unidades de alvenaria Ajuda alvenaria a resistir aos esforços; Distribuir as cargas atuantes na parede por toda a alvenaria; Absorver as deformações; Selar as juntas contra a penetração de água de chuva.

25 Tipos de argamassas Argamassas de revestimento: Tem a função de cobrir as alvenarias, devem proporcionar um acabamento adequado às superfícies, protegendo-as de ações externas como as intempéries, e proporcionando conforto termo-acústico. Devem apresentar resistência mecânica aos impactos e resistência umidade e agentes agressivos, além de oferecer boa aderência e estar livres de fissuras, bolhas etc.

26 Funções das argamassas de revestimento Auxiliar as vedações a cumprir suas funções; Isolamento térmico / acústico; Estanqueidade a água, gases; Segurança ao fogo; Proteção contra agentes agressivos; Aumentar durabilidade; Reduzir custos de manutenção; Estética de acabamento;

27 Funções : Aderência; Propriedade do revestimento resistir às tensões normais e tangenciais atuantes nas interfaces com a base; Resistência à tração; Resistência de aderência ao cisalhamento;

28 Relação das propriedades do conjunto argamassa de revestimento + base: Segurança Habitabilidade Requisitos Compatibilidade com a base Compatibilidade entre os materiais Propriedades da argamassa e base Resistência mecânica (resistência à tração e compressão, resistência ao desgaste superficial, resistência ao impacto, resistência ao fogo) Estanqueidade à água, isolamento térmico e acústico Consistência, plasticidade, trabalhabilidade, aderência, permeabilidade e índice de sucção Durabilidade (Cincotto et al., 1995)

29 Materiais constituintes Quantidades determinadas por processos de dosagem racional dos materiais para se atingir as propriedades adequadas. Aglomerantes; Agregados; Água; Aditivos; Adições.

30 Materiais constituintes Aglomerantes: Cimento Portland: Promove a resistência, aderência e retenção de água. Não há necessidade de elevadas resistências mecânicas; Carência prejudica resistência e aderência; Excesso gera retração, pequenas fissuras e reduz a capacidade de deformação; Baixos consumos reduzem a resistência à abrasão, tornando a argamassa pulverulenta.

31 Materiais constituintes Aglomerantes: Cal - hidróxido de cálcio Ca(OH) 2 : Ampla utilização no Brasil; Promove coesão; plasticidade; aderência; retenção de água; Minimiza a retração causada pelo cimento;

32 Aglomerantes: Materiais constituintes Gesso 2(CaSO 4.1/2 H 2 O): Ampla utilização no Brasil; Utilizado em pasta, sem agregados ou outros aglomerantes; Endurecimento rápido; Excelente acabamento; Não resiste a umidade; Viável p/ espessuras inferiores a 2 cm; Também utilizado em misturas em argamassas de cimento p/ acelerar o endurecimento.

33 Materiais constituintes Agregados: Areia: 0,075 a 4,8 mm Agregados, aumentam o rendimento e minimizam retração; Areias grossas tendem a favorecer maior resistência; Areias finas favorecem a plasticidade; Agregado miúdo pode ser de: Areia Natural ou Artificial (britada); Entulho reciclado.

34 Materiais constituintes Outros: Pó de calcário: Pó fino, aumenta a coesão e trabalhabilidade; Exige mais água que gera maior retração. Saibro: Argilominerais finos substituindo a cal; Usual em algumas regiões carentes de cal.

35 Outros: REVESTIMENTOS EM ARGAMASSAS Materiais constituintes Aditivos: Incorporador de ar; Impermeabilizantes; Retentores de água; Resinas (melhorar aderência, aumentar durabilidade...) Adições: Escória de alto-forno; Pozolanas.

36 Materiais constituintes TRAÇO 1:p:q:a em massas em volumes 1 p q a Massa Volume Massa unitária kg dm 3 Kg/dm 3 Volume. (dm 3 ) Traço Massa (kg) Cimento , Cal ,65 1 0,52 Areia ,5 6 7,2 Água ,0 2 1,8 Divisor : Aglomerante principal

37 Materiais constituintes Revestimento: Traços Tradicionais (cimento: cal : areia - em volumes) Interno Chapisco 1:2:9 1:3 (cimento : 1:3:12 areia) Contato c/ solo ou umidade 1:0,5:4,5 Externo 1:1:6 1:2:9

38 Materiais constituintes DOSAGEM Aglomerantes: Resistência mecânica e Módulo de elasticidade; Resistência à água; Agregados: Retração; Movimentação higro-térmica; Abrasão; Custo.

39 Materiais constituintes DOSAGEM Finos: (<0,075 mm): Coesão; Plasticidade; 15 a 20% da areia; Mais finos exige mais água que gera mais retração; Aditivos: Melhorar trabalhabilidade Incorporadores de ar, plastificantes; Coesão; Estanqueidade à água; Retenção de água.

40 Materiais constituintes Relação água/cimento: DOSAGEM Porosidade; Resistência mecânica. Porosidade x Resistência Resistência x a/c x Idade

41 Materiais constituintes DOSAGEM A Influência dos aglomerantes TRABALHABILIDADE CAPACIDADE DE ABSORVER DEFORMAÇÕES CAPACIDADE DE RETENÇÃO DE ÁGUA CIMENTO CAL

42 Propriedades das argamassas de revestimento Propriedades desejáveis no estado fresco: Trabalhabilidade: Facilidade de manuseio; Espalhabilidade; Aderência ao substrato (tijolos, concreto,...); Manutenção da consistência (tempo em aberto); Consistência: Mais rígida ou mais mole;

43 Propriedades desejáveis no estado fresco: Consistência: Utilizada para avaliar a trabalhabilidade Mesa de consistência: Flow Table Tronco de cone da argamassa fresca; Quedas sucessivas (30); Diâmetro final: Maior diâmetro, menor consistência;

44 Propriedades desejáveis no estado fresco: Consistência: Utilizada para avaliar a trabalhabilidade Ensaio Squeeze Flow A argamassa é deformada pela aplicação de uma taxa de cisalhamento radial; Amostra 50 mm com 10 mm de altura.

45 Propriedades desejáveis no estado fresco : Retenção de água: se a água contida na argamassa percolar muito rapidamente para o substrato faltará água p/ hidratar o cimento, resultando em ligação fraca; Tempo de endurecimento: função do tipo do cimento usado, da temperatura e eventuais aditivos.

46 Propriedades desejáveis no estado endurecido : Aderência: Propriedade que possibilita a camada de revestimento resistir às tensões normais e tangenciais atuantes na interface com a base; Conjugação das características: Resistência de aderência à tração; Resistência de aderência ao cisalhamento; O mecanismo de aderência se dá pela ancoragem da pasta aglomerante nos poros e nas reentrâncias da base;

47 RESISTÊNCIA DE ADERÊNCIA Capacidade do revestimento de resistir às tensões de tração e cisalhamento que atuam na interface basecamada de argamassa Mecanismo de ancoragem da argamassa: Ancoragem mecânica da pasta de cimento nos poros e nas reentrâncias da base Fonte: Carasek

48 RESISTÊNCIA DE ADERÊNCIA Situações falhas

49 Propriedades desejáveis no estado endurecido: Aderência: Resistência à Tração Ensaio de arrancamento NBR 13528/1995 Corpo de prova Cilíndrico diâmetro de 5 cm Laboratório de Ensaio de Materiais UNB/ENC

50 Ensaio de arrancamento Avaliação da Resistência de Aderência Laboratório especializado execução de pelo menos 6 ensaios de resistência de aderência à tração, em pontos escolhidos aleatoriamente, a cada 100 m² ou menos. O revestimento desta área deve ser aceito se de cada grupo de 6 ensaios realizados pelo menos 4 valores forem iguais ou superiores aos indicados na tabela.

51 Propriedades desejáveis no estado endurecido: Resistência: Propriedade dos revestimentos suportarem ações mecânicas: Abrasão superficial Desgaste, perda de massa; Impacto; Contração e expansão pela umidade e calor; Avaliação da resistência: Ensaios de tração ou compressão de CPs; Risco com objeto pontiagudo;

52 Propriedades desejáveis no estado endurecido: Resistência: Depende de: Consumo e natureza dos aglomerantes e agregados; Relação água/cimento; Técnica de execução do revestimento; Maior ou menor compactação da argamassa.

53 Propriedades desejáveis no estado endurecido : Capacidade de absorver deformações: Deformações intrínsecas: Retração e dilatação térmica; Retração por secagem; Perda da água de amassamento; Varia com: Teor e tipo dos aglomerantes; Consumo de agregados; Capacidade de absorção da base; Técnica de execução compactação.

54 Propriedades desejáveis no estado endurecido : Capacidade de absorver deformações: Baixa capacidade de absorver deformações leva a fissuração da camada de argamassa de revestimento;

55 Propriedades desejáveis no estado endurecido : Permeabilidade a água: Propriedade relacionada com a absorção capilar da estrutura porosa e eventualmente fissurada da argamassa; Fatores que influenciam: Traço (proporção dos materiais constituintes); Propriedades dos materiais; Espessura da camada de argamassa; Quantidade e tamanho das fissuras existentes.

56 Propriedades desejáveis no estado endurecido : Propriedades da superfície: Função - granulometria agregado e técnica de execução; Textura; Porosidade superficial; Relacionadas com: Estética; Compatibilidade com o acabamento superficial Pinturas, massas de acabamento, etc... Estanqueidade; Resistência mecânica; Durabilidade.

57 Propriedades desejáveis no estado endurecido : Desempenho em uso: Revestimento interno: Aderência (NBR 13749/96) Paredes; Pintura > 0,2 MPa Revestimento Cerâmico > 0,3 MPa Teto > 0,2 MPa Resistência à abrasão; Baixo E (Módulo de Elasticidade); Resistente à fissuração.

58 Propriedades desejáveis no estado endurecido : Desempenho em uso: Revestimento externo: Aderência > 0,3 MPa (NBR 13749/96) Resistência à abrasão; Baixo E (Módulo de Elasticidade); Maior resistência à fissuração; Estanqueidade à água.

59 Propriedades desejáveis no estado endurecido : Durabilidade: Capacidade de manter o desempenho das funções ao longo do tempo; Depende dos materiais e procedimentos de execução; Dosagem; Adequabilidade dos materiais; Qualidade do serviço; Porosidade da massa; Existência e quantidade de microfissuras...

60 Propriedade desejável: Eficiência: Propriedade resultante do binômio custo x benefício ; Racionalizar decisões de projeto; Escolha de materiais; Definição de técnicas e materiais mais adequados ao substrato; Adequabilidade para revestimentos...

61 Tipos de Argamassas - NBR (Classificação) Forma de Aplicação: Manual; Mecânica (projeção): Pode aumentar sua densidade fresca, causando aumento do consumo de argamassa.

62 Tipos de Argamassas - NBR (Classificação) Propriedades especiais: Impermeabilização: Impermeabilizante embutido ou adicionado; Proteção Radiológica: Elevada compacidade e densidade, à base de cimentos especiais, agregados de elevada massa específica e aditivos especiais. Recomendada: Exames com alto teor de fontes radioativas e que necessitem de blindagem. Impermeabilização Proteção Radiológica

63 Tipos de Argamassas - NBR (Classificação) Propriedades especiais: Isolamento térmico; Pigmentadas; Texturizadas. Isolamento térmico Pigmentadas

64 Tipos de Argamassas - NBR (Classificação) Forma de preparo: Industrializada; Pré-misturada em sacos; Preparada na obra; Areia, cal e cimento misturados na obra Argamassa intermediária; Pré-misturada cal + areia; Adiciona e mistura cimento na obra; Centrais de argamassa móveis; Fornecida pré-misturada a granel.

65 Produção na obra: Menor custo; Menos qualidade; Mistura mais homogênea; Mais uniformidade; Melhor controle; Necessidade de transporte para distribuição. Tipos de Argamassas - NBR (Classificação) Central com betoneira x Produção descentralizada Mistura com enxada? Mistura deficiente? Menos controle; Produção ao lado dos pontos de aplicação.

66 Argamassas industrializadas: Tipos de Argamassas - NBR (Classificação) Melhor qualidade; Maior custo; Maior homogeneidade; Possibilita transporte por mangueiras e aplicação por projeção.

67 Tipos de Argamassas - NBR (Classificação) Forma de preparo: Preparada na obra; Procedimento de dosagem dependente do mestre-artesão cal + areia + cimento Pré-misturada cal + areia adição de cimento na obra Dificuldades com as quantidades e contaminação dos materiais

68 Tipos de Argamassas - NBR (Classificação) Forma de preparo: Preparada na obra; Procedimento de dosagem dependente do mestre-artesão Central de produção na obra Dificuldades com a mistura

69 Tipos de Argamassas - NBR (Classificação) Forma de preparo: Preparada na obra; Procedimento de dosagem dependente do mestre-artesão Produção centralizada no canteiro de obras Qualidade variável; Menor custo; Controle difícil. Central de produção na obra

70 Tipos de Argamassas - NBR (Classificação) Forma de preparo: Industrializada; Argamassa Pré-misturada em sacos Argamassadeira

71 Tipos de Argamassas - NBR (Classificação) Forma de preparo: Industrializada; Misturadora bomba Mangueiras de transporte Silo de argamassa Centrais de argamassa móveis Sistema de fornecimento e aplicação por projeção

72 Tipos de Argamassas - NBR (Classificação) Forma de preparo: Produção Industrializada; da argamassa Processo de produção e transporte de argamassa prémisturada à seco armazenada em silo. Projeção Projeção Misturador de argamassa SISTEMA MATRIX 1 Transporte dos silos 2 - Estocagem do produto na obra 3 - Transporte pneumático do silo até a unidade de mistura 4 Unidade de mistura no local de aplicação 5 Transporte a granel da argamassa seca

73 Tipos de Argamassas - NBR (Classificação) Tipo de Aglomerante: Cal; Cimento e cal; Cimento; Gesso. Teor de Aglomerante: Rica (muito aglomerante); Pobre (pouco aglomerante);

74 Tipos de Argamassas - NBR (Classificação) Consistência: Seca; Plástica; Fluída; Quantidade de Aglomerantes: Simples (só um); Mista (mais de um).

75 REVESTIMENTOS EM ARGAMASSAS Patologias nas argamassas : Origens: MUITAS E DE DIVERSAS CAUSAS Endógenas Problemas da própria argamassa; Origem externa; Deformações estruturais; Falhas nas alvenarias; Falhas de ligação alvenaria / estrutura; Presença de umidade; Execução deficiente...

76 REVESTIMENTOS EM ARGAMASSAS Principais manifestações patológicas: Endógenas: Fissuras; Retração; Excesso de cimento mapeamento; Excesso de água retração por secagem; Vesículas: Formação de bolhas reação expansiva Agregado contaminado por argila; Cal contaminada; Hidratação retardada; Óxido de magnésio.

77 Principais patologias: Endógenas: REVESTIMENTOS EM ARGAMASSAS Pulverulência Deslocamento com pulverulência; Carência de cimento; Excesso de cal. Descolamento com empolamento: Reboco se destaca do emboço Bolhas Hidratação retardada da cal; Descolamento em placas quebradiças; Uso inadequado de saibro na mistura; Preparo (mistura) inadequado da argamassa; Porosidade excessiva...

78 Principais patologias: Origem Externa: Deformações estruturais; Deformação lenta da estrutura; Vigas ou lajes excessivamente deformáveis; Recalque das fundações; Carência de juntas de movimentação. REVESTIMENTOS EM ARGAMASSAS

79 Origem Externa: Falhas nas alvenarias: REVESTIMENTOS EM ARGAMASSAS Principais patologias: Retração excessiva da argamassa de assentamento: Traço com muito cimento (rico); Carência de cal; Elevado fator água/cimento; Camada de argamassa muito espessa;

80 REVESTIMENTOS EM ARGAMASSAS Principais patologias: Origem Externa: Falhas nos substratos; (aderência inadequada com a base: Base contaminada (pó, bolor,...); Carência de chapisco; Falhas de ligação alvenaria / estrutura; Encunhamento ineficiente das alvenarias; Execução deficiente...

81 REVESTIMENTOS EM ARGAMASSAS Principais patologias: Origem Externa: Deformações pela variação de umidade; Do ar sobre a argamassa endurecida; Devido a infiltrações de água; Dilatação térmica: Por variação da temperatura ambiente; Áreas com insolações diferentes; Diferentes intensidades pela variação de: Cor; Material; Textura.

82 Problemas patológicos com origem na qualidade das argamassas Natureza do agregado Grãos deletérios (1) Grãos friáveis se fragmentam facilmente. Origem Composição granulométrica excessivamente fina Sulfetos de ferro (pirita micassita) Concreções ferruginosas Argilominerais (silicatos hidratados) expansivos Micas (mineral) Fragmentos orgânicos (2) (materiais carbonosos) Torrões de argila (2) Patologia Observada no Revestimento Fissuras mapeadas de retração de secagem Vesículas vermelho acastanhado, provocadas pela formação expansiva de sulfatos, óxidos e hidróxidos Fissuras com ou sem descolamento e desagregação Esfoliação ou descolamento em placas Expansão e/ou formação de vesículas Desagregação, vesículas (com matéria orgânica)

83 Problemas patológicos com origem na qualidade das argamassas CAL PROPORÇÃO DE DOSAGEM Origem Hidratação retardada do óxido de cálcio Hidratação Retardada do óxido de magnésio Baixo consumo de aglomerantes Consumo excessivo de cal Consumo elevado de aglomerantes Consumo de água em excesso (3) Patologia Observada no Revestimento Vesículas Descolamento com empolamento Descolamento, placas de baixa resistência Descolamento com pulverulência (agr. Fino) Descolamento com pulverulência, fissuração Descolamento em placas de elevada resistência (argamassa muito rígida para a base considerada) Fissuras mapeadas de retração de secagem

84 REVESTIMENTOS EM ARGAMASSAS Principais patologias Endógenas Descolamento com pulverulência. Mofo devido a presença de umidade.

85 REVESTIMENTOS EM ARGAMASSAS Principais patologias Endógenas Mofo devido a porosidade e permeabilidade excessiva.

86 REVESTIMENTOS EM ARGAMASSAS Principais patologias Endógenas Mapeamento de fissuras por retração, devido ao excesso de água ou carência de cal.

87 REVESTIMENTOS EM ARGAMASSAS Principais patologias Endógenas Vesículas Empolamento da argamassa. Hidratação retardada da cal, presença de pirita, periclásio ou contaminação de matéria orgânica na areia.

88 (C. F. Parchen) REVESTIMENTOS EM ARGAMASSAS REVESTIMENTOS EM ARGAMASSAS Principais patologias Origem Externas Absorção de água (J. Freitas Jr.) Porosidade excessiva permite ao revestimento fotografar a estrutura e as elevações

89 REVESTIMENTOS EM ARGAMASSAS Principais patologias Origem Externas Fissura horizontal na ligação com a laje. Mapeamento por carência de juntas.

90 REVESTIMENTOS EM ARGAMASSAS Principais patologias Origem Externas Fissura nas ligações das alvenarias com a estrutura e nos vértices das janelas pela falta de vergas.

91 REVESTIMENTOS EM ARGAMASSAS Principais patologias Origem Externas Falha no encunhamento da alvenaria ou movimentação excessiva da viga de concreto armado.

92 REVESTIMENTOS EM ARGAMASSAS Principais patologias Origem Externas O uso de telas de reforço e fibras na argamassa melhora a distribuição das deformações minimizando o surgimento de fissuras nas ligações alvenaria / estrutura.. Telas de Reforço

93 REVESTIMENTOS EM ARGAMASSAS Principais patologias Origem Externas Espessura excessiva do revestimento =19 mm

94 REVESTIMENTOS EM ARGAMASSAS Principais patologias Origem Externas Juntas ineficientes.

95 REVESTIMENTOS EM ARGAMASSAS Principais patologias Origem Externas Problemas de aderência ao substrato

96 Substratos diferentes REVESTIMENTOS EM ARGAMASSAS Principais patologias Origem Externas

97 REVESTIMENTOS EM ARGAMASSAS Principais patologias Origem Externas Qualidade ruim do substrato

98 REVESTIMENTOS EM ARGAMASSAS Principais patologias Origem Externas Infiltração constante de umidade causa bolor Manchas esverdeadas ou escuras, revestimento em desagregação.

99 Principais patologias REVESTIMENTOS EM ARGAMASSAS Origem Externas Eflorescência Manchas de umidade, pó branco sobre a superfície. Umidade constante. Lixiviação de componentes da cal hidratada e do cimento. Formação de CaCO 3 (carbonato de cálcio) devido à exposição do hidróxido de cálcio Ca(OH) 2 à umidade, que reage com o CO 2 presente no ar. Esse Ca(OH) 2 é lixiviado (carregado) para a superfície utilizando a água como veículo.

100 REVESTIMENTOS EM ARGAMASSAS Principais patologias Origem Externas Eflorescência Material carbonatado branco sobre os tijolos aparentes, proveniente da lixiviação da argamassa de assentamento, carreado pelo fluxo de umidade. Lixiviação de componentes da cal hidratada e do cimento.

101 REVESTIMENTOS EM ARGAMASSAS Principais patologias Origem Externas Qualidade de mão de obra

102 Construção Civil II REVESTIMENTOS EM ARGAMASSAS REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS: TECNOLOGIA DE EXECUÇÃO DE REVESTIMENTOS DE ARGAMASSAS, Eng. Fernando Henrique Sabbatini, 13º. Simpósio de Aplicação da Tecnologia de Argamassas, REVESTIMENTOS DE PAREDES E TETOS: Execução de revestimentos de interiores e exteriores, Fernando H. Sabbatini, Luis Sérgio Franco, Francisco F. Cardoso e Mercia M. B. Barros; EPUSP - Departamento de Construção Civil, Notas de Aulas, 2003.

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