INDUSTRIALIZAÇÃO E IMPERIALISMO

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1 INDUSTRIALIZAÇÃO E IMPERIALISMO

2 SEGUNDA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL: Se caracteriza pela descoberta de novas tecnologias aplicadas na indústria, nos transportes e nas comunicações: Na indústria tivemos: A descoberta em 1856 de um processo de fabricação do aço Processo Bessemer; A invenção do dínamo 1870; A invenção e aperfeiçoamento do motor de combustão interna (década de 1870).

3 No transporte: Aumento progressivo das ferrovias; O uso da locomotiva; Construção dos primeiros automóveis; Na comunicação: Invenção do telegrafo; Criação do telefone.

4 IMPERIALISMO OU NEOCOLONIALISMO Dominação política, econômica e social das nações da Europa, mais Estados Unidos e Japão sobre a África, Ásia e América. O que teriam motivado essa corrida imperialista: Oportunidades de investimentos para seus capitais; Mercados produtores e matérias-primas; Mercados consumidores manufaturados; Ouro e diamante existentes nas terras africanas. Os governos das grandes potências incentivavam a conquista de terras e povos em outros continentes e depois usavam essas ações imperialistas para despertar o orgulho nacional entre os cidadãos do país.

5 TEORIAS RACISTAS DO SÉCULO XIX Para justificar a dominação imperialista sobre outros povos, os europeus desenvolveram um conjunto de ideias preconceituosas como: 1. O Racismo a raça branca merece dominar as raças inferiores; 2. O Etnocentrismo os brancos civilizados estão levando o progresso para os povos primitivos; 3. E o Darwinismo Social na luta pela sobrevivência as nações mais fortes sobrevivem e as mais fracas sucumbem (morrem).

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7 No século XIX, as teorias racista foram consideradas científicas e justificaram a dominação imperialista na Ásia, África, América e Oceania. Por se considerarem superiores, os europeus diziam que tinham o dever de civilizar os demais povos; isto é, de dever a eles os progresso e os bons costumes. Em outras palavras, diziam ter uma missão civilizadora para com os povos de cor.

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9 A ÁFRICA ENTRE OS SÉCULO XVI E XIX Entre os século XVI e XVIII, a África assistiu a um aumento populacional decorrente da melhoria das técnicas agrícolas e da incorporação pelos africanos de plantas americanas, como o milho e a mandioca. Esse aumento populacional gerou a busca de terras férteis, ocasionando guerras entre alguns reinos, formando maiores.

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11 O IMPERIALISMO NA ÁFRICA Em % do território africano estava ocupado pelos europeus; em 1900 os europeus já tinham se apoderado de 90% da África. Franceses na Argélia Por volta de 1830, os franceses instalaram, na Argélia, um protetorado. Posteriormente, assumiram o governo e obrigaram a população local a trabalhar para eles nas culturas de oliveiras, vinhas, frutas e legumes destinadas à exportação. Muitos missionários e educadores se deslocaram para a África, a fim de transmitir a cultura ocidental, que eles julgavam ser superior às demais. No entanto, a obrigatoriedade do estudo da cultura francesa foi suprimida, pois segundo os Franceses esta se tornava perigosa para os argelinos.

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13 Belgas no Congo Em 1884, usando a força e a diplomacia, o rei Leopoldo II da Bélgica conseguiu transformar o Congo, em uma propriedade particular dele, Estado-livre do Congo. Explorando a mão de obra africana, Leopoldo II extraiu do Congo uma fortuna incalculável em borracha e marfim. A dominação do Congo se converteu em uma dos episódios mais cruéis da história e envolveu a morte de cerca de 10 milhões de africanos.

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15 BRITÂNICOS NA ÁFRICA A Grã-Bretanha foi um dos países que lideraram a corrida pela África. No Egito, os britânicos estabeleceram um protetorado aproveitando-se do endividamento do governo egípcio da construção do Canal do Suez, obra financiada por capitais franceses e egípcios. No Sudão, os britânicos usaram a violência; os sudaneses, que praticavam a religião muçulmana, reagiram travando com eles a chamada guerra santa. Além do Egito e do Sudão, a Inglaterra se apossou ainda de Uganda, da África Oriental (atual Quênia) e a Rodésia (atual Zimbábue).

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17 ALEMÃES, PORTUGUESES E ESPANHÓIS Portugal, manteve a maior parte dos territórios conquistados nos séculos XV e XVI, como Guiné, Angola, Moçambique, São Tomé e Príncipe e a Ilhas do Cabo Verde. Alemanha, entrou na corrida pela África quando boa parte do continente já estava sob o domínio inglês ou francês. A Alemanha conquistou duas colônias: a África do Sudoeste Alemão, que é banhada pelo Atlântico, e África Oriental Alemã, que é banhada pelo oceano Índico. Espanha, conservou uma parte do Marrocos, o Marrocos Espanhol.

18 Acordo entre as nações imperialistas, que estabeleceu as regras da partilha da África. A Conferência de Berlim, reuniu na Alemanha, em 28 de fevereiro de 1885, as nações imperialistas (Inglaterra, França, Bélgica, Alemanha, Itália, Espanha e Portugal), que decidiram: CONFERÊNCIA DE BERLIM

19 Que uma nação europeia só teria direito a uma território africano se comunicasse sua ocupação à demais nações e enviasse para a área uma autoridade capaz de fazer respeitar o direito adquirido; combinaram também permitir a livre navegação e o livre comércio nas bacias dos rios Congo e Níger, duas importantes vias naturais de penetração no continente. NESSA CONFERÊNCIA, AS GRANDES POTÊNCIAS FIZERAM UM NOVO MAPA DA ÁFRICA, O QUAL ATENDIA APENAS AOS SEUS PRÓPRIOS INTERESSES. ELE FIXAVA FRONTEIRAS ARTIFICIAS, MISTURANDO CULTURAS E LÍNGUAS DIFERENTES.

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22 PARTILHA DA ÁSIA Britânicos na Índia: os britânicos aportaram no litoral da Índia pela primeira vez no século XVII e, aos poucos, foram desalojando comercian-tes de outros países europeus. Por volta de 1750, os ingleses se apossaram da Índia e aumentaram os impostos sobre os tecidos indianos, elevando com isso os seus preços; ao mesmo tempo, passaram a vender tecidos ingleses para os indianos. O empobrecimento do povo, os abusos das autoridades inglesas e as sucessivas crises de fome no país provocaram uma rebelião contra a dominação inglesa: a Revolta dos Sipaios (1857); os ingleses, no entanto fizeram uso de metralhadora, canhões e esmagaram a revolta. A Inglaterra aproveitou-se disso e assumir diretamente o governo da Índia por meio de um vice-rei; anos depois, a rainha Vitória, da Inglaterra, foi proclamada imperatriz da Índia, sem nunca ter pisado no território indiano.

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24 Britânicos na China: O império uaçchinês, era autossuficiente, no se interessando pelos produtos do Ocidente. No entanto, por volta de 1820, a situação se inverteu, pois o comerciantes britânicos passaram a obter enormes lucros com a venda do ópio. A droga, que provoca forte dependência aos chineses e os prejudicava no trabalho, era trazida das plantações inglesas na Índia. Para resolver o problema, o governo chinês resolveu agir, confiscando e lançando ao mar quase toneladas do ópio bruto, trazido por navios ingleses até o porto de Cantão. A resposta britânica foi a Guerra do Ópio (1839 a 1842) que terminou com a vitória dos ingleses.

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26 JAPÃO, UMA NOVA POTÊNCIA CAPITALISTA Desde o início do século XIX, as nações ocidentais tentaram, sem sucesso, abrir o portos do Japão ao comércio internacional. Até que em 1853, com os canhões apontados para a Baía de Tóquio, o oficial norteamericano Matthew Perry conseguiu a abertura de dois portos japoneses ao navios marcantes norte-americano. Log depois, a Grâ- Bretanha, a Rússia e a Holanda pressionaram e também conseguiram a abertura dos portos japoneses para os seus navios. Com o aumento das relações com o Ocidente, uma parte das lideranças japonesas passou a defender a incorporação dos avanços tecnológicos da Europa. Outra parte, porém, via essa modernização como uma submissão ao domínio estrangeiro. Isso levou à exploração de uma guerra civil vencida por aqueles que eram favoráveis à modernização. Assim, no ano de 1868, o jovem imperador Mitsuhito anunciou uma política de modernização do país, dando início à chamada Era Meiji. Essa modernização para os japoneses significada industrializar-se absorvendo a tecnologia ocidental, mas sem abrir mão da cultura tradicional.

27 QUADRO COMPARATIVO ENTRE COLONIALISMO E NEOCOLONIALISMO Aspectos Colonialismo Neocolonialismo Época Século XV e XVI Segunda metade do século XIX Países colonizadores Portugal, Espanha, Holanda, Inglaterra e França Áreas colonizadas América e África (havia possessões portuguesas na Ásia) França, Inglaterra, Holanda, Bélgica, Espanha, Portugal, Itália, Alemanha, Estados Unidos e Japão África, Ásia e Oceania Patrocinadores Burguesia mercantilista Capitalistas da indústria e das finanças Algumas motivações Busca de saída para a crise de crescimento da economia; busca de matérias-primas, de mercadorias tropicais comercializáveis e de produtos alimentícios; busca de metais para aliviar a falta de moeda; venda de produtos manufaturados das metrópoles; difusão dos ensinamentos cristãos. Busca de fonte de energia e matérias primas para a indústria; conquista de novos mercados para produtos industrializados; busca de espaço para investir capitais e assim, conseguir mais lucros; pressão demográfica em virtude do crescimento da população europeia; razões ideológicas, como a missão civilizadora de difundir o progresso da ciência e da tecnologia pelo mundo. Consequências Difusão da cultura europeia e do cristianismo em outros continentes; concentração de metias preciosos na Europa ocidental; descoberta de novas espécies de vegetais; mudança de eixo da atividade comercial do Mediterrâneo para o Atlântico; extermínio de povos indígenas ; destruição de sociedades indígenas e saques de suas riquezas. Europeização do mundo; construção de infraestruturas comerciais; ampliação do mercado para produtos europeus; utilização do papel-moeda; introdução de novas plantas e expansão da agricultura comercial; difusão de epidemias; estudo de enfermidades tropicais; diminuição do analfabetismo nos países industrializados; perda da identidade das culturas locais; desenvolvimento do capital financeiro; consolidação da segunda fase da Revolução Industrial; surgimento de movimentos nacionalistas em vários países neocolonizados.

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30 PRODUÇÃO Professora: Martha J. da Silva Escola SESI de Campinas/Goiânia Fontes: APOLINÁRIO, Maria Raquel (org.). Projeto Araribá: História. 9 o Ano. Ed. Moderna: São Paulo, AZEVEDO, Gislane Campos; SERIACOPI, Reinaldo. História em movimento: Dos primeiros humanos ao Estado Moderno. Volume 3. São Paulo: Ed. Ática, BOULOS, Alfredo Jr. História: Sociedade & Cidadania. (Edição Reformulada) 9 º Ano. FTD: São Paulo, CONTRIM, Gilberto. História Global: Brasil e Geral. Volume Único. São Paulo: Saraiva, Sites: BR&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ei=BpZRUbqCMezW0gHf94DwBg&s qi=2&ved=0ccwqsaq&biw=1680&bih=925

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